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Fundação Universidade Federal do Rio Grande
Instituto de Oceanografia
Disciplina de Poluição Marinha
Ítalo Braga de Castro
CROMATOGRAFIA
(aula 1)
Definição:
É um método físico-químico de separação dos
componentes de uma mistura por interação entre
uma fase estacionária e uma fase móvel.
Fase Estacionária: sólido (ou líquido impregnado com
sólido) que permanece dentro da coluna de separação.
Fase Móvel: solvente (gás ou líquido) que se move através
da coluna, carregando os solutos.
Histórico:
M. TSWEET (1903): Separação de misturas de
pigmentos vegetais em colunas recheadas com
adsorventes sólidos e solventes variados.
éter de
petróleo
CaCO3
mistura de
pigmentos
pigmentos
separados
Cromatografia =
kroma [cor] + graph [escrever]
(grego)
Princípio:
1-De acordo com o sistema cromatográfico
•Em Coluna
Cromatografia Líquida
Cromatografia Gasosa
Cromatografia Supercrítica
•Planar
Cromatografia em Camada Delgada (CDC)
Cromatografia em Papel (CP)
Classificação:
2-De acordo com a Fase Móvel
•Utilização de Gás
Cromatografia Gasosa (CG)
Cromatografia Gasosa de Alta Resolução (CGAR)
•Utilização de Líquido
Cromatografia Líquida Clássica (CLC)
Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE)
•Utilização de Gás Pressurizado
Cromatografia Supercrítica (CSC)
Classificação:
3-De acordo com a Fase Estacionária
•Líquida
•Sólida
•Quimicamente Ligadas
4-De acordo com o Modo de Separação
•Por adsorção
•Por partição
•Por troca iônica
Classificação:
Mecanismos de separação:
Processos físicos -> Sorção
“atrações polares”
S
CROMATOGRAFIA
Em colunaPlanar
L
L F L
CP CCD
CCD
Gás
L
S
F L
CGL
CGS
CGFL
Fluído supercrítico
F LL
CSS CSFL
Líquido
L
S
CLL
CLS CE
F L
CLFL CTI CB
Tipos de Cromatografia
Fase Móvel
Técnica
Fase Estacionária
Classificação:
- Cromatografia Planar Líquido-líquido
- Princípio: partição – relaciona a diferença de
solubilidades dos componentes de uma mistura, na fase
móvel e fase estacionária;
- Tipos: ascendente, descendente, bidimensional,
circular
- Análise qualitativa: Rf (fator de retenção);
Rf = distância percorrida pela substância
distância percorrida pela fase móvel
Cromatografia em Papel:
 Método rápido (20-40 min.)
 Uso de diversos agentes cromogênicos
 Maior sensibilidade que C.P. (10-9 g)
 Grande gama de compostos pode ser analisada
 Método simples e barato
 F.M. - sistema de solventes
 F.E - Adsorventes (sílica, alumina, celite, amido)
 Métodos de detecção: físico-químicos
 Princípio: Adsorção (polaridade)
Cromatografia em camada delgada:
Pode ser também chamada de cromatografia líquida clássica.
FE – sílica e alumina;
FM – eluente;
PRINCÍPIO: adsorção
Cromatografia em coluna:
FASE MÓVEL
injeção separação eluição
Fase
estacionária
DETECTOR
Cromatografia Gasosa:
Em CG a FE
pode ser:
Sólida
Líquida
Cromatografia
Gás-Sólido (CGS)
Cromatografia
Gás-Líquido (CGL)
FE sólida com uma grande área superficial e a
separação baseia-se em mecanismos de
adsorção das substâncias neste sólido.
FE líquida pouco volátil recobrindo um suporte
sólido ou as paredes da coluna capilar. A
separação baseia-se em mecanismo de partição
das substâncias entre a fase líquida e gasosa.
Cromatografia Gasosa:
Rapidez
Alto poder de separação
Separação de várias classes
de compostos em uma
análise
Sensibilidade (ppm - ppb)
Facilidade de registrar dados
Variedade de detetores
(especificidade)
 Amostras voláteis
 Compostos termicamente
estáveis
 Técnicas auxiliares p/
identificação
Cromatografia Gasosa:
Quais misturas podem ser separadas por CG ?
