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PLANEJAMENTO FINANCEIRO


O que é:

Planejamento financeiro é um processo de análise e projeção que visa otimizar a administração dos fatores que
envolvem a geração e evolução de sua renda líquida e da gestão patrimonial. Considera os aspectos relevantes
à condução e tomadas de decisão referentes a seus investimentos, suas despesas, a estruturação do
patrimônio, de suas dívidas.

Busca tornar realidade seus objetivos e sonhos, identificando-os adequadamente e estabelecendo horizontes
para sua concretização, tais como: a aquisição da casa própria, garantir a educação dos filhos, fazer a viagem
dos sonhos, investir de forma apropriada de acordo com o perfil pessoal, reduzir a carga de impostos,
programar a aposentadoria, entre outros.



A quem se destina:

A qualquer pessoa ou unidade familiar desejosa de melhoria da qualidade de vida de maneira planejada e
estruturada, bem como:

   •    A empresários, executivos e profissionais liberais que precisam organizar, controlar e monitorar suas
        finanças.
   •    A quem quer se autodisciplinar para ter um futuro financeiro digno.
   •    A famílias e/ou pessoas diante de algum evento específico.
   •    A quem necessita comprometer os membros da família em projetos financeiros conjuntos.
   •    A quem quer evitar ou precisa se livrar de problemas financeiros.
   •    A consumidores compulsives.



O que se pretende:

O ciclo da vida tem várias fases, cada uma apresentando desafios e peculiaridades. Através do Planejamento
Financeiro é possível identificar as oportunidades e dificuldades de cada uma, para antecipadamente definir
com propriedade e tranqüilidade, estratégias para estar preparado para enfrentar cada situação
apropriadamente.

O Planejamento Financeiro pode fazer mais por seu futuro do que 30 anos de trabalho duro.



O processo:

O Planejamento Financeiro é realizado observando-se as seguintes etapas:

   1.   Obtenção de informações e dados pessoais
   2.   Identificação do perfil e dos objetivos do cliente
   3.   Análise, estabelecimento e avaliação de pressupostos econômico-financeiros vis-à-vis as características
        intrínsecas do cliente, atuais e pretendidas
   4.   Desenvolvimento de projeções com sugestão de alternativas para o cliente
   5.   Implementação das recomendações
   6.   Monitoramento

A etapa 5, respectivamente, implementação das recomendações de estratégias e produtos são de exclusiva
responsabilidade do cliente, assim como a escolha de contrapartes nos negócios, independente do possível
oferecimento de referências.
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Monitoramento, Revisões e Atualizações:

A etapa 6 de monitoração, bem como, eventuais revisões e atualizações futuras, decorrentes, ou não, de
mudanças nas condições de vida do cliente, no mercado etc, serão objeto de nova prestação de serviços.

Eventos que podem originar a necessidade do planejamento financeiro:

   •    compra ou venda de negócios de família
   •    crise financeira
   •    herança ou repartição de bens
   •    mudanças na carreira profissional
   •    planejamento para filhos ( nascimento, adoção, educação )
   •    planejamento para aposentadoria
   •    preparação para casamento, separação
   •    recebimento de grande soma de dinheiro ou inesperada queda financeira



O planejamento das finanças não visa apenas o sucesso financeiro, ele é relevante para o
sucesso pessoal e profissional.

O gerenciamento adequado das finanças é o diferencial entre sonhadores e realizadores.




Alguns equívocos a respeito de planejamento financeiro

   1.  Confundir Planejamento Financeiro com Investimentos;
   2.  Esperar momentos de crise para tomar a iniciativa de fazer o Planejamento Financeiro;
   3.  Esperar retornos irreais para seus investimentos;
   4.  Não estabelecer objetivos financeiros mensuráveis;
   5.  Pensar que Planejamento Financeiro é a mesma coisa que planejamento para aposentadoria;
   6.  Pensar que Planejamento Financeiro é para quando ficarem velhos;
   7.  Pensar que Planejamento Financeiro é Planejamento Tributário
   8.  Pensar que Planejamento Financeiro é somente para quem possui muito dinheiro;
   9.  Pensar que utilizar os serviços de um Consultor Financeiro, significa perder o controle de suas finanças
       pessoais;
   10. Tomar uma decisão financeira sem entender seus efeitos em sua situação financeira global;




Afinal, o que eu ganho ao me planejar financeiramente

                                                                                              Louis Frankenberg


Os tempos atuais são difíceis, complexos prometendo grandes transformações no mundo inteiro, incluindo
obviamente as nossas finanças. Ninguém sabe hoje em que direção estaremos nos encaminhando amanhã.

O que estará aguardando a mim e a minha família para o futuro? Como devo proceder para
alimentar e garantir a minha própria expectativa de sucesso (financeiro) na vida?

Estas são algumas das grandes dúvidas que atualmente assaltam a todos, sem exceção.

Nós seres humanos, egocêntricos e muito imediatistas, na maioria das vezes somente atinamos com algum
grave erro anteriormente cometido, quando já nada podemos fazer para emendar ou remediar a situação em
que nós mesmos nos metemos deliberada ou inadvertidamente!
                                                                                                                  2
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Um desses graves erros é o da falta de um planejamento financeiro consistente, iniciado razoavelmente
cedo em nossas vidas e seguido sistematicamente e com disciplina pelos anos afora, independente do grau de
riqueza patrimonial que possamos ter alcançado.

Sim, porque o sucesso financeiro não deve ser medido apenas em termos de possuir milhões ou milhares de
reais, quer seja em propriedades, quer seja em patrimônio financeiro!

Após um bocado de anos, sempre buscando o melhor caminho para a minha própria vida e tranqüilidade
financeira, e também após ter observado a maneira como inúmeras pessoas – que passei a orientar – levavam
suas vidas financeiras, chego a conclusão que algumas questões são primordiais nesta grande e complexa
empreitada, na qual alguns têm sucesso e a maioria fracassa rotundamente.

Tentarei, ato contínuo, após meditar pessoalmente um tempão sobre o assunto, passar a responder a
indagação que eu mesmo formulei.

Caro leitor, passo a pergunta para você, e eu vou tentar lhe responder!

Afinal, o que eu ganho ao me planejar financeiramente?

