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Anais
Relação de Trabalhos – Sumário

                                         ISSN 2177-6016

A IMPORTÂNCIA DA HIGIENE ORAL EM INDIVÌ•
                                       DUOS INTUBADOS
Autores: ARIUDE SILVA ARCANJO ROSEMEIRE MARIA DA SILVA   CIBELE ANDRES SOLAI

A IMPORTÂNCIA DO AMBIENTE TERAPÊUTICO NO CUIDADO AO ADOLESCENTE DEPENDENTE QUÍMICO EM UNIDADE
DE INTERNAÇÃO
Autores: GRASIELLA BUENO MANCILHA THAIS CORREIA PEREIRA LIVIA DA SILVA CORREIA REINALDO ANTONIO
DE CARVALHO PEDRO DANIEL KATZ

ACOLHIMENDO A MULHER VITIMADA SEXUALMENTE: DISCURSOS DE PROFISSIONAIS DE UMA EQUIPE MULTI
DISCIPLINAR
Autores: CECÍLIA DANIELLE BEZERRA OLIVEIRA INÁCIA SÁTIRO XAVIER DE FRANÇA MONICA FERREIRA DE
VASCONCELOS ESTELA RODRIGUES PAIVA ALVES CYNTHIA ANGÉLICA RAMOS DE OLIVEIRA MARIA ELIANE
MOREIRA FREIRE

ACOLHIMENTO DE ENFERMAGEM A GESTANTES COM DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL DE ANOMALIA CRANIOFACIAL NO
HRAC/USP
Autores: CLEIDE CAROLINA DA S. D. MONDINI CASSIANA MENDES B. FONTES ISABEL AURELIA LISBOA MÁRCIA
T. SHINOMIA MARIA IRENE BACHEGA

APLICABILIDADE DOS INSTRUMENTOS COM OS SINAIS DE ALERTA COMO ESTRATÉGIA PARA O ACIONAMENTO DO
TIME DE RESPOSTA RÁPIDA: ADULTO E PEDIÁTRICO
Autores: JOEL ALVES MOREIRA EUCLYDES DOMINGOS GARCIA FLORENTINO SERGIO MARTINS SANTOS
SIMONE ISIDORO PRADO DANIELE PIRES SOARES OLIVEIRA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PRÉ-OPERATÓRIA AOS PACIENTES SUBMETIDOS ÀS CIRURGIAS COLORRETAIS
Autores: HELENA MEGUMI SONOBE VANICE SOARES LOPES MARCO GIMENES DOS SANTOS LUCIANA
SCATRALHE BUETTO NARIMAN DE FELÍCIO BORTUCAN LENZA MARIZA SILVA DE LIMA

ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM À FAMÍLIA DO PACIENTE ONCOLÓGICO ADULTO: EVIDÊNCIAS PARA CONSTRUÇÃO
DE PROTOCOLOS
Autores: KEILA DE OLIVEIRA LISBOA SANCHEZ MARGARETH ANGELO CAROLINA CAVALCANTE DOS SANTOS
CHRISTIANE OMOSAKO SILVIA VIEIRA LIMA MARIA RITA DA SILVA

AUDITORIA EM ENFERMAGEM EM TESES E DISSERTAÇÕES
Autores: RICARDO QUINTÃO VIEIRA MARIA CRISTINA SANNA

AVALIAÇÃO DA EQUIVALÊNCIA SEMÂNTICA DO “SHIELDS & TANNER QUESTIONNAIRES”
Autores: TAMMY O'HARA NEVES SILVA MARIA MAGDA FERREIRA GOMES BALIEIRO MYRIAM APARECIDA
MANDETTA PETTENGILL

AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM E BASES DE TRATAMENTO DE ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES COM LESÃO
RAQUIMEDULAR
Autores: ROSEANE NOGUEIRA RIBEIRO DE SOUZA JOSINEIDE MARIA DA SILVA MARCIANO CAVALCANTE DE
OLIVEIRA WILLIAN VIEIRA JERONIMO ROBERTO CASTRO

CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA EM PACIENTES GRAVES
Autores: PERCIVAL VITORINO GUIMARAES NAYARA MIZUNO TIRONI ELEINE APARECIDA PENHA MARTINS

CIRURGIA SEGURA EM PEDIATRA: PROPOSTA DE CHECKLIST DE INTERVENÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS
Autores: MARIA PAULA DE OLIVEIRA PIRES MARIA ANGÉLICA SORGINI PETERLINI MAVILDE DA LUZ GONÇALVES
PEDREIRA

CONSTRUÇÃO DE UM GUIA DE MELHORES PRÁTICAS PARA O ACOLHIMENTO DA FAMÍLIA NA UTIN
Autores: FLÁVIA SIMPHRONIO BALBINO MARIA MAGDA FERREIRA GOMES BALIEIRO MYRIAM APARECIDA
MANDETTA PETTENGILL
Relação de Trabalhos – Sumário

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CUIDADO HUMANIZADO: TRANSPONDO AS BARREIRAS DA LINGUAGEM
Autores: FERNANDA VIEIRA DE CAMPOS NANCI CRISTIANO SANTOS TARCISIA DE LIMA BROGNA

CUSTO-EFETIVIDADE DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR EM UM PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE PACIENTES
CRÔNICOS
Autores: ELISENE DOS SANTOS SOMERA IMACULADA GOMES ZAMPOLO JULIANA APARECIDA DE CASTRO
MAURO J. SILVA JR RONALDO PERREIRA

DEPRESSÃO EM IDOSOS DE UM CENTRO DE REFERÊNCIA À SAÚDE
Autores: RENATA FERREIRA GANEM MARIA DE FÁTIMA CORREA PAULA   MARIA DE LOURDES RABELO PEQUENO

DESENVOLVENDO ESTRATÉGIAS PARA O ACOLHIMENTO DOS FAMILIRES DE PACIENTES INTERNADOS EM UMA UTI
NEUROLÓGICA
Autores: ELIZANDRA DE OLIVEIRA MICHELE NAVARRO FLORES MARA SUZANA DALFRÉ ZAMPOLI

DIABETES MELLITUS: PREPARO PARA O AUTO CUIDADO DO PACIENTE PEDIÁTRICO NO DOMICÍLIO
Autores: CAROLINA MARQUES MARCONDES PINTO KARIN EMILIA ROGENSKI NANCI CRISTIANO SANTOS
FERNANDA VIEIRA DE CAMPOS MARILZA KEIKO HIGASHI REGIANE HENRIQUE FERREIRA SUANO

DIMENSÃO ÉTICA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA
Autores: DENILA BUENO SILVA VERA LUCIA MIRA

DOBUTAMINA E FLEBITE
Autores: KELLY REGINA NOVAES VIEIRA MARCELO EIDI OCHIAI JULIANO NOVAES CARDOSO   ZÉLIA GONÇALO B.
DA COSTA MARIA COSSERMELI CANA DIAS BRASIL ANTONIO CARLOS PEREIRA BARRETTO

EDUCAÇÃO CONTINUADA EM ENFERMAGEM COMO FATOR DE MUDANÇA NA ATITUDE PROFISSIONAL
Autores: ALINE TAVARES DOMINGOS DÉBORA VIEIRA DE ALMEIDA

ELABORAÇÃO DE PROTOCOLO ASSISTENCIAL PARA INDICAÇÃO PICC EM GESTANTES DE ALTO RISCO
Autores: MARCIA LÚCIA VERPA SOUZA SASAKI ANDRENIZIA DUQUE AMARAL SILVIA ALINE ANDRADE   SIMONE
ISIDORO PRADO DIRCILÉIA RODRIGUES FERREIRA CAMPOS

ENCONTRO FAMILIAR DE PACIENTE HOSPITALIZADO
Autores: SIMONE TEIXEIRA DE SOUSA WANDA PAREDES ROSA PATRICIA REGINA DE OLIVEIRA LIMA PATRICIA
NOTIKO IDINHA NAGATO CIBELE QUARANTA GENY NAKANISHE HARAGUSHIKU       SILVANA P. CRISCI

ENFERMAGEM E A HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA
Autores: JACQUELINE FERREIRA ANGELO COSTA RODRIGUES ERIKA VANESSA NEVES TERESA CELIA DE
MATTOS MORAES DOS SANTOS ANA LUCIA DE FARIA MILVA MARIA FIGUEIREDO DE MARTINO

ENFERMAGEM E CUIDADOS PALIATIVOS: A TEORIA HUMANÍSTICA COMO FONTE DO CUIDADO.
Autores: NORMA SUELI SANTANA PEREIRA ALINE MOURA DE LEMOS

ENFERMAGEM NEONATAL PARA UM CUIDADO SEM DOR: INTERVENÇÃO CLINICA NO EXAME DE FUNDO DE OLHO
Autores: LAIANE MEDEIROS RIBEIRO THAÍLA CORREA CASTRAL MARIANA FIRMINO DARÉ LICIANE L.
MONTANHOLI SONIR R. R. ANTONINI CARMEN GRACINDA SILVAN SCOCHI

ESTRATÉGIAS DE IMPLANTAÇÃO DO TIME DE RESPOSTA RÁPIDA E SUA ATUAÇÃO NA SEGURANÇA DO PACIENTE
Autores: ANDREIA LINHARES ALVES EUCLYDES DOMINGOS GARCIA FLORENTINO SÉRGIO MARTINS SANTOS
SIMONE ISIDORO PRADO DANIELE PIRES OLIVEIRA JOEL ALVES MOREIRA

EVENTO ADVERSO NA UTI COMO INDICADOR NA QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Autores: KELLY CRISTINE LOPES E SOUZA MÔNICA FÉLIX DE ALVARENGA VICTOR ALMEIDA BORGES   CEZAR
LADEIRA MACEDO JÚNIOR
Relação de Trabalhos – Sumário

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EVIDÊNCIAS QUALITATIVAS PARA O CUIDADO À FAMÍLIA EM ONCOLOGIA PEDIÁTRICA
Autores: FERNANDA RIBEIRO BAPTISTA MARQUES LARISSA GUANAES DOS SANTOS      MYRIAM APARECIDA
MANDETTA PETTENGILL ADRIANA MARIA DUARTE

EXPERIÊNCIA DA PARALISIA CEREBRAL NO CONTEXTO FAMILIAR
Autores: NAIARA BARROS POLITA MAUREN TERESA GRUBISICH MENDES TACLA

HUMANIZAÇÃO NA REALIZAÇÃO DO BANHO NO LEITO: PERCEPÇÃO E ATITUDES DOS PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM
Autores: TEREZINHA NUNES DA SILVA MONICA FERREIRA DE VASCONCELOS CECÍLIA DANIELLE BEZERRA
OLIVEIRA MARIA ELIANE MOREIRA FREIRE SOLANGE FATIMA GERALDO DA COSTA INACIA SÁTIRO XAVIER DE
FRANÇA

IMPLEMENTAÇÃO DA INFORMATIZAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM EM HOSPITAL FILANTRÓPICO NA CIDADE
DE SÃO PAULO.
Autores: MARIANA CANDIDA LAURINDO EDSON PRADO DE LARA GISLAINE CARDOSO KMIECZIK MARCELA VIANA
SILVA MÁRCIA GIANCOLI

INSTRUMENTO DE MEDIDA DO ACESSO A INFORMAÇÃO COMPARTILHADA ENTRE EQUIPE DE ENFERMAGEM E
FAMÍLIA
Autores: DANIELA FELIX DAMACENO MYRIAM APARECIDA MANDETTA PETTENGILL MARIA MAGDA FERREIRA
GOMES BALIEIRO

MANUAL PARA AVALIAÇÃO DE PACIENTES EM VENTILAÇÃO MECÂNICA EM AMBIENTES EXTERNOS A UTI
Autores: PERCIVAL VITORINO GUIMARAES ELEINE APARECIDA PENHA MARTINS

NECESSIDADES DOS PAIS DE RECÉM-NASCIDOS HOSPITALIZADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL:
REVISÃO INTEGRATIVA
Autores: BRUNA ZEMELLA COLLAÇO FLÁVIA SIMPHRONIO BALBINO MARIA MAGDA FERREIRA GOMES BALIEIRO
MYRIAM APARECIDA MANDETTA PETTENGILL

NÍVEIS DE EVIDÊNCIAS NA PREVENÇÃO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO EM IDOSOS COM SÍNDROME DO IMOBILISMO.
Autores: ALEXANDRE DE PAULA AURISTELA LEHOCZKI BONETO SUELY CARVALHO ARAÚJO JUCÁ TATIANA
MARIA TENÓRIO CAVALCANTI RENATA ELOAH DE LUCENA FERRETI

O BRINQUEDO TERAPÊUTICO NO PREPARO DA CRIANÇA E SUA FAMÍLIA PARA A CIRURGIA PULMONAR
Autores: PRISCILA DOS SANTOS NETTO ALVES ANA PAULA XAVIER DA SILVEIRA FABIANE DE AMORIM ALMEIDA
CAROLINA MARQUES MARCONDES PINTO NANCI CRISTIANO SANTOS

O CUIDADO À FAMÍLIA DE UM NEONATO COM CARDIOPATIA: PERSPECTIVA DA ENFERMEIRA RESIDENTE
Autores: MARIA TERESA DE MELO MENDES AMANDA KARINA DE LIMA JACINTO FLAVIA SIMPHRONIO BALBINO
MYRIAM APARECIDA MANDETTA PETTENGILL CRISTIANA ARAÚJO GUILLER FERREIRA

O FORTALECIMENTO DO PROCESSO EDUCATIVO DE PACIENTES E FAMILIARES EM UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA
Autores: RENATA CAMARGO ALVES FERNANDA DE FREITAS CAMARGO ROSANA PELLICIA PIRES AMÉLIA
ANDRADE

O PLANO DE METAS COLETIVO COMO FERRAMENTA DE ABORDAGEM COMPORTAMENTAL PARA ADOLESCENTES
DEPENDENTES QUÍMICOS
Autores: THAIS CORREIA PEREIRA LÍVIA DA SILVA CORREIA GRASIELLA BUENO MANCILHA REINALDO
CARVALHO PEDRO DANIEL KATZ

O USO DE MEDIDAS ALIVIADORAS DA DOR EM LACTENTES DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA
Autores: ÉRICA SHINOHARA ADRIANA GUEDES SANTANA VANESSA FERRAZ MAFRA ANA PAULA DOS SANTOS
REIS
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PERCEPÇÕES E PRÁTICAS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO PROCESSO DE ALTA DO BEBÊ PRÉ-TERMO
Autores: KAYNA TROMBINI SCHMIDT MARIELLI TESSARI IEDA HARUMI HIGARASHI

PESQUISA QUALITATIVA NA ENFERMAGEM ONCOLÓGICA: ANÁLISE DA PRODUÇÃO NACIONAL.
Autores: LUCIANA SCATRALHE BUETTO MÁRCIA MARIA FONTÃO ZAGO HELENA MEGUMI SONOBE

PRESENÇA DA FAMÍLIA EM SALA DE EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA: REVISÃO DA LITERATURA
Autores: FRANCINE FERNANDES PIRES MEKITARIAN MARGARETH ANGELO

PROCESSO DE DESOSPITALIZAÇÃO CENTRADO NO PACIENTE/FAMÍLIA: DESCRIÇÃO DE PROTOCOLO DE
ATENDIMENTO REALIZADO POR EQUIPE INTERDISCIPLINAR EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA
Autores: ROSANA PEREIRA CANUTO CAROLINA ANDREZA FERREIRA LUANA VISCARDI NUNES DÉBORA
GENEZINI COSTA KATIA JARANDILHA DOS SANTOS EUNICE YOSHIE TERUYA

PROGRAMA DE OSTOMIZADOS: OS SIGNIFICADOS PARA ESTOMIZADOS INTESTINAIS E FAMILIARES
Autores: NARIMAN DE FELÍCIO BORTUCAN LENZA HELENA MEGUM SONOBE MARCIA MARIA FONTÃO ZAGO
ELIZA MARIA REZENDE DÁ¡ZIO LUCIANA SCATRALLE BUETTO MARCO GIMENES DOS SANTOS

RELATO DE EXPERIÊNCIA: INTERVENÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR EM PACIENTES PORTADORES DE CÂNCER
DE PRÓSTATA SUBMETIDOS À RADIOTERAPIA.
Autores: ALEXANDRE DE SOUZA BARROS VALERIA MIKA MASSUNAGA ANA PULA NORONHA BARRERE MARCIA
TANAKA ADRIANA SANTOS ANA FERNANDA YAMAZAKI CENTRONE

RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR E ENFERMAGEM: A QUALIDADE DE SERVIÇOS DE RESGATE DA REGIÃO DA
CAMPANHA
Autores: LETICIA SILVEIRA CARDOSO MAIARA GONÇALVES BRAGA MARTA REGINA CEZAR-VAZ MARLISE CAPA
VERDE DE ALMEIDA CARMEN HELENA JARDIM VAZ SÍLVIA HELENA SOARES OLIVIERA

RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO EM IDOSOS RESIDENTES EM UMA INSTITUIÇÃO DE
LONGA PERMANÊNCIA
Autores: MARCELE PESCUMA CAPELETTI PADULA CAMILLA GROSSO DE OLIVEIRA

SATISFAÇÃO DA FAMILÍA DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA
Autores: EUNICE YOCHIE TERUYA

SENTIMENTOS DA FAMILIA DIANTE DA INTERAÇÃO COM A EQUIPE DE ENFERMAGEM
Autores: MARLUCY LIMA DE ARRUDA TERESA CRISTINA PROCHET

USO DA ANÁLISE DE CASOS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO DO CUIDADO À FAMILIA DO RECEM-NASCIDO
Autores: MYRIAM APARECIDA MANDETTA PETTENGILL MARIA MAGDA FERREIRA GOMES BALIEIRO FLÁVIA
SIMPHRONIO BALBINO

VISITA PUERPERAL: UMA PROPOSTA DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM MATERNO INFANTIL
Autores: DAYSA PERARO RAMALHO GRANDE MÁRCIA LÚCIA VERPA SASAKI
Relação de Trabalhos
     Resumos
A IMPORTÂNCIA DA HIGIENE ORAL EM INDIVÍDUOS INTUBADOS.

                                                           Ariude Silva Arcanjo, Rosemeire Maria da Silva, Cibele Andres Solai


Introdução: Este estudo surgiu da prática vivenciada ao longo dos anos na assistência de enfermagem a indivíduos intubados
que tiveram seu período de permanência aumentado na Unidade de Terapia Intensiva (U.T.I.) devido a uma higiene oral
inadequada ou até negligenciada. O cuidado com a mucosa oral em pacientes intubados, visa um tratamento global, prevenção
de doenças e humanização do cuidado (Morais, 2006). Os pacientes com Tubo orotraqueal (TOT) permanecem frequentemente
com a boca aberta, ocasionando a desidratação da mucosa oral e diminuição do fluxo salivar favorecendo o aumento da saburra
ou do biofilme lingual (matriz orgânica estagnada) levando a formação de componentes voláteis de enxofre, tais como
mercaptanas e sulfidretos que têm odor desagradável e propiciam a colonização bacteriana por micro-organismos patogênicos,
especialmente respiratórios (Tenovuo, 2002 apud Mello, 2008). Segundo Freire e Cols., na América Latina e no Brasil, os
estudos mostram que sua incidência, para cada 100 dias de ventilação mecânica, varia de 13 a 80% ou de 2,6 a 6,2, com
mortalidade de 20 a 75%. De acordo com Amaral e Cols., nos pacientes internados em U.T.I., a higiene oral já é normalmente
precária, além do fato de que esses indivíduos estão expostos a diversos outros fatores adicionais, como a dimi-nuição da
limpeza natural da boca promovida pela mastigação de alimentos duros e fibrosos e a movimentação da língua e das bochechas
durante a fala. Objetivo: Sensibilizar os profissionais de enfermagem quanto à importância da adequada higiene oral como
coadjuvante na prevenção de agravos à saúde em indivíduos intubados. Metodologia: Tratou-se de revisão bibliográfica,
utilizando a Biblioteca Virtual em Saúde (LILACS), com publicações datadas entre 2004 e 2011, os descritores foram: higiene,
saúde bucal, pneumonia associada à ventilação mecânica. Resultados: Foram analisados 5 artigos que respondiam aos
objetivos propostos e foi comprovado que a higiene oral é fator preponderante na manutenção da saúde bucal e na prevenção
de complicações pulmonares e cardíacas em pacientes intubados. Considerações Finais: Constatou-se que todos os indivíduos
em uso de TOT têm a mucosa oral prejudicada, relacionados ao uso de dispositivos orais de longa permanência, higiene oral
ineficaz, infecção, jejum oral por mais de 24 horas, déficit do autocuidado para higiene (NANDA, 2008), uso de antibióticos e
corticosteróides, tendo esses fatores minimizados por uma higiene oral sistematizada e adequada. O atendimento das
Necessidades Humanas Básicas, deve fazer parte do cotidiano do profissional de enfermagem cumprindo a determinação do
nosso Código de Ética, que preconiza a prestação de serviços de saúde livre de riscos, decorrentes de negligência, imperícia e
imprudência. Torna-se papel preponderante da equipe de enfermagem a mudança deste panorama, pois cabem a estes
profissionais a adequada e sistemática higiene oral, que não é apenas uma forma de prevenção de pneumonias associadas à
ventilação mecânica, mas uma necessidade humana básica de higiene e conforto.


Referências:
Morais TMN, Avi ALRO, Camargo LFA, Knobel E, Silva A, Souza PHR. A Importância da Atuação Odontológica em Paciente
Internados em Unidade de Terapia Intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. Vol. 18, n 4, 2006.

Mello WR, Santos PSS, Wakim RCS, Paschoal MAG. Uso de Solução Bucal com Sistema Enzimático em Pacientes Totalmente
Dependentes de Cuidados em Unidade de Terapia Intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. Vol. 20, n 2, 2008.

Freire ILS, Faria GM, Ramos CS. Prevenindo pneumonia nosocomial: cuidados da equipe de saúde ao paciente em ventilação
mecânica      invasiva.     Revista    Eletrônica   de Enfermagem    [Internet]. 2006;8(3):377-97.   Disponível    em:
http://www.fen.ufg.br/revista/revista8_3/v8n3a09.htm

Amaral SM, Cortêz AQ, Pires FR. (2009) Pneumonia Nosocomial: importância do microambiente oral. Jornal Brasileiro
Pneumologia. 2009;35(11):1116-1124. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v35n11/v35n11a10.pdf.> acesso em: 09/
04/2011.

Garcez RM, tradutora. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2007-2008/ North American Nursing
Association. Porto Alegre (RS): Artmed; 2008.



Discente do 7º semestre da Graduação em Enfermagem da Faculdade Santa Marcelina,
Email: ariudearcanjo@hotmail.com
Discente do 7º semestre da Graduação em Enfermagem da Faculdade Santa Marcelina,
Email:; rosearcanjo@hotmail.com;
Docente da Disciplina de Semiologia/Semiotécnica e Cuidados Intensivos do Curso de Graduação em Enfermagem da
Faculdade Santa Marcelina (Esp. Orientadora). Instrutora do Curso ATCN (Advanced Trauma Care for Nurses).
Email: cibele.solai@fasm.edu.br.
A IMPORTÂNCIA DO AMBIENTE TERAPÊUTICO NO CUIDADO AO ADOLESCENTE
                                 DEPENDENTE QUÍMICO EM UNIDADE DE INTERNAÇÃO

                                                          Grasiella Bueno Mancilha*, Thais Correia Pereira**, Lívia da Silva Correia***,
                                                                           Reinaldo Antonio de Carvalho****, Pedro Daniel Katz*****.