Misturas cujos constituintes sejam
VOLÁTEIS (“evaporáveis”)
(para uma substância qualquer poder ser “arrastada” por um fluxo
de um gás ela deve se dissolver - pelo menos parcialmente - nesse
gás)
DE FORMA GERAL:
CG é aplicável para separação e análise de misturas cujos
constituintes tenham PONTOS DE EBULIÇÃO de até 300oC e que
sejam termicamente estáveis.
Cromatografia Gasosa (Aplicações):
Ambiental
◦ Pesticidas, organoclorados e PCB’s
◦ Hidrocarbonetos
◦ Aminas e fenóis
Alimentos
◦ Análise de ácidos graxos e triglicerídeos
◦ Análise de compostos voláteis responsáveis pelo aroma característico
de alimentos
◦ Análise de açúcares e aminoácidos
Farmacêutica
Química Forense/Toxicologia
◦ Doping
◦ Metabólitos de drogas
Química Industrial
Petroquímica
Cromatografia Gasosa (Aplicações):
Cromatógrafo de Fase Gasosa:
1
2
3
4
6
5
Cromatografia Gasosa:
1 - Reservatório de Gás e Controles de
Vazão / Pressão.
2 - Injetor (Vaporizador) de Amostra.
3 - Coluna Cromatográfica e Forno da
Coluna.
4 - Detector.
5 - Eletrônica de Tratamento de Sinal.
6 - Registro
Gás de Arraste:
Fase Móvel em CG: NÃO interage com a amostra - apenas a carrega através
da coluna. Assim é usualmente referida como GÁS DE ARRASTE
Requisitos:
INERTE Não deve reagir com a amostra, fase estacionária ou superfícies
do instrumento.
PURO Deve ser isento de impurezas que possam degradar a fase
estacionária.
Impurezas típicas em gases e seus efeitos:
oxida / hidroliza algumas FE
incompatíveis com DCE
H2O, O2
hidrocarbonetos ruído no sinal de DIC
Requisitos:
CUSTO Gases de altíssima pureza podem ser muito caros.
COMPATÍVEL COM DETECTOR Cada detector demanda um
gás de arraste específico para melhor funcionamento.
CUSTO
PUREZA
A
B
C
A = 99,995 % (4.5)
B = 99,999 % (5.0)
C = 99,9999 % (6.0)
Gás de Arraste:
Componentes necessários à linha de gás:
controladores de vazão / pressão de gás
dispositivos para purificação de gás (“traps”)
1
2
3
4
5
6
1 - Cilindro de Gás
2 - Regulador de Pressão Primário
3 - “Traps” para eliminar impurezas do gás
4 - Regulador de Pressão Secundário
5 - Regulador de Vazão
6 - Medidor de Vazão (Rotâmetro)
Gás de Arraste:
1
2
3
4
1 - Septo (silicone)
2 - Alimentação de gás de arraste)
3 - Bloco metálico aquecido
4 - Ponta da coluna cromatográfica
Injetor:
Injeção:
TEMPERATURA DO INJETOR Deve ser suficientemente elevada para
que a amostra vaporize imediatamente, mas sem ocasionar a sua
decomposição.
Regra Geral: Tinj = 50oC acima da temperatura de
ebulição do componente menos volátil
VOLUME INJETADO Depende do tipo de coluna e do estado
físico da amostra
COLUNA
Amostras
Gasosas
Amostras
Líquidas
empacotada
 = 3,2 mm (1/4”)
0,1 ml ... 50 mL0,2 L ... 20 L
capilar
 = 0,25 mm
0,001 ml ... 0,1 mL0,01 L ... 3 L
Sólidos: convencionalmente se dissolve em um
solvente adequado e injeta-se a solução
Injeção:
êmbolo
corpo (pirex)
agulha (inox 316)
Microseringa de 10  L:
Microseringa:
EMPACOTADA
 = 3 a 6 mm
L = 0,5 m a 5 m
Recheada com sólido pul-
verizado (FE sólida ou FE
líquida depositada sobre
as partículas do recheio)
CAPILAR
 = 0,1 a 0,5 mm
L = 5 m a 100 m
Paredes internas recober-
tas com um filme fino (fra-
ção de  m) de FE líquida
ou sólida
Colunas:
Colunas (parâmetros):
Além da interação com a FE, o tempo que um analito demora para percorrer
a coluna depende de sua PRESSÃO DE VAPOR (p0).
