O documento discute o comportamento dos salvos em Cristo. Em 3 frases:
1) Os cristãos devem se portar dignamente de acordo com o evangelho, mesmo quando enfrentam oposição.
2) Eles devem promover a unidade da igreja, focando nos outros tanto quanto em si mesmos e evitando o individualismo.
3) Sofrer por Cristo é um privilégio, e a igreja deve perseverar na fé mesmo na adversidade.
1. O COMPORTAMENTO
DOS SALVOS EM CRISTO
Escola Bíblica Dominical
3º trimestre 2013 - Lição 03
Para: 21/07/2013
Montagem Slides:
José Pereira Filho
2. José Pereira Filho
TEXTO ÀUREO
“Somente deveis portar-vos dignamente conforme o
evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos
veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que
estais num mesmo espírito, combatendo juntamente
com o mesmo ânimo pela fé do evangelho”
(Filipenses 1.27)
VERDADE PRÁTICA
“O Evangelho de Cristo produz em cada crente um comportamento digno e
santo diante de Deus e do mundo”.
3. José Pereira Filho
Reflexão sobre o TEXTO ÀUREO:
“Somente deveis portar-vos dignamente conforme o
evangelho de Cristo, ... ” - (Filipenses 1.27)
“A base do comportamento Cristão é o Evangelho de
Cristo. Ou seja, o referencial e o padrão para nossa
conduta e procedimento é tudo o que Ele
ensinou, pregou e viveu. Somente
praticando o Evangelho de Cristo é
teremos e mostraremos um
comportamento digno e santo perante
Deus e os homens.” - (JPF).
4. José Pereira Filho
“O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM
CRISTO”
LEITURA BÍBLICA : Filipenses 1.27-30; 2.1-4
INTRODUÇÃO
I - O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO
CÉU (1.27)
1. O crente deve “portar-se dignamente”.
2. Para que os outros vejam.
3. A autonomia da vida espiritual.
II – O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇAÕ
(1.28-30).
1. O ataque dos falsos obreiros.
2. O objetivo s dos falsos obreiros.
3. Padecendo por Cristo.
III – PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA
(2.1-4).
1. O desejo de Paulo pela unidade.
2. O foco no outro como em si mesmo.
3. Não ao individualismo.
CONCLUSÃO
Esboço da Lição :
Lição 03 (3º trim.2013) - Para
21/07/13
5. José Pereira Filho
LEITURA BÍBLICA : Filipenses 1.27-30; 2.1-4
27 Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para
que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num
mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do
evangelho.
28 E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é
indício de perdição, mas, para vós, de salvação, e isto de Deus.
29 Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer
nele, como também padecer por ele,
30 tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e, agora, ouvis estar em
mim.
1 Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se
alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos
e compaixões,
2 completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o
mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa.
3 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um
considere os outros superiores a si mesmo.
4 Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também
para o que é dos outros.
6. José Pereira Filho
INTRODUÇÃO
Nesta lição, aprenderemos que muitas são as
circunstâncias adversas que tentam enfraquecer o
compromisso do crente com o Evangelho de Cristo.
Veremos que o testemunho do cristão é testado
tanto pelos de fora (sociedade) quanto
pelos de dentro (Igreja). Todavia, a
Palavra de Senhor nos conclama a nos
portarmos dignamente diante de Deus
e dos homens.
“Somente deveis portar-vos dignamente conforme o
evangelho de Cristo, ... ” - (Filipenses 1.27)
7. José Pereira Filho
I - O COMPORTAMENTO DOS
CIDADÃOS DO CÉU (1.27).
1. O crente deve “portar-se dignamente”.
2. Para que os outros vejam.
3. A autonomia da vida espiritual.
O comportamento do
cidadão do céu reflete a
autonomia espiritual que
o crente deve apresentar
no relacionamento com o
outro.
8. José Pereira Filho
I - O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS
DO CÉU (1.27).
1. O crente deve “portar-se dignamente”.
“Somente deveis portar-vos dignamente conforme
o evangelho de Cristo” (v.27). A palavra-chave desta
porção bíblica é dignamente.
Este termo sugere a figura de uma balança
com dois pratos, onde o fiel da pesagem
determina a medida exata daquilo que
está sendo avaliado. Em síntese, precisamos
de firmeza e equilíbrio em nossa vida
cotidiana, pois esta deve harmonizar-se à
conduta do verdadeiro cidadão dos céus.
