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O Reinado de Dom Pedro Iª Lucas Aguiar, Marcelo, Rafael Felix, Wanderley, Maicon, Flavia Sanz e Guilherme.
Quem foi D. Pedro Iª?        A família real retornou à Europa em 26 de abril de 1821, ficando D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil. A corte de Lisboa despachou então um decreto exigindo que o Príncipe retornasse a Portugal. Essa decisão provocou um grande desagrado popular e D. Pedro resolveu permanecer no Brasil. Isso desagradou às Cortes Portuguesas, que em vingança suspenderam o pagamento de seus rendimentos.       Nasceu em Lisboa no dia 12 de Outubro de 1798. Herdeiro da coroa portuguesa em 1801, era filho de D. João VI e de D. Carlota Joaquina. Veio para o Brasil quando contava apenas com 9 anos de idade. Isso ocorreu em 1808, quando houve a invasão de Portugal pelos franceses, e a família real veio para o Rio de Janeiro.Em março de 1816, com a elevação de seu pai a rei de Portugal, recebeu o título de príncipe real e herdeiro do trono em virtude da morte do irmão mais velho, Antônio. No mesmo ano casou-se com Carolina Josefa Leopoldina, arquiduquesa da Áustria.
D. Pedro Iª
Família de D. Pedro 1ª
De volta ao Rio de Janeiro, foi proclamado, sagrado e coroado imperador e defensor perpétuo do Brasil. Impulsivo e contraditório, logo abandonou as próprias idéias liberais, dissolveu a Assembléia Constituinte, demitiu José Bonifácio e criou o Conselho de Estado que elaborou a constituição (1824). Em meio a dificuldades financeiras e várias e desgastantes rebeliões localizadas, instalou a Câmara e o Senado vitalício (1826). Porém, um fato provocou desconforto geral e o seu declínio político no Brasil. Com a morte de D. João VI, decidiu contrariar as restrições da constituição brasileira, que ele próprio aprovara, e assumir como herdeiro do trono português, o poder em Lisboa como Pedro IV, 27º rei de Portugal. Com a popularidade cada vez mais em alta, quando ia de Santos para a capital paulista, recebeu uma correspondência de Portugal, comunicando que fora rebaixado da condição de regente a mero delegado das cortes de Lisboa. Revoltado, ali mesmo,em 7 de setembro de 1822, junto ao riacho do Ipiranga, o herdeiro de D. João VI resolveu romper definitivamente contra a autoridade paterna e declarou a independência do Império do Brasil, rompendo os últimos vínculos entre Brasil e Portugal.
“Defensor perpétuo do Brasil". Assim que foi considerado D. Pedro 1ª na sua volta ao Rio de Janeiro em 12 de outubro 1822.
Dia do Fico, Por que D. Pedro deveria sair?          Partiu dos brasileiros, principalmente dos setores mais aristocráticos da população, o desejo de que D. Pedro não fosse para Portugal (os planos de Portugal eram de que ele fizesse uma conveniente viagem cultural à Inglaterra, França e Espanha). Consta que D. Pedro reconhecia aí um movimento para desestabilizar a monarquia. No Brasil, havia um sentimento de que a sua presença era um reforço no processo já deflagrado para a independência.          O Brasil alcançara conquistas e estava arriscado a retroceder, pois os novos decretos das Cortes ordenavam, além da saída de D. Pedro, a exclusão de brasileiros dos governos provinciais, do comando das armas e de qualquer cargo de autoridade política ou militar, a obediência das províncias a Lisboa e não mais ao Rio de Janeiro e a extinção dos tribunais do Rio.
A decisão de ficar no Brasil         José Bonifácio de Andrada e Silva, como membro do governo provisório de São Paulo, escreveu uma carta a D. Pedro criticando aquela decisão das cortes de Lisboa, carta divulgada pelo jornal Gazeta do Rio de Janeiro, em 8 de janeiro de 1822. O Rio de Janeiro iniciou uma coleta de assinaturas, estendendo-a até Minas Gerais e São Paulo que já haviam aderido à causa de emancipação brasileira. As mais de oito mil assinaturas conseguidas foram entregues a D. Pedro por José Clemente Pereira, presidente do Senado da Câmara do Rio de Janeiro, pedindo que ele ficasse.         No dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro escolheu desobedecer às ordens das cortes portuguesas e ficar no Brasil, usando estas palavras: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico".