p0 = f
Estrutura química
do analito
Temperatura
da coluna
Temperatura
da
coluna
Pressão
de
vapor
Velocidade
de
migração
ANALITO ELUI MAIS RAPIDAMENTE (MENOR
RETENÇÃO)
TEMPERATURADACOLUNA
CONTROLE CONFIÁVEL DA TEMPERATURA DA COLUNA É
ESSENCIAL PARA OBTER BOA SEPARAÇÃO EM CG
Colunas (parâmetros):
Dispositivos que examinam continuamente o material eluído, gerando sinal
quando da passagem de substâncias que não o gás de arraste
Gráfico Sinal x Tempo = CROMATOGRAMA
Idealmente: cada substância separada aparece
como um PICO no cromatograma.
Detectores:
UNIVERSAIS: Geram sinal para qualquer
substância eluída.
SELETIVOS: Detectam apenas substâncias com
determinada propriedade físico-química.
ESPECÍFICOS: Detectam substâncias que possuam
determinado elemento ou grupo funcional em suas
estruturas
Detectores:
~ 60 detectores já usados em CG
~ 15 equipam cromatógrafos comerciais
4 respondem pela maior parte das aplicações
DCT TCD
Detector por
Condutividade
Térmica
DIC FID
Detector por
Ionização em
Chama
DCE ECD
Detector por
Captura de
Eletrons
EM MS
Detector Es-
pectrométrico
de Massas
Detectores:
DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (DCT OU TCD)
•É um Detector de 2 canais
•mede a diferença, em Condutividade Térmica , entre o Gás
de Arraste (Referência) e o do Gás de Arraste + Amostra
(analítico)
•possui 2 pares de filamentos, 1 em cada canal , formando
uma ponte.
• As vazões dos 2 canais devem ser praticamente iguais
•A presença de um componente, dissolvido no Gás de
arraste, ao atingir o canal analítico muda a resistência deste
filamento , provocando um desequilíbrio na ponte que gera
um sinal proporcional a quantidade deste
• A sua sensibilidade depende da corrente do Filamento ,
concentração dos componentes e da diferença da
Condutividade Térmica entre o Gás de arraste e o
componente .
TCD:
DETECTOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (DIC OU FID) .
Detectores:
•baseia-se no princípio de que a concentração de
um composto é diretamente proporcional a
concentração das partículas ionizadas presentes no
mesmo
•O Gás de arraste e os componentes que eluem da
Coluna atingem a chama . Esta ioniza (queima) as
moléculas orgânicas presentes na corrente gasosa .
•As partículas ionizadas, entre os eletrodos, gera
uma corrente que é medida através de uma
resistência
Hydrogen in
Air in
Collector
Flame jet
Column connection
FID:
DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (DCE OU ECD)
Detectores:
•É um Detector seletivo, específico para análises de Compostos
Eletrofílicos (como os Halogênios nos Clorados) .
• A cela do ECD é revestida internamente por uma lâmina do
isótopo radioativo de “Ni-63”.
•As “Partículas Beta” emitidas pelo isótopo ionizam o Carrier e
os Íons e Elétrons resultantes migram para o anodo coletor por
influencia de uma voltagem polarizada pulsante , aplicada
entre a fonte e o coletor
•A freqüência de pulsação é controlada para manter a corrente
constante e é a geradora do sinal analítico .
•É um Detector não destrutivo e altamente sensível, ideal para
análise de pesticidas e agrotóxicos clorados
Collector
63Nickel foil
Make-up gas in
Column connection
ECD:
Detectores:
DETECTOR POR ESPECTROMETRIA DE MASSAS
•A GC/MS é uma técnica analítica , também bastante conhecida, que
visa identificar positivamente e ou quantificar os componentes de
uma mistura .
