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Emigração italiana para o Brasil, segundo as regiões.
Regiões de procedência          Emigrantes    Período
Vêneto                           365.710     1876/1920
Campânia                         166.080
Calábria                         113.155
Lombardia                        105.973
Abruzzi/Molizi                    93.020       Fonte:
Toscana                           81.056      Brasil 500
                                              anos de
Emília Romagna                    59.877
                                             povoamento.
Basilicata                        52.888
Sicília                           44.390       IBGE.
Piemonte                          40.336       Rio de
Puglia                            34.833      Janeiro.
                                                2000
Marche                            25.074
Lazio                             15.982
Úmbria                            11.818
Ligúria                            9.328
Sardenha                           6.113
Total                           1.243.633
• De 1870 a 1920, o Brasil recebeu cerca de 1,5 milhão de
                 imigrantes italianos.
 Só para o Estado de São Paulo vieram 965 mil, ou seja,
                  quase 70% do total.

  • De acordo com dados da biblioteca do Memorial do
                      Imigrante:
 De 1880 a 1889 o Estado de São Paulo recebeu 144.654
                       italianos.
  Só em 1888 vieram para o Estado 91.826 imigrantes,
                destes, 80.749 italianos.

• Em 1890, a cidade de São Paulo registrou a chegada de
     aproximadamente 64 mil imigrantes da Itália.
• No início do século, circulavam em São Paulo quatro
                    jornais em italiano.

  • Acredita-se que houve um tempo em que o idioma mais
             falado em São Paulo era o italiano.

• Estima-se que ainda hoje São Paulo possua a terceira maior
    colônia italiana, depois de Nova York e Buenos Aires.

• Dados de 2000 da Embaixada da Itália apontam a presença
     de 25 milhões italianos e descendentes no Brasil.

  • O Estado de São Paulo abriga hoje 6 milhões italianos e
  descendentes, segundo estimativa do Consulado Italiano
Não eram sons jogados ao léu.
             Eram ecos de tempos difíceis.
Trilha sonora de uma fuga em massa que reverberou no
             Brasil, o canto vêneto resume,
                       a seu modo,
          a história dos camponeses italianos
                que aqui vieram carpir.
            Que aqui vieram fare l’America.

Se a chegada desses milhares de homens é com freqüência
                   tratada em livros,
           filmes ou relatos de descendentes,
       menos esmiuçadas são as razões da partida.
São as respostas
a essas perguntas que nos oferece
 o pesquisador Emilio Franzina,
       professor de História
 Contemporânea na Universidade
          de Verona, em :
      A Grande Emigração
 o êxodo dos italianos do Vêneto
  para o Brasil, que, finalmente,
ganha uma edição em português.

    Clássico dos estudos sobre
  imigração, escrito em 1976, o
 livro foi publicado pela Editora
  Unicamp e, apesar do atraso,
  mantém-se novinho em folha.
Franzina procura incluir o
fenômeno num certo quadro de
desenvolvimento do capitalismo
  e rompe com a idéia de que a
 emigração explica-se por si, de
   que existiu porque tinha de
             existir.

Revelador do “fascínio exercido
  pelo mito da América como
       terra prometida”,
      o êxodo é também um
   termômetro da miséria nos
  campos de uma Itália recém-
           unificada.
A história dessa imigração é, também, o relato de
           uma luta silenciosa de classes.

Recoberto pela pátina do tempo, o fenômeno dá um
semblante heróico aos homens que aqui chegaram.

   Mas que história é essa que eles escreveram?

Quem contracenava com eles nesse enredo do exílio?
“Os jornais antiemigrantistas falavam em
    ‘incitadores’ e ‘trambiqueiros’ profissionais,
mas havia um verdadeiro exército de intermediários”,
                  conta o professor.

                “Em muitos lugares,
             eram os prefeitos, padres,
               secretários municipais
         e professores de escolas primárias
           que desempenhavam a função
             de agentes da emigração.”
Luigi Biondi, um dos tradutores do livro e professor de
  História Contemporânea da Universidade Federal de São
      Paulo (Unifesp), define como política de governo
                     o que ali se passou.
        “Havia um excesso populacional nessa região
          e o governo tentou esvaziá-la um pouco”,
              diz Biondi, ele também imigrante,
                    mas de feições novas.
 Formado na Universidade de Roma La Sapienza, chegou ao
Brasil para fazer doutorado sobre imigração na Unicamp e por
                          aqui ficou.
Por trás do desejo governamental de estimular
          a população a seguir para uma espécie
          de exílio voluntário, oculta-se também
                     o medo da massa.
                      Da mobilização.
“À medida que expulsam essas pessoas, eles evitam lutas
   trabalhistas e a organização nos campos”, observa a
  historiadora Zuleika Alvim, autora de Brava Gente!
      (grande sucesso nos anos 80, hoje esgotado),
            que traslada a história de Franzina
               para o lado de cá do oceano.
Anos de má colheita, como 1878, têm registros estatísticos que mostram a
         elevação do fluxo migratório em quase todo o Vêneto.

