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MATERIAIS METÁLICOS 
Profª Janaína Araújo
1. METAIS FERROSOS 
Ferro 
Não é encontrado puro na natureza. Encontra-se 
geralmente combinado com outros elementos formando 
rochas as quais dá-se o nome de MINÉRIO. 
Minério de ferro 
Retirado do subsolo, porém muitas vezes é encontrado 
exposto formando verdadeiras montanhas. 
Principais minérios: Hematita e Magnetita. 
Para retirar as impurezas, o minério é lavado, partido 
em pedaços menores e em seguida levados para a 
usina siderúrgica.
1. METAIS FERROSOS 
Obtenção do ferro gusa 
Na usina, o minério é derretido num forno denominado 
ALTO FORNO. 
No alto forno, já bastante aquecido, o minério é 
depositado em camadas sucessivas, intercaladas com 
carvão coque (combustível) e calcário (fundente) 
Estando o alto forno carregado, por meio de dispositivo 
especial injeta-se ar em seu interior. O ar ajuda a 
queima do carvão coque, que ao atingir 1200ºC derrete 
o minério.
1. METAIS FERROSOS 
Obtenção do ferro gusa 
O ferro ao derreter-se deposita-se no fundo do alto 
forno. A este ferro dá-se o nome de ferro-gusa ou 
simplesmente gusa. 
As impurezas ou escórias por serem mais leves, 
flutuam sobre o ferro gusa derretido. 
Através de duas aberturas especiais, em alturas 
diferentes são retiradas, primeiro a escória e em 
seguida o ferro-gusa que é despejado em panelas 
chamadas CADINHOS.
1. METAIS FERROSOS 
Obtenção do ferro gusa 
O ferro-gusa derretido é levado no cadinho e despejado 
em formas denominadas lingoteiras. 
Uma vez resfriado, o ferro-gusa é retirado da lingoteira 
recebendo o nome de LINGOTE DE FERRO GUSA. 
A seguir são armazenados para receberem novos 
tratamentos, pois este tipo de ferro, nesta forma, é 
usado apenas na confecção de peças que não 
passarão por processos de usinagem.
1. METAIS FERROSOS 
Ferro fundido 
Liga de ferro - carbono que contém de 2 a 4,5% de 
carbono. O ferro fundido é obtido diminuindo-se a 
porcentagem de carbono do ferro gusa. É portanto um 
ferro de segunda fusão. 
A fusão de ferro gusa, para a obtenção do ferro 
fundido, é feita em fornos apropriados sendo o mais 
comum o forno “CUBILÔ”. 
O ferro fundido tem na sua composição maior 
porcentagem de ferro, pequena porcentagem de 
carbono, silício, manganês, enxofre e fósforo.
1. METAIS FERROSOS 
Aço 
Um dos mais importantes materiais metálicos usados 
na indústria mecânica. É usado na fabricação de peças 
em geral. 
Obtém-se o aço abaixando-se a porcentagem de 
carbono do ferro gusa. 
A porcentagem de carbono no aço varia entre 0,05% a 
1,7%.
1. METAIS FERROSOS 
Principais características do aço: 
Pode ser trabalhado com ferramenta de corte; 
Pode ser curvado; 
Pode ser dobrado; 
Pode ser forjado; 
Pode ser soldado; 
Pode ser laminado; 
Pode ser estirado (trefilado); 
Possui grande resistência à tração;
1. METAIS FERROSOS 
Aço ao carbono 
São os que contém além do ferro, pequenas 
porcentagens de carbono, manganês, silício, enxofre e 
fósforo. 
Os elementos mais importantes do aço ao carbono são 
o ferro e o carbono. O manganês e silício melhoram a 
qualidade do aço, enquanto que o enxofre e o fósforo 
são elementos prejudiciais. 
Ferro - É o elemento básico da liga. 
Carbono - Depois do ferro é o elemento mais 
importante do aço. 