Introdução
Um dos recursos terapêuticos característicos da enfermagem psiquiátrica é a composição e manutenção do ambiente terapêutico, o qual
abrange e reconhece que pessoas, local, estrutura física e clima emocional são relevantes para o tratamento.
É importante ressaltar que este ambiente terapêutico é composto também como uma das principais estratégias além do oferecimento de apoio
e implementação de limites como importantes ferramentas para a prática no fazer da enfermagem psiquiátrica. (1) Em ambiente hospitalar, onde
os pacientes permanecem por meses é fundamental que o ambiente habitado seja para ele local de bem estar, segurança e tranqüilidade.
Características de uma estrutura física adequada contemplam um ambiente limpo, arejado e que garanta segurança e privacidade. Para tanto
pensamos na composição e manutenção deste ambiente terapêutico e suas principais características – estrutura física e sociointeracionais.(1)
Para a pessoa portadora da dependência química o contorno que o ambiente lhe oferece é fundamental, visto que a doença traz à mesma um
distanciamento de atividades cotidianas, como atividades escolares, irregularidade dos hábitos de higiene pessoal e cuidados com a
organização do local em que vivem. Além disso, muitos trocam a noite pelo dia, tem hábito de dormirem durante o dia e usarem substâncias
psicoativas à noite. O estreitamento de repertório da pessoa com dependência química o afasta desta convivência com o outro e com seu
espaço de convivência grupal. (2) Diante desta percepção da importância da construção do ambiente terapêutico, a equipe das unidades
adolescentes do Serviço de Atenção Integral ao Dependente - SAID desenvolveu um projeto denominado “Pintando a Sala de Convivência”.
A sala de convivência é um espaço onde os pacientes permanecem a maior parte de seus horários livres, sendo este, um espaço de constante
interação, assim sendo esta ação objetivou estimular e encorajar os sentimentos de pertencimento, autonomia, auto-percepção e sentimento de
coletividade.
 Objetivos
A estrutura física, como um dos elementos do ambiente terapêutico, em dezembro de 2011 foi elaborado um projeto de pintura das salas de
convivência das unidades de internação dos adolescentes feminino e masculino do SAID. Tal projeto contou com a participação de profissionais
da equipe interdisciplinar com o envolvimento efetivo dos adolescentes internados.
Os principais objetivos foram
Tornar um espaço mais agradável de convivência entre pacientes e profissionais;
Estimular e encorajar o cuidado com o espaço vivido, ampliando o senso de pertencimento e coletividade;
Integrar equipe e adolescentes no processo de (re) construção e (re) significações do espaço de convivência;
Estimular e encorajar a percepção do ambiente e a capacidade de intervenção no mesmo;
Delimitar espaços para os murais para a exposição de produções grupais nesta sala de convivência.
Trabalhar questões relacionadas ao respeito mútuo, habilidades de comunicação, para que a pessoa saiba expressar seus desejos e
insatisfações com a convivência grupal de forma mais positiva, buscando auto-percepção e além de oferecer ajuda para a resolução dos
problemas encontrados. (3)
Método
Participação dos adolescentes em um primeiro grupo onde a equipe apresentou a proposta de “reforma” da sala de convivência, solicitando as
idéias e percepções deles deste espaço e seus significados;
Preparação do ambiente para o inicio da pintura, com a retirada dos trabalhos expostos em parede, preparando as paredes para serem
restauradas e pintadas.
Após as paredes pintadas (de branco). Uma das paredes foi escolhida para receber uma cor diferente.
Os terapeutas e adolescentes implementaram as idéias construídas no primeiro grupo, fazendo uma parede personalizada com desenho,
palavras e frases escolhidas por eles;
Resultados
Com estas ações e implementação concreta do fazer, promovemos e encorajamos os adolescentes a perceberem-se como agentes de
mudança além de incrementar as possibilidades de percepção de si e do outro, auto-estima, autonomia, pertencimento, participação efetiva,
interação entre os próprios pacientes e equipe, envolvendo escuta e expressão de suas idéias, senso de capacidade e produção de vida com
ampliação de repertório e experimentação de atividades saudáveis e divertidas.
Conclusão
A participação de construção coletiva no projeto pintando a sala de convivência contribuiu positivamente para a manutenção do ambiente
terapêutico em sua característica física e sociointeracional.
Esta estratégia de cuidado especial possibilitou a construção de um espaço que transformado, permitiu o desenvolvimento do sentimento de
pertencimento aos adolescentes além de ressoar individualmente aos sentimentos de auto-estima e capacidade de mudança externa, que
ampliada pode transformar também internamente.
Aos profissionais possibilitou que identificassem as potencialidades e dificuldades de cada um dos pacientes ao observar sua interação e
através destes subsídios ampliarem as abordagens aos atendimentos individuais, potencializando a qualidade da assistência, possibilitando um
tratamento mais individualizado e integral.

Referências Bibliográficas:
Stefanelli MC, Fukuda IMK, Arantes SC. Enfermagem Psiquiátrica em suas dimensões assistenciais. Série Enfermagem. Barueri, 2008. 1ª
edição. Capitulo 22; p. 395-410.
Feijó RB, Oliveira de EA. Comportamento de risco na Adolescência. Jornal de Pediatria 2001; 77 (supl.): s125-s34.
Godley SH, Kenney M. 2010. Implementing outpatient evidence-based treatment in a residential program. Counselor. June 11 (3). 10-6

Descritores: ambiente terapêutico, adolescente, cuidado integral.
ACOLHIMENDO A MULHER VITIMADA SEXUALMENTE:
                             DISCURSOS DE PROFISSIONAIS DE UMA EQUIPE MULTI DISCIPLINAR

     Cecília Danielle Bezerra Oliveira1, Inácia Sátiro Xavier de França2, Monica Ferreira de Vasconcelos3, Estela Rodrigues Paiva
                                                 Alves1, Cynthia Angélia Ramos de Oliveira1, Maria Eliane de Araújo Moreira Freire4

A violência sexual contra a mulher é uma forma de controle e subordinação da sexualidade feminina e tem recebido crescente atenção da
sociedade, exigindo a implantação de ações de prevenção e tratamento de agravos mulher. Vem sendo referida de maneiras diferentes ao
passar dos tempos, era denominada intra-familiar passando depois a denominação de violência contra a mulher, violência doméstica e por fim
violência do gênero1. Na perspectiva do acolhimento a mulheres vitimas de violência sexual em unidades de referência para este atendimento, e
considerando que as ações implementadas por profissionais partem de sua percepção e entendimento acerca do fenômeno em foco, este
estudo buscou respostas para o seguinte questionamento: qual a percepção da equipe multiprofissional acerca do acolhimento frente à mulher
vítima de violência sexual? Nesse contexto, os resultados deste estudo subsidiarão informações sobre a atuação dos profissionais de saúde em
uma unidade especializada, para melhoria da assistência da saúde à mulher vítima deste tipo de agressão e direcionar os acadêmicos e
profissionais interessados nesta temática. OBJETIVO: investigar a percepção de uma equipe multiprofissional frente ao acolhimento à mulher
vítima de violência sexual. MÉTODO: Trata-se de um estudo de caráter descritivo com abordagem qualitativa. A pesquisa foi realizada em um
hospital público de referência em atendimento às mulheres vítimas de violência sexual do município de João Pessoa. A opção por esse local
relaciona-se às atividades laborais de profissionais que atuam frente a mulheres vítimas de violência sexual. A população foi constituída por
todos os profissionais que atuam no atendimento as mulheres vítima de violência sexual. A amostra foi composta por 01 (um) médico(a), 01
(um) enfermeiro(a), 01(um) psicólogo(a) e 01 (um) assistente social que atuem na equipe multiprofissional do Programa de Apoio as Mulheres
Vítimas de Violência Sexual (PAMVVS), tendo como critério de inclusão da amostra apresentarem disponibilidade e interesse em participar do
estudo. Na coleta de dados optou-se pelo questionário como instrumento, contendo questões pertinentes aos objetivos do estudo, composto de
forma mista, as pesquisadoras obedeceram às recomendações contidas na Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), os
dados foram analisados através da Técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). RESULTADOS: Para caracterização dos participantes do
estudo foram consideradas as seguintes variáveis: profissão, sexo, e estado civil. A amostra constou de 04 (quatro) participantes, sendo 01
médico, 01 enfermeiro, 01 psicólogo e 01 assistente social. Destes participantes evidencio-se que 03 são do sexo feminino e 01 do sexo
masculino. Em relação ao estado civil, 01 é viúvo, 02 são divorciados e 01 vive em união estável. Conforme os dados obtidos na investigação,
dispomos os discursos dos sujeitos participantes do estudo em forma de discurso coletivo, donde extraiu-se as idéias centrais (IC), seguidos de
análise e discussões. Quanto ao questionamento “Para você, o que é acolhimento?” O discurso dos participantes do estudo, possibilitou a
extração de duas idéias centrais, a saber: IC 1) Atendimento em ambiente adequado . DSC - ... inicialmente deve-se ter um espaço físico
bastante adequado... ambiente estritamente sigiloso... sala adequada para exames e procedimentos... sala sem interferências... espaço de
escuta. IC 2) Atendimento humanizado. DSC - ... acolhimento médico humanizado... ato ou efeito de acolher... atenção, consideração...
recepção carinhosa... é ver a pessoa como todo... é ouvir.... recebimento do paciente com respeito e dignidade. Considerando as idéias centrais
1 e 2 ressalta-se que a adequação do ambiente para garantir conforto, espaço para diálogos, encontros e trocas é uma sugestão para a
implantação do acolhimento nos serviços de saúde, mas, se faz necessário entender que o acolhimento não envolve só espaço físico e sim um
posicionamento ético do profissional, onde o individuo compartilha as angústias e se responsabiliza em abrigar outrem, destacando-se ainda
que a humanização das ações receptoras dos usuários é uma possibilidade de entendimento do acolhimento, e que contribui positivamente
para a implantação do mesmo na dinâmica das unidades. Em resposta ao questionamento “Como você entende a relação equipe – mulher
violentada?” Identificamos uma idéia central, IC 1) Relação acolhedora. DSC - ... pautada no respeito para evitar uma segunda violência ... na
escuta ... no acolhimento ... estabelecendo vinculo de confiança e segurança... sem fazer juízo de valores. Estabelecer relações acolhedoras
entre usuário e profissionais de saúde onde existe o compromisso e responsabilidade pela saúde do usuário, valorizando o doente e não a
doença é um desafio para mudança do modelo de atenção a saúde fundamentada na visão biomédica. Com base no exposto, manter uma
relação acolhedora com as usuárias do programa torna o atendimento humanizado, vale ressaltar que tal atitude estabelece um vinculo de
confiança e respeito fortalecendo um elo que é alicerce importante para a continuidade da assistência. CONCLUSÃO: Entende-se que a
violência sexual é uma violação dos direitos humanos, reprodutivos e sexuais da mulher; causando agravos imediatos e tardios. Diante desses
agravos à saúde da mulher, se faz necessário que os serviços de saúde estejam preparados para receber de forma acolhedora pessoas em
situação de violência. Baseando-se nos resultados obtidos, pode-se observar que a percepção acerca do acolhimento é intrínseca de cada
individuo e os seus discursos apresentam uma visão relacionada a postura do profissional e a estrutura física do serviços, contudo vale
ressaltar que para promover um atendimento acolhedor também se faz necessário que a equipe promova suas ações voltadas para
resolutividade das necessidades das usuárias, fortalecendo a busca pela integralidade e da equidade, afim de garantir a satisfação e
continuidade do tratamento por parte destas mulheres.

Descritores: Acolhimento, Violência sexual, Compreensão
1. Rezende Edson José Carpintero, Araújo Tânia Maria, Moraes Maria Antonieta Siqueira, Santana Judith Sena da Silva, Radicchi Ronaldo.
Lesões buco-dentais em mulheres em situação de violência: um estudo piloto de casos periciados no IML de Belo Horizonte, MG. Rev. bras.
epidemiol. [periódico on line]. 2007 [capturado em 01 mar 2012] ; 10(2): 202-214. Disponível em:
http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2007000200008&lng=pt.
2. Garcia Marilúcia Vieira, Ribeiro Lindioneza Adriano, Jorge Miguel Tanús, Pereira Gustavo Resende, Resende Alexandra Pires.
Caracterização dos casos de violência contra a mulher atendidos em três serviços na cidade de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. Cad. Saúde
Pública [periodic on line]. 2008 [capturado em 01 mar 2012]; 24(11): 2551-2563. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2008001100010&lng=en
3. Oliveira Eleonora Menicucci de, Barbosa Rosana Machin, Moura Alexandre Aníbal Valverde M de, von Kossel Karen, Morelli Karina, Botelho
Luciane Francisca Fernandes et al . Atendimento às mulheres vítimas de violência sexual: um estudo qualitativo. Rev. Saúde Pública [periodico
on line]. 2005 [capturado em 01 mar 2012] ; 39(3): 376-382. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
89102005000300007&lng=en.

1. Enfermeira Mestranda - Programa Associado de Pós-graduação em Enfermagem UPE/UEPB – cecilia.dani@hotmail.com.
2. Enfermeira Doutora – Universidade Estadual da Paraíba
3. Enfermeira Mestranda em Enfermagem – Universidade Federal da Paraíba
4. Enfermeira Mestra – Universidade Federal da Paraíba
ACOLHIMENTO DE ENFERMAGEM A GESTANTES COM DIAGNÓSTICO
                               PRÉ-NATAL DE ANOMALIA CRANIOFACIAL NO HRAC/USP

                                                                                                  Cleide Carolina da S. D. Mondini1,
                                                                                                      Cassiana Mendes B. Fontes2,
                                                                                                             Isabel Aurelia Lisboa3,
                                                                                                               Márcia T. Shinomia4,
                                                                                                             Maria Irene Bachega5.

Introdução: O Hospital de Reabilitações de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC/USP), conhecido
carinhosamente como “Centrinho”, é considerado um centro de referência e excelência pela Organização Mundial da Saúde, Ministério
da Saúde e Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. A fissura labiopalatina é uma anomalia congênita considerada mais comum,
caracterizados por aberturas anatômicas anormais de lábio e de palato. Desenvolvem-se na 8ª semana do período embrionário para
lábio e rebordo alveolar e 12ª para palato. No período pré-natal é possível diagnosticar a malformação através da ultrassonografia,
exame de diagnóstico por imagem, sendo possível intervir nas fissuras somente a partir do nascimento da criança. A gestação é um
período em que a mulher passa por diversas mudanças que envolvem tanto aspectos fisiológicos, quanto emocionais. A gravidez é um
período ideativo em que a mulher constrói a imagem de um bebê ideal, perfeito e sadio, sendo dessa forma inevitável os sentimentos,
as reações dos pais, principalmente da gestante, ao receber o diagnóstico de um filho com malformação craniofacial. O que deveria ser
então um momento de alegria e satisfação torna-se doloroso, dando lugar ao luto, aflição e a desorganização emocional. Objetivos:
Identificar e caracterizar as principais reações emocionais, as freqüências absolutas e relativas e os domínios dos diagnósticos de
enfermagem de gestantes e familiares, mediante o impacto do nascimento de um filho com fissura labiopalatina,
1. Doutora em Fissuras Orofaciais e Anomalias Relacionadas pelo HRAC/USP, Bauru/SP – Brasil, Chefe técnica do Serviço de
Enfermagem do HRAC/USP – Bauru cmondini@usp.br ; 2.Doutora em Saúde do Adulto pela Escola de Enfermagem da Universidade
de São Paulo (EEUSP), docente da Escola de enfermagem da UNESP/ Botucatu; 3. Enfermeira Chefe do serviço de enfermagem do
HRAC/USP- Bauru; 4. Enfermeira Chefe do serviço de enfermagem do Ambulatório do HRAC/USP- Bauru e
5. Doutora em Pediatria pela Fac. de medicina de Botucatu-UNESP e chefe de departamento hospitalar do HRAC/USP- Bauru
Pesquisa desenvolvida com o apoio financeiro do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC) e Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – 2009/2010.
defeito congênito comum caracterizado por aberturas anatômicas anormais de lábio e de palato, e proporcionar um acolhimento de
forma que ajudasse a mãe e sua família a superar esta fase inicial e prepara-los para o nascimento do bebê. Método: A partir de
abordagem qualiquantitativa e pesquisa descritiva, realizaram-se entrevistas semi-estruturadas com 18 gestantes atendidas no Hospital
de Reabilitações e Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo no período de outubro de 2008 a abril de 2009. Resultados:
Mediante a análise de conteúdo dos dados, constatou-se que as principais reações emocionais apresentadas pelas gestantes foram:
choro; susto; culpa; preocupação; tristeza; apreensão; medo; nervosismo; surpresa; angústia; choque; depressão; equilíbrio;
insegurança; lamentação; luto; e “sem ação”. A partir dos dados coletados foram elaborados 10 (100%) diagnósticos de enfermagem
agrupados em 4 (100%) domínios. Os diagnósticos de enfermagem em seus respectivos domínios foram: ansiedade, disposição para
enfrentamento aumentado, medo, pesar, disposição para enfrentamento familiar aumentado e enfrentamento familiar comprometido no
domínio enfrentamento/tolerância ao estresse; controle familiar ineficaz do regime terapêutico e disposição para controle aumentado do
regime terapêutico no domínio promoção da saúde; disposição para paternidade/maternidade melhorada no domínio auto percepção e
disposição para autoconceito melhorado no domínio papéis e relacionamentos. Conclusão: Os resultados deste estudo provêm
subsídios para a atuação do enfermeiro na sistematização da assistência de enfermagem e o acolhimento a gestante, além de nos
remeter a reflexões sobre a importância do preparo da equipe multi e interdisciplinar em ações que visem a humanização do
atendimento nos serviços de saúde, bem como capacitar os pais para receberem seu bebê, reforçando o vínculo materno-infantil, e
promovendo qualidade de vida para a gestante, seus familiares e futuro bebê.

Palavras-chave:   Acolhimento; Anormalidades Craniofaciais; Diagnóstico de Enfermagem.

Referências

1.Barros ALBL. Classificação de diagnóstico e intervenção de enfermagem: NANDA-NIC. Acta Paul Enferm 2009;22:864-7.
2.Carvalho QCM, Cardoso MVLML, Oliveira MMC, Lúcio IML. Malformação congênita: significado da experiência para os pais. Ciênc
cuid saúde 2006;5(3):389-97.
3.Conde A, Figueiredo B. Ansiedade na gravidez: implicações para a saúde e desenvolvimento do bebê e mecanismos neurofisiológicos
envolvidos. Acta Pediátr Portuguesa 2005;1(36):41-9.
4.Conde A, Figueiredo B. Preocupações de mães e pais, na gravidez, parto e pós-parto. Anál Psicol 2007;25(3):381-98.
5.Fontes CMB. Fissuras lábio-palatais: diagnósticos de enfermagem no pré e pós-operatório [dissertação]. São Paulo (SP): Escola de
Enfermagem da Universidade de São Paulo; 2001.
6.Klaus M, Klaus P. Seu surpreendente recém-nascido. Porto Alegre (RS): Artes Médicas; 2001.
7.Johnson N, Sandy JR. Prenatal diagnosis of cleft lip and palate. Cleft Palate-Craniofac J 2003;40(2):186-9, 2003.
8.Lago CP, Nunes MLT. Reações, sentimentos, atitudes de mães de portadores de fissuras lábio-palatais e causas atribuídas à
malformação. Rev Odonto Ciênc 2002;17(37):223-30.
9.Lago CP, Nunes MLT. Mães de crianças portadoras de fisuras lábio-palatais: luto ou pesar crônico. Barbarói 2003;(19):65-73.
10.Pereira SVM, Bachion MM. Diagnósticos de enfermagem identificados em gestantes durante o pré-natal. Rev Bras Enferm
2005;58(6):659-64.
11.Trindade IEK, Silva Filho OG. Fissuras labiopalatinas: uma abordagem interdisciplinar. São Paulo (SP): Editora Santos; 2007.
APLICABILIDADE DOS INSTRUMENTOS COM OS SINAIS DE
                             ALERTA COMO ESTRATÉGIA PARA O ACIONAMENTO DO TIME
                                   DE RESPOSTA RÁPIDA: ADULTO E PEDIÁTRICO
                                    INSTITUIÇÃO: HOSPITAL SANTA CATARINA/ SP


                                                                                                       Santos MS, Moreira AJ,
                                                                                       Florentino EDG, Prado SP, Oliveira DPS



Introdução:

O Time de Resposta Rápida trata-se de uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros e fisioterapeutas que
realiza atendimento a pacientes com deteriorações orgânica, por meio do Código Amarelo implantado na instituição em maio
2011. O Código Amarelo é um plano de emergência em que o enfermeiro das unidades de internação solicita a avaliação do
Time de Resposta Rápida para otimizar o atendimento às urgências/emergências, caso ocorram na ausência do médico titular
do paciente. Para isso, foi elaborado dois instrumentos -Acionamento Time de Resposta Rápida - Código Amarelo Adulto e
Pediátrico,que contemplam as variáveis relacionadas ao tempo de atendimento, sinais de deterioração clínica conforme descrito
no Bundle do Time de Resposta Rápida, os sinais de alerta dos protocolos clínicos de gravidade gerenciados.

Objetivo:

Analisar a aplicabilidade do instrumento estruturado de acionamento do Time de Resposta Rápida, utilizados nos pacientes
críticos nas unidades de internações, no qual irá possibilitar a tomada de decisão baseado nas melhores práticas assistenciais.

Metodologia:

Trata-se de um estudo de natureza descritiva e exploratória em caráter qualiquanti, sobre a aplicabilidade dos atendimentos
realizados pelo Time de Resposta Rápida. Para a elaboração do instrumento de coleta de dados utilizou-se de revisão
bibliográfica no período de 5 anos em bases de dados internacionais e nacionais. Com base nestas considerações, o
instrumento foi implementado para viabilizar o atendimento dos pacientes em situações de urgência/emergência.

Resultados:

Analise dos dados período de maio a agosto 2011. Adulto total 225, 96,8%(218) permaneceram na Unidade de internação,
3,2%(38) foram transferidos para UTI, Pediátrico total 31, 61,2%(19) permaneceram na Pediatria e 38,8(12) foram transferidos
para UTI.A principal queixa de ambas as populações estão relacionadas ao comprometimento respiratório. Desfecho dos 38
pacientes adulto transferidos para UTI 2,6%(1) óbito <24h após atendimento, 21%(8) óbito >24h após atendimento 55,2%(21)
alta hospitalar, 21%(8) permanece internados até a presente data, os pacientes pediátricos transferidos para UTI, 100%(12)
foram de alta hospitalar.

Conclusão:

O instrumento para acionamento do Time de Resposta Rápida apresentado mostrou-se pertinente e exeqüível nos atendimentos
aos pacientes sob situação de urgência/emergência nas unidades de internações, além de facilitar o raciocínio do processo
diagnóstico, permitindo a sua identificação com maior segurança e menor tempo.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PRÉ-OPERATÓRIA AOS
                                  PACIENTES SUBMETIDOS ÀS CIRURGIAS COLORRETAIS

                                                                                  Helena Megumi Sonobe1; Vanice Soares Lopes2;
                                                                            Marco Gimenes dos Santos3;Luciana Scatralhe Buetto4;
                                                                               Nariman de Bortucan Lenza5; Mariza Silva de Lima6


Resumo: Introdução:
No período pré-operatório o paciente necessita de um espaço para esclarecer dúvidas e muitas vezes as situações de preparo
podem deixá-los constrangidos e aumentar a ansiedade. Sendo assim, a equipe de enfermagem, que tem a oportunidade de
contato permanente nas 24 horas da internação hospitalar, pode assegurar maior conforto e segurança.

Método: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal que teve por objetivos caracterizar o perfil sociodemográfico,
clínico e de tratamentos prévios de pacientes com patologias colorretais submetidos às cirurgias eletivas, em um hospital
terciário; e identificar os cuidados de enfermagem no período pré-operatório recebidos por essa clientela. A coleta de dados foi
realizada por meio de um instrumento que contemplou informações de identificação, dados sociodemográficos, sobre o
tratamento cirúrgico e uma listagem de cuidados pré-operatórios, no período de agosto a novembro de 2011, analisada com
estatística descritiva (CEP/EERP-USP No. 1293/2011).

Resultados: A amostra do estudo foi constituída de 25 pacientes, submetidos às cirurgias coloproctológicas de médio e grande
portes, com predomínio de pacientes com idade acima de 60 anos 11 (44%), do sexo feminino 16 (64%,) casados 18 (68%) e
com 1° grau completo 12 (48%); 7 (28%) procedentes de Ribeirão Preto, 17 (68%) de cidades da Divisão Regional de Saúde
de Ribeirão Preto, 1 (4%) da grande São Paulo e 1(4%) de Minas Gerais; 15 (60%) não permaneceram com acompanhantes;
com média de internação foi entre 7 a 10 dias; tratamentos prévios à cirurgia, 4(16%) pacientes haviam realizado seguimento
clínico; 6 (24%) quimioterapia antineoplásica; 5 (20%) radioterapia; 2 (8%) já haviam sido submetidos às cirurgias colorretais; as
internações estavam relacionados às situações clínicas que envolviam trauma colônica e presença de massa abdominal e
pélvica, pólipos intestinais e complicações de doença inflamatória intestinal, complicações pós-operatórias de cirurgias e
doenças oncológicas coloproctológicas; e apenas 3 (12%) pacientes apresentaram complicações pós-operatórias (hemorragia,
dor e constipação). Em relação aos cuidados pré-operatórios relatados houve predomínio com 25 (100%) indicações:
identificação do leito, orientação sobre jejum e cirurgia e verificação de sinais vitais; com 24 (96%) referências positivas: retirada
roupa íntima, verificação de alergias e acesso venoso periférico; com 23 (92%) citações a identificação de paciente e instalação
de soroterapia; o encaminhamento de documentação ao centro cirúrgico obteve 22 (88%) citações; preparo colônico de três dias
foi relatado 21 (84%) vezes; antropometria foi lembrada por 20 (80%) pacientes; orientações sobre rotinas da unidade 19 (76%);
15 (60%) citações para orientação da família sobre a cirurgia, retirada de joias, relógio e prótese dentária, e fornecimento de
roupa privativa do centro cirúrgico; 14 (56%) relatos sobre banho corporal com clorexidina e glicosimetria.

