Este documento apresenta três atividades experimentais sobre as propriedades da água e como ela afeta se objetos flutuam ou afundam. A primeira atividade pede que as crianças testem vários objetos e observem se eles flutuam ou afundam. A segunda atividade usa massinha para mostrar como o volume afeta a flutuação. A terceira atividade usa um pote para mostrar como a massa afeta a flutuação. O objetivo é ajudar as crianças a entenderem como a massa e o volume determinam se um
1. Oficina 10: Flutua ou afunda?
Introdução
O tema água domina este texto. A importância dessa matéria em todas
as áreas científicas é evidente. A água é um importante componente do planeta
Terra e o ambiente natural de desenvolvimento de todos os organismos vivos.
Também sabemos que a água atrai os alunos de todas as faixas etárias.
Graças às suas propriedades (a água corre...), às transformações pelas quais
passa (mudanças de estado) e às que causa a outras substâncias (misturas,
soluções). Ela é empregada em grande número de atividades capazes de
ajudar o aluno a realizar as primeiras abstrações (a idéia de matéria e de
conservação, aproximação do estado líquido...). O tema da água volta ao longo
de toda a escolaridade.
Após uma primeira aproximação predominantemente sensorial na escola
maternal, o aprendizado continua nos anos seguintes, em que são enunciadas
as primeiras propriedades. Lembramos que o estudo das propriedades da água
continua até mesmo no ensino superior.
No começo da educação infantil, a pedagogia se baseia freqüentemente
em oficinas que utilizam materiais familiares. A parte “Oficinas sobre o tema
água” apresenta um exemplo da evolução dessas oficinas com alunos de 3 a 4
anos. Progressivamente, a criança adquire capacidades que lhe permitem
contemplar módulos de aprendizado compostos de aulas sucessivas e
articuladas entre si.
As relações entre água e seres vivos, que por si só merecem vários
capítulos das Ciências Naturais, posto que repor a água é condição para
diferentes processos metabólicos (funcionamento bioquímico dos organismos),
para processo de reprodução (em plantas e animais), para a determinação do
habitat e do nicho ecológico, no caso de seres vivos aquáticos.
Proposta do Programa:
Objetivo do conhecimento Objetivos deste documento
1o
ciclo
Descobertas sensoriais
Exploração das propriedades da
água pelos sentidos: cor, tato,
gosto.
Qualidade de vida
Reconhecimento de água limpa e
tratada. Alguns tratamentos
(filtração, ebulição).
Higiene
Uso de água e detergentes para
limpeza de materiais e do corpo.
Transformação dos materiais.
Estados físicos diferentes (sólido,
líquido, gás)
Qualquer projeto no qual trabalhamos
sem necessariamente ter vocação
científica, requer o uso de matérias
variadas. O professor deve escolher de
maneira ponderada.
Também se deve aproveitar ou provocar
situações, nas quais, o aluno deve agir
sobre a matéria para modificar suas
propriedades em função de seu projeto.
É o caso das atividades culinárias,
quando se precisa decidir sobre
acrescentar sal ou açúcar para alterar o
sabor de um preparo, farinha ou água
para modificar a consistência de uma
massa.
2. Conhecimento e habilidades que gostaríamos que fossem adquiridos ou
que estivessem em fase de aquisição pelos alunos no fim do módulo:
• Saber diferenciar os estados da matéria por meio de algumas de suas
propriedades.
• Relacionar água ao meio ambiente.
• Saber imaginar e em seguida implementar um roteiro experimental para
responder a um questionamento.
• Colocar em prática as primeiras etapas de um trabalho experimental.
Pré-testes
Incentivar o aluno a citar exemplos do cotidiano para constatar a
importância da água para: a vida, o transporte, o meio ambiente, a produção de
energia, etc.
No nosso cotidiano a água é muito importante para a vida. Sem água a
gente não consegue sobreviver muito tempo. Quanto tempo será que
conseguimos sobreviver sem beber água? Porque que a água é tão importante
para o nosso corpo?
Sabemos que a superfície da terra está ocupada por muita água.
Vejamos um globo terrestre. Quanta é a superfície da terra ocupada pela
água? Você não acha que o nosso planeta deveria se chamar Água? Porque a
terra é azul?
E o meio ambiente tem a ver com a água? Porque precisamos cuidar de
nossos rios? Quantos rios nós temos em nossa região? Eles dependem da
chuva? Como a chuva é produzida? E a chuva de granizo, todo mundo já viu?
O granizo é água também?
Em que outras atividades a água é importante: Na higiene? No
transporte? Já andou de barco? Já tomou banho de rio?