"Você ganha principalmente tranqüilidade e paz de espírito". Você consegue ter uma vida equilibrada, podendo
melhor enfrentar as tantas adversidades, pelas quais certamente passará! Tanto a sua saúde mental como a
física, conseqüentemente, sofrerá menos solavancos e você tornar-se-á finalmente uma pessoa melhor, menos
amargurado e provavelmente bem mais feliz."

A seguir, através de respostas simples e diretas, tentarei dar-lhe algumas das minhas conclusões quanto
algumas questões que eu considero essenciais em relação a sua vida financeira. Algumas delas somente farão
sentido após profunda reflexão. Experimente!

· Hábito: Acostume-se desde sempre, a poupar uma parcela dos seus ganhos mensais, por menor que seja.
(Passe este ensinamento também para seus filhos). Invista-o de maneira inteligente e não se deixe levar pela
ganância. No começo da vida podem ser cinqüenta reais, pouco a pouco vá ampliando o montante
mensalmente. Aprenda a cuidar de si mesmo!

· Objetivos ou metas: Determine com absoluta precisão quais são seus grandes objetivos, metas ou desejos
de vida. Como vai querer levar sua vida se não sabe para onde quer ir, qual o destino? A profunda introspecção
desta questão absolutamente vital dever ser objeto de sua consideração, também levando sempre em conta os
desejos de sua companheira ou companheiro.

· Prioridades: O mundo levou seis dias para ser feito! Mas você vai levar muitos anos mais para obter tudo
que deseja alcançar. Coloque ordem de rigorosa prioridade nos objetivos ou metas que deseja obter. Uma vez
colocadas em ordem prioritária, persista em chegar às suas metas, uma por uma. Isso leva tempo, mas
persista teimosamente! O ser humano quase sempre consegue alcançar aquilo que colocou como prioridade e
luta teimosamente em alcançar.

· Imprevistos ou acidentes de percurso: Eles irão acontecer. A diferença entre uma pessoa e outra está que
alguns terão recursos financeiros e principalmente uma grande força interior (espiritual) para superá-los e
outras não. Os obstáculos serão mais facilmente enfrentados por quem tiver meios materiais para diminuir seu
impacto. Lembre o adágio; "Dinheiro não traz felicidade, mas ajuda a mitigar o oposto!"

· Solidariedade humana: Fazer amigos e praticar o bem no decorrer de nossas vidas para a maioria de nós
dá prazer, alegria e inúmeras compensações dificilmente descritíveis neste modesto guia.

· Cada um deve conhecer-se a si, mas dificilmente conhece de verdade e profundamente aos outros. Meu
conselho; é melhor não confiar demasiado na eterna gratidão de alguém a quem você ajudou a superar
dificuldades. A sua desilusão poderá ser enorme! Dê e entregue-se, mas não espere demais na hora em que
você mesmo possa encontrar-se em uma situação complicada. Ingratidão dói e poderá ser muito dura. Engula
em seco e siga adiante.




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Ser independente financeiramente

                                                                                       Louis Frankenberg

Muitos sonham, mas são poucos aqueles que conseguem efetivamente tornar-se financeiramente
independentes. Por quê?

Há muitas razões, porém certamente uma delas deve ser que uma pessoa jovem, em pleno vigor de sua
juventude, sendo saudável, prefere viver intensamente o dia de hoje em vez de programar-se adequadamente
para o futuro. Isso não é errado, mas apenas normal.

Isto vale especialmente para um executivo, mas também para qualquer funcionário assalariado razoavelmente
satisfeito com seu salário. O mesmo raciocínio vale para o autônomo, cujos negócios vão de vento em popa.
Todas as profissões, funções ou trabalhos, sem exceção, estão sujeitos às grandes mudanças que estão
ocorrendo atualmente no Brasil e no mundo. É melhor flagrar-se hoje desta constatação de que isso está
acontecendo, do que ter uma desagradável surpresa amanhã quando não se poderá fazer mais nada a respeito!

Quem está preparado para os novos tempos?

Acreditamos que todos, indistintamente, jovens ou pessoas de meia idade deveriam pensar seriamente a
respeito do assunto e tomar medidas imediatas a fim de preparar-se para estes novos tempos que já estão nos
rondando faz alguns anos.

É interessante observar que algumas pessoas, em decorrência de não terem ainda qualquer respaldo financeiro
em determinado momento de suas vidas, são geralmente mais estressadas do que aquelas que já
equacionaram razoavelmente estas mesmas finanças.

Repito: muitas pessoas atualmente estão totalmente despreparadas financeiramente para lidar com ocorrências
fortuitas e imprevistos que lhes acontecem. Serão reféns e fortemente dependentes de esquemas complicados,
caros e às vezes inviáveis, podendo até tornar-se catastróficas em um país onde o peso da dependência do
crédito e dos empréstimos é absurdamente oneroso.

Aconselhamos ao bom entendedor a introdução imediata de planos sistemáticos de acumulação de capital e
poupança e uma revisão consciente de seus orçamentos domésticos de despesas, para que haja espaço
suficiente neles para a introdução de um plano emergencial.

Iniciar um plano preventivo não é tão simples assim, pois mexe profundamente com nossos, muitas vezes,
arraigados hábitos. A disposição para alterações profundas na redução de despesas (e aumento de ganhos)
também depende muitíssimo de nossas parceiras ou parceiros. Deve haver muita harmonia e vontade de
alcançar objetivos delineados de ambas as partes.

Alguns obstáculos de ordem pessoal existentes:
   • Incapacidade de meditar em profundidade sobre a repercussão futura da não tomada de passos
      decisivos neste momento.
   • Desânimo e falta de visão em relação à conjuntura econômico-financeira atual.
   • Considerar mais importante gastar em bens e serviços imediatamente (consumismo), do que guardar
      uma parcela para imprevistos e emergências.
   • Desinteresse ou falta de vocação em participar nos mercados financeiros etc.

Alguns obstáculos de ordem externa:
   • A dificuldade em encontrar um investimento conveniente que anule os efeitos da inflação, conjugado ao
      peso dos impostos e taxas de administração embutidos.
   • As constantes alterações das regras do jogo em nossa legislação fiscal.
   • A falta de transparência de dados concretos recebidos das instituições financeiras a respeito da
      verdadeira (real) rentabilidade de nossos investimentos.
   • Persistência numa verdadeira ilusão de que o Estado Brasileiro vai nos socorrer futuramente, quando
      estivermos aposentados ou de alguma maneira desabilitados para o trabalho.

