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PROJETO DE PESQUISA
IDENTIFICAÇÃO
Título: ANÁLISE DO PROCESSO PRODUTIVO DA INDÚSTRIA DE CERÂMICA VERMELHA
NA REGIÃO DO VALE DO ACARAÚ
Linha de Pesquisa: Indústria da Construção Civil
Palavra Chave (3): cerâmica vermelha; processo produtivo; Vale do Acaraú.
Área (*): Engenharias/Engenharia Civil
Orientador: Juscelino Chaves Sales
Número de Protocolo de Cadastramento junto a PRPPG: 0450/2014
Centro/Coordenação de Curso: Centro de Ciências Exatas e Tecnologia/ Coordenação do Curso de
Engenharia Civil.
(Conforme Tabela de Áreas do Conhecimento do CNPq)
RESUMO DO PROJETO
Esta pesquisa está inserida na realidade da indústria da construção civil, na região noroeste do estado
do Ceará, especificamente nos municípios situados na região do Vale do Acaraú e busca realizar uma análise do
processo produtivo de produção de blocos cerâmicos nas indústrias do gênero na região, desde as etapas de
extração da matéria-prima até o processamento da cerâmica vermelha, tendo como referência as normas técnicas
para desempenho de blocos cerâmicos e o regimento do Programa Setorial de Qualidade. A metodologia deste
trabalho prevê a realização de visitas técnicas e consultorias, elaboração de relatórios e de diagnósticos da cadeia
produtiva das empresas estudadas. Deseja-se criar subsídios para a optimização do processo produtivo das
fábricas da região do Vale do Acaraú e a inserção delas no Programa Setorial de Qualidade para blocos
cerâmicos - PSQ-BC.
1 – INTRODUÇÃO
A definição de Vale do Acaraú como divisão política surgiu em 2005 com a elaboração do Plano de
Desenvolvimento Regional do Governo do Estado do Ceará. A região do Vale do Acaraú é composta por oito
municípios cearenses localizados na parte noroeste do Estado do Ceará. São eles Alcântaras, Cariré, Forquilha,
Groaíras, Massapê, Meruoca, Santana do Acaraú e Sobral, todos pertencentes à bacia que dá nome à região. Os
oito municípios da Região do Vale do Acaraú possuem juntos 5.377 km² de extensão territorial e uma população
2
de 328.195 habitantes (IBGE, 2010).
Como todo o interior do Ceará, a região foi colonizada pelos fluxos gerados com a atividade pecuarista,
no fim do século XVII e início do século XVIII. A região apresentava boas condições para a fixação de povoados
e desenvolveu cedo uma vocação comercial. Na passagem do Século XIX para o Século XX, surge um pequeno
parque industrial em Sobral, município pólo da região, introduzindo um novo dinamismo na sua economia no
progresso urbano daquela cidade (CEARÁ, 2005).
A indústria na região do Vale do Acaraú é considerada, hoje, setor estratégico de políticas fiscais, pois
é responsável pela ocupação de grande parte da população dos oito municípios. A construção civil atualmente
obtém bastante expressividade no mercado por ser um setor de grande abrangência, por envolver outros setores
da sociedade, inclusive a indústria.
A indústria da cerâmica vermelha, particularmente, tem obtido a cada dia respaldo no mercado pela
qualidade e eficiência de seus produtos. Por se um material de grande importância para a construção civil, sendo
aplicada na grande maioria de obras do país, a cerâmica vermelha é alvo de programas federais de incentivo à
qualidade e à optimização de seu processo produtivo.
Composto essencialmente de argila, os blocos cerâmicos são componentes principais de alvenarias,
tanto em habitações como edifícios comerciais, empregando centenas de pessoas, desde a extração da matéria-
prima, fabricação, venda e aplicação dos blocos cerâmicos. No Brasil, os blocos cerâmicos são utilizados em
mais de 90% das alvenarias, segundo a ANICER (2004).
De acordo com ROMAN (1999, apud RODRIGUES, 2013), a razão pela preferência do uso dos blocos
cerâmicos está baseada em questões de ordem técnica e econômica. Os produtos apresentam boas características
físicas, bom isolamento térmico e acústico, suas formas e dimensões garantem facilidade de manuseio e
armazenagem durante a construção, entre outros fatores.
O processo produtivo da indústria cerâmica pode ser caracterizado da seguinte forma (SANTOS, 2003
apud SEBRAE, 2008):
 Processo da matéria-prima: coleta, sazonamento, estoque e mistura;
 Processo de beneficiamento: alimentador, laminador e misturador;
 Processo de fabricação: extrusão, corte e prensa;
 Processo de queima e inspeção.
O processo de fabricação dos tijolos inicia-se na jazida, onde a matéria-prima (argila) é extraída para
que seja transportada até a indústria, onde é estocada. Depois disso, a argila é preparada, sendo laminada e
destorroada até se obter uma granulometria fina. Após o processo de beneficiamento, a massa é dosada com água
para que obtenha umidade que torne possível a massa adquirir plasticidade elevada, permitindo a trabalhabilidade
desta no processo de conformação.
A conformação dos blocos é realizada com a utilização de uma extrusora, que produz vácuo e retira o
ar da massa de argila. Feito isso, os blocos são cortados, segundo dimensões estabelecidas e postos a secar. A
secagem precede a fase de queima, onde os blocos são submetidos a temperaturas entre 800°C e 1000°C fazendo
com que a argila sofra fusão adquirindo resistência mecânica. Finalmente os blocos são resfriados e
inspecionados.
3
Apesar de sua importância, a indústria cerâmica apresenta uma série de problemas, muito dos quais
provenientes de processos produtivos ultrapassados, evidente defasagem tecnológica e obsolescência de
maquinário. A escassez de conhecimento técnico para a preparação da argila, a ausência de critérios bem
definidos para a dosagem de resíduos, erros durante a fase de extrusão, falta de regulagem das boquilhas ou do
sistema de vácuo seguem caminho no processo produtivo, levando por água abaixo o bom desempenho da
fábrica (ANICER, 2007 apud SILVA, 2009).
As normas técnicas para cerâmica vermelha tem papel fundamental na regulamentação das atividades
do setor. A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT prescreve normas específicas para produtos
cerâmicos no intuito de combater desconformidades de peças cerâmicas.
A ABNT, por meio da NBR 15.270:2005, regulamenta os requisitos dimensionais, físicos e mecânicos
exigíveis no recebimento de blocos cerâmicos de vedação, tendo abrangência nacional, visto que, normatiza
programas de incentivo à indústria de materiais de construção no país.
