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O PROJETO LITERÁRIO
   DO ARCADISMO
ILUMINISMO
França S XVII------Apogeu: s. XVIII/ Século das luzes
Domínio da razão sobre a visão teocêntrica.
+ iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade .
+ as crenças religiosas e o misticismo bloqueavam a
  evolução do homem.Deus estava na natureza
+ John Locke: conhecimento através de empirismo.
+ Voltaire: liberdade do pensamento
+ Jacques Rousseau: estado democrático/igualdade. .
  (Contrato Social)
+ Montesquieu:Divisão do poder em Ex./Leg./ Jud.
+ Diderot: “A Enciclopédia”
ARCADISMO

Literatura do séc. XVIII ––Setecentismo ou
              Neoclassicismo
Domínio histórico no Brasil:

   1768 : “Obras”, de Cláudio Manuel da Costa



   1836 : “Suspiros poéticos e Saudades”, de
    Gonçalves de Magalhães
Ordem e convencionalismo
Havia, na Grécia Antiga, uma
  parte central do Peloponeso
  denominada Arcádia.        De
  relevo   montanhoso,     essa
  região   era   habitada    por
  pastores e vista como um
  lugar especial, quase mítico,
  em     que    os   habitantes
  associavam o trabalho à
  poesia, cantando o paraíso
  rústico em que viviam.
       No século XVIII, o termo
  Arcádia passou a identificar
  as        academias         ou
  agremiações de poetas que
  se reuniam para restaurar o
  estilo dos poetas clássico-
  renascentistas,     com      o
  objetivo     declarado      de
  combater o rebuscamento
  barroco.
Nicolau Poussin (1594-1665): Et in Arcadia ego
A idealização da vida no campo
   A    estética  desenvolvida
    nessas academias de poetas
    passou a ser chamada
    Arcadismo. Tinha como
    característica principal a
    idealização da vida no
    campo. O desejo de seguir
    as regras da poesia clássica
    fez com que essa estética
    também fosse conhecida
    como Neoclassicismo.
O pastoralismo
Um dos aspectos mais
artificiais da estética árcade
é o fato de os poetas e de
suas musas serem
identificados como pastores
e pastoras .                   Sou pastor, não te nego; os meus
                               montados
                               São esses, que aí vês; vivo
                               contente
                               Ao trazer entre a selva florescente
                               A doce companhia dos meus gados;




                                  ( Soneto IV - Cláudio Manuel da
                                                           Costa)
O bucolismo
O adjetivo bucólico faz referência a tudo aquilo que é
  relativo a pastores e seus rebanhos, à vida e aos
  costumes do campo.
Marília de Dirceu: Lira XIII
           Num sítio ameno,
           Cheio de rosas
           De Brancos lírios,
           Murtas viçosas,

           Dos seus amores
           Na companhia,
           Dirceu passava
           Alegre o dia.

                                   (Tomás Antônio Gonzaga)
Linguagem: simplicidade acima de tudo
O     Arcadismo adota como missão combater a
    artificialidade verbal dos poetas barrocos. Por isso,
    elege a simplicidade como norma para a criação
    literária .

Enquanto pasta alegre o manso gado,
Minha bela Marília, nos sentemos
À sombra deste cedro levantado.
Um pouco meditemos
Na regular beleza,
Que em tudo quanto vive nos descobre
A sábia Natureza


                                          (Tomás Antônio Gonzaga)
Retomada dos lemas latinos:
• fugere urbem:           fuga da cidade; afirmação das
   qualidades da vida no campo.
• locus amoenus: valorização das coisas
cotidianas, simples, focalizadas pela razão e pelo
bom senso
• aurea mediocritas:caracterização de um
lugar ameno, onde os amantes se encontram para
desfrutar dos prazeres da natureza.
• carpe diem: cantar o dia; trata da
passagem do tempo como algo que traz a velhice, a fragilidade e
   a morte, tornando imperativo aproveitar o momento presente
   de modo intenso.
• inutilia truncat: eliminação dos excessos, evitando
   qualquer uso mais elaborado da linguagem.
A OBRA POÉTICA

                                                                                   ÉPICA
               LÍRICA                    SATÍRICA


                                            “ As
                                              cartas chilenas”            Basílio da Gama e
                 Silvio Alvarenga,
                 Claudio da Costa        Tomás Antônio Gonzaga            Santa Rita Durão