Alguns conselhos úteis a quem se tocou com o nosso alerta


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   •   Diversifique seus investimentos financeiros entre imobiliários (sua moradia) e poucos recursos aplicados
       em outros imóveis. Invista em aplicações de renda fixa e variável.
   •   Acompanhe de perto a administração de seus bens, exercendo contínua e pessoalmente controle
       administrativo sobre os mesmos.
   •   Estabeleça metas financeiras viáveis e realistas, mas que ao mesmo tempo façam sentido em relação a
       sua idade e tempo ainda disponível no mercado de trabalho.
   •   Lembre-se sempre de que vivemos em um país volúvel em que fortes mudanças podem ocorrer a
       qualquer momento. Por estas mesmas razões, nunca se arrisque demais!




Planejamento financeiro

"Uma pessoa se torna adulta quando começa a gastar mais do que o que ganha"
Millor Feranandes

O orçamento familiar ou pessoal é uma previsão de receitas (renda, juros, aluguéis, etc.) e despesas
num determinado período de tempo (mês, trimestre, ano, etc.).

Esta previsão de renda e despesa destina-se a permitir que a pessoa visualize de forma organizada
como estão suas contas hoje e como elas ficarão num determinado período de tempo à frente.

As pessoas costumam ter um orçamento que pode ser escrito ou não. Um orçamento escrito indica a
existência de um maior interesse pela sua utilização e fornece informações de melhor qualidade. Se
o orçamento está na cabeça da pessoa, fornecendo-lhe informações sem uma maior precisão, sua
efetiva utilidade será bem menor.

Ter um orçamento escrito e formalmente organizado é apenas uma condição necessária para se ter
um planejamento financeiro satisfatório. Muitas pessoas chegam a elaborar um orçamento mas
desistem ao verificar que ele não funciona a contento.

Um bom planejamento financeiro pessoal começa pela criação de um orçamento pessoal confiável, o
que significa previsões com um satisfatório grau de precisão.
De modo geral, as previsões menos problemáticas são as de despesas. Já as previsões de renda em
muitos casos enfrentam o problema da incerteza que pode ser grande.

Para as pessoas que não enfrentam incertezas para elaborar a previsão de renda, a obtenção de um
orçamento confiável exige apenas a observação de alguns princípios básicos.

Uma pessoa pode ter um orçamento bem elaborado, sem maiores dificuldades com as projeções de
renda e despesas e ainda assim enfrentar sérios problemas na administração de suas contas
pessoais. Isto acontece quando existe um descasamento temporário entre renda e despesa.

A pessoa pode ter uma renda anual compatível com sua despesa anual. Entretanto, em
determinados meses, a renda é menor do que a despesa e em outros acontece o contrário. Neste
caso, é preciso que a pessoa tenha, além do orçamento, uma projeção de entradas e saídas de
dinheiro, mês a mês ao longo do ano..
Por que muitos orçamentos não funcionam
O orçamento tradicional seja escrito ou não, costuma não funcionar de modo satisfatório. As
pessoas sempre ficam com a sensação de não valer a pena fazê-lo porque as previsões de despesas
sempre são superadas.
Dois motivos podem acarretar as previsões erradas para os gastos:

a. Despesas extras voluntárias
Neste caso, a raiz do problema é o fato da pessoa não conseguir manter a disciplina dos gastos. A
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solução para este problema não é de natureza financeira e sim comportamental pois exige a
aquisição de disciplina por parte da pessoa.
Algumas pessoas adotam soluções prosaicas para este problema, como por exemplo sair de casa
sem talões de cheque ou cartões de crédito, evitar passar em determinados lugares, etc. Outras
pessoas adotam soluções mais objetivas, como evitar levar crianças para as compras.
Acreditamos que ter em mente um princípio simples pode dar bons resultados: os dissabores das
compras feitas por impulso costumam ser bem mais fortes e duradouros do que a satisfação por
elas proporcionadas.

b. Despesas extras obrigatórias
Algumas despesas extras obrigatórias costumam causar problemas ao orçamento de muitas pessoas
porque não costumam ser previstas.
A maioria dessas despesas, entretanto, é razoavelmente previsível. Assim, podem ser estimadas e
incluídas no orçamento.
A não inclusão das despesas extras obrigatórias no orçamento contribui para que o valor dos gastos
efetivos seja maior do que o valor previsto.




Fundos de Investimentos
Esse tipo de aplicação é indicado para quem está de olho em algo mais ousado. Existem muitos tipos de fundos de
investimentos. Cada banco ou corretora de valores oferece várias opções para você, que aplica sua grana através de um
administrador que forma sua carteira de investimentos. Os fundos, apesar de sua variedade, são divididos em dois tipos:
renda fixa e renda variável.


-Fundos de renda fixa:
Nos fundos de renda fixa seu dinheiro é investido em títulos públicos e privados. Eles podem ser pré ou pós fixados (funciona
como o celular, pré ou pós pago). Essa aplicação é considerada mais estável, pois os investimentos são feitos em sólidas
instituições financeiras, com carteiras com títulos inclusive do governo, porém nunca se sabe o que pode rolar no mercado.
Os bancos oferecem produtos diferentes, mas com uma aplicação semelhante, por isso é só escolher a melhor instituição
para sua grana.


-Fundo de renda variável
Se você gosta de emoções e está disposto a correr maiores sustos em busca de maior rentabilidade, os fundos de renda
variável são os mais adequados. Sua grana será investida basicamente em ações e estará sujeita a grandes oscilações, tanto
de alta como de baixa.
O importante é saber que nesse tipo de investimento seu dinheiro poderá sofrer grandes perdas e ganhos. É necessário muito
sangue-frio se houver algum problema no mercado. As ações são um investimento a longo prazo, pois eventuais baixas
podem significar altas futuras. Procure algum banco ou uma corretora de ações e se ligue na melhor aplicação para sua
grana. Se os riscos não são um problema para você, vá em frente e boa sorte!