Atividade 1: Flutua ou afunda?
Material por grupo de 4 crianças
1 pote plástico transparente (de uns 5 litros de volume) ou bacia, com água.
Objetos variados trazidos pelas crianças.
Sugestões: Objetos do cotidiano das crianças, lápis, tubinho vazio de
caneta, tesoura, frutas e legumes diferentes trazidos de casa, pedras,
etc.
Procedimento
1. Peça que as crianças coloquem tudo o que trouxeram sobre a mesa e
discutam no grupo o que acreditam que vai acontecer a cada objeto ao ser
colocado na água, formulando um posicionamento coletivo, a opinião do
grupo.
ATENÇÃO: Isto deve acontecer antes da atividade experimental.
2. Em seguida, sugira que façam o registro individual. (Neste registro
individual elas poderão anotar sua própria opinião, independente do grupo.
Outra sugestão, é que o professor não participe desta primeira etapa, deixe
3. que as crianças façam as anotações sem qualquer tabela ou outra
formatação, o professor pode auxiliar num momento posterior, para
compreenderem a utilidade da tabela.)
3. Faça o registro coletivo no quadro para socializar a opinião de todos. Uma
sugestão pode ser a tabela 1 ou 2.
4. Faça o teste experimental com as crianças, cada grupo manipulando seus
objetos. (Você pode sugerir que o registro individual seja complementado a
partir das novas informações. Mas deixe claro que não é preciso apagar o
que colocaram inicialmente, mesmo que não tenha se confirmado, trata-se
da primeira impressão.)
5. Retome a discussão inicial observando item a item o que aconteceu e
preenchendo a última coluna da tabela. (Tome cuidado para não valorizar
demais erros e acertos. O mais importante é que fique clara a importância
da investigação.)
Sugestão de Atividade 1
a) Faça uma lista no quadro, com os objetos que “enganaram” alguém. Eles
provavelmente possuem alguma característica especial.
Sugestão de Atividade 2
a) Peça às crianças que observem os dois conjuntos de materiais, aqueles
que flutuam e aqueles que afundam. Como são os objetos que afundam? O
que eles tem em comum? E os objetos que flutuam? O que há em comum
entre eles? E o há de diferente entre os que afundam e os que flutuam?
(Uma ótima conclusão, seria que conseguissem associar o fato de que os
objetos que afundam são, em geral, muito pesados e/ou maciços e os que
flutuam são leves e/ou ocos.)
Sugestão de Atividade 3
a) Problematização: Será que as frutas e legumes quando cortados em
pedaços menores continuam se comportando da mesma forma que
inteiros?
b) Após uma discussão coletiva, cada grupo pode testar algum objeto em
particular e apresentar os resultados à classe.
Observação: Esta questão em particular varia muito com o pedaço cortado.
Lembre-se, o que define se um objeto flutua ou afunda é uma relação entre sua
massa e seu volume. Mas pode ser explorada a diferença entre o tomate inteiro
por exemplo, que possui uma área interna vazia o que permite grande volume
sem aumento de massa e um pedacinho, que deve ser maciço.
Sugestão de Atividade 4
a) Caso as crianças não tenham percebido que há objetos que quando flutuam
não ficam completamente dentro d’água (submersos) ou fora (emersos),
peça que façam alguns desenhos e, para isso, escolha objetos com esta
característica.
b) Problematização: O objeto tal, deve ser desenhado onde, flutuando no
fundo?
4. Sugestão de Atividade 5
Para a discussão coletiva ao final da aula, uma boa possibilidade é
representar a cuba em grandes dimensões e pedir que as crianças colem os
objetos onde eles ficaram no experimento. (Isso pode ser substituído pelo
nome do objeto ou por um desenho recortado com tesoura).
Neste momento pode surgir um impasse: algumas coisas como a
banana ou laranja, por exemplo, podem flutuar ou afundar dependendo do
exemplar, há diferenças da banana nanica para a prata por exemplo. Caso isto
aconteça, há duas soluções possíveis: uma seria explorar o objeto e suas
diferenças, mencionando que os dois tem o mesmo tamanho (volume) mas um
é mais pesado que o outro. Uma sugestão é pesar duas rodelas de mesmo
tamanho, a mais pesada será, certamente, a que afunda.
Outra possibilidade seria simplesmente explorar o fato de que alguns
objetos aparentemente iguais são, na verdade, diferentes.
Observação: Caso o professor opte por fazer uma ou mais das sugestões de
atividades, não esqueça de pedir que às crianças, ao fim de cada ação,
complementem o registro individual. Do mesmo modo, mencione todos os
resultados obtidos na discussão coletiva.
