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Função e modalidades
 Existe grande variedade de equipamentos e 
acessórios para montaria. 
 E os modelos variam conforme a função ou a 
modalidade praticada. 
 Como por exemplo: 
 Selas 
 Proteção para patas 
 Embocadura 
 Cabeçadas
 A sela é o equipamento que se acomoda sobre a região dorso-lombar 
do eqüino, possibilitando um assento mais seguro para 
cavaleiro/amazonas. 
 Antes de seu surgimento, alguns séculos atrás, os cavalos eram 
montados "a pêlo", somente com a manta de proteção para a 
vestimenta dos cavaleiros. Este foi, inclusive, o modo de cavalgar 
dos lendários índios americanos, mesmo após o advento das 
selas. 
 As primeiras selas foram desenvolvidas visando atender 
necessidades básicas no transporte, tração leve, esportes e, 
infelizmente, nas guerras. A sela foi uma evolução dos arreios 
antigos, pesados e grosseiros no acabamento, ainda hoje 
largamente utilizados no Brasil, em animais de serviço. 
 Saber escolher uma sela é preservar o bom desempenho atlético 
do eqüino, proporcionando-lhe conforto, bem como para o 
cavaleiro, a fim de que este tenha condições de transmitir com 
eficiência os comandos da nobre arte da Equitação
 Para saber qual a melhor sela é necessário definir alguns itens: 
 Utilização: lazer, trabalho ou esporte 
 Uma sela para passeio pode ser mais simples e leve, enquanto aos adeptos de 
romarias edesfiles preferem modelos mais ornamentados. O trabalho com gado 
exige selas reforçadas,enquanto cada esporte tem sua sela própria. 
 Tipo racial e conformação do cavalo 
 As medidas da sela precisam corresponder à anatomia do animal. Selas grandes ou 
pequenas demais causam machucados e até inutilizarão do cavalo, além de 
provocarem nele atitude rebelde, podendo fazê-lo empinar ou corcovear. 
 Altura e medidas do cavaleiro 
 Os bons fabricantes oferecem medidas de selas adequadas para crianças e adultos; 
também há variações de acordo com o peso e as medidas do usuário. Conforto e 
segurança são essenciais para se poder cavalgar com segurança. 
 Peso 
 O peso médio das selas nacionais oscila nos 13 Kg, em média, com uma larga 
variação, sendo as selas do cavalo Quarto de Milha mais pesadas, com peso acima 
dos 20 Kg. Já as selas dos cavalos de corrida (Puro Sangue Inglês) são as mais leves, 
com peso em torno dos 5 Kg. 
 Sempre é bom lembrar que o cavalo carrega, além do cavaleiro, o peso extra de 
todo o arreamento. Este peso total poderá limitar o desempenho atlético do eqüino 
em algumas atividades especializadas.
Equipamentos paraa montaria - Equinocultura
 PARTES E FUNÇÕES: 
 Cepilho (ou cabeça) : 
 O Cepilho não deve ser muito baixo, para não pressionar em demasia a região da 
cernelha, principalmente se esta apresenta uma conformação indesejável ("cortante"). 
 O Cepilho não deve exceder em altura a Patilha (encosto). Neste caso, haverá um 
deslocamento excessivo do assento do cavaleiro para trás, pressionando indevidamente 
a região renal do cavalo e alterando o equilíbrio dinâmico. Para a verificação da altura 
ideal do Cepilho, basta colocar a sela sem a manta e montar. 
 Mesmo com o peso do cavaleiro, uma distância entre 2 e 4 cm deve ser mantida em 
relação ao dorso. 
 A largura do Cepilho, se este for muito volumoso exerce certo desconforto nas partes 
internas das coxas do cavaleiro. Já a forma do Cepilho tem estreita relação com a 
funcionalidade do cavalo. Por exemplo, para as provas de laço e apartação, executadas 
pelo cavalo Quarto de Milha, o Cepilho deve ser saliente (PITO) e largo, a fim de 
possibilitar a amarração do laço, conferindo apoios seguros ao cavaleiro. 
 Nas vaquejadas, o cavaleiro necessita de mais liberdade para derrubar o boi, o que é 
facilitado por uma sela de Cepilho "mocho". 
 Para cavaleiros inexperientes, selas com Cepilho alto, em meia-lua ou em forma de 
canga, favorecem o ato de montar e desmontar, possibilitam o apoio das mãos em 
situações de dificuldade, além do melhor apoio às pernas. Mas cuidado, este tipo de 
Cepilho não deve ser muito inclinado, pois poderá incomodar as partes superiores das 
coxas.
 Patilha (encosto) 
 A altura e a inclinação da Patilha também variam 
bastante, mas geralmente não caracterizam, como as 
variações do Cepilho, modelos específicos de sela. Se 
a inclinação é muito acentuada, deslocará o assento 
para trás. Ao contrário, se for alta e pouco inclinada, 
o cavaleiro poderá sentir um desconforto em suas 
vértebras coccigianas. Teoricamente, o ideal é uma 
Patilha de altura e inclinação moderadas. Contudo, 
algumas atividades específicas exigem variações neste 
ideal. É o caso, por exemplo, do Turfe, onde os 
jockeys montam com um mínimo, ou nenhum, contato 
no assento, em selas de Patilha baixa.