Em 1886, por exemplo, uma epidemia de cólera despovoa quase por inteiro a
                    área do Montello (no Treviso).

             A servir de consolo aos camponeses, a miragem:
    Para mim basta conseguir sobreviver este ano.
             Se depois tudo der errado,
       não me importo, vou já para a América,
                                pregavam.


O mal-estar nos campos, tornado “miséria endêmica”, serve de base para a
correlação entre “as condições da agricultura, o crescimento do fenômeno
   migratório e as primeiras tentativas de constituir na Itália uma base
                  industrial”, estabelecida por Franzina.
“A emigração, como já observava o pensador italiano Antonio Gramsci,
  representa um problema não resolvido na vida econômica e social da Itália,
  apresentando-se como uma constante de um modelo de desenvolvimento.”




Os pesquisadores esclarecem ainda que muitos banqueiros italianos esticaram os
 olhos sobre as remessas que os emigrantes enviavam para a terra natal, fosse
               para ajudar familiares, fosse para pagar dívidas.

  “Há também um grande interesse das companhias de navegação que, muitas
     vezes, eram ligadas aos bancos e fizeram fortunas”, pontua Zuleika.

Para enxergar a face econômica do fenômeno é preciso ter em mente a crise da
                        economia agrícola européia,
                            entre 1850 e 1870.
“A emigração, como já observava o pensador italiano Antonio Gramsci,
  representa um problema não resolvido na vida econômica e social da Itália,
  apresentando-se como uma constante de um modelo de desenvolvimento.”




Os pesquisadores esclarecem ainda que muitos banqueiros italianos esticaram os
 olhos sobre as remessas que os emigrantes enviavam para a terra natal, fosse
               para ajudar familiares, fosse para pagar dívidas.

  “Há também um grande interesse das companhias de navegação que, muitas
     vezes, eram ligadas aos bancos e fizeram fortunas”, pontua Zuleika.

Para enxergar a face econômica do fenômeno é preciso ter em mente a crise da
                        economia agrícola européia,
                            entre 1850 e 1870.
E, depois, o enterro das lembranças, pois,
             como escreve Thomas Mann em A Montanha Mágica,
“tal qual o tempo, o espaço gera o esquecimento, desligando o indivíduo das suas
                                    relações”.



   Apartados da terra natal, eles tentaram, a princípio, reerguer aqui o mundo
                                tornado memória.

“Para os vênetos, a terra era algo extremamente importante e, aqui no Brasil, eles
         tentavam reproduzir o ambiente que tinham deixado para trás.
“Mas é incorreto achar que fossem avessos à
               organização.
” O professor lembra que vários vênetos estiveram
  envolvidos na primeira grande greve geral nos
campos brasileiros, ocorrida em 1913, na região de
      Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
   “Muitas lideranças foram expulsas do País.
    Eles conseguiram umas poucas melhorias,
 mas o principal resultado foi a repressão violenta.
Eles recebiam um carimbo vermelho, de grevistas,
nas carteiras de identificação e não conseguiam
mais emprego”, relata Biondi.
“As lutas internas nas fazendas são pela
 sobrevivência e não deixam de abalar
         o sistema cafeicultor”.
História
A atual estrutura da máfia levou séculos para se desenvolver.
Tudo começou na ilha da Sicília.
Professor Michael Hall,
                               da Unicamp, norte-
                            americano que estudava
                            a imigração italiana nos
                               EUA, mas há duas
                             décadas vive no Brasil,
                            observa que, apesar das
                             diferenças profundas,
                           alguns brasileiros chegam
                            a associar os imigrantes
                            daqui aos sicilianos de O
                                Poderoso Chefão.

“Nos Estados Unidos, não há imigração italiana,
            antes de 1900, ou seja,
 é uma geração depois da que chegou ao Brasil.
Aqui, em sua primeira fase, foi agrícola.
                Lá, foram para as cidades.
     Aqui, também sofreram menos discriminação e a
           língua é mais parecida”, define Hall.
            Não que aqui tenham sido só flores.
Zuleika conta que alguns
camponeses chegaram a
      enlouquecer.
 Brás, Mooca ou Bexiga
  (bairro de calabreses,
 campanos e de alguns
puglieses) eram, muitas
 vezes, refúgio dos que
 não suportavam a vida
       no campo.
Ainda assim, foi nos EUA, e não aqui, que a máfia
                     vingou.
   “Há uma grande discussão a esse respeito.

 Creio que seja uma combinação de experiências
    anteriores com a falta de acesso a outras
       oportunidades nos Estados Unidos.