• Os componentes da amostra, previam. separados no GC, são
transferidas p/ o MS, através De uma linha de transferência.
• No MS ocorre a fragmentação da molécula e a detecção,
possibilitando ao usuário o detalhamento da estrutura e o peso
molecular do composto.
• Utilizando uma biblioteca específica podemos identificar
positivamente o composto, baseado na abundância dos seus
fragmentos (ions) .
Espectro de Massa (TBT):
• CROMATOGRAFIA LÍQUIDA CLÁSSICA (CLC)
• CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA RESOLUÇÃO
(CLAE)
Cromatografia Líquida:
Esquema para CLC:
Preparo da coluna
Aplica-se a amostra
Eluente
Detecção e quantificação (espectroscopia ou gravimetria)
Cromatografia Líquida:
Esquema para CLAE:
Coluna fechada
Injeção de amostra
Detector
Cromatogramas
Cromatografia Líquida:
Características da Fase Móvel usada em CLAE:
• Alto grau de pureza ou de fácil purificação;
• Dissolver a amostra sem decompor os seus
componentes;
• Não decompor ou dissolver a FE;
• Ter baixa viscosidade;
• Ser compatível ao detector utilizado;
• Ter polaridade adequada para permitir uma separação
dos componentes da amostra.
Cromatografia Líquida de Alta Resolução:
Tipos de amostras que podem ser analisadas por CLAE:
• aminoácidos;
• explosivos;
• lipídeos polares;
• metabólicos de animais e plantas;
• pigmentos de plantas;
• produtos farmacêuticos;
• proteínas;
• tintas.
Cromatografia Líquida de Alta Resolução:
FATOR CG CLAE
Requisitos para amostra Amostra volátil ou
derivatizável, termicamente
estável na temperatura de
operação do sistema
cromatográfico.
Amostra solúvel na fase
móvel.
Tipos de amostras Gases, líquidos ou sólidos
MM: 2 a 1200
Líquidos e sólidos, iônicos
ou covalentes. MM: 32 a
4.000.000
Quantidades mínimas
detectáveis
10-12g 10-9
Tempo de análise Minutos até poucas horas Minutos até poucas horas
Capacidade analítica Excelente, separação de
amostras com até 200
componentes.
Excelente, separação de
amostras com até 50
componentes.
Tempo de treinamento
para um operador
Cerca de 3 meses. Pelo menos 6 meses.
Comparação entre CG e CLAE:
A migração de um
analito pela coluna
provoca inevitavelmente
o alargamento da sua
banda:TEMPO
Efeitos do alargamento excessivo de picos:
Separação deficiente de analitos
com retenções próximas.
Picos mais largos e menos
intensos = menor
detectabilidade
EFICIÊNCIA Capacidade de eluição com o mínimo de
dispersão do analito.
Eficiência dos sistemas cromatográficos:
Fontes de Informações Qualitativas
RETENÇÃO Uso de dados de retenção de um analito para sua
identificação
DETECÇÃO Detectores que fornecem informações estruturais sobre as
substâncias eluídas
Identificação individual das espécies
contidas na amostra
Determinação da identidade da amostra
propriamente dita
Aplicações
Qualitativas de
CG
Para análise qualitativa confiável por CG é recomendável
combinação de dados provenientes de pelo menos duas
fontes
Análise Qualitativa:
t’R = f
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Condições operacionais
Fixas as condições operacionais, o tempo de retenção ajustado
de um analito é uma constante
AMOSTRA
PADRÃO
Comparação de
cromatogramas da
amostra e de uma
solução padrão do
analito suspeito
Análise Qualitativa: (tempos de retenção)
Métodos de detecção que fornecem informações qualitativas sobre os
analitos eluídos:
Cromatografia Gasosa com Detecção
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Vermelho (CG-EIV)
Cromatografia Gasosa com Detecção
Espectrométrica de Massas (CG-EM)
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Análise Qualitativa: (métodos de detecção)
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Controle de Qualidade dos dados:
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RT: 6.00 - 15.00
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Tempo (min)
0
5
10
15
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25
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35
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50
55
60
65
70
75
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85
90
95
100
Abundânciarelativa
10.43
12.91
10.15
11.78
11.34
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  • 1. Fundação Universidade Federal do Rio Grande Instituto de Oceanografia Disciplina de Poluição Marinha Ítalo Braga de Castro CROMATOGRAFIA (aula 1)
  • 2. Definição: É um método físico-químico de separação dos componentes de uma mistura por interação entre uma fase estacionária e uma fase móvel. Fase Estacionária: sólido (ou líquido impregnado com sólido) que permanece dentro da coluna de separação. Fase Móvel: solvente (gás ou líquido) que se move através da coluna, carregando os solutos.
