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Área de Projecto 12ºC
Luís Rodrigues
Sérgio Duarte
Vítor Pereira
O que é o alcoolismo?
O alcoolismo é definido pelo consumo excessivo permanente de
bebidas alcoólicas, ao ponto de que interfira com a vida pessoal e
social do consumidor. O alcoolismo pode ter problemas graves para a
saúde, doenças como a cirrose e doenças hepáticas, bem como
doenças psicológicas como o stress, podendo levar até mesmo à morte.
Hoje em dia, o álcool é um dos grandes problemas mundiais. Por
norma, os alcoólicos têm uma maior dificuldade em cumprir os seus
deveres profissionais, entre outros problemas de ordem pessoal. O
álcool é ainda o causador de inúmeros problemas sendo o mais
frequente os acidentes de viação
O alcoolismo é um problema de saúde pública em todo o mundo. O
álcool causa danos à saúde e qualidade de vida comprometendo o
bem-estar do indivíduo, família e sociedade.
A juventude é geralmente constituída por elementos problemáticos,
pois é uma idade em que os adolescentes estão na fase do “eu” e em
que está disposto a novas experiências.
É nesta crise (crise do “eu”) que surge o problema do álcool e do
consumo do álcool pelos jovens. O consumo de álcool pelos jovens
depende entre outros factores, da origem e do seu ambiente social.
O álcool nos jovens remonta às décadas de 60 e 70, uma moda que
pegou logo de forma a que o alcoolismo nos jovens se tornou num
dos principais, se não mesmo o principal problema da juventude e
das instituições educacionais portuguesas.
Se é mau para os adultos, em geral, o abuso do álcool, é pior ainda
para os jovens e adolescentes, pois eles encontram-se numa
importantíssima fase do seu crescimento e a ingestão sistemática de
bebidas alcoólicas vai provocar a lenta “construção” do adulto.
Um aspecto também importante de referir nestes casos é o de que, ao
dizer-se que se bebe apenas em ocasiões especiais, só com os amigos
ao fim de semana, só uns copos de vez em quando, esconde-se uma
realidade amarga de um ciclo vicioso por trás destas vulgares
expressões.
Maior consumo de
álcool
Maior vício
Maior dependência
Mais tempo demora
a separar-se da
família e a tornar-se
adulto
A primeira razão de beber será a de afirmar a sua virilidade e a sua
“adultice” para se iniciar num grupo. A primeira razão que levam os
jovens a beber são actos ritualizados de integração,e desta forma não
traz problemas.
Os jovens “digerem” perfeitamente este consumo e mesmo os abusos
que acontecem, aquando da realização de rituais: rituais de passagem,
de entrada no grupo, da entrada na faculdade,…
O problema surge quando deixa de haver justificação para o consumo
ritualizado. Quando isto acontece, do habitual consumo socializado,
cai-se no alcoolismo, porque não há rituais para tantos abusos, o
alcoólico inventa-os para se justificar: teste que correu bem, festeja-
se; teste que correu mal, afoga-se; arranjou namorada, celebra; levou
com os pés, mata a mágoa.
Uma segunda razão para os jovens começarem a beber é a procura da
independência. Independência essa que hoje em dia, é cada vez mais
tardia. O principal problema do jovem, hoje, é a entrada no mundo do
trabalho. Este condiciona, de imediato, outros dois: casamento e
habitação. Assim, trabalho, casamento e habitação, as três
responsabilidades do adulto, chegam (se chegarem) cada vez mais
tarde. Deste modo, a independência e a autonomia encontram-se cada
vez mais obstruídas.
Cada vez mais o jovem é “atacado” pela tentação de beber, e também
cada vez mais ele cede e se deixa arrastar pelas opiniões dos que o
rodeiam, condicionando assim o seu comportamento.
Os adolescentes que bebem demais correm uma série de riscos, que
podem ir de ferimentos acidentais à morte por envenenamento
alcoólico.
Se eventualmente forem confirmadas as pesquisas iniciais sobre os
efeitos do álcool, em breve os cientistas poderão indicar os danos
cerebrais como consequência do uso excessivo de álcool. Segundo
estes estudos, o uso excessivo do álcool regularmente pode danificar
os cérebros dos adolescentes e dos jovens adultos destruindo as
células cerebrais e levando à perda de memória.
Os filhos de pais alcoólicos têm um risco até 4 vezes maior de
desenvolver a dependência, existindo também os factores genéticos
que conduzem ao vício. O álcool provoca o desejo mas rouba a
performance do homem nas relações sexuais, podendo torná-lo
momentaneamente impotente.
O álcool está relacionado com 50% das mortes por acidentes de viação,
50% dos homicídios e 25% dos suicídios.
O consumo de álcool exagerado pelos adolescentes leva a danos
cerebrais excessivos, deficiências na memória, dificuldade de
concentração, falta de motivação,...
O alcoolismo não tem cura, no entanto, pode ser curado pela total
abstinência do álcool. Existem várias instituições que ajudam as
pessoas a recuperarem totalmente desta sua dependência, tais
como: a S.A.A.P., os Alcoólicos Anónimos, Alcoólicos Tratados, etc.
O doente alcoólico pode afectar muitas pessoas, principalmente as que
lhes são mais próximas e com as que convive mais directamente.

