A educação na antiguidade - Mesopotâmia, Egito, Inca, Asteca, Maia, Chinesa, Indu, Grega, Romana
3. Educação na Mesopotâmia
São poucas informações sobre os métodos educativos na
Mesopotâmia, de início, predominava a educação
doméstica, em que os saberes, crenças, e habilidades eram
transmitidas de pai para filho.
Após 1240 a.c, quando os assírios conquistaram a
Babilônia, foram criadas escolas públicas, com a intenção
de impor os valores dos conquistadores.
Com o tempo surgiram estâncias de educação superior –
os centros de estudos de história natural, astronomia,
matemática, criados nos palácios reis – a que os
historiadores chamaram de “universidade palatina de
Babilônia”.
4. Os mesopotâmios desenvolveram a astronomia e a
matemática.
Na Astronomia – associada nos primeiros tempos a
astrologia, elaboraram cartas astronômicas, estudaram
as diferenças entre estrelas e planetas e fixaram os doze
signos do zodíaco.
Surgem, assim, as primeiras aplicações de métodos
matemáticos para exprimir as variações observadas nos
movimentos da Lua e dos planetas.
A introdução da matemática na astronomia foi o avanço
fundamental na história da ciência na Mesopotâmia.
5. Templos erguidos para realização
de eventos religiosos,
orações e para observação
do céu à noite
Ao lado tipo de escrita
6. A tradução do alfabeto cuneiforme, da Mesopotâmia, para o alfabeto atual,
invenção atribuída aos fenícios.
7. Os mesopotâmios criaram ainda o calendário lunar
de doze meses (seis de trinta dias e seis de vinte e
nove), ao qual de tempos em tempos acrescentavam
um mês extraordinário.
Na Matemática – resolviam complexos problemas de
geometria e aritmética e elaboraram o conceito de
que um mesmo algarismo pode ter diferentes valores,
conforme o lugar que ocupa no número.
9. Educação no Egito Antigo
Introdução
A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano
(margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a
32 a.c (domínio romano).
Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo
ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era
utilizado como via de transporte (através de barcos) de
mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram
utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas
de cheias, favorecendo a agricultura.
10. A Sociedade Egípcia estava dividida em várias camadas,
sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser
considerado um deus na Terra.
Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita)
também ganharam importância na sociedade.
Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por
camponeses, artesãos e pequenos comerciantes.
Os escravos também compunham a sociedade egípcia e,
geralmente, eram pessoas capturadas em
guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho,
apenas água e comida.
12. A Escrita Egípcia também foi algo importante para este povo, pois
permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos.
Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais
simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais
complexa e formada por desenhos e símbolos).
As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam
sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis
saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a
partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar
os textos.
14. A Economia Egípcia era baseada
principalmente na agricultura
que era realizada,
principalmente, nas margens
férteis do rio Nilo. Os egípcios
também praticavam o comércio
de mercadorias e o artesanato.
Os trabalhadores rurais eram
constantemente convocados
pelo faraó para prestarem
algum tipo de trabalho em
obras públicas (canais de
irrigação, pirâmides, templos,
diques).
A Economia Egípcia
16. A Religião Egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na
existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser
humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas.
As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e
tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que
ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus
protetor e templos religiosos em sua homenagem.
Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós
colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a
morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal
de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para
uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida
de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve.
Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo
com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato
(agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos),
serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a
ressurreição).
18. A Civilização Egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram
conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides
e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes
conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.
No campo da Arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e
pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós.
Grande parte delas eram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra
escrava. As pirâmides e a esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito
Antigo.
As Pirâmides e a Esfinge de Gizé
20. Educação Inca
Fixados na região dos Andes, os incas constituem uma
grande civilização que dominou uma ampla faixa de terras
pelo território sul-americano.
Somente os filhos da elite eram educados nas escolas de
Cuzco onde aprendiam história, astronomia, agrimensura,
respeito a um deus supremo.