 Assento 
 O assento da sela deve tender ao dianteiro, ser fundo 
e confortável. O correto é que o peso do cavaleiro 
seja mais direcionado sobre a região dorsal, o que não 
ocorre com um assento traseiro, que pressiona mais a 
região do lombo, sob a qual estão os rins, órgãos de 
muita sensibilidade. Um Assento correto da sela 
favorece a boa equitação, que busca a manutenção do 
equilíbrio do centro de gravidade da massa corpórea 
do eqüino. Este objetivo não será facilmente 
alcançado em selas com assento raso, plano. Já o 
conforto do assento é essencial para não tornar a 
equitação dolorosa para pele e músculos das coxas e 
nádegas do cavaleiro (ou amazonas). 

 Suador 
 É a parte inferior da sela, que exerce pressão direta 
sobre a região dorso-lombar, apoiando-se sobre as 
mantas. Sem esta proteção, os atritos diretos resultam 
em pisaduras, que são lesões abertas que se 
desenvolvem ao longo da Cernelha, Dorso e/ou Lombo, 
sendo de difícil cicatrização. Se a equitação é correta , a 
principal pressão exercida pelo suador será sobre a 
junção Espáduas/Cernelha e parte do Dorso. O suador 
tem um enchimento que atua como amortecedor, 
podendo ser de capim, lã ou poliéster. 
 Se o cavalo é volumoso em sua região torácica, exigirá 
uma sela de suador mais aberto. Já no caso inverso, 
exigirá uma sela de suador mais fechado. A pressão do 
suador não deve limitar os movimentos das espáduas. 
Para tanto, a sela deve ser bem posicionada, a partir do 
meio da Cernelha
 Armação 
 É a estrutura da sela, podendo ser de ferro 
(torna a sela mais pesada), de aço, de madeira 
(peso moderado), ou de fibra (torna a sela mais 
leve). O peso médio das selas nacionais oscila nos 
13 Kg, em média, com uma larga variação, sendo 
as selas do cavalo Quarto de Milha mais pesadas, 
com peso acima dos 20 Kg. Já as selas do cavalo 
de corrida (Puro Sangue Inglês) são as mais leves, 
com peso em torno dos 5 Kg. Sempre é bom 
lembrar que o cavalo carrega, além do cavaleiro, 
o peso extra de todo o arreamento. Este peso 
total poderá limitar o desempenho atlético do 
eqüino em algumas atividades especializadas.
 Abas e sob-abas ( pára-lamas (lameiras)) 
 As abas, quando suficientemente longas, funcionam como pára-lamas 
que exercem a função de proteger a calça do cavaleiro/amazonas, 
sendo que a forma e o tamanho variam bastante, com predomínio da 
inclinação dianteira, com recorte em forma arredondada 
 Algumas abas têm uma saliência para apoio dos joelhos. Já as sobre-abas 
são curtas, de função apenas estética. Mas em alguns modelos de 
selas, como em todos os arreios, não há abas, sendo necessários os 
pára-lamas, a fim de conferir proteção às calças. 
 Nas selas de Equitação Rural, as abas devem ser mais retilíneas, de 
acordo com o posicionamento e ação variáveis das pernas do 
cavaleiro. 
 Já nas selas de Equitação Clássica, as abas são mais inclinadas, pela 
posição mais curvada das pernas.
 Estribo 
 Exercem a função de servir de apoio para os pés, 
evitando que estes balancem com os deslocamentos do 
cavalo. Estribar é o nome que se dá ao ato de forçar os 
estribos com os pés, o que é incorreto na Equitação de 
Alto Escola, mas podendo ocorrer na Equitação Rural. A 
forma dos estribos varia, sendo ideais os estribos em 
forma de sino, porque não prendem os pés com a 
facilidade dos estribos redondos, o que seria perigoso no 
caso de quedas. Outra vantagem é o melhor apoio que os 
estribos em forma de sino proporcionam, principalmente 
se a base é larga e revestida em borracha. 
 O material que se utiliza para a fabricação dos estribos 
pode ser o aço inoxidável, metal, ferro, ou alumínio.
 Loros 
 São as peças de couro que sustentam os estribos, 
sendo presos na armação da sela através de 
argolas. Devem estar em uma posição 
perfeitamente paralela à barrigueira. 
 O ajuste da altura dos estribos pode ser feito 
através de fivelas ou de encaixe. No caso de fivela, 
esta deve ficar embutida sob as sobre-abas, para 
não incomodar as coxas do cavaleiro. 
 Um ponto crítico dos loros é na sua união com a 
argola. Com o decorrer do tempo de uso, poderá 
ocorrer um desgaste dos loros neste ponto, com 
riscos de acidentes nas competições. Em selas com 
pára-lamas os loros passam pelas alças. Já em 
alguns modelos de selas inglesas os loros têm 
encaixe de saída livre na parte superior da aba.