Previdência privada
A previdência privada é uma forma de poupança de longo prazo com reajustes para evitar perdas na renda do aposentado. O
investimento pode ser dividido em duas fases. Na primeira, o poupador acumula um capital. Durante esse tempo, o capital
será administrado por uma instituição financeira e será investido de acordo com a preferência do cliente. Na segunda fase, ao
se aposentar, é o momento de receber os benefícios. Neste período, o poupador não faz novas aplicações, embora continue
se beneficiando do rendimento sobre o capital acumulado. O valor do benefício é proporcional ao capital acumulado. Quanto
maior o capital, maior o benefício. Então, se ligue nas variadas opções:


Bolsa de Futuros. Um tipo de "bola de cristal".
Todas as aplicações tem como objetivo um lucro futuro. Porém, o mercado futuro de ações é mais do que isso. Nele ocorre
uma espécie de aposta no preço futuro de uma ação ou mercadoria, que são chamadas de ativos financeiros ou commodities.
O pagamento é feito somente no resgate do investimento. O tempo para o resgate varia de acordo com a ação ou mercadoria
e é apenas necessário um depósito parcial para dar início à aplicação.




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O QUADRANTE DO FLUXO DE CAIXA



                                                    E - Empregado
                                         ED         A - Autonomo
                                                    D - Dono
                                         AI         I - Investidor

Outro ensinamento muito importante que Pai Rico passou a Kiyosaki, foi o funcionamento do Quadrante
do Fluxo de Caixa, mostrando as facilidades e dificuldades de cada quadrante.

Neste texto tentarei expor alguns dos principais conceitos deste assunto.

A principal diferença entre os quatro quadrantes é o trabalho.

No quadrante E, você trabalhará para outras pessoas, e teoricamente quanto mais você trabalhar, mais rico
ficará o seu patrão.

No quadrante A, você trabalha para você, quanto mais você trabalha, mais dinheiro você ganha. Mas tem
um grave problema, caso você não trabalhe, você não ganhará nada, portanto férias nem pensar...

No quadrante D, os outros trabalham para você. Você irá contratar a pessoa que irá administrar a sua
empresa. Quanto mais eles trabalharem, mais rico você fica. Férias ? A vontade, você não precisa ir
trabalhar para que o seu negócio continue gerando lucros.

No quadrante I, este é o melhor, o dinheiro é quem trabalha para você. Dinheiro gerará mais dinheiro,
feito uma bola de neve.

Falando assim é fácil... Pronto, vou ser investidor, não precisarei fazer nada e pronto.

Mas não é bem assim. Normalmente o que tem que ser feito, é começarmos pelo E, para juntarmos algum
capital, e até mesmo para a sobrevivência.

Depois vai-se para o A, você abre um negócio, que você mesmo admininstra, porém como foi dito,
tomará muito do seu tempo.

Sabendo-se disso, a melhor coisa a se fazer é ir rapidamente para o D, onde você terá mais tempo livre,
podendo dedica-lo a encontrar novas oportunidades.

As vezes este caminho não é bem assim, mas normalmente é.

Agora, o que tem que ser feito, é entrar no quadrante I. Mesmo que você esteja no E, no A ou no D. Este
é o mais importante. É ai que o dinheiro de verdade mora.




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Aprenda a negociar suas dívidas

Desemprego em alta, juros exorbitantes, aumentos despropositados de luz, água, telefone, pedágio,
gasolina, desejo compulsivo ou necessidade de consumo. Haja planejamento para enfrentar tantos
obstáculos, alguns imprevistos, outros, não. Resultado: endividamento, atraso de contas,
desespero, atitudes impensadas, que só tendem a agravar ainda mais a situação. O que fazer?
Selecionamos dicas do consultor Emanuel Gonçalves, autor do livro "Como Negociar Dívidas" e
criador do site SOS Dívidas e acrescentamos orientações para quem enfrenta o problema e para
aqueles que querem evitá-lo. Veja:

1 - O endividamento começa quando, para completar o orçamento, você passa a recorrer a
empréstimos. Enquanto tem crédito, cria uma dívida para pagar outra. Não faça isso, porque só
tende a piorar o problema.

2 - Você está pagando valor mínimo de cartão de crédito todo mês? Está jogando dinheiro fora. A
dívida nunca diminui, especialmente porque os juros são, normalmente, abusivos. O certo é abrir
mão do cartão, negociar o pagamento em parcelas fixas (de preferência com 1% de juro ao mês) e
liquidar a dívida. Se a administradora não aceitar negociar, abra uma ação contra ela, deposite o
valor em juízo e denuncie os juros altos.

3 - Ao negociar a dívida, não aceite a primeira proposta, exija juros menores e, se for o caso, prazo
maior. Só faça o acordo que puder cumprir. De nada adianta aceitar uma proposta e no mês
seguinte deixar de cumpri-la.

4 - Jamais recorra a agiotas.

5 - Reavalie seu orçamento e dê prioridade às despesas essenciais: condomínio, aluguel, escola,
aluguel ou prestação do imóvel, telefone, luz etc. O que sobrar vai para pagamento de dívidas.

6 - Dívidas que tenham avalistas ou em nome de outras pessoas devem ter prioridade de
pagamento, para que você não transfira para elas os seus problemas.

7 - As dívidas de pequeno valor podem ser pagas primeiro, para que você possa se concentrar em
um número menor de negociações.

8 - Economize no que puder, mude os hábitos de consumo. Pequenas economias de luz, água,
telefone etc., quando somadas, podem representar um importante ganho no fim do mês.

9 - Não hesite em recorrer à Justiça ou aos órgãos de defesa do consumidor, como o Decom.
Pressionado pelos problemas, pelas cobranças, você pode sentir-se fragilizado e aceitar imposições.
A ajuda de técnicos ou da Justiça é importante nessas horas.

10 - Muita gente pensa que, por ser devedora, está sujeita ao credor e não sabe que pode, sim,
recorrer à Justiça. Para fazer uma queixa no Decom ou juizado especial, leve todos os documentos,
nome, endereço do credor, detalhes do financiamento, tudo que puder. Leia o código do consumidor
na parte sobre dívidas e, se mesmo se tiver advogado, informe-se sobre seus direitos.
Lembre-se: todos têm direito e obrigação de pagar seus débitos, mas têm também o direito de se
restabelecer a curto, médio e longo prazos.
O alerta sobre o controle das contas, do orçamento doméstico, tem especial importância neste
momento, a Serasa registra aumento de 16,5% no volume de cheques sem fundos. O aumento é
atribuído, entre outros fatores, à aceitação de cheques pré-datados por prazos longos, elevadas
taxas de juros e aumento do desemprego.
Por isso, leve em conta que:
- cheque pré-datado permite antecipar consumo, mas tem de ser coberto
- cartão de crédito vale dinheiro, mas não cria dinheiro e se não liquidar a fatura no vencimento
estará sujeito ao crédito mais caro do mercado

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- cheque especial só é especial para os bancos, que faturam fortunas com os juros altos. Especial é
não ficar com saldo devedor e, de preferência, não ter cheque especial.