A quantidade de carbono define a resistência do aço.
1. METAIS FERROSOS 
Formas comerciais do aço 
Para os diferentes usos industriais, o aço é encontrado 
no comércio na forma de vergalhões, perfilados, 
chapas, tubos e fios. 
Vergalhões - são barras laminadas em diversos perfis, 
sem tratamento posterior à laminação.
1. METAIS FERROSOS 
Formas comerciais do aço 
Perfilados - São vergalhões laminados em perfis 
especiais tais como: L (cantoneira), U, T, I (duplo T), Z.
1. METAIS FERROSOS 
Chapas - São laminados planos, encontradas no 
comércio nos seguintes tipos: 
Chapas pretas - sem acabamento após a laminação, 
sendo muito utilizadas nas indústrias. 
Chapas galvanizadas - recebem após a laminação uma 
fina camada de zinco. São usadas em locais sujeitos a 
umidade, tais como calhas e condutores etc. 
Chapas estanhadas - também conhecidas como Folhas de 
Flandres ou latas. São revestidas com uma fina camada 
de estanho. São usadas principalmente na fabricação de 
latas de conservas devido sua resistência à umidade e 
corrosão.
PROPRIEDADES 
MECÂNICAS DOS METAIS 
Profª Janaína Araújo
PROPRIEDADES MECÂNICAS 
 Definem o comportamento do material quando 
sujeitos à esforços mecânicos, pois estas estão 
relacionadas à capacidade do material de resistir 
ou transmitir estes esforços aplicados sem 
romper e sem se deformar de forma 
incontrolável.
Principais propriedades mecânicas 
 Resistência à tração 
 Elasticidade 
 Ductilidade 
 Fluência 
 Fadiga 
 Dureza 
 Tenacidade,.... 
Cada uma dessas propriedades está associada à habilidade 
do material de resistir às forças mecânicas e/ou de 
transmiti-las
Tipos de tensões que uma estrutura 
esta sujeita 
 Tração 
 Compressão 
 Cisalhamento 
 Torção
Como determinar as propriedades 
mecânicas? 
 Feita através de ensaios mecânicos. 
 Utiliza-se normalmente corpos de prova para o 
ensaio mecânico, não é praticável realizar o 
ensaio na própria peça, que seria o ideal. 
 Geralmente, usa-se normas técnicas para o 
procedimento das medidas e confecção do corpo 
de prova para garantir que os resultados sejam 
comparáveis.
NORMAS TÉCNICAS 
Normas técnicas mais comuns: 
ASTM (American Society for Testing and 
Materials) 
ABNT (Associação Brasileira de Normas 
Técnicas)
Ensaios para determinação das 
propriedades mecânicas 
 Resistência à tração 
 Resistência à compressão 
 Resistência à torção 
 Resistência ao choque 
 Resistência ao desgaste 
 Resistência à fadiga 
 Dureza
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO 
 É medida submetendo-se o material à 
uma carga ou força de tração, 
paulatinamente crescente, que promove 
uma deformação progressiva de aumento 
de comprimento 
 NBR-6152 para metais
Resistência À Tração 
Tensão (s) X Deformação (e) 
s = F/Ao Kgf/cm2 ou Kgf/mm2 ou N/ mm2 
Força ou carga 
Área inicial da seção reta transversal 
Deformação(e ))= lf-lo/lo=Dl/lo 
lo= comprimento inicial 
lf= comprimento final
Comportamento dos metais quando 
submetidos à tração 
Resistência à tração 
Dentro de certos limites, 
a deformação é proporcional 
à tensão (a lei de Hooke é 
obedecida) 
Lei de Hooke: s = E e
Deformação Elástica e Plástica 
DEFORMAÇÃO ELÁSTICA 
 Precede à deformação 
plástica 
 É reversível 
 Desaparece quando a 
tensão é removida 
 É proporcional à tensão 
aplicada (obedece a lei de 
Hooke) 
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA 
 É provocada por tensões que 
ultrapassam o limite de 
elasticidade 
 É irreversível; é resultado do 
deslocamento permanente dos 
átomos e portanto não 
desaparece quando a tensão é 
removida 
Elástica Plástica
Módulo de elasticidade ou Módulo 
de Young 
E= s/ e =Kgf/mm2 
• É o quociente entre a tensão 
aplicada e a deformação 
elástica resultante. 