 Barrigueira ou Cilha 
 A barrigueira, como o próprio nome indica, é uma peça que passa 
pela barriga do cavalo, tendo a finalidade de ajustar a sela. 
 A cilha é uma peça mais estreita, que passa pela região do 
Cilhadouro, logo atrás do Codilho. 
 Nas selas inglesas não se usa barrigueira, mais por tradição do que 
pela falta de necessidade. Na verdade, existem muitas 
controvérsias quanto à indicação do uso da barrigueira. O 
argumento contra o seu uso é o de que ela interfere na dinâmica de 
locomoção. Entendo que esta limitação ocorre somente quando a 
barrigueira for demasiadamente apertada. O fato é que, 
principalmente na prática do Hipismo Rural, a barrigueira torna-se 
imprescindível, para melhor firmar a sela. 

 TIPOS DE SELA: 
 SELAS WESTERN - Americana 
 Apartação- Pesando cerca de 18 kg, possuem o assento mais reto, e raso, com a cabeça e o pito mais 
alto, para maior mobilidade do cavaleiro e segurança nas manobras. São também, 
mais estreitas, para um maior contato entre o cavaleiro e o animal. 
 Rédeas – Pesando em média 16 kg, elas têm detalhes bem mais específicos e 
são consideradas as mais técnicas entre as selas de trabalho. Sua armação é 
exclusivamente de madeira, seu assento é reto e raso, e sua cabeça e pito mais 
baixos para permitir que as mão do cavaleiro fiquem o mais baixo possível. 
Também devem Ter para-lamas mais estreitos, que quase não cobrem a lateral 
do dorso do animal, permitindo uma maior sensibilidade. 
. 
 Laço – Ao contrário das selas de rédeas, esta sela está entre as mais pesadas, 
podendo chegar a 20 kg. Isso se deve ao fato da modalidade exigir maior 
resistência do equipamento, pois ele sustenta as cordas que seguram o bezerro. 
 Com um suadouro ligeiramente maior, para uma maior apoio do cavaleiro na 
laçada, elas diferem um pouco, de acordo com a modalidade praticada. As selas 
de Calf Roping (Laço Bezerro) têm que ter o assento raso e a cabeça mais 
baixa, para facilitar a descida do cavalo na hora da prova. Os estribos 
geralmente são mais pesados, para não enroscarem no pé e atrapalharem o 
atleta.
 TIPOS DE SELA 
 Portugesa - Podem ser utilizadas para quase todos os 
fins (Toureio, Passeio, Aulas de Equitação). Para o 
seu fabrico é utilizado o coro de porco e tiras de 
metal que estão ao comprido sobre a armação de 
modo a dar mais elasticidade. 
 Inglesa ou Húngara - Podem ser utilizadas para todos 
os fins (salto, corridas cross country, caça, aulas de 
equitação etc). Para o seu fabrico é utilizado o coro 
de porco e tiras de metal que estão ao comprido 
sobre a armação de modo a dar mais elasticidade.
Sela para vaquejada 
Sela para Australiana 
Sela para Pantaneira 
Sela para Muares 
Sela para Mangalarga 
Sela para Muleiro
 O baixeiro ou a manta tem a função 
proteger a região dorsal do cavalo do atrito 
provocado pela sela e/ou arreio. Sem esta 
proteção, os atritos diretos no dorso do 
animal resultariam em pisaduras, que são 
lesões abertas que se desenvolvem ao longo 
do dorso do eqüino, sendo de difícil 
cicatrização .
Manta para 
equoterapia
 Termo genérico para designar toda ferramenta 
que, colocada na boca do cavalo e ligada às 
mãos do cavaleiro através das rédeas, ajuda a 
conduzi-lo. 
 A embocadura foi a solução que mais 
problemas criou na história da equitação. O 
cavaleiro que pilota manualmente o seu cavalo 
acaba destruindo os terminais nervosos da 
boca do animal tornando-o ‘duro’, ou melhor, 
insensível. ‘Desligar’ os nervos sensores da 
boca foi a melhor defesa encontrada pela 
natureza para aliviar o sofrimento de cavalos 
mal equitados.
 Tipos de embocadura 
 Bridão: 
 Os bridões são as embocaduras articuladas, ou seja, que se dividem por 
meio de um articulação no meio da barra (parte que vai dentro da boca do 
cavalo); existem bridões que possuem mais de uma articulação, para um 
efeito mais direto na boca do cavalo. 
 Os bridões podem ter em suas extremidades as argolas, ou as pernas, onde 
são atadas as rédeas. 
 Existe uma variação no tamanho das argolas, de acordo com a utilização 
desejada pelo cavaleiro. Bridões com argolas maiores tem mais efeito na 
boca do cavalo, pois a superfície de contato da rédea na argola passa a 
ser maior. 