Conclusão: Considerando o perfil sociodemográfico dos participantes deste estudo acreditamos que alguns aspectos necessitam
ser repensados para aprimorar o planejamento da assistência de enfermagem. Por outro lado, ressalta-se a dificuldade de
identificação dos profissionais que prestaram os cuidados relatados pelos pacientes. No entanto, o que ficou evidenciado foi a
dificuldade dos pacientes determinarem o profissional que realizou estes cuidados. Há necessidade de outros estudos para
aprofundar sobre os motivos que levam a falta de conhecimento do paciente sobre a categoria do profissional, que presta
cuidado na unidade de internação cirúrgica.
Descritores: Enfermagem Perioperatória, Procedimentos pré-operatórios, Cirurgia colorretal, Assistência ao paciente.

REFERÊNCIAS

CHRISTOFORO, B.E.B.; CARVALHO, D.S. Cuidados de enfermagem realizados ao paciente cirúrgico no período pré-operatório.
Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 43, n. 1, Mar. 2009.
JORGETTO, G.V.; NORONHA, R. ; ARAÚJO, I. E. Assistência de enfermagem aos pacientes cirúrgicos: avaliação comparativa.
Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 7, n.3, p.273-77, 2005. Disponível em http:// www.fwn.ufg.br/Revista/revista7 3/original 03
htm.
ROCHA, J.J.R. Coloproctologia: Princípios e Práticas. 2a. ed. São Paulo, Ed. Atheneu, 2011.
ROTHROCK J.C., McEWEN, D. R. Alexander: Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 13ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2007.
ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM À FAMÍLIA DO PACIENTE
                      ONCOLÓGICO ADULTO: EVIDÊNCIAS PARA CONSTRUÇÃO DE PROTOCOLOS

                                          Keila de Oliveira Lisboa Sanchez, Margareth Angelo, Carolina Cavalcante dos Santos ,
                                                                      Christiane Omosako, Silvia Vieira Lima, Maria Rita da Silva




Introdução: Viver um processo de perda, seja como conseqüência de sofrer uma doença grave ou pela morte de um ente
querido, é uma das situações de maior impacto para a pessoa. Um dos principais fatores que influenciam o ajuste da pessoa é o
manejo adequado da informação e da comunicação por parte de todos os envolvidos no processo (paciente, profissionais e
família) nos diferentes contextos. Os indicadores que facilitam a comunicação efetiva no contínuo da doença correspondem à
importância do tempo dedicado, a demonstração de cuidado, o reconhecimento emocional e a preservação da esperança (1). O
tratamento bem sucedido em ambos os aspectos, físico e psicológico, depende do enorme desafio de haver habilidades de
comunicação de profissionais de saúde, pacientes e suas famílias. Com o reconhecimento da complexidade e dificuldade de
comunicação no cuidado oncológico, se faz necessária uma abordagem planejada para facilitar o rápido desenvolvimento e
implementação de intervenções baseadas em evidências nesta área (2).
Objetivo: O estudo teve como objetivo fazer uma revisão da literatura para fundamentar a elaboração posterior de um protocolo
de atendimento de enfermagem à família do paciente oncológico adulto.
Método: O trabalho utilizou a técnica de revisão bibliográfica seguindo o referencial metodológico de Salomon (3) que preconiza a
realização sistematizada e coordenada de uma revisão dos dados empíricos sobre um tema a partir das bases de dados
disponíveis. Uma busca abrangente da literatura foi conduzida, cobrindo a literatura científica relevante de 2001 à 2012, nos
idiomas Português, Inglês e Espanhol, referente à comunicação entre pacientes oncológicos adultos, suas famílias e
profissionais de saúde. As bases de dados PubMed, CINAHL, PsycINFO, Cochrane, Scopus, Web of Science e a Biblioteca
LILLACS, foram pesquisadas contendo os seguintes descritores: Família; Profissionais da saúde; Comunicação e Câncer. Foram
encontrados 442 artigos e destes, selecionados 24 artigos.
Resultados: Os estudos selecionados, após as buscas nas bases de dados, foram agrupados e classificados nos seguintes
temas: Características da comunicação entre paciente oncológico, sua família e profissionais de saúde; Fatores relacionados à
revelação do diagnóstico e prognóstico ao paciente e sua família; Apoio recebido por familiares antes e após a morte do
paciente; Qualidade do cuidado prestado a pacientes e familiares pelos profissionais de saúde; Desenvolvimento e
implementação de programas e estruturas para melhorar o atendimento aos pacientes e suas famílias; Desenvolvimento de
ferramentas para avaliar as necessidades de cuidado.
Conclusão: Os temas selecionados neste trabalho revelam, de forma objetiva, o que os autores têm abordado na literatura sobre
comunicação entre pacientes oncológicos adultos, seus familiares e os profissionais de saúde. As evidências resultantes da
revisão da literatura constituem fundamentação significativa para a construção de protocolos de intervenção e de cursos e
programas de capacitação de enfermeiros, que facilitarão a implementação de intervenções de enfermagem junto à família do
paciente oncológico adulto.

Referência Bibliográfica:
1- Cunill M., Serdà B-C. Características de la comunicación con enfermos de cáncer en el contexto sanitario y familiar.
Psicooncología 2001; 8 (1): 65-79.
2- Schofield PE, Butowb PN. Towards better communication in cancer care: a framework for developing evidence-based
interventions Patient Education and Counseling 2004; 55: 32–39.
3- Salomon DV. Como fazer uma monografia: elementos de metodologia do trabalho científico. Belo Horizonte: Interlivros; 1973.

Descritores: Família; Profissionais da saúde; Câncer.

Enfermeira, Mestre pelo Programa de Pós-Graduação do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de São
Carlos, Membro do Grupo de Estudos de Enfermagem em Família da Universidade de São Paulo - SP, Brasil. E-mail:
keilalsanchez@yahoo.com.br
Enfermeira, Professora Titular do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica da Escola de Enfermagem da
Universidade de São Paulo. Coordenadora do Grupo de Estudos de Enfermagem em Família da Universidade de São Paulo -
SP, Brasil.
Graduanda da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo
Graduanda da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo
Enfermeira, Gerente de enfermagem do Instituto do Cancer do Estado de São Paulo -ICESP
Enfermeira, Diretora de Enfermagem do Instituto do Cancer do Estado de São Paulo -ICESP
AUDITORIA EM ENFERMAGEM EM TESES E DISSERTAÇÕES

                                                                                           Ricardo Quintão Vieira, Maria Cristina Sanna


Introdução: A Auditoria de Enfermagem é realizada por meio de registros em prontuários ou do exame direto das condições dos pacientes1,
caracterizada principalmente pela relação entre procedimentos realizados e gastos associados, ou ainda, a relação entre qualidade e custos de
assistência2,3. Na literatura científica, enfermeiros expressam a necessidade de pesquisas nesse campo administrativo, incluindo teses e
dissertações, produzidos em grupos de pesquisas e/ou programas de pós-graduação. Essas fontes de informação podem fornecer dados que
demonstram a interação entre a academia e necessidades mercadológicas ou econômicas requeridas do enfermeiro auditor em instituições de
saúde. Objetivo: caracterizar a produção científica sobre Auditoria em Enfermagem em teses e dissertações brasileiras. Método: estudo
bibliométrico, cuja análise baseou-se em três fontes. A primeira foi o arquivo “Pesquisa e Pesquisadores do Centro de Estudos e Pesquisas em
Enfermagem (CEPEn), criado pela Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) e mantido pela Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Essa base
mantém registros referenciais de teses e dissertações de Enfermagem defendidas entre 1956 a 2008, uma abrangência cronológica relevante
para caracterizar o tema proposto. Foram pesquisadas todas as referências por meio de busca com a palavra-chave “Auditoria de Enfermagem”
em campo de assunto. Como segunda fonte de informação, foi utilizada a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) do Instituto
Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Por último, foi consultada a BVS. Nas duas últimas fontes, foram utilizadas a mesma
expressão de busca em campos de assunto ou título, excluindo-se os resultados repetidos. Após a seleção de dados, foi criada base de dados
em forma de planilha eletrônica, onde foram lançadas as seguintes informações: tipo de documento, ano de defesa, local de defesa, método de
pesquisa, população de pesquisa e palavras-chave. Todas as variáveis foram analisadas por meio de cálculo de frequência absoluta e relativa.
Para análise temática das palavras-chave, utilizou-se o método de indexação bibliotecária por meio do Tesauro do Ministério da Saúde, um
instrumento de controle terminológico que possibilitou extrair Termos Simples, Termos Gerais e Categorias, representando níveis hierárquicos
temáticos. Não houve necessidade de submissão do projeto de pesquisa a Comitê de Ética em Pesquisa por se tratar de pesquisa em registros
públicos. Resultados: Foram recuperados 13 documentos, sendo 11 diferentes no CEPEn, dois diferentes na BVS e nenhum documento
diferente na BDTD, abrangendo o espectro temporal de 1977 a 2007 ( 30 anos). Há cerca de 5.900 registros no catálogo CEPEn, sendo que
Auditoria em Enfermagem representou apenas 0,22% do total, um resultado reduzido em meio ao contexto de necessidade da participação da
Enfermagem em programas de qualidade, tema constante em eventos científicos e programas de acreditação hospitalar. A maioria dos
documentos concentrou-se em dissertações (46%), seguidas de teses de livre-docência (31%) e teses de doutorado (23%), demonstrando que
o assunto foi discutido em níveis acadêmicos mais exigentes. A década de 1970 foi responsável por 15% do total de produção, 1980 por 15%,
1990 por 8% e, finalmente, 2000 por 62%. Esse aumento pode estar relacionado à aprovação da Resolução COFEN n. 266 / 20014, relacionada
às atribuições do enfermeiro auditor. A relação entre uma resolução e o aumento de pesquisas denota que as ações profissionais e
acadêmicas podem se estar interligadas. As teses e dissertações foram defendidos na Bahia (15%), Paraná (8%), Rio de Janeiro (38%) e São
Paulo (38%), sendo que a Região Sudeste assumiu a liderança na produção científica, o que pode ser conseqüência da concentração de
programas de pós-graduação senso estrito em Enfermagem nessa região. Cerca de 54% dos documentos apresentaram, de forma clara, o
método utilizado, de forma simultânea ou não: pesquisa bibliográfica (uma menção), documental (uma), estudo descritivo (duas), qualitativo
(três) e quantitativo (três). Foram utilizadas as seguintes fontes de pesquisa: entrevistas com administradores hospitalares (uma menção),
documentos não especificados (uma), planos de cuidados (uma), prescrições de enfermagem (uma), relatórios de qualidade (uma), entrevistas
com pacientes (duas), entrevistas com enfermeiros (quatro) e prontuários (cinco). Em relação às palavras-chave, foram agrupados 38 Termos
Simples diferentes com 63 menções, cujas maiores freqüências foram: “Auditoria de Enfermagem” com sete menções (11%), “Auditoria” e
“Cuidados de Enfermagem” com cinco (8%) cada, “Qualidade de Assistência à Saúde” com quatro (6%), “Avaliação de Enfermagem” e
“Hospitais Universitários” com três (5%) cada, seguidos de “Enfermeiros Administradores”, “Processos de Enfermagem”, “Qualidade dos
Cuidados de Saúde” e “Serviços de Enfermagem” com duas (3%) cada. O restante das palavras-chave com apenas uma menção correspondeu
a 44% do total. A partir dos Termos Simples, houve correspondência com vocabulário controlado de 65% de Termos Gerais, que possibilitou
análises temáticas mais abrangentes. Foram listados 33 Termos Gerais com 71 menções, distribuídos em “Serviço Hospitalar de Enfermagem”
com oito (11%) menções, “Auditoria” com sete (10%), “Gestão do SUS” com cinco (7%), “Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde”,
“Hospital” e “Serviços de Saúde” com quatro (6%) cada, “Cuidados de Enfermagem”, “Enfermagem”, “Equidade em Saúde e Social” e “Vigilância
Sanitária” com três (4%) cada, “Agravos à Saúde”, “Gerência em Saúde”, “Prestação de Cuidados de Saúde”, “Recursos Humanos de
Enfermagem no Hospital” com duas (3%) menções cada. Cerca de 60,5% dos Termos Simples corresponderam a uma ou mais categorias
temáticas presentes no tesauro, resultando em seis categorias e 49 menções, distribuídos em “Administração em Saúde” e “Atenção à Saúde”
com 20 menções (41%) cada, “Economia da Saúde” com três (6%), “Agravos à Saude”, “Epidemiologia” e “Vigilância à Saúde” com duas (4%)
cada. Destaca-se a harmonia entre “Administração em Saúde”, área focada na gestão (pessoas, recursos, entre outros) e “Atenção à Saúde”,
focada em intervenções de promoção à saúde. Essa análise temática demonstra o potencial estratégico da Enfermagem de conciliar a
assistência e a administração como pilar fundamental na qualidade. Conclusão: apesar dos poucos documentos recuperados das fontes de
informações, as teses e dissertações apresentaram como características mais frequentes: pesquisas em pós-graduação em níveis de doutorado
ou livre-docência, defendidos na década de 2000 e na Região Sudeste, investigando prontuários e enfermeiros, com leve tendência temática de
abordagem hospitalar e por último, enfocando os processos de trabalho administrar e assistir em interação na Auditoria em Enfermagem.

Referências
1- Kurcgant P. Administração em Enfermagem. São Paulo: EPU; 1991.
2- Motta AL. Auditoria de Enfermagem no processo de credenciamento. São Paulo: Iatria, 2003.
3- Motta AL. Auditoria de Enfermagem nos hospitais e planos de saúde. São Paulo: Iatria, 2003.
4-Resolução do Conselho Federal de Enfermagem n. 266, 5 de outubro de 2001. Dispõe sobre o desenvolvimento da função do enfermeiro
auditor. 2001. [acesso em 22 de fevereiro de 2012]. Disponível em: http://site.portalcofen.gov.br/node/4303
Graduando do sétimo semestre de Enfermagem pela Universidade Nove de Julho – UNINOVE. Graduado em Biblioteconomia e Documentação
pela USP. Bibliotecário do Senac-SP. Membro do Grupo e Estudos e Pesquisa em Administração em Saúde e Gerenciamento em Enfermagem
(GEPAG), da UNIFESP.
Doutora em Enfermagem, com Pós-Doutorado em História da Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery da UFRJ. Pesquisadora
Independente. Orientadora Credenciada junto à Pós-graduação senso estrito da UNIFESP. Pesquisadora do GEPAG.
AVALIAÇÃO DA EQUIVALÊNCIA SEMÂNTICA DO “ SHIELDS & TANNER QUESTIONNAIRES”

                                                              Tammy O’Hara Neves Silva , Maria Magda Ferreira Gomes Balieiro,
                                                                                         Myriam Aparecida Mandetta Pettengill

Introdução: O Modelo de Cuidado Centrado na Família-CCF tem sido preconizado como ideal por pesquisadores em todo o
mundo, para ser aplicado por profissionais da área de saúde no cuidado aos pacientes e suas famílias, nas mais diversas
instituições de atendimento à saúde, desde a década de 1960. Nesta perspectiva, a família é considerada central e constante na
vida de recém-nascidos, crianças, adolescentes, adultos e idosos, pois é sua fonte primária de força e suporte. Desta forma, sua
individualidade e a diversidade são reconhecidas e suas competências reforçadas. Os pressupostos centrais do CCF são: a
dignidade e o respeito; a informação compartilhada; a participação e a colaboração. Nos últimos 20 anos, tem se verificado um
grande número de produções bibliográficas com esta temática na literatura internacional, revelando desde sua história,
implantação em diversos contextos, como mais recentemente medidas de avaliação de resultados. A literatura aponta o CCF
como um modelo de cuidado ideal, cuja implementação demanda melhor compreensão, visto que ainda não se constitui uma
prática cotidiana nas instituições de assistência à saúde. O motivo da distância entre teoria e prática tem sido pesquisado em
estudos internacionais, cujos autores vêm propondo instrumentos para medir a percepção do CCF de profissionais e família na
vivência do processo saúde-doença. No Brasil, ainda não existem estudos de avaliação da percepção do CCF que utilizem
instrumento de medida capaz de apreender de maneira sistemática e uniforme a perspectiva de quem cuida e de quem é
cuidado, para direcionar a formação de profissionais e a qualificação dos serviços para o atendimento à família. O instrumento
criado por duas pesquisadora australianas, o “Shields & Tanner Questionnaires” encontra-se em fase de aplicação em diversos
contextos de cuidado na literatura internacional. O objetivo é avaliar a percepção dos profissionais da equipe de saúde e da
família em relação ao CCF nas unidades pediátricas. A avaliação da equivalência semântica refere-se à transferência de
conceitos do instrumento original para a nova versão, envolvendo vários passos: (1) tradução do instrumento original para o
idioma da cultura alvo originando duas ou mais versões; (2) retrotraduções das versões para a língua original; avaliação da
equivalência entre as retrotraduções e o instrumento original por um tradutor bilíngue; (3) avaliação da equivalência dos
instrumentos sob às perspectivas denotativa e conotativa; (4) identificação de problemas de cada uma das atividades
pregressas;(5) pré-teste com grupo de indivíduos da população-alvo ( 69).
Objetivo: descrever a etapa de avaliação da equivalência semântica para a língua portuguesa brasileira do Shields & Tanner
Questionaires.
Método: trata-se de estudo quantitativo de desenvolvimento metodológico de instrumento de medida. O projeto foi aprovado pelo
Comitê de Ética em Pesquisa da Instiuição. As fases de Tradução e Retrotradução do instrumento de foram realizadas por
tradutores com domínio nas línguas inglesa e portuguesa brasileira. Também foi composto um painel de especialistas com sete
sujeitos sendo: três pesquisadores sobre a temática de família, um profissional da área da saúde especialista em pediatria, um
profissional da área da saúde especialista em neonatologia, um representante de família de criança e um representante de
família de RN, para avaliar a equivalência semântica do instrumento após a avaliaçao da retrotraduçao por um dos autores do
instrumento. A fase de pré-teste do instrumento esta sendo realizada com famílias de crianças hospitalizadas em unidades de
clínica e cirurgia pediátrica, unidades de cuidados intensivos pediátricos e neonatais; e com profissionais de saúde que atuam
nas referidas unidades, de um hospital universitário no Município de São Paulo, após assinatura do Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido. Foi construído um instrumento para avaliar a concordância entre as versões preenchidas pelos tradutores, e
para a avaliação dos especialistas., com espaço para comentários. Para analise dos dados foi estabelecido nível de
concordância mínimo de 80%, em cada item.
Resultados: a análise do nível de concordância das etapas de tradução foi de 100% nos itens 1,2,3,4,5, 10,11,12,13,14,15, 19,20
e de 90% nos itens 6,7,8,9, 16,17, 18. e de 100%para a etapa de retrotraduçao.
Conclusão: o instrumento apresentou avaliação satisfatória da equivalência conceitual pois houve nível de concordância acima
de 80% . A partir disso as demais etapas da validação poderão ser cumpridas, a fim de disponibilizar o instrumento para ser
aplicado no contexto brasileiro, contribuindo para a implementação do CCF em unidades pediátricas.

Referências: 1) Jolley J, Shields L. The evolution of family-centered care. J. Pediatr. Nurs. 2009; 24(2):164-70. 2) Shields l, Pratt
J, Hunter J. Family centred care: a review of qualitative studies. J. Clin. Nurs. 2004; 15(10);1317-23. 3) Institute for Patient and
Family Centered Care. The core concepts of patient and family-centered care. Disponível em: http://www.ipfcc.org/faq.html.
Acessado em 12 de julho de 2011. 4) Shields L. Questioning family-centered care. J. Clin. Nurs. 2010; 19(17-18): 2629-38. 5)
Reichenheim M F, Moraes CL. Operacionalização de adaptação transcultural de instrumentos de aferição usados em
epidemiologia. Rev. Saúde Pública. 2007; 41(4):665-73.

Descritores: Estudos de Validação, Família, Enfermagem Pediátrica.

Mestranda em ciências da saúde pela Escola Paulista de Enfermagem- Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP- Membro
do Grupo de Pesquisa Núcleo de estudos da Criança, Adolecente e Família-NECAd. tammynhaefoa@yahoo.com.br
Profa. Doutora do Departamento de Enfermagem Pediátrica da Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São
Paulo-UNIFESP -Universidade Federal de São Paulo. Líder do NECAd. Co-orientadora.
Profa. Doutora do Departamento de Enfermagem Pediátrica da Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São
Paulo-UNIFESP -Universidade Federal de São Paulo. Líder do NECAd. Orientadora.
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM E BASES DE TRATAMENTO DE
                         ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES COM LESÃO RAQUIMEDULAR.

                                                              Roseane Nogueira Ribeiro de Souza¹ , Josineide Maria da Silva¹;
                                                                   Marciano Cavalcante de Oliveira¹; Willian Vieira Jeronimo¹;
                                                                                                              Roberto Castro²



1. INTRODUÇÃO
A incidência do traumatismo raquimedular (TRM) tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, tornando-se um
problema de saúde publica. Observou-se em estudos que demonstraram o predomínio de jovens acometidos pelo TRM onde a
média de idade foi de 35 anos.1,2 A úlcera por pressão (UPP) constitui importante comorbidade que acomete pacientes com
lesão medular. Estudos indicam o aumento significativo da UPP nos primeiros 5 anos após a lesão. Onde muitos desses
pacientes desenvolvem a UPP pelo menos uma vez na vida, associa-se o prolongamento da internação hospitalar em até 5
vezes, aumentando a taxa de recorrência e o risco de morte.³

2. OBJETIVO
Avaliação de úlceras por pressão e bases de tratamento de enfermagem em pacientes com lesão raquimedular, através de
referência bibliográfica.

3. MÉTODOS
Estudos realizados indicam que, aproximadamente 40% dos pacientes com lesões medulares que completam o seu tratamento
desenvolverão uma úlcera de pressão4. Os dados foram coletados por meio de consultas online e materiais bibliográficos
disponíveis em artigos publicados em revistas cientificas da área da saúde indexadas em bases de dados, Medline, Scielo,
Lilacs, Bireme e livros. Publicados no período de 2001 a 2011.

 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
As úlceras por pressão são causa direta infreqüente de morte em paraplégicos, com freqüência de 7 a 8%. O impacto econômico
do tratamento de úlceras de pressão é estarrecedor, revelaram custo médio hospitalar de US$ 21,675/ ano.4 Apesar do avanço
tecnológico alcançado, as UPP continuam sendo um problema no cotidiano da prática de enfermagem.5 A capacidade para
realizar avaliação acurada de uma ferida é uma aptidão importante na enfermagem.6
A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um processo que vai instrumentalizar o trabalho, possibilitando a
aplicação dos conhecimentos técnicos, o estabelecimento de fundamentos para a tomada de decisão e o registro adequado de
assistência prestada. Cabe ao enfermeiro desenvolver um plano de cuidados onde requer o gerenciamento da ferida. Com
respeito a eficácia do tratamento, uma proposta eficiente é a consulta de enfermagem, desde que aprovada pela instituição
através de protocolo estabelecido, onde o enfermeiro tem total respaldo legal inclusive na prescrição de medicamentos, além da
participação direta da comissão de curativos.5,6 A prevenção da UPP é mais importante que a proposta de tratamento visto que o
custo é menor e o risco para o paciente é praticamente inexistente.6

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nos resultados obtidos nesta pesquisa, constata-se a efetividade do protocolo institucional de pacientes com risco de
desenvolver úlcera por pressão. O panorama atual é preocupante. Esta realidade somente poderá ser alterada se houver
investimento nas medidas de prevenção e no tratamento precoce. É imprescindível que o enfermeiro exerça seu papel como
profissional na prevenção para se evitar as UPP.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Preto (SP). Medicina Ribeirão Preto,jan.-mar. cap, 35, pg. 41-47, 2002.
2- GASPAR, A.P et al. Avaliação epidemiológica dos pacientes com lesão medular atendidos no Lar Escola São Francisco. Acta
Fisiátrica, vol. 10, n. 2, pg.73-77,2003.
3-ROCHA, J. A.; MIRANDA, M.J.; ANDRADE, M.J.; Abordagem Terapêutica das Ulceras de Pressão – Intervenções Baseadas
na Evidência, Acta Med Port., Pg 29-38, 2006.
4-COSTA, M.P.; STURTZ, G.; COSTA, F.P.P. da. et al. Epidemiologia e Tratamento das Úlceras de Pressão: experiência de 77
casos. Acta Ortop Bras vol 13, n.3, pp.125-136, 2005.
5-SILVA, R.C.L.; FIGUEIREDO, N.M.A. de; MEIRELES, I.B.. Feridas, fundamentos e atualizações em enfermagem. 2ª ed.São
Caetano do Sul: Yendis, 2010.
6-DEALEY, C. Cuidando de feridas: um guia para enfermeiras. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA EM PACIENTES GRAVES

                                                                            Percival Vitorino Guimarães1, Nayara Mizuno Tironi2,
                                                              Eleine Aparecida Pena Martins3 Maria do Carmo Lourenço Haddad4


Introdução: A Organização Mundial da Saúde (1986) define paciente grave como aquele que apresenta instabilidade de qualquer
um de seus sistemas orgânicos. O acesso venoso em pacientes graves é habitualmente usado e os locais de escolha para
inserção dos cateteres são influenciados pela sua condição clínica1, e em função dos riscos de punção de veias centrais
considera-se a punção de veias periféricas quando o monitoramento de dados hemodinâmicos adjuvantes a terapia seja
absolutamente dispensável. Passos (2000) refere que o paciente em estado grave, vem extrapolando o ambiente de UTI. O
cateter venoso central de inserção periférica (CCIP) é um dispositivo intravenoso inserido através de uma veia superficial e é
menos agressivo que outros cateteres centrais, minimizando iatrogenias, sendo uma alternativa para o paciente grave2. Na
prática diária enfrentamos situações que o acesso venoso central é necessário à manutenção da vida do paciente.

