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HISTÓRIA DA ARTE
PROFESSORA ANDREA DRESSLER

RESUMO
PERÍODO DO RENASCIMENTO
O período da Idade Média deixou a desejar em relação aos avanços científicos, tecnológicos e
artísticos.
Para progredir, o homem precisou deixar de focar (tanto) nas questões espirituais e passar a
se importar mais com ele mesmo. É o chamado de Ideal do Humanismo e coincidiu com o
período da Reforma Protestante.
Em termos artísticos, portanto, a principal característica do Renascimento é a humanização
da arte. O artista passou a ser reconhecido e valorizado pelos seus conhecimentos,
habilidades e estilo pessoal. Nesse momento surge a figura do empresário da arte, o
negociante que muitas vezes patrocina e promove o artista: o mecenas.
O nome Renascimento vem de renascer. O principal objetivo era resgatar os ideais da arte
clássica da antiguidade (cultura greco-romana), apesar dela não ter desaparecido totalmente
na Idade Média.

CONTEXTO HISTÓRICO
PROTO RENASCIMENTO
SÉCULO IV

É o período de transição entre a Idade Média e o
Renascimento, propriamente dito.
São obras de arte feitas durante a Idade Média, que
apresentam as características medievais
ligadas fortemente à igreja, porém com maior
técnica e autonomia do artista.
Essa obra de Giotto (feita em 1305) parece uma estátua,
“mas é uma pintura que produz a ilusão de uma
estátua arredondada. Vemos o destaque dos braços, a
modelação do rosto e do pescoço, as sombras
profundas nas pregas flutuantes das vestes. Nada que
se parece com isso tinha sido feito em mil anos.”
(E.H.Gombrich)
QUATROCENTOS

SÉCULO XV - Florença

Foi nessa próspera cidade mercantilista que um grupo de artistas se dispôs deliberadamente a
criar uma nova arte e a romper com as ideias do passado.

Dentre eles estava o arquiteto
Brunelleschi, encarregado da
conclusão da catedral de Florença
(que era uma catedral de estilo
gótico). Se baseou na arquitetura
medieval e, a partir dela, inovou
criando uma arquitetura em que
as formas clássicas fossem
livremente usadas para criar
novos modos de harmonia e
beleza. (E.H.Gombrich)
Foi Brunelleschi quem forneceu a artistas os meios
técnicos para solucionar o problema da falta de
perspectiva na pintura (aquela sensação de que os
objetos diminuem de tamanho à medida que se afastam
de nós.
Nessa obra do pintor Masaccio, “o simples gesto com que a
virgem aponta para o filho é tão eloquente e impressivo
que constitui o único movimento em toda a solene pintura.
Suas figuras parecem estátuas. Foi esse efeito que ele
intensificou pelo enquadramento em perspectiva no qual
suas figuras foram colocadas. Sentimos como se quase as
pudéssemos tocar, e essa sensação traz as figuras e sua
mensagem mais perto de nós.” (E.H. Gombrich)
O retorno à mitologia clássica
Os poetas clássicos tinham sido conhecidos durante toda a Idade Média, mas na Renascença, quando os
italianos reconquistaram a antiga glória de Roma, os mitos clássicos se tornaram populares.
Acreditavam existir nessas lendas clássicas alguma verdade profunda e misteriosa.
A história do nascimento de Vênus era o símbolo
do mistério através do qual a mensagem divina
da beleza veio ao mundo. Na pintura de
Botticelli, Vênus (deusa do amor) emerge do
mar numa concha que é impelida para a praia
pelos alados deuses eólicos, em meio a uma
chuva de rosas. Quando está prestes a pisar em
terra, uma das Horas ou Ninfas, a recebe com
um manto de púrpura. O quadro é
perfeitamente harmonioso com movimentos
graciosos e linhas melodiosas que nos dão a
impressão de algo terno e delicado. (E.H.
Gombrich)
Alta Renascença – século XVI
É o mais famoso período da renascença e um dos maiores de todos os tempos.
Época de Leonardo da Vinci, Michelângelo, Rafael, Ticiano e tantos outros.
Irei destacar apenas Leonardo da Vinci.

LEONARDO DA VINCI – A ÚLTIMA CEIA

(próximo slide)