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Os riscos do álcool nos jovens

  • 1. Área de Projecto 12ºC Luís Rodrigues Sérgio Duarte Vítor Pereira
  • 2. O que é o alcoolismo? O alcoolismo é definido pelo consumo excessivo permanente de bebidas alcoólicas, ao ponto de que interfira com a vida pessoal e social do consumidor. O alcoolismo pode ter problemas graves para a saúde, doenças como a cirrose e doenças hepáticas, bem como doenças psicológicas como o stress, podendo levar até mesmo à morte. Hoje em dia, o álcool é um dos grandes problemas mundiais. Por norma, os alcoólicos têm uma maior dificuldade em cumprir os seus deveres profissionais, entre outros problemas de ordem pessoal. O álcool é ainda o causador de inúmeros problemas sendo o mais frequente os acidentes de viação
  • 3.
  • 4. O alcoolismo é um problema de saúde pública em todo o mundo. O álcool causa danos à saúde e qualidade de vida comprometendo o bem-estar do indivíduo, família e sociedade. A juventude é geralmente constituída por elementos problemáticos, pois é uma idade em que os adolescentes estão na fase do “eu” e em que está disposto a novas experiências. É nesta crise (crise do “eu”) que surge o problema do álcool e do consumo do álcool pelos jovens. O consumo de álcool pelos jovens depende entre outros factores, da origem e do seu ambiente social. O álcool nos jovens remonta às décadas de 60 e 70, uma moda que pegou logo de forma a que o alcoolismo nos jovens se tornou num dos principais, se não mesmo o principal problema da juventude e das instituições educacionais portuguesas.
  • 5. Se é mau para os adultos, em geral, o abuso do álcool, é pior ainda para os jovens e adolescentes, pois eles encontram-se numa importantíssima fase do seu crescimento e a ingestão sistemática de bebidas alcoólicas vai provocar a lenta “construção” do adulto. Um aspecto também importante de referir nestes casos é o de que, ao dizer-se que se bebe apenas em ocasiões especiais, só com os amigos ao fim de semana, só uns copos de vez em quando, esconde-se uma realidade amarga de um ciclo vicioso por trás destas vulgares expressões. Maior consumo de álcool Maior vício Maior dependência Mais tempo demora a separar-se da família e a tornar-se adulto
  • 6. A primeira razão de beber será a de afirmar a sua virilidade e a sua “adultice” para se iniciar num grupo. A primeira razão que levam os jovens a beber são actos ritualizados de integração,e desta forma não traz problemas. Os jovens “digerem” perfeitamente este consumo e mesmo os abusos que acontecem, aquando da realização de rituais: rituais de passagem, de entrada no grupo, da entrada na faculdade,… O problema surge quando deixa de haver justificação para o consumo ritualizado. Quando isto acontece, do habitual consumo socializado, cai-se no alcoolismo, porque não há rituais para tantos abusos, o alcoólico inventa-os para se justificar: teste que correu bem, festeja- se; teste que correu mal, afoga-se; arranjou namorada, celebra; levou com os pés, mata a mágoa.
  • 7. Uma segunda razão para os jovens começarem a beber é a procura da independência. Independência essa que hoje em dia, é cada vez mais tardia. O principal problema do jovem, hoje, é a entrada no mundo do trabalho. Este condiciona, de imediato, outros dois: casamento e habitação. Assim, trabalho, casamento e habitação, as três responsabilidades do adulto, chegam (se chegarem) cada vez mais tarde. Deste modo, a independência e a autonomia encontram-se cada vez mais obstruídas.
  • 8. Cada vez mais o jovem é “atacado” pela tentação de beber, e também cada vez mais ele cede e se deixa arrastar pelas opiniões dos que o rodeiam, condicionando assim o seu comportamento. Os adolescentes que bebem demais correm uma série de riscos, que podem ir de ferimentos acidentais à morte por envenenamento alcoólico. Se eventualmente forem confirmadas as pesquisas iniciais sobre os efeitos do álcool, em breve os cientistas poderão indicar os danos cerebrais como consequência do uso excessivo de álcool. Segundo estes estudos, o uso excessivo do álcool regularmente pode danificar os cérebros dos adolescentes e dos jovens adultos destruindo as células cerebrais e levando à perda de memória.
  • 9. Os filhos de pais alcoólicos têm um risco até 4 vezes maior de desenvolver a dependência, existindo também os factores genéticos que conduzem ao vício. O álcool provoca o desejo mas rouba a performance do homem nas relações sexuais, podendo torná-lo momentaneamente impotente. O álcool está relacionado com 50% das mortes por acidentes de viação, 50% dos homicídios e 25% dos suicídios. O consumo de álcool exagerado pelos adolescentes leva a danos cerebrais excessivos, deficiências na memória, dificuldade de concentração, falta de motivação,... O alcoolismo não tem cura, no entanto, pode ser curado pela total abstinência do álcool. Existem várias instituições que ajudam as pessoas a recuperarem totalmente desta sua dependência, tais como: a S.A.A.P., os Alcoólicos Anónimos, Alcoólicos Tratados, etc. O doente alcoólico pode afectar muitas pessoas, principalmente as que lhes são mais próximas e com as que convive mais directamente.