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Planejamento Financeiro

  • 1. www.caputconsultoria.com.br PLANEJAMENTO FINANCEIRO O que é: Planejamento financeiro é um processo de análise e projeção que visa otimizar a administração dos fatores que envolvem a geração e evolução de sua renda líquida e da gestão patrimonial. Considera os aspectos relevantes à condução e tomadas de decisão referentes a seus investimentos, suas despesas, a estruturação do patrimônio, de suas dívidas. Busca tornar realidade seus objetivos e sonhos, identificando-os adequadamente e estabelecendo horizontes para sua concretização, tais como: a aquisição da casa própria, garantir a educação dos filhos, fazer a viagem dos sonhos, investir de forma apropriada de acordo com o perfil pessoal, reduzir a carga de impostos, programar a aposentadoria, entre outros. A quem se destina: A qualquer pessoa ou unidade familiar desejosa de melhoria da qualidade de vida de maneira planejada e estruturada, bem como: • A empresários, executivos e profissionais liberais que precisam organizar, controlar e monitorar suas finanças. • A quem quer se autodisciplinar para ter um futuro financeiro digno. • A famílias e/ou pessoas diante de algum evento específico. • A quem necessita comprometer os membros da família em projetos financeiros conjuntos. • A quem quer evitar ou precisa se livrar de problemas financeiros. • A consumidores compulsives. O que se pretende: O ciclo da vida tem várias fases, cada uma apresentando desafios e peculiaridades. Através do Planejamento Financeiro é possível identificar as oportunidades e dificuldades de cada uma, para antecipadamente definir com propriedade e tranqüilidade, estratégias para estar preparado para enfrentar cada situação apropriadamente. O Planejamento Financeiro pode fazer mais por seu futuro do que 30 anos de trabalho duro. O processo: O Planejamento Financeiro é realizado observando-se as seguintes etapas: 1. Obtenção de informações e dados pessoais 2. Identificação do perfil e dos objetivos do cliente 3. Análise, estabelecimento e avaliação de pressupostos econômico-financeiros vis-à-vis as características intrínsecas do cliente, atuais e pretendidas 4. Desenvolvimento de projeções com sugestão de alternativas para o cliente 5. Implementação das recomendações 6. Monitoramento A etapa 5, respectivamente, implementação das recomendações de estratégias e produtos são de exclusiva responsabilidade do cliente, assim como a escolha de contrapartes nos negócios, independente do possível oferecimento de referências. 1
  • 2. www.caputconsultoria.com.br Monitoramento, Revisões e Atualizações: A etapa 6 de monitoração, bem como, eventuais revisões e atualizações futuras, decorrentes, ou não, de mudanças nas condições de vida do cliente, no mercado etc, serão objeto de nova prestação de serviços. Eventos que podem originar a necessidade do planejamento financeiro: • compra ou venda de negócios de família • crise financeira • herança ou repartição de bens • mudanças na carreira profissional • planejamento para filhos ( nascimento, adoção, educação ) • planejamento para aposentadoria • preparação para casamento, separação • recebimento de grande soma de dinheiro ou inesperada queda financeira O planejamento das finanças não visa apenas o sucesso financeiro, ele é relevante para o sucesso pessoal e profissional. O gerenciamento adequado das finanças é o diferencial entre sonhadores e realizadores. Alguns equívocos a respeito de planejamento financeiro 1. Confundir Planejamento Financeiro com Investimentos; 2. Esperar momentos de crise para tomar a iniciativa de fazer o Planejamento Financeiro; 3. Esperar retornos irreais para seus investimentos; 4. Não estabelecer objetivos financeiros mensuráveis; 5. Pensar que Planejamento Financeiro é a mesma coisa que planejamento para aposentadoria; 6. Pensar que Planejamento Financeiro é para quando ficarem velhos; 7. Pensar que Planejamento Financeiro é Planejamento Tributário 8. Pensar que Planejamento Financeiro é somente para quem possui muito dinheiro; 9. Pensar que utilizar os serviços de um Consultor Financeiro, significa perder o controle de suas finanças pessoais; 10. Tomar uma decisão financeira sem entender seus efeitos em sua situação financeira global; Afinal, o que eu ganho ao me planejar financeiramente Louis Frankenberg Os tempos atuais são difíceis, complexos prometendo grandes transformações no mundo inteiro, incluindo obviamente as nossas finanças. Ninguém sabe hoje em que direção estaremos nos encaminhando amanhã. O que estará aguardando a mim e a minha família para o futuro? Como devo proceder para alimentar e garantir a minha própria expectativa de sucesso (financeiro) na vida? Estas são algumas das grandes dúvidas que atualmente assaltam a todos, sem exceção. Nós seres humanos, egocêntricos e muito imediatistas, na maioria das vezes somente atinamos com algum grave erro anteriormente cometido, quando já nada podemos fazer para emendar ou remediar a situação em que nós mesmos nos metemos deliberada ou inadvertidamente! 2
  • 3. www.caputconsultoria.com.br Um desses graves erros é o da falta de um planejamento financeiro consistente, iniciado razoavelmente cedo em nossas vidas e seguido sistematicamente e com disciplina pelos anos afora, independente do grau de riqueza patrimonial que possamos ter alcançado. Sim, porque o sucesso financeiro não deve ser medido apenas em termos de possuir milhões ou milhares de reais, quer seja em propriedades, quer seja em patrimônio financeiro! Após um bocado de anos, sempre buscando o melhor caminho para a minha própria vida e tranqüilidade financeira, e também após ter observado a maneira como inúmeras pessoas – que passei a orientar – levavam suas vidas financeiras, chego a conclusão que algumas questões são primordiais nesta grande e complexa empreitada, na qual alguns têm sucesso e a maioria fracassa rotundamente. Tentarei, ato contínuo, após meditar pessoalmente um tempão sobre o assunto, passar a responder a indagação que eu mesmo formulei. Caro leitor, passo a pergunta para você, e eu vou tentar lhe responder! Afinal, o que eu ganho ao me planejar financeiramente? "Você ganha principalmente tranqüilidade e paz de espírito". Você consegue ter uma vida equilibrada, podendo melhor enfrentar as tantas adversidades, pelas