No Brasil em 2003, estimou-se 843.300 casos de sífilis. A sífilis é uma doença de notificação compulsória e os estudos epidemiológicos mostram que é a segunda ou terceira causa mais comum de úlcera genital nas regiões tropicais. O Treponema pallidum é a bactéria responsável pela sífilis, que pode ser transmitida sexualmente ou da mãe para o feto.
Sífilis no Brasil: casos estimados e formas de transmissão
1.
2.
3.
4. No Brasil, em 2003, estimaram-se 843 300 casos de sífilis. Sendo doença de notificação compulsória, os estudos epidemiológicos são realizados em serviços que atendem DST ou grupos selecionados, como gestantes, soldados, prisioneiros, etc. . Os casos registrados de sífilis congênita entre 1998 e 2004 totalizaram 24.448
5. Os dados da prevalência nos trópicos mostram que a sífilis, conforme a região, é a segunda ou terceira causa de úlcera genital.
6. O Treponema pallidum é um espiroqueta de transmissão essencialmente sexual ou materno-fetal, podendo produzir, respectivamente, a forma adquirida ou congênita da doença.
15. Ocorrem após 3 a 12 anos de infecção, principalmente por lesões cutâneo-mucosas (tubérculos ou gomas), neurológicas ("tabes dorsalis", demência), cardiovasculares (aneurisma aórtico) e articulares (artropatia de Charcot). Lesão Cutânea Lesão necrosada Goma sifilítica
16. O Treponema se espalha produzindo lesões em vários órgãos Sífilis terciária (Visceral ) CÉREBRO FÍGADO OSSOS CORAÇÃO
17. A sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica T. pallidum da gestante infectada não tratada ou inadequadamente tratada para o concepto por via transplacentária (transmissão vertical). SÍFILIS CONGÊNITA
18. Sorologia não treponêmica VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) ou RPR (Rapid Plasm Reagin) Sorologia Treponêmica Por meio de imunofluorescência com o FTA-Abs (Fluorescent Treponema Antigen Absorvent) e o MHATP (Microhemaglutinação VDRL é a prova recomendada para o exame do líquor. Tem baixa sensibilidade (30-47% falso-negativo) e alta especificidade .
19. Testes Treponêmicos : P ara confirmar a reatividade de testes não treponêmicos na sífilis tardia. Positivam-se um pouco mais cedo . Em 85% das pessoas tratadas com sucesso, ficam reativos por anos ou até mesmo por toda a vida. FTA-ABS - R ápida execução e baixo custo, mas necessita de um microscópio fluorescente. D oenças auto-imunes e outras treponematoses pode m apresentar resultados falso- positivos. O TPHA e o MHA-TP -H emoaglutinação passiva de eritrócitos sensibilizados de ovelhas. Na sífilis não tratada tem sensibilidade igual ao FTA-ABS .
20. Testes Treponêmicos : EIA ( I munoensaio enzimático treponêmico). O EIA é um teste alternativo que combina o VDRL com TPHA. O processo laboratórial é automatizado e apresenta leitura objetiva dos resultados. Western-blot - identifica anticorpos contra imunodeterminantes IgM e I gG ). São mais utilizados em projetos de pesquisa. PCR - E xtremamente útil no diagnóstico da sífilis congênita e neurossífilis.
24. * Déficit de conhecimento sobre a doença e o risco de disseminação da infecção e reinfecção; * Ansiedade relacionada com a estigmatização prevista e com o prognóstico e complicações; * Recusa em seguir o tratamento relacionado à dor e /ou constrangimento. * Integridade da pele prejudicada secundária ás lesões decorrentes da infecção sistêmica
25. * Articulações intra e intersetoriais para ampliação e continuidade das ações; *Identificação dos contatos mais triagem e notificação; *Completar o curso da penicilina como terapia para sifilis: abster -se do contato sexual com parceiro anteriores até que eles tenham sido tratados; *Orientação sobre o uso do preservativos pois reduzem o risco de transmissão da sífilis e outras DSTs; * Reduzir a ansiedade pois o paciente é incentivado a discutir medos quanto ao diagnostico, tratamento e prognostico. * Orientação sobre o curso da doença e o que é a sifilis;
26. 2 séries dose total: 4.800.00 UI 1 semana Sífilis terciária ou com mais de 1 ano de evolução ou com duração ignorada 3 séries Dose total: 7.200.000 UI 1 semana VDRL MENSAL VDRL SEMANAL Sífilis secundária ou Latente com menos de 1 ano de duração
27. Avelleira JCR, Bottino G. Sífilis: Diagnóstico, tratamento e controle. An Bras Dermatol. 2006;81(2):111-26 . http://www.aids.gov.br/assistencia/mandst99/man_sifilis.htm PROTOCOLO PARA PREVENÇÃO DE TRANSMISSÃO VERTICAL DE HIV E SÍFILIS MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE- 2007
28. Aline Duarte Pereira Lopes RA.22.694 Edneide Miranda Siqueira RA.23.469 Marli Rodrigues de Matos RA.22.851 Patricia Lhoste Katzinski RA.22.876 Wagner Totonio de Oliveira RA: 22795