 Aqui, os italianos encontraram caminhos para
 crescer e não se isolaram, de forma até secreta,
                como lá”, diz Hall.
Em Santa Catarina ou no Rio Grande do Sul, a matriz camponesa
era diferente, pois os imigrantes eram donos da terra”, diz Franzina.
Calcula-se que a imigração italiana para o Rio Grande do Sul tenha
   sido entre 80 mil e 100 mil pessoas, mais de metade vênetos.
 Eles não foram para fazendas, mas para colônias imperiais, como
  as de Caxias do Sul, ou a colônia Garibaldi, formadas em 1875.
Papa.
As diferenças entre São Paulo e o Rio Grande do Sul são exemplares dos
      matizes de uma imigração que, por vezes, é vista como uniforme.
Foram muitas as Itálias que embarcaram nos navios do fim do século XIX e início do XX.
São comunidades moldadas
    também pelo forte
       catolicismo.
  Até hoje, não faltam na
região das colônias o sinal-
da-cruz e o nome-do-padre.
 “Até os anos 50, se viesse
uma tempestade, o colono
   dizia que isso tinha
acontecido porque alguém
havia blasfemado muito”,
 conta o frei, cuja família
  saiu da Lombardia, em
           1888.
Isto é São Paulo
E não podemos esquecer que a presença de
 italianos em alguns estados brasileiros,
        como São Paulo, é imensa.
O músico Mario Zan e mais um
  punhado de gente com sobrenomes
  como Trevisan, Furlan, Bortoletto,
      Meneghello, Chinaglia e
            Casagrande.

   Mario Giovanni Zandomeneghi


Mais conhecido como Mario Zan, (Roncade, 9 de outubro de
1920 - São Paulo 9 de novembro de 2006).
Foi um acordeonista ítalo-brasileiro, famoso por suas canções
típicas das festas juninas do centro-sul do Brasil.
Emigrou com sua família para o Brasil ainda na década de
1920 e instalou-se na região de Catanduva, São Paulo.
De seu repertório, 36 músicas foram regravadas por intérpretes
brasileiros como Roberto Carlos, Sérgio Reis, Almir Satter e
outros.
Suas canções mais populares são Quadrilha Completa, Balão
Bonito e Noites de Junho ou Pula a Fogueira.
Foi o autor dos Hinos comemorativos dos 400 anos e 450 anos da
cidade de São Paulo.
Começou a tocar acordeão aos
treze anos de idade foi
considerado um dos melhores
acordeonistas do Brasil, tendo
se tornado pelas composições
(mais de mil gravadas) das
mais populares canções das
festas juninas paulistas; entre
elas, “Os Homens Não Devem
Chorar”,     de   repercussão
internacional, que acumula
mais de 200 interpretações em
toda a América Latina,
Estados Unidos, Portugal,
França, Alemanha, China e
Japão.
O sambista
Se o grande Adoniran foi para o Brás   Adoniran Barbosa.
             para fazer o
        “Samba do Arnesto”,
 onde nóis fumo e nun encontremo
              ninguém,
   muitos dos que se instalaram no
     bairro ajudaram a fundar o
        movimento operário.


 “A Sociedade Vêneta San Marco foi
    um dos centros de agregação
            socialista.
Pietro Maria Bardi                Bardi conheceu a arquiteta Lina Bo no
Jornalista e museólogo ítalo Studio d'Arte Palma, em Roma, onde
           brasileiro              ambos trabalhavam e casou-se com ela
                                   em 1946.
                                   No mesmo ano, eles decidem vir para o
                                   Brasil, país com a perspectiva de
                                   prosperidade e cenário de uma
                                   arquitetura talentosa e promissora.
                                   Chegaram ao Rio de Janeiro em 17 de
                                   outubro de 1946.
                                   Com as obras trazidas da Itália, Bardi
                                   organizou a "Exposição de pintura
                                   italiana moderna", onde conheceu o
                                   empresário Assis Chateaubriand, que o
                                   convidou para montarem juntos um
                                   museu há muito tempo idealizado.
   21/02/1900 em La Spezia, Itália De 1947 a 1996 Bardi criou e comandou
   01/10/1999, São Paulo (SP)      o MASP.
Pietro Maria Bardi
                  Paralelamente, manteve sua
                  atividade de ensaísta, crítico,
                    historiador, pesquisador,
                      galerista e marchand.
                   Em 1992 publicou seu 50º e
                    último livro, "História do
                             MASP".
No mesmo ano perdeu sua esposa Lina.
Em 1996, abatido, afastou-se do comando do museu.
Ciccilo Matarazzo, e Aldemir Martins e Flavio Machado          Francisco Matarazzo Sobrinho, o
                                                               Ciccillo, nasceu em 20 de fevereiro
                                                                      de 1898 em São Paulo.