quais certamente passará! Tanto a sua saúde mental como a física, conseqüentemente, sofrerá menos solavancos e você tornar-se-á finalmente uma pessoa melhor, menos amargurado e provavelmente bem mais feliz." A seguir, através de respostas simples e diretas, tentarei dar-lhe algumas das minhas conclusões quanto algumas questões que eu considero essenciais em relação a sua vida financeira. Algumas delas somente farão sentido após profunda reflexão. Experimente! · Hábito: Acostume-se desde sempre, a poupar uma parcela dos seus ganhos mensais, por menor que seja. (Passe este ensinamento também para seus filhos). Invista-o de maneira inteligente e não se deixe levar pela ganância. No começo da vida podem ser cinqüenta reais, pouco a pouco vá ampliando o montante mensalmente. Aprenda a cuidar de si mesmo! · Objetivos ou metas: Determine com absoluta precisão quais são seus grandes objetivos, metas ou desejos de vida. Como vai querer levar sua vida se não sabe para onde quer ir, qual o destino? A profunda introspecção desta questão absolutamente vital dever ser objeto de sua consideração, também levando sempre em conta os desejos de sua companheira ou companheiro. · Prioridades: O mundo levou seis dias para ser feito! Mas você vai levar muitos anos mais para obter tudo que deseja alcançar. Coloque ordem de rigorosa prioridade nos objetivos ou metas que deseja obter. Uma vez colocadas em ordem prioritária, persista em chegar às suas metas, uma por uma. Isso leva tempo, mas persista teimosamente! O ser humano quase sempre consegue alcançar aquilo que colocou como prioridade e luta teimosamente em alcançar. · Imprevistos ou acidentes de percurso: Eles irão acontecer. A diferença entre uma pessoa e outra está que alguns terão recursos financeiros e principalmente uma grande força interior (espiritual) para superá-los e outras não. Os obstáculos serão mais facilmente enfrentados por quem tiver meios materiais para diminuir seu impacto. Lembre o adágio; "Dinheiro não traz felicidade, mas ajuda a mitigar o oposto!" · Solidariedade humana: Fazer amigos e praticar o bem no decorrer de nossas vidas para a maioria de nós dá prazer, alegria e inúmeras compensações dificilmente descritíveis neste modesto guia. · Cada um deve conhecer-se a si, mas dificilmente conhece de verdade e profundamente aos outros. Meu conselho; é melhor não confiar demasiado na eterna gratidão de alguém a quem você ajudou a superar dificuldades. A sua desilusão poderá ser enorme! Dê e entregue-se, mas não espere demais na hora em que você mesmo possa encontrar-se em uma situação complicada. Ingratidão dói e poderá ser muito dura. Engula em seco e siga adiante. 3
  • 4. www.caputconsultoria.com.br Ser independente financeiramente Louis Frankenberg Muitos sonham, mas são poucos aqueles que conseguem efetivamente tornar-se financeiramente independentes. Por quê? Há muitas razões, porém certamente uma delas deve ser que uma pessoa jovem, em pleno vigor de sua juventude, sendo saudável, prefere viver intensamente o dia de hoje em vez de programar-se adequadamente para o futuro. Isso não é errado, mas apenas normal. Isto vale especialmente para um executivo, mas também para qualquer funcionário assalariado razoavelmente satisfeito com seu salário. O mesmo raciocínio vale para o autônomo, cujos negócios vão de vento em popa. Todas as profissões, funções ou trabalhos, sem exceção, estão sujeitos às grandes mudanças que estão ocorrendo atualmente no Brasil e no mundo. É melhor flagrar-se hoje desta constatação de que isso está acontecendo, do que ter uma desagradável surpresa amanhã quando não se poderá fazer mais nada a respeito! Quem está preparado para os novos tempos? Acreditamos que todos, indistintamente, jovens ou pessoas de meia idade deveriam pensar seriamente a respeito do assunto e tomar medidas imediatas a fim de preparar-se para estes novos tempos que já estão nos rondando faz alguns anos. É interessante observar que algumas pessoas, em decorrência de não terem ainda qualquer respaldo financeiro em determinado momento de suas vidas, são geralmente mais estressadas do que aquelas que já equacionaram razoavelmente estas mesmas finanças. Repito: muitas pessoas atualmente estão totalmente despreparadas financeiramente para lidar com ocorrências fortuitas e imprevistos que lhes acontecem. Serão reféns e fortemente dependentes de esquemas complicados, caros e às vezes inviáveis, podendo até tornar-se catastróficas em um país onde o peso da dependência do crédito e dos empréstimos é absurdamente oneroso. Aconselhamos ao bom entendedor a introdução imediata de planos sistemáticos de acumulação de capital e poupança e uma revisão consciente de seus orçamentos domésticos de despesas, para que haja espaço suficiente neles para a introdução de um plano emergencial. Iniciar um plano preventivo não é tão simples assim, pois mexe profundamente com nossos, muitas vezes, arraigados hábitos. A disposição para alterações profundas na redução de despesas (e aumento de ganhos) também depende muitíssimo de nossas parceiras ou parceiros. Deve haver muita harmonia e vontade de alcançar objetivos delineados de ambas as partes. Alguns obstáculos de ordem pessoal existentes: • Incapacidade de meditar em profundidade sobre a repercussão futura da não tomada de passos decisivos neste momento. • Desânimo e falta de visão em relação à conjuntura econômico-financeira atual. • Considerar mais importante gastar em bens e serviços imediatamente (consumismo), do que guardar uma parcela para imprevistos e emergências. • Desinteresse ou falta de vocação em participar nos mercados financeiros etc. Alguns obstáculos de ordem externa: • A dificuldade em encontrar um investimento conveniente que anule os efeitos da inflação, conjugado ao peso dos impostos e taxas de administração embutidos. • As constantes alterações das regras do jogo em nossa legislação fiscal. • A falta de transparência de dados concretos recebidos das instituições financeiras a respeito da verdadeira (real) rentabilidade de nossos investimentos. • Persistência numa verdadeira ilusão de que o Estado Brasileiro vai nos socorrer futuramente, quando estivermos aposentados ou de alguma maneira desabilitados para o trabalho. Alguns conselhos úteis a quem se tocou com o nosso alerta 4