O mais importante destes programas é o PBQP-H (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade
no Habitat). Este programa governamental tem o objetivo básico de apoiar o esforço brasileiro de modernidade e
promover a qualidade e produtividade do setor da construção habitacional, com vistas a aumentar a
competitividade de bens e serviços por ele produzidos.
O PBQP-H foi criado em 1998 pelo Governo Federal e institui outros programas direcionados a setores
específicos da indústria da construção. No ano de 2004, foi instituído o Programa Setorial de Qualidade - PSQ,
para blocos cerâmicos. O PSQ-BC atua de acordo com o regimento do PBQP-H, coordenando implantação de
mecanismos específicos de combate à desconformidade na fabricação de tijolos cerâmicos disponíveis no
mercado.
A ANICER (Associação Nacional da Indústria Cerâmica) é quem coordena o PSQ-BC e é encarregada
de divulgar o programa, realizar parcerias com outros órgãos de competência do setor nas esferas estaduais e
federal, incentivar a participação das empresas e consequentemente o cumprimento das normas técnicas de
conformidade dos blocos cerâmicos. Além disso, a entidade é responsável por representar o PSQ
institucionalmente no âmbito nacional, entre outras atribuições.
A adesão ao PSQ é voluntária e exige o comprometimento da empresa no cumprimento dos requisitos
mínimos de desempenho dos blocos cerâmicos, prescritos pela NBR 15270-3:2005. Os requisitos mínimos são
classificados pelo PSQ, da seguinte forma (ANICER, 2004):
Nível 1: inscrição (identificação), avaliação visual e verificação das características
geométricas (dimensional);
Nível 2: absorção de água e resistência à compressão;
Nível 3: avaliação de conformidade do produto no âmbito da SBAC, INMETRO
(certificação).
A indústria cerâmica no Ceará é hoje um das mais promissoras do Estado. Com o volume de negócio
superando 170 milhões de reais, é formada por 412 empresas entre pequenas, médias e grandes e emprega 12
000 pessoas diretamente e 40 000 indiretamente (FIEC, 2013). Em 2012, o seu faturamento foi de
aproximadamente R$ 1 bilhão, sendo o 5° maior do Brasil e 1° no Nordeste (DIÁRIO, 2012).
4
Uma pesquisa realizada pelo IEL, com apoio do Sindcerâmica e do Banco do Nordeste (BNB) no ano
de 2013, constatou que 9,5% das empresas de cerâmica vermelha do Ceará se concentram em áreas urbanas,
enquanto que 90,5% em zona rural. A pesquisa ainda constatou o Vale do Jaguaribe é a região de maior atividade
de empresas de cerâmica, representando 35,7% do setor. Em seguida, destaca-se o Norte, com participação de
20,6%. Na sequência, vêm as mesorregiões Noroeste, metropolitana, Sul, Sertões e, em última representação, os
municípios do Centro-Sul (FIEC, 2013).
A região Noroeste do Estado ainda possui participação tímida no mercado da cerâmica vermelha em
comparação a outras regiões. Possui uma produção mensal pouco maior que 20 milhões de blocos e emprega
1.663 pessoas diretamente.
Torna-se oportuna a discussão dos temas relacionados à indústria da cerâmica vermelha no interior do
estado do Ceará e uma abordagem, geograficamente, mais específica da região do Vale do Acaraú, bem como,
um estudo dos problemas, perspectivas e potenciais do mercado da cerâmica vermelha na região em questão. É
importante citar a escassez de produção científica que enfoque o processo produtivo dos tijolos cerâmicos no
Estado do Ceará (SILVA, 2009).
2 – OBJETIVOS
Esta pesquisa está inserida na realidade da indústria da construção civil, na região noroeste do estado
do Ceará, especificamente nos municípios contidos pela região do Vale do Acaraú e busca:
 Realizar uma análise do processo produtivo de produção de blocos cerâmicos nas indústrias do
gênero na região do Vale do Acaraú, desde as etapas de extração da matéria-prima até o
processamento da cerâmica vermelha, tendo como referência as normas técnicas para
desempenho de blocos cerâmicos e o regimento do Programa Setorial de Qualidade.
O propósito desta pesquisa será alcançado mediante a definição de metas, que por sua vez serão
alcançadas com a definição dos objetivos específicos, que são estes:
 Realizar um estudo acerca da história da indústria da cerâmica vermelha no Estado do Ceará,
especialmente na região do Vale do Acaraú, assim como da situação atual do seu mercado na
região de estudo;
 Analisar o processo produtivo das fábricas de cerâmica vermelha na região do Vale do Acaraú
no intuito de entender as etapas do processo de fabricação de blocos cerâmicos;
 Realizar um diagnóstico da cadeia produtiva das fábricas de cerâmica vermelha da região do
Vale do Acaraú;
 Criar subsídios para a optimização do processo produtivo das fábricas da região e a inserção
delas no Programa Setorial de Qualidade para blocos cerâmicos - PSQ-BC.
3 – JUSTICATIVA E RELEVÂNCIA DO PROJETO EM FACE AO DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E
TECNOLÓGICO
É notória a carência que o setor da indústria de cerâmica vermelha tem de informações e de subsídios
5
necessários para a optimização de seus processos produtivos. Isto se deve em parte, a falta que os profissionais
têm de embasamento teórico na prática das atividades fabris, visto que é dada uma ênfase exagerada ao discurso
do aprendizado prático, em detrimento do conhecimento teórico das partes envolvidas no processo produtivo da
cerâmica vermelha.
Este projeto de pesquisa surge do anseio de realizar um estudo da cadeia de produção da cerâmica
vermelha numa região interiorana de crescimento econômico em destaque. A região do Vale do Acaraú, como
sendo um pólo econômico no interior do Estado, carece de um estudo específico na indústria da cerâmica
vermelha, vista a importância que o setor tem para a geração de empregos, para a construção civil, habitação e
sociedade em geral.
Ressalta-se, ainda, a escassez de produção científica que enfoque o processo produtivo dos tijolos
cerâmicos no Estado do Ceará (SILVA, 2009).
4 – MATERIAL E MÉTODOS/METODOLOGIA
Nossa metodologia prevê a realização de visitas técnicas a fábricas da região, no intuito de conhecê-las
e analisar o processo produtivo delas. Sete empresas de cerâmica vermelha serão objeto de estudo desta pesquisa.
As empresas estão localizadas em Sobral (três delas), Santana do Acaraú (uma delas), Groaíras (duas delas) e
Cariré (uma delas) e juntas detêm quase a totalidade do fornecimento de blocos cerâmicos para a região do Vale
do Acaraú.
