O documento discute fatores que podem influenciar a escolha do sexo do bebê, como o período fértil, pH da vagina, posição sexual, orgasmo e alimentação. No entanto, enfatiza que não há uma ciência exata e que a seleção do sexo por métodos como fertilização in vitro é rejeitada eticamente pela maioria dos médicos.
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
Como influenciar na escolha do sexo do bebê
1. Menino ou menina? Você pode escolher o sexo
Alguns estudos e a experiência dos médicos mostram que é possível
influenciar na escolha do sexo do bebê no momento de sua concepção.
Veja quais os fatores capazes disso
Acreditava-se que a união do espermatozóide com o óvulo, que dá origem ao
futuro bebê, determinava aleatoriamente se um casal teria menino ou menina.
No entanto, um estudo dinamarquês divulgado no segundo semestre de 2007
defende que mulheres estressadas têm 5% de chance a mais de terem garotas. A
pesquisa reacendeu uma velha curiosidade dos casais: o modo como os pais vivem
ou suas atitudes influenciam na seleção do sexo do bebê?
As características do bebê são determinadas a partir das informações presentes nos
cromossomos carregados pelo espermatozóide e pelo óvulo e acabam definindo por
exemplo a cor dos olhos da crianca, do cabelo, da pele…
Em relação ao sexo do feto, a mulher carrega cromossomos sexuais femininos
(XX), já o homem traz ambos (XY) em seu espermatozóide, ou seja, ele é
responsável por definir se nascerá um menino ou uma menina. “Por isso, é
universalmente difundida a expressão ‘o homem determina o sexo’”, diz o
especialista em medicina fetal do Hospital São Camilo Rodrigo Ruano, de São Paulo.
Mas algumas teorias apontam os espermatozóides com carga genética masculina
como sendo diferentes daqueles com carga feminina. O primeiro seria mais rápido,
leve e fraco em relação ao outro, que é resistente, porém mais pesado e lento.
Com essas informações, ao longo dos anos, alguns médicos começaram a
identificar fatores que facilitariam a chegada de um deles até o óvulo, infl
uenciando o sexo.
É o que tem demonstrado, por exemplo, a experiência do ginecologista e obstetra
do Hospital Israelita Albert Einstein José Bento de Souza, que esclarece: “É claro
que não é uma ciência exata e sim uma predisposição. Mas existe sim uma relação
clínica, apontando chances de acerto de 80% a 85%”. Confira a seguir alguns
fatores:
2. Período fértil
Se a intenção é ter um menino, tenha relações sexuais no dia da sua ovulação
(veja no box como saber quando você estará ovulando). Isso porque neste período
a mulher produz um ou mais óvulos prontos para a fecundação. Assim, o
espermatozóide com carga masculina, que é leve e rapidinho, tem maiores chances
de alcançá-los primeiro.
Se você desejar engravidar de uma menina, é aconselhável ter relações sexuais
dois ou três dias antes da ovulação e não transar nos dias seguintes. Enquanto os
espermatozóides masculinos morrem no meio tempo os femininos são capazes de
resistir até que consigam atingir os óvulos durante o período fértil.
PH da vagina
A vagina apresenta naturalmente um pH ácido. Só que o espermatozóide masculino
tem preferência por meios alcalinos porque assim pode se locomover com maior
facilidade até o útero e as trompas. Portanto, para dar uma ajuda, faça uma ducha
vaginal duas horas antes da relação sexual com uma colher de sopa de bicarbonato
de sódio diluída em um litro de água morna. Isso vai deixar a vagina mais alcalina.
O espermatozóide com cromossomos X, por sua vez, prefere meios ácidos. Mas
para garantir que a vagina mantenha estas condições aconselha-se dissolver uma
colher de sopa de vinagre em 1 litro de água morna e banhar-se também duas
horas antes da relação.
Posição sexual e penetração
Estudos mostram que o homem deve ficar por cima da mulher caso queira ter um
filho homem. Esta posição, aliada a uma ejaculação completa na penetração
profunda, vai fazer com que o esperma seja colocado de frente para o colo uterino.
Assim, prevalecerá a velocidade dos espermatozóides com carga genética
masculina, que serão os primeiros a chegar no óvulo.