 Os bridões de pernas geralmente usados pelos cavalos mais novos tem a 
função de dar mais sensibilidade e noção de direcionamento para os 
cavalos através das pernas. 
 O equipamento apresenta as seguintes características: 
 as rédeas e a cabeçada são atadas em uma mesma argola, que fica à 
altura do bocado; 
 argolas distintas para a cabeçada e as rédeas, além de ter o bocado 
acima das argolas, onde se atam as rédeas; 
 atua nas comissuras labiais e precisa ser ajustada a elas;- age 
levantando a cabeça e o pescoço do cavalo.
 Tipos de Bridão: 
 1. Bridão de argolas articulado 
 2. Bridão de argolas com dupla articulação 
 3. Bridão articulado 
 4. Bridão Baucher
 Freio 
 Os freios são embocaduras com a barra inteiriça, sem articulações. 
Possuem pernas e geralmente têm ação mais forte na boca do 
cavalo. O freio possui a barbela, que serve como um "freio de carro" 
auxiliando na diminuição da velocidade através de uma alavanca 
criada no puxar das rédeas. A barra dos freios pode ser lisa ou com 
o passador de língua, que é uma elevação na barra, tornando o freio 
mais forte. 
 Os freios apresentam um número maior de detalhes que alteram a 
intensidade de sua ação. O comprimento da perna do freio, por 
exemplo, faz com que o instrumento fique mais leve ou mais pesado. 
O ajuste da barbela também é fundamental para o efeito do freio. Não 
deve ser muito apertada, por tornar muito forte a ação do freio, nem 
muito frouxa, o que resultará numa ineficiência da embocadura. 
 Veja a baixo as características do freio: 
 argolas distintas para a cabeçada e as rédeas, além de ter o bocado acima 
das argolas, onde se atam as rédeas; 
 ação com efeito multiplicador de forças;- atua nas barras, região da 
mandíbula desprovida de dentes; 
 age abaixando a cabeça, além de induzir o flexionamento da nuca.
 Tipos de Freios 
 5. Freio simples sem montada 
tipo L’ Hotte 
 6. Freio simples com montada 
tipo L’ Hotte 
 7. Freio simples com montada 
tipo L’ Hotte 
 8. Freio simples com montada 
tipo Polo 
 9. Variações do modelo 6 e 7 
 10. Freio simples com câimbas 
em S 
 11. Barbela 
 12. Gamarrilha 
 13. Protecção de barbela em 
cabedal 
 14. Protecção de barbela em 
borracha
 Freios e bridões são geralmente classificados 
como "leves" e "pesados". Na verdade estas 
classificações nada têm a ver com o peso do 
equipamento, mas sim com a ação por ele 
exercida na boca do cavalo. 
 O material "leve" é o mais grosso, e o 
"pesado" é o mais fino. Ambos podem ser 
ocos ou inteiriços. Os ocos são mais leves e 
os inteiriços são os mais pesados.
 Tipo especial: 
 Hackamore – Professora 
 Atua fora da boca do cavalo fazendo pressão no nariz; 
é de metal e forma uma alavanca ligada a barbela. O 
controlo do cavalo deve ser equilibrado sem 
movimentos bruscos, pois é um sistema 
potencialmente severo. É usado principalmente no 
Oeste Americano.
 As cabeçadas são feitas de tiras de coro que são colocadas 
na cabeça do cavalo e servem para segurar a embocadura 
Cachaceira: Parte do arreio que passa por 
detrás das orelhas do animal; 
Testeira: Parte da cabeçada que cinge a 
testa; 
Cisgola ou Sisgola: Parte do arreio que 
passa pela parte inferior da goela e que 
evita que a cachaceira possa deslizar para 
a frente; 
Faceira: Há uma à direita e outra à 
esquerda da face do animal. É a correia da 
cabeçada no prolongamento da cachaceira 
desde a intersecção com a testeira até ao 
extremo que afivela com o bridão ou com o 
freio. 
Focinheira: Peça da cabeçada destinada a 
impedir que o cavalo abra a boca e se furte 
ao efeito dos ferros ou embocaduras;
 Correia que transmite a ação das mãos à 
embocadura
 o cabresto substituiu o laço como 
instrumento básico de contenção. 
 Mesmo nos animais montados, o cabresto 
tem utilidade. Primeiro, porque não se 
recomenda amarrar um cavalo pelas rédeas, 
pois há o desconforto da embocadura caso o 
animal force para trás. Em esportes como, 
por exemplo, o Enduro, diversas situações 
podem exigir o desmonte do cavaleiro ( ou 
amazonas), devendo a montaria ser puxada 
pelo cabresto.
Equipamentos paraa montaria - Equinocultura
 É uma peça em couro de três extremidades, sendo que duas prendem-se 
nos olhais da embocadura e a outra na cilha, tendo na sua parte central 
uma fivela para ajuste. 
 A função da gamarra é a de controlar o posicionamento da cabeça. São 
comuns os problemas de cavalos que levantam excessivamente a cabeça. 