Objetivo: O objetivo deste estudo é identificar o perfil dos pacientes graves submetidos a inserção do CCIP em uma unidade
médico-cirúrgica submetidos a CCIP, as causas da escolha deste método, tempo de permanência e o motivo de retirada do
cateter no período de março de 2008 a março de 2011.

Métodos: Estudo descritivo-retrospectivo com abordagem quantitativa. O local de estudo foi uma unidade de internação médico-
cirúrgica adulta masculina de um hospital universitário público, de alta complexidade. Caracterizamos os pacientes pelo grau de
dependência: Grau I foram 2,6%, Grau II 25,2%, Grau III 32,7% e Grau IV 39,5%. A coleta de dados baseou-se num instrumento,
elaborado pela Comissão de Cateteres Intravenosos (CCIV) da Instituição. O estudo analisou os instrumentos de março de 2008
a março de 2011. Destacamos o uso do CCIP em pacientes graves. O instrumento era aplicado por pessoal treinado,
armazenado na própria unidade em pasta própria e arquivados na sala da Supervisão. Os dados foram armazenados em uma
planilha no Microsoft Excel® e apresentados em tabelas. O estudo foi registrado no Sistema Nacional de Ética em Pesquisa
(SISNEP) sob o CAEE nº 0059.0.268.000-11.

Resultados: Foram analisados 69 instrumentos. Em 2008, 16 (23,19), 2009, 30 (43,48), 2010, 18 (26,09) e até março de 2011,
05 (7,25) inserções. Indicações: antibioticoterapia 63 (46,32), acesso venoso prolongado 42 (30,88), acesso vascular prejudicado
08 (5,88), terapia hiperosmolar 10 (7,35) , cirurgias de grande porte e aferição da PVC 03 (2,21) , imunodepressão, nutrição
parenteral, jejum 02 (1,47), droga parenteral vesicante 01 (0,74) indicação. Local de escolha: cefálica esquerda, 14 (20,29),
cefálica direita, 13 (18,84), jugular direita 12 (17,39) jugular esquerda e basílica direita 11 (15,94), basílica esquerda 08 (11,59)
inserções. Tempo de permanência: ocorreu uma perda pois 43 (62,32) instrumentos são desprovidos desta informação. Dos
dados disponíveis, permanência média de 05 dias (11,59). Motivos da retirada: ruptura do cateter 05 (7,25), tração acidental 02
(2,90) remoção do curativo ou retirada inadvertida 01 (1,45), sinais flogísticos 01 (1,45).

Conclusão: O CCIP é perfeitamente aplicável a pacientes graves. As maiores indicações são antibioticoterapia e acesso venoso
prolongado. A utilização do CCIP em UTI’s tem se mostrado muito válida porque garante um acesso venoso seguro.
Destacamos que é uma conquista do enfermeiro sendo um campo vasto de pesquisa e atuação que podemos explorar. Estudos
mais aprofundados devem ser realizados para difusão da técnica. Concluimos que há uma viabilidade muito grande para sua
utilização em pacientes graves.


Referências Bibliográficas:
1 - Oliveira, ELF., et al. Principais indicações para o uso do Catéter Central de Inserção Periférica (PICC): Fatores limitantes.
Disponível em http: www.incicepg.univap.br, acessado em 29/07/2011 às 22:45h
2 – Lambet, LCR; et al. Cateter central de inserção periférica em terapia intensiva de adultos. RBTI v 17 n 1. Jan-mar 2005.


Palavras-chave: pacientes internados, cateterismo venoso central, alta gravidade.
CIRURGIA SEGURA EM PEDIATRA: PROPOSTA DE
                                        CHECKLIST DE INTERVENÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS

                                                                         Maria Paula de Oliveira Pires1, Maria Angélica Sorgini Peterlini2,
                                                                                                     Mavilde da Luz Gonçalves Pedreira3

Introdução A segurança do paciente é definida como a ausência de danos ou de lesões acidentais durante a prestação de assistência à
saúde.1 Nos últimos anos observa-se o aumento de estudos que revelaram elevadas taxas de erros na área da saúde, levando a reflexão e
intervenção para que mudanças nesse cenário sejam alcançadas mundialmente. Eventos adversos evitáveis relacionados a procedimentos
cirúrgicos constituem causa de grande proporção das lesões e mortes preveníveis.2 Uma vez que o erro é inerente ao processo de cognição
humana , instrumentos como checklists (listas de checagem ou de verificação) são considerados elementos chave para a redução de erros.3-4
Observa-se que a Lista de Checagem para Cirurgia Segura, proposta pela Organização Mundial da Saúde - OMS, enfoca relevantes questões a
serem verificadas na sala de cirurgia.2-5 Porém, existe consenso quanto à importância da fase pré-operatória para o sucesso do procedimento e
para a segurança do paciente. No que diz respeito às especificidades do cuidado à criança, incluindo as intervenções cirúrgicas, estudos
apontam a população pediátrica como vulnerável para a ocorrência de eventos adversos na área da saúde.6-7 É relevante permitir a participação
da criança e família no preparo para o procedimento cirúrgico. O paciente, quando envolvido com sua própria segurança, éing and able to
participate in error prevention strategies capaz de participar de estratégias de prevenção de erros [ 8 ] and have the potential to improve safety
[9-12]. e tem potencial para melhorar sua segurança.8
Objetivo Elaborar um checklist que contenha intervenções pré-operatórias relacionadas à segurança do paciente, a ser preenchido pela criança
e família. Método Para a elaboração do instrumento foram previamente realizados em uma unidade de cirurgia pediátrica de um hospital
universitário de São Paulo levantamentos sobre as intervenções cirúrgicas realizadas e os indicadores de cuidado seguro pré-operatórios
identificados pela equipe de médicos e enfermeiros da unidade. Posteriormente, procedeu-se a revisão de literatura sobre a temática, em bases
de dados nacionais e internacionais sobre os principais cuidados pré-operatórios pediátricos, eventos adversos, segurança da criança cirúrgica
e o uso do checklist para segurança do paciente.
A elaboração do instrumento ocorreu entre o período de fevereiro e novembro de 2011, pelas próprias pesquisadoras a partir dos dados de
campo e literatura investigada. O Projeto de Pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIFESP sob No.2114/11, sendo
iniciada a segunda fase do estudo que se refere a validação de conteúdo do instrumento por profissionais de saúde especialistas na área para
posterior análise da aplicabilidade clínica. Resultado O instrumento foi estruturado e organizado baseado na literatura da área e informações
de campo, utilizando-se o Programa PagePlus SE, em formato folder contendo duas dobras. O layout ficou dividido em: capa e parte interna
contendo intervenções específicas de período pré-operatório; parte externa contendo intervenções gerais relativas ao período de internação; e,
verso da folha, contendo a autoria, realização e financiamento. O conteúdo do checklist foi exposto por meio de desenho e linguagem infantil,
incluindo, em forma de caminho a ser percorrido, as principais etapas do período de internação, contemplando intervenções pré-operatórias
relacionadas à segurança do paciente, totalizando 24 “passos” a serem preenchidos pela criança e família. As etapas selecionadas formaram
grupos de variáveis concernentes a identificação do paciente, identificação de alergia, realização de coleta de exames pré-operatórios,
alterações da saúde durante a internação, orientação da cirurgia proposta, assinatura do termo de consentimento da cirurgia e anestesia, dieta
zero, identificação de dentes amolecidos, retirada de adornos e próteses, banho pré-operatório, confirmação do lado/local da cirurgia,
antibioticoterapia profilática e higienização das mãos. Conclusão Com base na literatura da área e informações de campo foi possível elaborar
um checklist com 24 “passos” a serem verificados pela criança e família no período pré-operatório. Uma vez que o enfermeiro, a família e a
criança intervêm no preparo cirúrgico, a utilização de checklist contendo intervenções no período pré-operatório e que contemple a participação
da criança e família, pode constituir ferramenta que promova a segurança do paciente.

Referências Bibliográficas
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2000. 536p.
World Health Organization. WHO Guidelines for Safe Surgery 2009. Safe surgery saves lives. [online] Disponível em:
<http://www.who.int/patientsafety/safesurgery/knowledge_base/SSSL_Brochure_finalJun08.pdf> Acesso em 5 de out. 2010.
Hales BM, Pronovost PJ. The checklist- a tool for error management and performance improvement. J Crit Care. 2006; 21:231-35.
Vats A, Nagpal K, Moorthy K. Surgery: a risky business. J Periop Pract. 2009; 19(10):330-4.
Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas de Saúde. Manual Internacional de padrões de certificação hospitalar. 3ªed. Rio de Janeiro:
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Maxwell LG. Age associated issues in preoperative evaluation, testing, and planning: pediatrics. Anesthesiology Clin N Am 2004; 22:27-43. In:
Carvalho JMP; Pinto LAM. Avaliação pré-operatória pediátrica. Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto. 2007; 6:82-89.
Burd RS, Mellender SJ, Tobias JD. Neonatal and childhood perioperative considerations. Surg Clin N Am 2006; 227-247. In: Carvalho JMP;
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participation in error prevention. Journal of General Internal Medicine 2006, 21:367-370.

Descritores: segurança, enfermagem pediátrica, cuidados pré-operatórios.
1Mestranda do Programa de Pós-Graduação da Escola Paulista de Enfermagem - Universidade Federal de São Paulo (EPE – UNIFESP)
2Professora Adjunto da EPE –UNIFESP
3Professora Associada da EPE – UNIFESP

Trata-se de um Sub-Projeto da Pesquisa – “Estratégias e intervenções de enfermagem pediátrica para a promoção da segurança do paciente e
família durante internação para tratamento cirúrgico”, financiado pelo CNPq. Processo nº. 476088/2010-0.
E-mail para contato: ma_paulinha@yahoo.com.br
CONSTRUÇÃO DE UM GUIA DE MELHORES PRÁTICAS PARA O ACOLHIMENTO DA FAMÍLIA NA UTIN

                                                                Flávia Simphronio Balbino, Maria Magda Ferreira Gomes Balieiro ,
                                                                                           Myriam Aparecida Mandetta Pettengill


Introdução: Nos últimos dez anos no Brasil, as iniciativas de humanização da assistência têm trazido ao debate a importância da
articulação entre a qualidade técnica da atenção dispensada e as tecnologias de acolhimento e suporte ao paciente e família. No
contexto neonatal, diversos programas têm sido instituído pelo Ministério da Saúde a fim de garantir os princípios da dignidade
da mulher, seus familiares e o recém-nascido, com atitude ética e solidária por parte dos profissionais de saúde. Corroborando
com estas iniciativas nacionais, no âmbito internacional, a filosofia do Cuidado Centrado na Família (CCF) tem sido uma pedra
angular da prática pediátrica e neonatal desde a década de 1960, tornando-se um ideal para o atendimento da família em UTIN
em todo o mundo.(1) Nesta perspectiva, a família é compreendida como fonte primária de força e apoio do RN, tendo garantido o
acesso irrestrito ao filho, o respeito, a informação, a escolha e flexibilidade de atendimento, colaboração e apoio em todos os
níveis de prestação de serviços (2) . Os benefícios potenciais do CCF cada vez mais favorecem o envolvimento da família na
tomada de decisão e na participação no cuidado. Há uma crescente lista de organizações de saúde que adotam em suas
práticas os princípios do CCF. Estudos apontam que a chave para o sucesso do CCF na Unidade neonatal está na
implementação de um programa de suporte aos pais.( 3,4,) Este programa deve ser amplo envolvendo os usuários, os
profissionais que prestam o cuidado e os gestores. (5,6) Uma das ações recomendadas para promover o CCF é a elaboração de
protocolos e guias para nortear os profissionais em sua prática clinica na unidade neonatal. Objetivo: construir um guia de
melhores práticas para o acolhimento da família na unidade neonatal. Método: estudo descritivo de elaboração de guia de boas
práticas realizado em duas fases. O projeto foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da instituição( protocolo n 0042/11).
Na primeira foi realizada uma revisão da literatura em bases de dados Lilacs, Medline, Pubmed e Scielo, sendo utilizados os
descritores: acolhimento, unidade de terapia intensiva neonatal, família, pais, relações profissional-família, cuidado,
humanização, com o objetivo de identificar evidencias de melhores praticas para o acolhimento da família na unidade neonatal.
Na segunda fase, foi formado um comitê de profissionais de saúde e gestores de uma unidade neonatal, de um hospital
universitário, do município de São Paulo, composto por 14 membros da equipe multiprofissional e um representante de família
que vivenciou a internação de um filho recém-nascido neste contexto. Cada membro foi convidado a participar e após as
explicações, tendo aceitado, assinava o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram realizados 20 encontros quinzenais
no ano de 2011, a fim de discutir a fundamentação teórica para elaboração do guia. Os temas dos encontros foram definidos a
partir da revisão da literatura e dos pressupostos do CCF. Resultado: o guia de melhores práticas para o acolhimento da família
na unidade neonatal é composto por sete seções: 1) acesso da família na unidade neonatal, composto por subseções: entrada e
permanência dos membros da família na unidade neonatal, normas de visitação, presença dos pais durante as visitas clinicas da
equipe e procedimentos terapêuticos; 2) participação dos pais no cuidado do recém-nascido 3) participação da família no grupo
de apoio; 4) intermediação de conflitos; 5) participação da família nas tomadas de decisão relativas ao cuidado do RN; 6)
preparo da família para alta do recém-nascido; 7) amparo da família em situação de perdas e luto. Conclusão: a construção de
guias que norteiam o planejamento e execução de cuidados é fundamental para a prática clinica dos profissionais. O método
para a construção do guia possibilitou a sensibilização de gestores e especialistas em relação ao CCF. A próxima etapa é a
capacitação dos profissionais da equipe para utilização do guia e implementação do CCF na unidade neonatal.

Referências:
 Jonhson BH .Family Centered Care: Four decades of progress. Fam Syst & Health 18:137-156, 2000.
Institute For Family-Centered Care. Partnering with patients and families to design a patient-and family-centered health care
system: recommendations and promising practices.[ 2010 mai] http://www.familycenteredcare.org/tools/downloads.htm

Gooding JS, Cooper LG, Blaine AI, Franck LHowse JL, Berns SD.SFamily support and family-centered care in the neonatal
intensive care unit: origins, advances, impact. Semin Perinatol. 2011 Feb;35(1):20-8.
Griffin T. Family Centered Care in the NICU. Journal of Perinatal & Neonatal Nursing. 2006 , 20:(1): 98-102.
Moore KAC, Coker K, DuBuisson AB, Swett B, Edwards WH. Implementing potentially better practices for improving family-
centered care in neonatal intensive care units: successes and challenges.Pediatrics.2003;111(4).
Davidson JE, Powers K, Hedayat KM, Tieszen M, Kon AA, Shepard E, Spuhler V, Todres ID, Levy M, Barr J, Ghandi R, Hirsch
G, Armstrong D. Clinical practice guidelines for support of the family in the patient-centered intensive care unit: American College
of Critical Care Medicine Task Force 2004-2005. Society of Critical Care Medicine. Crit Care Med 2007 . 35 (2):605-622.

Descritores: unidade de terapia intensiva neonatal, família, acolhimento.
Enfermeira Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Escola Paulista de Enfermagem da Universidade
Federal de São Paulo- Membro do Grupo de Pesquisa: Núcleo de Estudos da Criança, Adolescente e Família- NECAd
(balbinoflavia@hotmail.com)
Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Pediátrica da Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de
São Paulo, Lider do NECAd, Co-orientadora
Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Pediátrica da Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de
São Paulo, Lider do NECAd, Orientadora.
CUIDADO HUMANIZADO: TRANSPONDO AS BARREIRAS DA LINGUAGEM

                                                                                                              Fernanda Vieira de Campos1
                                                                                                                   Nanci Cristiano Santos2
                                                                                                                 Tarcisia de Lima Brogna3

A globalização é uma oportunidade de crescimento econômico e cultural dos povos. É passível de criticas, em razão dos que a conduzem, ou
de como a conduzem, ou dos rumos que toma. Mas ela é irrefreável, sobretudo por corresponder a muitas exigências dos seres humanos
(Berlinguer, 1999). A internação para qualquer indivíduo é um processo traumático. Ao tomar conhecimento de sua doença, e com ela, a
necessidade de hospitalização, o paciente pode sentir-se excluído do seu convívio social, dos amigos e da família. Assim, “a comunicação é
essencial para uma melhor assistência ao cliente e à família que estão vivenciando o processo de hospitalização, podendo resultar em estresse
e sofrimento”. Para tanto, o enfermeiro é capacitado a reconhecer a interação enfermeiro–cliente–família, estabelecendo atitudes de
sensibilidade e empatia entre todos, contribuindo com a assistência humanizada (Siqueira, 2006) A comunicação reveste-se de um significado
essencial tanto no transcorrer do processo de enfermagem, quanto no seu produto, constituindo-se também como um componente fundamental
do tratamento. Entretanto, no contexto hospitalar brasileiro, a comunicação do enfermeiro com o paciente tem sido limitada ao cumprimento de
seu papel instrumental (Mendes, 2000). A enfermagem é o cuidar e, para tanto, necessita reconhecer as individualidades pessoais daqueles
com os quais está relacionando-se por meio de cuidado. A vida nos é o bem mais valioso e neste sentido, a enfermagem tem como um de seus
pilares, a visão holística do homem, “ver o ser humano como único” (Wernet, 2003). A doença traz alterações significativas, mudanças nos
canais de comunicação, papéis e responsabilidades. Durante a hospitalização, toda forma de comportamento da família é uma espécie de
resposta, assim a família também deve ser observada e cuidada conforme a demanda apresentada. São poucos os enfermeiros que se
preocupam em cuidar de família; que percebem a importância da mesma no bem estar individual e grupal e que a reconhecem como contexto
central para a manutenção deste bem estar (Wernet, 2003). O enfermeiro, que tem na ética, um fundamento para sua atuação, deve envolver o
familiar no cuidado à saúde, aliviando o sofrimento e assim, promover a cura familiar. (Wright, 2009). O real caminho para que o enfermeiro
inclua a família em seu plano de cuidados, é ampliar sua visão, aplicar e pensar sistematicamente. Assistir aos membros da família, para que
através de si próprios, alcancem descobertas de soluções, levando a minimizar e aliviar o sofrimento do individuo, em sua totalidade. Objetivo:
Relatar a vivencia das autoras, durante a hospitalização de uma família chinesa onde a criança e a mãe falavam o idioma Chinês (mandarim) e
o pai o mandarim e inglês. Metodologia: Adotou-se como metodologia, o relato de experiência tendo como base, a pesquisa bibliográfica. A
família em questão era proveniente da China, e o pai, engenheiro de uma grande empresa de telecomunicações que veio ao Brasil a trabalho.
Esta era sua internação fora de seu país de origem, com uma língua estranha, onde nada era compreendido, porém aconteciam vária coisas
ameaçadoras tais como: exames, punções venosas (por vezes dolorosas e em sua cultura, o oriental deve ser forte e não poderia expressar
emoções), pessoas que falavam uma linguagem estranha. O paciente com 5 anos apresentava quadro febril de difícil controle com gânglios
axilar e cervical aparentes necessitando de internação para investigação. Inicialmente a equipe de enfermagem encontrou dificuldades para
estabelecer comunicação verbal eficaz com o paciente e com os pais, pois poucos membros falavam o inglês e nenhum falava mandarim,
porém era grande o esforço da equipe para compreendê-los e ser compreendidos apesar deste esforço o pai afastou-se das atividades laborais
para permanecer 24 horas ao lado de sua família. Existe na equipe uma pediatra chinesa cuja mãe leciona chinês e rapidamente se comoveu
com a situação e se ofereceu para visitá-los a fim de oferecer apoio à família. Ocorreram visitas da mesma a família onde conversavam em
mandarim, auxiliando na coleta de informações importantes para o histórico de enfermagem e anamnese clínica e elucidação diagnóstica.
Resultados: A cada dia percebia-se que se sentiam acolhidos aumentava o vínculo com os profissionais, a segurança e a confiança na equipe,
o que refletia na colaboração durante procedimentos e com o tratamento. Após alguns dias de internação surgiu a possibilidade de
transferência para Instituição privada de primeira linha na qual haveria cobertura das despesas pela empresa onde o pai trabalhava, porém os
pais optaram por permanecer no HU-USP. Conclusão: Concluímos que as estratégias de comunicação utilizadas, diminuiu a ansiedade da
família, proporcionando maior segurança e confiança, aumento o vínculo com a equipe, assegurando o acolhimento ao binômio minimizando os
possíveis traumas decorrentes da hospitalização favorecendo sua recuperação. O sentimento vivenciado pela equipe após verificar a adaptação
da família à unidade, a transposição da barreira linguística e cultural, a recuperação do paciente e o resultado da assistência humanização
prestada, foi de satisfação e de recompensa pelo empenho. Assim reafirma-se que todos são capazes de nos comunicar em qualquer situação
que possa acontecer. e passar mensagem adequadamente (Silva, 2009).

Bibliografia
Berlinguer, Giovanni. Globalização e saúde global. Estud. av., São Paulo, v. 13, n. 35, Apr. 1999 .
Mendes, I.A.C.; Trevizan, M.A.; Nogueira, M.S.; Hayashida, M. Enfoque humanístico à comunicação em enfermagem: o caso de uma
adolescente hospitalizada. Rev. Bras. Enferm., v.53, n.1, p.7-13, 2000.
Pettengill, Myriam Aparecida Mandetta; Angelo, Margareth. O sentido do cuidar da criança e da família na comunidade: a experiência da aluna
de enfermagem. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 34, n. 1, mar. 2000 .
Silva, Maria Julia Paes da. O papel da comunicação na humanização da atenção a saúde. Ver. Bioetica, Vol 10, n2,2009.
SIQUEIRA, Amanda BATISTA, Filipini, Rosangela, Posso, Maria Belen Salazar, Fiorano, Ana Maria Marcondes Fiorano, Gonçalves, Sonia
Angélica, Relacionamento Enfermeiro, Paciente E Família: Fatores Comportamentais Associados À Qualidade De Assistência. Arq Méd ABC;
31(2):73-7,2006.
Wernet, Monika; Angelo, Margareth. Mobilizando-se para a família: dando um novo sentido à família e ao cuidar. Rev. esc. enferm. USP, São
Paulo, v. 37, n. 1, mar. 2003 .
Wright LM, Leahey M. Enfermeiras e famílias: um guia para a avaliação e intervenção na família. 4ª edição São Paulo: Roca; 2009.
DeCS

Enfermagem Pediátrica
Relações profissionais – família
Internação pediátrica
CUSTO-EFETIVIDADE DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR EM
                            UM PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE PACIENTES CRÔNICOS

                                                                   Elisene dos Santos Somera1, Imaculada Gomes Zampolo2,
                                                          Juliana Aparecida de Castro3, Mauro J. Silva Jr4 , Ronaldo Perreira5.


Introdução:

O Programa de Gerenciamento de Pacientes Portadores de Doenças Crônicas tem um importante papel na promoção e
prevenção de agravos à saúde. Proporciona aos pacientes assistidos atendimento personalizado, humanizado, controle de suas
patologias e comorbidades associadas, aumento da qualidade de vida e indiretamente redução de custos aos serviços de saúde.

Objetivos:

Identificar e analisar os efeitos do atendimento pré-hospitalar em pacientes que são acompanhados pelo Programa de
Gerenciamento de Crônicos administrado por um Serviço Privado de Assistência Domiciliar da cidade de São Paulo.

Método:

A metodologia adotada foi pesquisa de campo com natureza exploratória e descritiva analisando os dados de pacientes
acompanhados pelo o programa que acionaram o serviço de atendimento pré-hospitalar no período de 12 meses consecutivos
do ano de 2011, mediante um Sistema de Informação Integrado (CRM).

Resultados:

Após análise dos dados foi possível verificar que a ações realizadas pelo atendimento pré-hospitalar, reduziram índices de
internações destes pacientes, proporcionaram eficácia do atendimento, assim como demonstraram ser um instrumento
significativo de controle e regulação, qualidade na assistência prestada e fidelização do paciente/família ao programa.

Conclusão:

Concluiu-se que o atendimento pré-hospitalar é um serviço essencial e favorável na relação custo-efetividade dos pacientes
acompanhados pelo Programa de Gerenciamento de Pacientes Portadores de Doenças Crônicas.