Tabela 1
Objeto
Opinião do
grupo
Quantos mais na
classe acham que
flutua?
Quantos na classe
acham que afunda?
O que aconteceu
na
experimentação?
Tabela 2
Objeto
O que você acha que acontece?
(Flutua ou afunda?)
O que acontece?
(Flutua ou afunda?)
5. Atividade 2: Massinha pode flutuar ?
(Testando a influência do volume dos objetos através da forma.)
Material por grupo de 4 crianças
1 Cuba, aquário ou bacia transparente, com água.
Pedaços de massa de modelar.
Procedimento
1. Antes de mais nada, ajude as crianças a obter dois pedaços iguais ou
equivalentes de massinha. Caso você não disponha de uma balança, use
dois pedaços iguais da mesma caixa de massinha ou uma forma de gelo,
enchendo-a até o limite, você terá duas porções muito próximas. Você pode
também construir sua própria balança.
2. Peça às crianças que deixem uma das amostras de massa em um formato
maciço (uma bolinha, um charuto, um cubinho...) e pergunte se ela deverá
flutuar ou afundar ao ser colocada na água. Levante as hipóteses e depois
faça o teste.
3. Problematização: “Se este outro pedaço de massinha é igual aquele que
colocamos na água, será que vai afundar também?” “E será que não
podemos fazer nada para que ele flutue?” A partir disso, discuta com as
crianças o que é importante para fazer com que um objeto flutue. Um bom
exemplo é um navio, que apesar de muito pesado, é capaz de flutuar.
4. Deixe os grupos livres para fazerem e testarem formatos capazes de flutuar.
Sugestão de Atividade 1
Sugira que as crianças utilizem um copo, uma semente ou outros objetos de
maior volume para moldar as formas que quiserem testar.
Sugestão de Atividade 2
Peça que façam uma descrição detalhada dos objetos que testaram. Uma
sugestão pode ser a tabela 3. (O preenchimento pode ser por escrito ou
através de desenho.)
Sugestão de Atividade 3
Represente uma cuba em grandes dimensões (você pode usar uma figura,
pintura ou um simples desenho no quadro) e peça às crianças que desenhem
seus objetos, recortem e colem no quadro, no mesmo lugar onde ficaram no
experimento.
Sugestão de Atividade 4
Peça às crianças que observem os objetos no quadro. Qual o formato daqueles
que afundam? O que eles tem em comum? E os objetos que flutuam? E de
diferente, o que há entre eles? Que espaço ocupam dentro da água os objetos
que flutuam? E os que afundam? (Esta é a oportunidade para mencionar o que
é o volume do objeto e o fato de que há uma grande influência dele sobre a
aptidão dos corpos para flutuar ou não.)
6. Tabela 3
Objeto
Descrição O que acontece?
(Flutua ou afunda?)
Ao final da atividade, não se esqueça da produção do texto sobre as
experiências.
Atividade 3: Como fazer o potinho afundar?
(Testando a influência da massa dos objetos.)
Material por grupo de 4 crianças
1 Cuba, aquário ou bacia transparente, com água.
1 potinho com tampa (pode pedir potes plásticos de filmes em lojas de
fotografia, ou comprar na farmácia potes para amostras)
Materiais para teste (feijão, arroz, pedrinhas, pregos, areia, objetos da
classe...)
Procedimento
1. Problematização: Apresente um potinho tampado às crianças: “O que
acontece quando o colocamos na água: flutua ou afunda?” “E o que podemos
fazer para que ele afunde?” (Provavelmente não será difícil às crianças
perceberem que é necessário colocar coisas dentro dele para o potinho ficar
mais pesado).
2. Peça que seja feito o registro individual, que pode contemplar a opinião da
criança e não do grupo. (Mais uma vez, a sugestão é que você não interfira
neste primeiro registro, uma vez que poderá discutir os conceitos
posteriormente.)
3. O que vocês acham que pode ser colocado dentro do potinho para que ele
afunde completamente? Sugira que as crianças façam um discussão no grupo
e obtenham uma conclusão, a opinião do grupo.
4. Em seguida, faça a discussão coletiva, levantando o que os grupos previram.
(Para esta atividade uma sugestão é a tabela 4.)
5. Depois de esperar um tempo para que os grupos façam a atividade
experimental, retome a tabela para o encerramento da discussão. (A massa é
um dos fatores fundamentais para que um objeto flutue ou afunde. Sendo fixo o
volume do potinho, isto poderá ser melhor compreendido).