Dia do Fico, 9 de janeiro de 1822
Independência do Brasil         O povo brasileiro resolveu lutar contra as normas abusivas do governo português. Não aceitavam a cobrança de altos impostos e não acolhiam a idéia de que nossas riquezas fossem levadas daqui para serem comercializadas em outros países. Ao contrário de seu pai, D. Pedro era adorado pelos colonizadores do Brasil, pois não concordava com parte das determinações de seu pai e lutava pelos direitos do povo.             Com isso, o príncipe regente contrariava as idéias do rei, pois deixava de atender aos interesses da corte portuguesa para lutar pelo Brasil. Foi quando seu pai mandou que voltasse para sua terra, a fim de que não prejudicasse os interesses de Portugal. Os brasileiros não aceitaram a decisão e fizeram um abaixo-assinado, com oito mil assinaturas, pedindo que o príncipe continuasse no Brasil.
Dia 7 de setembro de 1822, Independência do Brasil .
            Com isso, o príncipe regente contrariava as idéias do rei, pois deixava de atender aos interesses da corte portuguesa para lutar pelo Brasil. Foi quando seu pai mandou que voltasse para sua terra, a fim de que não prejudicasse os interesses de Portugal. Os brasileiros não aceitaram a decisão e fizeram um abaixo-assinado, com oito mil assinaturas, pedindo que o príncipe continuasse no Brasil.         O rei de Portugal não conseguia cuidar dos dois países, pois era muito difícil controlar tudo que acontecia em razão da distância, e suas ordens não eram cumpridas. Teve então que voltar para sua terra, deixando no Brasil seu filho D. Pedro como príncipe regente. O povo brasileiro resolveu lutar contra as normas abusivas do governo português. Não aceitavam a cobrança de altos impostos e não acolhiam a idéia de que nossas riquezas fossem levadas daqui para serem comercializadas em outros países.            No dia 7 de setembro de 1822 o Brasil tornou-se um país livre dos domínios de Portugal, após ser declarada sua independência, pelo príncipe regente. 
Governo de D. Pedro 1ª         Nove anos após a Independência do Brasil, a governo de D.Pedro I estava extremamente desgastado. O descontentamento popular com a situação social do país era grande. O autoritarismo do imperador deixava grande parte da elite política descontente. A derrota na Guerra da Cisplatina só gerou prejuízos financeiros e sofrimento para as famílias dos soldados mortos. Além disso, as revoltas e movimentos sociais de oposição foram desgastando, aos poucos, o governo imperial.
       Outro fato que pesou contra o imperador foi o assassinato do jornalista Libero Badaró. Forte crítico do governo imperial, Badaró foi assassinado no final de 1830. A polícia não encontrou o assassino, porém a desconfiança popular caiu sobre homens ligados ao governo imperial.        Em março de 1831, após retornar de Minas Gerais, D.Pedro I foi recebido no Rio de Janeiro com atos de protestos de opositores. Alguns mais exaltados chegaram a jogar garrafas no imperador, conflito que ficou conhecido como “A Noite das Garrafadas”. Os comerciantes portugueses, que apoiavam D.Pedro I entraram em conflitos de rua com os opositores.
A Corte Brasileira apoiava D. Pedro 1ª temendo perder os privilégios políticos adquiridos.
Opositores de D. Pedro Iª           Pelas ruas das cidades - em meio à circulação de escravos e homens livres e pobres que perambulavam ocupando-se de trabalhos nem sempre lícitos - ouvia-se "mata português" e "mata marinheiro". Estes gritos de contestação também eram dirigidos a D. Pedro I, encarado como protetor daqueles comerciantes reinóis. Na imprensa, a pessoa do imperador não era menos poupada. O jornalista Borges da Fonseca chamava-o de "caríssimo", não no sentido de ser querido, mas no de ser dispendioso para o Tesouro.
Toda esta intranqüilidade visível nas ruas da cidade inquietava igualmente aquela parcela da população, livre e proprietária, que pressentia uma desordem ameaçadora. Os descontentamentos iam aprofundando os abismos e liquidando o pouco que restava de simpatia pelo imperador entre os brasileiros.
“Mata português" “Mata marinheiro"
Abdicação do trono           Após a morte de D. João 6°, D. Pedro 1°, contrariando a Constituição que aprovara, foi para Lisboa assumir o trono de seu pai, tornando-se D. Pedro 4°, o 27° rei de Portugal. Como não podia acumular as duas coroas, em 29 de abril de 1826, abdicou do trono de Portugal em favor de sua filha, Maria da Glória, e escolheu a Infanta Isabel Maria para regente do cargo. Casou-se novamente três anos depois com Amélia Augusta Eugênia Napoleão de Leuchtemberg. 
A sua popularidade entre os brasileiros começou a cair quando D. Pedro 1° demonstrou indecisão entre escolher o Brasil e Portugal para governar. Além disso, os constantes atritos com as forças políticas do Brasil fizeram com que o imperador abdicasse do trono em 7 de abril de 1831 em nome do filho, Pedro de Alcântara, que se tornou D. Pedro 2°.