                                                               A fortuna que Ciccillo veio herdar
                                                                teve origem nas conquistas de seu
                                                               tio, o Conde Francisco Matarazzo,
                                                                  um imigrante italiano que veio
                                                                para São Paulo, negociar gordura
                                                               de porco na região de Sorocaba, no
                                                                            século 19.
Seu interesse pela arte começou após
conversas com o crítico de arte Sergio Milliet
e o arquiteto Eduardo Kneese de Melo.
Em 1948, montou uma subdivisão da Bienal:
o Museu de Arte Moderna de São Paulo
(MAM-SP).
Em 1962, separou as duas                          entidades,
tornando-as independentes e                        criou a
Fundação Bienal de São Paulo.
Sinal dos tempos

Igreja voltada aos italianos hoje se dedica a latino-americanos
                           e africanos

   Dentre as muitas igrejas ligadas à comunidade italiana
  existentes em São Paulo, uma é especialmente importante
  quando se fala de imigração: a Nossa Senhora da Paz, no
   Glicério, pedaço degradado da região central da cidade.

      Inaugurado no início dos anos 40, o lindo templo
     (“Enclave de beleza”,) pertence à Congregação dos
      Scalabrinistas, destinada a cuidar dos imigrantes.
           E jamais se desviou da vocação inicial.
ENCLAVE DE BELEZA

 Todo primeiro domingo do mês é
               assim.
Nel nome del Padre e del Figlio e dello
           Spirito Santo.

 Beleza sobrevivente no degradado bairro do Glicério,
             região central de São Paulo.
                           Na Igreja Nossa
                           Senhora da Paz
                           ainda se ouve o
                        Pai-Nosso em italiano,
                         sob o canto de vozes
                           bem ensaiadas.
A história da congregação remonta a 1880.
“No fim do século XIX, nossos padres já atendiam os órfãos
 urbanos e iam aos cafezais fazer batizados”, conta o padre
       Lírio Berwanger, responsável pela paróquia.
       Não foi o acaso que pôs a igreja no Glicério.
   É que ali na região tinha sido inaugurada, em 1887, a
     Hospedaria do Imigrante, destino de todos os que
                desembarcavam dos navios.
Se muitos partiam dali para as fazendas, outros tantos se
   espalhavam pelo Brás, Mooca, Cambuci e Glicério. “Os
   padres tinham de pensar nas pessoas que ocupavam essa
  região, que era a periferia dos italianos”, completa o padre
                              Lírio.
O tempo correu e, depois de muito tentar, a Ordem conseguiu,
     nos anos 70, erguer a própria Casa do Imigrante.
 Mas, a esta altura, os italianos já não precisavam de amparo.
 “Esta igreja nasceu com os italianos, mas, à medida que eles
foram se integrando, passamos a cuidar da nova imigração que
 chegava aqui”, diz o padre Mário Geremia, responsável pela
Pastoral do Imigrante, que presta assessoria jurídica, espiritual
            e social com o apoio de 21 voluntários.
Terra do Papa e da tarantela
“Para o Brasil, a Itália é um país homogêneo”, diz o historiador

  Por que só agora o livro foi traduzido para o português?
  Emilio Franzina: Existe o problema do relacionamento entre as culturas
  italiana e brasileira.

  O Brasil olha mais para a França e para os Estados Unidos.

  A Itália é, no máximo, vista como o país do papa.

  A tradução havia sido proposta pelo professor Michael Hall no início dos anos
  80, mas só agora saiu.

  Acredito que hoje exista uma sensibilidade maior nos ambientes intelectuais
  ao fenômeno das imigrações, até porque há uma imigração brasileira nos
  Estados Unidos e na Europa.

  Passa, portanto, a ser mais importante o conhecimento desse fenômeno.
Mas hoje é grande a quantidade
 de estudos sobre a imigração
           italiana?

  EF: Os estudos sobre a imigração
européia tornaram-se muito numerosos
     nos últimos 20 ou 30 anos.
Quando escrevi o livro, não existia uma
 produção tão rica como a de agora.

 Hoje, em toda universidade brasileira,
  não somente na USP, na Unicamp ou
nas grandes universidades federais, mas
também nas pequenas universidades em
 zonas que tiveram a presença européia
    no Sul, têm teses sobre o assunto.
Mostra ao leitor o lado trágico e curioso dessa notável aventura
dentro de contextos históricos vários e desvenda esse mistério que
              voluntariamente a Itália desconhece.

Dedica ao Bispo Scalabrini e a toda sua obra o merecido destaque,
mostrando que a imigração deve a ele toda a sua força e dignidade,
  permitindo até hoje mostrar quem são os italianos no mundo.

     Deveria ser guia didático absolutamente indispensável de
  sensibilização nas escolas italianas porque põe em confronto a
  situação que se vive hoje, já que os fluxos imigratórios são em
      sentido inverso, fazendo com que a Itália seja já um país
                            multicultural.

A importância também desse livro escrito em português brasileiro
e italiano privilegia a esses dois povos tomar conhecimento de sua
própria história, o que é indispensável para se ter uma identidade
          sobre a qual possam construir o próprio futuro.
Pesquisas/Ilustrações: Internet
                   http://www.portinari.org.br/
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_teatro/
http://www.cartanaescola.com.br/edicoes/2007/15/patria-em-fuga/
          http://www.cartacapital.com.br/2006/04/4351/

                         Musicas:-
                   Baile na Roça – Mario Zan
                Con te partiro – Andrea Bocelli
                    Godfather - Instrumental
            Hino do Quarto Centenário – Mario Zan
             Isto é São Paulo-Demônios da Garoa
            Gaita gaucha– Intérprete desconhecido
           Samba do “Arnesto”- Demônios da Garoa

         Formatação:       José Carlos Suman
                 suman.josecarlos@gmail.com
           Editado em 06/2007 e revisado em 10/2009.