 O ajuste da gamarra posiciona a cabeça na altura desejada. Sempre que 
o animal tentar erguer sua cabeça acima deste ponto será impedido, pela 
união das duas extremidades da gamarra com os olhais da embocadura. O 
cavalo sentirá a pressão nos pontos de controle da embocadura: barras, 
comissuras labiais, língua e palato. O problema do uso da gamarra é que 
em mitos casos não há correção definitiva. 
 O problema geralmente volta. Ocorre que o ajuste é demasiadamente 
forçado no início (falta paciência na progressividade). Em outros casos, a 
musculatura da articulação cranial não está preparada para suportar 
flexionamento forçado. Em outras situações, é um defeito específico de 
conformação do pescoço (inversão) que impede um posicionamento mais 
baixo da cabeça. 

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Equipamentos paraa montaria - Equinocultura

  • 2.  Existe grande variedade de equipamentos e acessórios para montaria.  E os modelos variam conforme a função ou a modalidade praticada.  Como por exemplo:  Selas  Proteção para patas  Embocadura  Cabeçadas
  • 3.  A sela é o equipamento que se acomoda sobre a região dorso-lombar do eqüino, possibilitando um assento mais seguro para cavaleiro/amazonas.  Antes de seu surgimento, alguns séculos atrás, os cavalos eram montados "a pêlo", somente com a manta de proteção para a vestimenta dos cavaleiros. Este foi, inclusive, o modo de cavalgar dos lendários índios americanos, mesmo após o advento das selas.  As primeiras selas foram desenvolvidas visando atender necessidades básicas no transporte, tração leve, esportes e, infelizmente, nas guerras. A sela foi uma evolução dos arreios antigos, pesados e grosseiros no acabamento, ainda hoje largamente utilizados no Brasil, em animais de serviço.  Saber escolher uma sela é preservar o bom desempenho atlético do eqüino, proporcionando-lhe conforto, bem como para o cavaleiro, a fim de que este tenha condições de transmitir com eficiência os comandos da nobre arte da Equitação
  • 4.  Para saber qual a melhor sela é necessário definir alguns itens:  Utilização: lazer, trabalho ou esporte  Uma sela para passeio pode ser mais simples e leve, enquanto aos adeptos de romarias edesfiles preferem modelos mais ornamentados. O trabalho com gado exige selas reforçadas,enquanto cada esporte tem sua sela própria.  Tipo racial e conformação do cavalo  As medidas da sela precisam corresponder à anatomia do animal. Selas grandes ou pequenas demais causam machucados e até inutilizarão do cavalo, além de provocarem nele atitude rebelde, podendo fazê-lo empinar ou corcovear.  Altura e medidas do cavaleiro  Os bons fabricantes oferecem medidas de selas adequadas para crianças e adultos; também há variações de acordo com o peso e as medidas do usuário. Conforto e segurança são essenciais para se poder cavalgar com segurança.  Peso  O peso médio das selas nacionais oscila nos 13 Kg, em média, com uma larga variação, sendo as selas do cavalo Quarto de Milha mais pesadas, com peso acima dos 20 Kg. Já as selas dos cavalos de corrida (Puro Sangue Inglês) são as mais leves, com peso em torno dos 5 Kg.  Sempre é bom lembrar que o cavalo carrega, além do cavaleiro, o peso extra de todo o arreamento. Este peso total poderá limitar o desempenho atlético do eqüino em algumas atividades especializadas.
  • 6.  PARTES E FUNÇÕES:  Cepilho (ou cabeça) :  O Cepilho não deve ser muito baixo, para não pressionar em demasia a região da cernelha, principalmente se esta apresenta uma conformação indesejável ("cortante").  O Cepilho não deve exceder em altura a Patilha (encosto). Neste caso, haverá um deslocamento excessivo do assento do cavaleiro para trás, pressionando indevidamente a região renal do cavalo e alterando o equilíbrio dinâmico. Para a verificação da altura ideal do Cepilho, basta colocar a sela sem a manta e montar.  Mesmo com o peso do cavaleiro, uma distância entre 2 e 4 cm deve ser mantida em relação ao dorso.  A largura do Cepilho, se este for muito volumoso exerce certo desconforto nas partes internas das coxas do cavaleiro. Já a forma do Cepilho tem estreita relação com a funcionalidade do cavalo. Por exemplo, para as provas de laço e apartação, executadas pelo cavalo Quarto de Milha, o Cepilho deve ser saliente (PITO) e largo, a fim de possibilitar a amarração do laço, conferindo apoios seguros ao cavaleiro.  Nas vaquejadas, o cavaleiro necessita de mais liberdade para derrubar o boi, o que é facilitado por uma sela de Cepilho "mocho".  Para cavaleiros inexperientes, selas com Cepilho alto, em meia-lua ou em forma de canga, favorecem o ato de montar e desmontar, possibilitam o apoio das mãos em situações de dificuldade, além do melhor apoio às pernas. Mas cuidado, este tipo de Cepilho não deve ser muito inclinado, pois poderá incomodar as partes superiores das coxas.
