O documento discute a evolução da divisão social do trabalho na sociedade capitalista moderna, desde a separação entre trabalho rural e urbano até as mais recentes transformações como a flexibilização e terceirização. Apresenta diferentes perspectivas como a de Marx, que via o trabalho como fonte de conflito, e Durkheim, que defendia promover a solidariedade entre os setores. Também descreve o surgimento do fordismo-taylorismo e suas tentativas posteriores de equilibrar a relação entre empregados e empregadores.
2. A
divisão social do trabalho acontece no
processo de desenvolvimentos da
sociedade. Para satisfazer nossas
necessidades estabelecemos relações
de trabalho e a divisão das atividades.
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3. Divisão:
trabalho rural (agricultura) e
trabalho urbano (comércio e indústria).
Quem administra (diretor ou gerente) e
quem executa (operário). O trabalho gera
divisão de classes.
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4. O
proprietário das máquinas precisa de
um operador e o trabalhador passa a ser
um operário das máquinas que recebe o
seu salário.
Relação dois iguais: relação entre o
proprietário da mercadoria mediante a
compra e venda da força de trabalho. O
trabalhador fica subordinado a máquina e
ao seu proprietário.
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5. Ele
analisa as relações de trabalho na
sociedade moderna de forma diferente de
Marx, procura demonstrar que a crescente
especialização do trabalho promovida pela
produção industrial moderna trouxe uma
forma superior da solidariedade e não de
conflito.
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6. Para ele tem dois tipos de solidariedade, a
mecânica e a orgânica.
Mecânica: é a mais comum, onde todos
sabem fazer o que precisam para
sobreviver.
Orgânica: é a que une as pessoas, ou seja,
uma pessoa precisa da outra.
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7. Se
a divisão social do trabalho para
Durkheim não produz solidariedade é
por que as relações entre os diversos
setores da sociedade não são
regulamentadas pelas instituições
existentes.
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8. O aperfeiçoamento contínuo de sistemas
produtivos deu origem ao fordismo.
Essas mudanças visavam produção em
série para consumo em massa.
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9. O
sistema de fordismo deu boas
condições de trabalho para seus
funcionários que podiam então passar a
comprar produtos produzidos por sua
fábrica.
Fordismo e Taylorismo passaram a
representar o processo de aumento
de produtividade com o uso mais
adequado possível de horas
trabalhadas.
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11. Para
evitar conflitos entre empregados e
empregador Elton Mayo buscou medidas
que evitassem o conflito e promovessem
equilíbrio e a colaboração das empresas.
O operário passava assim a ser
comandado de acordo com o que ele
desejava fazer e como.
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12. A
empresa lhes daria segurança e
apoio, deveriam então trabalhar como se
fizessem parte de uma comunidade de
interesses.
Foi assim que o fordismo-taylorismo se
desenvolveu e tornou-se tão forte que
acabou chegando também até as
escolas, famílias, clubes, igrejas e
instituições estatais.
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13. As
transformações no capitalismo
aconteceram, depois visaram mais
lucros. Com a recessão aumentou a crise
do petróleo obrigado as capitalistas a
inventor novas formas de trabalho para
aumentar seus lucros.
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14. A
primeira forma aconteceu com a
automação e posterior eliminação do
controle manual por parte do trabalhador,
o processo de automação o trabalhador
deveria estar disponível para adotar-se
às diversas funções existentes na
empresa.
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15. A
flexibilização e mobilidade dos
mercados de trabalho, acontecem
quando os empregadores utilizam as
mais diferentes formas de trabalho:
doméstica e
familiar, autônoma, temporária, terceiriza
da ente outras.
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16. Até
a pouco tempo, o trabalhador podia
entrar numa empresa, trabalhar anos
seguidos e aposentar-se nela. Era o
chamado posto fixo do trabalho. E hoje
isso não existe mais.
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17. Essa
situação está dando lugar a uma
nova sociedade, na qual o trabalho e a
providência já não significam mais
segurança, o que causa transtornos
terríveis. Como a desestabilização dos
estáveis, a precariedade do trabalho.
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18. Fazendo
com que esses trabalhadores
não consigam se integrar
nela, desqualificando-se também o ponto
de vista cívico e político, e isso tudo
acontece mais nos centro urbanos.
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19. O
Capitalismo está dando mostras de que
não está preparado para uma
continuidade sem cobrar um alto preço da
imensa massa de desfavorecidos de
nossa sociedade. Preço que vai desde
uma desigualdade gritante na divisão das
riquezas (Desigualdade Social).
FIM
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