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Walberto Antonio Melarato
Engenheiro Civil / Perito - CREA 060.181.488-0
Membro Titular do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia-IBAPE – nº 850
 (13) 9115.6924 / tel/fax.: (13)3466.9394 - e-mail: walberto@iron.com.br - São.Vicente - S.P.
DESABAMENTOS E INTERDIÇÕES EM EDIFÍCIOS
COM PROBLEMAS ESTRUTURAIS.
ORIGENS, MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CUIDADOS NA MANUTENÇAO PREDIAL.
Nos últimos anos, temos observado diversos acidentes ocorridos na construção civil, tanto na
Baixada Santista como em outras cidades do Brasil. Estes trágicos fatos têm levado os leigos na área
tecnológica ao seguinte questionamento: Por que isto ocorre? Erro do Engenheiro que calculou a
estrutura? Fundação mal executada? Erro de execução? Falta de manutenção? Certamente, um ou
mais destes fatores ocorrem, e devem ser cuidadosamente analisados, pois cada caso deve ter um
diagnóstico individualizado.
Para exemplificar, podemos citar alguns casos recentes: Edifício Palace II– R.J. - desabamento
parcial e posterior implosão, Fevereiro de 1998 (08 vítimas fatais); desabamento de marquise no Bairro
do Gonzaga-Santos, em Fevereiro de 2.001 (com uma vítima fatal); desabamento de 02 prédios em
Olinda em 1999, com 11 vítimas fatais; desabamento de teto de Hipermercado em São Caetano, em
Março de 2001, com 12 feridos; desabamento de teto de supermercado em São Paulo-S.P, em Maio
de 1999, com 14 feridos; desabamento de teto de templo Religioso em Osasco, em Setembro de 1998,
com 25 vítimas fatais e centenas de feridos; desabamento parcial do telhado de um templo religioso em
Belo Horizonte, em Março de 2001, com 11 pessoas feridas, desabamento de obra em construção no
bairro de Jabaquara, em São Paulo-S.P, Fevereiro de 2001, com um operário morto no desabamento;
desabamento de uma marquise no Centro de Salvador, BA, em Dezembro de 2000, com uma vítima
fatal.
Medidas de prevenção:
Todos os acidentes anteriormente citados poderiam ser evitados se algumas providências
fossem tomadas, tais como:
1 - Melhoria na qualidade de execução.
Muitos problemas constatados são oriundos da má qualidade de execução, como por exemplo a
não observância da espessura de cobrimento de concreto (distância entre a barra de aço e a parte
externa do concreto), ausência de adensamento (*) e cura (**) do concreto, que provocam corrosão
precoce nas ferragens. A execução de uma obra deve obedecer, sempre, as recomendações das
Normas Técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
A correta especificação, detalhamento dos projetos executivos e acompanhamento rigoroso
(documentado) por profissionais habilitados, das diversas etapas de uma obra (sondagem,
terraplanagem, fundação, estrutura de concreto armado, alvenaria, instalações hidráulicas e elétricas),
possibilita uma garantia da estabilidade e solidez de uma edificação de qualquer porte, e minimiza a
ocorrência de intervenções e reparos estruturais a curto e médio prazo. Propositalmente, não foi
incluído o acabamento final, pois em algumas obras é dada muita ênfase na qualidade nesta etapa,
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pois é mais visível e valoriza um imóvel (azulejos, pisos, forros, esquadrias,etc), sendo que a garantia
de estabilidade e solidez está em itens não visíveis.
2 - Vistorias em edificações e manutenções prediais.
Todas as estruturas e edificações sofrem um processo de envelhecimento e desgaste, seja em
função do tempo ou das características do ambiente local (temperatura, umidade relativa do ar,
intempéries, chuvas ácidas em ambientes urbanos ou industriais, etc.).
