3. Sensopercepção
Estímulos
externos
Órgãos
sensoriais
Sensação
Fenômeno passivo, físico, periférico e objetivo
Nos permite distinguir qualidades elementares:
cor, forma, peso, temperatura, consistência , timbre, sabor
4. Sensopercepção
Integrações
sensoriais
parciais
Percepção
Representações
Fenômeno ativo, psíquico, central e subjetivo
Dá significado ás sensações
5. Sensação X Percepção
Distinção artificial
As sensações parciais não chegam á
consciência
A percepção não é apenas uma soma de
sensações parciais
8. Imagem (Jaspers)
Imagem perceptiva Imagem representativa
Corporeidade: 3d Sem corporeidade: 2d
Extrojeção Introjeção
Nitidez Imprecisão
Frescor sensorial Falta de frescor sensorial
Estabilidade Instabilidade
Ausência de influência pela Possibilidade de influência
vontade pela vontade
9. Imaginação
Atividade psíquica geralmente voluntária
Lembrança de imagens percebidas no passado
Criação de novas imagens
Ausência de estímulos sensoriais
10. Fantasia ou Fantasma
produto minimamente organizado da
imaginação
Consciente ou inconsciente
Origem
Desejo, temores, conflitos
Freqüente em crianças
Dominante em personalidades neuróticas e
histéricas
Fonte de inspiração para pintores, escritores e
poetas: elaboração de Fantasias
13. Agnosia
Freud
Distúrbio de reconhecimento
visuais, auditivos ou táteis
Não há déficit sensorial
Ocorrem as sensações sem associação as
representações
Comprometimento específico do ato perceptivo
O doente descreve cor e forma do objeto sem
identificá-lo
Lesões em áreas associativas corticais
14. Hiperestesia
Aumento global na atividade perceptiva
Impressões sensoriais estão mais intensas
Hipersensibilidade aos estímulos sensoriais
comuns
Mania, intoxicação com anfetaminas, maconha e
alucinógenos
16. Anestesia
Abolição da sensibilidade
Quadros estuporosos
Depressão, esquizofrenia, delirium
Quadros conversivos
Amaurose, surdez histérica, anestesias em bota ou
em luva, intoxicação alcoolica, coma
17. Alucinação Negativa
Ausência de registro sensorial de
determinado objeto
Órgãos sensoriais íntegros
Mecanismo psicogênico
Quadros conversivos
18. Macropsia
•Objetos aumentados de tamanho
Micropsia
•Objetos diminuídos de tamanho
Dismegalopsia
•Objetos deformados, partes aumentadas e partes
diminuídas
Delirium, epilepsia temporal, esquizofrenia , intoxicação com
alicinpogenos
Distúrbio da Autoimagem Corporal
•Mesmo magro, o paciente se vê como gordo
•Anorexia nervosa
•É um tipo de macropsia
22. Ilusão
Engano, fantasia, miragem, logro, ludibrio
Doentes mentais e pessoas normais
Percepção falseada de um objeto real e presente
Outro 0bjeto é percebido
Deturpação da imagem perceptiva:
Mescla com uma imagem representativa
Possui corporeidade, projeta-se no espaço exterior
É aceita como realidade e não é influenciada pela
vontade
23. Ilusão por desatenção
Elementos representativos são introduzidos
completar ou corrigir estímulos externos escassos
ou incorretos
Desaparecem em um segundo momento
quando se presta atenção
24. Ilusão Catatímica
Deformação do objeto originado de afeto
intenso
Desejo ou temor
O apaixonado
Situação de medo: árvore = assaltante
Também desaparece com a atenção
25. Ilusão Onírica
Rebaixamento do nível de consciência
Delirium
Ilusões visuais associadas a fenômenos
alucinatórios
Estetoscópio = cobra
26. Outros tipos de ilusão
Peculiaridades no sistema de refração
Deformação da imagem em diferentes meios
Limitação natural dos órgãos dos sentidos
Ilusões de ótica
Visão binocular
27. Pareidodilia
o Imagem fantástica e extrojetada
o Criada intencionalmente a partir de
percepções reais de elementos incompletos
ou imprecisos
o Figuras humanas em relevos, nuvens, sons
musicais em ruídos monótonos
o O objeto real passa para segundo plano
o Não é patológica
o Relaciona-se com a atividade imaginativa
28.
29. Alucinação
Alucinare = dementado, enlouquecido, privado da
razão
Pseudopercepção
Aparecimento na consciência de uma imagem
alucinatória de características iguais à da
imagem perceptiva
Não corresponde a qualquer objeto
Percepção sem objeto!
Percepção na ausência de estímulos externos
correspondentes
30. Alucinação
A atenção NÃO remove a alucinação
Ocorrem paralela e simultaneamente ás
percepções reais
Podem levar ao desenvolvimento de idéias
deliroides
Podem se produzir em qualquer qualidade
sensorial
Elementares (simples)
Elaboradas (complexas)
31. Alucinações verdadeiras
Apresentam todas as características de uma
imagem perceptiva real
Corporeidade e localização no espaço
externo
Irresistível força de conhecimento
Aceitas pelo juízo de realidade, mesmo parecendo
estranhas ao próprio paciente
Jaspers: só ocorrem sob lucidez de
consciência
33. Alucinações
Táteis
Ilusionismo parasitário
Gustativas e olfativas
Quase sempre associadas
Cenestésicas
O cérebro está encolhendo, o fígado está
despedaçando, várias partes do corpo
Cinestésicas
Sensações alteradas nos movimentos do corpo,
sente o corpo afundando, pernas encolhendo...
34. Alucinose
Imagem patológica com todas as
características da imagem alucinatória
O objeto percebido é localizado no espaço
objetivo externo
Convicção de realidade e participação do eu
O paciente reconhece a experiência perceptiva
como algo estranho a si mesmo
Delirium alucinatório
É criticada pelo indivíduo
Lucidez de consciência
35. Pseudoalucinações
Alucinações psíquicas, automatismo mental
Imagens dotadas de certa vivacidade,
projetadas para o exterior ou para o espaço
interno
Semelhança com a imagem perceptiva
O paciente geralmente tem noção de sua
inadequação
Não há convicção!
Esquizofrenia, delirium, estados crepusculares
histéricos e epilépticos.
36. Bibliografia
Dalgalarrondo, Paulo; Psicopatologia e
Semiologia dos Transtornos Mentais,
Cheniaux, Elie; Manual de Psicopatologia, 4ª
edição
Experiencias Psíquicas Normales y Morbosas