•Está relacionado com a rigidez 
do material ou à resist. à 
deformação elástica 
Lei de Hooke: s = E e 
P 
A lei de Hooke só 
é válida até este 
ponto 
Tg a= E 
a
O Fenômeno de Escoamento 
 Esse fenômeno é nitidamente observado 
em alguns metais de natureza dúctil, 
como aços baixo teor de carbono. 
 Caracteriza-se por um grande 
alongamento sem acréscimo de carga.
Tensão de escoamento 
Escoamento 
Não ocorre escoamento propriamente dito
Resistência à Tração (Kgf/mm2) 
 Corresponde à tensão máxima aplicada ao material 
antes da ruptura 
 É calculada dividindo-se a carga máxima suportada 
pelo material pela área de seção reta inicial
Tensão de Ruptura (Kgf/mm²) 
 O limite de ruptura é geralmente inferior ao 
limite de resistência em virtude de que a área da 
seção reta para um material dúctil reduz-se 
antes da ruptura
Ductilidade em termos de alongamento 
• Corresponde ao alongamento total do 
material devido à deformação plástica 
%alongamento= (lf-lo/lo)x100 
ductilidade
Ductilidade expressa como 
estricção 
 Corresponde à redução na área da seção 
reta do corpo, imediatamente antes da 
ruptura 
 Os materiais dúcteis sofrem grande 
redução na área da seção reta antes da 
ruptura 
Estricção= área inicial-área final 
área inicial
 Corresponde à capacidade do material de 
absorver energia quando este é 
deformado elasticamente 
 A propriedade associada é dada pelo 
módulo de resiliência (Ur) 
Ur= sesc 
2/2E 
sesc 
Resiliência
Resiliência 
 Materiais resilientes são aqueles que têm 
alto limite de elasticidade e baixo módulo 
de elasticidade (como os materiais 
utilizados para molas)
 Corresponde à capacidade do material de 
absorver energia até sua ruptura 
tenacidade 
Tenacidade
FALHA OU RUPTURA NOS 
METAIS 
Fratura 
Fluência 
Fadiga
FRATURA 
 Consiste na separação do material em 2 ou 
mais partes devido à aplicação de uma 
carga estática à temperaturas 
relativamente baixas em relação ao ponto 
de fusão do material
FRATURA 
 Dúctil a deformação plástica continua 
até uma redução na área 
 Frágil não ocorre deformação plástica, 
requerendo menos energia que a fratura 
dúctil que consome energia para o 
movimento de discordâncias e imperfeições 
no material
FRATURA 
Fraturas dúcteis 
Fratura frágil
Mecanismo da fratura dúctil 
a- formação do pescoço 
b- formação de cavidades 
c- coalescimento das 
cavidades para promover 
uma trinca ou fissura 
d- formação e propagação 
da trinca em um ângulo 
de 45 graus em relação 
à tensão aplicada 
e- rompimento do material 
por propagação da trinca
FLUÊNCIA (CREEP) 
 Quando um metal é solicitado por uma 
carga, imediatamente sofre uma 
deformação elástica. Com a aplicação de 
uma carga constante, a deformação 
plástica progride lentamente com o tempo 
(fluência) até haver um estrangulamento e 
ruptura do material
FLUÊNCIA (CREEP) 
 Definida como a deformação 
permanente, dependente do tempo e da 
temperatura, quando o material é 
submetido à uma carga constante 
 Este fator muitas vezes limita o tempo 
de vida de um determinado componente 
ou estrutura
FADIGA 
 É a forma de falha ou ruptura que ocorre 
nas estruturas sujeitas à forças dinâmicas 
e cíclicas 
 Nessas situações o material rompe com 
tensões muito inferiores à correspondente 
à resistência à tração (determinada para 
cargas estáticas)
FADIGA 
 Os esforços alternados que podem 
levar à fadiga podem ser: 
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  • 1. MATERIAIS METÁLICOS Profª Janaína Araújo
  • 2. 1. METAIS FERROSOS Ferro Não é encontrado puro na natureza. Encontra-se geralmente combinado com outros elementos formando rochas as quais dá-se o nome de MINÉRIO. Minério de ferro Retirado do subsolo, porém muitas vezes é encontrado exposto formando verdadeiras montanhas. Principais minérios: Hematita e Magnetita. Para retirar as impurezas, o minério é lavado, partido em pedaços menores e em seguida levados para a usina siderúrgica.