Sendo os proprietários de imóveis ou responsáveis legais (síndicos, no caso de Edifícios
residenciais ou comerciais) geralmente leigos em assuntos técnicos, estes deveriam sempre contratar
profissionais experientes e com formação adequada, para através de uma inspeção visual de diversos
componentes estruturais e revestimentos, elaborar um diagnóstico prévio, orientar e especificar uma
correta manutenção, seja preventiva ou corretiva, com mão-de-obra, técnicas e materiais adequados
para cada finalidade.
Ainda não existem, de forma generalizada em todas as cidades, leis que tornem obrigatória a
elaboração de vistorias periódicas em edificações antigas. As Prefeituras e o CREA (Conselho
Regional de Engenharia e Arquitetura) não possuem responsabilidade de fiscalizar a qualidade de
execução da obras em andamento. Portanto, devido a má qualidade de execução de algumas
edificações e outras com sintomas de desgaste dos materiais, poderão ocorrer situações de riscos
futuros aos moradores, com necessidade de interdições e reparos emergenciais de elevado custo.
Trincas em colunas de edifícios
Temos observado diversas interdições em edifícios, devido a trincas e rupturas de colunas
(pilares) de edifícios, principalmente em cidades litorâneas. Qual a origem desta ocorrência?
De maneira simplificada, podemos dizer que a corrosão acentuada da barras de aço dos pilares
ocasiona o destacamento do concreto de cobrimento, diminuindo a resistência do mesmo, podendo
levar a acidentes graves.
Concreto armado e corrosão
A grande maioria das edificações no Brasil são executadas com suas estruturas em concreto
armado (***). Devemos conhecer suas características principais e os motivos da ocorrência de
destacamentos, trincas e rupturas, para assim evitarmos o agravamento de situações já existentes.
A corrosão do aço é um ataque de natureza eletroquímica, e é acentuada pela presença de
umidade no concreto. Sendo a umidade relativa do ar na região da Baixada Santista geralmente maior
que 80% durante grande parte do ano, e estando o interior do concreto com presença de cloretos
(substância presente em regiões litorâneas), inicia-se a formação de óxidos de ferro, produtos de
corrosão de cor avermelhada, porosos, comumente denominados de “ferrugem”. Quando não há
cobrimento suficiente, ou quando o concreto é muito poroso, a corrosão acentua-se, e os produtos de
corrosão ocupam volumes de 3 até 10 vezes superiores ao volume original do aço, gerando elevadas
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pressões de expansão radial. Ocorrem então fissuras no concreto, paralelas à armadura corroída, que
nesta etapa são visíveis e facilmente identificadas em faces de pilares, fundos de vigas e faces
inferiores de lajes. Os cuidados na execução e manutenção de estruturas de concreto armado em
nossa região devem ser uma rotina para todos os responsáveis no processo, pois como uma simples
comparação, no nosso ambiente marinho, a velocidade de corrosão é entre 30 a 40 vezes mais rápida
que em ambientes rurais, isentos de fontes poluidoras e agentes agressivos.
Execução de reparos em concreto armado -
materiais adequados e mão-de-obra treinada.
Temos observado a ocorrência de reparos inadequados com materiais alternativos, como
ácidos, zarcão e até vernizes para tentar conter a corrosão, e uso de argamassa comum (recomendada
somente para revestimentos), para substituir o concreto danificado em peças estruturais, muito
importantes na estabilidade de uma edificação.
As indústrias cimentícias e químicas desenvolveram nos últimos anos, diversos materiais para
recuperação estrutural, de alto desempenho, específicos para esta finalidade. Dentre os principais,
podemos citar : primer com alto teor de zinco (para proteção das barras de aço, após limpeza), resinas
acrílicas (auxiliam na aderência do reparo), argamassas poliméricas de cimento ou epóxi (possuem
altas resistências, baixa permeabilidade, boa aderência e fáceis de aplicar) e groutes de cimento ou
epóxi (concretos prontos, fluídos e de alta resistência inicial, para reparos maiores e de grande
espessura). Para utilizar esses produtos, é necessário orientação de profissionais com perícia no
assunto, para não ocorrerem erros por parte da mão-de-obra.