Dom Pedro Entregando o Ato de Renúncia

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  • 2. Quem foi D. Pedro Iª? A família real retornou à Europa em 26 de abril de 1821, ficando D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil. A corte de Lisboa despachou então um decreto exigindo que o Príncipe retornasse a Portugal. Essa decisão provocou um grande desagrado popular e D. Pedro resolveu permanecer no Brasil. Isso desagradou às Cortes Portuguesas, que em vingança suspenderam o pagamento de seus rendimentos. Nasceu em Lisboa no dia 12 de Outubro de 1798. Herdeiro da coroa portuguesa em 1801, era filho de D. João VI e de D. Carlota Joaquina. Veio para o Brasil quando contava apenas com 9 anos de idade. Isso ocorreu em 1808, quando houve a invasão de Portugal pelos franceses, e a família real veio para o Rio de Janeiro.Em março de 1816, com a elevação de seu pai a rei de Portugal, recebeu o título de príncipe real e herdeiro do trono em virtude da morte do irmão mais velho, Antônio. No mesmo ano casou-se com Carolina Josefa Leopoldina, arquiduquesa da Áustria.
  • 4. Família de D. Pedro 1ª
  • 5. De volta ao Rio de Janeiro, foi proclamado, sagrado e coroado imperador e defensor perpétuo do Brasil. Impulsivo e contraditório, logo abandonou as próprias idéias liberais, dissolveu a Assembléia Constituinte, demitiu José Bonifácio e criou o Conselho de Estado que elaborou a constituição (1824). Em meio a dificuldades financeiras e várias e desgastantes rebeliões localizadas, instalou a Câmara e o Senado vitalício (1826). Porém, um fato provocou desconforto geral e o seu declínio político no Brasil. Com a morte de D. João VI, decidiu contrariar as restrições da constituição brasileira, que ele próprio aprovara, e assumir como herdeiro do trono português, o poder em Lisboa como Pedro IV, 27º rei de Portugal. Com a popularidade cada vez mais em alta, quando ia de Santos para a capital paulista, recebeu uma correspondência de Portugal, comunicando que fora rebaixado da condição de regente a mero delegado das cortes de Lisboa. Revoltado, ali mesmo,em 7 de setembro de 1822, junto ao riacho do Ipiranga, o herdeiro de D. João VI resolveu romper definitivamente contra a autoridade paterna e declarou a independência do Império do Brasil, rompendo os últimos vínculos entre Brasil e Portugal.
  • 6. “Defensor perpétuo do Brasil". Assim que foi considerado D. Pedro 1ª na sua volta ao Rio de Janeiro em 12 de outubro 1822.
  • 7. Dia do Fico, Por que D. Pedro deveria sair? Partiu dos brasileiros, principalmente dos setores mais aristocráticos da população, o desejo de que D. Pedro não fosse para Portugal (os planos de Portugal eram de que ele fizesse uma conveniente viagem cultural à Inglaterra, França e Espanha). Consta que D. Pedro reconhecia aí um movimento para desestabilizar a monarquia. No Brasil, havia um sentimento de que a sua presença era um reforço no processo já deflagrado para a independência. O Brasil alcançara conquistas e estava arriscado a retroceder, pois os novos decretos das Cortes ordenavam, além da saída de D. Pedro, a exclusão de brasileiros dos governos provinciais, do comando das armas e de qualquer cargo de autoridade política ou militar, a obediência das províncias a Lisboa e não mais ao Rio de Janeiro e a extinção dos tribunais do Rio.
  • 8. A decisão de ficar no Brasil José Bonifácio de Andrada e Silva, como membro do governo provisório de São Paulo, escreveu uma carta a D. Pedro criticando aquela decisão das cortes de Lisboa, carta divulgada pelo jornal Gazeta do Rio de Janeiro, em 8 de janeiro de 1822. O Rio de Janeiro iniciou uma coleta de assinaturas, estendendo-a até Minas Gerais e São Paulo que já haviam aderido à causa de emancipação brasileira. As mais de oito mil assinaturas conseguidas foram entregues a D. Pedro por José Clemente Pereira, presidente do Senado da Câmara do Rio de Janeiro, pedindo que ele ficasse. No dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro escolheu desobedecer às ordens das cortes portuguesas e ficar no Brasil, usando estas palavras: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico".
  • 9. Dia do Fico, 9 de janeiro de 1822
  • 10. Independência do Brasil O povo brasileiro resolveu lutar contra as normas abusivas do governo português. Não aceitavam a cobrança de altos impostos e não acolhiam a idéia de que nossas riquezas fossem levadas daqui para serem comercializadas em outros países. Ao contrário de seu pai, D. Pedro era adorado pelos colonizadores do Brasil, pois não concordava com parte das determinações de seu pai e lutava pelos direitos do povo. Com isso, o príncipe regente contrariava as idéias do rei, pois deixava de atender aos interesses da corte portuguesa para lutar pelo Brasil. Foi quando seu pai mandou que voltasse para sua terra, a fim de que não prejudicasse os interesses de Portugal. Os brasileiros não aceitaram a decisão e fizeram um abaixo-assinado, com oito mil assinaturas, pedindo que o príncipe continuasse no Brasil.