  • 3. 1. METAIS FERROSOS Obtenção do ferro gusa Na usina, o minério é derretido num forno denominado ALTO FORNO. No alto forno, já bastante aquecido, o minério é depositado em camadas sucessivas, intercaladas com carvão coque (combustível) e calcário (fundente) Estando o alto forno carregado, por meio de dispositivo especial injeta-se ar em seu interior. O ar ajuda a queima do carvão coque, que ao atingir 1200ºC derrete o minério.
  • 4. 1. METAIS FERROSOS Obtenção do ferro gusa O ferro ao derreter-se deposita-se no fundo do alto forno. A este ferro dá-se o nome de ferro-gusa ou simplesmente gusa. As impurezas ou escórias por serem mais leves, flutuam sobre o ferro gusa derretido. Através de duas aberturas especiais, em alturas diferentes são retiradas, primeiro a escória e em seguida o ferro-gusa que é despejado em panelas chamadas CADINHOS.
  • 5. 1. METAIS FERROSOS Obtenção do ferro gusa O ferro-gusa derretido é levado no cadinho e despejado em formas denominadas lingoteiras. Uma vez resfriado, o ferro-gusa é retirado da lingoteira recebendo o nome de LINGOTE DE FERRO GUSA. A seguir são armazenados para receberem novos tratamentos, pois este tipo de ferro, nesta forma, é usado apenas na confecção de peças que não passarão por processos de usinagem.
  • 6. 1. METAIS FERROSOS Ferro fundido Liga de ferro - carbono que contém de 2 a 4,5% de carbono. O ferro fundido é obtido diminuindo-se a porcentagem de carbono do ferro gusa. É portanto um ferro de segunda fusão. A fusão de ferro gusa, para a obtenção do ferro fundido, é feita em fornos apropriados sendo o mais comum o forno “CUBILÔ”. O ferro fundido tem na sua composição maior porcentagem de ferro, pequena porcentagem de carbono, silício, manganês, enxofre e fósforo.
  • 7. 1. METAIS FERROSOS Aço Um dos mais importantes materiais metálicos usados na indústria mecânica. É usado na fabricação de peças em geral. Obtém-se o aço abaixando-se a porcentagem de carbono do ferro gusa. A porcentagem de carbono no aço varia entre 0,05% a 1,7%.
  • 8. 1. METAIS FERROSOS Principais características do aço: Pode ser trabalhado com ferramenta de corte; Pode ser curvado; Pode ser dobrado; Pode ser forjado; Pode ser soldado; Pode ser laminado; Pode ser estirado (trefilado); Possui grande resistência à tração;
  • 9. 1. METAIS FERROSOS Aço ao carbono São os que contém além do ferro, pequenas porcentagens de carbono, manganês, silício, enxofre e fósforo. Os elementos mais importantes do aço ao carbono são o ferro e o carbono. O manganês e silício melhoram a qualidade do aço, enquanto que o enxofre e o fósforo são elementos prejudiciais. Ferro - É o elemento básico da liga. Carbono - Depois do ferro é o elemento mais importante do aço. A quantidade de carbono define a resistência do aço.