                      FINE

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Emigrazione italiana

  • 1.
  • 2. Emigração italiana para o Brasil, segundo as regiões. Regiões de procedência Emigrantes Período Vêneto 365.710 1876/1920 Campânia 166.080 Calábria 113.155 Lombardia 105.973 Abruzzi/Molizi 93.020 Fonte: Toscana 81.056 Brasil 500 anos de Emília Romagna 59.877 povoamento. Basilicata 52.888 Sicília 44.390 IBGE. Piemonte 40.336 Rio de Puglia 34.833 Janeiro. 2000 Marche 25.074 Lazio 15.982 Úmbria 11.818 Ligúria 9.328 Sardenha 6.113 Total 1.243.633
  • 3. • De 1870 a 1920, o Brasil recebeu cerca de 1,5 milhão de imigrantes italianos. Só para o Estado de São Paulo vieram 965 mil, ou seja, quase 70% do total. • De acordo com dados da biblioteca do Memorial do Imigrante: De 1880 a 1889 o Estado de São Paulo recebeu 144.654 italianos. Só em 1888 vieram para o Estado 91.826 imigrantes, destes, 80.749 italianos. • Em 1890, a cidade de São Paulo registrou a chegada de aproximadamente 64 mil imigrantes da Itália.
  • 4. • No início do século, circulavam em São Paulo quatro jornais em italiano. • Acredita-se que houve um tempo em que o idioma mais falado em São Paulo era o italiano. • Estima-se que ainda hoje São Paulo possua a terceira maior colônia italiana, depois de Nova York e Buenos Aires. • Dados de 2000 da Embaixada da Itália apontam a presença de 25 milhões italianos e descendentes no Brasil. • O Estado de São Paulo abriga hoje 6 milhões italianos e descendentes, segundo estimativa do Consulado Italiano
  • 5.
  • 6. Não eram sons jogados ao léu. Eram ecos de tempos difíceis. Trilha sonora de uma fuga em massa que reverberou no Brasil, o canto vêneto resume, a seu modo, a história dos camponeses italianos que aqui vieram carpir. Que aqui vieram fare l’America. Se a chegada desses milhares de homens é com freqüência tratada em livros, filmes ou relatos de descendentes, menos esmiuçadas são as razões da partida.
  • 7.
  • 8. São as respostas a essas perguntas que nos oferece o pesquisador Emilio Franzina, professor de História Contemporânea na Universidade de Verona, em : A Grande Emigração o êxodo dos italianos do Vêneto para o Brasil, que, finalmente, ganha uma edição em português. Clássico dos estudos sobre imigração, escrito em 1976, o livro foi publicado pela Editora Unicamp e, apesar do atraso, mantém-se novinho em folha.
  • 9. Franzina procura incluir o fenômeno num certo quadro de desenvolvimento do capitalismo e rompe com a idéia de que a emigração explica-se por si, de que existiu porque tinha de existir. Revelador do “fascínio exercido pelo mito da América como terra prometida”, o êxodo é também um termômetro da miséria nos campos de uma Itália recém- unificada.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. A história dessa imigração é, também, o relato de uma luta silenciosa de classes. Recoberto pela pátina do tempo, o fenômeno dá um semblante heróico aos homens que aqui chegaram. Mas que história é essa que eles escreveram? Quem contracenava com eles nesse enredo do exílio?
  • 14. “Os jornais antiemigrantistas falavam em ‘incitadores’ e ‘trambiqueiros’ profissionais, mas havia um verdadeiro exército de intermediários”, conta o professor. “Em muitos lugares, eram os prefeitos, padres, secretários municipais e professores de escolas primárias que desempenhavam a função de agentes da emigração.”
  • 15. Luigi Biondi, um dos tradutores do livro e professor de História Contemporânea da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), define como política de governo o que ali se passou. “Havia um excesso populacional nessa região e o governo tentou esvaziá-la um pouco”, diz Biondi, ele também imigrante, mas de feições novas. Formado na Universidade de Roma La Sapienza, chegou ao Brasil para fazer doutorado sobre imigração na Unicamp e por aqui ficou.
  • 16. Por trás do desejo governamental de estimular a população a seguir para uma espécie de exílio voluntário, oculta-se também o medo da massa. Da mobilização. “À medida que expulsam essas pessoas, eles evitam lutas trabalhistas e a organização nos campos”, observa a historiadora Zuleika Alvim, autora de Brava Gente! (grande sucesso nos anos 80, hoje esgotado), que traslada a história de Franzina para o lado de cá do oceano.
  • 17.
  • 18.