Reproduzem as formas e        Refletem a insatisfação
                             dos habitantes da colônia
temas do Neoclassicismo    em relação à administração
                                                          “Uraguai” e “Caramuru”
europeu                   portuguesa e aos seus agentes



                                                                                     Introdução ao indi
                                                                                         como tema liter
                                                                                         ganhando o índ
                                                                                       papel de guerreir
                                                                                         ação, tomado c
                                                                                            Personagem
CLÁUDIO MANUEL DA COSTA
 Influência de Petrarca e Camões (sonetos);
 Resíduos cultistas : (transição Barroco/Arcadismo);

   Fixação pelo cenário rochoso de Minas (“a imaginação da
  pedra”);
 Conflito interior: provocado pelo contraste

entre o rústico mineiro e a vivência intelectual e
social na Europa ;
 Ambiguidade: “nativismo” X “colonialismo”;

 Platonismo amoroso: Nise é a musa freqüente;

 Temática: o amante infeliz; o contraste rústico X civilizado; a

  tristeza da mudança das coisas em relação à permanência dos
  sentimentos
“Destes penhascos fez a natureza”

Destes penhascos fez a natureza
O berço em que nasci: oh! quem cuidara
Que entre penhas tão duras se criara
Uma alma terna, um peito sem dureza!

Amor, que vence os tigres, por empresa
Tomou logo render-me; ele declara
Contra meu coração guerra tão rara
Que não me foi bastante a fortaleza.

Por mais que eu mesmo conhecesse o
   dano
A que dava ocasião minha brandura,
Nunca pude fugir ao cego engano;

Vós que ostentais a condição mais dura,
Temei, penhas, temei: que Amor tirano
Onde há mais resistência mais se apura.
                        Cláudio Manuel da Costa
TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA
 Elementos não-convencionais:
– representação direta da natureza mineira, e não clássica;
– lirismo pessoal (depressivo) decalcado da biografia, mas
sem exageros
   .
Obra lírica: “MARÍLIA DE DIRCEU”             Eu vi o meu semblante numa fonte,
                                             Dos anos inda não está cortado;
Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,         Os Pastores, que habitam este monte,
Que viva de guardar alheio gado,             Respeitam o poder do meu cajado.
De tosco trato, de expressões grosseiro,     Com tal destreza toco a sanfoninha,
Dos frios gelos e dos sóis queimado.         Que inveja até me tem o próprio
Tenho próprio casal e nele assisto;             Alceste:
Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;          Ao som dela concerto a voz celeste
Das brancas ovelhinhas tiro o leite,         Nem canto letra que não seja minha.
E mais as finas lãs, de que visto.           Graças, Marília bela,
Graças, Marília bela,                        Graças à minha estrela! ...
Graças à minha estrela!
•
1ª. Parte

“MARÍLIA DE DIRCEU ”   - Valorização da figura da mulher
                       amada;
                       - A natureza é o cenário perfeito
                       para o idílio;
                       - Declaração de Dirceu a Marília;
                       - Dirceu assume-se como pastor;
                       -Sonhos de felicidade futura.

                       2ª parte

                       -    Escrita    no     cárcere  pelo
                       inconfidente;
                       - Substitui-se o locus amoenus pelo
                       locus horrendus;
                       - Pré-Romantismo: melancolia,
                       saudade, depressão
Os teus olhos espalham luz divina,
A quem a luz do Sol em vão se atreve:
Papoula, ou rosa delicada, e fina,
Te cobre as faces, que são cor de neve.
Os teus cabelos são uns fios d’ouro;
Teu lindo corpo bálsamos vapora.
Ah! Não, não fez o Céu, gentil Pastora,
Para glória de Amor igual tesouro.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela! (...)

Os seus compridos cabelos,
Que sobre as costas ondeiam,
São que os de Apolo mais belos;
Mas de loura cor não são.
Têm a cor da negra noite;
E com o branco do rosto
Fazem, Marília, um composto
Da mais formosa união.
   Pastoralismo e bucolismo : entendimento de que felicidade
    e beleza decorrem da vida no campo;
   Convencionalismo: pseudônimos árcades (Tomás = Dirceu;
    Maria Dorotéia Joaquina = Marília)
    Texto monologal: Marília é vocativo, pretexto para o autor
    falar de si mesmo
     Otimismo e narcisismo: satisfação com o próprio
    destino,autovalorização, exaltação à sensibilidade artística e
    alusão à virilidade;
    Ideal burguês de vida : afirmação da privilegiada situação
    econômica e da posse da terra;
     Simplicidade: predomínio da ordem da frase, sem muitas
    figuras.
    Realismo descritivo: captação da rusticidade da paisagem
    e da vida da Colônia.
     Amor serôdio: valorização do “carpe diem” devido à
    consciência da fugacidade do tempo.
   Tomás Antônio Gonzaga – satírico
   Obra: “CARTAS CHILENAS”