Referência Bibliográfica:

1. Claudia RG, Luis HCP, Mariza AV, Ronaldo M. Análise de indicadores de monitoramento de pacientes portadores de doenças
crônicas: estratégia de redução de custos. Rev O Mundo da Saúde. 2011;35(4):427-437.
2. Alessandro GC, Patrícia SD, Rosana MC. Impacto da doença cônica na qualidade de vidas de idosos da comunidade em
São Paulo (SP, Brasil). Rev Ciência & Saúde Coletiva. 2011;16(6):2919-2925, 20.
3. Duarte YAO, Diogo MJD. Atendimento domiciliar: um enfoque gerontológico. São Paulo: Atheneu; 2002.
4. Márcia I, José SCM, Lúcia CI. Proposta de um modelo para a Gestão do Relacionamento de Paciente Crônicos (GRPC)
utilizando a tecnologia CRM. [acessado 10 Fev 2012]. Disponível em: http: http://www.sbis.org.br/cbis9/arquivos/98.pdf
5. Giselda QM. Acesso e utilização do serviço de atendimento móvel de urgência de Porto Alegre por usuários com demandas
clínicas [tese de doutorado]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de Enfermagem, Programa de
Pós-Graduação em Enfermagem; 2010.
6. Elisangelo ACS, Anaciara FVT, Joaquim TS, Virginia VB. Aspectos históricos de um serviço de atendimento pré-hospitalar.
Rev        Eletr.     Enf.      [Internet].   2010;12(3):571-7.      [Internet].    2010;12(3):571-7.        Available from:
http://www.fen.ufg.br/revista/v12/n3/v12n3a23.htm. doi: 10.5216/ree.v12i3.10555


Descritores:

Doenças Crônicas; Administração de Serviços de Saúde; Assistência Pré-Hospitalar.
Acolhimento da família em UTI
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Acolhimento da família em UTI