Observação: A recomendação de manter o potinho tampado, é para evitar que
a água entre, alterando a massa do conjunto.
Sugestão de Atividade 1
7. Sugira que as crianças refaçam todos os testes com o potinho aberto. (Não
esqueça de, ao final, atentá-las para o fato de que com o copo aberto, é mais
fácil a água entrar, o que faz o conjunto mais pesado forçando-o a afundar.
Sugestão de Atividade 2
Problematização: “O que acontece se o potinho estiver completamente cheio
de água: flutua ou afunda?” Façam o teste!
Tabela 3
O que pode ser colocado
dentro do potinho? Quanto? O que acontece?
(Flutua ou afunda?)
Previsão
O que acontece?
(Flutua ou afunda?)
Experimentação
Ao final da atividade, não se esqueça da produção do texto sobre as
experiências.
Atividade 4: Flutuando no copo, na bacia, na piscina.
(Testando a influência da quantidade de água na flutuação dos objetos.)
Material por grupo de 4 crianças
Copos, aquários ou bacias transparente (de diferentes tamanhos, com
água)
Potinho com tampa;
Objetos para teste (massa de modelar, frutas, legumes, etc)
Procedimento
1 .Problematização 1: Com uma das cubas bem cheia, peça para as
crianças escolherem dois objetos, um que flutua e outro que afunda.
2. Problematização 2: E se tirássemos boa parte da água de dentro da
cuba, continuaria igual? A quantidade de água faz diferença ou não para
que um objeto flutue ou afunde? Peça aos grupos que discutam e tirem uma
conclusão coletiva para apresentar a classe e depois façam o registro
individual.
3. Em seguida, sugira que façam o teste com diferentes quantidades de
água e anotem o que houve.
4. Discussão coletiva: O que perceberam? (As crianças certamente
perceberão que a quantidade de água não influenciou no teste. No entanto,
pode permanecer o pensamento de que se as alterações fossem grandes o
suficiente, haveria influência. Por isso, é necessário continuar a discussão.)
5. Problematização 3: Tudo o que afunda em uma cuba ou vasilha pequena,
afunda em uma piscina também? (Faça uma discussão coletiva na classe,
pedindo a opinião das crianças, não precisa dizer o que vai acontecer, deixe
as crianças experimentarem e descobrirem. Caso a escola uma piscina
8. onde o teste possa ser feito... senão use um tanque ou panela grande
cheia d’água).
Observação: Este teste é muito mais convincente em recipientes fundos do
que extensos.
Atividade 5: Flutuando no rio, flutuando no mar...
(Testando a influência da densidade do líquido na flutuação dos objetos.)
Material por grupo de 4 crianças
3 Copos ou recipientes (transparentes)
Alguns canudinhos de refresco
1 Tesoura
1 Canetinha de transparência
1 pedaço de massa de modelar
3 colheres grandes de sal
1 colher, um ovo, um pedaço de vela
Procedimento
1. Corte um canudinho em duas partes e outro em três partes de tamanho
parecido.
2. Coloque na ponta uma pequena bolinha de massinha. (Peça que os
alunos testem dentro do copo com água, com a massinha para baixo:
quando for pequena o suficiente, o conjunto flutua, com parte do canudinho
fora d’água. Em geral, demoram um pouco a acertar a quantidade.)
3. Usando a canetinha, peça que façam uma marca no canudinho, na altura
atingida pela água. A marca com a caneta deve ser feita no ponto exato
onde o canudinho aflora fora d’água. Esta pequena montagem (canudinho
com massinha na ponta) equivale a um densímetro, aparelho usado para
medir a densidade dos líquidos.
4. Peça às crianças que acrescentem sal a um segundo copo com água,
misturando bastante até que comece a sobrar no fundo do copo (este é o
sinal de que não adianta colocar mais sal). O terceiro copo o professor deve
encher com álcool líquido.
5. A seguir os alunos devem colocar o densímetro no copo com água
salgada e verificar se a marca da canetinha subiu ou desceu. O que
aconteceu? (o densímetro sobe). Podemos concluir que a água salgada é
mais densa que a água. Colocando o densímetro dentro do álcool, a marca
afunda (o densímetro desce). Podemos concluir que o álcool é menos
denso que a água.
5. Peça que as crianças façam desenhos, explicando o que fizeram e o que
aconteceu.
Sugestão de Atividade 1
Coloque os três copos lado a lado e use um ovo para testar nos três líquidos.
Se o ovo não estiver podre, deverá afundar na água doce, afundar no álcool e
flutuar na água com sal.
Sugestão de Atividade 2
9. Use agora um pedaço de vela (parafina). É possível que ela flutue na água
doce, flutue na água salgada e afunde no álcool.