21. Também lutavam, corriam, fabricavam armas e
sandálias. A educação era severa, compreendendo
jejuns e exercícios violentos que poderiam até resultar
em morte.
Terminado este período, o menino era apresentado ao
Inca que lhe furava a orelha passando a ser este um
símbolo de sua distinção social.
22. Educação Asteca
Os sacerdotes tinham controle total sobre a educação. O
império asteca era provido de escolas especiais, as
calmecas, que treinavam os meninos e meninas para as
tarefas religiosas oficiais.
As escolas para as crianças menos disciplinadas eram
chamadas de telpuchcalli, ou "casas da juventude", onde
elas aprendiam história, tradições astecas, artesanatos e
normas religiosas.
25. Os astecas registravam os acontecimentos mais
importantes em livros feitos de papel preparados
com folhas de sisal.
Os livros eram enrolados como pergaminhos ou
dobrados como mapas.
Não possuíam um alfabeto. Criaram uma espécie
de escrita em logogrifo, usando imagens e
caracteres simbólicos.
26. Educação Maia
Entre todos os sistemas de escrita existentes na
Mesoamérica, segundo alguns especialistas, a escrita
maia é considerada uma das mais desenvolvidas.
Os pesquisadores ainda não foram capazes de decifrar
integralmente os códigos usados pelos maias.
Somente com o auxílio de computadores é que,
recentemente, cerca da metade dos caracteres foram
traduzidos.
28. Educação Chinesa
Ao contrário de muitas regiões do mundo, a educação na
China começou não com as instituições religiosas, mas
com a leitura dos textos clássicos chineses elaborados
durante a Dinastia Zhou. (1046 a.C. a 771 a.C.).
Este sistema de educação, fundamentado no letramento,
foi desenvolvido pelo governo chinês para a educação de
funcionários, necessários, para a administração do
império.
29. Um sistema imperial de avaliação foi estabelecido
naDinastia Han (206-220AC) para avaliar e
selecionar funcionários.
Este sistema baseado no mérito deu origem às
escolas que ensinaram os clássicos perpetuando-
se por 2.000 anos, até o final da dinastia Qing, e
finalmente abolida em 1911, sendo substituída por
métodos ocidentais de ensino.
31. Educação na India
Sociedade divida em castas, a educação variava conforme a
casta a que a pertencesse. Nesta sociedade, o povo era divido
em quatro grandes castas:
brâmanes: sacerdotes;
xátrias: guerreiros e nobres;
vaixás: comerciantes, agricultores e artesãos;
sudras: servos da cidade e do campo.
Os pátrias formavam uma multidão sem castas.
Somente os brâmanes recebiam uma requintada educação
literária e filosófica, as demais castas recebiam educação de
caráter utilitário, voltada ao exercício da profissão.
Por volta do século VI a.C., a civiliação indiana vê florescer
uma nova doutrina que é o Budismo, cujo fundador foi
Sidarta Gautama.
32. 18 Línguas (100 Sub - línguas) e População: 1,2 bilhões
Hindi (49) é falado por 407.9 milhões de pessoas cerca de
40% da população, mas é entendido por cerca de 75%;
Bengali (5) 84.2 milhões; Telugu (3) 79.8 milhões;
Marathi (2) 75.5 milhões; Tamil (4) 64.1
milhões;
Urdu (2) 52.5 milhões; Gujarati (4) 49.2 milhões;
Kannada (3) 39.6 milhões; Malayalam (3) 36.4 mi;
Oriya (6) 33.9 milhões; Panjabi (5) 28.1 milhões;
Assamese (2) 15.9 milhões; Sindhi (3) 2.5 milhões;
Nepali (2) 2.5 milhões Konkani (3) 2.1 milhões;
Manipuri (2) 1.5 milhões; Kashmiri (3) 68.000;
35. Educação na Grécia
As explicações religiosas são substituídas pelo uso da
razão autônoma, da inteligência crítica e pela atuação da
personalidade livre, capaz de estabelecer uma lei humana
e não mais divina.
O cidadão = não será mais o depositário do saber da
comunidade, mas aquele que elabora a cultura da cidade.