Para aumentar as chances de ter uma menina, o parceiro deve ficar por trás da
mulher e não deve penetrar profundamente durante a ejaculação. Distante do
útero, os espermatozóides masculinos acabam morrendo pelo caminho, enquanto
os femininos, mais resistentes, sobrevivem até alcançar o óvulo.
Ter ou não orgasmo
3. Quando a mulher tem orgasmo, libera uma secreção alcalina. Como já foi citado, os
gametas masculinos gostam deste meio. Portanto, para ter menino, tenha o
orgasmo antes da ejaculação do homem, já que a secreção vaginal facilitará a
entrada destes espermatozóides.
Do contrário, a mulher deve ter o orgasmo após a ejaculação do parceiro ou não tê-
lo. Assim, os gametas femininos alcançarão os óvulos antes dos masculinos.
Alimentação
Ainda que não tenha sido realizada uma pesquisa que relacione uma dieta à seleção
do sexo do bebê, José Bento acredita que a alimentação tem infl uência. “Você quer
ter uma menina? Então, faça uma dieta hipercalórica uma semana antes da relação
sexual programada. Coma muito doce e carboidratos, pois eles facilitam a acidez do
corpo”, diz ele.
Para ter um menino, faça uma dieta hipocalórica, cortando os carboidratos e doces,
mas exagerando nas saladas, o que facilita o meio alcalino.
Bebê de laboratório
Quando a mulher passa por inseminação artificial e a fertilização in vitro é possível
definir o sexo com um grau alto de certeza já que os espermatozóides, ou mesmo o
óvulo fecundado, podem ser previamente selecionados. Só que esses métodos são
usados para resolver o problema de casais com infertilidade, não com o objetivo de
definir sexo.
O Conselho Federal de Medicina, no entanto, proíbe o uso dos processos para a
escolha do sexo ou para definir outras características biológicas da criança. A
chamada sexagem só é permitida com o objetivo de evitar doenças ligadas aos
cromossomos sexuais como hemofilia, que ocorre somente em meninos, distrofia
muscular, entre outros.
“Essas não são técnicas de rotina”, lembra Rodrigo Ruano. “Devem ser feitas
somente se o risco de anomalias cromossômicas ou genéticas for extremamente
alto. Usar a inseminação ou a fertilização para a escolha do sexo é uma ampla
discussão ética, sendo rejeitada por grande parte da comunidade médica.”
4. Caso haja necessidade de escolha do sexo para evitar uma doença genética, por
exemplo, a inseminação artificial faria a coleta de espermatozóides. Estes
passariam por um processo de concentração e centrifugação. O cromossomo
feminino (X), que é mais pesado, fica no fundo, enquanto o masculino (Y), que é
mais leve, se mantém na superfície. Assim, é possível escolher o sexo do bebê.
Então, os espermatozóides são introduzidos na mulher no dia de sua ovulação. O
processo custa em torno de mil a dois mil reais por tentativa.
Já no caso de uma fertilização in vitro, tanto o esperma quanto o óvulo são
retirados para análise em laboratório. Depois de selecionar os espermatozóides de
melhor qualidade, é feita a inseminação no óvulo, fora da mãe.
Após 72 horas, com os embriões formados, o médico retira células para identificar a
existência de genes doentes por meio de uma biópsia. Com a análise, também é
descoberto se o filho é menino ou menina. Em seguida, os saudáveis são
implantados no útero. O valor é de até oito mil a cada tentativa. Mesmo que a ética
permitisse seria um preço muito alto apenas para escolher o sexo. Nesse caso, é
melhor deixar tudo ocorrer naturalmente.
COMO SEI QUE ESTOU OVULANDO?
Em geral, a ovulação se inicia no meio do ciclo menstrual, por volta do 14º dia,
contando a partir do primeiro dia da menstruação. Mesmo assim, ela pode variar de
acordo com o ciclo de cada mulher e é difícil de ser identificada com precisão.
Conheça três outras pistas de como saber a data certa:
1 Mudança do muco cervical (secreção da vagina). Quando a mulher está prestes a
ovular, a secreção expelida pela vagina aumenta e fica mais pegajosa e fluída. A
cor apresenta um tom esbranquiçado. Também é possível sentir dor nas laterais do
abdome.
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