  • 3. Histórico: M. TSWEET (1903): Separação de misturas de pigmentos vegetais em colunas recheadas com adsorventes sólidos e solventes variados. éter de petróleo CaCO3 mistura de pigmentos pigmentos separados Cromatografia = kroma [cor] + graph [escrever] (grego)
  • 5. 1-De acordo com o sistema cromatográfico •Em Coluna Cromatografia Líquida Cromatografia Gasosa Cromatografia Supercrítica •Planar Cromatografia em Camada Delgada (CDC) Cromatografia em Papel (CP) Classificação:
  • 6. 2-De acordo com a Fase Móvel •Utilização de Gás Cromatografia Gasosa (CG) Cromatografia Gasosa de Alta Resolução (CGAR) •Utilização de Líquido Cromatografia Líquida Clássica (CLC) Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) •Utilização de Gás Pressurizado Cromatografia Supercrítica (CSC) Classificação:
  • 7. 3-De acordo com a Fase Estacionária •Líquida •Sólida •Quimicamente Ligadas 4-De acordo com o Modo de Separação •Por adsorção •Por partição •Por troca iônica Classificação:
  • 8. Mecanismos de separação: Processos físicos -> Sorção “atrações polares”
  • 9.
  • 10. S CROMATOGRAFIA Em colunaPlanar L L F L CP CCD CCD Gás L S F L CGL CGS CGFL Fluído supercrítico F LL CSS CSFL Líquido L S CLL CLS CE F L CLFL CTI CB Tipos de Cromatografia Fase Móvel Técnica Fase Estacionária Classificação:
  • 11. - Cromatografia Planar Líquido-líquido - Princípio: partição – relaciona a diferença de solubilidades dos componentes de uma mistura, na fase móvel e fase estacionária; - Tipos: ascendente, descendente, bidimensional, circular - Análise qualitativa: Rf (fator de retenção); Rf = distância percorrida pela substância distância percorrida pela fase móvel Cromatografia em Papel:
  • 12.  Método rápido (20-40 min.)  Uso de diversos agentes cromogênicos  Maior sensibilidade que C.P. (10-9 g)  Grande gama de compostos pode ser analisada  Método simples e barato  F.M. - sistema de solventes  F.E - Adsorventes (sílica, alumina, celite, amido)  Métodos de detecção: físico-químicos  Princípio: Adsorção (polaridade) Cromatografia em camada delgada:
  • 13. Pode ser também chamada de cromatografia líquida clássica. FE – sílica e alumina; FM – eluente; PRINCÍPIO: adsorção Cromatografia em coluna:
  • 14. FASE MÓVEL injeção separação eluição Fase estacionária DETECTOR Cromatografia Gasosa:
  • 15. Em CG a FE pode ser: Sólida Líquida Cromatografia Gás-Sólido (CGS) Cromatografia Gás-Líquido (CGL) FE sólida com uma grande área superficial e a separação baseia-se em mecanismos de adsorção das substâncias neste sólido. FE líquida pouco volátil recobrindo um suporte sólido ou as paredes da coluna capilar. A separação baseia-se em mecanismo de partição das substâncias entre a fase líquida e gasosa. Cromatografia Gasosa:
  • 16. Rapidez Alto poder de separação Separação de várias classes de compostos em uma análise Sensibilidade (ppm - ppb) Facilidade de registrar dados Variedade de detetores (especificidade)  Amostras voláteis  Compostos termicamente estáveis  Técnicas auxiliares p/ identificação Cromatografia Gasosa:
  • 17. Quais misturas podem ser separadas por CG ? Misturas cujos constituintes sejam VOLÁTEIS (“evaporáveis”) (para uma substância qualquer poder ser “arrastada” por um fluxo de um gás ela deve se dissolver - pelo menos parcialmente - nesse gás) DE FORMA GERAL: CG é aplicável para separação e análise de misturas cujos constituintes tenham PONTOS DE EBULIÇÃO de até 300oC e que sejam termicamente estáveis. Cromatografia Gasosa (Aplicações):