4.1.1. Primeira Etapa da Pesquisa
Esta etapa envolve a realização de visitas técnicas às empresas fabricantes de cerâmica vermelha da
região do Vale do Acaraú. Estas visitas serão programadas após o contato por telefone com a administração das
fábricas em questão. Na prévia de cada visita será feita uma apresentação do propósito da visita técnica, dos
objetivos e planos de trabalho relacionados à pesquisa.
O objetivo fundamental da visita técnica é o reconhecimento do local onde ocorre a maior parte dos
processos produtivos. Na oportunidade, será possível entender as etapas de produção dos blocos cerâmicos,
reconhecer o espaço físico da fábrica, assim como detectar as características particulares de cada processo
produtivo.
Na fase final da primeira etapa serão realizadas entrevistas com os proprietários, e de profissionais
envolvidos com o processo produtivo, no intuito de obter dados acerca da fábrica visitada, além de um
questionário fechado, acerca do processo produtivo, da gerência e do mercado da empresa pesquisada.
Também serão realizadas amostragens e coletas de blocos cerâmicos no pátio da fábrica para a
realização de ensaios de controle tecnológico de acordo com a as recomendações da NBR 15270-1:2005. Estes
ensaios compreendem a segunda etapa do plano metodológico.
Seguindo as recomendações da NBR 15270-1:2005, a amostragem de blocos destinados a ensaios deve
ser composta da seguinte forma:
a) Para o ensaio de determinação das características geométricas (largura, altura,
comprimento, espessura das paredes externas e septos, planeza das faces e desvio em
6
relação ao esquadro) e para o ensaio de determinação da resistência à compressão, as
amostras são constituídas de 13 (treze) corpos-de-prova;
b) Para o ensaio de determinação do índice de absorção d’água, a amostra é constituída de 6
(seis) corpos-de-prova.
Em nosso estudo, a amostragem dos blocos será baseada também nas recomendações do PSQ-BC.
Segundo ANICER (2013a), a aleatoriedade dos lotes deve ser assegurada, e anota o seguinte:
a) Para uma produção média mensal menor ou igual a 250.000 unidades amostrar 2 (dois)
lotes;
b) Para uma produção média mensal superior a 250.000 unidades, a amostragem será acrescida
de mais 1 (um) lote a cada 250.000 unidades.
4.1.2. Segunda Etapa da Pesquisa
Nesta etapa, posteriormente às visitas técnicas, serão realizados ensaios de controle tecnológico dos
blocos cerâmicos coletados nas fábricas visitadas. Os procedimentos de ensaios, que serão realizados no
Laboratório de Materiais de Construção da Universidade Estadual Vale do Acaraú, estão regulamentados pela
NBR 15270-3:2005 e visam a determinação das seguintes características:
1) Identificação;
2) Características visuais;
3) Medição das faces;
4) Espessuras das paredes externas;
5) Espessura das paredes dos septos;
6) Desvio em relação ao esquadro;
7) Planeza das faces
8) Resistência à compressão
9) Índice de absorção d’água
A segunda etapa da pesquisa também prevê a elaboração de relatórios das análises realizadas durante as
visitas técnicas. Nestes relatórios estarão contidas as informações relevantes coletadas nas fábricas, por meio de
telefonemas e os resultados dos ensaios técnicos. Todos estes dados serão analisados, discutidos, comparados a
partir de dados da literatura, no intuito de apontar os pontos positivos e negativos detectados da cadeia produtiva
de cada empresa estudada.
O produto final destes relatórios compreenderá um documento contendo o diagnóstico da empresa,
semiestruturado da seguinte forma:
1. Apresentação
2. Introdução
2.1.Introdução à Pesquisa
2.2.Introdução ao PBQP-H
2.3.Introdução ao PSQ-BC
2.4.Informações Técnicas
3. Objetivos do Texto
7
4. Metodologia
5. Diagnóstico da Cadeia Produtiva
5.1.Do Processo de Matéria-Prima
5.2.Do Processo de Beneficiamento
5.3.Do Processo de Fabricação
5.4.Do Processo de Queima e Inspeção
6. Diagnóstico do Produto
7. Propostas de Intervenções
7.1.Na Cadeia Produtiva
7.2.Na Gerência
8. Resultados Previstos
9. Conclusão
10. Referências Bibliográficas
Depois de finalizados, os relatórios serão encaminhados às administrações das respectivas empresas
analisadas, que após um mês, serão visitadas novamente.
4.1.3. Terceira Etapa da Pesquisa
A terceira e última etapa deste estudo envolve a realização de novas visitas às fábricas estudadas.
Nestas visitas serão realizadas consultorias abordando as medidas propostas nos relatórios enviados. Serão
realizados esclarecimentos de dúvidas acerca do documento em questão.
As propostas elaboradas e enviadas têm como objetivo apontar os pontos positivos e negativos
detectados durante as atividades descritas anteriormente e servir como subsídios para a implantação de melhorias
por parte das gerências de cada fábrica.
4.2. Materiais/Métodos
Para a realização das atividades descritas serão requeridos os seguintes equipamentos:
Para a realização das visitas técnicas:
• Caminhonete, câmera fotográfica e aparelho celular;
Para a realização dos ensaios técnicos em laboratório:
• Paquímetro, calculadora, espátula metálica, bandejas metálicas, carrinho de mão, balança de
precisão com resolução de 1g, tanque de submersão, prensa hidráulica universal, suporte para ensaio de
compressão de blocos cerâmicos, argamassadeira, estufa (100°C e 110°C) e proveta;
Para a elaboração de relatórios e documentos afins:
• Computador com acesso à internet e impressora.
5 – EQUIPE (Especificar o Nome, Titulação, Departamento, Instituição e a função de cada membro da equipe, exceto o
bolsista).
5.1) Orientador / Coordenador da Pesquisa
Prof. Ms. Juscelino Chaves Sales, Engenharia Civil – UVA.
8
Mestre pela Universidade Federal do Ceará.
6 - BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA(*)
Nome do aluno: Weber Alves Braga
(*)
PROGRAMA PIC/PBU/UVA - Período 2014/2015 (Edital nº 12/2013 – Reitoria UVA).
7 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DO BOLSISTA
O primeiro contato com a administração das seis fábricas a serem visitadas ocorrerá no segundo e ao
quarto mês. No terceiro mês, quando for iniciada a etapa de visitas técnicas, pretende-se a visita de duas fábricas
por mês, prevendo imprevistos. Essa etapa se estenderá até o quinto mês. Após as visitas, pretende-se manter
contato com as empresas no intuito de se obter informações adicionais, e a programação de novas visitas, se
necessário, ou de dúvidas que, porventura, venham a surgir.
