SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 72
A Cultura do Palco

http://divulgacaohistoria.wordpress.com/

Apresentação construída para a disciplina de História da
Cultura e das Artes, do Curso Profissional de Turismo
HCA, Módulo 6, Curso Turismo

1
Muitos palcos, um espetáculo

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

2
Caso inicial
La Fura dels Baus

La Fura dels Baus é um grupo teatral catalão fundado em
1979, Barcelona, conhecido por seu teatro urbano e uso de
técnicas incomuns, confundindo as fronteiras que separam
plateia e ator.

http://lafura.com

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

3
La Fura dels Baus – D. Quixote

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

4
Outro espetáculo do grupo La Fura dels Baus
Jogos Olímpicos de Barcelona de 1992

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

5
1618-1714 - Do início da Guerra dos Trinta Anos ao final
do reinado de Luís XIV (O tempo)

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

6
HCA, Módulo 6, Curso Turismo

Expansão

Estagnação

Depressão
7
O tempo de 1618 a 1714 faz parte do tempo denominado de
Antigo Regime;

Antigo Regime: Período que abrange os séculos XVI, XVII e
XVIII. Caracterizado pelas monarquias absolutas, o
capitalismo comercial (desenvolvimento das descobertas) e
pela sociedade de ordens.
HCA, Módulo 6, Curso Turismo

8
Foi um período de crise económica, politica e espiritual;
Também tempo do Barroco e do luxo das Cortes;
Numerosas guerras. Guerra dos Trinta Anos (1618-1648)
Guerra dos Trinta Anos: começou entre a nobreza
protestante da Boémia e os católicos dos Habsburgo.
Intervenção da França e da Suécia e outros países
europeus. Paz da Vestefália;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

9
Época de Contrastes:
Vida luxuosa na corte;
Guerras;
Sociedade de ordens;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

10
Características do século XVII:
Dissidências religiosas na Europa e no interior dos estados;
Reforma Protestante, Contrarreforma Católica (Concílio de
Trento, Índex, Inquisição);

Concílio de Trento

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

Inquisição

11
Martinho Lutero (1483-1546) desencadeou a Reforma;
Alemão, monge agostinho, Mestre em Filosofia;
Em 1515, o Papa Leão X, porque precisava de dinheiro para
obras na Basílica de São Pedro (Vaticanos), autorizou a
pregação de venda de indulgências;
Em 1521, Lutero, foi excomungado e expulso da Alemanha;
Seguiram-se tempos conturbados, do ponto de vista religioso,
mas o protestantismo foi ganhando adeptos;

Indulgências – eram uma forma de redimir os pecados, em
vigor desde o século XI, concedida Turismo Papa, perante a
pelo
HCA, Módulo 6, Curso
prática de boas obras (peregrinações, prática de esmolas,
mas também podia ser comprada por uma determinada soma
de dinheiro.
12
A reposta da Igreja Católica à rutura protestante chamou-se
contrarreforma e reforma católica;
Concílio de Trento, criação da Companhia de Jesus,
reativação da Inquisição e do Índex foram alguns dos
instrumentos utilizados pela Igreja Católica;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

13
Afirmação dos estados soberanos;
Instauração do absolutismo ao mesmo tempo do
parlamentarismo;

Corte Francesa

Parlamento inglês

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

14
Inglaterra: desenvolve-se o poder
do Parlamento:
Petição dos Direitos (1628), rei não
pode decretar impostos sem
autorização do Parlamento;
Declaração dos Direitos (1689) –
onde o rei é obrigado a respeitar os
direitos dos cidadãos

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

15
Países Baixos (Holanda)
Liberta-se da Espanha e torna-se um importante estado
comercial e criam um estado parlamentar;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

16
Espanha:
Maior potência colonial dos séculos XVI e XVII, com um
poder fortemente centralizado no rei;
Entra em decadência: Guerra de Independência da
Holanda, guerras coloniais com a França e Inglaterra

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

17
Portugal e a Rússia sobretudo nos reinados de D. José I e
D. João V e de Pedro, o Grande, atingem o auge do
absolutismo

D. José I

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

18
França:
Onde o Absolutismo se iniciou e
melhor se concretizou, sobretudo
no reinado de Luís XIV;
Um estado absoluto e
omnipresente. O rei era o
representante de Deus na terra;
Durante o século XVII todos os
monarcas tentaram governar
dentro dos princípios
absolutistas, desenvolvendo uma
política de controlo interno e
agressão externa;
Luís XIV
HCA, Módulo 6, Curso Turismo

19
HCA, Módulo 6, Curso Turismo

20
Desenvolvem-se práticas capitalistas (capitalismo comercial):
Dirigidas pelo estado:
França, Mercantilismo, Colbert;
Inglaterra, Cromwell;
Dirigidas pelos mercadores:
Holanda, Amesterdão torna-se o centro económico e
financeiro mundial;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

21
Mercantilismo: teoria económica, criada por Colbert, que
defende que a riqueza de um país depende da
acumulação de ouro, limita as importações e estimula as
exportações.

Colbert

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

22
Permanece a sociedade de ordens (povo, nobreza e clero),
o que provoca revoltas da burguesia e do povo (inflação,
crises de subsistência, impostos, epidemias, etc);
Existia um forte controlo por parte do rei (polícia, exército,
centralização administrativa);

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

23
Convivência de opostos:
Liberdade versus censura;
Século do luxo da corte de Luís XIV versus guerras, fomes,
epidemias, levantamentos populares;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

24
2 – A Europa da Corte. O modelo de Versalhes (O
espaço)

Corte: etimologicamente significa pátio ou espaço murado,
no século XVII é o palácio de reis, príncipes, bispos,
nobres, etc.;
Situa-se nas cidades ou arredores;
Nela habitam a família, criados, homens de armas e os
círculos sociais mais chegados;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

25
HCA, Módulo 6, Curso Turismo

26
No caso dos reis: nobres, diplomatas, ministros,
embaixadores, artistas, escritores, etc. – os cortesãos
(habitantes ou frequentadores da corte);
As cortes surgiram no Renascimento e durante o Antigo
Regime vão-se espalhar por toda a Europa;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

27
Surgem as grandes cortes régias (Corte-Estado) seguindo o
exemplo da corte de Luís XIV;
São criadas regras de etiqueta e códigos de comportamento
a que todos tinham de obedecer;
Estas regras estão orientadas para o culto à pessoa do rei,
através de cerimónias e rituais;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

28
O rei concedia aos cortesãos pensões, cargos e doações;
Os cortesãos tudo faziam para se tornarem bem vistos
pelo rei;
O rei controlava toda a corte;
A sociedade inteira contempla o espetáculo da corte;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

29
O luxo e o espetáculo na vida de corte

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

30
A corte é o símbolo do poder real;
A nobreza vive de uma forma parasitária num mundo de
diversões e festas e rituais bem estabelecidos;
São criados grandes palácios nos arredores das capitais,
Louvre (Paris);
As cortes são os palcos da glória real e os templos da
veneração dos soberanos.