  • 5. www.caputconsultoria.com.br • Diversifique seus investimentos financeiros entre imobiliários (sua moradia) e poucos recursos aplicados em outros imóveis. Invista em aplicações de renda fixa e variável. • Acompanhe de perto a administração de seus bens, exercendo contínua e pessoalmente controle administrativo sobre os mesmos. • Estabeleça metas financeiras viáveis e realistas, mas que ao mesmo tempo façam sentido em relação a sua idade e tempo ainda disponível no mercado de trabalho. • Lembre-se sempre de que vivemos em um país volúvel em que fortes mudanças podem ocorrer a qualquer momento. Por estas mesmas razões, nunca se arrisque demais! Planejamento financeiro "Uma pessoa se torna adulta quando começa a gastar mais do que o que ganha" Millor Feranandes O orçamento familiar ou pessoal é uma previsão de receitas (renda, juros, aluguéis, etc.) e despesas num determinado período de tempo (mês, trimestre, ano, etc.). Esta previsão de renda e despesa destina-se a permitir que a pessoa visualize de forma organizada como estão suas contas hoje e como elas ficarão num determinado período de tempo à frente. As pessoas costumam ter um orçamento que pode ser escrito ou não. Um orçamento escrito indica a existência de um maior interesse pela sua utilização e fornece informações de melhor qualidade. Se o orçamento está na cabeça da pessoa, fornecendo-lhe informações sem uma maior precisão, sua efetiva utilidade será bem menor. Ter um orçamento escrito e formalmente organizado é apenas uma condição necessária para se ter um planejamento financeiro satisfatório. Muitas pessoas chegam a elaborar um orçamento mas desistem ao verificar que ele não funciona a contento. Um bom planejamento financeiro pessoal começa pela criação de um orçamento pessoal confiável, o que significa previsões com um satisfatório grau de precisão. De modo geral, as previsões menos problemáticas são as de despesas. Já as previsões de renda em muitos casos enfrentam o problema da incerteza que pode ser grande. Para as pessoas que não enfrentam incertezas para elaborar a previsão de renda, a obtenção de um orçamento confiável exige apenas a observação de alguns princípios básicos. Uma pessoa pode ter um orçamento bem elaborado, sem maiores dificuldades com as projeções de renda e despesas e ainda assim enfrentar sérios problemas na administração de suas contas pessoais. Isto acontece quando existe um descasamento temporário entre renda e despesa. A pessoa pode ter uma renda anual compatível com sua despesa anual. Entretanto, em determinados meses, a renda é menor do que a despesa e em outros acontece o contrário. Neste caso, é preciso que a pessoa tenha, além do orçamento, uma projeção de entradas e saídas de dinheiro, mês a mês ao longo do ano.. Por que muitos orçamentos não funcionam O orçamento tradicional seja escrito ou não, costuma não funcionar de modo satisfatório. As pessoas sempre ficam com a sensação de não valer a pena fazê-lo porque as previsões de despesas sempre são superadas. Dois motivos podem acarretar as previsões erradas para os gastos: a. Despesas extras voluntárias Neste caso, a raiz do problema é o fato da pessoa não conseguir manter a disciplina dos gastos. A 5
  • 6. www.caputconsultoria.com.br solução para este problema não é de natureza financeira e sim comportamental pois exige a aquisição de disciplina por parte da pessoa. Algumas pessoas adotam soluções prosaicas para este problema, como por exemplo sair de casa sem talões de cheque ou cartões de crédito, evitar passar em determinados lugares, etc. Outras pessoas adotam soluções mais objetivas, como evitar levar crianças para as compras. Acreditamos que ter em mente um princípio simples pode dar bons resultados: os dissabores das compras feitas por impulso costumam ser bem mais fortes e duradouros do que a satisfação por elas proporcionadas. b. Despesas extras obrigatórias Algumas despesas extras obrigatórias costumam causar problemas ao orçamento de muitas pessoas porque não costumam ser previstas. A maioria dessas despesas, entretanto, é razoavelmente previsível. Assim, podem ser estimadas e incluídas no orçamento. A não inclusão das despesas extras obrigatórias no orçamento contribui para que o valor dos gastos efetivos seja maior do que o valor previsto. Fundos de Investimentos Esse tipo de aplicação é indicado para quem está de olho em algo mais ousado. Existem muitos tipos de fundos de investimentos. Cada banco ou corretora de valores oferece várias opções para você, que aplica sua grana através de um administrador que forma sua carteira de investimentos. Os fundos, apesar de sua variedade, são divididos em dois tipos: renda fixa e renda variável. -Fundos de renda fixa: Nos fundos de renda fixa seu dinheiro é investido em títulos públicos e privados. Eles podem ser pré ou pós fixados (funciona como o celular, pré ou pós pago). Essa aplicação é considerada mais estável, pois os investimentos são feitos em sólidas instituições financeiras, com carteiras com títulos inclusive do governo, porém nunca se sabe o que pode rolar no mercado. Os bancos oferecem produtos diferentes, mas com uma aplicação semelhante, por isso é só escolher a melhor instituição para sua grana. -Fundo de renda variável Se você gosta de emoções e está disposto a correr maiores sustos em busca de maior rentabilidade, os fundos de renda variável são os mais adequados. Sua grana será investida basicamente em ações e estará sujeita a grandes oscilações, tanto de alta como de baixa. O importante é saber que nesse tipo de investimento seu dinheiro poderá sofrer grandes perdas e ganhos. É necessário muito sangue-frio se houver algum problema no mercado. As ações são um investimento a longo prazo, pois eventuais baixas podem significar altas futuras. Procure algum banco ou uma corretora de ações e se ligue na melhor aplicação para sua grana. Se os riscos não são um problema para você, vá em frente e boa sorte! Previdência privada A previdência privada é uma forma de poupança de longo prazo com reajustes para evitar perdas na renda do aposentado. O investimento pode ser dividido em duas fases. Na primeira, o poupador acumula um capital. Durante esse tempo, o capital será administrado por uma instituição financeira e será investido de acordo com a preferência do cliente. Na segunda fase, ao se aposentar, é o momento de receber os benefícios. Neste período, o poupador não faz novas aplicações, embora continue se beneficiando do rendimento sobre o capital acumulado. O valor do benefício é proporcional ao capital acumulado. Quanto maior o capital, maior o benefício. Então, se ligue nas variadas opções: Bolsa de Futuros. Um tipo de "bola de cristal". Todas as aplicações tem como objetivo um lucro futuro. Porém, o mercado futuro de ações é mais do que isso. Nele ocorre uma espécie de aposta no preço futuro de uma ação ou mercadoria, que são chamadas de ativos financeiros ou commodities. O pagamento é feito somente no resgate do investimento. O tempo para o resgate varia de acordo com a ação ou mercadoria e é apenas necessário um depósito parcial para dar início à aplicação. 6