Os ensaios técnicos serão iniciados no quarto mês. No sexto mês, com os ensaios já finalizados, os
resultados dos ensaios serão analisados e utilizados na elaboração do relatório de avaliação das fábricas visitadas.
Ao mesmo tempo, será iniciada a elaboração dos diagnósticos e envio às fábricas estudadas. A elaboração deste
documento iniciará no sétimo mês e durará três meses.
Um mês após o envio dos diagnósticos, será iniciado o período de novas visitas às fábricas objetos de
estudo para a realização das consultorias. O período de revisitas se estenderá até o décimo mês. O mês undécimo
e duodécimo serão reservados à elaboração do relatório final da pesquisa. A revisão bibliográfica será uma
atividade constante durante toda a pesquisa, e servirá como meio de consulta para a realização de atividades
direcionadas e a elaboração de textos e relatórios.
8 - CRONOGRAMA
8.1 - ETAPAS DO PROJETO
ATIVIDADES (ETAPAS)
MESES
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
Revisão bibliográfica X X X X X X X X X X X X
Contato com a administração das
fábricas
X X X X X X X X X X
Realização das visitas técnicas X X X
Realização dos ensaios técnicos X X X
Análise dos resultados de ensaios X
Elaboração dos relatórios e diagnósticos
das fábricas estudadas
X X X
Envio dos diagnósticos às fábricas
estudadas
X X X
Realização de consultoria nas fábricas X X X
Elaboração do relatório final X X
8.2 - ATIVIDADES DO BOLSISTA
9
ATIVIDADES (ETAPAS)
MESES
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
Revisão bibliográfica X X X X X X X X X X X X
Contato com a administração das
fábricas
X X X X X X X X X X
Realização das visitas técnicas X X X
Realização dos ensaios técnicos X X X
Análise dos resultados de ensaios X
Elaboração dos relatórios e diagnósticos
das fábricas estudadas
X X X
Envio dos diagnósticos às fábricas
estudadas
X X X
Realização de consultoria nas fábricas X X X
Elaboração do relatório final X X
9 - RESULTADOS ESPERADOS / FORMA DE DIVULGAÇÃO / APLICAÇÃO DOS RESULTADOS.
A presente pesquisa não visa findar o assunto, mas sim, o fornecimento de informações para a
realização de novos trabalhos, em especial, pesquisas relacionadas a estudos do mercado de cerâmica vermelha
da região do Vale do Acaraú, a introdução inovações tecnológicas no processo produtivo, a aplicação de novos
materiais e a utilização de combustíveis renováveis.
Espera-se que este trabalho venha servir como incentivo para que as empresas analisadas venham
implantar programas que visem a constante optimização de suas cadeias produtivas e elevação na qualidade dos
produtos oferecidos à sociedade.
Há o desejo de divulgar o projeto em encontros de iniciação científica, workshops e congressos por
meio de pôsteres e palestras, fomentando a importância do tema à sociedade e da necessidade de realização de
novos estudos.
10 - DECLARAÇÃO DE AUTORIA DO PROJETO (Pelo responsável pelo projeto, datada e assinada).
Eu, Juscelino Chaves Sales, declaro para fins de comprovação que sou o autor e responsável
pelo projeto de pesquisa intitulado ANÁLISE DO PROCESSO PRODUTIVO DA INDÚSTRIA DE
CERÂMICA VERMELHA NA REGIÃO DO VALE DO ACARAÚ.
Data: ______/ _____ / _____ Assinatura: _______________________________
11 - DECLARAÇÃO DO ORIENTADOR DE COMPROMISSO E ORIENTAÇÃO E DE CONHECIMENTO E
CONCORDÂNCIA COM AS REGRAS DESTE EDITAL (Pelo responsável pelo projeto, datada e assinada).
Eu, Juscelino Chaves Sales, declaro para fins de comprovação que assumo compromisso e
orientação pelo projeto de pesquisa intitulado ANÁLISE DO PROCESSO PRODUTIVO DA
INDÚSTRIA DE CERÂMICA VERMELHA NA REGIÃO DO VALE DO ACARAÚ e estar em
10
concordância e conhecimento com as regras deste edital.
Data: ______/ _____ / _____ Assinatura: _______________________________
12 - DECLARAÇÃO DO ORIENTADOR DE QUE DEVE POSSUIR TODOS OS RECURSOS NECESSÁRIOS
PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE PESQUISA RELATADAS NO PLANO DE TRABALHO
Eu, Juscelino Chaves Sales, declaro para fins de comprovação possuir todos os recursos
necessários para o desenvolvimento das atividades de pesquisas relatadas no plano de trabalho.
Data: _____ /_____ / _____ Assinatura: _______________________________
13 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15270-1. Componentes cerâmicos - Blocos
cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação: Terminologia e Requisitos. Rio de Janeiro, 2005a.
_________. NBR 15270-3. Componentes cerâmicos - Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação:
Métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 2005b.
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CERÂMICA. Programa Setorial de Qualidade. Tudo o que
você precisa saber sobre o PSQ. 2004. Disponível em: <http:www.anicer.com.br>. Acesso em: 24 dez 2013
15:17.
_________. Programa Setorial de Qualidade. Fundamentos Técnicos. Rio de Janeiro, 2013a.
_________. Programa Setorial de Qualidade. Texto de Referência. Rio de Janeiro, 2013b.
CEARÁ. Vale do Acaraú. Plano de Desenvolvimento Regional. Fortaleza, 2005.
DIÁRIO do Nordeste. Indústria cerâmica do Ceará assume 1º lugar no Nordeste. 25 ago 2012. Disponível
em: <http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1173916>. Acesso em: 27 dez 2013 21:19.
FIEC. 40 anos como setor consolidado. Revista da FIEC. Fortaleza. Ano VII, ed. 75. ago 2013.
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Vale do Acaraú. Plano de Desenvolvimento Regional. Fortaleza, 2005.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSITICA. Censo 2010. 2010. Disponível em:
<http:www.ibge.gov.br>. Acesso em: 27 dez. 2013 23:01.
RODRIGUES, Francisco Auricélio Amaro. Análise da Produção Industrial em Cerâmica Vermelha na
Cidade de Sobral/CE: Estudo de Caso. Monografia (Graduação em Engenharia Civil). Curso de Engenharia
Civil e Ambiental. Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, 2013.
SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. Cerâmica Vermelha para
Construção: Telhas, Tijolos e Tubos. São Paulo, 2008.