  • 2. Relação de Trabalhos – Sumário ISSN 2177-6016 A IMPORTÂNCIA DA HIGIENE ORAL EM INDIVÌ• DUOS INTUBADOS Autores: ARIUDE SILVA ARCANJO ROSEMEIRE MARIA DA SILVA CIBELE ANDRES SOLAI A IMPORTÂNCIA DO AMBIENTE TERAPÊUTICO NO CUIDADO AO ADOLESCENTE DEPENDENTE QUÍMICO EM UNIDADE DE INTERNAÇÃO Autores: GRASIELLA BUENO MANCILHA THAIS CORREIA PEREIRA LIVIA DA SILVA CORREIA REINALDO ANTONIO DE CARVALHO PEDRO DANIEL KATZ ACOLHIMENDO A MULHER VITIMADA SEXUALMENTE: DISCURSOS DE PROFISSIONAIS DE UMA EQUIPE MULTI DISCIPLINAR Autores: CECÍLIA DANIELLE BEZERRA OLIVEIRA INÁCIA SÁTIRO XAVIER DE FRANÇA MONICA FERREIRA DE VASCONCELOS ESTELA RODRIGUES PAIVA ALVES CYNTHIA ANGÉLICA RAMOS DE OLIVEIRA MARIA ELIANE MOREIRA FREIRE ACOLHIMENTO DE ENFERMAGEM A GESTANTES COM DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL DE ANOMALIA CRANIOFACIAL NO HRAC/USP Autores: CLEIDE CAROLINA DA S. D. MONDINI CASSIANA MENDES B. FONTES ISABEL AURELIA LISBOA MÁRCIA T. SHINOMIA MARIA IRENE BACHEGA APLICABILIDADE DOS INSTRUMENTOS COM OS SINAIS DE ALERTA COMO ESTRATÉGIA PARA O ACIONAMENTO DO TIME DE RESPOSTA RÁPIDA: ADULTO E PEDIÁTRICO Autores: JOEL ALVES MOREIRA EUCLYDES DOMINGOS GARCIA FLORENTINO SERGIO MARTINS SANTOS SIMONE ISIDORO PRADO DANIELE PIRES SOARES OLIVEIRA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PRÉ-OPERATÓRIA AOS PACIENTES SUBMETIDOS ÀS CIRURGIAS COLORRETAIS Autores: HELENA MEGUMI SONOBE VANICE SOARES LOPES MARCO GIMENES DOS SANTOS LUCIANA SCATRALHE BUETTO NARIMAN DE FELÍCIO BORTUCAN LENZA MARIZA SILVA DE LIMA ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM À FAMÍLIA DO PACIENTE ONCOLÓGICO ADULTO: EVIDÊNCIAS PARA CONSTRUÇÃO DE PROTOCOLOS Autores: KEILA DE OLIVEIRA LISBOA SANCHEZ MARGARETH ANGELO CAROLINA CAVALCANTE DOS SANTOS CHRISTIANE OMOSAKO SILVIA VIEIRA LIMA MARIA RITA DA SILVA AUDITORIA EM ENFERMAGEM EM TESES E DISSERTAÇÕES Autores: RICARDO QUINTÃO VIEIRA MARIA CRISTINA SANNA AVALIAÇÃO DA EQUIVALÊNCIA SEMÂNTICA DO “SHIELDS & TANNER QUESTIONNAIRES” Autores: TAMMY O'HARA NEVES SILVA MARIA MAGDA FERREIRA GOMES BALIEIRO MYRIAM APARECIDA MANDETTA PETTENGILL AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM E BASES DE TRATAMENTO DE ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES COM LESÃO RAQUIMEDULAR Autores: ROSEANE NOGUEIRA RIBEIRO DE SOUZA JOSINEIDE MARIA DA SILVA MARCIANO CAVALCANTE DE OLIVEIRA WILLIAN VIEIRA JERONIMO ROBERTO CASTRO CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA EM PACIENTES GRAVES Autores: PERCIVAL VITORINO GUIMARAES NAYARA MIZUNO TIRONI ELEINE APARECIDA PENHA MARTINS CIRURGIA SEGURA EM PEDIATRA: PROPOSTA DE CHECKLIST DE INTERVENÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS Autores: MARIA PAULA DE OLIVEIRA PIRES MARIA ANGÉLICA SORGINI PETERLINI MAVILDE DA LUZ GONÇALVES PEDREIRA CONSTRUÇÃO DE UM GUIA DE MELHORES PRÁTICAS PARA O ACOLHIMENTO DA FAMÍLIA NA UTIN Autores: FLÁVIA SIMPHRONIO BALBINO MARIA MAGDA FERREIRA GOMES BALIEIRO MYRIAM APARECIDA MANDETTA PETTENGILL
  • 3. Relação de Trabalhos – Sumário ISSN 2177-6016 CUIDADO HUMANIZADO: TRANSPONDO AS BARREIRAS DA LINGUAGEM Autores: FERNANDA VIEIRA DE CAMPOS NANCI CRISTIANO SANTOS TARCISIA DE LIMA BROGNA CUSTO-EFETIVIDADE DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR EM UM PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE PACIENTES CRÔNICOS Autores: ELISENE DOS SANTOS SOMERA IMACULADA GOMES ZAMPOLO JULIANA APARECIDA DE CASTRO MAURO J. SILVA JR RONALDO PERREIRA DEPRESSÃO EM IDOSOS DE UM CENTRO DE REFERÊNCIA À SAÚDE Autores: RENATA FERREIRA GANEM MARIA DE FÁTIMA CORREA PAULA MARIA DE LOURDES RABELO PEQUENO DESENVOLVENDO ESTRATÉGIAS PARA O ACOLHIMENTO DOS FAMILIRES DE PACIENTES INTERNADOS EM UMA UTI NEUROLÓGICA Autores: ELIZANDRA DE OLIVEIRA MICHELE NAVARRO FLORES MARA SUZANA DALFRÉ ZAMPOLI DIABETES MELLITUS: PREPARO PARA O AUTO CUIDADO DO PACIENTE PEDIÁTRICO NO DOMICÍLIO Autores: CAROLINA MARQUES MARCONDES PINTO KARIN EMILIA ROGENSKI NANCI CRISTIANO SANTOS FERNANDA VIEIRA DE CAMPOS MARILZA KEIKO HIGASHI REGIANE HENRIQUE FERREIRA SUANO DIMENSÃO ÉTICA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA Autores: DENILA BUENO SILVA VERA LUCIA MIRA DOBUTAMINA E FLEBITE Autores: KELLY REGINA NOVAES VIEIRA MARCELO EIDI OCHIAI JULIANO NOVAES CARDOSO ZÉLIA GONÇALO B. DA COSTA MARIA COSSERMELI CANA DIAS BRASIL ANTONIO CARLOS PEREIRA BARRETTO EDUCAÇÃO CONTINUADA EM ENFERMAGEM COMO FATOR DE MUDANÇA NA ATITUDE PROFISSIONAL Autores: ALINE TAVARES DOMINGOS DÉBORA VIEIRA DE ALMEIDA ELABORAÇÃO DE PROTOCOLO ASSISTENCIAL PARA INDICAÇÃO PICC EM GESTANTES DE ALTO RISCO Autores: MARCIA LÚCIA VERPA SOUZA SASAKI ANDRENIZIA DUQUE AMARAL SILVIA ALINE ANDRADE SIMONE ISIDORO PRADO DIRCILÉIA RODRIGUES FERREIRA CAMPOS ENCONTRO FAMILIAR DE PACIENTE HOSPITALIZADO Autores: SIMONE TEIXEIRA DE SOUSA WANDA PAREDES ROSA PATRICIA REGINA DE OLIVEIRA LIMA PATRICIA NOTIKO IDINHA NAGATO CIBELE QUARANTA GENY NAKANISHE HARAGUSHIKU SILVANA P. CRISCI ENFERMAGEM E A HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA Autores: JACQUELINE FERREIRA ANGELO COSTA RODRIGUES ERIKA VANESSA NEVES TERESA CELIA DE MATTOS MORAES DOS SANTOS ANA LUCIA DE FARIA MILVA MARIA FIGUEIREDO DE MARTINO ENFERMAGEM E CUIDADOS PALIATIVOS: A TEORIA HUMANÍSTICA COMO FONTE DO CUIDADO. Autores: NORMA SUELI SANTANA PEREIRA ALINE MOURA DE LEMOS ENFERMAGEM NEONATAL PARA UM CUIDADO SEM DOR: INTERVENÇÃO CLINICA NO EXAME DE FUNDO DE OLHO Autores: LAIANE MEDEIROS RIBEIRO THAÍLA CORREA CASTRAL MARIANA FIRMINO DARÉ LICIANE L. MONTANHOLI SONIR R. R. ANTONINI CARMEN GRACINDA SILVAN SCOCHI ESTRATÉGIAS DE IMPLANTAÇÃO DO TIME DE RESPOSTA RÁPIDA E SUA ATUAÇÃO NA SEGURANÇA DO PACIENTE Autores: ANDREIA LINHARES ALVES EUCLYDES DOMINGOS GARCIA FLORENTINO SÉRGIO MARTINS SANTOS SIMONE ISIDORO PRADO DANIELE PIRES OLIVEIRA JOEL ALVES MOREIRA EVENTO ADVERSO NA UTI COMO INDICADOR NA QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Autores: KELLY CRISTINE LOPES E SOUZA MÔNICA FÉLIX DE ALVARENGA VICTOR ALMEIDA BORGES CEZAR LADEIRA MACEDO JÚNIOR
  • 4. Relação de Trabalhos – Sumário ISSN 2177-6016 EVIDÊNCIAS QUALITATIVAS PARA O CUIDADO À FAMÍLIA EM ONCOLOGIA PEDIÁTRICA Autores: FERNANDA RIBEIRO BAPTISTA MARQUES LARISSA GUANAES DOS SANTOS MYRIAM APARECIDA MANDETTA PETTENGILL ADRIANA MARIA DUARTE EXPERIÊNCIA DA PARALISIA CEREBRAL NO CONTEXTO FAMILIAR Autores: NAIARA BARROS POLITA MAUREN TERESA GRUBISICH MENDES TACLA HUMANIZAÇÃO NA REALIZAÇÃO DO BANHO NO LEITO: PERCEPÇÃO E ATITUDES DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM Autores: TEREZINHA NUNES DA SILVA MONICA FERREIRA DE VASCONCELOS CECÍLIA DANIELLE BEZERRA OLIVEIRA MARIA ELIANE MOREIRA FREIRE SOLANGE FATIMA GERALDO DA COSTA INACIA SÁTIRO XAVIER DE FRANÇA IMPLEMENTAÇÃO DA INFORMATIZAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM EM HOSPITAL FILANTRÓPICO NA CIDADE DE SÃO PAULO. Autores: MARIANA CANDIDA LAURINDO EDSON PRADO DE LARA GISLAINE CARDOSO KMIECZIK MARCELA VIANA SILVA MÁRCIA GIANCOLI INSTRUMENTO DE MEDIDA DO ACESSO A INFORMAÇÃO COMPARTILHADA ENTRE EQUIPE DE ENFERMAGEM E FAMÍLIA Autores: DANIELA FELIX DAMACENO MYRIAM APARECIDA MANDETTA PETTENGILL MARIA MAGDA FERREIRA GOMES BALIEIRO MANUAL PARA AVALIAÇÃO DE PACIENTES EM VENTILAÇÃO MECÂNICA EM AMBIENTES EXTERNOS A UTI Autores: PERCIVAL VITORINO GUIMARAES ELEINE APARECIDA PENHA MARTINS NECESSIDADES DOS PAIS DE RECÉM-NASCIDOS HOSPITALIZADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL: REVISÃO INTEGRATIVA Autores: BRUNA ZEMELLA COLLAÇO FLÁVIA SIMPHRONIO BALBINO MARIA MAGDA FERREIRA GOMES BALIEIRO MYRIAM APARECIDA MANDETTA PETTENGILL NÍVEIS DE EVIDÊNCIAS NA PREVENÇÃO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO EM IDOSOS COM SÍNDROME DO IMOBILISMO. Autores: ALEXANDRE DE PAULA AURISTELA LEHOCZKI BONETO SUELY CARVALHO ARAÚJO JUCÁ TATIANA MARIA TENÓRIO CAVALCANTI RENATA ELOAH DE LUCENA FERRETI O BRINQUEDO TERAPÊUTICO NO PREPARO DA CRIANÇA E SUA FAMÍLIA PARA A CIRURGIA PULMONAR Autores: PRISCILA DOS SANTOS NETTO ALVES ANA PAULA XAVIER DA SILVEIRA FABIANE DE AMORIM ALMEIDA CAROLINA MARQUES MARCONDES PINTO NANCI CRISTIANO SANTOS O CUIDADO À FAMÍLIA DE UM NEONATO COM CARDIOPATIA: PERSPECTIVA DA ENFERMEIRA RESIDENTE Autores: MARIA TERESA DE MELO MENDES AMANDA KARINA DE LIMA JACINTO FLAVIA SIMPHRONIO BALBINO MYRIAM APARECIDA MANDETTA PETTENGILL CRISTIANA ARAÚJO GUILLER FERREIRA O FORTALECIMENTO DO PROCESSO EDUCATIVO DE PACIENTES E FAMILIARES EM UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA Autores: RENATA CAMARGO ALVES FERNANDA DE FREITAS CAMARGO ROSANA PELLICIA PIRES AMÉLIA ANDRADE O PLANO DE METAS COLETIVO COMO FERRAMENTA DE ABORDAGEM COMPORTAMENTAL PARA ADOLESCENTES DEPENDENTES QUÍMICOS Autores: THAIS CORREIA PEREIRA LÍVIA DA SILVA CORREIA GRASIELLA BUENO MANCILHA REINALDO CARVALHO PEDRO DANIEL KATZ O USO DE MEDIDAS ALIVIADORAS DA DOR EM LACTENTES DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA Autores: ÉRICA SHINOHARA ADRIANA GUEDES SANTANA VANESSA FERRAZ MAFRA ANA PAULA DOS SANTOS REIS
  • 5. Relação de Trabalhos – Sumário ISSN 2177-6016 PERCEPÇÕES E PRÁTICAS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO PROCESSO DE ALTA DO BEBÊ PRÉ-TERMO Autores: KAYNA TROMBINI SCHMIDT MARIELLI TESSARI IEDA HARUMI HIGARASHI PESQUISA QUALITATIVA NA ENFERMAGEM ONCOLÓGICA: ANÁLISE DA PRODUÇÃO NACIONAL. Autores: LUCIANA SCATRALHE BUETTO MÁRCIA MARIA FONTÃO ZAGO HELENA MEGUMI SONOBE PRESENÇA DA FAMÍLIA EM SALA DE EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA: REVISÃO DA LITERATURA Autores: FRANCINE FERNANDES PIRES MEKITARIAN MARGARETH ANGELO PROCESSO DE DESOSPITALIZAÇÃO CENTRADO NO PACIENTE/FAMÍLIA: DESCRIÇÃO DE PROTOCOLO DE ATENDIMENTO REALIZADO POR EQUIPE INTERDISCIPLINAR EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA Autores: ROSANA PEREIRA CANUTO CAROLINA ANDREZA FERREIRA LUANA VISCARDI NUNES DÉBORA GENEZINI COSTA KATIA JARANDILHA DOS SANTOS EUNICE YOSHIE TERUYA PROGRAMA DE OSTOMIZADOS: OS SIGNIFICADOS PARA ESTOMIZADOS INTESTINAIS E FAMILIARES Autores: NARIMAN DE FELÍCIO BORTUCAN LENZA HELENA MEGUM SONOBE MARCIA MARIA FONTÃO ZAGO ELIZA MARIA REZENDE DÁ¡ZIO LUCIANA SCATRALLE BUETTO MARCO GIMENES DOS SANTOS RELATO DE EXPERIÊNCIA: INTERVENÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR EM PACIENTES PORTADORES DE CÂNCER DE PRÓSTATA SUBMETIDOS À RADIOTERAPIA. Autores: ALEXANDRE DE SOUZA BARROS VALERIA MIKA MASSUNAGA ANA PULA NORONHA BARRERE MARCIA TANAKA ADRIANA SANTOS ANA FERNANDA YAMAZAKI CENTRONE RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR E ENFERMAGEM: A QUALIDADE DE SERVIÇOS DE RESGATE DA REGIÃO DA CAMPANHA Autores: LETICIA SILVEIRA CARDOSO MAIARA GONÇALVES BRAGA MARTA REGINA CEZAR-VAZ MARLISE CAPA VERDE DE ALMEIDA CARMEN HELENA JARDIM VAZ SÍLVIA HELENA SOARES OLIVIERA RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO EM IDOSOS RESIDENTES EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA Autores: MARCELE PESCUMA CAPELETTI PADULA CAMILLA GROSSO DE OLIVEIRA SATISFAÇÃO DA FAMILÍA DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA Autores: EUNICE YOCHIE TERUYA SENTIMENTOS DA FAMILIA DIANTE DA INTERAÇÃO COM A EQUIPE DE ENFERMAGEM Autores: MARLUCY LIMA DE ARRUDA TERESA CRISTINA PROCHET USO DA ANÁLISE DE CASOS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO DO CUIDADO À FAMILIA DO RECEM-NASCIDO Autores: MYRIAM APARECIDA MANDETTA PETTENGILL MARIA MAGDA FERREIRA GOMES BALIEIRO FLÁVIA SIMPHRONIO BALBINO VISITA PUERPERAL: UMA PROPOSTA DE HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM MATERNO INFANTIL Autores: DAYSA PERARO RAMALHO GRANDE MÁRCIA LÚCIA VERPA SASAKI
  • 7. A IMPORTÂNCIA DA HIGIENE ORAL EM INDIVÍDUOS INTUBADOS. Ariude Silva Arcanjo, Rosemeire Maria da Silva, Cibele Andres Solai Introdução: Este estudo surgiu da prática vivenciada ao longo dos anos na assistência de enfermagem a indivíduos intubados que tiveram seu período de permanência aumentado na Unidade de Terapia Intensiva (U.T.I.) devido a uma higiene oral inadequada ou até negligenciada. O cuidado com a mucosa oral em pacientes intubados, visa um tratamento global, prevenção de doenças e humanização do cuidado (Morais, 2006). Os pacientes com Tubo orotraqueal (TOT) permanecem frequentemente com a boca aberta, ocasionando a desidratação da mucosa oral e diminuição do fluxo salivar favorecendo o aumento da saburra ou do biofilme lingual (matriz orgânica estagnada) levando a formação de componentes voláteis de enxofre, tais como mercaptanas e sulfidretos que têm odor desagradável e propiciam a colonização bacteriana por micro-organismos patogênicos, especialmente respiratórios (Tenovuo, 2002 apud Mello, 2008). Segundo Freire e Cols., na América Latina e no Brasil, os estudos mostram que sua incidência, para cada 100 dias de ventilação mecânica, varia de 13 a 80% ou de 2,6 a 6,2, com mortalidade de 20 a 75%. De acordo com Amaral e Cols., nos pacientes internados em U.T.I., a higiene oral já é normalmente precária, além do fato de que esses indivíduos estão expostos a diversos outros fatores adicionais, como a dimi-nuição da limpeza natural da boca promovida pela mastigação de alimentos duros e fibrosos e a movimentação da língua e das bochechas durante a fala. Objetivo: Sensibilizar os profissionais de enfermagem quanto à importância da adequada higiene oral como coadjuvante na prevenção de agravos à saúde em indivíduos intubados. Metodologia: Tratou-se de revisão bibliográfica, utilizando a Biblioteca Virtual em Saúde (LILACS), com publicações datadas entre 2004 e 2011, os descritores foram: higiene, saúde bucal, pneumonia associada à ventilação mecânica. Resultados: Foram analisados 5 artigos que respondiam aos objetivos propostos e foi comprovado que a higiene oral é fator preponderante na manutenção da saúde bucal e na prevenção de complicações pulmonares e cardíacas em pacientes intubados. Considerações Finais: Constatou-se que todos os indivíduos em uso de TOT têm a mucosa oral prejudicada, relacionados ao uso de dispositivos orais de longa permanência, higiene oral ineficaz, infecção, jejum oral por mais de 24 horas, déficit do autocuidado para higiene (NANDA, 2008), uso de antibióticos e corticosteróides, tendo esses fatores minimizados por uma higiene oral sistematizada e adequada. O atendimento das Necessidades Humanas Básicas, deve fazer parte do cotidiano do profissional de enfermagem cumprindo a determinação do nosso Código de Ética, que preconiza a prestação de serviços de saúde livre de riscos, decorrentes de negligência, imperícia e imprudência. Torna-se papel preponderante da equipe de enfermagem a mudança deste panorama, pois cabem a estes profissionais a adequada e sistemática higiene oral, que não é apenas uma forma de prevenção de pneumonias associadas à ventilação mecânica, mas uma necessidade humana básica de higiene e conforto. Referências: Morais TMN, Avi ALRO, Camargo LFA, Knobel E, Silva A, Souza PHR. A Importância da Atuação Odontológica em Paciente Internados em Unidade de Terapia Intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. Vol. 18, n 4, 2006. Mello WR, Santos PSS, Wakim RCS, Paschoal MAG. Uso de Solução Bucal com Sistema Enzimático em Pacientes Totalmente Dependentes de Cuidados em Unidade de Terapia Intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. Vol. 20, n 2, 2008. Freire ILS, Faria GM, Ramos CS. Prevenindo pneumonia nosocomial: cuidados da equipe de saúde ao paciente em ventilação mecânica invasiva. Revista Eletrônica de Enfermagem [Internet]. 2006;8(3):377-97. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/revista8_3/v8n3a09.htm Amaral SM, Cortêz AQ, Pires FR. (2009) Pneumonia Nosocomial: importância do microambiente oral. Jornal Brasileiro Pneumologia. 2009;35(11):1116-1124. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v35n11/v35n11a10.pdf.> acesso em: 09/ 04/2011. Garcez RM, tradutora. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2007-2008/ North American Nursing Association. Porto Alegre (RS): Artmed; 2008. Discente do 7º semestre da Graduação em Enfermagem da Faculdade Santa Marcelina, Email: ariudearcanjo@hotmail.com Discente do 7º semestre da Graduação em Enfermagem da Faculdade Santa Marcelina, Email:; rosearcanjo@hotmail.com; Docente da Disciplina de Semiologia/Semiotécnica e Cuidados Intensivos do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Santa Marcelina (Esp. Orientadora). Instrutora do Curso ATCN (Advanced Trauma Care for Nurses). Email: cibele.solai@fasm.edu.br.
  • 8. A IMPORTÂNCIA DO AMBIENTE TERAPÊUTICO NO CUIDADO AO ADOLESCENTE DEPENDENTE QUÍMICO EM UNIDADE DE INTERNAÇÃO Grasiella Bueno Mancilha*, Thais Correia Pereira**, Lívia da Silva Correia***, Reinaldo Antonio de Carvalho****, Pedro Daniel Katz*****. Introdução Um dos recursos terapêuticos característicos da enfermagem psiquiátrica é a composição e manutenção do ambiente terapêutico, o qual abrange e reconhece que pessoas, local, estrutura física e clima emocional são relevantes para o tratamento. É importante ressaltar que este ambiente terapêutico é composto também como uma das principais estratégias além do oferecimento de apoio e implementação de limites como importantes ferramentas para a prática no fazer da enfermagem psiquiátrica. (1) Em ambiente hospitalar, onde os pacientes permanecem por meses é fundamental que o ambiente habitado seja para ele local de bem estar, segurança e tranqüilidade. Características de uma estrutura física adequada contemplam um ambiente limpo, arejado e que garanta segurança e privacidade. Para tanto pensamos na composição e manutenção deste ambiente terapêutico e suas principais características – estrutura física e sociointeracionais.(1) Para a pessoa portadora da dependência química o contorno que o ambiente lhe oferece é fundamental, visto que a doença traz à mesma um distanciamento de atividades cotidianas, como atividades escolares, irregularidade dos hábitos de higiene pessoal e cuidados com a organização do local em que vivem. Além disso, muitos trocam a noite pelo dia, tem hábito de dormirem durante o dia e usarem substâncias psicoativas à noite. O estreitamento de repertório da pessoa com dependência química o afasta desta convivência com o outro e com seu espaço de convivência grupal. (2) Diante desta percepção da importância da construção do ambiente terapêutico, a equipe das unidades adolescentes do Serviço de Atenção Integral ao Dependente - SAID desenvolveu um projeto denominado “Pintando a Sala de Convivência”. A sala de convivência é um espaço onde os pacientes permanecem a maior parte de seus horários livres, sendo este, um espaço de constante interação, assim sendo esta ação objetivou estimular e encorajar os sentimentos de pertencimento, autonomia, auto-percepção e sentimento de coletividade. Objetivos A estrutura física, como um dos elementos do ambiente terapêutico, em dezembro de 2011 foi elaborado um projeto de pintura das salas de convivência das unidades de internação dos adolescentes feminino e masculino do SAID. Tal projeto contou com a participação de profissionais da equipe interdisciplinar com o envolvimento efetivo dos adolescentes internados. Os principais objetivos foram Tornar um espaço mais agradável de convivência entre pacientes e profissionais; Estimular e encorajar o cuidado com o espaço vivido, ampliando o senso de pertencimento e coletividade; Integrar equipe e adolescentes no processo de (re) construção e (re) significações do espaço de convivência; Estimular e encorajar a percepção do ambiente e a capacidade de intervenção no mesmo; Delimitar espaços para os murais para a exposição de produções grupais nesta sala de convivência. Trabalhar questões relacionadas ao respeito mútuo, habilidades de comunicação, para que a pessoa saiba expressar seus desejos e insatisfações com a convivência grupal de forma mais positiva, buscando auto-percepção e além de oferecer ajuda para a resolução dos problemas encontrados. (3) Método Participação dos adolescentes em um primeiro grupo onde a equipe apresentou a proposta de “reforma” da sala de convivência, solicitando as idéias e percepções deles deste espaço e seus significados; Preparação do ambiente para o inicio da pintura, com a retirada dos trabalhos expostos em parede, preparando as paredes para serem restauradas e pintadas. Após as paredes pintadas (de branco). Uma das paredes foi escolhida para receber uma cor diferente. Os terapeutas e adolescentes implementaram as idéias construídas no primeiro grupo, fazendo uma parede personalizada com desenho, palavras e frases escolhidas por eles; Resultados Com estas ações e implementação concreta do fazer, promovemos e encorajamos os adolescentes a perceberem-se como agentes de mudança além de incrementar as possibilidades de percepção de si e do outro, auto-estima, autonomia, pertencimento, participação efetiva, interação entre os próprios pacientes e equipe, envolvendo escuta e expressão de suas idéias, senso de capacidade e produção de vida com ampliação de repertório e experimentação de atividades saudáveis e divertidas. Conclusão A participação de construção coletiva no projeto pintando a sala de convivência contribuiu positivamente para a manutenção do ambiente terapêutico em sua característica física e sociointeracional. Esta estratégia de cuidado especial possibilitou a construção de um espaço que transformado, permitiu o desenvolvimento do sentimento de pertencimento aos adolescentes além de ressoar individualmente aos sentimentos de auto-estima e capacidade de mudança externa, que ampliada pode transformar também internamente. Aos profissionais possibilitou que identificassem as potencialidades e dificuldades de cada um dos pacientes ao observar sua interação e através destes subsídios ampliarem as abordagens aos atendimentos individuais, potencializando a qualidade da assistência, possibilitando um tratamento mais individualizado e integral. Referências Bibliográficas: Stefanelli MC, Fukuda IMK, Arantes SC. Enfermagem Psiquiátrica em suas dimensões assistenciais. Série Enfermagem. Barueri, 2008. 1ª edição. Capitulo 22; p. 395-410. Feijó RB, Oliveira de EA. Comportamento de risco na Adolescência. Jornal de Pediatria 2001; 77 (supl.): s125-s34. Godley SH, Kenney M. 2010. Implementing outpatient evidence-based treatment in a residential program. Counselor. June 11 (3). 10-6 Descritores: ambiente terapêutico, adolescente, cuidado integral.
  • 9. ACOLHIMENDO A MULHER VITIMADA SEXUALMENTE: DISCURSOS DE PROFISSIONAIS DE UMA EQUIPE MULTI DISCIPLINAR Cecília Danielle Bezerra Oliveira1, Inácia Sátiro Xavier de França2, Monica Ferreira de Vasconcelos3, Estela Rodrigues Paiva Alves1, Cynthia Angélia Ramos de Oliveira1, Maria Eliane de Araújo Moreira Freire4 A violência sexual contra a mulher é uma forma de controle e subordinação da sexualidade feminina e tem recebido crescente atenção da sociedade, exigindo a implantação de ações de prevenção e tratamento de agravos mulher. Vem sendo referida de maneiras diferentes ao passar dos tempos, era denominada intra-familiar passando depois a denominação de violência contra a mulher, violência doméstica e por fim violência do gênero1. Na perspectiva do acolhimento a mulheres vitimas de violência sexual em unidades de referência para este atendimento, e considerando que as ações implementadas por profissionais partem de sua percepção e entendimento acerca do fenômeno em foco, este estudo buscou respostas para o seguinte questionamento: qual a percepção da equipe multiprofissional acerca do acolhimento frente à mulher vítima de violência sexual? Nesse contexto, os resultados deste estudo subsidiarão informações sobre a atuação dos profissionais de saúde em uma unidade especializada, para melhoria da assistência da saúde à mulher vítima deste tipo de agressão e direcionar os acadêmicos e profissionais interessados nesta temática. OBJETIVO: investigar a percepção de uma equipe multiprofissional frente ao acolhimento à mulher vítima de violência sexual. MÉTODO: Trata-se de um estudo de caráter descritivo com abordagem qualitativa. A pesquisa foi realizada em um hospital público de referência em atendimento às mulheres vítimas de violência sexual do município de João Pessoa. A opção por esse local relaciona-se às atividades laborais de profissionais que atuam frente a mulheres vítimas de violência sexual. A população foi constituída por todos os profissionais que atuam no atendimento as mulheres vítima de violência sexual. A amostra foi composta por 01 (um) médico(a), 01 (um) enfermeiro(a), 01(um) psicólogo(a) e 01 (um) assistente social que atuem na equipe multiprofissional do Programa de Apoio as Mulheres Vítimas de Violência Sexual (PAMVVS), tendo como critério de inclusão da amostra apresentarem disponibilidade e interesse em participar do estudo. Na coleta de dados optou-se pelo questionário como instrumento, contendo questões pertinentes aos objetivos do estudo, composto de forma mista, as pesquisadoras obedeceram às recomendações contidas na Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), os dados foram analisados através da Técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). RESULTADOS: Para caracterização dos participantes do estudo foram consideradas as seguintes variáveis: profissão, sexo, e estado civil. A amostra constou de 04 (quatro) participantes, sendo 01 médico, 01 enfermeiro, 01 psicólogo e 01 assistente social. Destes participantes evidencio-se que 03 são do sexo feminino e 01 do sexo masculino. Em relação ao estado civil, 01 é viúvo, 02 são divorciados e 01 vive em união estável. Conforme os dados obtidos na investigação, dispomos os discursos dos sujeitos participantes do estudo em forma de discurso coletivo, donde extraiu-se as idéias centrais (IC), seguidos de análise e discussões. Quanto ao questionamento “Para você, o que é acolhimento?” O discurso dos participantes do estudo, possibilitou a extração de duas idéias centrais, a saber: IC 1) Atendimento em ambiente adequado . DSC - ... inicialmente deve-se ter um espaço físico bastante adequado... ambiente estritamente sigiloso... sala adequada para exames e procedimentos... sala sem interferências... espaço de escuta. IC 2) Atendimento humanizado. DSC - ... acolhimento médico humanizado... ato ou efeito de acolher... atenção, consideração... recepção carinhosa... é ver a pessoa como todo... é ouvir.... recebimento do paciente com respeito e dignidade. Considerando as idéias centrais 1 e 2 ressalta-se que a adequação do ambiente para garantir conforto, espaço para diálogos, encontros e trocas é uma sugestão para a implantação do acolhimento nos serviços de saúde, mas, se faz necessário entender que o acolhimento não envolve só espaço físico e sim um posicionamento ético do profissional, onde o individuo compartilha as angústias e se responsabiliza em abrigar outrem, destacando-se ainda que a humanização das ações receptoras dos usuários é uma possibilidade de entendimento do acolhimento, e que contribui positivamente para a implantação do mesmo na dinâmica das unidades. Em resposta ao questionamento “Como você entende a relação equipe – mulher violentada?” Identificamos uma idéia central, IC 1) Relação acolhedora. DSC - ... pautada no respeito para evitar uma segunda violência ... na escuta ... no acolhimento ... estabelecendo vinculo de confiança e segurança... sem fazer juízo de valores. Estabelecer relações acolhedoras entre usuário e profissionais de saúde onde existe o compromisso e responsabilidade pela saúde do usuário, valorizando o doente e não a doença é um desafio para mudança do modelo de atenção a saúde fundamentada na visão biomédica. Com base no exposto, manter uma relação acolhedora com as usuárias do programa torna o atendimento humanizado, vale ressaltar que tal atitude estabelece um vinculo de confiança e respeito fortalecendo um elo que é alicerce importante para a continuidade da assistência. CONCLUSÃO: Entende-se que a violência sexual é uma violação dos direitos humanos, reprodutivos e sexuais da mulher; causando agravos imediatos e tardios. Diante desses agravos à saúde da mulher, se faz necessário que os serviços de saúde estejam preparados para receber de forma acolhedora pessoas em situação de violência. Baseando-se nos resultados obtidos, pode-se observar que a percepção acerca do acolhimento é intrínseca de cada individuo e os seus discursos apresentam uma visão relacionada a postura do profissional e a estrutura física do serviços, contudo vale ressaltar que para promover um atendimento acolhedor também se faz necessário que a equipe promova suas ações voltadas para resolutividade das necessidades das usuárias, fortalecendo a busca pela integralidade e da equidade, afim de garantir a satisfação e continuidade do tratamento por parte destas mulheres. Descritores: Acolhimento, Violência sexual, Compreensão 1. Rezende Edson José Carpintero, Araújo Tânia Maria, Moraes Maria Antonieta Siqueira, Santana Judith Sena da Silva, Radicchi Ronaldo. Lesões buco-dentais em mulheres em situação de violência: um estudo piloto de casos periciados no IML de Belo Horizonte, MG. Rev. bras. epidemiol. [periódico on line]. 2007 [capturado em 01 mar 2012] ; 10(2): 202-214. Disponível em: http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2007000200008&lng=pt. 2. Garcia Marilúcia Vieira, Ribeiro Lindioneza Adriano, Jorge Miguel Tanús, Pereira Gustavo Resende, Resende Alexandra Pires. Caracterização dos casos de violência contra a mulher atendidos em três serviços na cidade de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. Cad. Saúde Pública [periodic on line]. 2008 [capturado em 01 mar 2012]; 24(11): 2551-2563. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2008001100010&lng=en 3. Oliveira Eleonora Menicucci de, Barbosa Rosana Machin, Moura Alexandre Aníbal Valverde M de, von Kossel Karen, Morelli Karina, Botelho Luciane Francisca Fernandes et al . Atendimento às mulheres vítimas de violência sexual: um estudo qualitativo. Rev. Saúde Pública [periodico on line]. 2005 [capturado em 01 mar 2012] ; 39(3): 376-382. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 89102005000300007&lng=en. 1. Enfermeira Mestranda - Programa Associado de Pós-graduação em Enfermagem UPE/UEPB – cecilia.dani@hotmail.com. 2. Enfermeira Doutora – Universidade Estadual da Paraíba 3. Enfermeira Mestranda em Enfermagem – Universidade Federal da Paraíba 4. Enfermeira Mestra – Universidade Federal da Paraíba