9. José Pereira Filho
I - O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS
DO CÉU (1.27).
2. Para que os outros vejam.
O apóstolo Paulo deseja estar seguro
de que os filipenses estão preparados para
enfrentar os falsos obreiros que,
sagazmente, intentam desviá-los de Cristo.
Por isso fala do fato estando ou não entre
os filipenses, quer ouvir destes que estão
num “mesmo espírito, combatendo juntamente
com o mesmo ânimo pela fé do evangelho” (v.27).
10. José Pereira Filho
I - O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS
DO CÉU (1.27).
3. A autonomia da vida espiritual.
Os filipenses teriam de desenvolver uma vida
espiritual autônoma em Jesus, pois o apóstolo nem
sempre estaria com eles. Diante da
sociedade que os cercava, Paulo esperava
dos filipenses uma postura firme, mas
equilibrada. Naquele momento a sociedade
caracterizava-se por uma filosofia
mundana e idólatra, na qual o
imperador era o centro de sua
adoração. Imperador Augusto e seu templo
11. José Pereira Filho
Pense Nisso!
Quantas vezes somos
desafiados diante das
filosofias e modismos
produzidos em nosso
meio?
O Senhor nos chama
a ser firmes e equilibrados,
testemunhando aos outros
como verdadeiros cidadãos
do céu.
12. José Pereira Filho
II – O COMPORTAMENTO ANTE
A OPOSIÇÃO (1.28-30)
1. O ataque dos falsos obreiros.
2. O objetivo s dos falsos obreiros.
3. Padecendo por Cristo.
O cidadão do céu
enfrentará ataques de
cristãos não comprometidos
com o Evangelho, por
isso, ele deve estar cônscio
que o seu chamado é o de
padecer por Cristo.
13. José Pereira Filho
II – O COMPORTAMENTO ANTE A
OPOSIÇÃO (1.28-30)
1. O ataque dos falsos obreiros.
A resistência ao Evangelho vinha
através de pregadores que negavam
divindade de Cristo e os valores ensinados
pelos apóstolos. Paulo, porém, exorta os
crentes de Filipos quanto à postura que
deveriam adotar em relação a tais falsos
obreiros (v.28).
Fp 1.28 : “E em nada vos espanteis dos que resistem, o que
para eles, na verdade, é indício de perdição, mas, para vós, de
salvação, e isto de Deus”.
14. José Pereira Filho
II – O COMPORTAMENTO ANTE A
OPOSIÇÃO (1.28-30)
2. O objetivo s dos falsos obreiros.
O s falsos obreiros queriam intimidar
os cristãos sinceros. Eles aproveitavam a
ausência de Paulo e dos seus auxiliares para
influenciarem o pensamento dos filipenses
e, assim, afastá-los da santíssima fé. Por
isso, o apóstolo adverte para que os
filipenses não se espantassem.
Não devemos temer os que torcem a sã doutrina.
Guardemos a fé e falemos com verdade e mansidão aos que
resistem a Palavra de Deus (1 Pe 3.15).
15. José Pereira Filho
II – O COMPORTAMENTO ANTE A
OPOSIÇÃO (1.28-30)
3. Padecendo por Cristo.
A teologia da prosperidade rejeita por completo
a idéia do sofrimento. No entanto, a Palavra de Deus
não apenas contradiz essa heresia, mas desafia o
crente a sofrer por Cristo. É
um privilégio para o cristão
padecer por Jesus (v.29).
Fp 1.29 : “Porque a vós vos foi concedido,
em relação a Cristo, não somente crer nele,
como também padecer por ele,”
16. José Pereira Filho
II – O COMPORTAMENTO ANTE A
OPOSIÇÃO (1.28-30)
3. Padecendo por Cristo.
Paulo compreendia muito bem esse assunto,
pois as palavras de Cristo através de Ananias
cumpriram-se literalmente em sua vida
(At 9.16). Por isso, os crentes filipenses
aprenderam com o apóstolo que o
sofrimento, por Cristo, deve ser
enfrentado com coragem, perseverança
e alegria no Espírito.
17. José Pereira Filho
III – PROMOVENDO A UNIDADE
DA IGREJA (2.1-4)
1. O desejo de Paulo pela unidade.
2. O foco no outro como em si mesmo.
3. Não ao individualismo.
O cristão do céu deve ter o
foco no outro como o tem
em si mesmo. Alí, não deve
haver lugar para o
individualismo.