SILVA, Amanda Vieira e. Análise do Processo Produtivo dos Tijolos Cerâmicos no Estado do Ceará - da
Extração da Matéria-Prima à Fabricação. 2009. 104 f. Monografia (Graduação em Engenharia Civil). Curso
de Engenharia Civil. Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 2009.
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Projeto de Pesquisa: Análise do processo produtivo da indústria de cerâmica vermelha na região do Vale do Acaraú (Ceará)

  • 1. 1 PROJETO DE PESQUISA IDENTIFICAÇÃO Título: ANÁLISE DO PROCESSO PRODUTIVO DA INDÚSTRIA DE CERÂMICA VERMELHA NA REGIÃO DO VALE DO ACARAÚ Linha de Pesquisa: Indústria da Construção Civil Palavra Chave (3): cerâmica vermelha; processo produtivo; Vale do Acaraú. Área (*): Engenharias/Engenharia Civil Orientador: Juscelino Chaves Sales Número de Protocolo de Cadastramento junto a PRPPG: 0450/2014 Centro/Coordenação de Curso: Centro de Ciências Exatas e Tecnologia/ Coordenação do Curso de Engenharia Civil. (Conforme Tabela de Áreas do Conhecimento do CNPq) RESUMO DO PROJETO Esta pesquisa está inserida na realidade da indústria da construção civil, na região noroeste do estado do Ceará, especificamente nos municípios situados na região do Vale do Acaraú e busca realizar uma análise do processo produtivo de produção de blocos cerâmicos nas indústrias do gênero na região, desde as etapas de extração da matéria-prima até o processamento da cerâmica vermelha, tendo como referência as normas técnicas para desempenho de blocos cerâmicos e o regimento do Programa Setorial de Qualidade. A metodologia deste trabalho prevê a realização de visitas técnicas e consultorias, elaboração de relatórios e de diagnósticos da cadeia produtiva das empresas estudadas. Deseja-se criar subsídios para a optimização do processo produtivo das fábricas da região do Vale do Acaraú e a inserção delas no Programa Setorial de Qualidade para blocos cerâmicos - PSQ-BC. 1 – INTRODUÇÃO A definição de Vale do Acaraú como divisão política surgiu em 2005 com a elaboração do Plano de Desenvolvimento Regional do Governo do Estado do Ceará. A região do Vale do Acaraú é composta por oito municípios cearenses localizados na parte noroeste do Estado do Ceará. São eles Alcântaras, Cariré, Forquilha, Groaíras, Massapê, Meruoca, Santana do Acaraú e Sobral, todos pertencentes à bacia que dá nome à região. Os oito municípios da Região do Vale do Acaraú possuem juntos 5.377 km² de extensão territorial e uma população
  • 2. 2 de 328.195 habitantes (IBGE, 2010). Como todo o interior do Ceará, a região foi colonizada pelos fluxos gerados com a atividade pecuarista, no fim do século XVII e início do século XVIII. A região apresentava boas condições para a fixação de povoados e desenvolveu cedo uma vocação comercial. Na passagem do Século XIX para o Século XX, surge um pequeno parque industrial em Sobral, município pólo da região, introduzindo um novo dinamismo na sua economia no progresso urbano daquela cidade (CEARÁ, 2005). A indústria na região do Vale do Acaraú é considerada, hoje, setor estratégico de políticas fiscais, pois é responsável pela ocupação de grande parte da população dos oito municípios. A construção civil atualmente obtém bastante expressividade no mercado por ser um setor de grande abrangência, por envolver outros setores da sociedade, inclusive a indústria. A indústria da cerâmica vermelha, particularmente, tem obtido a cada dia respaldo no mercado pela qualidade e eficiência de seus produtos. Por se um material de grande importância para a construção civil, sendo aplicada na grande maioria de obras do país, a cerâmica vermelha é alvo de programas federais de incentivo à qualidade e à optimização de seu processo produtivo. Composto essencialmente de argila, os blocos cerâmicos são componentes principais de alvenarias, tanto em habitações como edifícios comerciais, empregando centenas de pessoas, desde a extração da matéria- prima, fabricação, venda e aplicação dos blocos cerâmicos. No Brasil, os blocos cerâmicos são utilizados em mais de 90% das alvenarias, segundo a ANICER (2004). De acordo com ROMAN (1999, apud RODRIGUES, 2013), a razão pela preferência do uso dos blocos cerâmicos está baseada em questões de ordem técnica e econômica. Os produtos apresentam boas características físicas, bom isolamento térmico e acústico, suas formas e dimensões garantem facilidade de manuseio e armazenagem durante a construção, entre outros fatores. O processo produtivo da indústria cerâmica pode ser caracterizado da seguinte forma (SANTOS, 2003 apud SEBRAE, 2008):  Processo da matéria-prima: coleta, sazonamento, estoque e mistura;  Processo de beneficiamento: alimentador, laminador e misturador;  Processo de fabricação: extrusão, corte e prensa;  Processo de queima e inspeção. O processo de fabricação dos tijolos inicia-se na jazida, onde a matéria-prima (argila) é extraída para que seja transportada até a indústria, onde é estocada. Depois disso, a argila é preparada, sendo laminada e destorroada até se obter uma granulometria fina. Após o processo de beneficiamento, a massa é dosada com água para que obtenha umidade que torne possível a massa adquirir plasticidade elevada, permitindo a trabalhabilidade desta no processo de conformação. A conformação dos blocos é realizada com a utilização de uma extrusora, que produz vácuo e retira o ar da massa de argila. Feito isso, os blocos são cortados, segundo dimensões estabelecidas e postos a secar. A secagem precede a fase de queima, onde os blocos são submetidos a temperaturas entre 800°C e 1000°C fazendo com que a argila sofra fusão adquirindo resistência mecânica. Finalmente os blocos são resfriados e inspecionados.