  • 19. Anos de má colheita, como 1878, têm registros estatísticos que mostram a elevação do fluxo migratório em quase todo o Vêneto. Em 1886, por exemplo, uma epidemia de cólera despovoa quase por inteiro a área do Montello (no Treviso). A servir de consolo aos camponeses, a miragem: Para mim basta conseguir sobreviver este ano. Se depois tudo der errado, não me importo, vou já para a América, pregavam. O mal-estar nos campos, tornado “miséria endêmica”, serve de base para a correlação entre “as condições da agricultura, o crescimento do fenômeno migratório e as primeiras tentativas de constituir na Itália uma base industrial”, estabelecida por Franzina.
  • 20. “A emigração, como já observava o pensador italiano Antonio Gramsci, representa um problema não resolvido na vida econômica e social da Itália, apresentando-se como uma constante de um modelo de desenvolvimento.” Os pesquisadores esclarecem ainda que muitos banqueiros italianos esticaram os olhos sobre as remessas que os emigrantes enviavam para a terra natal, fosse para ajudar familiares, fosse para pagar dívidas. “Há também um grande interesse das companhias de navegação que, muitas vezes, eram ligadas aos bancos e fizeram fortunas”, pontua Zuleika. Para enxergar a face econômica do fenômeno é preciso ter em mente a crise da economia agrícola européia, entre 1850 e 1870.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. “A emigração, como já observava o pensador italiano Antonio Gramsci, representa um problema não resolvido na vida econômica e social da Itália, apresentando-se como uma constante de um modelo de desenvolvimento.” Os pesquisadores esclarecem ainda que muitos banqueiros italianos esticaram os olhos sobre as remessas que os emigrantes enviavam para a terra natal, fosse para ajudar familiares, fosse para pagar dívidas. “Há também um grande interesse das companhias de navegação que, muitas vezes, eram ligadas aos bancos e fizeram fortunas”, pontua Zuleika. Para enxergar a face econômica do fenômeno é preciso ter em mente a crise da economia agrícola européia, entre 1850 e 1870.
  • 27. E, depois, o enterro das lembranças, pois, como escreve Thomas Mann em A Montanha Mágica, “tal qual o tempo, o espaço gera o esquecimento, desligando o indivíduo das suas relações”. Apartados da terra natal, eles tentaram, a princípio, reerguer aqui o mundo tornado memória. “Para os vênetos, a terra era algo extremamente importante e, aqui no Brasil, eles tentavam reproduzir o ambiente que tinham deixado para trás.
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  • 32. “Mas é incorreto achar que fossem avessos à organização.
  • 33. ” O professor lembra que vários vênetos estiveram envolvidos na primeira grande greve geral nos campos brasileiros, ocorrida em 1913, na região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. “Muitas lideranças foram expulsas do País. Eles conseguiram umas poucas melhorias, mas o principal resultado foi a repressão violenta.
  • 34. Eles recebiam um carimbo vermelho, de grevistas, nas carteiras de identificação e não conseguiam mais emprego”, relata Biondi.
  • 35. “As lutas internas nas fazendas são pela sobrevivência e não deixam de abalar o sistema cafeicultor”.
  • 36. História A atual estrutura da máfia levou séculos para se desenvolver. Tudo começou na ilha da Sicília.
  • 37. Professor Michael Hall, da Unicamp, norte- americano que estudava a imigração italiana nos EUA, mas há duas décadas vive no Brasil, observa que, apesar das diferenças profundas, alguns brasileiros chegam a associar os imigrantes daqui aos sicilianos de O Poderoso Chefão. “Nos Estados Unidos, não há imigração italiana, antes de 1900, ou seja, é uma geração depois da que chegou ao Brasil.
  • 38. Aqui, em sua primeira fase, foi agrícola. Lá, foram para as cidades. Aqui, também sofreram menos discriminação e a língua é mais parecida”, define Hall. Não que aqui tenham sido só flores. Zuleika conta que alguns camponeses chegaram a enlouquecer. Brás, Mooca ou Bexiga (bairro de calabreses, campanos e de alguns puglieses) eram, muitas vezes, refúgio dos que não suportavam a vida no campo.
  • 39. Ainda assim, foi nos EUA, e não aqui, que a máfia vingou. “Há uma grande discussão a esse respeito. Creio que seja uma combinação de experiências anteriores com a falta de acesso a outras oportunidades nos Estados Unidos. Aqui, os italianos encontraram caminhos para crescer e não se isolaram, de forma até secreta, como lá”, diz Hall.
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  • 41. Em Santa Catarina ou no Rio Grande do Sul, a matriz camponesa era diferente, pois os imigrantes eram donos da terra”, diz Franzina. Calcula-se que a imigração italiana para o Rio Grande do Sul tenha sido entre 80 mil e 100 mil pessoas, mais de metade vênetos. Eles não foram para fazendas, mas para colônias imperiais, como as de Caxias do Sul, ou a colônia Garibaldi, formadas em 1875.