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

31
O palácio de Versalhes passou de 700 habitantes (1644)
para 10 000 em 1774;
Começou por ser um pavilhão de caça e Luís XIV torna-o
num palácio;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

32
HCA, Módulo 6, Curso Turismo

33
HCA, Módulo 6, Curso Turismo

34
Dentro do espírito barroco (fachadas, jardins, espelhos de
água, decoração interior, autênticos cenários teatrais
Vê-se também alguns cânones do classicismo (regularidade,
simetria, harmonia)

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

35
Versalhes

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

36
Versalhes é como um espetáculo num palco, onde tudo
converge para a glória do rei: arquitetura, pintura,
escultura, ornamentação, mobiliário, jardins, etc.

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

37
3 – Os palcos: a corte, a igreja, a academia (o local)

No tempo do Absolutismo, a corte, a igreja e a academia
foram palcos, onde o espetáculo tinha um denominador
comum: representar o poder real.
Versalhes no século XVIII tinha cerca de 10.000
habitantes.

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

38
Palácio de Versalhes

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

39
A corte:
Viveu uma vida de sonho em Versalhes; Um enorme palco,
onde o rei é o ator principal. Tudo era encenado;
As festas são uma manifestação de grandeza e poder do
rei;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

40
HCA, Módulo 6, Curso Turismo

41
A corte é o símbolo do poder real;
É um mundo de luxo e requintado;
Alimenta uma nobreza fútil e desocupada;
É um mundo de diversões: festas, bailes, teatro, ópera, jogos,
torneios, caçadas.

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

42
A Igreja:
Igreja (construção) e a Igreja (instituição) são também palcos;
As artes são colocadas ao serviço da Igreja;
Luta contra o Protestantismo, afirmação do poder real;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

43
HCA, Módulo 6, Curso Turismo

44
HCA, Módulo 6, Curso Turismo

45
A liturgia (missa) é também
uma encenação, surgem os
sermões propagados dos
púlpitos;
Música, incenso;
Pinturas ilusionistas, talha
dourada;
Tudo contribui para criar um
palco para potenciar as
sensações dos fiéis;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

46
A Academia
Luís XIV criou a Academia Francesa (1634) para codificar
regras e criar um grupo de artistas capazes de
obedecerem ao gosto real, isto é o estilo oficial;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

47
As academias são sociedades de escritores, cientistas ou
artistas que servem para aprofundar o saber numa
determinada área;
Algumas academias criadas em França:
Academia Francesa (1634);
Academia Real de Pintura e Escultura de Paris (1648);
Academia Real de Dança (1661), etc..
Nestas academias era ensinado o “estilo oficial”, ou seja, o
gosto do monarca.
HCA, Módulo 6, Curso Turismo

48
O palco do teatro e da ópera
O teatro (Molière) e mais tarde a ópera desenvolvem-se nesta
época;
São construídos edifícios próprias para estas representações;
Em 1607, Monteverdi compôs a primeira ópera;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

49
Em França, a ópera, foi precedida pelo ballet de cour (ação
dançada construída sobre um poema);
O palco é o local dos espetáculos efémeros;
La cérémonie turque em Le Bourgeois Gentilhomme
(1670), de Molière e Lully (1º Caso Prático)

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

50
Molière (1622-1673) escreveu uma peça de sátira social,
criticando os novos-ricos que procuram aparentar quem não
são;
A parte musical da peça é da autoria de Jean-Baptiste Lully
(1632-1687)

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

51
Resumo da peça:
É uma comédie-ballet;
Sátira social às aspirações de grandeza dos novos ricos;
Cinco atos;
O protagonista (Sr. Jordão) rodeia-se de professores,
enamora-se pela marquesa Dorimena, que namora um
fidalgo pobre (Doravante) que aproveita para extorquir
dinheiro ao sr. Jordão, a sua filha Lucília desespera porque
o pai não a deixa casar com Cleonte;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

52
Covilhete (criado de Cleonte) com o apoio de Dorante e da
srª Jordão monta um imbróglio, fazendo passar Cleonte
pelo Grão-Turco (Mufi) para que possa casar com Lucília;
No V ato Cleonte e Dorante casam-se;
A história acaba com um banquete e o Bailado das
Nações.

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

53
4 – A revolução
científica: a razão e
a ciência (Síntese)

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

54
Desenvolvimento científico, a astronomia, a física, a biologia, a
química tornaram-se ciências autónomas;
Usa-se a razão e a experimentação e inventam-se instrumentos
científicos e novas técnicas;

Máquina de Calcular de Pascal
HCA, Módulo 6, Curso Turismo

55
Partindo do pensamento de Galileu que “a Natureza está
escrita em linguagem matemática” a álgebra e a geometria
tornam-se na base de todas as ciências – Revolução da
Matemática;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

56
Desenvolve-se o método de investigação;
Francis Bacon (1561-1626) funda o empirismo (aprender
com a experiência) e cria o método experimental:
Observação, análise, levantar hipóteses explicativas,
experimentação para verificação da hipótese, conclusão;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

57
René Descartes (1596-1626)
Cria a dúvida metódica – é preciso duvidar de tudo e
construir o conhecimento através do método dedutivo e
científico;
As sociedades e academias também contribuem para esta
revolução científica.