  • 11. Dia 7 de setembro de 1822, Independência do Brasil .
  • 12. Com isso, o príncipe regente contrariava as idéias do rei, pois deixava de atender aos interesses da corte portuguesa para lutar pelo Brasil. Foi quando seu pai mandou que voltasse para sua terra, a fim de que não prejudicasse os interesses de Portugal. Os brasileiros não aceitaram a decisão e fizeram um abaixo-assinado, com oito mil assinaturas, pedindo que o príncipe continuasse no Brasil. O rei de Portugal não conseguia cuidar dos dois países, pois era muito difícil controlar tudo que acontecia em razão da distância, e suas ordens não eram cumpridas. Teve então que voltar para sua terra, deixando no Brasil seu filho D. Pedro como príncipe regente. O povo brasileiro resolveu lutar contra as normas abusivas do governo português. Não aceitavam a cobrança de altos impostos e não acolhiam a idéia de que nossas riquezas fossem levadas daqui para serem comercializadas em outros países. No dia 7 de setembro de 1822 o Brasil tornou-se um país livre dos domínios de Portugal, após ser declarada sua independência, pelo príncipe regente. 
  • 13. Governo de D. Pedro 1ª Nove anos após a Independência do Brasil, a governo de D.Pedro I estava extremamente desgastado. O descontentamento popular com a situação social do país era grande. O autoritarismo do imperador deixava grande parte da elite política descontente. A derrota na Guerra da Cisplatina só gerou prejuízos financeiros e sofrimento para as famílias dos soldados mortos. Além disso, as revoltas e movimentos sociais de oposição foram desgastando, aos poucos, o governo imperial.
  • 14. Outro fato que pesou contra o imperador foi o assassinato do jornalista Libero Badaró. Forte crítico do governo imperial, Badaró foi assassinado no final de 1830. A polícia não encontrou o assassino, porém a desconfiança popular caiu sobre homens ligados ao governo imperial. Em março de 1831, após retornar de Minas Gerais, D.Pedro I foi recebido no Rio de Janeiro com atos de protestos de opositores. Alguns mais exaltados chegaram a jogar garrafas no imperador, conflito que ficou conhecido como “A Noite das Garrafadas”. Os comerciantes portugueses, que apoiavam D.Pedro I entraram em conflitos de rua com os opositores.
  • 15. A Corte Brasileira apoiava D. Pedro 1ª temendo perder os privilégios políticos adquiridos.
  • 16. Opositores de D. Pedro Iª Pelas ruas das cidades - em meio à circulação de escravos e homens livres e pobres que perambulavam ocupando-se de trabalhos nem sempre lícitos - ouvia-se "mata português" e "mata marinheiro". Estes gritos de contestação também eram dirigidos a D. Pedro I, encarado como protetor daqueles comerciantes reinóis. Na imprensa, a pessoa do imperador não era menos poupada. O jornalista Borges da Fonseca chamava-o de "caríssimo", não no sentido de ser querido, mas no de ser dispendioso para o Tesouro.
  • 17. Toda esta intranqüilidade visível nas ruas da cidade inquietava igualmente aquela parcela da população, livre e proprietária, que pressentia uma desordem ameaçadora. Os descontentamentos iam aprofundando os abismos e liquidando o pouco que restava de simpatia pelo imperador entre os brasileiros.
  • 19. Abdicação do trono Após a morte de D. João 6°, D. Pedro 1°, contrariando a Constituição que aprovara, foi para Lisboa assumir o trono de seu pai, tornando-se D. Pedro 4°, o 27° rei de Portugal. Como não podia acumular as duas coroas, em 29 de abril de 1826, abdicou do trono de Portugal em favor de sua filha, Maria da Glória, e escolheu a Infanta Isabel Maria para regente do cargo. Casou-se novamente três anos depois com Amélia Augusta Eugênia Napoleão de Leuchtemberg. 
  • 20. A sua popularidade entre os brasileiros começou a cair quando D. Pedro 1° demonstrou indecisão entre escolher o Brasil e Portugal para governar. Além disso, os constantes atritos com as forças políticas do Brasil fizeram com que o imperador abdicasse do trono em 7 de abril de 1831 em nome do filho, Pedro de Alcântara, que se tornou D. Pedro 2°.
  • 21. Dom Pedro Entregando o Ato de Renúncia