  • 7.  Patilha (encosto)  A altura e a inclinação da Patilha também variam bastante, mas geralmente não caracterizam, como as variações do Cepilho, modelos específicos de sela. Se a inclinação é muito acentuada, deslocará o assento para trás. Ao contrário, se for alta e pouco inclinada, o cavaleiro poderá sentir um desconforto em suas vértebras coccigianas. Teoricamente, o ideal é uma Patilha de altura e inclinação moderadas. Contudo, algumas atividades específicas exigem variações neste ideal. É o caso, por exemplo, do Turfe, onde os jockeys montam com um mínimo, ou nenhum, contato no assento, em selas de Patilha baixa.
  • 8.  Assento  O assento da sela deve tender ao dianteiro, ser fundo e confortável. O correto é que o peso do cavaleiro seja mais direcionado sobre a região dorsal, o que não ocorre com um assento traseiro, que pressiona mais a região do lombo, sob a qual estão os rins, órgãos de muita sensibilidade. Um Assento correto da sela favorece a boa equitação, que busca a manutenção do equilíbrio do centro de gravidade da massa corpórea do eqüino. Este objetivo não será facilmente alcançado em selas com assento raso, plano. Já o conforto do assento é essencial para não tornar a equitação dolorosa para pele e músculos das coxas e nádegas do cavaleiro (ou amazonas). 
  • 9.  Suador  É a parte inferior da sela, que exerce pressão direta sobre a região dorso-lombar, apoiando-se sobre as mantas. Sem esta proteção, os atritos diretos resultam em pisaduras, que são lesões abertas que se desenvolvem ao longo da Cernelha, Dorso e/ou Lombo, sendo de difícil cicatrização. Se a equitação é correta , a principal pressão exercida pelo suador será sobre a junção Espáduas/Cernelha e parte do Dorso. O suador tem um enchimento que atua como amortecedor, podendo ser de capim, lã ou poliéster.  Se o cavalo é volumoso em sua região torácica, exigirá uma sela de suador mais aberto. Já no caso inverso, exigirá uma sela de suador mais fechado. A pressão do suador não deve limitar os movimentos das espáduas. Para tanto, a sela deve ser bem posicionada, a partir do meio da Cernelha
  • 10.  Armação  É a estrutura da sela, podendo ser de ferro (torna a sela mais pesada), de aço, de madeira (peso moderado), ou de fibra (torna a sela mais leve). O peso médio das selas nacionais oscila nos 13 Kg, em média, com uma larga variação, sendo as selas do cavalo Quarto de Milha mais pesadas, com peso acima dos 20 Kg. Já as selas do cavalo de corrida (Puro Sangue Inglês) são as mais leves, com peso em torno dos 5 Kg. Sempre é bom lembrar que o cavalo carrega, além do cavaleiro, o peso extra de todo o arreamento. Este peso total poderá limitar o desempenho atlético do eqüino em algumas atividades especializadas.
  • 11.  Abas e sob-abas ( pára-lamas (lameiras))  As abas, quando suficientemente longas, funcionam como pára-lamas que exercem a função de proteger a calça do cavaleiro/amazonas, sendo que a forma e o tamanho variam bastante, com predomínio da inclinação dianteira, com recorte em forma arredondada  Algumas abas têm uma saliência para apoio dos joelhos. Já as sobre-abas são curtas, de função apenas estética. Mas em alguns modelos de selas, como em todos os arreios, não há abas, sendo necessários os pára-lamas, a fim de conferir proteção às calças.  Nas selas de Equitação Rural, as abas devem ser mais retilíneas, de acordo com o posicionamento e ação variáveis das pernas do cavaleiro.  Já nas selas de Equitação Clássica, as abas são mais inclinadas, pela posição mais curvada das pernas.
  • 12.  Estribo  Exercem a função de servir de apoio para os pés, evitando que estes balancem com os deslocamentos do cavalo. Estribar é o nome que se dá ao ato de forçar os estribos com os pés, o que é incorreto na Equitação de Alto Escola, mas podendo ocorrer na Equitação Rural. A forma dos estribos varia, sendo ideais os estribos em forma de sino, porque não prendem os pés com a facilidade dos estribos redondos, o que seria perigoso no caso de quedas. Outra vantagem é o melhor apoio que os estribos em forma de sino proporcionam, principalmente se a base é larga e revestida em borracha.  O material que se utiliza para a fabricação dos estribos pode ser o aço inoxidável, metal, ferro, ou alumínio.
  • 13.  Loros  São as peças de couro que sustentam os estribos, sendo presos na armação da sela através de argolas. Devem estar em uma posição perfeitamente paralela à barrigueira.  O ajuste da altura dos estribos pode ser feito através de fivelas ou de encaixe. No caso de fivela, esta deve ficar embutida sob as sobre-abas, para não incomodar as coxas do cavaleiro.  Um ponto crítico dos loros é na sua união com a argola. Com o decorrer do tempo de uso, poderá ocorrer um desgaste dos loros neste ponto, com riscos de acidentes nas competições. Em selas com pára-lamas os loros passam pelas alças. Já em alguns modelos de selas inglesas os loros têm encaixe de saída livre na parte superior da aba.