  • 3. 3 Apesar de sua importância, a indústria cerâmica apresenta uma série de problemas, muito dos quais provenientes de processos produtivos ultrapassados, evidente defasagem tecnológica e obsolescência de maquinário. A escassez de conhecimento técnico para a preparação da argila, a ausência de critérios bem definidos para a dosagem de resíduos, erros durante a fase de extrusão, falta de regulagem das boquilhas ou do sistema de vácuo seguem caminho no processo produtivo, levando por água abaixo o bom desempenho da fábrica (ANICER, 2007 apud SILVA, 2009). As normas técnicas para cerâmica vermelha tem papel fundamental na regulamentação das atividades do setor. A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT prescreve normas específicas para produtos cerâmicos no intuito de combater desconformidades de peças cerâmicas. A ABNT, por meio da NBR 15.270:2005, regulamenta os requisitos dimensionais, físicos e mecânicos exigíveis no recebimento de blocos cerâmicos de vedação, tendo abrangência nacional, visto que, normatiza programas de incentivo à indústria de materiais de construção no país. O mais importante destes programas é o PBQP-H (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat). Este programa governamental tem o objetivo básico de apoiar o esforço brasileiro de modernidade e promover a qualidade e produtividade do setor da construção habitacional, com vistas a aumentar a competitividade de bens e serviços por ele produzidos. O PBQP-H foi criado em 1998 pelo Governo Federal e institui outros programas direcionados a setores específicos da indústria da construção. No ano de 2004, foi instituído o Programa Setorial de Qualidade - PSQ, para blocos cerâmicos. O PSQ-BC atua de acordo com o regimento do PBQP-H, coordenando implantação de mecanismos específicos de combate à desconformidade na fabricação de tijolos cerâmicos disponíveis no mercado. A ANICER (Associação Nacional da Indústria Cerâmica) é quem coordena o PSQ-BC e é encarregada de divulgar o programa, realizar parcerias com outros órgãos de competência do setor nas esferas estaduais e federal, incentivar a participação das empresas e consequentemente o cumprimento das normas técnicas de conformidade dos blocos cerâmicos. Além disso, a entidade é responsável por representar o PSQ institucionalmente no âmbito nacional, entre outras atribuições. A adesão ao PSQ é voluntária e exige o comprometimento da empresa no cumprimento dos requisitos mínimos de desempenho dos blocos cerâmicos, prescritos pela NBR 15270-3:2005. Os requisitos mínimos são classificados pelo PSQ, da seguinte forma (ANICER, 2004): Nível 1: inscrição (identificação), avaliação visual e verificação das características geométricas (dimensional); Nível 2: absorção de água e resistência à compressão; Nível 3: avaliação de conformidade do produto no âmbito da SBAC, INMETRO (certificação). A indústria cerâmica no Ceará é hoje um das mais promissoras do Estado. Com o volume de negócio superando 170 milhões de reais, é formada por 412 empresas entre pequenas, médias e grandes e emprega 12 000 pessoas diretamente e 40 000 indiretamente (FIEC, 2013). Em 2012, o seu faturamento foi de aproximadamente R$ 1 bilhão, sendo o 5° maior do Brasil e 1° no Nordeste (DIÁRIO, 2012).
  • 4. 4 Uma pesquisa realizada pelo IEL, com apoio do Sindcerâmica e do Banco do Nordeste (BNB) no ano de 2013, constatou que 9,5% das empresas de cerâmica vermelha do Ceará se concentram em áreas urbanas, enquanto que 90,5% em zona rural. A pesquisa ainda constatou o Vale do Jaguaribe é a região de maior atividade de empresas de cerâmica, representando 35,7% do setor. Em seguida, destaca-se o Norte, com participação de 20,6%. Na sequência, vêm as mesorregiões Noroeste, metropolitana, Sul, Sertões e, em última representação, os municípios do Centro-Sul (FIEC, 2013). A região Noroeste do Estado ainda possui participação tímida no mercado da cerâmica vermelha em comparação a outras regiões. Possui uma produção mensal pouco maior que 20 milhões de blocos e emprega 1.663 pessoas diretamente. Torna-se oportuna a discussão dos temas relacionados à indústria da cerâmica vermelha no interior do estado do Ceará e uma abordagem, geograficamente, mais específica da região do Vale do Acaraú, bem como, um estudo dos problemas, perspectivas e potenciais do mercado da cerâmica vermelha na região em questão. É importante citar a escassez de produção científica que enfoque o processo produtivo dos tijolos cerâmicos no Estado do Ceará (SILVA, 2009). 2 – OBJETIVOS Esta pesquisa está inserida na realidade da indústria da construção civil, na região noroeste do estado do Ceará, especificamente nos municípios contidos pela região do Vale do Acaraú e busca:  Realizar uma análise do processo produtivo de produção de blocos cerâmicos nas indústrias do gênero na região do Vale do Acaraú, desde as etapas de extração da matéria-prima até o processamento da cerâmica vermelha, tendo como referência as normas técnicas para desempenho de blocos cerâmicos e o regimento do Programa Setorial de Qualidade. O propósito desta pesquisa será alcançado mediante a definição de metas, que por sua vez serão alcançadas com a definição dos objetivos específicos, que são estes:  Realizar um estudo acerca da história da indústria da cerâmica vermelha no Estado do Ceará, especialmente na região do Vale do Acaraú, assim como da situação atual do seu mercado na região de estudo;  Analisar o processo produtivo das fábricas de cerâmica vermelha na região do Vale do Acaraú no intuito de entender as etapas do processo de fabricação de blocos cerâmicos;  Realizar um diagnóstico da cadeia produtiva das fábricas de cerâmica vermelha da região do Vale do Acaraú;  Criar subsídios para a optimização do processo produtivo das fábricas da região e a inserção delas no Programa Setorial de Qualidade para blocos cerâmicos - PSQ-BC. 3 – JUSTICATIVA E RELEVÂNCIA DO PROJETO EM FACE AO DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO É notória a carência que o setor da indústria de cerâmica vermelha tem de informações e de subsídios
