O documento discute as formas básicas do design gráfico, que são ponto, linha e contorno. Essas formas podem ser combinadas de diferentes maneiras para criar elementos visuais distintos. Cada forma tem características como forma, direção, cor, textura, escala, dimensão e movimento que afetam seu significado.
1. Formas básicas em design gráfico
A linguagem visual através de grafismos pode se descompor em entidades
básicas, onde cada uma delas tem por si mesma um significado próprio,
porém unidas de diferentes formas podem constituir elementos
comunicativos distintos.
Estamos acostumados a nos comunicar com nossos semelhantes mediante a
linguagem falada, verbal, formada por uma série de elementos básicos (letras,
palavras, frases, etc.) que, combinados, formam entidades comunicativas
complexas.
De igual forma, a linguagem visual através de grafismos pode se descompor em
entidades básicas, onde cada uma delas tem por si mesma um significado próprio,
porém unidas de diferentes formas podem constituir elementos comunicativos
distintos.
Estas entidades gráficas constituem a substância básica do que vemos. Portanto,
são muito importantes e todo designer deve conhece-las e maneja-las
perfeitamente.
As formas básicas do design gráfico são poucas: o ponto, a linha e o contorno.
Porém, é a matéria-prima de toda informação visual que contribui para uma
composição.
Cada uma delas possui um conjunto de características próprias que as modificam e
condicionam, entre as quais destacam-se:
Forma: definida por disposição geométrica. A forma de uma zona ou contorno vai
nos permitir reconhece-las como representações de objetos reais ou imaginários.
Direção: projeção plana ou espacial de uma forma, continuação imaginária da
mesma mesmo depois de sua finalização física. Pode ser horizontal, vertical ou
inclinada em diferentes graus.
2. Cor: talvez a mais importante e evidente, pode imprimir um forte caráter e
dinamismo aos elementos aos que se aplica. Toda forma ou zona terá em geral
duas cores diferentes, o de seu contorno e o de sua parte interna, podendo se
aplicar tanto cores puras como degrades de cores.
Textura: modificação ou variação da superfície dos materiais, serve para expressar
visualmente as sensações obtidas mediante o sentido do tato ou para representar
um material dado. A textura está relacionada com a composição de uma substância
através de variações diminutas na superfície do material, e se consegue em uma
composição gráfica mediante a repetição de luzes e sombras ou de motivos iguais
ou similares.
Escala: tamanho relativo de uma zona com respeito às demais e ao total da obra.
Os diferentes tamanhos das diferentes zonas modificam e definem as propriedades
de cada uma delas.
3. Dimensão: capacidade tridimensional de um elemento ou zona. A dimensão só
existe no espaço real tridimensional, porém se pode simular em uma composição
gráfica plana mediante técnicas de perspectiva, sombreado ou sobreposição.
Também, mediante o uso de fotografias, que introduzem espaços tridimensionais
na composição.
Movimento: propriedade muito importante, que aporta conotações de dinamismo
e força. Nas obras gráficas puras não existe movimento real, porém sim, encontra-se
implícito em certos elementos e se pode conseguir com certas técnicas que
enganam ao olho humano (design cinético, pintura cinética) ou representando
elementos que realmente existem no mundo real.
Podemos introduzir nas páginas web animações gráficas que aportam sensações de
movimento muito maiores, como animações Flash, gifs animados, camadas
dinâmicas, elementos de vídeo, etc.