A arte em paredes tem sido usada desde os primórdios, com desenhos nas cavernas registrado o cotidiano dos homens primitivos. Ao longo da história, outras formas de registros em paredes foram utilizadas, como hieróglifos egípcios e afrescos. Modernamente, o grafite surgiu como forma de expressão e protesto, apesar de ser visto por muitos apenas como vandalismo.
2. A arte em paredes é um meio de expressão usada pela humanidade
desde os primórdios.
Através de desenhos gravados nas paredes de cavernas, os homens
primitivos fizeram os registros de seu cotidiano, deixando os
primeiros registros que se tem do que era a humanidade antes do
surgimento da escrita.
Mesmo depois que as letras e palavras foram criadas, os motivos e
contextos mudaram,mas a arte continuou sendo uma das
principais atividades na sociedade e as paredes continuaram
sendo locais para manifestações dessa natureza ou ainda para
os registros históricos e para a comunicação.
4. Grafite ou grafito (do italiano graffiti, plural de graffito) é o nome dado às
inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano.
Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou
gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta
finalidade
Por muito tempo visto como um assunto irrelevante ou mera contravenção,
atualmente o grafite já é considerado como forma de expressão incluída no
âmbito das artes visuais,mais especificamente, da street art ou arte urbana -
em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem
intencional para interferir na cidade.
5. A palavra grafite tem origem na Itália e
significa "escrita feita com carvão".
Os antigos romanos escreviam assim,com
carvão, manifestações de protesto, ou
de qualquer outro cunho nas paredes das
construções. Alguns desses grafites ainda
podem ser vistos em sítios arqueológicos
espalhados pela Itália.
7. Ao longo da história, outras manifestações de registros em
paredes foram utilizados, a exemplo dos hieróglifos egípcios
(3000 AC)3 e dos afrescos, desde o século V, tendo tido
origem na Grécia, até o século XVIII, estando os mais
célebres concentrados na Itália.
A utilização das paredes como local de manifestações e
protestos também remonta tempos antigos. Porém, essa
atividade se intensificou nos tempos
modernos,especialmente, com a popularização do aerossol,
após a Segunda Guerra Mundial
12. “VJ Day, The Kiss”, mural de Eduardo Kobra em NYC – Kobra tem um estilo único
13. Castelo Kelburn, na Escócia: Francisco Rodrigues, Nina Pandolfo e os irmãos
Gustavo e Otávio (Os Gêmeos)
17. Interesni Kazki - Graffiti, na maior parte dos casos em paredes legais ou paredes
pouco expostas, sem grandes riscos de problemas com as autoridades.
18. qualquer tipo de graffiti ilegal. No entanto, quando se fala de
um bombing ou bomb, fala-se de um graffiti na rua e que não se encaixa nas
definições de tag
19. Molde recortado em cartolina, radiografias, ou outros materiais de maneira a criar formas pré-
defenidas, encostando esse molde a uma superfície, e passando spray por cima, ficando com
as formas subtraidas à cartolina, pintadas na parede. Ideal para fazer em superfícies pequenas,
é rápido de executar, e permite também reproduzir o mesmo desenho em vários sítios.
20. Estilo de graffiti nascido em Nova Iorque nos anos 70. É um estilo bastante complexo, que vive
muito da intersecção de formas e que normalmente tem um elemento característico que são as
setas. O resultado final torna-se algo altamente indecifrável para quem esteja fora do graffiti e,
por vezes, até para quem está por dentro.
21. É provavelmente o tipo de graffiti mais dificil de definir, mas uma possível
definição para refere-se qualquer tipo de graffiti que viva só dos contornos e não
esteja preenchido.
22. Desenhos concebidos a partir de ideias visuais de profundidade, sem contornos.
Exige domínio técnico do grafiteiro na combinação de cores e formas.
23. O grafite é forma de manifestação artística
em espaços públicos mas é
considerada por muitos como
vandalismo. O preconceito ainda existe,
os artistas sofrem muito e por isso há
muito tempo tentam fugir do
preconceito.
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Professora Andrea Dressler