  • 14.  Barrigueira ou Cilha  A barrigueira, como o próprio nome indica, é uma peça que passa pela barriga do cavalo, tendo a finalidade de ajustar a sela.  A cilha é uma peça mais estreita, que passa pela região do Cilhadouro, logo atrás do Codilho.  Nas selas inglesas não se usa barrigueira, mais por tradição do que pela falta de necessidade. Na verdade, existem muitas controvérsias quanto à indicação do uso da barrigueira. O argumento contra o seu uso é o de que ela interfere na dinâmica de locomoção. Entendo que esta limitação ocorre somente quando a barrigueira for demasiadamente apertada. O fato é que, principalmente na prática do Hipismo Rural, a barrigueira torna-se imprescindível, para melhor firmar a sela. 
  • 15.  TIPOS DE SELA:  SELAS WESTERN - Americana  Apartação- Pesando cerca de 18 kg, possuem o assento mais reto, e raso, com a cabeça e o pito mais alto, para maior mobilidade do cavaleiro e segurança nas manobras. São também, mais estreitas, para um maior contato entre o cavaleiro e o animal.  Rédeas – Pesando em média 16 kg, elas têm detalhes bem mais específicos e são consideradas as mais técnicas entre as selas de trabalho. Sua armação é exclusivamente de madeira, seu assento é reto e raso, e sua cabeça e pito mais baixos para permitir que as mão do cavaleiro fiquem o mais baixo possível. Também devem Ter para-lamas mais estreitos, que quase não cobrem a lateral do dorso do animal, permitindo uma maior sensibilidade. .  Laço – Ao contrário das selas de rédeas, esta sela está entre as mais pesadas, podendo chegar a 20 kg. Isso se deve ao fato da modalidade exigir maior resistência do equipamento, pois ele sustenta as cordas que seguram o bezerro.  Com um suadouro ligeiramente maior, para uma maior apoio do cavaleiro na laçada, elas diferem um pouco, de acordo com a modalidade praticada. As selas de Calf Roping (Laço Bezerro) têm que ter o assento raso e a cabeça mais baixa, para facilitar a descida do cavalo na hora da prova. Os estribos geralmente são mais pesados, para não enroscarem no pé e atrapalharem o atleta.
  • 16.  TIPOS DE SELA  Portugesa - Podem ser utilizadas para quase todos os fins (Toureio, Passeio, Aulas de Equitação). Para o seu fabrico é utilizado o coro de porco e tiras de metal que estão ao comprido sobre a armação de modo a dar mais elasticidade.  Inglesa ou Húngara - Podem ser utilizadas para todos os fins (salto, corridas cross country, caça, aulas de equitação etc). Para o seu fabrico é utilizado o coro de porco e tiras de metal que estão ao comprido sobre a armação de modo a dar mais elasticidade.
  • 17. Sela para vaquejada Sela para Australiana Sela para Pantaneira Sela para Muares Sela para Mangalarga Sela para Muleiro
  • 18.  O baixeiro ou a manta tem a função proteger a região dorsal do cavalo do atrito provocado pela sela e/ou arreio. Sem esta proteção, os atritos diretos no dorso do animal resultariam em pisaduras, que são lesões abertas que se desenvolvem ao longo do dorso do eqüino, sendo de difícil cicatrização .
  • 20.  Termo genérico para designar toda ferramenta que, colocada na boca do cavalo e ligada às mãos do cavaleiro através das rédeas, ajuda a conduzi-lo.  A embocadura foi a solução que mais problemas criou na história da equitação. O cavaleiro que pilota manualmente o seu cavalo acaba destruindo os terminais nervosos da boca do animal tornando-o ‘duro’, ou melhor, insensível. ‘Desligar’ os nervos sensores da boca foi a melhor defesa encontrada pela natureza para aliviar o sofrimento de cavalos mal equitados.
  • 21.  Tipos de embocadura  Bridão:  Os bridões são as embocaduras articuladas, ou seja, que se dividem por meio de um articulação no meio da barra (parte que vai dentro da boca do cavalo); existem bridões que possuem mais de uma articulação, para um efeito mais direto na boca do cavalo.  Os bridões podem ter em suas extremidades as argolas, ou as pernas, onde são atadas as rédeas.  Existe uma variação no tamanho das argolas, de acordo com a utilização desejada pelo cavaleiro. Bridões com argolas maiores tem mais efeito na boca do cavalo, pois a superfície de contato da rédea na argola passa a ser maior.  Os bridões de pernas geralmente usados pelos cavalos mais novos tem a função de dar mais sensibilidade e noção de direcionamento para os cavalos através das pernas.  O equipamento apresenta as seguintes características:  as rédeas e a cabeçada são atadas em uma mesma argola, que fica à altura do bocado;  argolas distintas para a cabeçada e as rédeas, além de ter o bocado acima das argolas, onde se atam as rédeas;  atua nas comissuras labiais e precisa ser ajustada a elas;- age levantando a cabeça e o pescoço do cavalo.