  • 5. 5 necessários para a optimização de seus processos produtivos. Isto se deve em parte, a falta que os profissionais têm de embasamento teórico na prática das atividades fabris, visto que é dada uma ênfase exagerada ao discurso do aprendizado prático, em detrimento do conhecimento teórico das partes envolvidas no processo produtivo da cerâmica vermelha. Este projeto de pesquisa surge do anseio de realizar um estudo da cadeia de produção da cerâmica vermelha numa região interiorana de crescimento econômico em destaque. A região do Vale do Acaraú, como sendo um pólo econômico no interior do Estado, carece de um estudo específico na indústria da cerâmica vermelha, vista a importância que o setor tem para a geração de empregos, para a construção civil, habitação e sociedade em geral. Ressalta-se, ainda, a escassez de produção científica que enfoque o processo produtivo dos tijolos cerâmicos no Estado do Ceará (SILVA, 2009). 4 – MATERIAL E MÉTODOS/METODOLOGIA Nossa metodologia prevê a realização de visitas técnicas a fábricas da região, no intuito de conhecê-las e analisar o processo produtivo delas. Sete empresas de cerâmica vermelha serão objeto de estudo desta pesquisa. As empresas estão localizadas em Sobral (três delas), Santana do Acaraú (uma delas), Groaíras (duas delas) e Cariré (uma delas) e juntas detêm quase a totalidade do fornecimento de blocos cerâmicos para a região do Vale do Acaraú. 4.1.1. Primeira Etapa da Pesquisa Esta etapa envolve a realização de visitas técnicas às empresas fabricantes de cerâmica vermelha da região do Vale do Acaraú. Estas visitas serão programadas após o contato por telefone com a administração das fábricas em questão. Na prévia de cada visita será feita uma apresentação do propósito da visita técnica, dos objetivos e planos de trabalho relacionados à pesquisa. O objetivo fundamental da visita técnica é o reconhecimento do local onde ocorre a maior parte dos processos produtivos. Na oportunidade, será possível entender as etapas de produção dos blocos cerâmicos, reconhecer o espaço físico da fábrica, assim como detectar as características particulares de cada processo produtivo. Na fase final da primeira etapa serão realizadas entrevistas com os proprietários, e de profissionais envolvidos com o processo produtivo, no intuito de obter dados acerca da fábrica visitada, além de um questionário fechado, acerca do processo produtivo, da gerência e do mercado da empresa pesquisada. Também serão realizadas amostragens e coletas de blocos cerâmicos no pátio da fábrica para a realização de ensaios de controle tecnológico de acordo com a as recomendações da NBR 15270-1:2005. Estes ensaios compreendem a segunda etapa do plano metodológico. Seguindo as recomendações da NBR 15270-1:2005, a amostragem de blocos destinados a ensaios deve ser composta da seguinte forma: a) Para o ensaio de determinação das características geométricas (largura, altura, comprimento, espessura das paredes externas e septos, planeza das faces e desvio em
  • 6. 6 relação ao esquadro) e para o ensaio de determinação da resistência à compressão, as amostras são constituídas de 13 (treze) corpos-de-prova; b) Para o ensaio de determinação do índice de absorção d’água, a amostra é constituída de 6 (seis) corpos-de-prova. Em nosso estudo, a amostragem dos blocos será baseada também nas recomendações do PSQ-BC. Segundo ANICER (2013a), a aleatoriedade dos lotes deve ser assegurada, e anota o seguinte: a) Para uma produção média mensal menor ou igual a 250.000 unidades amostrar 2 (dois) lotes; b) Para uma produção média mensal superior a 250.000 unidades, a amostragem será acrescida de mais 1 (um) lote a cada 250.000 unidades. 4.1.2. Segunda Etapa da Pesquisa Nesta etapa, posteriormente às visitas técnicas, serão realizados ensaios de controle tecnológico dos blocos cerâmicos coletados nas fábricas visitadas. Os procedimentos de ensaios, que serão realizados no Laboratório de Materiais de Construção da Universidade Estadual Vale do Acaraú, estão regulamentados pela NBR 15270-3:2005 e visam a determinação das seguintes características: 1) Identificação; 2) Características visuais; 3) Medição das faces; 4) Espessuras das paredes externas; 5) Espessura das paredes dos septos; 6) Desvio em relação ao esquadro; 7) Planeza das faces 8) Resistência à compressão 9) Índice de absorção d’água A segunda etapa da pesquisa também prevê a elaboração de relatórios das análises realizadas durante as visitas técnicas. Nestes relatórios estarão contidas as informações relevantes coletadas nas fábricas, por meio de telefonemas e os resultados dos ensaios técnicos. Todos estes dados serão analisados, discutidos, comparados a partir de dados da literatura, no intuito de apontar os pontos positivos e negativos detectados da cadeia produtiva de cada empresa estudada. O produto final destes relatórios compreenderá um documento contendo o diagnóstico da empresa, semiestruturado da seguinte forma: 1. Apresentação 2. Introdução 2.1.Introdução à Pesquisa 2.2.Introdução ao PBQP-H 2.3.Introdução ao PSQ-BC 2.4.Informações Técnicas 3. Objetivos do Texto
  • 7. 7 4. Metodologia 5. Diagnóstico da Cadeia Produtiva 5.1.Do Processo de Matéria-Prima 5.2.Do Processo de Beneficiamento 5.3.Do Processo de Fabricação 5.4.Do Processo de Queima e Inspeção 6. Diagnóstico do Produto 7. Propostas de Intervenções 7.1.Na Cadeia Produtiva 7.2.Na Gerência 8. Resultados Previstos 9. Conclusão 10. Referências Bibliográficas Depois de finalizados, os relatórios serão encaminhados às administrações das respectivas empresas analisadas, que após um mês, serão visitadas novamente. 4.1.3. Terceira Etapa da Pesquisa A terceira e última etapa deste estudo envolve a realização de novas visitas às fábricas estudadas. Nestas visitas serão realizadas consultorias abordando as medidas propostas nos relatórios enviados. Serão realizados esclarecimentos de dúvidas acerca do documento em questão. As propostas elaboradas e enviadas têm como objetivo apontar os pontos positivos e negativos detectados durante as atividades descritas anteriormente e servir como subsídios para a implantação de melhorias por parte das gerências de cada fábrica. 4.2. Materiais/Métodos Para a realização das atividades descritas serão requeridos os seguintes equipamentos: Para a realização das visitas técnicas: • Caminhonete, câmera fotográfica e aparelho celular; Para a realização dos ensaios técnicos em laboratório: • Paquímetro, calculadora, espátula metálica, bandejas metálicas, carrinho de mão, balança de precisão com resolução de 1g, tanque de submersão, prensa hidráulica universal, suporte para ensaio de compressão de blocos cerâmicos, argamassadeira, estufa (100°C e 110°C) e proveta; Para a elaboração de relatórios e documentos afins: • Computador com acesso à internet e impressora. 5 – EQUIPE (Especificar o Nome, Titulação, Departamento, Instituição e a função de cada membro da equipe, exceto o bolsista). 5.1) Orientador / Coordenador da Pesquisa Prof. Ms. Juscelino Chaves Sales, Engenharia Civil – UVA.