  • 18. Ambiental ◦ Pesticidas, organoclorados e PCB’s ◦ Hidrocarbonetos ◦ Aminas e fenóis Alimentos ◦ Análise de ácidos graxos e triglicerídeos ◦ Análise de compostos voláteis responsáveis pelo aroma característico de alimentos ◦ Análise de açúcares e aminoácidos Farmacêutica Química Forense/Toxicologia ◦ Doping ◦ Metabólitos de drogas Química Industrial Petroquímica Cromatografia Gasosa (Aplicações):
  • 20. 1 2 3 4 6 5 Cromatografia Gasosa: 1 - Reservatório de Gás e Controles de Vazão / Pressão. 2 - Injetor (Vaporizador) de Amostra. 3 - Coluna Cromatográfica e Forno da Coluna. 4 - Detector. 5 - Eletrônica de Tratamento de Sinal. 6 - Registro
  • 21. Gás de Arraste: Fase Móvel em CG: NÃO interage com a amostra - apenas a carrega através da coluna. Assim é usualmente referida como GÁS DE ARRASTE Requisitos: INERTE Não deve reagir com a amostra, fase estacionária ou superfícies do instrumento. PURO Deve ser isento de impurezas que possam degradar a fase estacionária. Impurezas típicas em gases e seus efeitos: oxida / hidroliza algumas FE incompatíveis com DCE H2O, O2 hidrocarbonetos ruído no sinal de DIC
  • 22. Requisitos: CUSTO Gases de altíssima pureza podem ser muito caros. COMPATÍVEL COM DETECTOR Cada detector demanda um gás de arraste específico para melhor funcionamento. CUSTO PUREZA A B C A = 99,995 % (4.5) B = 99,999 % (5.0) C = 99,9999 % (6.0) Gás de Arraste:
  • 23. Componentes necessários à linha de gás: controladores de vazão / pressão de gás dispositivos para purificação de gás (“traps”) 1 2 3 4 5 6 1 - Cilindro de Gás 2 - Regulador de Pressão Primário 3 - “Traps” para eliminar impurezas do gás 4 - Regulador de Pressão Secundário 5 - Regulador de Vazão 6 - Medidor de Vazão (Rotâmetro) Gás de Arraste:
  • 24. 1 2 3 4 1 - Septo (silicone) 2 - Alimentação de gás de arraste) 3 - Bloco metálico aquecido 4 - Ponta da coluna cromatográfica Injetor:
  • 26. TEMPERATURA DO INJETOR Deve ser suficientemente elevada para que a amostra vaporize imediatamente, mas sem ocasionar a sua decomposição. Regra Geral: Tinj = 50oC acima da temperatura de ebulição do componente menos volátil VOLUME INJETADO Depende do tipo de coluna e do estado físico da amostra COLUNA Amostras Gasosas Amostras Líquidas empacotada  = 3,2 mm (1/4”) 0,1 ml ... 50 mL0,2 L ... 20 L capilar  = 0,25 mm 0,001 ml ... 0,1 mL0,01 L ... 3 L Sólidos: convencionalmente se dissolve em um solvente adequado e injeta-se a solução Injeção:
  • 27. êmbolo corpo (pirex) agulha (inox 316) Microseringa de 10  L: Microseringa:
  • 28. EMPACOTADA  = 3 a 6 mm L = 0,5 m a 5 m Recheada com sólido pul- verizado (FE sólida ou FE líquida depositada sobre as partículas do recheio) CAPILAR  = 0,1 a 0,5 mm L = 5 m a 100 m Paredes internas recober- tas com um filme fino (fra- ção de  m) de FE líquida ou sólida Colunas:
  • 29. Colunas (parâmetros): Além da interação com a FE, o tempo que um analito demora para percorrer a coluna depende de sua PRESSÃO DE VAPOR (p0). p0 = f Estrutura química do analito Temperatura da coluna Temperatura da coluna Pressão de vapor Velocidade de migração ANALITO ELUI MAIS RAPIDAMENTE (MENOR RETENÇÃO)
  • 30. TEMPERATURADACOLUNA CONTROLE CONFIÁVEL DA TEMPERATURA DA COLUNA É ESSENCIAL PARA OBTER BOA SEPARAÇÃO EM CG Colunas (parâmetros):