  • 22.  Tipos de Bridão:  1. Bridão de argolas articulado  2. Bridão de argolas com dupla articulação  3. Bridão articulado  4. Bridão Baucher
  • 23.  Freio  Os freios são embocaduras com a barra inteiriça, sem articulações. Possuem pernas e geralmente têm ação mais forte na boca do cavalo. O freio possui a barbela, que serve como um "freio de carro" auxiliando na diminuição da velocidade através de uma alavanca criada no puxar das rédeas. A barra dos freios pode ser lisa ou com o passador de língua, que é uma elevação na barra, tornando o freio mais forte.  Os freios apresentam um número maior de detalhes que alteram a intensidade de sua ação. O comprimento da perna do freio, por exemplo, faz com que o instrumento fique mais leve ou mais pesado. O ajuste da barbela também é fundamental para o efeito do freio. Não deve ser muito apertada, por tornar muito forte a ação do freio, nem muito frouxa, o que resultará numa ineficiência da embocadura.  Veja a baixo as características do freio:  argolas distintas para a cabeçada e as rédeas, além de ter o bocado acima das argolas, onde se atam as rédeas;  ação com efeito multiplicador de forças;- atua nas barras, região da mandíbula desprovida de dentes;  age abaixando a cabeça, além de induzir o flexionamento da nuca.
  • 24.  Tipos de Freios  5. Freio simples sem montada tipo L’ Hotte  6. Freio simples com montada tipo L’ Hotte  7. Freio simples com montada tipo L’ Hotte  8. Freio simples com montada tipo Polo  9. Variações do modelo 6 e 7  10. Freio simples com câimbas em S  11. Barbela  12. Gamarrilha  13. Protecção de barbela em cabedal  14. Protecção de barbela em borracha
  • 25.  Freios e bridões são geralmente classificados como "leves" e "pesados". Na verdade estas classificações nada têm a ver com o peso do equipamento, mas sim com a ação por ele exercida na boca do cavalo.  O material "leve" é o mais grosso, e o "pesado" é o mais fino. Ambos podem ser ocos ou inteiriços. Os ocos são mais leves e os inteiriços são os mais pesados.
  • 26.  Tipo especial:  Hackamore – Professora  Atua fora da boca do cavalo fazendo pressão no nariz; é de metal e forma uma alavanca ligada a barbela. O controlo do cavalo deve ser equilibrado sem movimentos bruscos, pois é um sistema potencialmente severo. É usado principalmente no Oeste Americano.
  • 27.  As cabeçadas são feitas de tiras de coro que são colocadas na cabeça do cavalo e servem para segurar a embocadura Cachaceira: Parte do arreio que passa por detrás das orelhas do animal; Testeira: Parte da cabeçada que cinge a testa; Cisgola ou Sisgola: Parte do arreio que passa pela parte inferior da goela e que evita que a cachaceira possa deslizar para a frente; Faceira: Há uma à direita e outra à esquerda da face do animal. É a correia da cabeçada no prolongamento da cachaceira desde a intersecção com a testeira até ao extremo que afivela com o bridão ou com o freio. Focinheira: Peça da cabeçada destinada a impedir que o cavalo abra a boca e se furte ao efeito dos ferros ou embocaduras;
  • 28.  Correia que transmite a ação das mãos à embocadura
  • 29.  o cabresto substituiu o laço como instrumento básico de contenção.  Mesmo nos animais montados, o cabresto tem utilidade. Primeiro, porque não se recomenda amarrar um cavalo pelas rédeas, pois há o desconforto da embocadura caso o animal force para trás. Em esportes como, por exemplo, o Enduro, diversas situações podem exigir o desmonte do cavaleiro ( ou amazonas), devendo a montaria ser puxada pelo cabresto.
  • 31.  É uma peça em couro de três extremidades, sendo que duas prendem-se nos olhais da embocadura e a outra na cilha, tendo na sua parte central uma fivela para ajuste.  A função da gamarra é a de controlar o posicionamento da cabeça. São comuns os problemas de cavalos que levantam excessivamente a cabeça.  O ajuste da gamarra posiciona a cabeça na altura desejada. Sempre que o animal tentar erguer sua cabeça acima deste ponto será impedido, pela união das duas extremidades da gamarra com os olhais da embocadura. O cavalo sentirá a pressão nos pontos de controle da embocadura: barras, comissuras labiais, língua e palato. O problema do uso da gamarra é que em mitos casos não há correção definitiva.  O problema geralmente volta. Ocorre que o ajuste é demasiadamente forçado no início (falta paciência na progressividade). Em outros casos, a musculatura da articulação cranial não está preparada para suportar flexionamento forçado. Em outras situações, é um defeito específico de conformação do pescoço (inversão) que impede um posicionamento mais baixo da cabeça. 