Portanto, pela importância que este assunto representa para a segurança de moradores e
usuários de diversas edificações, não é exagero recomendar que as técnicas corretas de manutenção
de estruturas devam ser conhecidas de forma simplificada por todos os responsáveis pelas edificações
para, no mínimo, não serem enganados por profissionais que agem com negligência e/ou imperícia.
(*) Adensamento – processo de vibração do concreto fresco, para melhorar o correto preenchimento
das formas de madeira e diminuir os índices de vazio do concreto, que são canais de condução de
agentes de corrosão das barras de aço;
(**) Cura - processo de molhagem ou aspersão de água no concreto recém endurecido, por 7 dias,
para evitar evaporação de água do concreto, fenômeno que promove fissuras no concreto,
aumentando a penetração de agentes agressivos.
(***) Concreto – resultado de mistura de cimento, areia, brita e água, em dosagens determinadas em
função de resistência necessária, tipo de estrutura a ser concretada, meio de transporte, etc.
Eventualmente, podem ser utilizados aditivos para finalidades específicas (melhoria da plasticidade do
concreto, endurecimento acelerado, aumento de resistência elevada, etc).
Walberto Antonio Melarato
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Foto 1
Exemplo de pilar de um edifício de 15 andares, com
corrosão acentuada no andar térreo.
Foto 2
Interior de caixa d´água superior de edifício
residencial, com avançado estado de corrosão.
Walberto Antonio Melarato
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LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
 

Acidentes , manutenção

  • 1. Walberto Antonio Melarato Engenheiro Civil / Perito - CREA 060.181.488-0 Membro Titular do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia-IBAPE – nº 850  (13) 9115.6924 / tel/fax.: (13)3466.9394 - e-mail: walberto@iron.com.br - São.Vicente - S.P. DESABAMENTOS E INTERDIÇÕES EM EDIFÍCIOS COM PROBLEMAS ESTRUTURAIS. ORIGENS, MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CUIDADOS NA MANUTENÇAO PREDIAL. Nos últimos anos, temos observado diversos acidentes ocorridos na construção civil, tanto na Baixada Santista como em outras cidades do Brasil. Estes trágicos fatos têm levado os leigos na área tecnológica ao seguinte questionamento: Por que isto ocorre? Erro do Engenheiro que calculou a estrutura? Fundação mal executada? Erro de execução? Falta de manutenção? Certamente, um ou mais destes fatores ocorrem, e devem ser cuidadosamente analisados, pois cada caso deve ter um diagnóstico individualizado. Para exemplificar, podemos citar alguns casos recentes: Edifício Palace II– R.J. - desabamento parcial e posterior implosão, Fevereiro de 1998 (08 vítimas fatais); desabamento de marquise no Bairro do Gonzaga-Santos, em Fevereiro de 2.001 (com uma vítima fatal); desabamento de 02 prédios em Olinda em 1999, com 11 vítimas fatais; desabamento de teto de Hipermercado em São Caetano, em Março de 2001, com 12 feridos; desabamento de teto de supermercado em São Paulo-S.P, em Maio de 1999, com 14 feridos; desabamento de teto de templo Religioso em Osasco, em Setembro de 1998, com 25 vítimas fatais e centenas de feridos; desabamento parcial do telhado de um templo religioso em Belo Horizonte, em Março de 2001, com 11 pessoas feridas, desabamento de obra em construção no bairro de Jabaquara, em São Paulo-S.P, Fevereiro de 2001, com um operário morto no desabamento; desabamento de uma marquise no Centro de Salvador, BA, em Dezembro de 2000, com uma vítima fatal. Medidas de prevenção: Todos os acidentes anteriormente citados poderiam ser evitados se algumas providências fossem tomadas, tais como: 1 - Melhoria na qualidade de execução. Muitos problemas constatados são oriundos da má qualidade de execução, como por exemplo a não observância da espessura de cobrimento de concreto (distância entre a barra de aço e a parte externa do concreto), ausência de adensamento (*) e cura (**) do concreto, que provocam corrosão precoce nas ferragens. A execução