  • 10. ACOLHIMENTO DE ENFERMAGEM A GESTANTES COM DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL DE ANOMALIA CRANIOFACIAL NO HRAC/USP Cleide Carolina da S. D. Mondini1, Cassiana Mendes B. Fontes2, Isabel Aurelia Lisboa3, Márcia T. Shinomia4, Maria Irene Bachega5. Introdução: O Hospital de Reabilitações de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC/USP), conhecido carinhosamente como “Centrinho”, é considerado um centro de referência e excelência pela Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde e Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. A fissura labiopalatina é uma anomalia congênita considerada mais comum, caracterizados por aberturas anatômicas anormais de lábio e de palato. Desenvolvem-se na 8ª semana do período embrionário para lábio e rebordo alveolar e 12ª para palato. No período pré-natal é possível diagnosticar a malformação através da ultrassonografia, exame de diagnóstico por imagem, sendo possível intervir nas fissuras somente a partir do nascimento da criança. A gestação é um período em que a mulher passa por diversas mudanças que envolvem tanto aspectos fisiológicos, quanto emocionais. A gravidez é um período ideativo em que a mulher constrói a imagem de um bebê ideal, perfeito e sadio, sendo dessa forma inevitável os sentimentos, as reações dos pais, principalmente da gestante, ao receber o diagnóstico de um filho com malformação craniofacial. O que deveria ser então um momento de alegria e satisfação torna-se doloroso, dando lugar ao luto, aflição e a desorganização emocional. Objetivos: Identificar e caracterizar as principais reações emocionais, as freqüências absolutas e relativas e os domínios dos diagnósticos de enfermagem de gestantes e familiares, mediante o impacto do nascimento de um filho com fissura labiopalatina, 1. Doutora em Fissuras Orofaciais e Anomalias Relacionadas pelo HRAC/USP, Bauru/SP – Brasil, Chefe técnica do Serviço de Enfermagem do HRAC/USP – Bauru cmondini@usp.br ; 2.Doutora em Saúde do Adulto pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP), docente da Escola de enfermagem da UNESP/ Botucatu; 3. Enfermeira Chefe do serviço de enfermagem do HRAC/USP- Bauru; 4. Enfermeira Chefe do serviço de enfermagem do Ambulatório do HRAC/USP- Bauru e 5. Doutora em Pediatria pela Fac. de medicina de Botucatu-UNESP e chefe de departamento hospitalar do HRAC/USP- Bauru Pesquisa desenvolvida com o apoio financeiro do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – 2009/2010. defeito congênito comum caracterizado por aberturas anatômicas anormais de lábio e de palato, e proporcionar um acolhimento de forma que ajudasse a mãe e sua família a superar esta fase inicial e prepara-los para o nascimento do bebê. Método: A partir de abordagem qualiquantitativa e pesquisa descritiva, realizaram-se entrevistas semi-estruturadas com 18 gestantes atendidas no Hospital de Reabilitações e Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo no período de outubro de 2008 a abril de 2009. Resultados: Mediante a análise de conteúdo dos dados, constatou-se que as principais reações emocionais apresentadas pelas gestantes foram: choro; susto; culpa; preocupação; tristeza; apreensão; medo; nervosismo; surpresa; angústia; choque; depressão; equilíbrio; insegurança; lamentação; luto; e “sem ação”. A partir dos dados coletados foram elaborados 10 (100%) diagnósticos de enfermagem agrupados em 4 (100%) domínios. Os diagnósticos de enfermagem em seus respectivos domínios foram: ansiedade, disposição para enfrentamento aumentado, medo, pesar, disposição para enfrentamento familiar aumentado e enfrentamento familiar comprometido no domínio enfrentamento/tolerância ao estresse; controle familiar ineficaz do regime terapêutico e disposição para controle aumentado do regime terapêutico no domínio promoção da saúde; disposição para paternidade/maternidade melhorada no domínio auto percepção e disposição para autoconceito melhorado no domínio papéis e relacionamentos. Conclusão: Os resultados deste estudo provêm subsídios para a atuação do enfermeiro na sistematização da assistência de enfermagem e o acolhimento a gestante, além de nos remeter a reflexões sobre a importância do preparo da equipe multi e interdisciplinar em ações que visem a humanização do atendimento nos serviços de saúde, bem como capacitar os pais para receberem seu bebê, reforçando o vínculo materno-infantil, e promovendo qualidade de vida para a gestante, seus familiares e futuro bebê. Palavras-chave: Acolhimento; Anormalidades Craniofaciais; Diagnóstico de Enfermagem. Referências 1.Barros ALBL. Classificação de diagnóstico e intervenção de enfermagem: NANDA-NIC. Acta Paul Enferm 2009;22:864-7. 2.Carvalho QCM, Cardoso MVLML, Oliveira MMC, Lúcio IML. Malformação congênita: significado da experiência para os pais. Ciênc cuid saúde 2006;5(3):389-97. 3.Conde A, Figueiredo B. Ansiedade na gravidez: implicações para a saúde e desenvolvimento do bebê e mecanismos neurofisiológicos envolvidos. Acta Pediátr Portuguesa 2005;1(36):41-9. 4.Conde A, Figueiredo B. Preocupações de mães e pais, na gravidez, parto e pós-parto. Anál Psicol 2007;25(3):381-98. 5.Fontes CMB. Fissuras lábio-palatais: diagnósticos de enfermagem no pré e pós-operatório [dissertação]. São Paulo (SP): Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo; 2001. 6.Klaus M, Klaus P. Seu surpreendente recém-nascido. Porto Alegre (RS): Artes Médicas; 2001. 7.Johnson N, Sandy JR. Prenatal diagnosis of cleft lip and palate. Cleft Palate-Craniofac J 2003;40(2):186-9, 2003. 8.Lago CP, Nunes MLT. Reações, sentimentos, atitudes de mães de portadores de fissuras lábio-palatais e causas atribuídas à malformação. Rev Odonto Ciênc 2002;17(37):223-30. 9.Lago CP, Nunes MLT. Mães de crianças portadoras de fisuras lábio-palatais: luto ou pesar crônico. Barbarói 2003;(19):65-73. 10.Pereira SVM, Bachion MM. Diagnósticos de enfermagem identificados em gestantes durante o pré-natal. Rev Bras Enferm 2005;58(6):659-64. 11.Trindade IEK, Silva Filho OG. Fissuras labiopalatinas: uma abordagem interdisciplinar. São Paulo (SP): Editora Santos; 2007.
  • 11. APLICABILIDADE DOS INSTRUMENTOS COM OS SINAIS DE ALERTA COMO ESTRATÉGIA PARA O ACIONAMENTO DO TIME DE RESPOSTA RÁPIDA: ADULTO E PEDIÁTRICO INSTITUIÇÃO: HOSPITAL SANTA CATARINA/ SP Santos MS, Moreira AJ, Florentino EDG, Prado SP, Oliveira DPS Introdução: O Time de Resposta Rápida trata-se de uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros e fisioterapeutas que realiza atendimento a pacientes com deteriorações orgânica, por meio do Código Amarelo implantado na instituição em maio 2011. O Código Amarelo é um plano de emergência em que o enfermeiro das unidades de internação solicita a avaliação do Time de Resposta Rápida para otimizar o atendimento às urgências/emergências, caso ocorram na ausência do médico titular do paciente. Para isso, foi elaborado dois instrumentos -Acionamento Time de Resposta Rápida - Código Amarelo Adulto e Pediátrico,que contemplam as variáveis relacionadas ao tempo de atendimento, sinais de deterioração clínica conforme descrito no Bundle do Time de Resposta Rápida, os sinais de alerta dos protocolos clínicos de gravidade gerenciados. Objetivo: Analisar a aplicabilidade do instrumento estruturado de acionamento do Time de Resposta Rápida, utilizados nos pacientes críticos nas unidades de internações, no qual irá possibilitar a tomada de decisão baseado nas melhores práticas assistenciais. Metodologia: Trata-se de um estudo de natureza descritiva e exploratória em caráter qualiquanti, sobre a aplicabilidade dos atendimentos realizados pelo Time de Resposta Rápida. Para a elaboração do instrumento de coleta de dados utilizou-se de revisão bibliográfica no período de 5 anos em bases de dados internacionais e nacionais. Com base nestas considerações, o instrumento foi implementado para viabilizar o atendimento dos pacientes em situações de urgência/emergência. Resultados: Analise dos dados período de maio a agosto 2011. Adulto total 225, 96,8%(218) permaneceram na Unidade de internação, 3,2%(38) foram transferidos para UTI, Pediátrico total 31, 61,2%(19) permaneceram na Pediatria e 38,8(12) foram transferidos para UTI.A principal queixa de ambas as populações estão relacionadas ao comprometimento respiratório. Desfecho dos 38 pacientes adulto transferidos para UTI 2,6%(1) óbito <24h após atendimento, 21%(8) óbito >24h após atendimento 55,2%(21) alta hospitalar, 21%(8) permanece internados até a presente data, os pacientes pediátricos transferidos para UTI, 100%(12) foram de alta hospitalar. Conclusão: O instrumento para acionamento do Time de Resposta Rápida apresentado mostrou-se pertinente e exeqüível nos atendimentos aos pacientes sob situação de urgência/emergência nas unidades de internações, além de facilitar o raciocínio do processo diagnóstico, permitindo a sua identificação com maior segurança e menor tempo.
  • 12. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PRÉ-OPERATÓRIA AOS PACIENTES SUBMETIDOS ÀS CIRURGIAS COLORRETAIS Helena Megumi Sonobe1; Vanice Soares Lopes2; Marco Gimenes dos Santos3;Luciana Scatralhe Buetto4; Nariman de Bortucan Lenza5; Mariza Silva de Lima6 Resumo: Introdução: No período pré-operatório o paciente necessita de um espaço para esclarecer dúvidas e muitas vezes as situações de preparo podem deixá-los constrangidos e aumentar a ansiedade. Sendo assim, a equipe de enfermagem, que tem a oportunidade de contato permanente nas 24 horas da internação hospitalar, pode assegurar maior conforto e segurança. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal que teve por objetivos caracterizar o perfil sociodemográfico, clínico e de tratamentos prévios de pacientes com patologias colorretais submetidos às cirurgias eletivas, em um hospital terciário; e identificar os cuidados de enfermagem no período pré-operatório recebidos por essa clientela. A coleta de dados foi realizada por meio de um instrumento que contemplou informações de identificação, dados sociodemográficos, sobre o tratamento cirúrgico e uma listagem de cuidados pré-operatórios, no período de agosto a novembro de 2011, analisada com estatística descritiva (CEP/EERP-USP No. 1293/2011). Resultados: A amostra do estudo foi constituída de 25 pacientes, submetidos às cirurgias coloproctológicas de médio e grande portes, com predomínio de pacientes com idade acima de 60 anos 11 (44%), do sexo feminino 16 (64%,) casados 18 (68%) e com 1° grau completo 12 (48%); 7 (28%) procedentes de Ribeirão Preto, 17 (68%) de cidades da Divisão Regional de Saúde de Ribeirão Preto, 1 (4%) da grande São Paulo e 1(4%) de Minas Gerais; 15 (60%) não permaneceram com acompanhantes; com média de internação foi entre 7 a 10 dias; tratamentos prévios à cirurgia, 4(16%) pacientes haviam realizado seguimento clínico; 6 (24%) quimioterapia antineoplásica; 5 (20%) radioterapia; 2 (8%) já haviam sido submetidos às cirurgias colorretais; as internações estavam relacionados às situações clínicas que envolviam trauma colônica e presença de massa abdominal e pélvica, pólipos intestinais e complicações de doença inflamatória intestinal, complicações pós-operatórias de cirurgias e doenças oncológicas coloproctológicas; e apenas 3 (12%) pacientes apresentaram complicações pós-operatórias (hemorragia, dor e constipação). Em relação aos cuidados pré-operatórios relatados houve predomínio com 25 (100%) indicações: identificação do leito, orientação sobre jejum e cirurgia e verificação de sinais vitais; com 24 (96%) referências positivas: retirada roupa íntima, verificação de alergias e acesso venoso periférico; com 23 (92%) citações a identificação de paciente e instalação de soroterapia; o encaminhamento de documentação ao centro cirúrgico obteve 22 (88%) citações; preparo colônico de três dias foi relatado 21 (84%) vezes; antropometria foi lembrada por 20 (80%) pacientes; orientações sobre rotinas da unidade 19 (76%); 15 (60%) citações para orientação da família sobre a cirurgia, retirada de joias, relógio e prótese dentária, e fornecimento de roupa privativa do centro cirúrgico; 14 (56%) relatos sobre banho corporal com clorexidina e glicosimetria. Conclusão: Considerando o perfil sociodemográfico dos participantes deste estudo acreditamos que alguns aspectos necessitam ser repensados para aprimorar o planejamento da assistência de enfermagem. Por outro lado, ressalta-se a dificuldade de identificação dos profissionais que prestaram os cuidados relatados pelos pacientes. No entanto, o que ficou evidenciado foi a dificuldade dos pacientes determinarem o profissional que realizou estes cuidados. Há necessidade de outros estudos para aprofundar sobre os motivos que levam a falta de conhecimento do paciente sobre a categoria do profissional, que presta cuidado na unidade de internação cirúrgica. Descritores: Enfermagem Perioperatória, Procedimentos pré-operatórios, Cirurgia colorretal, Assistência ao paciente. REFERÊNCIAS CHRISTOFORO, B.E.B.; CARVALHO, D.S. Cuidados de enfermagem realizados ao paciente cirúrgico no período pré-operatório. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 43, n. 1, Mar. 2009. JORGETTO, G.V.; NORONHA, R. ; ARAÚJO, I. E. Assistência de enfermagem aos pacientes cirúrgicos: avaliação comparativa. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 7, n.3, p.273-77, 2005. Disponível em http:// www.fwn.ufg.br/Revista/revista7 3/original 03 htm. ROCHA, J.J.R. Coloproctologia: Princípios e Práticas. 2a. ed. São Paulo, Ed. Atheneu, 2011. ROTHROCK J.C., McEWEN, D. R. Alexander: Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 13ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
  • 13. ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM À FAMÍLIA DO PACIENTE ONCOLÓGICO ADULTO: EVIDÊNCIAS PARA CONSTRUÇÃO DE PROTOCOLOS Keila de Oliveira Lisboa Sanchez, Margareth Angelo, Carolina Cavalcante dos Santos , Christiane Omosako, Silvia Vieira Lima, Maria Rita da Silva Introdução: Viver um processo de perda, seja como conseqüência de sofrer uma doença grave ou pela morte de um ente querido, é uma das situações de maior impacto para a pessoa. Um dos principais fatores que influenciam o ajuste da pessoa é o manejo adequado da informação e da comunicação por parte de todos os envolvidos no processo (paciente, profissionais e família) nos diferentes contextos. Os indicadores que facilitam a comunicação efetiva no contínuo da doença correspondem à importância do tempo dedicado, a demonstração de cuidado, o reconhecimento emocional e a preservação da esperança (1). O tratamento bem sucedido em ambos os aspectos, físico e psicológico, depende do enorme desafio de haver habilidades de comunicação de profissionais de saúde, pacientes e suas famílias. Com o reconhecimento da complexidade e dificuldade de comunicação no cuidado oncológico, se faz necessária uma abordagem planejada para facilitar o rápido desenvolvimento e implementação de intervenções baseadas em evidências nesta área (2). Objetivo: O estudo teve como objetivo fazer uma revisão da literatura para fundamentar a elaboração posterior de um protocolo de atendimento de enfermagem à família do paciente oncológico adulto. Método: O trabalho utilizou a técnica de revisão bibliográfica seguindo o referencial metodológico de Salomon (3) que preconiza a realização sistematizada e coordenada de uma revisão dos dados empíricos sobre um tema a partir das bases de dados disponíveis. Uma busca abrangente da literatura foi conduzida, cobrindo a literatura científica relevante de 2001 à 2012, nos idiomas Português, Inglês e Espanhol, referente à comunicação entre pacientes oncológicos adultos, suas famílias e profissionais de saúde. As bases de dados PubMed, CINAHL, PsycINFO, Cochrane, Scopus, Web of Science e a Biblioteca LILLACS, foram pesquisadas contendo os seguintes descritores: Família; Profissionais da saúde; Comunicação e Câncer. Foram encontrados 442 artigos e destes, selecionados 24 artigos. Resultados: Os estudos selecionados, após as buscas nas bases de dados, foram agrupados e classificados nos seguintes temas: Características da comunicação entre paciente oncológico, sua família e profissionais de saúde; Fatores relacionados à revelação do diagnóstico e prognóstico ao paciente e sua família; Apoio recebido por familiares antes e após a morte do paciente; Qualidade do cuidado prestado a pacientes e familiares pelos profissionais de saúde; Desenvolvimento e implementação de programas e estruturas para melhorar o atendimento aos pacientes e suas famílias; Desenvolvimento de ferramentas para avaliar as necessidades de cuidado. Conclusão: Os temas selecionados neste trabalho revelam, de forma objetiva, o que os autores têm abordado na literatura sobre comunicação entre pacientes oncológicos adultos, seus familiares e os profissionais de saúde. As evidências resultantes da revisão da literatura constituem fundamentação significativa para a construção de protocolos de intervenção e de cursos e programas de capacitação de enfermeiros, que facilitarão a implementação de intervenções de enfermagem junto à família do paciente oncológico adulto. Referência Bibliográfica: 1- Cunill M., Serdà B-C. Características de la comunicación con enfermos de cáncer en el contexto sanitario y familiar. Psicooncología 2001; 8 (1): 65-79. 2- Schofield PE, Butowb PN. Towards better communication in cancer care: a framework for developing evidence-based interventions Patient Education and Counseling 2004; 55: 32–39. 3- Salomon DV. Como fazer uma monografia: elementos de metodologia do trabalho científico. Belo Horizonte: Interlivros; 1973. Descritores: Família; Profissionais da saúde; Câncer. Enfermeira, Mestre pelo Programa de Pós-Graduação do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos, Membro do Grupo de Estudos de Enfermagem em Família da Universidade de São Paulo - SP, Brasil. E-mail: keilalsanchez@yahoo.com.br Enfermeira, Professora Titular do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Coordenadora do Grupo de Estudos de Enfermagem em Família da Universidade de São Paulo - SP, Brasil. Graduanda da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo Graduanda da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo Enfermeira, Gerente de enfermagem do Instituto do Cancer do Estado de São Paulo -ICESP Enfermeira, Diretora de Enfermagem do Instituto do Cancer do Estado de São Paulo -ICESP
  • 14. AUDITORIA EM ENFERMAGEM EM TESES E DISSERTAÇÕES Ricardo Quintão Vieira, Maria Cristina Sanna Introdução: A Auditoria de Enfermagem é realizada por meio de registros em prontuários ou do exame direto das condições dos pacientes1, caracterizada principalmente pela relação entre procedimentos realizados e gastos associados, ou ainda, a relação entre qualidade e custos de assistência2,3. Na literatura científica, enfermeiros expressam a necessidade de pesquisas nesse campo administrativo, incluindo teses e dissertações, produzidos em grupos de pesquisas e/ou programas de pós-graduação. Essas fontes de informação podem fornecer dados que demonstram a interação entre a academia e necessidades mercadológicas ou econômicas requeridas do enfermeiro auditor em instituições de saúde. Objetivo: caracterizar a produção científica sobre Auditoria em Enfermagem em teses e dissertações brasileiras. Método: estudo bibliométrico, cuja análise baseou-se em três fontes. A primeira foi o arquivo “Pesquisa e Pesquisadores do Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem (CEPEn), criado pela Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) e mantido pela Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Essa base mantém registros referenciais de teses e dissertações de Enfermagem defendidas entre 1956 a 2008, uma abrangência cronológica relevante para caracterizar o tema proposto. Foram pesquisadas todas as referências por meio de busca com a palavra-chave “Auditoria de Enfermagem” em campo de assunto. Como segunda fonte de informação, foi utilizada a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Por último, foi consultada a BVS. Nas duas últimas fontes, foram utilizadas a mesma expressão de busca em campos de assunto ou título, excluindo-se os resultados repetidos. Após a seleção de dados, foi criada base de dados em forma de planilha eletrônica, onde foram lançadas as seguintes informações: tipo de documento, ano de defesa, local de defesa, método de pesquisa, população de pesquisa e palavras-chave. Todas as variáveis foram analisadas por meio de cálculo de frequência absoluta e relativa. Para análise temática das palavras-chave, utilizou-se o método de indexação bibliotecária por meio do Tesauro do Ministério da Saúde, um instrumento de controle terminológico que possibilitou extrair Termos Simples, Termos Gerais e Categorias, representando níveis hierárquicos temáticos. Não houve necessidade de submissão do projeto de pesquisa a Comitê de Ética em Pesquisa por se tratar de pesquisa em registros públicos. Resultados: Foram recuperados 13 documentos, sendo 11 diferentes no CEPEn, dois diferentes na BVS e nenhum documento diferente na BDTD, abrangendo o espectro temporal de 1977 a 2007 ( 30 anos). Há cerca de 5.900 registros no catálogo CEPEn, sendo que Auditoria em Enfermagem representou apenas 0,22% do total, um resultado reduzido em meio ao contexto de necessidade da participação da Enfermagem em programas de qualidade, tema constante em eventos científicos e programas de acreditação hospitalar. A maioria dos documentos concentrou-se em dissertações (46%), seguidas de teses de livre-docência (31%) e teses de doutorado (23%), demonstrando que o assunto foi discutido em níveis acadêmicos mais exigentes. A década de 1970 foi responsável por 15% do total de produção, 1980 por 15%, 1990 por 8% e, finalmente, 2000 por 62%. Esse aumento pode estar relacionado à aprovação da Resolução COFEN n. 266 / 20014, relacionada às atribuições do enfermeiro auditor. A relação entre uma resolução e o aumento de pesquisas denota que as ações profissionais e acadêmicas podem se estar interligadas. As teses e dissertações foram defendidos na Bahia (15%), Paraná (8%), Rio de Janeiro (38%) e São Paulo (38%), sendo que a Região Sudeste assumiu a liderança na produção científica, o que pode ser conseqüência da concentração de programas de pós-graduação senso estrito em Enfermagem nessa região. Cerca de 54% dos documentos apresentaram, de forma clara, o método utilizado, de forma simultânea ou não: pesquisa bibliográfica (uma menção), documental (uma), estudo descritivo (duas), qualitativo (três) e quantitativo (três). Foram utilizadas as seguintes fontes de pesquisa: entrevistas com administradores hospitalares (uma menção), documentos não especificados (uma), planos de cuidados (uma), prescrições de enfermagem (uma), relatórios de qualidade (uma), entrevistas com pacientes (duas), entrevistas com enfermeiros (quatro) e prontuários (cinco). Em relação às palavras-chave, foram agrupados 38 Termos Simples diferentes com 63 menções, cujas maiores freqüências foram: “Auditoria de Enfermagem” com sete menções (11%), “Auditoria” e “Cuidados de Enfermagem” com cinco (8%) cada, “Qualidade de Assistência à Saúde” com quatro (6%), “Avaliação de Enfermagem” e “Hospitais Universitários” com três (5%) cada, seguidos de “Enfermeiros Administradores”, “Processos de Enfermagem”, “Qualidade dos Cuidados de Saúde” e “Serviços de Enfermagem” com duas (3%) cada. O restante das palavras-chave com apenas uma menção correspondeu a 44% do total. A partir dos Termos Simples, houve correspondência com vocabulário controlado de 65% de Termos Gerais, que possibilitou análises temáticas mais abrangentes. Foram listados 33 Termos Gerais com 71 menções, distribuídos em “Serviço Hospitalar de Enfermagem” com oito (11%) menções, “Auditoria” com sete (10%), “Gestão do SUS” com cinco (7%), “Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde”, “Hospital” e “Serviços de Saúde” com quatro (6%) cada, “Cuidados de Enfermagem”, “Enfermagem”, “Equidade em Saúde e Social” e “Vigilância Sanitária” com três (4%) cada, “Agravos à Saúde”, “Gerência em Saúde”, “Prestação de Cuidados de Saúde”, “Recursos Humanos de Enfermagem no Hospital” com duas (3%) menções cada. Cerca de 60,5% dos Termos Simples corresponderam a uma ou mais categorias temáticas presentes no tesauro, resultando em seis categorias e 49 menções, distribuídos em “Administração em Saúde” e “Atenção à Saúde” com 20 menções (41%) cada, “Economia da Saúde” com três (6%), “Agravos à Saude”, “Epidemiologia” e “Vigilância à Saúde” com duas (4%) cada. Destaca-se a harmonia entre “Administração em Saúde”, área focada na gestão (pessoas, recursos, entre outros) e “Atenção à Saúde”, focada em intervenções de promoção à saúde. Essa análise temática demonstra o potencial estratégico da Enfermagem de conciliar a assistência e a administração como pilar fundamental na qualidade. Conclusão: apesar dos poucos documentos recuperados das fontes de informações, as teses e dissertações apresentaram como características mais frequentes: pesquisas em pós-graduação em níveis de doutorado ou livre-docência, defendidos na década de 2000 e na Região Sudeste, investigando prontuários e enfermeiros, com leve tendência temática de abordagem hospitalar e por último, enfocando os processos de trabalho administrar e assistir em interação na Auditoria em Enfermagem. Referências 1- Kurcgant P. Administração em Enfermagem. São Paulo: EPU; 1991. 2- Motta AL. Auditoria de Enfermagem no processo de credenciamento. São Paulo: Iatria, 2003. 3- Motta AL. Auditoria de Enfermagem nos hospitais e planos de saúde. São Paulo: Iatria, 2003. 4-Resolução do Conselho Federal de Enfermagem n. 266, 5 de outubro de 2001. Dispõe sobre o desenvolvimento da função do enfermeiro auditor. 2001. [acesso em 22 de fevereiro de 2012]. Disponível em: http://site.portalcofen.gov.br/node/4303 Graduando do sétimo semestre de Enfermagem pela Universidade Nove de Julho – UNINOVE. Graduado em Biblioteconomia e Documentação pela USP. Bibliotecário do Senac-SP. Membro do Grupo e Estudos e Pesquisa em Administração em Saúde e Gerenciamento em Enfermagem (GEPAG), da UNIFESP. Doutora em Enfermagem, com Pós-Doutorado em História da Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery da UFRJ. Pesquisadora Independente. Orientadora Credenciada junto à Pós-graduação senso estrito da UNIFESP. Pesquisadora do GEPAG.
  • 15. AVALIAÇÃO DA EQUIVALÊNCIA SEMÂNTICA DO “ SHIELDS & TANNER QUESTIONNAIRES” Tammy O’Hara Neves Silva , Maria Magda Ferreira Gomes Balieiro, Myriam Aparecida Mandetta Pettengill Introdução: O Modelo de Cuidado Centrado na Família-CCF tem sido preconizado como ideal por pesquisadores em todo o mundo, para ser aplicado por profissionais da área de saúde no cuidado aos pacientes e suas famílias, nas mais diversas instituições de atendimento à saúde, desde a década de 1960. Nesta perspectiva, a família é considerada central e constante na vida de recém-nascidos, crianças, adolescentes, adultos e idosos, pois é sua fonte primária de força e suporte. Desta forma, sua individualidade e a diversidade são reconhecidas e suas competências reforçadas. Os pressupostos centrais do CCF são: a dignidade e o respeito; a informação compartilhada; a participação e a colaboração. Nos últimos 20 anos, tem se verificado um grande número de produções bibliográficas com esta temática na literatura internacional, revelando desde sua história, implantação em diversos contextos, como mais recentemente medidas de avaliação de resultados. A literatura aponta o CCF como um modelo de cuidado ideal, cuja implementação demanda melhor compreensão, visto que ainda não se constitui uma prática cotidiana nas instituições de assistência à saúde. O motivo da distância entre teoria e prática tem sido pesquisado em estudos internacionais, cujos autores vêm propondo instrumentos para medir a percepção do CCF de profissionais e família na vivência do processo saúde-doença. No Brasil, ainda não existem estudos de avaliação da percepção do CCF que utilizem instrumento de medida capaz de apreender de maneira sistemática e uniforme a perspectiva de quem cuida e de quem é cuidado, para direcionar a formação de profissionais e a qualificação dos serviços para o atendimento à família. O instrumento criado por duas pesquisadora australianas, o “Shields & Tanner Questionnaires” encontra-se em fase de aplicação em diversos contextos de cuidado na literatura internacional. O objetivo é avaliar a percepção dos profissionais da equipe de saúde e da família em relação ao CCF nas unidades pediátricas. A avaliação da equivalência semântica refere-se à transferência de conceitos do instrumento original para a nova versão, envolvendo vários passos: (1) tradução do instrumento original para o idioma da cultura alvo originando duas ou mais versões; (2) retrotraduções das versões para a língua original; avaliação da equivalência entre as retrotraduções e o instrumento original por um tradutor bilíngue; (3) avaliação da equivalência dos instrumentos sob às perspectivas denotativa e conotativa; (4) identificação de problemas de cada uma das atividades pregressas;(5) pré-teste com grupo de indivíduos da população-alvo ( 69). Objetivo: descrever a etapa de avaliação da equivalência semântica para a língua portuguesa brasileira do Shields & Tanner Questionaires. Método: trata-se de estudo quantitativo de desenvolvimento metodológico de instrumento de medida. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instiuição. As fases de Tradução e Retrotradução do instrumento de foram realizadas por tradutores com domínio nas línguas inglesa e portuguesa brasileira. Também foi composto um painel de especialistas com sete sujeitos sendo: três pesquisadores sobre a temática de família, um profissional da área da saúde especialista em pediatria, um profissional da área da saúde especialista em neonatologia, um representante de família de criança e um representante de família de RN, para avaliar a equivalência semântica do instrumento após a avaliaçao da retrotraduçao por um dos autores do instrumento. A fase de pré-teste do instrumento esta sendo realizada com famílias de crianças hospitalizadas em unidades de clínica e cirurgia pediátrica, unidades de cuidados intensivos pediátricos e neonatais; e com profissionais de saúde que atuam nas referidas unidades, de um hospital universitário no Município de São Paulo, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foi construído um instrumento para avaliar a concordância entre as versões preenchidas pelos tradutores, e para a avaliação dos especialistas., com espaço para comentários. Para analise dos dados foi estabelecido nível de concordância mínimo de 80%, em cada item. Resultados: a análise do nível de concordância das etapas de tradução foi de 100% nos itens 1,2,3,4,5, 10,11,12,13,14,15, 19,20 e de 90% nos itens 6,7,8,9, 16,17, 18. e de 100%para a etapa de retrotraduçao. Conclusão: o instrumento apresentou avaliação satisfatória da equivalência conceitual pois houve nível de concordância acima de 80% . A partir disso as demais etapas da validação poderão ser cumpridas, a fim de disponibilizar o instrumento para ser aplicado no contexto brasileiro, contribuindo para a implementação do CCF em unidades pediátricas. Referências: 1) Jolley J, Shields L. The evolution of family-centered care. J. Pediatr. Nurs. 2009; 24(2):164-70. 2) Shields l, Pratt J, Hunter J. Family centred care: a review of qualitative studies. J. Clin. Nurs. 2004; 15(10);1317-23. 3) Institute for Patient and Family Centered Care. The core concepts of patient and family-centered care. Disponível em: http://www.ipfcc.org/faq.html. Acessado em 12 de julho de 2011. 4) Shields L. Questioning family-centered care. J. Clin. Nurs. 2010; 19(17-18): 2629-38. 5) Reichenheim M F, Moraes CL. Operacionalização de adaptação transcultural de instrumentos de aferição usados em epidemiologia. Rev. Saúde Pública. 2007; 41(4):665-73. Descritores: Estudos de Validação, Família, Enfermagem Pediátrica. Mestranda em ciências da saúde pela Escola Paulista de Enfermagem- Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP- Membro do Grupo de Pesquisa Núcleo de estudos da Criança, Adolecente e Família-NECAd. tammynhaefoa@yahoo.com.br Profa. Doutora do Departamento de Enfermagem Pediátrica da Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP -Universidade Federal de São Paulo. Líder do NECAd. Co-orientadora. Profa. Doutora do Departamento de Enfermagem Pediátrica da Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP -Universidade Federal de São Paulo. Líder do NECAd. Orientadora.