   Forma e conteúdo:
       * Treze cartas anônimas
       * Decassílabos brancos

       * Critilo (Gonzaga) escreve a seu amigo Doroteu
    (Cláudio M. da Costa), criticando os atos do
    governador do“Chile”, Fanfarrão Minésio , (o
    governador de Minas Gerais, Luís da Cunha
O INDIANISMO DE BASÍLIO DA GAMA E SANTA
              RITA DURÃO
BASÍLIO DA GAMA                   SANTA RITA
 DURÃO
                     INDIANISMO




Glorificação do homem         Glorificação do índio que
 natural que enfrenta          se converte à religião do
   os representantes          dominador luso e o auxilia
da civilização européia .        na conquista da terra
BASÍLIO DA GAMA

   Poema épico: “O URAGUAI”
   Tema central: a história das tropas luso-
    espanholas enviadas à região das missões jesuíticas
    para desalojar os índios e jesuítas (após o Tratado de
    Madri ) e subseqüente destruição de São Miguel. O
    poema é a narração da luta pela posse da terra,
    travada em 1757 e foi dedicado ao irmão do Marquês
    de Pombal.
Personagens:
- General Gomes Freire de Andrade (chefe
  português);
- Catâneo (chefe das tropas espanholas);
- Cacambo (chefe indígena);
- Cepé (guerreiro índio);
- Balda (jesuíta administrador de Sete Povos
  das Missões);
- Caitutu (guerreiro indígena, irmão de Lindóia);
- Lindóia (esposa de cacambo);
- Tanajura (indígena feiticeira).
Este lugar delicioso e triste,                Deixou cravados no vizinho tronco.
Cansada de viver, tinha escolhido             Açouta o campo co'a ligeira cauda
Para morrer a mísera Lindóia.                 O irado monstro, e em tortuosos giros
Lá reclinada, como que dormia,                Se enrosca no cipreste, e verte envolto
Na branda relva e nas mimosas flores,         Em negro sangue o lívido veneno.
Tinha a face na mão, e a mão no tronco        Leva nos braços a infeliz Lindóia
De um fúnebre cipreste, que espalhava         O desgraçado irmão, que ao despertá-la
Melancólica sombra. Mais de perto             Conhece, com que dor! no frio rosto
Descobrem que se enrola no seu corpo          Os sinais do veneno, e vê ferido
Verde serpente, e lhe passeia, e cinge        Pelo dente sutil o brando peito.
Pescoço e braços, e lhe lambe o seio.         Os olhos, em que Amor reinava, um dia,
Fogem de a ver assim, sobressaltados,         Cheios de morte; e muda aquela língua
E param cheios de temor ao longe;             Que ao surdo vento e aos ecos tantas vezes
E nem se atrevem a chamá-la, e temem          Contou a larga história de seus males.
Que desperte assustada, e irrite o monstro,   Nos olhos Caitutu não sofre o pranto,
E fuja, e apresse no fugir a morte.           E rompe em profundíssimos suspiros,
Porém o destro Caitutu, que treme             Lendo na testa da fronteira gruta
Do perigo da irmã, sem mais demora            De sua mão já trêmula gravado
Dobrou as pontas do arco, e quis três vezes   O alheio crime e a voluntária morte.
Soltar o tiro, e vacilou três vezes           E por todas as partes repetido
Entre a ira e o temor. Enfim sacode           O suspirado nome de Cacambo.
O arco e faz voar a aguda seta,               Inda conserva o pálido semblante
Que toca o peito de Lindóia, e fere           Um não sei quê de magoado e triste,
A serpente na testa, e a boca e os dentes     Que os corações mais duros enternece
                                              Tanto era bela no seu rosto a morte!
SANTA RITA DURÃO

   CARAMURU – A glorificação do colonizador
    branco.