de uma obra deve obedecer, sempre, as recomendações das Normas Técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A correta especificação, detalhamento dos projetos executivos e acompanhamento rigoroso (documentado) por profissionais habilitados, das diversas etapas de uma obra (sondagem, terraplanagem, fundação, estrutura de concreto armado, alvenaria, instalações hidráulicas e elétricas), possibilita uma garantia da estabilidade e solidez de uma edificação de qualquer porte, e minimiza a ocorrência de intervenções e reparos estruturais a curto e médio prazo. Propositalmente, não foi incluído o acabamento final, pois em algumas obras é dada muita ênfase na qualidade nesta etapa,
  • 2. Walberto Antonio Melarato Engenheiro Civil / Perito - CREA 060.181.488-0 Membro Titular do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia-IBAPE – nº 850  (13) 9115.6924 / tel/fax.: (13)3466.9394 - e-mail: walberto@iron.com.br - São.Vicente - S.P. pois é mais visível e valoriza um imóvel (azulejos, pisos, forros, esquadrias,etc), sendo que a garantia de estabilidade e solidez está em itens não visíveis. 2 - Vistorias em edificações e manutenções prediais. Todas as estruturas e edificações sofrem um processo de envelhecimento e desgaste, seja em função do tempo ou das características do ambiente local (temperatura, umidade relativa do ar, intempéries, chuvas ácidas em ambientes urbanos ou industriais, etc.). Sendo os proprietários de imóveis ou responsáveis legais (síndicos, no caso de Edifícios residenciais ou comerciais) geralmente leigos em assuntos técnicos, estes deveriam sempre contratar profissionais experientes e com formação adequada, para através de uma inspeção visual de diversos componentes estruturais e revestimentos, elaborar um diagnóstico prévio, orientar e especificar uma correta manutenção, seja preventiva ou corretiva, com mão-de-obra, técnicas e materiais adequados para cada finalidade. Ainda não existem, de forma generalizada em todas as cidades, leis que tornem obrigatória a elaboração de vistorias periódicas em edificações antigas. As Prefeituras e o CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) não possuem responsabilidade de fiscalizar a qualidade de execução da obras em andamento. Portanto, devido a má qualidade de execução de algumas edificações e outras com sintomas de desgaste dos materiais, poderão ocorrer situações de riscos futuros aos moradores, com necessidade de interdições e reparos emergenciais de elevado custo. Trincas em colunas de edifícios Temos observado diversas interdições em edifícios, devido a trincas e rupturas de colunas (pilares) de edifícios, principalmente em cidades litorâneas. Qual a origem desta ocorrência? De maneira simplificada, podemos dizer que a corrosão acentuada da barras de aço dos pilares ocasiona o destacamento do concreto de cobrimento, diminuindo a resistência do mesmo, podendo levar a acidentes graves. Concreto armado e corrosão A grande maioria das edificações no Brasil são executadas com suas estruturas em concreto armado (***). Devemos conhecer suas características principais e os motivos da ocorrência de destacamentos, trincas e rupturas, para assim evitarmos o agravamento de situações já existentes. A corrosão do aço é um ataque de natureza eletroquímica, e é acentuada pela presença de umidade no concreto. Sendo a umidade relativa do ar na região da Baixada Santista geralmente maior que 80% durante grande parte do ano, e estando o interior do concreto com presença de cloretos (substância presente em regiões litorâneas), inicia-se a formação de óxidos de ferro, produtos de corrosão de cor avermelhada, porosos, comumente denominados de “ferrugem”. Quando não há cobrimento suficiente, ou quando o concreto é muito poroso, a corrosão acentua-se, e os produtos de corrosão ocupam volumes de 3 até 10 vezes superiores ao volume original do aço, gerando elevadas