  • 7. www.caputconsultoria.com.br O QUADRANTE DO FLUXO DE CAIXA E - Empregado ED A - Autonomo D - Dono AI I - Investidor Outro ensinamento muito importante que Pai Rico passou a Kiyosaki, foi o funcionamento do Quadrante do Fluxo de Caixa, mostrando as facilidades e dificuldades de cada quadrante. Neste texto tentarei expor alguns dos principais conceitos deste assunto. A principal diferença entre os quatro quadrantes é o trabalho. No quadrante E, você trabalhará para outras pessoas, e teoricamente quanto mais você trabalhar, mais rico ficará o seu patrão. No quadrante A, você trabalha para você, quanto mais você trabalha, mais dinheiro você ganha. Mas tem um grave problema, caso você não trabalhe, você não ganhará nada, portanto férias nem pensar... No quadrante D, os outros trabalham para você. Você irá contratar a pessoa que irá administrar a sua empresa. Quanto mais eles trabalharem, mais rico você fica. Férias ? A vontade, você não precisa ir trabalhar para que o seu negócio continue gerando lucros. No quadrante I, este é o melhor, o dinheiro é quem trabalha para você. Dinheiro gerará mais dinheiro, feito uma bola de neve. Falando assim é fácil... Pronto, vou ser investidor, não precisarei fazer nada e pronto. Mas não é bem assim. Normalmente o que tem que ser feito, é começarmos pelo E, para juntarmos algum capital, e até mesmo para a sobrevivência. Depois vai-se para o A, você abre um negócio, que você mesmo admininstra, porém como foi dito, tomará muito do seu tempo. Sabendo-se disso, a melhor coisa a se fazer é ir rapidamente para o D, onde você terá mais tempo livre, podendo dedica-lo a encontrar novas oportunidades. As vezes este caminho não é bem assim, mas normalmente é. Agora, o que tem que ser feito, é entrar no quadrante I. Mesmo que você esteja no E, no A ou no D. Este é o mais importante. É ai que o dinheiro de verdade mora. 7
  • 8. www.caputconsultoria.com.br Aprenda a negociar suas dívidas Desemprego em alta, juros exorbitantes, aumentos despropositados de luz, água, telefone, pedágio, gasolina, desejo compulsivo ou necessidade de consumo. Haja planejamento para enfrentar tantos obstáculos, alguns imprevistos, outros, não. Resultado: endividamento, atraso de contas, desespero, atitudes impensadas, que só tendem a agravar ainda mais a situação. O que fazer? Selecionamos dicas do consultor Emanuel Gonçalves, autor do livro "Como Negociar Dívidas" e criador do site SOS Dívidas e acrescentamos orientações para quem enfrenta o problema e para aqueles que querem evitá-lo. Veja: 1 - O endividamento começa quando, para completar o orçamento, você passa a recorrer a empréstimos. Enquanto tem crédito, cria uma dívida para pagar outra. Não faça isso, porque só tende a piorar o problema. 2 - Você está pagando valor mínimo de cartão de crédito todo mês? Está jogando dinheiro fora. A dívida nunca diminui, especialmente porque os juros são, normalmente, abusivos. O certo é abrir mão do cartão, negociar o pagamento em parcelas fixas (de preferência com 1% de juro ao mês) e liquidar a dívida. Se a administradora não aceitar negociar, abra uma ação contra ela, deposite o valor em juízo e denuncie os juros altos. 3 - Ao negociar a dívida, não aceite a primeira proposta, exija juros menores e, se for o caso, prazo maior. Só faça o acordo que puder cumprir. De nada adianta aceitar uma proposta e no mês seguinte deixar de cumpri-la. 4 - Jamais recorra a agiotas. 5 - Reavalie seu orçamento e dê prioridade às despesas essenciais: condomínio, aluguel, escola, aluguel ou prestação do imóvel, telefone, luz etc. O que sobrar vai para pagamento de dívidas. 6 - Dívidas que tenham avalistas ou em nome de outras pessoas devem ter prioridade de pagamento, para que você não transfira para elas os seus problemas. 7 - As dívidas de pequeno valor podem ser pagas primeiro, para que você possa se concentrar em um número menor de negociações. 8 - Economize no que puder, mude os hábitos de consumo. Pequenas economias de luz, água, telefone etc., quando somadas, podem representar um importante ganho no fim do mês. 9 - Não hesite em recorrer à Justiça ou aos órgãos de defesa do consumidor, como o Decom. Pressionado pelos problemas, pelas cobranças, você pode sentir-se fragilizado e aceitar imposições. A ajuda de técnicos ou da Justiça é importante nessas horas. 10 - Muita gente pensa que, por ser devedora, está sujeita ao credor e não sabe que pode, sim, recorrer à Justiça. Para fazer uma queixa no Decom ou juizado especial, leve todos os documentos, nome, endereço do credor, detalhes do financiamento, tudo que puder. Leia o código do consumidor na parte sobre dívidas e, se mesmo se tiver advogado, informe-se sobre seus direitos. Lembre-se: todos têm direito e obrigação de pagar seus débitos, mas têm também o direito de se restabelecer a curto, médio e longo prazos. O alerta sobre o controle das contas, do orçamento doméstico, tem especial importância neste momento, a Serasa registra aumento de 16,5% no volume de cheques sem fundos. O aumento é atribuído, entre outros fatores, à aceitação de cheques pré-datados por prazos longos, elevadas taxas de juros e aumento do desemprego. Por isso, leve em conta que: - cheque pré-datado permite antecipar consumo, mas tem de ser coberto - cartão de crédito vale dinheiro, mas não cria dinheiro e se não liquidar a fatura no vencimento estará sujeito ao crédito mais caro do mercado 8
  • 9. www.caputconsultoria.com.br - cheque especial só é especial para os bancos, que faturam fortunas com os juros altos. Especial é não ficar com saldo devedor e, de preferência, não ter cheque especial. 9