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

58
Surgem bibliotecas, laboratórios, observatórios;
Publicam-se livros e revistas científicas,
Surge uma verdadeira revolução científica.

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

59
5 - O Rei-Sol Luís XIV (1638-1643-1715)

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

60
Filho de Luís XIII, sobe ao trono em 1643, com 5 anos de
idade, a mãe, Ana de Áustria assume a regência, nomeando
primeiro-ministro o cardeal Mazarino, colaborador do célebre
cardeal Richelieu;
Em 1661, após a morte de Mazarino, assume o poder;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

61
Durante o seu reinado a França atinge o seu apogeu;
Governa como um monarca absoluto não admite nenhum
poder superior ao seu;
Em 1668 instala-se em Versalhes, onde vive com a sua
corte rodeado de luxo e de cortesãos submissos;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

62
Desenvolveu-se a teoria do direito divino do rei;
É desenvolvido um cerimonial rigoroso onde os deveres do
Estado convivem com os prazeres mundanos (festas, bailes,
banquete, etc.);
A corte francesa torna-se o modelo para todas as cortes
europeias;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

63
Restringiu os poderes dos privilegiados, atribuindo aos nobres
cargos honoríficos;
Reorganizou o aparelho administrativo, apoiando-se em
funcionários competentes, oriundos da burguesia: Colbert
(ministro da Fazenda), Louvois (exército);
Perseguiu os protestantes, procurou cumprir o lema “um
Estado, uma Religião”;
Criou as Academias para agrupar artistas e sábios;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

64
No plano externo quis repor as fronteiras da antiga Gália, o
que o levou a participar em várias guerras: Guerra da
Devolução (1667-68), da Holanda (1672-78), da Liga de
Augsburgo (1689-97), da Sucessão de Espanha (1702-13);

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

65
Estas guerras vão provocar a
decadência de França;
No final do seu reinado surgem
dificuldades económicas
provocadas pelas guerras e
pelos luxos;
A França perde a sua
hegemonia no contexto
europeu;
No entanto o seu reinado ficou
como o modelo de uma
monarquia absoluta.

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

66
6 -O tratado de Utreque (1713)

O tratado de Utreque pôs fim à chamada Guerra da
Sucessão de Espanha;
Carlos II, de Espanha, morreu em 1700 sem deixar
sucessor;
Antes de morrer nomeou Filipe de Anjou, neto de Luís XIV,
seu sucessor;
José Fernando da Baviera contestou esta sucessão;
Isto arrastou vários países europeus para uma guerra;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

68
Países que participaram nesta guerra que se desenrolou
entre 1702 e 1714:
Alemanha;
Inglaterra;
Holanda;
Portugal;
Ducado da Saboia;
Principado da Catalunha;
Dinamarca;
Noruega;
França;
Espanha;
Baviera.

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

69
Primeiros os franceses acumularam uma série de vitórias
mas após 1704 começaram a sofrer uma série de derrotas;
Em 1713 assinou-se o Tratado de paz na cidade
holandesa de Utreque;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

70
Consequências:
Filipe III ficou com a Espanha e as colónias americanas
(condição de nunca se aliar à França);
A Áustria ficou com os Países Baixos, Nápoles, Milão e
Sardenha;
Inglaterra ficou com Gibraltar e algumas colónias francesas
na América do Norte;
O tratado de Utreque, complementado por outros que se
lhe seguiram, modificou profundamente a situação
europeia;
Puseram fim às tentativas de Luís XIV de hegemonia
europeia;

HCA, Módulo 6, Curso Turismo

71
Beneficiou a Inglaterra que adquiriu novas colónias e
privilégios comerciais na América;
Surgem na Europa duas novas potências: A Prússia e a
Saboia;

Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da
Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011
HCA, Módulo 6, Curso Turismo

72

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

01 a cultura do palácio
01 a cultura do palácio01 a cultura do palácio
01 a cultura do palácioVítor Santos
 
A Cultura do Palco: tempo, espaço, local, biografia, acontecimento, síntese
A Cultura do Palco: tempo, espaço, local, biografia, acontecimento, sínteseA Cultura do Palco: tempo, espaço, local, biografia, acontecimento, síntese
A Cultura do Palco: tempo, espaço, local, biografia, acontecimento, sínteseHca Faro
 
A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacioAna Barreiros
 
Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual Ana Barreiros
 
Módulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura GóticaMódulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura GóticaCarla Freitas
 
5. a cultura do palácio a arte
5. a cultura do palácio   a arte5. a cultura do palácio   a arte
5. a cultura do palácio a artecattonia
 
Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ana Barreiros
 
Módulo 6 caso prático 1 la cérémonie turque
Módulo 6   caso prático 1 la cérémonie turqueMódulo 6   caso prático 1 la cérémonie turque
Módulo 6 caso prático 1 la cérémonie turqueCarla Freitas
 
Módulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - RomantismoMódulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - RomantismoCarla Freitas
 
Módulo 6 contextualização
Módulo 6   contextualizaçãoMódulo 6   contextualização
Módulo 6 contextualizaçãoCarla Freitas
 
Módulo 6 barroco europeu
Módulo 6   barroco europeuMódulo 6   barroco europeu
Módulo 6 barroco europeuCarla Freitas
 
A cultura do palco - contextualização
A cultura do palco - contextualizaçãoA cultura do palco - contextualização
A cultura do palco - contextualizaçãocattonia
 
Módulo 8 contextualização histórica
Módulo 8   contextualização históricaMódulo 8   contextualização histórica
Módulo 8 contextualização históricaCarla Freitas
 
Rococó - Artes Decorativas
Rococó - Artes DecorativasRococó - Artes Decorativas
Rococó - Artes Decorativashcaslides
 

La actualidad más candente (20)

01 a cultura do palácio
01 a cultura do palácio01 a cultura do palácio
01 a cultura do palácio
 
A cultura do palco
A cultura do palcoA cultura do palco
A cultura do palco
 
A Cultura do Palco: tempo, espaço, local, biografia, acontecimento, síntese
A Cultura do Palco: tempo, espaço, local, biografia, acontecimento, sínteseA Cultura do Palco: tempo, espaço, local, biografia, acontecimento, síntese
A Cultura do Palco: tempo, espaço, local, biografia, acontecimento, síntese
 