  • 3. Walberto Antonio Melarato Engenheiro Civil / Perito - CREA 060.181.488-0 Membro Titular do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia-IBAPE – nº 850  (13) 9115.6924 / tel/fax.: (13)3466.9394 - e-mail: walberto@iron.com.br - São.Vicente - S.P. pressões de expansão radial. Ocorrem então fissuras no concreto, paralelas à armadura corroída, que nesta etapa são visíveis e facilmente identificadas em faces de pilares, fundos de vigas e faces inferiores de lajes. Os cuidados na execução e manutenção de estruturas de concreto armado em nossa região devem ser uma rotina para todos os responsáveis no processo, pois como uma simples comparação, no nosso ambiente marinho, a velocidade de corrosão é entre 30 a 40 vezes mais rápida que em ambientes rurais, isentos de fontes poluidoras e agentes agressivos. Execução de reparos em concreto armado - materiais adequados e mão-de-obra treinada. Temos observado a ocorrência de reparos inadequados com materiais alternativos, como ácidos, zarcão e até vernizes para tentar conter a corrosão, e uso de argamassa comum (recomendada somente para revestimentos), para substituir o concreto danificado em peças estruturais, muito importantes na estabilidade de uma edificação. As indústrias cimentícias e químicas desenvolveram nos últimos anos, diversos materiais para recuperação estrutural, de alto desempenho, específicos para esta finalidade. Dentre os principais, podemos citar : primer com alto teor de zinco (para proteção das barras de aço, após limpeza), resinas acrílicas (auxiliam na aderência do reparo), argamassas poliméricas de cimento ou epóxi (possuem altas resistências, baixa permeabilidade, boa aderência e fáceis de aplicar) e groutes de cimento ou epóxi (concretos prontos, fluídos e de alta resistência inicial, para reparos maiores e de grande espessura). Para utilizar esses produtos, é necessário orientação de profissionais com perícia no assunto, para não ocorrerem erros por parte da mão-de-obra. Portanto, pela importância que este assunto representa para a segurança de moradores e usuários de diversas edificações, não é exagero recomendar que as técnicas corretas de manutenção de estruturas devam ser conhecidas de forma simplificada por todos os responsáveis pelas edificações para, no mínimo, não serem enganados por profissionais que agem com negligência e/ou imperícia. (*) Adensamento – processo de vibração do concreto fresco, para melhorar o correto preenchimento das formas de madeira e diminuir os índices de vazio do concreto, que são canais de condução de agentes de corrosão das barras de aço; (**) Cura - processo de molhagem ou aspersão de água no concreto recém endurecido, por 7 dias, para evitar evaporação de água do concreto, fenômeno que promove fissuras no concreto, aumentando a penetração de agentes agressivos. (***) Concreto – resultado de mistura de cimento, areia, brita e água, em dosagens determinadas em função de resistência necessária, tipo de estrutura a ser concretada, meio de transporte, etc. Eventualmente, podem ser utilizados aditivos para finalidades específicas (melhoria da plasticidade do concreto, endurecimento acelerado, aumento de resistência elevada, etc).
  • 4. Walberto Antonio Melarato Engenheiro Civil / Perito - CREA 060.181.488-0 Membro Titular do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia-IBAPE – nº 850  (13) 9115.6924 / tel/fax.: (13)3466.9394 - e-mail: walberto@iron.com.br - São.Vicente - S.P. Foto 1 Exemplo de pilar de um edifício de 15 andares, com corrosão acentuada no andar térreo. Foto 2 Interior de caixa d´água superior de edifício residencial, com avançado estado de corrosão.
  • 5. Walberto Antonio Melarato Engenheiro Civil / Perito - CREA 060.181.488-0 Membro Titular do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia-IBAPE – nº 850  (13) 9115.6924 / tel/fax.: (13)3466.9394 - e-mail: walberto@iron.com.br - São.Vicente - S.P.
  • 6. Walberto Antonio Melarato Engenheiro Civil / Perito - CREA 060.181.488-0 Membro Titular do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia-IBAPE – nº 850  (13) 9115.6924 / tel/fax.: (13)3466.9394 - e-mail: walberto@iron.com.br - São.Vicente - S.P.