  • 31. Dispositivos que examinam continuamente o material eluído, gerando sinal quando da passagem de substâncias que não o gás de arraste Gráfico Sinal x Tempo = CROMATOGRAMA Idealmente: cada substância separada aparece como um PICO no cromatograma. Detectores:
  • 32. UNIVERSAIS: Geram sinal para qualquer substância eluída. SELETIVOS: Detectam apenas substâncias com determinada propriedade físico-química. ESPECÍFICOS: Detectam substâncias que possuam determinado elemento ou grupo funcional em suas estruturas Detectores:
  • 33. ~ 60 detectores já usados em CG ~ 15 equipam cromatógrafos comerciais 4 respondem pela maior parte das aplicações DCT TCD Detector por Condutividade Térmica DIC FID Detector por Ionização em Chama DCE ECD Detector por Captura de Eletrons EM MS Detector Es- pectrométrico de Massas
  • 34. Detectores: DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (DCT OU TCD) •É um Detector de 2 canais •mede a diferença, em Condutividade Térmica , entre o Gás de Arraste (Referência) e o do Gás de Arraste + Amostra (analítico) •possui 2 pares de filamentos, 1 em cada canal , formando uma ponte. • As vazões dos 2 canais devem ser praticamente iguais •A presença de um componente, dissolvido no Gás de arraste, ao atingir o canal analítico muda a resistência deste filamento , provocando um desequilíbrio na ponte que gera um sinal proporcional a quantidade deste • A sua sensibilidade depende da corrente do Filamento , concentração dos componentes e da diferença da Condutividade Térmica entre o Gás de arraste e o componente .
  • 35. TCD:
  • 36. DETECTOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (DIC OU FID) . Detectores: •baseia-se no princípio de que a concentração de um composto é diretamente proporcional a concentração das partículas ionizadas presentes no mesmo •O Gás de arraste e os componentes que eluem da Coluna atingem a chama . Esta ioniza (queima) as moléculas orgânicas presentes na corrente gasosa . •As partículas ionizadas, entre os eletrodos, gera uma corrente que é medida através de uma resistência
  • 37. Hydrogen in Air in Collector Flame jet Column connection FID:
  • 38. DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (DCE OU ECD) Detectores: •É um Detector seletivo, específico para análises de Compostos Eletrofílicos (como os Halogênios nos Clorados) . • A cela do ECD é revestida internamente por uma lâmina do isótopo radioativo de “Ni-63”. •As “Partículas Beta” emitidas pelo isótopo ionizam o Carrier e os Íons e Elétrons resultantes migram para o anodo coletor por influencia de uma voltagem polarizada pulsante , aplicada entre a fonte e o coletor •A freqüência de pulsação é controlada para manter a corrente constante e é a geradora do sinal analítico . •É um Detector não destrutivo e altamente sensível, ideal para análise de pesticidas e agrotóxicos clorados
  • 39. Collector 63Nickel foil Make-up gas in Column connection ECD:
  • 40. Detectores: DETECTOR POR ESPECTROMETRIA DE MASSAS •A GC/MS é uma técnica analítica , também bastante conhecida, que visa identificar positivamente e ou quantificar os componentes de uma mistura . • Os componentes da amostra, previam. separados no GC, são transferidas p/ o MS, através De uma linha de transferência. • No MS ocorre a fragmentação da molécula e a detecção, possibilitando ao usuário o detalhamento da estrutura e o peso molecular do composto. • Utilizando uma biblioteca específica podemos identificar positivamente o composto, baseado na abundância dos seus fragmentos (ions) .