18. José Pereira Filho
III – PROMOVENDO A UNIDADE DA
IGREJA (2.1-4)
1. O desejo de Paulo pela unidade.
Depois de encorajar a igreja em
Filipos a perseverar no Evangelho, o
apóstolo começa a tratar da unidade
dos crentes. Como a Igreja manterá a
unidade se os seus membros forem
egoístas e contenciosos?
Para iniciar o argumento em favor
da unidade cristã, o apóstolo utiliza
vocábulos carregados de sentimentos afetuosos(2.1,2).
19. José Pereira Filho
III – PROMOVENDO A UNIDADE DA
IGREJA (2.1-4)
1. O desejo de Paulo pela unidade.
a) Consolação de amor, comunhão no Espírito e
entranháveis afetos e compaixões (2.1).
Cristo é o assunto fundamental dos
filipenses. Por isso, a sua experiência
deveria consistir na consolação mútua no
amor de Deus e na comunhão do Espírito
Santo, refletindo a ternura e a compaixão
dos crentes entre si (cf. At 2.42 ss.).
20. José Pereira Filho
III – PROMOVENDO A UNIDADE DA
IGREJA (2.1-4)
1. O desejo de Paulo pela unidade.
b) Mesmo amor, mesmo ânimo e
sentindo uma mesma coisa (2.2).
Quando o afeto permeia a
comunidade, temos condições de viver a
unidade do amor no Espírito Santo.
O apóstolo Paulo “estimula os filipenses a se
amarem uns aos outros, porque todos têm recebido
este mesmo amor de Deus” (Comentário Bíblico
Pentecostal, p.1290).
21. José Pereira Filho
III – PROMOVENDO A UNIDADE DA
IGREJA (2.1-4)
2. O foco no outro como em si mesmo.
Vivemos numa sociedade tão individualista que
é comum ouvirmos jargões como este: “Cada um por si
e Deus por todos”. Mas o ensinamento
paulino desconstrói tal idéia. O apóstolo
convoca os crentes de Filipos a buscar
um estilo de vida oposto ao
egoísmo e ao sectarismo (2.3).
No lugar da prepotência, deve haver humildade;
no lugar da autossuficiência, temos de considerar
uns aos outros superiores a nós mesmos.
22. José Pereira Filho
III – PROMOVENDO A UNIDADE DA
IGREJA (2.1-4)
3. Não ao individualismo.
Paulo ainda adverte: “Não atente cada um para
o que é propriamente seu, mas cada qual também
para o que é dos outros” (v.4).
Esta atitude remonta a um dos
ensinos basilares do
Evangelho: “ama o teu
próximo como a ti mesmo”
(Mc 12.31; cf. At 2.42-47).
O Bom Samaritano – Lucas 10.25-37
23. José Pereira Filho
III – PROMOVENDO A UNIDADE DA
IGREJA (2.1-4)
3. Não ao individualismo.
Isto “rememora o exemplo de Paulo,
de colocar as necessidades dos filipenses
em primeiro lugar (escolhendo
permanecercom eles, 1.25) e de procurar
seguir o exemplo de Cristo de não sentir
que as prerrogativas da divindade sejam
‘algo que deva ser buscado’ para os seus próprios
propósitos” (Comentário Bíblico Pentecostal, p.1291).
24. José Pereira Filho
CONCLUSÃO
Com a ajuda do Espírito Santo, podemos superar
tudo aquilo que rouba a humildade e o
relacionamento sadio entre nós. O Espírito ajuda-nos a
evitar o partidarismo, o egoísmo e a vanglória (Gl
5.26). Ele produz em nosso coração um
sentimento de amor e respeito pelos
irmãos da fé (Fp 2.4).
A unidade cristã apenas será
possível quando tivermos o sentimento
que produz harmonia, comunhão e
companheirismo: o amor mútuo.
25. José Pereira Filho
José Pereira Filho
Membro da Igreja Assembléia de Deus
do Parque Piauí, em Teresina-PI – Brasil.
Evangelista e membro da CEMADEPI –
Convenção Evangélica de Ministros das
Assembléia de Deus do Piauí, e com
experiência em ministrações da Palavra de
Deus.
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