  • 8. 8 Mestre pela Universidade Federal do Ceará. 6 - BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA(*) Nome do aluno: Weber Alves Braga (*) PROGRAMA PIC/PBU/UVA - Período 2014/2015 (Edital nº 12/2013 – Reitoria UVA). 7 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DO BOLSISTA O primeiro contato com a administração das seis fábricas a serem visitadas ocorrerá no segundo e ao quarto mês. No terceiro mês, quando for iniciada a etapa de visitas técnicas, pretende-se a visita de duas fábricas por mês, prevendo imprevistos. Essa etapa se estenderá até o quinto mês. Após as visitas, pretende-se manter contato com as empresas no intuito de se obter informações adicionais, e a programação de novas visitas, se necessário, ou de dúvidas que, porventura, venham a surgir. Os ensaios técnicos serão iniciados no quarto mês. No sexto mês, com os ensaios já finalizados, os resultados dos ensaios serão analisados e utilizados na elaboração do relatório de avaliação das fábricas visitadas. Ao mesmo tempo, será iniciada a elaboração dos diagnósticos e envio às fábricas estudadas. A elaboração deste documento iniciará no sétimo mês e durará três meses. Um mês após o envio dos diagnósticos, será iniciado o período de novas visitas às fábricas objetos de estudo para a realização das consultorias. O período de revisitas se estenderá até o décimo mês. O mês undécimo e duodécimo serão reservados à elaboração do relatório final da pesquisa. A revisão bibliográfica será uma atividade constante durante toda a pesquisa, e servirá como meio de consulta para a realização de atividades direcionadas e a elaboração de textos e relatórios. 8 - CRONOGRAMA 8.1 - ETAPAS DO PROJETO ATIVIDADES (ETAPAS) MESES 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Revisão bibliográfica X X X X X X X X X X X X Contato com a administração das fábricas X X X X X X X X X X Realização das visitas técnicas X X X Realização dos ensaios técnicos X X X Análise dos resultados de ensaios X Elaboração dos relatórios e diagnósticos das fábricas estudadas X X X Envio dos diagnósticos às fábricas estudadas X X X Realização de consultoria nas fábricas X X X Elaboração do relatório final X X 8.2 - ATIVIDADES DO BOLSISTA
  • 9. 9 ATIVIDADES (ETAPAS) MESES 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Revisão bibliográfica X X X X X X X X X X X X Contato com a administração das fábricas X X X X X X X X X X Realização das visitas técnicas X X X Realização dos ensaios técnicos X X X Análise dos resultados de ensaios X Elaboração dos relatórios e diagnósticos das fábricas estudadas X X X Envio dos diagnósticos às fábricas estudadas X X X Realização de consultoria nas fábricas X X X Elaboração do relatório final X X 9 - RESULTADOS ESPERADOS / FORMA DE DIVULGAÇÃO / APLICAÇÃO DOS RESULTADOS. A presente pesquisa não visa findar o assunto, mas sim, o fornecimento de informações para a realização de novos trabalhos, em especial, pesquisas relacionadas a estudos do mercado de cerâmica vermelha da região do Vale do Acaraú, a introdução inovações tecnológicas no processo produtivo, a aplicação de novos materiais e a utilização de combustíveis renováveis. Espera-se que este trabalho venha servir como incentivo para que as empresas analisadas venham implantar programas que visem a constante optimização de suas cadeias produtivas e elevação na qualidade dos produtos oferecidos à sociedade. Há o desejo de divulgar o projeto em encontros de iniciação científica, workshops e congressos por meio de pôsteres e palestras, fomentando a importância do tema à sociedade e da necessidade de realização de novos estudos. 10 - DECLARAÇÃO DE AUTORIA DO PROJETO (Pelo responsável pelo projeto, datada e assinada). Eu, Juscelino Chaves Sales, declaro para fins de comprovação que sou o autor e responsável pelo projeto de pesquisa intitulado ANÁLISE DO PROCESSO PRODUTIVO DA INDÚSTRIA DE CERÂMICA VERMELHA NA REGIÃO DO VALE DO ACARAÚ. Data: ______/ _____ / _____ Assinatura: _______________________________ 11 - DECLARAÇÃO DO ORIENTADOR DE COMPROMISSO E ORIENTAÇÃO E DE CONHECIMENTO E CONCORDÂNCIA COM AS REGRAS DESTE EDITAL (Pelo responsável pelo projeto, datada e assinada). Eu, Juscelino Chaves Sales, declaro para fins de comprovação que assumo compromisso e orientação pelo projeto de pesquisa intitulado ANÁLISE DO PROCESSO PRODUTIVO DA INDÚSTRIA DE CERÂMICA VERMELHA NA REGIÃO DO VALE DO ACARAÚ e estar em
  • 10. 10 concordância e conhecimento com as regras deste edital. Data: ______/ _____ / _____ Assinatura: _______________________________ 12 - DECLARAÇÃO DO ORIENTADOR DE QUE DEVE POSSUIR TODOS OS RECURSOS NECESSÁRIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE PESQUISA RELATADAS NO PLANO DE TRABALHO Eu, Juscelino Chaves Sales, declaro para fins de comprovação possuir todos os recursos necessários para o desenvolvimento das atividades de pesquisas relatadas no plano de trabalho. Data: _____ /_____ / _____ Assinatura: _______________________________ 13 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15270-1. Componentes cerâmicos - Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação: Terminologia e Requisitos. Rio de Janeiro, 2005a. _________. NBR 15270-3. Componentes cerâmicos - Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação: Métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 2005b. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CERÂMICA. Programa Setorial de Qualidade. Tudo o que você precisa saber sobre o PSQ. 2004. Disponível em: <http:www.anicer.com.br>. Acesso em: 24 dez 2013 15:17. _________. Programa Setorial de Qualidade. Fundamentos Técnicos. Rio de Janeiro, 2013a. _________. Programa Setorial de Qualidade. Texto de Referência. Rio de Janeiro, 2013b. CEARÁ. Vale do Acaraú. Plano de Desenvolvimento Regional. Fortaleza, 2005. DIÁRIO do Nordeste. Indústria cerâmica do Ceará assume 1º lugar no Nordeste. 25 ago 2012. Disponível em: <http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1173916>. Acesso em: 27 dez 2013 21:19. FIEC. 40 anos como setor consolidado. Revista da FIEC. Fortaleza. Ano VII, ed. 75. ago 2013. GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Vale do Acaraú. Plano de Desenvolvimento Regional. Fortaleza, 2005. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSITICA. Censo 2010. 2010. Disponível em: <http:www.ibge.gov.br>. Acesso em: 27 dez. 2013 23:01. RODRIGUES, Francisco Auricélio Amaro. Análise da Produção Industrial em Cerâmica Vermelha na Cidade de Sobral/CE: Estudo de Caso. Monografia (Graduação em Engenharia Civil). Curso de Engenharia Civil e Ambiental. Universidade Estadual Vale do Acaraú. Sobral, 2013. SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. Cerâmica Vermelha para Construção: Telhas, Tijolos e Tubos. São Paulo, 2008. SILVA, Amanda Vieira e. Análise do Processo Produtivo dos Tijolos Cerâmicos no Estado do Ceará - da Extração da Matéria-Prima à Fabricação. 2009. 104 f. Monografia (Graduação em Engenharia Civil). Curso de Engenharia Civil. Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 2009.
  • 11. 11