   Personagens: - Diogo Álvares Correia


                    - Paraguaçú


                    - Moema
Características de “Caramuru”:
   Tradicionalismo épico: duros trabalhos dum heróis,
   contato entre gentes diversas, visão duma seqüência
   histórica (uma “brasilíada”!);
   Referência: a fatos históricos desde o Descobrimento
   até a época do autor;
   Destaque ao teor informativo e descritivo: louvação da
   terra, dos costumes, dos ritos indígenas...
   Inspiração religiosa: louva a colonização como
   empresa religiosa desinteressada (objetivo :catequese!);
   Desprezo: à visão laica e civil – a qual se observa em
XXXVIII
'Bárbaro (a bela diz), tigre e não homem
Porém o tigre, por cruel que brame,
Acha forças amor que enfim o domem;
Só a ti não domou, por mais que eu te ame.
Fúrias, raios, coriscos, que o ar consomem,
Como não consumis aquele infame?
Mas pagar tanto amor com tédio e asco...
Ah! que corisco és tu... raio... penhasco!
XXXIX
Bem puderes, cruel, ter sido esquivo,
Quando eu a fé rendia ao teu engano;
Nem me ofenderas a escutar-me altivo,
Que é favor, dado a tempo, um desengano;
Porém, deixando o coração cativo
Com fazer-te a meus rogos sempre humano,
Fugiste-me, traidor, e desta sorte
Paga meu fino amor tão crua morte?
O Arcadismo e a Inconfidência Mineira
A descoberta do ouro nas Minas Gerais deslocou para o sudeste o desenvolvimento
   urbano brasileiro no século XVIII. A produção cultural, acontecia principalmente na
   Bahia e em Pernambuco, passa a se concentrar na cidade de Vila Rica (atual Ouro
   Preto), a mais próspera da região.

   A opressão administrativa portuguesa,
   o declínio da produção do ouro,
    a convivência com as idéias liberais de
   Rousseau,
   Montesquieu,
   John Locke e
   a revolução na América do Norte


       principais fatores


movimento revolucionário em Vila Rica.
Vila Rica (atual Ouro Preto)
1              2
Libertas quae sera tamen

                                proclamar a República
Objetivos dos inconfidentes
                              tornar o Brasil independente de Portugal.
A bandeira escolhida estamparia
o lema dos inconfidentes, extraído
de um verso de Virgílio:

 Libertas quae sera tamen
(liberdade ainda que tardia).
O fim dos inconfidentes
   Ouvidor em Vila Rica,        Cláudio Manuel da Costa
   Foi preso e deportado para
                                 Foi denunciado e preso.
    Moçambique, onde falece,
                                 Enforcou-se, em 1789, na
     em 1810.                    celda da prisão em que
                                 aguardava julgamento,
Tomás Antônio Gonçaga            localizada na Casa dos
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O Arcadismo e a literatura do século XVIII no Brasil