Pintura barroca
Pintura barrocaPintura barroca
Pintura barroca
 
A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacio
 
Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual
 
Módulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura GóticaMódulo 4 - Escultura Gótica
Módulo 4 - Escultura Gótica
 
Arquitetura barroca
Arquitetura barrocaArquitetura barroca
Arquitetura barroca
 
MóDulo 4
MóDulo 4MóDulo 4
MóDulo 4
 
5. a cultura do palácio a arte
5. a cultura do palácio   a arte5. a cultura do palácio   a arte
5. a cultura do palácio a arte
 
Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"
 
Módulo 6 caso prático 1 la cérémonie turque
Módulo 6   caso prático 1 la cérémonie turqueMódulo 6   caso prático 1 la cérémonie turque
Módulo 6 caso prático 1 la cérémonie turque
 
Módulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - RomantismoMódulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - Romantismo
 
Módulo 6 contextualização
Módulo 6   contextualizaçãoMódulo 6   contextualização
Módulo 6 contextualização
 
Módulo 6 barroco europeu
Módulo 6   barroco europeuMódulo 6   barroco europeu
Módulo 6 barroco europeu
 
A Cultura do Salão
A Cultura do SalãoA Cultura do Salão
A Cultura do Salão
 
A cultura do palco - contextualização
A cultura do palco - contextualizaçãoA cultura do palco - contextualização
A cultura do palco - contextualização
 
05 maneirismo
05 maneirismo05 maneirismo
05 maneirismo
 
Módulo 8 contextualização histórica
Módulo 8   contextualização históricaMódulo 8   contextualização histórica
Módulo 8 contextualização histórica
 
Rococó - Artes Decorativas
Rococó - Artes DecorativasRococó - Artes Decorativas
Rococó - Artes Decorativas
 

Destacado

03 escultura barroca
03 escultura barroca03 escultura barroca
03 escultura barrocaVítor Santos
 
05 europa para o mundo
05 europa para o mundo05 europa para o mundo
05 europa para o mundoVítor Santos
 
01 a velocidade impoe se drive
01 a velocidade impoe se drive01 a velocidade impoe se drive
01 a velocidade impoe se driveVítor Santos
 
01 das revoluções à revolução blogue
01 das revoluções à revolução blogue01 das revoluções à revolução blogue
01 das revoluções à revolução blogueVítor Santos
 
03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o real03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o realVítor Santos
 
04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismo04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismoVítor Santos
 
03 arte neoclássica
03 arte neoclássica03 arte neoclássica
03 arte neoclássicavitormbsantos
 
04 a nova complexidade material
04 a nova complexidade material04 a nova complexidade material
04 a nova complexidade materialVítor Santos
 
01 euforia das invenções alunos
01 euforia das invenções alunos01 euforia das invenções alunos
01 euforia das invenções alunosVítor Santos
 
05 regresso ao mundo visível
05 regresso ao mundo visível05 regresso ao mundo visível
05 regresso ao mundo visívelVítor Santos
 
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporâneaVítor Santos
 
05 mundo novo formas novas
05 mundo novo formas novas05 mundo novo formas novas
05 mundo novo formas novasVítor Santos
 
02 a materialização da vida nos movimentos
02 a materialização da vida nos movimentos02 a materialização da vida nos movimentos
02 a materialização da vida nos movimentosVítor Santos
 
03 os caminhos da abstração formal
03 os caminhos da abstração formal03 os caminhos da abstração formal
03 os caminhos da abstração formalVítor Santos
 
03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporânea03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporâneaVítor Santos
 
01 o fenómeno da globalização alunos
01 o fenómeno da globalização alunos01 o fenómeno da globalização alunos
01 o fenómeno da globalização alunosVítor Santos
 

Destacado (20)

04 pintura barroca
04 pintura barroca04 pintura barroca
04 pintura barroca
 
03 escultura barroca
03 escultura barroca03 escultura barroca
03 escultura barroca
 
05 europa para o mundo
05 europa para o mundo05 europa para o mundo
05 europa para o mundo
 
01 a velocidade impoe se drive
01 a velocidade impoe se drive01 a velocidade impoe se drive
01 a velocidade impoe se drive
 
01 das revoluções à revolução blogue
01 das revoluções à revolução blogue01 das revoluções à revolução blogue
01 das revoluções à revolução blogue
 
03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o real03 um novo olhar sobre o real
03 um novo olhar sobre o real
 
02 romantismo
02 romantismo02 romantismo
02 romantismo
 
04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismo04 para alem do impressionismo
04 para alem do impressionismo
 
03 arte neoclássica
03 arte neoclássica03 arte neoclássica
03 arte neoclássica
 
04 a nova complexidade material
04 a nova complexidade material04 a nova complexidade material
04 a nova complexidade material
 
01 euforia das invenções alunos
01 euforia das invenções alunos01 euforia das invenções alunos
01 euforia das invenções alunos
 
05 regresso ao mundo visível
05 regresso ao mundo visível05 regresso ao mundo visível
05 regresso ao mundo visível
 
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
04 vias de expressão da arte portuguesa contemporânea
 
02 arte rococó
02 arte rococó02 arte rococó
02 arte rococó
 
05 mundo novo formas novas
05 mundo novo formas novas05 mundo novo formas novas
05 mundo novo formas novas
 
02 a materialização da vida nos movimentos
02 a materialização da vida nos movimentos02 a materialização da vida nos movimentos
02 a materialização da vida nos movimentos
 
03 os caminhos da abstração formal
03 os caminhos da abstração formal03 os caminhos da abstração formal
03 os caminhos da abstração formal
 
03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporânea03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporânea
 
01 o fenómeno da globalização alunos
01 o fenómeno da globalização alunos01 o fenómeno da globalização alunos
01 o fenómeno da globalização alunos
 
07 arte portuguesa
07 arte portuguesa07 arte portuguesa
07 arte portuguesa
 

Similar a 01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue

Hca-11º Ano[m6 a cultura do palco]p1
Hca-11º Ano[m6 a cultura do palco]p1Hca-11º Ano[m6 a cultura do palco]p1
Hca-11º Ano[m6 a cultura do palco]p1Carlos Teodoro
 
