PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
O Alto Império Romano e sua dinastia Júlio-Claudiana
1.
2.
Após as conquistas, Roma se tornou uma grande
potência. As fronteiras dos domínios romanos foram
estendidas para regiões distantes, o que assegurava paz e
segurança.
Otávio trabalhou para centralizar o poder em suas mãos.
Começava, assim uma nova fase, conhecida como
Império.
A História do Império Romano é dividida em duas fases:
o alto império, e o baixo império.
Império Romano
3. A Participação de Augusto
no poder consular o
transformou no
comandante máximo do
exército e da religião
romana ao reunir em suas
mãos o Auspicium
(comando da religião) e o
Imperium (comando do
exercito), tornando-se o
Imperator.
Ao ter seu nome
modificado para Otávio
Augusto, passou a ser
reconhecido como o
“escolhido dos deuses”.
4. O alto império teve inicio com o principado de Augusto,
a partir do ano 27 a.C., terminando com a morte de
Severo Alexandre no ano de 235 d.C. Essa fase foi
marcada pelo governo de quatro dinastias: a Júlio
Claudiana, a dos Flávios, a dos Antonios e a dos Severos.
O governo de Augusto foi o mais marcante; ele era um
governante habilidoso e organizou as finanças do Estado.
Criou um elaborado aparato para a administração
provincial, tanto no sentido político quanto no jurídico.
Otavio Augusto acabou com as disputas internas,
procurando dividir de forma mais equilibrada a
influencia dos diferentes grupos sociais. Isso trouxe o fim
da guerra civil.
O Alto Império
5. Após a morte de Augusto em 14 d.C. os dois imperadores
mais conhecidos foram Calígula e Nero.
Calígula foi considerado tirano e devasso. Suas atitudes
foram entendidas como resultado de uma mente doentia.
Esse imperador não mediu esforços para se sobrepor aos
senadores e tentou ser lembrado com um deus.
Nero, obcecado com supostas ameaças ao poder, mandou
matar seus familiares. Apesar de ter vivido em um contexto
marcado por traições e violência, Nero promoveu as artes e
ordenou a construção de edifícios importante. Também e
lembrado por ser considerado um acusador dos cristãos.
Dinastia Júlio-Claudiana
6. Fatores Internos
O fim do longo período de conquistas reduziu o constante afluxo
de riquezas e escravos com o qual os romanos estavam
acostumados. A falta de escravos provocava dificuldades nos
setores agrícola e comercial.
O ritmo de crescimento da economia não era mais suficiente para
sustentar as demandas existente para a manutenção do império.
Isso fez com que os administradores romanos iniciassem um
continuo aumento de impostos. Uma grande proposta de
reorganização politica começou com Diocleciano que instituiu a
tetrarquia. As Varias regiões do império foram divididas e
subdivididas em setores administrativos para o melhor
funcionamento das províncias, protegendo-as das ameaças.
Desagregação do Império Romano
Baixo Império
7. Os romanos usavam a palavra “Bárbaros” para se referir aos
povos que não estavam subordinados ao império e que não
falavam o latim. Entre todos os povos bárbaros se destacavam os
germanos.
Os germânicos não tinham um comando centralizado que
favorecesse ações unificadas. A divisão politica era uma das
marcantes características desses povos, repartidos em inúmeros
grupos e subgrupos.
Com cavalaria pesada e fortes armamentos, os germanos
desenvolveram uma organização social que se constituía de
grupos isolados. Cada grupo germânico tinha um chefe militar,
que alcançava essa posição com base em seu prestigio com
guerreiro.
Fatores Externos
8. A cultura romana não pode ser caracterizada como
homogênea, pois havia grande diversidade de costumes e
ideias.
Os romanos valorizava suas cidades, que eram formados pelo
campo e pela parte urbana. Construíam teatros para vários
tipos de atividade. Mas uma importante criação romana foram
os anfiteatros, onde se realizavam espetáculos que poderiam
ser vistos de qualquer lado. Era o caso das populares lutas de
gladiadores, que ajudavam a definir a própria identidade
romana.
Cultura Romana
9. Os romanos, influenciados pelos gregos, desenvolveram a
poesia, em seus vários estilos. Os romanos valorizavam a
prosa, com destaque para os discursos.
Ao longo dos vários séculos, a religiosidade romana se
manifestou de diferentes formas, dependendo do momento
histórico. De maneira geral, pode-se dizer que a religião
romana era politeísta e antropomórfica, com influencia etrusca
e grega. Assim como em outros aspectos da vida cultural, os
romanos incorporaram elementos de varias tradições
religiosas.
Cultura Romana