Não está preso ao passado, mas é capaz de projetar o
futuro.
O termo Paidéia: Foi criado por volta do século V a.C.,
Inicialmente significava apenas a criação dos meninos
(pais, paidós, “criança”).
A Grécia clássica pode ser considerada o berço da
pedagogia.
36. Paiagogos significa literalmente aquele que
conduz a criança (agogôs, “que conduz”): o
escravo que conduz a criança à escola.
Mitologia- A concepção mítica na Grécia
predomina até o século VI a.C.
Os mitos gregos recebiam forma poética e eram
transmitidos oralmente, em praça pública, pelos
cantores ambulantes (aedos e rapsodos).
O herói vive na dependência dos deuses e do
destino (falta-lhe a noção de livre arbítrio);
37. Nasce a filosofia - Passagem do pensamento mítico
para o racional e filosófico.
Novidades: escrita, moeda, lei e polis.
A lei escrita: A justiça, antes submetida à arbitrariedade
dos reis ou da interpretação da vontade divina, volta-se
para a discussão, adquirindo um caráter humano.
Fundamento para a democracia nascente.
O regime da Palavra
A polis: Está centralizada na ágora (praça pública), onde
se discutem os problemas de interesse comum; Constitui-
se com a autonomia da palavra (da argumentação)
38. Educação- A formação integral
A educação grega era centrada na formação integral
(corpo e espírito). Quando não existia a escrita, a
educação era ministrada pela própria família, conforme
a tradição religiosa.
Não por acaso, a palavra grega para escola (scholé)
significa inicialmente “o lugar do ócio”. Disponibilidade
de gozar do tempo livre, privilégio daqueles que não
precisam se preocupar com a própria subsistência.
Educação física - antes predominantemente
guerreira/militar, passa a se orientar, sobretudo para os
esportes.
40. A transmissão da cultura grega se dá além das famílias e
das escolas, nas inúmeras atividades coletivas
(festivais, banquetes, reuniões na ágora).
A educação na época da aristocracia guerreira visava a
formação cortês do nobre. O guerreiro era formado
para a virtude: sentido de força e coragem, atributos
do guerreiro “belo e bom”, aos quais se acrescentam a
prudência, a lealdade, a hospitalidade, a honra, a glória
e o desafio à morte.
Eram contratados preceptores que davam uma
formação integral baseada no afeto, no exemplo e no
ideal cavalheiresco.
41. Quadro Comparativo da Educação
Polis arcaica (anterior ao século V a.C.)
Objetivos da educação: O guerreiro audaz, corajoso e valente, formado
pela arte militar e obediente ao clã
Instrumento símbolo: A espada
Técnica: Hoplomachia, o combate singular
Método de ensino : A pederastia: o guerreiro mais velho e o seu
escudeiro
Cultura : A poesia épica de Homero
Polis clássica (séculos V e IV a.C.)
Objetivos da educação: O cavaleiro culto, o cidadão ativo da polis,
formado pela escola cívica a serviço da cidade
Instrumento símbolo: A palavra
Técnica: A ginástica, os corais, a leitura
Método de ensino : A pedagogia: o didático e os estudantes
Cultura : A poesia, a filosofia, a gramática, a retórica e a oratória
42. A Educação Espartana
A cidade-estado de Esparta, situada nas beiras do rio
Eurotas, na região do Peloponeso, na Grécia, foi um dos
fenômenos mais fascinantes da história em todos os
tempos, tão fascinante que até seus vizinhos e rivais, os
atenienses , dedicaram-lhe longos estudos sobre os usos,
costumes e instituições lá vigentes.
A sua estrutura social e seu rígido militarismo pouco
mudaram ao longo dos cinco séculos de história.
43. Após a fase homérica, ao contrário das demais cidades
gregas, continua a valorizar as atividades guerreiras e a
desenvolver uma educação severa, voltada para a formação
militar.
Século IX a.C. - O legislador Licurgo organizou o Estado e a
educação.O rigor da educação passou a se assemelhar à vida
de quartel.
Cuidados com o corpo começaram com uma política de
eugenia e a prática de melhoramento da espécie:
recomendação de abandonar as crianças deficientes ou
frágeis demais e procurar fortalecer as mulheres para
gerarem filhos robustos e sadios.
45. Educação das Crianças
Permaneciam com a família até os sete anos, quando o
Estado passava a oferecer uma educação pública e
obrigatória.
Como todos os gregos, os espartanos desenvolveram o
estudo de música, canto e dança coletiva.
Até os 12 anos predominavam as atividades lúdicas,
aumentando gradativamente o rigor da aprendizagem e
transformando a educação física em verdadeiro treino
militar.
46. Em seu próprio significado, a palavra que os espartanos
aplicavam para a educação já dizia tudo: agogê ( agoge) ,
isto é, “adestramento”, “treinamento”.
Os jovens aprendiam a suportar a fome, o frio, a dormir
com desconforto, a vestir-se de forma despojada.
A educação moral valorizava a obediência, a aceitação
dos castigos, o respeito aos mais velhos e privilegiava a
vida comunitária.
Ao contrário dos atenienses, os espartanos não eram
educados para os refinamentos intelectuais, nem
apreciavam os debates e os discursos longos.
47. Admitiam o roubo como artifícios válidos na
formação. Pegos em flagrante, no entanto,
ministravam-lhes castigos violentíssimos, sendo
submetidos a chiamastigosis, às supliciantes provas de
flagelação pública
Esparta oferecia às mulheres maior atenção em
relação às demais cidades gregas. Estas
participavam das atividades físicas e exibiam nos
jogos públicos toda a força, a beleza e o vigor dos
corpos bem treinados.
48. A Educação em Atenas
Ao lado dos cuidados com a educação física,
destacava-se a formação intelectual, para que melhor
se pudesse participar dos destinos da cidade.
Final do século VI a.C. - apareceram formas simples
de escolas.
A educação se iniciava aos sete anos. As meninas
permaneciam no gineceu (parte da casa onde as
mulheres se dedicavam aos afazeres domésticos). Os
meninos desligavam-se da autoridade materna e eram
iniciados na alfabetização, na educação física e
musical.
49. Acompanhado por um escravo (o pedagogo), o
menino dirigia-se à palestra, onde praticava exercícios
físicos. Sob a orientação do pedótriba (instrutor
físico), era iniciado em corrida, salto, lançamento de
disco, de dardo e em luta (cinco modalidades do
pentatlo)
A educação musical também era valorizada o
pedagogo levava a criança ao citarista (professor de
cítara). Cultivava-se também o canto coral, a
declamação de poesias, geralmente acompanhada por
instrumentos musicais.
50. O gramático (grammata = letra) costumava reunir
em qualquer lugar um grupo de alunos, para ensinar-
lhes leitura e escrita. Usava métodos que dificultavam
a aprendizagem, em que era acentuado o recurso da
silabação, repetição, memorização e declamação.
Nessas escolas as crianças escreviam em tabuinhas
enceradas e faziam os cálculos com o auxílio dos
dedos e do ábaco.
A educação elementar completava-se por volta dos 13
anos. As crianças mais pobres saíam em busca de um
ofício, as de família rica continuavam os estudos,
sendo encaminhas ao ginásio.
51. Educação no período helenístico
Helenismo – fusão da cultura helênica às civilizações
que a dominam.
A antiga Paidéia torna-se enciclopédia (educação
geral) = ampla gama de conhecimentos exigidos para
a formação do homem culto.
Cada vez mais aumentavam os estudos teóricos,
restringindo-se o tempo dedicado aos exercícios
físicos
O conteúdo abrangente do programa foi cada vez
mais caracterizado pelas sete artes liberais:
disciplinas humanísticas (gramática, retórica e
dialética) e científicas (aritmética, música,
geometria e astronomia).
53. Inúmeras escolas filosóficas se espalharam, e da
junção de algumas foi constituída a Universidade de
Atenas, centro de fermentação intelectual que
perdurou até o período da dominação romana.
331 a.C. Alexandre Magno faz de Alexandria, outro
local importante de estudos superiores.
A Grécia é o berço das primeiras teorias educacionais.
Criaram as olimpíadas, base para a cultura Ocidental.
Filosofia, dramaturgia (teatro), poesia, história,
artes plásticas, arquitetura, ciências, astronomia,
física, química, medicina, mecânica, matemática,
geometria. Alfabeto.
54. Mitologia Grega
Os gregos criavam vários meios para poder passar
mensagens para as pessoas e também com o objetivo de
preservar a memória histórica de seu povo.
Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os
cercavam, e buscavam explicações para tudo.
A imaginação fértil deste povo criou personagens e
figuras mitológicas das mais diversas.
De acordo com os gregos, os deuses habitavam o topo do
monte Olimpo. Deste local comandavam o trabalho e as
relações sociais e políticas de seres humanos. Os deuses
eram imortais porem, possuíam características de seres
humanos como; ciúme,inveja e traições.
55. Marte, o deus da
guerra e a deusa
do amor e da
beleza, Venus. A
mitologia Romana
fazia conexões
entre eventos do
Céu e da Terra.
56. Sócrates
Sócrates era um professor
respeitado que ajudava as
pessoas se tornarem boas.
Não se preocupava apenas
com a ética, mas também
com a lógica e com a das
idéias
Sócrates ensinava através
do questionamento de seus
ouvintes, mostrando-lhes
como as respostas que
davam eram inadequadas.
57. A ironia de Sócrates consistia no seguinte: dizendo que
nada sabia levando aos outros a confessar sua própria
ignorância.
A má ética socrática è o momento do “parto” intelectual,
da procura da verdade no interior do homem.
Sócrates conduziu este pacto em dois momentos: na 1ª ele
levava seus discípulos a duvidar de seus próprio
conhecimento. Na 2ª Sócrates os levava a conceber, de si
mesmos.
Sócrates fez inimigos entre os atenienses influentes.
Foi levada a julgamento, acusado de corromper jovens e
desrespeitar as tradições religiosas.
Sócrates recusou diversas oportunidades de escapar da
prisão, e levou a cabo e sua sentença,bebendo calmamente
a taça de um veneno chamada cicuta.
58. Platão
È considerado um
dos principais
pensadores gregos.
Filho de aristocracia
iniciou seus
trabalhos através de
um contato com
outro pensador
grego, Sócrates,
tornando-se
seguidor e seu
discípulo.
59. Platão desenvolveu a noção de que o homem esta
em contato permanente com dois tipos de
realidade: a inteligível e a sensível. A 1ª é a realidade
imutável, igual a si mesma. A 2ª são todas as coisas
que nos afetam os sentidos, são realidades,
imutáveis.
Suas idéias para a educação eram a valorização dos
métodos de debate e conversação, para alcançar se
conhecimento.
Platão dizia que os alunos deveriam descobrir as
coisas superando os problemas impostos pela vida.
61. Aristóteles estudou por 20 anos em uma escola
dirigida por Platão, após a morte de Platão Aristóteles
resolveu partir viajando por varias partes do mundo
grego.
Para ele, suas conclusões eram verdadeiras, pois
podia chegar a elas através da sua argumentação
lógica.
Aristóteles visava explicar a natureza e, portanto
preocupava-se com observar aquilo que existia no seu
sentido mais completo.