  • 16. AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM E BASES DE TRATAMENTO DE ÚLCERA POR PRESSÃO EM PACIENTES COM LESÃO RAQUIMEDULAR. Roseane Nogueira Ribeiro de Souza¹ , Josineide Maria da Silva¹; Marciano Cavalcante de Oliveira¹; Willian Vieira Jeronimo¹; Roberto Castro² 1. INTRODUÇÃO A incidência do traumatismo raquimedular (TRM) tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, tornando-se um problema de saúde publica. Observou-se em estudos que demonstraram o predomínio de jovens acometidos pelo TRM onde a média de idade foi de 35 anos.1,2 A úlcera por pressão (UPP) constitui importante comorbidade que acomete pacientes com lesão medular. Estudos indicam o aumento significativo da UPP nos primeiros 5 anos após a lesão. Onde muitos desses pacientes desenvolvem a UPP pelo menos uma vez na vida, associa-se o prolongamento da internação hospitalar em até 5 vezes, aumentando a taxa de recorrência e o risco de morte.³ 2. OBJETIVO Avaliação de úlceras por pressão e bases de tratamento de enfermagem em pacientes com lesão raquimedular, através de referência bibliográfica. 3. MÉTODOS Estudos realizados indicam que, aproximadamente 40% dos pacientes com lesões medulares que completam o seu tratamento desenvolverão uma úlcera de pressão4. Os dados foram coletados por meio de consultas online e materiais bibliográficos disponíveis em artigos publicados em revistas cientificas da área da saúde indexadas em bases de dados, Medline, Scielo, Lilacs, Bireme e livros. Publicados no período de 2001 a 2011. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES As úlceras por pressão são causa direta infreqüente de morte em paraplégicos, com freqüência de 7 a 8%. O impacto econômico do tratamento de úlceras de pressão é estarrecedor, revelaram custo médio hospitalar de US$ 21,675/ ano.4 Apesar do avanço tecnológico alcançado, as UPP continuam sendo um problema no cotidiano da prática de enfermagem.5 A capacidade para realizar avaliação acurada de uma ferida é uma aptidão importante na enfermagem.6 A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um processo que vai instrumentalizar o trabalho, possibilitando a aplicação dos conhecimentos técnicos, o estabelecimento de fundamentos para a tomada de decisão e o registro adequado de assistência prestada. Cabe ao enfermeiro desenvolver um plano de cuidados onde requer o gerenciamento da ferida. Com respeito a eficácia do tratamento, uma proposta eficiente é a consulta de enfermagem, desde que aprovada pela instituição através de protocolo estabelecido, onde o enfermeiro tem total respaldo legal inclusive na prescrição de medicamentos, além da participação direta da comissão de curativos.5,6 A prevenção da UPP é mais importante que a proposta de tratamento visto que o custo é menor e o risco para o paciente é praticamente inexistente.6 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base nos resultados obtidos nesta pesquisa, constata-se a efetividade do protocolo institucional de pacientes com risco de desenvolver úlcera por pressão. O panorama atual é preocupante. Esta realidade somente poderá ser alterada se houver investimento nas medidas de prevenção e no tratamento precoce. É imprescindível que o enfermeiro exerça seu papel como profissional na prevenção para se evitar as UPP. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1-SILVA, C.L.C; DELFINO, H.L.A. Estudo epidemiológico das fraturas da coluna cervical por mergulho na cidade de Ribeirão Preto (SP). Medicina Ribeirão Preto,jan.-mar. cap, 35, pg. 41-47, 2002. 2- GASPAR, A.P et al. Avaliação epidemiológica dos pacientes com lesão medular atendidos no Lar Escola São Francisco. Acta Fisiátrica, vol. 10, n. 2, pg.73-77,2003. 3-ROCHA, J. A.; MIRANDA, M.J.; ANDRADE, M.J.; Abordagem Terapêutica das Ulceras de Pressão – Intervenções Baseadas na Evidência, Acta Med Port., Pg 29-38, 2006. 4-COSTA, M.P.; STURTZ, G.; COSTA, F.P.P. da. et al. Epidemiologia e Tratamento das Úlceras de Pressão: experiência de 77 casos. Acta Ortop Bras vol 13, n.3, pp.125-136, 2005. 5-SILVA, R.C.L.; FIGUEIREDO, N.M.A. de; MEIRELES, I.B.. Feridas, fundamentos e atualizações em enfermagem. 2ª ed.São Caetano do Sul: Yendis, 2010. 6-DEALEY, C. Cuidando de feridas: um guia para enfermeiras. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
  • 17. CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA EM PACIENTES GRAVES Percival Vitorino Guimarães1, Nayara Mizuno Tironi2, Eleine Aparecida Pena Martins3 Maria do Carmo Lourenço Haddad4 Introdução: A Organização Mundial da Saúde (1986) define paciente grave como aquele que apresenta instabilidade de qualquer um de seus sistemas orgânicos. O acesso venoso em pacientes graves é habitualmente usado e os locais de escolha para inserção dos cateteres são influenciados pela sua condição clínica1, e em função dos riscos de punção de veias centrais considera-se a punção de veias periféricas quando o monitoramento de dados hemodinâmicos adjuvantes a terapia seja absolutamente dispensável. Passos (2000) refere que o paciente em estado grave, vem extrapolando o ambiente de UTI. O cateter venoso central de inserção periférica (CCIP) é um dispositivo intravenoso inserido através de uma veia superficial e é menos agressivo que outros cateteres centrais, minimizando iatrogenias, sendo uma alternativa para o paciente grave2. Na prática diária enfrentamos situações que o acesso venoso central é necessário à manutenção da vida do paciente. Objetivo: O objetivo deste estudo é identificar o perfil dos pacientes graves submetidos a inserção do CCIP em uma unidade médico-cirúrgica submetidos a CCIP, as causas da escolha deste método, tempo de permanência e o motivo de retirada do cateter no período de março de 2008 a março de 2011. Métodos: Estudo descritivo-retrospectivo com abordagem quantitativa. O local de estudo foi uma unidade de internação médico- cirúrgica adulta masculina de um hospital universitário público, de alta complexidade. Caracterizamos os pacientes pelo grau de dependência: Grau I foram 2,6%, Grau II 25,2%, Grau III 32,7% e Grau IV 39,5%. A coleta de dados baseou-se num instrumento, elaborado pela Comissão de Cateteres Intravenosos (CCIV) da Instituição. O estudo analisou os instrumentos de março de 2008 a março de 2011. Destacamos o uso do CCIP em pacientes graves. O instrumento era aplicado por pessoal treinado, armazenado na própria unidade em pasta própria e arquivados na sala da Supervisão. Os dados foram armazenados em uma planilha no Microsoft Excel® e apresentados em tabelas. O estudo foi registrado no Sistema Nacional de Ética em Pesquisa (SISNEP) sob o CAEE nº 0059.0.268.000-11. Resultados: Foram analisados 69 instrumentos. Em 2008, 16 (23,19), 2009, 30 (43,48), 2010, 18 (26,09) e até março de 2011, 05 (7,25) inserções. Indicações: antibioticoterapia 63 (46,32), acesso venoso prolongado 42 (30,88), acesso vascular prejudicado 08 (5,88), terapia hiperosmolar 10 (7,35) , cirurgias de grande porte e aferição da PVC 03 (2,21) , imunodepressão, nutrição parenteral, jejum 02 (1,47), droga parenteral vesicante 01 (0,74) indicação. Local de escolha: cefálica esquerda, 14 (20,29), cefálica direita, 13 (18,84), jugular direita 12 (17,39) jugular esquerda e basílica direita 11 (15,94), basílica esquerda 08 (11,59) inserções. Tempo de permanência: ocorreu uma perda pois 43 (62,32) instrumentos são desprovidos desta informação. Dos dados disponíveis, permanência média de 05 dias (11,59). Motivos da retirada: ruptura do cateter 05 (7,25), tração acidental 02 (2,90) remoção do curativo ou retirada inadvertida 01 (1,45), sinais flogísticos 01 (1,45). Conclusão: O CCIP é perfeitamente aplicável a pacientes graves. As maiores indicações são antibioticoterapia e acesso venoso prolongado. A utilização do CCIP em UTI’s tem se mostrado muito válida porque garante um acesso venoso seguro. Destacamos que é uma conquista do enfermeiro sendo um campo vasto de pesquisa e atuação que podemos explorar. Estudos mais aprofundados devem ser realizados para difusão da técnica. Concluimos que há uma viabilidade muito grande para sua utilização em pacientes graves. Referências Bibliográficas: 1 - Oliveira, ELF., et al. Principais indicações para o uso do Catéter Central de Inserção Periférica (PICC): Fatores limitantes. Disponível em http: www.incicepg.univap.br, acessado em 29/07/2011 às 22:45h 2 – Lambet, LCR; et al. Cateter central de inserção periférica em terapia intensiva de adultos. RBTI v 17 n 1. Jan-mar 2005. Palavras-chave: pacientes internados, cateterismo venoso central, alta gravidade.
  • 18. CIRURGIA SEGURA EM PEDIATRA: PROPOSTA DE CHECKLIST DE INTERVENÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS Maria Paula de Oliveira Pires1, Maria Angélica Sorgini Peterlini2, Mavilde da Luz Gonçalves Pedreira3 Introdução A segurança do paciente é definida como a ausência de danos ou de lesões acidentais durante a prestação de assistência à saúde.1 Nos últimos anos observa-se o aumento de estudos que revelaram elevadas taxas de erros na área da saúde, levando a reflexão e intervenção para que mudanças nesse cenário sejam alcançadas mundialmente. Eventos adversos evitáveis relacionados a procedimentos cirúrgicos constituem causa de grande proporção das lesões e mortes preveníveis.2 Uma vez que o erro é inerente ao processo de cognição humana , instrumentos como checklists (listas de checagem ou de verificação) são considerados elementos chave para a redução de erros.3-4 Observa-se que a Lista de Checagem para Cirurgia Segura, proposta pela Organização Mundial da Saúde - OMS, enfoca relevantes questões a serem verificadas na sala de cirurgia.2-5 Porém, existe consenso quanto à importância da fase pré-operatória para o sucesso do procedimento e para a segurança do paciente. No que diz respeito às especificidades do cuidado à criança, incluindo as intervenções cirúrgicas, estudos apontam a população pediátrica como vulnerável para a ocorrência de eventos adversos na área da saúde.6-7 É relevante permitir a participação da criança e família no preparo para o procedimento cirúrgico. O paciente, quando envolvido com sua própria segurança, éing and able to participate in error prevention strategies capaz de participar de estratégias de prevenção de erros [ 8 ] and have the potential to improve safety [9-12]. e tem potencial para melhorar sua segurança.8 Objetivo Elaborar um checklist que contenha intervenções pré-operatórias relacionadas à segurança do paciente, a ser preenchido pela criança e família. Método Para a elaboração do instrumento foram previamente realizados em uma unidade de cirurgia pediátrica de um hospital universitário de São Paulo levantamentos sobre as intervenções cirúrgicas realizadas e os indicadores de cuidado seguro pré-operatórios identificados pela equipe de médicos e enfermeiros da unidade. Posteriormente, procedeu-se a revisão de literatura sobre a temática, em bases de dados nacionais e internacionais sobre os principais cuidados pré-operatórios pediátricos, eventos adversos, segurança da criança cirúrgica e o uso do checklist para segurança do paciente. A elaboração do instrumento ocorreu entre o período de fevereiro e novembro de 2011, pelas próprias pesquisadoras a partir dos dados de campo e literatura investigada. O Projeto de Pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIFESP sob No.2114/11, sendo iniciada a segunda fase do estudo que se refere a validação de conteúdo do instrumento por profissionais de saúde especialistas na área para posterior análise da aplicabilidade clínica. Resultado O instrumento foi estruturado e organizado baseado na literatura da área e informações de campo, utilizando-se o Programa PagePlus SE, em formato folder contendo duas dobras. O layout ficou dividido em: capa e parte interna contendo intervenções específicas de período pré-operatório; parte externa contendo intervenções gerais relativas ao período de internação; e, verso da folha, contendo a autoria, realização e financiamento. O conteúdo do checklist foi exposto por meio de desenho e linguagem infantil, incluindo, em forma de caminho a ser percorrido, as principais etapas do período de internação, contemplando intervenções pré-operatórias relacionadas à segurança do paciente, totalizando 24 “passos” a serem preenchidos pela criança e família. As etapas selecionadas formaram grupos de variáveis concernentes a identificação do paciente, identificação de alergia, realização de coleta de exames pré-operatórios, alterações da saúde durante a internação, orientação da cirurgia proposta, assinatura do termo de consentimento da cirurgia e anestesia, dieta zero, identificação de dentes amolecidos, retirada de adornos e próteses, banho pré-operatório, confirmação do lado/local da cirurgia, antibioticoterapia profilática e higienização das mãos. Conclusão Com base na literatura da área e informações de campo foi possível elaborar um checklist com 24 “passos” a serem verificados pela criança e família no período pré-operatório. Uma vez que o enfermeiro, a família e a criança intervêm no preparo cirúrgico, a utilização de checklist contendo intervenções no período pré-operatório e que contemple a participação da criança e família, pode constituir ferramenta que promova a segurança do paciente. Referências Bibliográficas Kohn LT, Corrigan JM, Donaldson MS (Eds.). To err is human: building a safer health system. Institute of Medicine, National Academy Press, 2000. 536p. World Health Organization. WHO Guidelines for Safe Surgery 2009. Safe surgery saves lives. [online] Disponível em: <http://www.who.int/patientsafety/safesurgery/knowledge_base/SSSL_Brochure_finalJun08.pdf> Acesso em 5 de out. 2010. Hales BM, Pronovost PJ. The checklist- a tool for error management and performance improvement. J Crit Care. 2006; 21:231-35. Vats A, Nagpal K, Moorthy K. Surgery: a risky business. J Periop Pract. 2009; 19(10):330-4. Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas de Saúde. Manual Internacional de padrões de certificação hospitalar. 3ªed. Rio de Janeiro: CBA, 2008. Maxwell LG. Age associated issues in preoperative evaluation, testing, and planning: pediatrics. Anesthesiology Clin N Am 2004; 22:27-43. In: Carvalho JMP; Pinto LAM. Avaliação pré-operatória pediátrica. Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto. 2007; 6:82-89. Burd RS, Mellender SJ, Tobias JD. Neonatal and childhood perioperative considerations. Surg Clin N Am 2006; 227-247. In: Carvalho JMP; Pinto LAM. Avaliação pré-operatória pediátrica. Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto. 2007; 6:82-89. Waterman AD, Gallagher TH, Garbutt J, Waterman BM, Fraser V, Burroughs TE: Brief report: Hospitalized patients' attitudes about and participation in error prevention. Journal of General Internal Medicine 2006, 21:367-370. Descritores: segurança, enfermagem pediátrica, cuidados pré-operatórios. 1Mestranda do Programa de Pós-Graduação da Escola Paulista de Enfermagem - Universidade Federal de São Paulo (EPE – UNIFESP) 2Professora Adjunto da EPE –UNIFESP 3Professora Associada da EPE – UNIFESP Trata-se de um Sub-Projeto da Pesquisa – “Estratégias e intervenções de enfermagem pediátrica para a promoção da segurança do paciente e família durante internação para tratamento cirúrgico”, financiado pelo CNPq. Processo nº. 476088/2010-0. E-mail para contato: ma_paulinha@yahoo.com.br
  • 19. CONSTRUÇÃO DE UM GUIA DE MELHORES PRÁTICAS PARA O ACOLHIMENTO DA FAMÍLIA NA UTIN Flávia Simphronio Balbino, Maria Magda Ferreira Gomes Balieiro , Myriam Aparecida Mandetta Pettengill Introdução: Nos últimos dez anos no Brasil, as iniciativas de humanização da assistência têm trazido ao debate a importância da articulação entre a qualidade técnica da atenção dispensada e as tecnologias de acolhimento e suporte ao paciente e família. No contexto neonatal, diversos programas têm sido instituído pelo Ministério da Saúde a fim de garantir os princípios da dignidade da mulher, seus familiares e o recém-nascido, com atitude ética e solidária por parte dos profissionais de saúde. Corroborando com estas iniciativas nacionais, no âmbito internacional, a filosofia do Cuidado Centrado na Família (CCF) tem sido uma pedra angular da prática pediátrica e neonatal desde a década de 1960, tornando-se um ideal para o atendimento da família em UTIN em todo o mundo.(1) Nesta perspectiva, a família é compreendida como fonte primária de força e apoio do RN, tendo garantido o acesso irrestrito ao filho, o respeito, a informação, a escolha e flexibilidade de atendimento, colaboração e apoio em todos os níveis de prestação de serviços (2) . Os benefícios potenciais do CCF cada vez mais favorecem o envolvimento da família na tomada de decisão e na participação no cuidado. Há uma crescente lista de organizações de saúde que adotam em suas práticas os princípios do CCF. Estudos apontam que a chave para o sucesso do CCF na Unidade neonatal está na implementação de um programa de suporte aos pais.( 3,4,) Este programa deve ser amplo envolvendo os usuários, os profissionais que prestam o cuidado e os gestores. (5,6) Uma das ações recomendadas para promover o CCF é a elaboração de protocolos e guias para nortear os profissionais em sua prática clinica na unidade neonatal. Objetivo: construir um guia de melhores práticas para o acolhimento da família na unidade neonatal. Método: estudo descritivo de elaboração de guia de boas práticas realizado em duas fases. O projeto foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da instituição( protocolo n 0042/11). Na primeira foi realizada uma revisão da literatura em bases de dados Lilacs, Medline, Pubmed e Scielo, sendo utilizados os descritores: acolhimento, unidade de terapia intensiva neonatal, família, pais, relações profissional-família, cuidado, humanização, com o objetivo de identificar evidencias de melhores praticas para o acolhimento da família na unidade neonatal. Na segunda fase, foi formado um comitê de profissionais de saúde e gestores de uma unidade neonatal, de um hospital universitário, do município de São Paulo, composto por 14 membros da equipe multiprofissional e um representante de família que vivenciou a internação de um filho recém-nascido neste contexto. Cada membro foi convidado a participar e após as explicações, tendo aceitado, assinava o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram realizados 20 encontros quinzenais no ano de 2011, a fim de discutir a fundamentação teórica para elaboração do guia. Os temas dos encontros foram definidos a partir da revisão da literatura e dos pressupostos do CCF. Resultado: o guia de melhores práticas para o acolhimento da família na unidade neonatal é composto por sete seções: 1) acesso da família na unidade neonatal, composto por subseções: entrada e permanência dos membros da família na unidade neonatal, normas de visitação, presença dos pais durante as visitas clinicas da equipe e procedimentos terapêuticos; 2) participação dos pais no cuidado do recém-nascido 3) participação da família no grupo de apoio; 4) intermediação de conflitos; 5) participação da família nas tomadas de decisão relativas ao cuidado do RN; 6) preparo da família para alta do recém-nascido; 7) amparo da família em situação de perdas e luto. Conclusão: a construção de guias que norteiam o planejamento e execução de cuidados é fundamental para a prática clinica dos profissionais. O método para a construção do guia possibilitou a sensibilização de gestores e especialistas em relação ao CCF. A próxima etapa é a capacitação dos profissionais da equipe para utilização do guia e implementação do CCF na unidade neonatal. Referências: Jonhson BH .Family Centered Care: Four decades of progress. Fam Syst & Health 18:137-156, 2000. Institute For Family-Centered Care. Partnering with patients and families to design a patient-and family-centered health care system: recommendations and promising practices.[ 2010 mai] http://www.familycenteredcare.org/tools/downloads.htm Gooding JS, Cooper LG, Blaine AI, Franck LHowse JL, Berns SD.SFamily support and family-centered care in the neonatal intensive care unit: origins, advances, impact. Semin Perinatol. 2011 Feb;35(1):20-8. Griffin T. Family Centered Care in the NICU. Journal of Perinatal & Neonatal Nursing. 2006 , 20:(1): 98-102. Moore KAC, Coker K, DuBuisson AB, Swett B, Edwards WH. Implementing potentially better practices for improving family- centered care in neonatal intensive care units: successes and challenges.Pediatrics.2003;111(4). Davidson JE, Powers K, Hedayat KM, Tieszen M, Kon AA, Shepard E, Spuhler V, Todres ID, Levy M, Barr J, Ghandi R, Hirsch G, Armstrong D. Clinical practice guidelines for support of the family in the patient-centered intensive care unit: American College of Critical Care Medicine Task Force 2004-2005. Society of Critical Care Medicine. Crit Care Med 2007 . 35 (2):605-622. Descritores: unidade de terapia intensiva neonatal, família, acolhimento. Enfermeira Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo- Membro do Grupo de Pesquisa: Núcleo de Estudos da Criança, Adolescente e Família- NECAd (balbinoflavia@hotmail.com) Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Pediátrica da Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo, Lider do NECAd, Co-orientadora Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Pediátrica da Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo, Lider do NECAd, Orientadora.
  • 20. CUIDADO HUMANIZADO: TRANSPONDO AS BARREIRAS DA LINGUAGEM Fernanda Vieira de Campos1 Nanci Cristiano Santos2 Tarcisia de Lima Brogna3 A globalização é uma oportunidade de crescimento econômico e cultural dos povos. É passível de criticas, em razão dos que a conduzem, ou de como a conduzem, ou dos rumos que toma. Mas ela é irrefreável, sobretudo por corresponder a muitas exigências dos seres humanos (Berlinguer, 1999). A internação para qualquer indivíduo é um processo traumático. Ao tomar conhecimento de sua doença, e com ela, a necessidade de hospitalização, o paciente pode sentir-se excluído do seu convívio social, dos amigos e da família. Assim, “a comunicação é essencial para uma melhor assistência ao cliente e à família que estão vivenciando o processo de hospitalização, podendo resultar em estresse e sofrimento”. Para tanto, o enfermeiro é capacitado a reconhecer a interação enfermeiro–cliente–família, estabelecendo atitudes de sensibilidade e empatia entre todos, contribuindo com a assistência humanizada (Siqueira, 2006) A comunicação reveste-se de um significado essencial tanto no transcorrer do processo de enfermagem, quanto no seu produto, constituindo-se também como um componente fundamental do tratamento. Entretanto, no contexto hospitalar brasileiro, a comunicação do enfermeiro com o paciente tem sido limitada ao cumprimento de seu papel instrumental (Mendes, 2000). A enfermagem é o cuidar e, para tanto, necessita reconhecer as individualidades pessoais daqueles com os quais está relacionando-se por meio de cuidado. A vida nos é o bem mais valioso e neste sentido, a enfermagem tem como um de seus pilares, a visão holística do homem, “ver o ser humano como único” (Wernet, 2003). A doença traz alterações significativas, mudanças nos canais de comunicação, papéis e responsabilidades. Durante a hospitalização, toda forma de comportamento da família é uma espécie de resposta, assim a família também deve ser observada e cuidada conforme a demanda apresentada. São poucos os enfermeiros que se preocupam em cuidar de família; que percebem a importância da mesma no bem estar individual e grupal e que a reconhecem como contexto central para a manutenção deste bem estar (Wernet, 2003). O enfermeiro, que tem na ética, um fundamento para sua atuação, deve envolver o familiar no cuidado à saúde, aliviando o sofrimento e assim, promover a cura familiar. (Wright, 2009). O real caminho para que o enfermeiro inclua a família em seu plano de cuidados, é ampliar sua visão, aplicar e pensar sistematicamente. Assistir aos membros da família, para que através de si próprios, alcancem descobertas de soluções, levando a minimizar e aliviar o sofrimento do individuo, em sua totalidade. Objetivo: Relatar a vivencia das autoras, durante a hospitalização de uma família chinesa onde a criança e a mãe falavam o idioma Chinês (mandarim) e o pai o mandarim e inglês. Metodologia: Adotou-se como metodologia, o relato de experiência tendo como base, a pesquisa bibliográfica. A família em questão era proveniente da China, e o pai, engenheiro de uma grande empresa de telecomunicações que veio ao Brasil a trabalho. Esta era sua internação fora de seu país de origem, com uma língua estranha, onde nada era compreendido, porém aconteciam vária coisas ameaçadoras tais como: exames, punções venosas (por vezes dolorosas e em sua cultura, o oriental deve ser forte e não poderia expressar emoções), pessoas que falavam uma linguagem estranha. O paciente com 5 anos apresentava quadro febril de difícil controle com gânglios axilar e cervical aparentes necessitando de internação para investigação. Inicialmente a equipe de enfermagem encontrou dificuldades para estabelecer comunicação verbal eficaz com o paciente e com os pais, pois poucos membros falavam o inglês e nenhum falava mandarim, porém era grande o esforço da equipe para compreendê-los e ser compreendidos apesar deste esforço o pai afastou-se das atividades laborais para permanecer 24 horas ao lado de sua família. Existe na equipe uma pediatra chinesa cuja mãe leciona chinês e rapidamente se comoveu com a situação e se ofereceu para visitá-los a fim de oferecer apoio à família. Ocorreram visitas da mesma a família onde conversavam em mandarim, auxiliando na coleta de informações importantes para o histórico de enfermagem e anamnese clínica e elucidação diagnóstica. Resultados: A cada dia percebia-se que se sentiam acolhidos aumentava o vínculo com os profissionais, a segurança e a confiança na equipe, o que refletia na colaboração durante procedimentos e com o tratamento. Após alguns dias de internação surgiu a possibilidade de transferência para Instituição privada de primeira linha na qual haveria cobertura das despesas pela empresa onde o pai trabalhava, porém os pais optaram por permanecer no HU-USP. Conclusão: Concluímos que as estratégias de comunicação utilizadas, diminuiu a ansiedade da família, proporcionando maior segurança e confiança, aumento o vínculo com a equipe, assegurando o acolhimento ao binômio minimizando os possíveis traumas decorrentes da hospitalização favorecendo sua recuperação. O sentimento vivenciado pela equipe após verificar a adaptação da família à unidade, a transposição da barreira linguística e cultural, a recuperação do paciente e o resultado da assistência humanização prestada, foi de satisfação e de recompensa pelo empenho. Assim reafirma-se que todos são capazes de nos comunicar em qualquer situação que possa acontecer. e passar mensagem adequadamente (Silva, 2009). Bibliografia Berlinguer, Giovanni. Globalização e saúde global. Estud. av., São Paulo, v. 13, n. 35, Apr. 1999 . Mendes, I.A.C.; Trevizan, M.A.; Nogueira, M.S.; Hayashida, M. Enfoque humanístico à comunicação em enfermagem: o caso de uma adolescente hospitalizada. Rev. Bras. Enferm., v.53, n.1, p.7-13, 2000. Pettengill, Myriam Aparecida Mandetta; Angelo, Margareth. O sentido do cuidar da criança e da família na comunidade: a experiência da aluna de enfermagem. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 34, n. 1, mar. 2000 . Silva, Maria Julia Paes da. O papel da comunicação na humanização da atenção a saúde. Ver. Bioetica, Vol 10, n2,2009. SIQUEIRA, Amanda BATISTA, Filipini, Rosangela, Posso, Maria Belen Salazar, Fiorano, Ana Maria Marcondes Fiorano, Gonçalves, Sonia Angélica, Relacionamento Enfermeiro, Paciente E Família: Fatores Comportamentais Associados À Qualidade De Assistência. Arq Méd ABC; 31(2):73-7,2006. Wernet, Monika; Angelo, Margareth. Mobilizando-se para a família: dando um novo sentido à família e ao cuidar. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 37, n. 1, mar. 2003 . Wright LM, Leahey M. Enfermeiras e famílias: um guia para a avaliação e intervenção na família. 4ª edição São Paulo: Roca; 2009. DeCS Enfermagem Pediátrica Relações profissionais – família Internação pediátrica
  • 21. CUSTO-EFETIVIDADE DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR EM UM PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE PACIENTES CRÔNICOS Elisene dos Santos Somera1, Imaculada Gomes Zampolo2, Juliana Aparecida de Castro3, Mauro J. Silva Jr4 , Ronaldo Perreira5. Introdução: O Programa de Gerenciamento de Pacientes Portadores de Doenças Crônicas tem um importante papel na promoção e prevenção de agravos à saúde. Proporciona aos pacientes assistidos atendimento personalizado, humanizado, controle de suas patologias e comorbidades associadas, aumento da qualidade de vida e indiretamente redução de custos aos serviços de saúde. Objetivos: Identificar e analisar os efeitos do atendimento pré-hospitalar em pacientes que são acompanhados pelo Programa de Gerenciamento de Crônicos administrado por um Serviço Privado de Assistência Domiciliar da cidade de São Paulo. Método: A metodologia adotada foi pesquisa de campo com natureza exploratória e descritiva analisando os dados de pacientes acompanhados pelo o programa que acionaram o serviço de atendimento pré-hospitalar no período de 12 meses consecutivos do ano de 2011, mediante um Sistema de Informação Integrado (CRM). Resultados: Após análise dos dados foi possível verificar que a ações realizadas pelo atendimento pré-hospitalar, reduziram índices de internações destes pacientes, proporcionaram eficácia do atendimento, assim como demonstraram ser um instrumento significativo de controle e regulação, qualidade na assistência prestada e fidelização do paciente/família ao programa. Conclusão: Concluiu-se que o atendimento pré-hospitalar é um serviço essencial e favorável na relação custo-efetividade dos pacientes acompanhados pelo Programa de Gerenciamento de Pacientes Portadores de Doenças Crônicas. Referência Bibliográfica: 1. Claudia RG, Luis HCP, Mariza AV, Ronaldo M. Análise de indicadores de monitoramento de pacientes portadores de doenças crônicas: estratégia de redução de custos. Rev O Mundo da Saúde. 2011;35(4):427-437. 2. Alessandro GC, Patrícia SD, Rosana MC. Impacto da doença cônica na qualidade de vidas de idosos da comunidade em São Paulo (SP, Brasil). Rev Ciência & Saúde Coletiva. 2011;16(6):2919-2925, 20. 3. Duarte YAO, Diogo MJD. Atendimento domiciliar: um enfoque gerontológico. São Paulo: Atheneu; 2002. 4. Márcia I, José SCM, Lúcia CI. Proposta de um modelo para a Gestão do Relacionamento de Paciente Crônicos (GRPC) utilizando a tecnologia CRM. [acessado 10 Fev 2012]. Disponível em: http: http://www.sbis.org.br/cbis9/arquivos/98.pdf 5. Giselda QM. Acesso e utilização do serviço de atendimento móvel de urgência de Porto Alegre por usuários com demandas clínicas [tese de doutorado]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem; 2010. 6. Elisangelo ACS, Anaciara FVT, Joaquim TS, Virginia VB. Aspectos históricos de um serviço de atendimento pré-hospitalar. Rev Eletr. Enf. [Internet]. 2010;12(3):571-7. [Internet]. 2010;12(3):571-7. Available from: http://www.fen.ufg.br/revista/v12/n3/v12n3a23.htm. doi: 10.5216/ree.v12i3.10555 Descritores: Doenças Crônicas; Administração de Serviços de Saúde; Assistência Pré-Hospitalar.