01 cultura da catedral
01 cultura da catedral01 cultura da catedral
01 cultura da catedralVítor Santos
 
01 cultura da catedral
01 cultura da catedral01 cultura da catedral
01 cultura da catedralVítor Santos
 
F2 portugal na europa do antigo regime
F2 portugal na europa do antigo regimeF2 portugal na europa do antigo regime
F2 portugal na europa do antigo regimeVítor Santos
 
05 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 105 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 1Vítor Santos
 
Unidade 3 o_antigo_regime_europeu
Unidade 3 o_antigo_regime_europeuUnidade 3 o_antigo_regime_europeu
Unidade 3 o_antigo_regime_europeuVítor Santos
 
História e geog 6º
História e geog 6ºHistória e geog 6º
História e geog 6ºacademiasaber
 
História da Cultura e das Artes - A cultura do palco
História da Cultura e das Artes - A cultura do palcoHistória da Cultura e das Artes - A cultura do palco
História da Cultura e das Artes - A cultura do palcoJoão Couto
 
A-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdf
A-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdfA-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdf
A-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdfssuser3b314d
 
Resposta aos Objectivos de História
Resposta aos Objectivos de HistóriaResposta aos Objectivos de História
Resposta aos Objectivos de HistóriaFilipe Machado
 
HCA- Módulo 6- A Cultura do Palco.pdf
HCA- Módulo 6- A Cultura do Palco.pdfHCA- Módulo 6- A Cultura do Palco.pdf
HCA- Módulo 6- A Cultura do Palco.pdfsabinachourico
 
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6Susana Simões
 
Aula 6 Expansão Ultramarina Renascimento Reforma Protestante
Aula 6 Expansão Ultramarina Renascimento Reforma ProtestanteAula 6 Expansão Ultramarina Renascimento Reforma Protestante
Aula 6 Expansão Ultramarina Renascimento Reforma ProtestanteLucileida Castro
 
Slide Historia: Estado Moderno e o Absolutismo.pdf
Slide Historia: Estado Moderno e o Absolutismo.pdfSlide Historia: Estado Moderno e o Absolutismo.pdf
Slide Historia: Estado Moderno e o Absolutismo.pdfHyagoCarlos3
 
Introdução ao módulo 5
Introdução ao módulo 5Introdução ao módulo 5
Introdução ao módulo 5cattonia
 

Similar a 01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue (20)

Hca-11º Ano[m6 a cultura do palco]p1
Hca-11º Ano[m6 a cultura do palco]p1Hca-11º Ano[m6 a cultura do palco]p1
Hca-11º Ano[m6 a cultura do palco]p1
 
01 cultura da catedral
01 cultura da catedral01 cultura da catedral
01 cultura da catedral
 
01 cultura da catedral
01 cultura da catedral01 cultura da catedral
01 cultura da catedral
 
Modulo 6
Modulo 6Modulo 6
Modulo 6
 
F2 portugal na europa do antigo regime
F2 portugal na europa do antigo regimeF2 portugal na europa do antigo regime
F2 portugal na europa do antigo regime
 
05 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 105 a cultura do palácio 1
05 a cultura do palácio 1
 
Unidade 3 o_antigo_regime_europeu
Unidade 3 o_antigo_regime_europeuUnidade 3 o_antigo_regime_europeu
Unidade 3 o_antigo_regime_europeu
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regime
 
História e geog 6º
História e geog 6ºHistória e geog 6º
História e geog 6º
 
História da Cultura e das Artes - A cultura do palco
História da Cultura e das Artes - A cultura do palcoHistória da Cultura e das Artes - A cultura do palco
História da Cultura e das Artes - A cultura do palco
 
O barroco
O barrocoO barroco
O barroco
 
A-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdf
A-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdfA-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdf
A-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdf
 
Resposta aos Objectivos de História
Resposta aos Objectivos de HistóriaResposta aos Objectivos de História
Resposta aos Objectivos de História
 
1181
11811181
1181
 
HCA- Módulo 6- A Cultura do Palco.pdf
HCA- Módulo 6- A Cultura do Palco.pdfHCA- Módulo 6- A Cultura do Palco.pdf
HCA- Módulo 6- A Cultura do Palco.pdf
 
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
 
Aula 6 Expansão Ultramarina Renascimento Reforma Protestante
Aula 6 Expansão Ultramarina Renascimento Reforma ProtestanteAula 6 Expansão Ultramarina Renascimento Reforma Protestante
Aula 6 Expansão Ultramarina Renascimento Reforma Protestante
 
Slide Historia: Estado Moderno e o Absolutismo.pdf
Slide Historia: Estado Moderno e o Absolutismo.pdfSlide Historia: Estado Moderno e o Absolutismo.pdf
Slide Historia: Estado Moderno e o Absolutismo.pdf
 
Introdução ao módulo 5
Introdução ao módulo 5Introdução ao módulo 5
Introdução ao módulo 5
 
11 ha m4 u2 2
11 ha m4 u2 211 ha m4 u2 2
11 ha m4 u2 2
 

Más de Vítor Santos

5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdfVítor Santos
 
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdfVítor Santos
 
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdfVítor Santos
 
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdfVítor Santos
 
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdfVítor Santos
 
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdfVítor Santos
 
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdfVítor Santos
 
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdfVítor Santos
 
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdfVítor Santos
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdfVítor Santos
 
03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdf03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdfVítor Santos
 
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdfVítor Santos
 
03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdf03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdfVítor Santos
 
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdfVítor Santos
 
02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdfVítor Santos
 
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdfVítor Santos
 
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdfVítor Santos
 
01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdf01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdfVítor Santos
 
01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdf01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdfVítor Santos
 

Más de Vítor Santos (20)

5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
5_02_a revolução francesa_RESUMO.pdf
 
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
5_01_a revolução americana_francesa_outras.pdf
 
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
10_2_A _2_Guerra_mundial_violência.pdf
 
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
10_1_As dificuldades económicas dos anos 1930.pdf
 
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
9_ano_9_4_sociedade_cultura_num_mundo_em_mudança.pdf
 