  • 10. 1. METAIS FERROSOS Formas comerciais do aço Para os diferentes usos industriais, o aço é encontrado no comércio na forma de vergalhões, perfilados, chapas, tubos e fios. Vergalhões - são barras laminadas em diversos perfis, sem tratamento posterior à laminação.
  • 11. 1. METAIS FERROSOS Formas comerciais do aço Perfilados - São vergalhões laminados em perfis especiais tais como: L (cantoneira), U, T, I (duplo T), Z.
  • 12. 1. METAIS FERROSOS Chapas - São laminados planos, encontradas no comércio nos seguintes tipos: Chapas pretas - sem acabamento após a laminação, sendo muito utilizadas nas indústrias. Chapas galvanizadas - recebem após a laminação uma fina camada de zinco. São usadas em locais sujeitos a umidade, tais como calhas e condutores etc. Chapas estanhadas - também conhecidas como Folhas de Flandres ou latas. São revestidas com uma fina camada de estanho. São usadas principalmente na fabricação de latas de conservas devido sua resistência à umidade e corrosão.
  • 13. PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS METAIS Profª Janaína Araújo
  • 14. PROPRIEDADES MECÂNICAS  Definem o comportamento do material quando sujeitos à esforços mecânicos, pois estas estão relacionadas à capacidade do material de resistir ou transmitir estes esforços aplicados sem romper e sem se deformar de forma incontrolável.
  • 15. Principais propriedades mecânicas  Resistência à tração  Elasticidade  Ductilidade  Fluência  Fadiga  Dureza  Tenacidade,.... Cada uma dessas propriedades está associada à habilidade do material de resistir às forças mecânicas e/ou de transmiti-las
  • 16. Tipos de tensões que uma estrutura esta sujeita  Tração  Compressão  Cisalhamento  Torção
  • 17. Como determinar as propriedades mecânicas?  Feita através de ensaios mecânicos.  Utiliza-se normalmente corpos de prova para o ensaio mecânico, não é praticável realizar o ensaio na própria peça, que seria o ideal.  Geralmente, usa-se normas técnicas para o procedimento das medidas e confecção do corpo de prova para garantir que os resultados sejam comparáveis.
  • 18. NORMAS TÉCNICAS Normas técnicas mais comuns: ASTM (American Society for Testing and Materials) ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
  • 19. Ensaios para determinação das propriedades mecânicas  Resistência à tração  Resistência à compressão  Resistência à torção  Resistência ao choque  Resistência ao desgaste  Resistência à fadiga  Dureza
  • 20. RESISTÊNCIA À TRAÇÃO  É medida submetendo-se o material à uma carga ou força de tração, paulatinamente crescente, que promove uma deformação progressiva de aumento de comprimento  NBR-6152 para metais
  • 21. Resistência À Tração Tensão (s) X Deformação (e) s = F/Ao Kgf/cm2 ou Kgf/mm2 ou N/ mm2 Força ou carga Área inicial da seção reta transversal Deformação(e ))= lf-lo/lo=Dl/lo lo= comprimento inicial lf= comprimento final
  • 22. Comportamento dos metais quando submetidos à tração Resistência à tração Dentro de certos limites, a deformação é proporcional à tensão (a lei de Hooke é obedecida) Lei de Hooke: s = E e
  • 23. Deformação Elástica e Plástica DEFORMAÇÃO ELÁSTICA  Precede à deformação plástica  É reversível  Desaparece quando a tensão é removida  É proporcional à tensão aplicada (obedece a lei de Hooke) DEFORMAÇÃO PLÁSTICA  É provocada por tensões que ultrapassam o limite de elasticidade  É irreversível; é resultado do deslocamento permanente dos átomos e portanto não desaparece quando a tensão é removida Elástica Plástica
  • 24. Módulo de elasticidade ou Módulo de Young E= s/ e =Kgf/mm2 • É o quociente entre a tensão aplicada e a deformação elástica resultante. •Está relacionado com a rigidez do material ou à resist. à deformação elástica Lei de Hooke: s = E e P A lei de Hooke só é válida até este ponto Tg a= E a
  • 25. O Fenômeno de Escoamento  Esse fenômeno é nitidamente observado em alguns metais de natureza dúctil, como aços baixo teor de carbono.  Caracteriza-se por um grande alongamento sem acréscimo de carga.