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  • 43. Papa.
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  • 45. As diferenças entre São Paulo e o Rio Grande do Sul são exemplares dos matizes de uma imigração que, por vezes, é vista como uniforme. Foram muitas as Itálias que embarcaram nos navios do fim do século XIX e início do XX.
  • 46. São comunidades moldadas também pelo forte catolicismo. Até hoje, não faltam na região das colônias o sinal- da-cruz e o nome-do-padre. “Até os anos 50, se viesse uma tempestade, o colono dizia que isso tinha acontecido porque alguém havia blasfemado muito”, conta o frei, cuja família saiu da Lombardia, em 1888.
  • 47. Isto é São Paulo
  • 48. E não podemos esquecer que a presença de italianos em alguns estados brasileiros, como São Paulo, é imensa.
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  • 56. O músico Mario Zan e mais um punhado de gente com sobrenomes como Trevisan, Furlan, Bortoletto, Meneghello, Chinaglia e Casagrande. Mario Giovanni Zandomeneghi Mais conhecido como Mario Zan, (Roncade, 9 de outubro de 1920 - São Paulo 9 de novembro de 2006). Foi um acordeonista ítalo-brasileiro, famoso por suas canções típicas das festas juninas do centro-sul do Brasil. Emigrou com sua família para o Brasil ainda na década de 1920 e instalou-se na região de Catanduva, São Paulo.
  • 57. De seu repertório, 36 músicas foram regravadas por intérpretes brasileiros como Roberto Carlos, Sérgio Reis, Almir Satter e outros. Suas canções mais populares são Quadrilha Completa, Balão Bonito e Noites de Junho ou Pula a Fogueira. Foi o autor dos Hinos comemorativos dos 400 anos e 450 anos da cidade de São Paulo.
  • 58. Começou a tocar acordeão aos treze anos de idade foi considerado um dos melhores acordeonistas do Brasil, tendo se tornado pelas composições (mais de mil gravadas) das mais populares canções das festas juninas paulistas; entre elas, “Os Homens Não Devem Chorar”, de repercussão internacional, que acumula mais de 200 interpretações em toda a América Latina, Estados Unidos, Portugal, França, Alemanha, China e Japão.
  • 59. O sambista Se o grande Adoniran foi para o Brás Adoniran Barbosa. para fazer o “Samba do Arnesto”, onde nóis fumo e nun encontremo ninguém, muitos dos que se instalaram no bairro ajudaram a fundar o movimento operário. “A Sociedade Vêneta San Marco foi um dos centros de agregação socialista.
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  • 62. Pietro Maria Bardi Bardi conheceu a arquiteta Lina Bo no Jornalista e museólogo ítalo Studio d'Arte Palma, em Roma, onde brasileiro ambos trabalhavam e casou-se com ela em 1946. No mesmo ano, eles decidem vir para o Brasil, país com a perspectiva de prosperidade e cenário de uma arquitetura talentosa e promissora. Chegaram ao Rio de Janeiro em 17 de outubro de 1946. Com as obras trazidas da Itália, Bardi organizou a "Exposição de pintura italiana moderna", onde conheceu o empresário Assis Chateaubriand, que o convidou para montarem juntos um museu há muito tempo idealizado. 21/02/1900 em La Spezia, Itália De 1947 a 1996 Bardi criou e comandou 01/10/1999, São Paulo (SP) o MASP.
  • 63. Pietro Maria Bardi Paralelamente, manteve sua atividade de ensaísta, crítico, historiador, pesquisador, galerista e marchand. Em 1992 publicou seu 50º e último livro, "História do MASP". No mesmo ano perdeu sua esposa Lina. Em 1996, abatido, afastou-se do comando do museu.
  • 64. Ciccilo Matarazzo, e Aldemir Martins e Flavio Machado Francisco Matarazzo Sobrinho, o Ciccillo, nasceu em 20 de fevereiro de 1898 em São Paulo. A fortuna que Ciccillo veio herdar teve origem nas conquistas de seu tio, o Conde Francisco Matarazzo, um imigrante italiano que veio para São Paulo, negociar gordura de porco na região de Sorocaba, no século 19. Seu interesse pela arte começou após conversas com o crítico de arte Sergio Milliet e o arquiteto Eduardo Kneese de Melo. Em 1948, montou uma subdivisão da Bienal: o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP). Em 1962, separou as duas entidades, tornando-as independentes e criou a Fundação Bienal de São Paulo.
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  • 67. Sinal dos tempos Igreja voltada aos italianos hoje se dedica a latino-americanos e africanos Dentre as muitas igrejas ligadas à comunidade italiana existentes em São Paulo, uma é especialmente importante quando se fala de imigração: a Nossa Senhora da Paz, no Glicério, pedaço degradado da região central da cidade. Inaugurado no início dos anos 40, o lindo templo (“Enclave de beleza”,) pertence à Congregação dos Scalabrinistas, destinada a cuidar dos imigrantes. E jamais se desviou da vocação inicial.