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
9_ano_9_3_Portugal da primeira república à ditadura militar.pdf
 
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
9_ano_9_2_a_revolução_soviética.pdf
 
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
9_ano_9_1_ apogeu e declinio da influencia europeia.pdf
 
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf03_05 As novas representações da humanidade.pdf
03_05 As novas representações da humanidade.pdf
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
 
03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdf03_03 A produção cultural.pdf
03_03 A produção cultural.pdf
 
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
03_02 O alargamento do conhecimento do Mundo.pdf
 
03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdf03_01 a geografia cultural europeia.pdf
03_01 a geografia cultural europeia.pdf
 
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
 
02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf02_02_o espaço português.pdf
02_02_o espaço português.pdf
 
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdf
 
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
01_03_espaço_civliziçacional_a_beira_mudança.pdf
 
01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdf01_02_o_modelo_romano.pdf
01_02_o_modelo_romano.pdf
 
01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdf01_01_o_modelo_ateniense.pdf
01_01_o_modelo_ateniense.pdf
 
0_história_A.pdf
0_história_A.pdf0_história_A.pdf
0_história_A.pdf
 

01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue

  • 1. A Cultura do Palco http://divulgacaohistoria.wordpress.com/ Apresentação construída para a disciplina de História da Cultura e das Artes, do Curso Profissional de Turismo HCA, Módulo 6, Curso Turismo 1
  • 2. Muitos palcos, um espetáculo HCA, Módulo 6, Curso Turismo 2
  • 3. Caso inicial La Fura dels Baus La Fura dels Baus é um grupo teatral catalão fundado em 1979, Barcelona, conhecido por seu teatro urbano e uso de técnicas incomuns, confundindo as fronteiras que separam plateia e ator. http://lafura.com HCA, Módulo 6, Curso Turismo 3
  • 4. La Fura dels Baus – D. Quixote HCA, Módulo 6, Curso Turismo 4
  • 5. Outro espetáculo do grupo La Fura dels Baus Jogos Olímpicos de Barcelona de 1992 HCA, Módulo 6, Curso Turismo 5
  • 6. 1618-1714 - Do início da Guerra dos Trinta Anos ao final do reinado de Luís XIV (O tempo) HCA, Módulo 6, Curso Turismo 6
  • 7. HCA, Módulo 6, Curso Turismo Expansão Estagnação Depressão 7
  • 8. O tempo de 1618 a 1714 faz parte do tempo denominado de Antigo Regime; Antigo Regime: Período que abrange os séculos XVI, XVII e XVIII. Caracterizado pelas monarquias absolutas, o capitalismo comercial (desenvolvimento das descobertas) e pela sociedade de ordens. HCA, Módulo 6, Curso Turismo 8
  • 9. Foi um período de crise económica, politica e espiritual; Também tempo do Barroco e do luxo das Cortes; Numerosas guerras. Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) Guerra dos Trinta Anos: começou entre a nobreza protestante da Boémia e os católicos dos Habsburgo. Intervenção da França e da Suécia e outros países europeus. Paz da Vestefália; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 9
  • 10. Época de Contrastes: Vida luxuosa na corte; Guerras; Sociedade de ordens; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 10
  • 11. Características do século XVII: Dissidências religiosas na Europa e no interior dos estados; Reforma Protestante, Contrarreforma Católica (Concílio de Trento, Índex, Inquisição); Concílio de Trento HCA, Módulo 6, Curso Turismo Inquisição 11
  • 12. Martinho Lutero (1483-1546) desencadeou a Reforma; Alemão, monge agostinho, Mestre em Filosofia; Em 1515, o Papa Leão X, porque precisava de dinheiro para obras na Basílica de São Pedro (Vaticanos), autorizou a pregação de venda de indulgências; Em 1521, Lutero, foi excomungado e expulso da Alemanha; Seguiram-se tempos conturbados, do ponto de vista religioso, mas o protestantismo foi ganhando adeptos; Indulgências – eram uma forma de redimir os pecados, em vigor desde o século XI, concedida Turismo Papa, perante a pelo HCA, Módulo 6, Curso prática de boas obras (peregrinações, prática de esmolas, mas também podia ser comprada por uma determinada soma de dinheiro. 12
  • 13. A reposta da Igreja Católica à rutura protestante chamou-se contrarreforma e reforma católica; Concílio de Trento, criação da Companhia de Jesus, reativação da Inquisição e do Índex foram alguns dos instrumentos utilizados pela Igreja Católica; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 13
  • 14. Afirmação dos estados soberanos; Instauração do absolutismo ao mesmo tempo do parlamentarismo; Corte Francesa Parlamento inglês HCA, Módulo 6, Curso Turismo 14
  • 15. Inglaterra: desenvolve-se o poder do Parlamento: Petição dos Direitos (1628), rei não pode decretar impostos sem autorização do Parlamento; Declaração dos Direitos (1689) – onde o rei é obrigado a respeitar os direitos dos cidadãos HCA, Módulo 6, Curso Turismo 15
  • 16. Países Baixos (Holanda) Liberta-se da Espanha e torna-se um importante estado comercial e criam um estado parlamentar; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 16
  • 17. Espanha: Maior potência colonial dos séculos XVI e XVII, com um poder fortemente centralizado no rei; Entra em decadência: Guerra de Independência da Holanda, guerras coloniais com a França e Inglaterra HCA, Módulo 6, Curso Turismo 17
  • 18. Portugal e a Rússia sobretudo nos reinados de D. José I e D. João V e de Pedro, o Grande, atingem o auge do absolutismo D. José I HCA, Módulo 6, Curso Turismo 18
  • 19. França: Onde o Absolutismo se iniciou e melhor se concretizou, sobretudo no reinado de Luís XIV; Um estado absoluto e omnipresente. O rei era o representante de Deus na terra; Durante o século XVII todos os monarcas tentaram governar dentro dos princípios absolutistas, desenvolvendo uma política de controlo interno e agressão externa; Luís XIV HCA, Módulo 6, Curso Turismo 19