  • 41.
  • 43. • CROMATOGRAFIA LÍQUIDA CLÁSSICA (CLC) • CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA RESOLUÇÃO (CLAE) Cromatografia Líquida:
  • 44. Esquema para CLC: Preparo da coluna Aplica-se a amostra Eluente Detecção e quantificação (espectroscopia ou gravimetria) Cromatografia Líquida:
  • 45. Esquema para CLAE: Coluna fechada Injeção de amostra Detector Cromatogramas Cromatografia Líquida:
  • 46. Características da Fase Móvel usada em CLAE: • Alto grau de pureza ou de fácil purificação; • Dissolver a amostra sem decompor os seus componentes; • Não decompor ou dissolver a FE; • Ter baixa viscosidade; • Ser compatível ao detector utilizado; • Ter polaridade adequada para permitir uma separação dos componentes da amostra. Cromatografia Líquida de Alta Resolução:
  • 47. Tipos de amostras que podem ser analisadas por CLAE: • aminoácidos; • explosivos; • lipídeos polares; • metabólicos de animais e plantas; • pigmentos de plantas; • produtos farmacêuticos; • proteínas; • tintas. Cromatografia Líquida de Alta Resolução:
  • 48. FATOR CG CLAE Requisitos para amostra Amostra volátil ou derivatizável, termicamente estável na temperatura de operação do sistema cromatográfico. Amostra solúvel na fase móvel. Tipos de amostras Gases, líquidos ou sólidos MM: 2 a 1200 Líquidos e sólidos, iônicos ou covalentes. MM: 32 a 4.000.000 Quantidades mínimas detectáveis 10-12g 10-9 Tempo de análise Minutos até poucas horas Minutos até poucas horas Capacidade analítica Excelente, separação de amostras com até 200 componentes. Excelente, separação de amostras com até 50 componentes. Tempo de treinamento para um operador Cerca de 3 meses. Pelo menos 6 meses. Comparação entre CG e CLAE:
  • 49. A migração de um analito pela coluna provoca inevitavelmente o alargamento da sua banda:TEMPO Efeitos do alargamento excessivo de picos: Separação deficiente de analitos com retenções próximas. Picos mais largos e menos intensos = menor detectabilidade EFICIÊNCIA Capacidade de eluição com o mínimo de dispersão do analito. Eficiência dos sistemas cromatográficos:
  • 50. Fontes de Informações Qualitativas RETENÇÃO Uso de dados de retenção de um analito para sua identificação DETECÇÃO Detectores que fornecem informações estruturais sobre as substâncias eluídas Identificação individual das espécies contidas na amostra Determinação da identidade da amostra propriamente dita Aplicações Qualitativas de CG Para análise qualitativa confiável por CG é recomendável combinação de dados provenientes de pelo menos duas fontes Análise Qualitativa:
  • 51. t’R = f Interações analito / FE Pressão de vapor do analito Condições operacionais Fixas as condições operacionais, o tempo de retenção ajustado de um analito é uma constante AMOSTRA PADRÃO Comparação de cromatogramas da amostra e de uma solução padrão do analito suspeito Análise Qualitativa: (tempos de retenção)
  • 52. Métodos de detecção que fornecem informações qualitativas sobre os analitos eluídos: Cromatografia Gasosa com Detecção Espectrométrica por Absorção no Infra- Vermelho (CG-EIV) Cromatografia Gasosa com Detecção Espectrométrica de Massas (CG-EM) Cromatografia Gasosa com Detecção Espectrométrica por Emissão Atômica (CG-EA) Identificação muito confiável quando combinados a técnicas de identificação baseadas em retenção Análise Qualitativa: (métodos de detecção)
  • 53. Padrões cromatográficos: Padrões • Externos (Identificação) •Internos (Quantificação) •Surogates (Recuperação)
  • 54. Controle de Qualidade dos dados: • Programas de Intercalibração •Materiais de referência
  • 55. RT: 6.00 - 15.00 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Tempo (min) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 Abundânciarelativa 10.43 12.91 10.15 11.78 11.34 12.51 10.678.01 9.51 13.698.82 14.757.08 14.39 Cromatogramas: