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Os Maias 
Prof.Altair Aguilar 
Aspectos culturais, economia, religião, calendário, trabalho no 
campo, o imperador, escrita e arquitetura
Maias 
• A civilização maia foi uma cultura mesoamericana pré-colombiana, notável por 
sua língua escrita (único sistema de escrita do novo mundo pré-colombiano que 
podia representar completamente o idioma falado no mesmo grau de eficiência que 
o idioma escrito no velho mundo), pela sua arte, arquitetura, matemática e sistemas 
astronômicos. Inicialmente estabelecidas durante o período pré-clássico (1000 a.C. a 
250 d.C.), muitas cidades maias atingiram o seu mais elevado estado de 
desenvolvimento durante o período clássico (250 d.C. a 900 d.C.), continuando a se 
desenvolver durante todo o período pós-clássico, até a chegada dos espanhóis. No 
seu auge, era uma das mais densamente povoadas e culturalmente 
dinâmicas sociedades do mundo.1
Civilização Maia 
• A civilização maia compartilha muitas características com outras civilizações 
da Mesoamérica, devido ao alto grau de interação e difusão cultural que 
caracteriza a região . Avanços como a escrita, epigrafia e o calendário não se 
originaram com os maias; no entanto, sua civilização se desenvolveu 
plenamente. A influência dos maias pode ser detectada em países 
como Honduras, Guatemala, El Salvador e na região central do México, a 
mais de 1 000 km da área maia. . Muitas influências externas são encontrados 
na arte e arquitetura Maia, o que acredita-se ser resultado do intercâmbio 
comercial e cultural, em vez de conquista externa direta.
História 
Período Pré-Clássico 
Descobertas de ocupação maia em Cuello, 
no Belize, foram datadas de cerca de 2600 a.C, 
através da datação por carbono. O calendário 
maia, que se baseia no chamado calendário de 
contagem longa mesoamericano, começa em uma 
data equivalente a 11 de agosto de 3114 a.C. 
Desde 2010, a teoria mais aceita é a de que os 
primeiros assentamentos claramente maias foram 
estabelecidos por volta de 1800 a.C. na região 
de Soconusco, na costa do Pacífico. Esse período, 
conhecido como o início do período pré-clássico, 
foi caracterizado por comunidades sedentárias e 
com a introdução de obras com cerâmica. 
Mapa histórico dos territórios habitados por 
povos de língua maia
• Entre os locais mais importantes nas terras maias mais baixas do sul da Península de 
Iucatã estão Nakbé, El Mirador, Cival e San Bartolo. Nas áreas mais altas 
da Guatemala, a cidade de Kaminaljuyu surgiu por volta de 800 a.C. Por muitos 
séculos, controlou as fontes de jade e obsidiana das regiões de Petén e do Pacífico. 
Os importantes sítios iniciais de Izapa, Takalik Abaj e Chocolá, em torno de 600 
a.C. eram os principais produtores de cacau. As comunidades maias de médio porte 
também começaram a se desenvolver nas terras baixas maias do norte durante o 
meio e o final do período pré-clássico, ainda que estas ainda não tinham o tamanho, 
a escala e a influência dos grandes centros urbanos das terras baixas do sul. Entre os 
dois sítios arqueológicos mais importantes do norte pré-clássico estão 
Komchen e Dzibilchaltun. A primeira inscrição escrita em hieróglifos maias também 
remonta a esse período (c. 250 a.C.).
Período Clássico 
• O período clássico (c. 250-900 d.C.) foi um dos 
picos da construção em grande escala e 
do urbanismo, com a gravação de inscrições em 
monumentos e um desenvolvimento intelectual e 
artístico significativo, em particular nas regiões de 
planície do sul.
As pessoas desenvolveram uma civilização centrada em cidades e 
baseada na agricultura, composta por várias cidades- 
Estadosindependentes entre si, mas algumas subservientes a 
outras. Isto inclui cidades bem conhecidas, como El 
Caracol, Tikal, Palenque,Copán, Xunantunich e Calakmul, mas 
também menos conhecidas, como Lamanai, Dos Pilas, Cahal 
Pech, Uaxactun, Altun Ha e Bonampak, entre outras. A 
distribuição dos assentamentos do início do período clássico nas 
planícies do norte não é tão claramente conhecida como das 
regiões ao sul, mas inclui uma série de centros populacionais, 
como Oxkintok, Chunchucmil e a ocupação antecipada de Uxmal. 
Durante este período, a população maia chegava a milhões. Eles 
criaram uma multidão de pequenos reinos e impérios, construíram 
palácios e templos monumentais, cerimônias ritualísticas 
altamente sofisticadas e desenvolveram um elaborado sistema 
de escrita hieroglífica. 
Ruínas de El Caracol, no Belize
Tulum, antiga cidade maia localizada no México 
A base social dessa exuberante civilização era uma grande rede política e econômica interligada que se estendia por toda a 
região maia e para além do mundo mesoamericano. As unidades políticas, econômicas e culturais dominantes "centrais" do 
sistema maia clássico estavam localizadas nas planícies centrais, enquanto as correspondentes unidades maias dependentes 
ou "periféricas" eram encontradas ao longo das margens do altiplano sul e de áreas de várzea do norte. Mas, como em todos 
os sistemas do mundo, os principais centros principais maias mudaram através do tempo, começando durante a era pré-clássica 
em terras altas do sul, quando se deslocaram para as terras baixas centrais durante o período clássico e, finalmente, 
quando mudaram para o norte da península durante o período pós-clássico. Neste sistema político, as unidades semi-periféricas 
maias geralmente tomavam a forma de centros comerciais.
• Os monumentos mais notáveis são as pirâmides escalonadas que construíram em seus 
centros religiosos e os palácios que abrigavam seus governantes. O palácio 
em Cancuén é o maior em área feito pelos maias, mas o sítio arqueológico não tem 
pirâmides. Outros vestígios arqueológicos importantes incluem lajes de pedra esculpidas, 
geralmente chamados de estelas (os maias chamava tétum, ou "árvore-pedra"), que 
retratam os governantes junto com textos hieróglifos descrevendo sua árvore 
genealógica, vitórias militares e outras realizações. 
• A civilização maia participava do comércio de longa distância com muitas das 
outras culturas mesoamericanas, incluindo o povo da cidade de Teotihuacan, 
os zapotecas e outros grupos na região central e do golfo da costa do atual México. 
Além disso, eles mantinham comércio e intercâmbio com grupos mais distantes, não 
mesoamericanas, por exemplo, os taínos das ilhas do Caribe. Arqueólogos encontraram 
ouro do Panamá no Cenote Sagrado de Chichén Itzá. Bens comerciais importantes 
incluíam o cacau, sal,conchas, jade e obsidiana.
Período 
Pós-Clássico 
Durante o período pós-clássico posterior (do século X ao 
início do século XVI), o desenvolvimento dos centros das 
terras do norte persistiu, caracterizado por uma crescente 
diversidade de influências externas. As cidades maias das 
planícies do norte da Península de Iucatã continuou a 
florescer durante séculos depois; alguns dos locais 
importantes nesta época eram Chichén 
Itzá, Uxmal, Edzná e Coba. Após o declínio das dinastias de 
Chichen e Uxmal, Mayapan governou toda Iucatã até uma 
revolta em 1450. (O nome desta cidade pode ser a origem da 
palavra "maia", que tiha um significado mais geograficamente 
restrito e só cresceu ao seu significado atual nos séculos XIX 
e XX). A área então degenerou em cidades-Estado 
concorrentes até a península ser conquistada pelo Império 
Espanhol. 
Chichén Itzá, um dos principais centros do 
período pós-clássico
Extensão Geográfica 
• A civilização maia estendeu-se por todo o atual sul dos estados 
mexicanos de Chiapas, Tabasco, e Península de Yucatán estados 
de Quintana Roo , Campeche e Yucatán. A área Maia também se 
estendeu por todo o norte da América Central, incluindo as atuais 
nações da Guatemala , Belize , Norte de El Salvador e no oeste 
de Honduras.
Extensão geográfica da 
civilização maia 
A área dos Maias é geralmente dividida em três 
zonas vagamente definidas: as terras altas do sul 
Maia, na Depressão Central e as planícies do 
norte. As terras maias altas do sul incluem 
todos os terrenos elevados na Guatemala e no 
planalto de Chiapas . As planícies do sul 
encontram-se apenas ao norte do planalto, e 
incorporam os estados mexicanos 
de Campeche, Quintana Roo, norte da 
Guatemala, Belize e El Salvador. As planícies do 
norte cobrem o restante da península de Iucatã, 
incluindo as colinas Puuc.
Economia 
• A base econômica dos maias era a agricultura, principalmente do milho, 
praticada com a ajuda da irrigação, utilizando técnicas rudimentares e 
itinerantes, o que contribuiu para a destruição de florestas tropicais nas 
regiões onde habitavam, desenvolveram também atividades comerciais cuja 
classe dos comerciantes gozavam de grandes privilégios. 
• Como unidade de troca, utilizavam sementes de cacau e sinetas de cobre, 
material que empregavam também para trabalhos ornamentais, ao lado do 
ouro, da prata, do jade, das conchas do mar e das plumas coloridas. 
Entretanto, desconheciam as ferramentas metálicas.
Comércio e agricultura 
• Os maias cultivavam o milho (três espécies), algodão, tomate, cacau, batata e frutas. 
Domesticaram o peru e a abelha que serviam para enriquecer sua dieta, à qual 
somavam também a caça e a pesca. É importante observar que por serem os recursos 
naturais escassos não lhes garantindo o excedente que necessitavam a tendência foi 
desenvolverem técnicas agrícolas, como terraços, por exemplo, para vencer a erosão. 
Os pântanos foram drenados para se obter condições adequadas ao plantio. Ao lado 
desses progressos técnicos, observamos que o cultivo de milho se prendia ao uso das 
queimadas. Durante os meses da seca, limpavam o terreno, deixando apenas as 
árvores mais frondosas. Em seguida, ateavam fogo para limpá-lo deixando o campo 
em condições de ser semeado. Com um bastão faziam buracos onde se colocavam as 
sementes.
Ruínas da antiga cidade-Estadomaia 
de Zaculeu, nas terras altas da Guatemala
Urbanismo 
Ainda que as cidades maias estivessem dispersas na 
diversidade da geografia da Mesoamérica, o efeito do 
planejamento parecia ser mínimo; suas cidades foram 
construídas de uma maneira um pouco descuidada, 
como ditava a topografia e declive particular. A 
arquitetura maia tendia a integrar um alto grau de 
características naturais. Por exemplo, algumas cidades 
existentes nas planícies de pedra calcária no norte do 
Iucatã se converteram em municipalidades muito 
extensas enquanto que outras, construídas nas colinas 
das margens do rio Usumacinta, utilizaram os declives 
e montes naturais de sua topografia para elevar suas 
torres e templos a alturas impressionantes. Ainda 
assim prevalece algum sentido de ordem, como é 
requerido por qualquer grande cidade.
Matemática 
Os maias (ou seus predecessores olmecas) desenvolveram 
independentemente o conceito de zero (de fato, parece que estiveram 
usando o conceito muitos séculos antes do velho mundo), e usavam um 
sistema de numeração de base 20. 
As inscrições nos mostram, em certas ocasiões, que trabalhavam com 
somas de até centenas de milhões. Produziram observações 
astronômicas extremamente precisas; seus diagramas dos movimentos 
da Lua e dos planetas se não são iguais, são superiores aos de qualquer 
outra civilização que tenha trabalhado sem instrumentos óticos. Ao 
encontro desta civilização com os conquistadores espanhóis, o sistema 
de calendários dos maias já era estável e preciso, notavelmente superior 
ao calendário gregoriano. 
Grafia dos números maias
Sistema de Escrita 
O sistema de escrita maia (geralmente 
chamada hieroglífica por uma vaga 
semelhança com a escrita do antigo Egito, 
com o qual não se relaciona) era uma 
combinação de 
símbolos fonéticos e ideogramas. É o 
único sistema de escrita do novo mundo 
pré-colombiano que podia representar 
completamente o idioma falado no mesmo 
grau de eficiência que o idioma escrito no 
velho mundo. Glifos maias em estuque no museu 
de Palenque, no México
Artes 
Muitos consideram a arte maia da Era 
Clássica (200 a 900 d.C.) como a mais sofisticada e bela 
do Novo Mundo antigo. Os entalhes e relevos em estuque 
de Palenque e a estatuária de Copán são especialmente 
refinados, mostrando uma graça e observação precisa da 
forma humana, que recordaram aos primeiros arqueólogos 
da civilização do Velho Mundo, daí o nome dado à era. 
Somente existem fragmentos da pintura avançada dos maias 
clássicos, a maioria sobrevivente em artefatos funerários e 
outras cerâmicas. Também existe uma construção 
em Bonampak que tem murais antigos e que, 
afortunadamente, sobreviveram a um acidente 
desconhecido até hoje. Com as decifrações da escrita maia 
se descobriu que essa civilização foi uma das poucas nas 
quais os artistas escreviam seu nome em seus trabalhos. Mural com afresco em Bonampak
Religião 
• Pouco se sabe a respeito das tradições religiosas dos maias: a sua religião ainda não é completamente entendida por 
estudiosos. Assim como os astecas e os incas, os maias acreditavam na contagem cíclica natural do tempo. Os rituais 
e cerimônias eram associados a ciclos terrestres e celestiais que eram observados e registrados em calendários 
separados. Os sacerdotes maias tinham a tarefa de interpretar esses ciclos e fazer um panorama profético sobre o 
futuro ou passado com base no número de relações de todos os calendários. A purificação incluia jejum, abstenção 
sexual e confissão. A purificação era normalmente praticada antes de grandes eventos religiosos. Os maias 
acreditavam na existência de três planos principais no cosmo: a Terra, o céu e o submundo. 
• Os maias sacrificavam humanos e animais como forma de renovar ou estabelecer relações com o mundo dos 
deuses. Esses rituais obedeciam diversas regras. Normalmente, eram sacrificados pequenos animais, como perus e 
codornas, mas nas ocasiões muito excepcionais (tais como adesão ao trono, falecimento do monarca, enterro de 
algum membro da família real ou períodos de seca) aconteciam sacrifícios de humanos. Acredita-se que crianças 
eram vítimas muitas vezes oferecidas como sacrifícios, porque os maias acreditavam que essas eram mais puras. Os 
deuses maias não eram entidades separadas como os deuses gregos. Também não existia a separação entre o bem e 
o mal e nem a adoração de somente um deus regular, mas sim a adoração de vários deuses conforme a época e 
situação que melhor se aplicava para aquele deus.
Os deuses maias não eram entidades separadas 
como os deuses gregos. Também não existia a 
separação entre o bem e o mal e nem a adoração 
de somente um deus regular, mas sim a adoração 
de vários deuses conforme a época e situação que 
melhor se aplicava para aquele deus. Os deuses 
maias não eram entidades separadas como os 
deuses gregos. Também não existia a separação 
entre o bem e o mal e nem a adoração de somente 
um deus regular, mas sim a adoração de vários 
deuses conforme a época e situação que melhor 
se aplicava para aquele deus. 
Pirâmide de Kukulcán, em Chichén Itzá
Arquitetura 
A arquitetura maia abarca vários milênios; ainda 
assim, mais dramática e facilmente reconhecíveis 
como maias são as fantásticas pirâmides escalonadas 
do final do período pré-clássico em diante. Durante 
este período da cultura maia, os centros de poder 
religioso, comercial e burocrático cresceram para se 
tornarem incríveis cidades como Chichén 
Itzá, Tikal e Uxmal. Devido às suas muitas 
semelhanças assim como diferenças estilísticas, os 
restos da arquitetura maia são uma chave importante 
para o entendimento da evolução de sua antiga 
civilização. 
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Aspectos da Civilização Maia

  • 1. Os Maias Prof.Altair Aguilar Aspectos culturais, economia, religião, calendário, trabalho no campo, o imperador, escrita e arquitetura
  • 2. Maias • A civilização maia foi uma cultura mesoamericana pré-colombiana, notável por sua língua escrita (único sistema de escrita do novo mundo pré-colombiano que podia representar completamente o idioma falado no mesmo grau de eficiência que o idioma escrito no velho mundo), pela sua arte, arquitetura, matemática e sistemas astronômicos. Inicialmente estabelecidas durante o período pré-clássico (1000 a.C. a 250 d.C.), muitas cidades maias atingiram o seu mais elevado estado de desenvolvimento durante o período clássico (250 d.C. a 900 d.C.), continuando a se desenvolver durante todo o período pós-clássico, até a chegada dos espanhóis. No seu auge, era uma das mais densamente povoadas e culturalmente dinâmicas sociedades do mundo.1
  • 3. Civilização Maia • A civilização maia compartilha muitas características com outras civilizações da Mesoamérica, devido ao alto grau de interação e difusão cultural que caracteriza a região . Avanços como a escrita, epigrafia e o calendário não se originaram com os maias; no entanto, sua civilização se desenvolveu plenamente. A influência dos maias pode ser detectada em países como Honduras, Guatemala, El Salvador e na região central do México, a mais de 1 000 km da área maia. . Muitas influências externas são encontrados na arte e arquitetura Maia, o que acredita-se ser resultado do intercâmbio comercial e cultural, em vez de conquista externa direta.
  • 4. História Período Pré-Clássico Descobertas de ocupação maia em Cuello, no Belize, foram datadas de cerca de 2600 a.C, através da datação por carbono. O calendário maia, que se baseia no chamado calendário de contagem longa mesoamericano, começa em uma data equivalente a 11 de agosto de 3114 a.C. Desde 2010, a teoria mais aceita é a de que os primeiros assentamentos claramente maias foram estabelecidos por volta de 1800 a.C. na região de Soconusco, na costa do Pacífico. Esse período, conhecido como o início do período pré-clássico, foi caracterizado por comunidades sedentárias e com a introdução de obras com cerâmica. Mapa histórico dos territórios habitados por povos de língua maia
  • 5. • Entre os locais mais importantes nas terras maias mais baixas do sul da Península de Iucatã estão Nakbé, El Mirador, Cival e San Bartolo. Nas áreas mais altas da Guatemala, a cidade de Kaminaljuyu surgiu por volta de 800 a.C. Por muitos séculos, controlou as fontes de jade e obsidiana das regiões de Petén e do Pacífico. Os importantes sítios iniciais de Izapa, Takalik Abaj e Chocolá, em torno de 600 a.C. eram os principais produtores de cacau. As comunidades maias de médio porte também começaram a se desenvolver nas terras baixas maias do norte durante o meio e o final do período pré-clássico, ainda que estas ainda não tinham o tamanho, a escala e a influência dos grandes centros urbanos das terras baixas do sul. Entre os dois sítios arqueológicos mais importantes do norte pré-clássico estão Komchen e Dzibilchaltun. A primeira inscrição escrita em hieróglifos maias também remonta a esse período (c. 250 a.C.).
  • 6. Período Clássico • O período clássico (c. 250-900 d.C.) foi um dos picos da construção em grande escala e do urbanismo, com a gravação de inscrições em monumentos e um desenvolvimento intelectual e artístico significativo, em particular nas regiões de planície do sul.
  • 7. As pessoas desenvolveram uma civilização centrada em cidades e baseada na agricultura, composta por várias cidades- Estadosindependentes entre si, mas algumas subservientes a outras. Isto inclui cidades bem conhecidas, como El Caracol, Tikal, Palenque,Copán, Xunantunich e Calakmul, mas também menos conhecidas, como Lamanai, Dos Pilas, Cahal Pech, Uaxactun, Altun Ha e Bonampak, entre outras. A distribuição dos assentamentos do início do período clássico nas planícies do norte não é tão claramente conhecida como das regiões ao sul, mas inclui uma série de centros populacionais, como Oxkintok, Chunchucmil e a ocupação antecipada de Uxmal. Durante este período, a população maia chegava a milhões. Eles criaram uma multidão de pequenos reinos e impérios, construíram palácios e templos monumentais, cerimônias ritualísticas altamente sofisticadas e desenvolveram um elaborado sistema de escrita hieroglífica. Ruínas de El Caracol, no Belize
  • 8. Tulum, antiga cidade maia localizada no México A base social dessa exuberante civilização era uma grande rede política e econômica interligada que se estendia por toda a região maia e para além do mundo mesoamericano. As unidades políticas, econômicas e culturais dominantes "centrais" do sistema maia clássico estavam localizadas nas planícies centrais, enquanto as correspondentes unidades maias dependentes ou "periféricas" eram encontradas ao longo das margens do altiplano sul e de áreas de várzea do norte. Mas, como em todos os sistemas do mundo, os principais centros principais maias mudaram através do tempo, começando durante a era pré-clássica em terras altas do sul, quando se deslocaram para as terras baixas centrais durante o período clássico e, finalmente, quando mudaram para o norte da península durante o período pós-clássico. Neste sistema político, as unidades semi-periféricas maias geralmente tomavam a forma de centros comerciais.
  • 9. • Os monumentos mais notáveis são as pirâmides escalonadas que construíram em seus centros religiosos e os palácios que abrigavam seus governantes. O palácio em Cancuén é o maior em área feito pelos maias, mas o sítio arqueológico não tem pirâmides. Outros vestígios arqueológicos importantes incluem lajes de pedra esculpidas, geralmente chamados de estelas (os maias chamava tétum, ou "árvore-pedra"), que retratam os governantes junto com textos hieróglifos descrevendo sua árvore genealógica, vitórias militares e outras realizações. • A civilização maia participava do comércio de longa distância com muitas das outras culturas mesoamericanas, incluindo o povo da cidade de Teotihuacan, os zapotecas e outros grupos na região central e do golfo da costa do atual México. Além disso, eles mantinham comércio e intercâmbio com grupos mais distantes, não mesoamericanas, por exemplo, os taínos das ilhas do Caribe. Arqueólogos encontraram ouro do Panamá no Cenote Sagrado de Chichén Itzá. Bens comerciais importantes incluíam o cacau, sal,conchas, jade e obsidiana.
  • 10. Período Pós-Clássico Durante o período pós-clássico posterior (do século X ao início do século XVI), o desenvolvimento dos centros das terras do norte persistiu, caracterizado por uma crescente diversidade de influências externas. As cidades maias das planícies do norte da Península de Iucatã continuou a florescer durante séculos depois; alguns dos locais importantes nesta época eram Chichén Itzá, Uxmal, Edzná e Coba. Após o declínio das dinastias de Chichen e Uxmal, Mayapan governou toda Iucatã até uma revolta em 1450. (O nome desta cidade pode ser a origem da palavra "maia", que tiha um significado mais geograficamente restrito e só cresceu ao seu significado atual nos séculos XIX e XX). A área então degenerou em cidades-Estado concorrentes até a península ser conquistada pelo Império Espanhol. Chichén Itzá, um dos principais centros do período pós-clássico
  • 11. Extensão Geográfica • A civilização maia estendeu-se por todo o atual sul dos estados mexicanos de Chiapas, Tabasco, e Península de Yucatán estados de Quintana Roo , Campeche e Yucatán. A área Maia também se estendeu por todo o norte da América Central, incluindo as atuais nações da Guatemala , Belize , Norte de El Salvador e no oeste de Honduras.
  • 12. Extensão geográfica da civilização maia A área dos Maias é geralmente dividida em três zonas vagamente definidas: as terras altas do sul Maia, na Depressão Central e as planícies do norte. As terras maias altas do sul incluem todos os terrenos elevados na Guatemala e no planalto de Chiapas . As planícies do sul encontram-se apenas ao norte do planalto, e incorporam os estados mexicanos de Campeche, Quintana Roo, norte da Guatemala, Belize e El Salvador. As planícies do norte cobrem o restante da península de Iucatã, incluindo as colinas Puuc.
  • 13. Economia • A base econômica dos maias era a agricultura, principalmente do milho, praticada com a ajuda da irrigação, utilizando técnicas rudimentares e itinerantes, o que contribuiu para a destruição de florestas tropicais nas regiões onde habitavam, desenvolveram também atividades comerciais cuja classe dos comerciantes gozavam de grandes privilégios. • Como unidade de troca, utilizavam sementes de cacau e sinetas de cobre, material que empregavam também para trabalhos ornamentais, ao lado do ouro, da prata, do jade, das conchas do mar e das plumas coloridas. Entretanto, desconheciam as ferramentas metálicas.
  • 14. Comércio e agricultura • Os maias cultivavam o milho (três espécies), algodão, tomate, cacau, batata e frutas. Domesticaram o peru e a abelha que serviam para enriquecer sua dieta, à qual somavam também a caça e a pesca. É importante observar que por serem os recursos naturais escassos não lhes garantindo o excedente que necessitavam a tendência foi desenvolverem técnicas agrícolas, como terraços, por exemplo, para vencer a erosão. Os pântanos foram drenados para se obter condições adequadas ao plantio. Ao lado desses progressos técnicos, observamos que o cultivo de milho se prendia ao uso das queimadas. Durante os meses da seca, limpavam o terreno, deixando apenas as árvores mais frondosas. Em seguida, ateavam fogo para limpá-lo deixando o campo em condições de ser semeado. Com um bastão faziam buracos onde se colocavam as sementes.
  • 15. Ruínas da antiga cidade-Estadomaia de Zaculeu, nas terras altas da Guatemala
  • 16. Urbanismo Ainda que as cidades maias estivessem dispersas na diversidade da geografia da Mesoamérica, o efeito do planejamento parecia ser mínimo; suas cidades foram construídas de uma maneira um pouco descuidada, como ditava a topografia e declive particular. A arquitetura maia tendia a integrar um alto grau de características naturais. Por exemplo, algumas cidades existentes nas planícies de pedra calcária no norte do Iucatã se converteram em municipalidades muito extensas enquanto que outras, construídas nas colinas das margens do rio Usumacinta, utilizaram os declives e montes naturais de sua topografia para elevar suas torres e templos a alturas impressionantes. Ainda assim prevalece algum sentido de ordem, como é requerido por qualquer grande cidade.
  • 17. Matemática Os maias (ou seus predecessores olmecas) desenvolveram independentemente o conceito de zero (de fato, parece que estiveram usando o conceito muitos séculos antes do velho mundo), e usavam um sistema de numeração de base 20. As inscrições nos mostram, em certas ocasiões, que trabalhavam com somas de até centenas de milhões. Produziram observações astronômicas extremamente precisas; seus diagramas dos movimentos da Lua e dos planetas se não são iguais, são superiores aos de qualquer outra civilização que tenha trabalhado sem instrumentos óticos. Ao encontro desta civilização com os conquistadores espanhóis, o sistema de calendários dos maias já era estável e preciso, notavelmente superior ao calendário gregoriano. Grafia dos números maias
  • 18. Sistema de Escrita O sistema de escrita maia (geralmente chamada hieroglífica por uma vaga semelhança com a escrita do antigo Egito, com o qual não se relaciona) era uma combinação de símbolos fonéticos e ideogramas. É o único sistema de escrita do novo mundo pré-colombiano que podia representar completamente o idioma falado no mesmo grau de eficiência que o idioma escrito no velho mundo. Glifos maias em estuque no museu de Palenque, no México
  • 19. Artes Muitos consideram a arte maia da Era Clássica (200 a 900 d.C.) como a mais sofisticada e bela do Novo Mundo antigo. Os entalhes e relevos em estuque de Palenque e a estatuária de Copán são especialmente refinados, mostrando uma graça e observação precisa da forma humana, que recordaram aos primeiros arqueólogos da civilização do Velho Mundo, daí o nome dado à era. Somente existem fragmentos da pintura avançada dos maias clássicos, a maioria sobrevivente em artefatos funerários e outras cerâmicas. Também existe uma construção em Bonampak que tem murais antigos e que, afortunadamente, sobreviveram a um acidente desconhecido até hoje. Com as decifrações da escrita maia se descobriu que essa civilização foi uma das poucas nas quais os artistas escreviam seu nome em seus trabalhos. Mural com afresco em Bonampak
  • 20. Religião • Pouco se sabe a respeito das tradições religiosas dos maias: a sua religião ainda não é completamente entendida por estudiosos. Assim como os astecas e os incas, os maias acreditavam na contagem cíclica natural do tempo. Os rituais e cerimônias eram associados a ciclos terrestres e celestiais que eram observados e registrados em calendários separados. Os sacerdotes maias tinham a tarefa de interpretar esses ciclos e fazer um panorama profético sobre o futuro ou passado com base no número de relações de todos os calendários. A purificação incluia jejum, abstenção sexual e confissão. A purificação era normalmente praticada antes de grandes eventos religiosos. Os maias acreditavam na existência de três planos principais no cosmo: a Terra, o céu e o submundo. • Os maias sacrificavam humanos e animais como forma de renovar ou estabelecer relações com o mundo dos deuses. Esses rituais obedeciam diversas regras. Normalmente, eram sacrificados pequenos animais, como perus e codornas, mas nas ocasiões muito excepcionais (tais como adesão ao trono, falecimento do monarca, enterro de algum membro da família real ou períodos de seca) aconteciam sacrifícios de humanos. Acredita-se que crianças eram vítimas muitas vezes oferecidas como sacrifícios, porque os maias acreditavam que essas eram mais puras. Os deuses maias não eram entidades separadas como os deuses gregos. Também não existia a separação entre o bem e o mal e nem a adoração de somente um deus regular, mas sim a adoração de vários deuses conforme a época e situação que melhor se aplicava para aquele deus.
  • 21. Os deuses maias não eram entidades separadas como os deuses gregos. Também não existia a separação entre o bem e o mal e nem a adoração de somente um deus regular, mas sim a adoração de vários deuses conforme a época e situação que melhor se aplicava para aquele deus. Os deuses maias não eram entidades separadas como os deuses gregos. Também não existia a separação entre o bem e o mal e nem a adoração de somente um deus regular, mas sim a adoração de vários deuses conforme a época e situação que melhor se aplicava para aquele deus. Pirâmide de Kukulcán, em Chichén Itzá
  • 22. Arquitetura A arquitetura maia abarca vários milênios; ainda assim, mais dramática e facilmente reconhecíveis como maias são as fantásticas pirâmides escalonadas do final do período pré-clássico em diante. Durante este período da cultura maia, os centros de poder religioso, comercial e burocrático cresceram para se tornarem incríveis cidades como Chichén Itzá, Tikal e Uxmal. Devido às suas muitas semelhanças assim como diferenças estilísticas, os restos da arquitetura maia são uma chave importante para o entendimento da evolução de sua antiga civilização. Reconstrução em escala real do templo Rosalila no sítio arqueológico de Copán.