  • 1. O PROJETO LITERÁRIO DO ARCADISMO
  • 2. ILUMINISMO França S XVII------Apogeu: s. XVIII/ Século das luzes Domínio da razão sobre a visão teocêntrica. + iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade . + as crenças religiosas e o misticismo bloqueavam a evolução do homem.Deus estava na natureza + John Locke: conhecimento através de empirismo. + Voltaire: liberdade do pensamento + Jacques Rousseau: estado democrático/igualdade. . (Contrato Social) + Montesquieu:Divisão do poder em Ex./Leg./ Jud. + Diderot: “A Enciclopédia”
  • 3. ARCADISMO Literatura do séc. XVIII ––Setecentismo ou Neoclassicismo Domínio histórico no Brasil:  1768 : “Obras”, de Cláudio Manuel da Costa  1836 : “Suspiros poéticos e Saudades”, de Gonçalves de Magalhães
  • 4. Ordem e convencionalismo Havia, na Grécia Antiga, uma parte central do Peloponeso denominada Arcádia. De relevo montanhoso, essa região era habitada por pastores e vista como um lugar especial, quase mítico, em que os habitantes associavam o trabalho à poesia, cantando o paraíso rústico em que viviam. No século XVIII, o termo Arcádia passou a identificar as academias ou agremiações de poetas que se reuniam para restaurar o estilo dos poetas clássico- renascentistas, com o objetivo declarado de combater o rebuscamento barroco.
  • 5. Nicolau Poussin (1594-1665): Et in Arcadia ego
  • 6. A idealização da vida no campo  A estética desenvolvida nessas academias de poetas passou a ser chamada Arcadismo. Tinha como característica principal a idealização da vida no campo. O desejo de seguir as regras da poesia clássica fez com que essa estética também fosse conhecida como Neoclassicismo.
  • 7. O pastoralismo Um dos aspectos mais artificiais da estética árcade é o fato de os poetas e de suas musas serem identificados como pastores e pastoras . Sou pastor, não te nego; os meus montados São esses, que aí vês; vivo contente Ao trazer entre a selva florescente A doce companhia dos meus gados; ( Soneto IV - Cláudio Manuel da Costa)
  • 8. O bucolismo O adjetivo bucólico faz referência a tudo aquilo que é relativo a pastores e seus rebanhos, à vida e aos costumes do campo. Marília de Dirceu: Lira XIII Num sítio ameno, Cheio de rosas De Brancos lírios, Murtas viçosas, Dos seus amores Na companhia, Dirceu passava Alegre o dia. (Tomás Antônio Gonzaga)
  • 9. Linguagem: simplicidade acima de tudo O Arcadismo adota como missão combater a artificialidade verbal dos poetas barrocos. Por isso, elege a simplicidade como norma para a criação literária . Enquanto pasta alegre o manso gado, Minha bela Marília, nos sentemos À sombra deste cedro levantado. Um pouco meditemos Na regular beleza, Que em tudo quanto vive nos descobre A sábia Natureza (Tomás Antônio Gonzaga)
  • 10. Retomada dos lemas latinos: • fugere urbem: fuga da cidade; afirmação das qualidades da vida no campo. • locus amoenus: valorização das coisas cotidianas, simples, focalizadas pela razão e pelo bom senso • aurea mediocritas:caracterização de um lugar ameno, onde os amantes se encontram para desfrutar dos prazeres da natureza. • carpe diem: cantar o dia; trata da passagem do tempo como algo que traz a velhice, a fragilidade e a morte, tornando imperativo aproveitar o momento presente de modo intenso. • inutilia truncat: eliminação dos excessos, evitando qualquer uso mais elaborado da linguagem.
  • 11. A OBRA POÉTICA ÉPICA LÍRICA SATÍRICA “ As cartas chilenas” Basílio da Gama e Silvio Alvarenga, Claudio da Costa Tomás Antônio Gonzaga Santa Rita Durão Reproduzem as formas e Refletem a insatisfação dos habitantes da colônia temas do Neoclassicismo em relação à administração “Uraguai” e “Caramuru” europeu portuguesa e aos seus agentes Introdução ao indi como tema liter ganhando o índ papel de guerreir ação, tomado c Personagem
  • 12. CLÁUDIO MANUEL DA COSTA  Influência de Petrarca e Camões (sonetos);  Resíduos cultistas : (transição Barroco/Arcadismo);  Fixação pelo cenário rochoso de Minas (“a imaginação da pedra”);  Conflito interior: provocado pelo contraste entre o rústico mineiro e a vivência intelectual e social na Europa ;  Ambiguidade: “nativismo” X “colonialismo”;  Platonismo amoroso: Nise é a musa freqüente;  Temática: o amante infeliz; o contraste rústico X civilizado; a tristeza da mudança das coisas em relação à permanência dos sentimentos