62. Referências
Jaeger, Werner - Cristianismo primitivo y paideia
griega (FCE, México, 1993)
Maffre, Jean-Jacques - A vida na Grécia clássica (Jorge
Zahar, Rio de Janeiro, 1989)
Marrou. Henri -Irene - Histoire de l´educacion dans l
´Antiquité (Seuil, Paris, 1964)
64. Extensão do Império Romano
Toda a Europa
Norte da África (bacia do Mediterrâneo)
Extremo oeste da Ásia e do Oriente Médio
66. Contexto Histórico
Origem (início século VIII a.C.): mito de Rômulo e
Remo (dai o nome Roma)
→Mistura de vários povos – gregos, etruscos, italiotas,
umbrios e latinos
→Comunidades primitivas baseadas na agricultura e
pastoreio
Realeza (de 753 a 509 a.C.): da fundação de Roma à
queda do último rei etrusco
→Criação do comércio e da propriedade privada
→Divisão de classes: patrícios (aristocracia de
nascimento) e plebeus (camponeses)
67. República (de 509 a 27 a.C.): de início prevalece a luta
entre patrícios e plebeus, e depois ocorre o
expansionismo militar
→Poder executivo representado pelo senado
→Contato com diversos povos orientais, resultando em
considerável influência nos costumes
Império: (de 27 a.C. a 476 d.C.) da instauração do
Império à sua queda, com a invasão dos bárbaros
→Houve incentivo das artes e de escritores
→Nascimento de Jesus Cristo em 2 a.C. (AEC – antes da
era comum) na Judéia, território ocupado pelos
romanos
68. →Implacável perseguição aos cristãos
→Cristianismo é adotado como religião oficial por
Constantino em 313 d.C., porém com modificações
doutrinais. Na época em que o Império Romano se
fragmentou e o Imperador estava perdendo poder, a
Igreja surgiu como um pólo aglutinador
→Em 476 d.C. a Itália caiu em poder de Odoacro, rei dos
hérulos, povo bárbaro
70. A Educação
Baseada em ideais práticos e sociais
→Humanitas: cultura universalizada, no sentido literal de
educação e cultura da humanidade
→Educação latina original: educação na família,
representada pela onipotência paterna e pela
importante ação efetiva da mulher – o célebre exemplo
da “mãe romana”
→Absorveu grande parte de sua cultura dos gregos
Educação heróico-patrícia
→Criação: até os sete anos, as crianças permaneciam sob
os cuidados da mãe
71. →Meninas: aprendiam no lar os serviços domésticos
→Meninos: acompanhavam o pai aos acontecimentos
mais importantes, ouviam o relato das histórias dos
heróis e dos antepassados, decoravam a Lei das Doze
Tábuas, desenvolvendo desse modo a sua consciência
histórica e o patriotismo. Aprendiam a agricultura, ler,
escrever, contar, habilidade com armas, natação, luta e
equitação. Preparação como guerreiros. Um dos lugares
mais visitados por pais e filhos era o Coliseu
73. Educação cosmopolita
→Disciplinas reais: geografia, aritmética, geometria e
astronomia, por volta do século II a.C
→Escolas superiores: frequentadas pelos jovens da elite, a
partir do século I a.C. Estudavam política, direito,
filosofia e as disciplinas reais
Educação no Império
→Complexidade e organização
→Intervenção do Estado nos assuntos educacionais
→Curiosa procura de cursos de estenografia (ou
taquigrafia), um sistema de notação rápida
→Desenvolvimento do ensino terciário: criação de cátedras
(disciplinas) de medicina, matemática, mecânica e
direito
→Criação de inúmeras bibliotecas, onde se armazenavam
os manuscritos encontrados nas regiões conquistadas
74. →Estímulo imperial para criação de escolas nas províncias
da Espanha, Gália e África
→O grande teórico da pedagogia romana foi Quintiliano.
Foi professor de retórica de Roma, primeiro docente
pago pelo Estado
→Decadência da educação romana caracterizada pelo fato
de ela ter passado a se limitar à classe mais elevada. Já
não era uma educação prática
→A educação ministrada pela Igreja veio, gradualmente,
substituir a decadente educação romana
→Com a propagação do Cristianismo e o poder da Igreja
sobre a educação, Roma tinha dois objetivos: formar
homens da Igreja e formar cavalheiros
75. Referências
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da
Educação e da Pedagogia. São Paulo: Moderna,
2006.
MOSER, Giancarlo. História da Educação: Caderno
de Estudos. Indaial: Asselvi, 2008.
TORRE DE VIGIA, Sociedade. Estudo Perspicaz das
Escrituras. Nova York: Watch Tower, 1991. Vol. II.