  • 26. Tensão de escoamento Escoamento Não ocorre escoamento propriamente dito
  • 27. Resistência à Tração (Kgf/mm2)  Corresponde à tensão máxima aplicada ao material antes da ruptura  É calculada dividindo-se a carga máxima suportada pelo material pela área de seção reta inicial
  • 28. Tensão de Ruptura (Kgf/mm²)  O limite de ruptura é geralmente inferior ao limite de resistência em virtude de que a área da seção reta para um material dúctil reduz-se antes da ruptura
  • 29. Ductilidade em termos de alongamento • Corresponde ao alongamento total do material devido à deformação plástica %alongamento= (lf-lo/lo)x100 ductilidade
  • 30. Ductilidade expressa como estricção  Corresponde à redução na área da seção reta do corpo, imediatamente antes da ruptura  Os materiais dúcteis sofrem grande redução na área da seção reta antes da ruptura Estricção= área inicial-área final área inicial
  • 31.  Corresponde à capacidade do material de absorver energia quando este é deformado elasticamente  A propriedade associada é dada pelo módulo de resiliência (Ur) Ur= sesc 2/2E sesc Resiliência
  • 32. Resiliência  Materiais resilientes são aqueles que têm alto limite de elasticidade e baixo módulo de elasticidade (como os materiais utilizados para molas)
  • 33.  Corresponde à capacidade do material de absorver energia até sua ruptura tenacidade Tenacidade
  • 34. FALHA OU RUPTURA NOS METAIS Fratura Fluência Fadiga
  • 35. FRATURA  Consiste na separação do material em 2 ou mais partes devido à aplicação de uma carga estática à temperaturas relativamente baixas em relação ao ponto de fusão do material
  • 36. FRATURA  Dúctil a deformação plástica continua até uma redução na área  Frágil não ocorre deformação plástica, requerendo menos energia que a fratura dúctil que consome energia para o movimento de discordâncias e imperfeições no material
  • 37. FRATURA Fraturas dúcteis Fratura frágil
  • 38. Mecanismo da fratura dúctil a- formação do pescoço b- formação de cavidades c- coalescimento das cavidades para promover uma trinca ou fissura d- formação e propagação da trinca em um ângulo de 45 graus em relação à tensão aplicada e- rompimento do material por propagação da trinca
  • 39. FLUÊNCIA (CREEP)  Quando um metal é solicitado por uma carga, imediatamente sofre uma deformação elástica. Com a aplicação de uma carga constante, a deformação plástica progride lentamente com o tempo (fluência) até haver um estrangulamento e ruptura do material
  • 40. FLUÊNCIA (CREEP)  Definida como a deformação permanente, dependente do tempo e da temperatura, quando o material é submetido à uma carga constante  Este fator muitas vezes limita o tempo de vida de um determinado componente ou estrutura
  • 41. FADIGA  É a forma de falha ou ruptura que ocorre nas estruturas sujeitas à forças dinâmicas e cíclicas  Nessas situações o material rompe com tensões muito inferiores à correspondente à resistência à tração (determinada para cargas estáticas)
  • 42. FADIGA  Os esforços alternados que podem levar à fadiga podem ser:  Tração  Tração e compressão  Flexão  Torção,...