  • 13. “Destes penhascos fez a natureza” Destes penhascos fez a natureza O berço em que nasci: oh! quem cuidara Que entre penhas tão duras se criara Uma alma terna, um peito sem dureza! Amor, que vence os tigres, por empresa Tomou logo render-me; ele declara Contra meu coração guerra tão rara Que não me foi bastante a fortaleza. Por mais que eu mesmo conhecesse o dano A que dava ocasião minha brandura, Nunca pude fugir ao cego engano; Vós que ostentais a condição mais dura, Temei, penhas, temei: que Amor tirano Onde há mais resistência mais se apura. Cláudio Manuel da Costa
  • 14. TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA Elementos não-convencionais: – representação direta da natureza mineira, e não clássica; – lirismo pessoal (depressivo) decalcado da biografia, mas sem exageros  . Obra lírica: “MARÍLIA DE DIRCEU” Eu vi o meu semblante numa fonte, Dos anos inda não está cortado; Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, Os Pastores, que habitam este monte, Que viva de guardar alheio gado, Respeitam o poder do meu cajado. De tosco trato, de expressões grosseiro, Com tal destreza toco a sanfoninha, Dos frios gelos e dos sóis queimado. Que inveja até me tem o próprio Tenho próprio casal e nele assisto; Alceste: Dá-me vinho, legume, fruta, azeite; Ao som dela concerto a voz celeste Das brancas ovelhinhas tiro o leite, Nem canto letra que não seja minha. E mais as finas lãs, de que visto. Graças, Marília bela, Graças, Marília bela, Graças à minha estrela! ... Graças à minha estrela! •
  • 15. 1ª. Parte “MARÍLIA DE DIRCEU ” - Valorização da figura da mulher amada; - A natureza é o cenário perfeito para o idílio; - Declaração de Dirceu a Marília; - Dirceu assume-se como pastor; -Sonhos de felicidade futura. 2ª parte - Escrita no cárcere pelo inconfidente; - Substitui-se o locus amoenus pelo locus horrendus; - Pré-Romantismo: melancolia, saudade, depressão
  • 16. Os teus olhos espalham luz divina, A quem a luz do Sol em vão se atreve: Papoula, ou rosa delicada, e fina, Te cobre as faces, que são cor de neve. Os teus cabelos são uns fios d’ouro; Teu lindo corpo bálsamos vapora. Ah! Não, não fez o Céu, gentil Pastora, Para glória de Amor igual tesouro. Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela! (...) Os seus compridos cabelos, Que sobre as costas ondeiam, São que os de Apolo mais belos; Mas de loura cor não são. Têm a cor da negra noite; E com o branco do rosto Fazem, Marília, um composto Da mais formosa união.
  • 17. Pastoralismo e bucolismo : entendimento de que felicidade e beleza decorrem da vida no campo;  Convencionalismo: pseudônimos árcades (Tomás = Dirceu; Maria Dorotéia Joaquina = Marília)  Texto monologal: Marília é vocativo, pretexto para o autor falar de si mesmo  Otimismo e narcisismo: satisfação com o próprio destino,autovalorização, exaltação à sensibilidade artística e alusão à virilidade;  Ideal burguês de vida : afirmação da privilegiada situação econômica e da posse da terra;  Simplicidade: predomínio da ordem da frase, sem muitas figuras.  Realismo descritivo: captação da rusticidade da paisagem e da vida da Colônia.  Amor serôdio: valorização do “carpe diem” devido à consciência da fugacidade do tempo.
  • 18. Tomás Antônio Gonzaga – satírico  Obra: “CARTAS CHILENAS”  Forma e conteúdo: * Treze cartas anônimas * Decassílabos brancos * Critilo (Gonzaga) escreve a seu amigo Doroteu (Cláudio M. da Costa), criticando os atos do governador do“Chile”, Fanfarrão Minésio , (o governador de Minas Gerais, Luís da Cunha
  • 19. O INDIANISMO DE BASÍLIO DA GAMA E SANTA RITA DURÃO BASÍLIO DA GAMA SANTA RITA DURÃO INDIANISMO Glorificação do homem Glorificação do índio que natural que enfrenta se converte à religião do os representantes dominador luso e o auxilia da civilização européia . na conquista da terra
  • 20. BASÍLIO DA GAMA  Poema épico: “O URAGUAI”  Tema central: a história das tropas luso- espanholas enviadas à região das missões jesuíticas para desalojar os índios e jesuítas (após o Tratado de Madri ) e subseqüente destruição de São Miguel. O poema é a narração da luta pela posse da terra, travada em 1757 e foi dedicado ao irmão do Marquês de Pombal.
  • 21. Personagens: - General Gomes Freire de Andrade (chefe português); - Catâneo (chefe das tropas espanholas); - Cacambo (chefe indígena); - Cepé (guerreiro índio); - Balda (jesuíta administrador de Sete Povos das Missões); - Caitutu (guerreiro indígena, irmão de Lindóia); - Lindóia (esposa de cacambo); - Tanajura (indígena feiticeira).