  • 20. HCA, Módulo 6, Curso Turismo 20
  • 21. Desenvolvem-se práticas capitalistas (capitalismo comercial): Dirigidas pelo estado: França, Mercantilismo, Colbert; Inglaterra, Cromwell; Dirigidas pelos mercadores: Holanda, Amesterdão torna-se o centro económico e financeiro mundial; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 21
  • 22. Mercantilismo: teoria económica, criada por Colbert, que defende que a riqueza de um país depende da acumulação de ouro, limita as importações e estimula as exportações. Colbert HCA, Módulo 6, Curso Turismo 22
  • 23. Permanece a sociedade de ordens (povo, nobreza e clero), o que provoca revoltas da burguesia e do povo (inflação, crises de subsistência, impostos, epidemias, etc); Existia um forte controlo por parte do rei (polícia, exército, centralização administrativa); HCA, Módulo 6, Curso Turismo 23
  • 24. Convivência de opostos: Liberdade versus censura; Século do luxo da corte de Luís XIV versus guerras, fomes, epidemias, levantamentos populares; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 24
  • 25. 2 – A Europa da Corte. O modelo de Versalhes (O espaço) Corte: etimologicamente significa pátio ou espaço murado, no século XVII é o palácio de reis, príncipes, bispos, nobres, etc.; Situa-se nas cidades ou arredores; Nela habitam a família, criados, homens de armas e os círculos sociais mais chegados; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 25
  • 26. HCA, Módulo 6, Curso Turismo 26
  • 27. No caso dos reis: nobres, diplomatas, ministros, embaixadores, artistas, escritores, etc. – os cortesãos (habitantes ou frequentadores da corte); As cortes surgiram no Renascimento e durante o Antigo Regime vão-se espalhar por toda a Europa; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 27
  • 28. Surgem as grandes cortes régias (Corte-Estado) seguindo o exemplo da corte de Luís XIV; São criadas regras de etiqueta e códigos de comportamento a que todos tinham de obedecer; Estas regras estão orientadas para o culto à pessoa do rei, através de cerimónias e rituais; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 28
  • 29. O rei concedia aos cortesãos pensões, cargos e doações; Os cortesãos tudo faziam para se tornarem bem vistos pelo rei; O rei controlava toda a corte; A sociedade inteira contempla o espetáculo da corte; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 29
  • 30. O luxo e o espetáculo na vida de corte HCA, Módulo 6, Curso Turismo 30
  • 31. A corte é o símbolo do poder real; A nobreza vive de uma forma parasitária num mundo de diversões e festas e rituais bem estabelecidos; São criados grandes palácios nos arredores das capitais, Louvre (Paris); As cortes são os palcos da glória real e os templos da veneração dos soberanos. HCA, Módulo 6, Curso Turismo 31
  • 32. O palácio de Versalhes passou de 700 habitantes (1644) para 10 000 em 1774; Começou por ser um pavilhão de caça e Luís XIV torna-o num palácio; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 32
  • 33. HCA, Módulo 6, Curso Turismo 33
  • 34. HCA, Módulo 6, Curso Turismo 34
  • 35. Dentro do espírito barroco (fachadas, jardins, espelhos de água, decoração interior, autênticos cenários teatrais Vê-se também alguns cânones do classicismo (regularidade, simetria, harmonia) HCA, Módulo 6, Curso Turismo 35
  • 36. Versalhes HCA, Módulo 6, Curso Turismo 36
  • 37. Versalhes é como um espetáculo num palco, onde tudo converge para a glória do rei: arquitetura, pintura, escultura, ornamentação, mobiliário, jardins, etc. HCA, Módulo 6, Curso Turismo 37
  • 38. 3 – Os palcos: a corte, a igreja, a academia (o local) No tempo do Absolutismo, a corte, a igreja e a academia foram palcos, onde o espetáculo tinha um denominador comum: representar o poder real. Versalhes no século XVIII tinha cerca de 10.000 habitantes. HCA, Módulo 6, Curso Turismo 38
  • 39. Palácio de Versalhes HCA, Módulo 6, Curso Turismo 39
  • 40. A corte: Viveu uma vida de sonho em Versalhes; Um enorme palco, onde o rei é o ator principal. Tudo era encenado; As festas são uma manifestação de grandeza e poder do rei; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 40
  • 41. HCA, Módulo 6, Curso Turismo 41
  • 42. A corte é o símbolo do poder real; É um mundo de luxo e requintado; Alimenta uma nobreza fútil e desocupada; É um mundo de diversões: festas, bailes, teatro, ópera, jogos, torneios, caçadas. HCA, Módulo 6, Curso Turismo 42
  • 43. A Igreja: Igreja (construção) e a Igreja (instituição) são também palcos; As artes são colocadas ao serviço da Igreja; Luta contra o Protestantismo, afirmação do poder real; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 43
  • 44. HCA, Módulo 6, Curso Turismo 44
  • 45. HCA, Módulo 6, Curso Turismo 45
  • 46. A liturgia (missa) é também uma encenação, surgem os sermões propagados dos púlpitos; Música, incenso; Pinturas ilusionistas, talha dourada; Tudo contribui para criar um palco para potenciar as sensações dos fiéis; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 46
  • 47. A Academia Luís XIV criou a Academia Francesa (1634) para codificar regras e criar um grupo de artistas capazes de obedecerem ao gosto real, isto é o estilo oficial; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 47
  • 48. As academias são sociedades de escritores, cientistas ou artistas que servem para aprofundar o saber numa determinada área; Algumas academias criadas em França: Academia Francesa (1634); Academia Real de Pintura e Escultura de Paris (1648); Academia Real de Dança (1661), etc.. Nestas academias era ensinado o “estilo oficial”, ou seja, o gosto do monarca. HCA, Módulo 6, Curso Turismo 48
  • 49. O palco do teatro e da ópera O teatro (Molière) e mais tarde a ópera desenvolvem-se nesta época; São construídos edifícios próprias para estas representações; Em 1607, Monteverdi compôs a primeira ópera; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 49
  • 50. Em França, a ópera, foi precedida pelo ballet de cour (ação dançada construída sobre um poema); O palco é o local dos espetáculos efémeros; La cérémonie turque em Le Bourgeois Gentilhomme (1670), de Molière e Lully (1º Caso Prático) HCA, Módulo 6, Curso Turismo 50