  • 68. ENCLAVE DE BELEZA Todo primeiro domingo do mês é assim. Nel nome del Padre e del Figlio e dello Spirito Santo. Beleza sobrevivente no degradado bairro do Glicério, região central de São Paulo. Na Igreja Nossa Senhora da Paz ainda se ouve o Pai-Nosso em italiano, sob o canto de vozes bem ensaiadas.
  • 69. A história da congregação remonta a 1880. “No fim do século XIX, nossos padres já atendiam os órfãos urbanos e iam aos cafezais fazer batizados”, conta o padre Lírio Berwanger, responsável pela paróquia. Não foi o acaso que pôs a igreja no Glicério. É que ali na região tinha sido inaugurada, em 1887, a Hospedaria do Imigrante, destino de todos os que desembarcavam dos navios.
  • 70. Se muitos partiam dali para as fazendas, outros tantos se espalhavam pelo Brás, Mooca, Cambuci e Glicério. “Os padres tinham de pensar nas pessoas que ocupavam essa região, que era a periferia dos italianos”, completa o padre Lírio. O tempo correu e, depois de muito tentar, a Ordem conseguiu, nos anos 70, erguer a própria Casa do Imigrante. Mas, a esta altura, os italianos já não precisavam de amparo. “Esta igreja nasceu com os italianos, mas, à medida que eles foram se integrando, passamos a cuidar da nova imigração que chegava aqui”, diz o padre Mário Geremia, responsável pela Pastoral do Imigrante, que presta assessoria jurídica, espiritual e social com o apoio de 21 voluntários.
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  • 74. Terra do Papa e da tarantela “Para o Brasil, a Itália é um país homogêneo”, diz o historiador Por que só agora o livro foi traduzido para o português? Emilio Franzina: Existe o problema do relacionamento entre as culturas italiana e brasileira. O Brasil olha mais para a França e para os Estados Unidos. A Itália é, no máximo, vista como o país do papa. A tradução havia sido proposta pelo professor Michael Hall no início dos anos 80, mas só agora saiu. Acredito que hoje exista uma sensibilidade maior nos ambientes intelectuais ao fenômeno das imigrações, até porque há uma imigração brasileira nos Estados Unidos e na Europa. Passa, portanto, a ser mais importante o conhecimento desse fenômeno.
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  • 76. Mas hoje é grande a quantidade de estudos sobre a imigração italiana? EF: Os estudos sobre a imigração européia tornaram-se muito numerosos nos últimos 20 ou 30 anos. Quando escrevi o livro, não existia uma produção tão rica como a de agora. Hoje, em toda universidade brasileira, não somente na USP, na Unicamp ou nas grandes universidades federais, mas também nas pequenas universidades em zonas que tiveram a presença européia no Sul, têm teses sobre o assunto.
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  • 79. Mostra ao leitor o lado trágico e curioso dessa notável aventura dentro de contextos históricos vários e desvenda esse mistério que voluntariamente a Itália desconhece. Dedica ao Bispo Scalabrini e a toda sua obra o merecido destaque, mostrando que a imigração deve a ele toda a sua força e dignidade, permitindo até hoje mostrar quem são os italianos no mundo. Deveria ser guia didático absolutamente indispensável de sensibilização nas escolas italianas porque põe em confronto a situação que se vive hoje, já que os fluxos imigratórios são em sentido inverso, fazendo com que a Itália seja já um país multicultural. A importância também desse livro escrito em português brasileiro e italiano privilegia a esses dois povos tomar conhecimento de sua própria história, o que é indispensável para se ter uma identidade sobre a qual possam construir o próprio futuro.
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  • 82. Pesquisas/Ilustrações: Internet http://www.portinari.org.br/ http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_teatro/ http://www.cartanaescola.com.br/edicoes/2007/15/patria-em-fuga/ http://www.cartacapital.com.br/2006/04/4351/ Musicas:- Baile na Roça – Mario Zan Con te partiro – Andrea Bocelli Godfather - Instrumental Hino do Quarto Centenário – Mario Zan Isto é São Paulo-Demônios da Garoa Gaita gaucha– Intérprete desconhecido Samba do “Arnesto”- Demônios da Garoa Formatação: José Carlos Suman suman.josecarlos@gmail.com Editado em 06/2007 e revisado em 10/2009. FINE

Notas del editor

  1. P0010841 - S. J. POLÊSINE - FAXINAL DO SOTURNO - UVAS PRETAS-ENXERTADA-650
  2. P0010502 - S. J. POLÊSINE - ANA E JAIRO NO LAÇO-325 P0010490 - S. J. POLÊSINE - ANA E JAIRO NO LAÇO-325 P0010494 - S. J. POLÊSINE - ANA E JAIRO NO LAÇO-325 P0010487 - S. J. POLÊSINE - ANA E JAIRO NO LAÇO-325