  • 22. Este lugar delicioso e triste, Deixou cravados no vizinho tronco. Cansada de viver, tinha escolhido Açouta o campo co'a ligeira cauda Para morrer a mísera Lindóia. O irado monstro, e em tortuosos giros Lá reclinada, como que dormia, Se enrosca no cipreste, e verte envolto Na branda relva e nas mimosas flores, Em negro sangue o lívido veneno. Tinha a face na mão, e a mão no tronco Leva nos braços a infeliz Lindóia De um fúnebre cipreste, que espalhava O desgraçado irmão, que ao despertá-la Melancólica sombra. Mais de perto Conhece, com que dor! no frio rosto Descobrem que se enrola no seu corpo Os sinais do veneno, e vê ferido Verde serpente, e lhe passeia, e cinge Pelo dente sutil o brando peito. Pescoço e braços, e lhe lambe o seio. Os olhos, em que Amor reinava, um dia, Fogem de a ver assim, sobressaltados, Cheios de morte; e muda aquela língua E param cheios de temor ao longe; Que ao surdo vento e aos ecos tantas vezes E nem se atrevem a chamá-la, e temem Contou a larga história de seus males. Que desperte assustada, e irrite o monstro, Nos olhos Caitutu não sofre o pranto, E fuja, e apresse no fugir a morte. E rompe em profundíssimos suspiros, Porém o destro Caitutu, que treme Lendo na testa da fronteira gruta Do perigo da irmã, sem mais demora De sua mão já trêmula gravado Dobrou as pontas do arco, e quis três vezes O alheio crime e a voluntária morte. Soltar o tiro, e vacilou três vezes E por todas as partes repetido Entre a ira e o temor. Enfim sacode O suspirado nome de Cacambo. O arco e faz voar a aguda seta, Inda conserva o pálido semblante Que toca o peito de Lindóia, e fere Um não sei quê de magoado e triste, A serpente na testa, e a boca e os dentes Que os corações mais duros enternece Tanto era bela no seu rosto a morte!
  • 23. SANTA RITA DURÃO  CARAMURU – A glorificação do colonizador branco.  Personagens: - Diogo Álvares Correia - Paraguaçú - Moema
  • 24. Características de “Caramuru”:  Tradicionalismo épico: duros trabalhos dum heróis,  contato entre gentes diversas, visão duma seqüência  histórica (uma “brasilíada”!);  Referência: a fatos históricos desde o Descobrimento  até a época do autor;  Destaque ao teor informativo e descritivo: louvação da  terra, dos costumes, dos ritos indígenas...  Inspiração religiosa: louva a colonização como  empresa religiosa desinteressada (objetivo :catequese!);  Desprezo: à visão laica e civil – a qual se observa em
  • 25. XXXVIII 'Bárbaro (a bela diz), tigre e não homem Porém o tigre, por cruel que brame, Acha forças amor que enfim o domem; Só a ti não domou, por mais que eu te ame. Fúrias, raios, coriscos, que o ar consomem, Como não consumis aquele infame? Mas pagar tanto amor com tédio e asco... Ah! que corisco és tu... raio... penhasco! XXXIX Bem puderes, cruel, ter sido esquivo, Quando eu a fé rendia ao teu engano; Nem me ofenderas a escutar-me altivo, Que é favor, dado a tempo, um desengano; Porém, deixando o coração cativo Com fazer-te a meus rogos sempre humano, Fugiste-me, traidor, e desta sorte Paga meu fino amor tão crua morte?
  • 26. O Arcadismo e a Inconfidência Mineira A descoberta do ouro nas Minas Gerais deslocou para o sudeste o desenvolvimento urbano brasileiro no século XVIII. A produção cultural, acontecia principalmente na Bahia e em Pernambuco, passa a se concentrar na cidade de Vila Rica (atual Ouro Preto), a mais próspera da região.  A opressão administrativa portuguesa,  o declínio da produção do ouro,  a convivência com as idéias liberais de  Rousseau,  Montesquieu,  John Locke e  a revolução na América do Norte principais fatores movimento revolucionário em Vila Rica.
  • 27. Vila Rica (atual Ouro Preto) 1 2
  • 28. Libertas quae sera tamen proclamar a República Objetivos dos inconfidentes tornar o Brasil independente de Portugal. A bandeira escolhida estamparia o lema dos inconfidentes, extraído de um verso de Virgílio: Libertas quae sera tamen (liberdade ainda que tardia).
  • 29. O fim dos inconfidentes  Ouvidor em Vila Rica, Cláudio Manuel da Costa  Foi preso e deportado para Foi denunciado e preso. Moçambique, onde falece, Enforcou-se, em 1789, na em 1810. celda da prisão em que aguardava julgamento, Tomás Antônio Gonçaga localizada na Casa dos Contos.