  • 51. Molière (1622-1673) escreveu uma peça de sátira social, criticando os novos-ricos que procuram aparentar quem não são; A parte musical da peça é da autoria de Jean-Baptiste Lully (1632-1687) HCA, Módulo 6, Curso Turismo 51
  • 52. Resumo da peça: É uma comédie-ballet; Sátira social às aspirações de grandeza dos novos ricos; Cinco atos; O protagonista (Sr. Jordão) rodeia-se de professores, enamora-se pela marquesa Dorimena, que namora um fidalgo pobre (Doravante) que aproveita para extorquir dinheiro ao sr. Jordão, a sua filha Lucília desespera porque o pai não a deixa casar com Cleonte; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 52
  • 53. Covilhete (criado de Cleonte) com o apoio de Dorante e da srª Jordão monta um imbróglio, fazendo passar Cleonte pelo Grão-Turco (Mufi) para que possa casar com Lucília; No V ato Cleonte e Dorante casam-se; A história acaba com um banquete e o Bailado das Nações. HCA, Módulo 6, Curso Turismo 53
  • 54. 4 – A revolução científica: a razão e a ciência (Síntese) HCA, Módulo 6, Curso Turismo 54
  • 55. Desenvolvimento científico, a astronomia, a física, a biologia, a química tornaram-se ciências autónomas; Usa-se a razão e a experimentação e inventam-se instrumentos científicos e novas técnicas; Máquina de Calcular de Pascal HCA, Módulo 6, Curso Turismo 55
  • 56. Partindo do pensamento de Galileu que “a Natureza está escrita em linguagem matemática” a álgebra e a geometria tornam-se na base de todas as ciências – Revolução da Matemática; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 56
  • 57. Desenvolve-se o método de investigação; Francis Bacon (1561-1626) funda o empirismo (aprender com a experiência) e cria o método experimental: Observação, análise, levantar hipóteses explicativas, experimentação para verificação da hipótese, conclusão; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 57
  • 58. René Descartes (1596-1626) Cria a dúvida metódica – é preciso duvidar de tudo e construir o conhecimento através do método dedutivo e científico; As sociedades e academias também contribuem para esta revolução científica. HCA, Módulo 6, Curso Turismo 58
  • 59. Surgem bibliotecas, laboratórios, observatórios; Publicam-se livros e revistas científicas, Surge uma verdadeira revolução científica. HCA, Módulo 6, Curso Turismo 59
  • 60. 5 - O Rei-Sol Luís XIV (1638-1643-1715) HCA, Módulo 6, Curso Turismo 60
  • 61. Filho de Luís XIII, sobe ao trono em 1643, com 5 anos de idade, a mãe, Ana de Áustria assume a regência, nomeando primeiro-ministro o cardeal Mazarino, colaborador do célebre cardeal Richelieu; Em 1661, após a morte de Mazarino, assume o poder; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 61
  • 62. Durante o seu reinado a França atinge o seu apogeu; Governa como um monarca absoluto não admite nenhum poder superior ao seu; Em 1668 instala-se em Versalhes, onde vive com a sua corte rodeado de luxo e de cortesãos submissos; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 62
  • 63. Desenvolveu-se a teoria do direito divino do rei; É desenvolvido um cerimonial rigoroso onde os deveres do Estado convivem com os prazeres mundanos (festas, bailes, banquete, etc.); A corte francesa torna-se o modelo para todas as cortes europeias; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 63
  • 64. Restringiu os poderes dos privilegiados, atribuindo aos nobres cargos honoríficos; Reorganizou o aparelho administrativo, apoiando-se em funcionários competentes, oriundos da burguesia: Colbert (ministro da Fazenda), Louvois (exército); Perseguiu os protestantes, procurou cumprir o lema “um Estado, uma Religião”; Criou as Academias para agrupar artistas e sábios; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 64
  • 65. No plano externo quis repor as fronteiras da antiga Gália, o que o levou a participar em várias guerras: Guerra da Devolução (1667-68), da Holanda (1672-78), da Liga de Augsburgo (1689-97), da Sucessão de Espanha (1702-13); HCA, Módulo 6, Curso Turismo 65
  • 66. Estas guerras vão provocar a decadência de França; No final do seu reinado surgem dificuldades económicas provocadas pelas guerras e pelos luxos; A França perde a sua hegemonia no contexto europeu; No entanto o seu reinado ficou como o modelo de uma monarquia absoluta. HCA, Módulo 6, Curso Turismo 66
  • 67. 6 -O tratado de Utreque (1713) O tratado de Utreque pôs fim à chamada Guerra da Sucessão de Espanha; Carlos II, de Espanha, morreu em 1700 sem deixar sucessor; Antes de morrer nomeou Filipe de Anjou, neto de Luís XIV, seu sucessor;
  • 68. José Fernando da Baviera contestou esta sucessão; Isto arrastou vários países europeus para uma guerra; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 68
  • 69. Países que participaram nesta guerra que se desenrolou entre 1702 e 1714: Alemanha; Inglaterra; Holanda; Portugal; Ducado da Saboia; Principado da Catalunha; Dinamarca; Noruega; França; Espanha; Baviera. HCA, Módulo 6, Curso Turismo 69
  • 70. Primeiros os franceses acumularam uma série de vitórias mas após 1704 começaram a sofrer uma série de derrotas; Em 1713 assinou-se o Tratado de paz na cidade holandesa de Utreque; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 70
  • 71. Consequências: Filipe III ficou com a Espanha e as colónias americanas (condição de nunca se aliar à França); A Áustria ficou com os Países Baixos, Nápoles, Milão e Sardenha; Inglaterra ficou com Gibraltar e algumas colónias francesas na América do Norte; O tratado de Utreque, complementado por outros que se lhe seguiram, modificou profundamente a situação europeia; Puseram fim às tentativas de Luís XIV de hegemonia europeia; HCA, Módulo 6, Curso Turismo 71
  • 72. Beneficiou a Inglaterra que adquiriu novas colónias e privilégios comerciais na América; Surgem na Europa duas novas potências: A Prússia e a Saboia; Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011 HCA, Módulo 6, Curso Turismo 72