Ao final da atividade, não se esqueça da produção do texto sobre as
experiências.
Atividade 6: Procurando moedas no fundo do mar...
(Testando a influência do empuxo na flutução dos objetos.)
Esta atividade foi dividida em três partes e você pode fazer todas ou escolher
alguma(s) em particular. No entanto, elas são complementares e o efeito pode
ser potencializado pela persistência, mesmo porque são atividades curtas,
cabendo em uma única sessão.
Material por grupo de 4 crianças
1 Cuba, aquário ou bacia transparente
1 Potinho com tampa.
Procedimento
1. Problematização 1: “Vocês já tentaram apanhar uma moeda no fundo de
uma piscina?” Sentiram algo diferente? É fácil ou difícil? Como não podemos ir
para uma piscina testar, vamos experimentar aqui mesmo.
2. Peça às crianças que tentem colocar o potinho tampado (vazio) no fundo da
cuba e observem o que acontece anotando os resultados.
3. Problematização 2: Discuta com elas a existência de uma força que empurra
para cima o potinho. Ela existe e pode ser sentida com bastante força quando
tentamos sentar no fundo de uma piscina, por exemplo.
Procurando moedas no fundo do mar... Segunda Parte
Material por grupo de 4 crianças
1 Cuba, aquário ou bacia transparente, com água.
1 pequeno pedaço de barbante;
Massinha.
Procedimento
1. Peça para os alunos fazerem uma bola de massinha e depois prenderem o
barbante à bola de massinha.
2. Peça às crianças para segurar o barbante, mergulhar e tirar a massinha de
dentro d’água, sentindo com a mão a força quando a massinha está dentro
da água e depois de já ter saído.
Procurando moedas no fundo do mar... Terceira Parte
10. Material por grupo de 4 crianças
1 Balança (ver roteiro “podemos construir ?” para fazer uma balança com
PET)
Massa de modelar
Cuba ou balde com água.
Procedimento
1. Usando a balança, separe dois pedaços iguais de massinha (faça bolas de
uns 4 cm de diâmetro).
2. Coloque a balança na beira da mesa, com as duas massinhas equilibradas
nos pratos da balança. Pegue a cuba cheia d’água e coloque embaixo de
um dos pratos da balança (“empurrando” com a água o prato da balança -
para cima). Observe que a balança ficará desequilibrada.
Observação: Neste experimento, as crianças tendem a acreditar que os
corpos são mais leves na água do que fora dela, o que não é verdade. Por isso
não esqueça de, na discussão final, mencionar a existência de uma força de
baixo para cima dentro de líquidos que, de certa forma “empurra” os objetos
para cima.
Sugestão de Atividade 1: Sugira às crianças que refaçam o equilíbrio da
balança colocando mais massinha no prato em desnível. Elas facilmente
perceberão que a diferença é bem grande.
Atividade extra: Construindo um submarino.
Material por grupo de 4 crianças
1 Cuba, Aquário ou bacia transparente
1 kipo (equipo) e uma seringa de 10 ml
Uma porca do tamanho certo pra encaixar no kipo (melhor testar antes com
3 porcas de pesos diferentes, pois se a porca for muito pesada pode ser
que o submarino, ao voltar do fundo, não flutue direito)
Procedimento para montagem do submarino
1. Retirar tudo do kipo, deixando apenas o tubinho plástico e o reservatório
plástico pontudo.
2. Abrir a boca do tubo no bico do kipo, para ela entrar no bico da seringa
3. Encaixar a porca no bico do kipo. Está pronto o submarino !!
Plano de aula
11. 1. Problematização 1: “Há coisas muito leves que flutuam. Outras enormes e
bem pesadas que também flutuam. Há coisas bem levinhas que afundam
como um grão de arroz por exemplo. E coisas que as vezes flutuam e às
vezes afundam, existem?” (Deixe que as crianças falem todas as idéias,
alguém vai lembrar do submarino!)
2. Problematização 2: “O que sabemos sobre os submarinos? O que será que
acontece dentro dele quando o capitão manda que ele afunde e ele vai, ou
quando manda que ele volte à superfície e ele volta?”
Sugestão de Atividade 1
Substitua o registro final da experiência pelo seguinte desafio: “Faça de
conta que um amigo seu mudou-se para outra cidade, uma que fica perto do
mar, e escreveu para você perguntando se sabe explicar como funciona um
submarino. Escreva para ele uma carta explicando como funciona o submarino.
Aproveite e ensine a ele como montar a experiência que você aprendeu na
escola!”