Nada há nesse afresco que se assemelhe às representações anteriores de mesmo tema. Há nela
drama, teatralidade e excitação. Cristo acabou de pronunciar que será traído e os que estão ao seu
lado recuam ao ouvir a revelação. Alguns protestam, outros discutem quem seria e ainda outros só
aguardam a explicação. Judas, o traidor, está isolado, não gesticula nem faz perguntas. Se
esquecermos a beleza da composição, sentimo-nos diante de um fragmento da realidade fidedigna e
impressionante. E mesmo essa realização extraordinária mal chega a tocar a verdadeira grandeza da
obra. Devemos admirar a profunda intuição de Leonardo sobre a natureza intima do comportamento
e das reações dos homens. (E.H.Gombrich)
LEONARDO DA VINCI – A MONALISA
Trata –se de um retrato de uma dama florentina cujo nome era
Lisa.
O que de imediato nos impressiona é a medida surpreendente
em que a mulher parece viva. Ela realmente parece olhar para
nós e possuir um espírito próprio. Como um ser vivo parece
mudar ante os nossos olhos e estar um pouco diferente de toda
vez que voltamos a olhá-la.
Leonardo, o grande observador da natureza sabia mais sobre o
modo como usamos nossos olhos do que qualquer pessoa do
seu tempo ou antes dele. Por isso inventou o sfumato – um
lineamento esbatido e cores adoçadas que permitem a uma
forma fundir-se com outras e deixar sempre algo para
alimentar nossa imaginação.
Ele aplicou essa técnica nos cantos da boca e dos olhos , por
isso nunca sabemos ao certo se ela está feliz ou triste e nem
para onde olha. (E.H.Gombrich)
Maneirismo - SÉCULO XVI
São muitas as discussões acerca desse
período da história da arte.
A etimologia da palavra indica “à maneira de”.
Assim, críticos afirmam que após 1520,
quando a Alta Renascença atinge seu
ápice, muitos artista, meio perdidos,
passam a imitar a maneira de
Michelângelo pintar, último dos
renascentistas a morrer.
Porém nem todos os jovens pintores da época
aceitavam a racionalidade típica do
Renascimento. Aliás, muitos artistas
recusavam a representação perfeita da
natureza, como Tintoretto, por exemplo,
que deixava suas obras inacabadas
deliberadamente.
O mais importante é saber que, de fato, quando o
Renascimento “acabou” a arte mudou um
pouco nesse período, apesar de ainda inspirar
muitos.
Criaram formas alternativas para a representação
da natureza rompendo com o equilíbrio, a
organização espacial, a simetria e as
proporções tão defendidas no Renascimento.
El Greco, por exemplo, apresenta muita
deformidade e exagero em suas obras. Por
isso alguns críticos até pontuam toda essa
auto-expressão e liberdade de criação como
preâmbulo à arte moderna.
Prefiro pensar no Maneirismo como um período
(longo) de transição entre o esplendor da
razão Renascentista e a mais pura emoção da
pintura Barroca, que é o próximo período que
vamos estudar. E como toda transição, há
sempre muita confusão.
PRÓXIMA AULA – PERÍODO BARROCO

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  • 1. HISTÓRIA DA ARTE PROFESSORA ANDREA DRESSLER RESUMO PERÍODO DO RENASCIMENTO
  • 2. O período da Idade Média deixou a desejar em relação aos avanços científicos, tecnológicos e artísticos. Para progredir, o homem precisou deixar de focar (tanto) nas questões espirituais e passar a se importar mais com ele mesmo. É o chamado de Ideal do Humanismo e coincidiu com o período da Reforma Protestante. Em termos artísticos, portanto, a principal característica do Renascimento é a humanização da arte. O artista passou a ser reconhecido e valorizado pelos seus conhecimentos, habilidades e estilo pessoal. Nesse momento surge a figura do empresário da arte, o negociante que muitas vezes patrocina e promove o artista: o mecenas. O nome Renascimento vem de renascer. O principal objetivo era resgatar os ideais da arte clássica da antiguidade (cultura greco-romana), apesar dela não ter desaparecido totalmente na Idade Média. CONTEXTO HISTÓRICO
  • 3. PROTO RENASCIMENTO SÉCULO IV É o período de transição entre a Idade Média e o Renascimento, propriamente dito. São obras de arte feitas durante a Idade Média, que apresentam as características medievais ligadas fortemente à igreja, porém com maior técnica e autonomia do artista. Essa obra de Giotto (feita em 1305) parece uma estátua, “mas é uma pintura que produz a ilusão de uma estátua arredondada. Vemos o destaque dos braços, a modelação do rosto e do pescoço, as sombras profundas nas pregas flutuantes das vestes. Nada que se parece com isso tinha sido feito em mil anos.” (E.H.Gombrich)
  • 4. QUATROCENTOS SÉCULO XV - Florença Foi nessa próspera cidade mercantilista que um grupo de artistas se dispôs deliberadamente a criar uma nova arte e a romper com as ideias do passado. Dentre eles estava o arquiteto Brunelleschi, encarregado da conclusão da catedral de Florença (que era uma catedral de estilo gótico). Se baseou na arquitetura medieval e, a partir dela, inovou criando uma arquitetura em que as formas clássicas fossem livremente usadas para criar novos modos de harmonia e beleza. (E.H.Gombrich)
  • 5. Foi Brunelleschi quem forneceu a artistas os meios técnicos para solucionar o problema da falta de perspectiva na pintura (aquela sensação de que os objetos diminuem de tamanho à medida que se afastam de nós. Nessa obra do pintor Masaccio, “o simples gesto com que a virgem aponta para o filho é tão eloquente e impressivo que constitui o único movimento em toda a solene pintura. Suas figuras parecem estátuas. Foi esse efeito que ele intensificou pelo enquadramento em perspectiva no qual suas figuras foram colocadas. Sentimos como se quase as pudéssemos tocar, e essa sensação traz as figuras e sua mensagem mais perto de nós.” (E.H. Gombrich)
  • 6. O retorno à mitologia clássica Os poetas clássicos tinham sido conhecidos durante toda a Idade Média, mas na Renascença, quando os italianos reconquistaram a antiga glória de Roma, os mitos clássicos se tornaram populares. Acreditavam existir nessas lendas clássicas alguma verdade profunda e misteriosa. A história do nascimento de Vênus era o símbolo do mistério através do qual a mensagem divina da beleza veio ao mundo. Na pintura de Botticelli, Vênus (deusa do amor) emerge do mar numa concha que é impelida para a praia pelos alados deuses eólicos, em meio a uma chuva de rosas. Quando está prestes a pisar em terra, uma das Horas ou Ninfas, a recebe com um manto de púrpura. O quadro é perfeitamente harmonioso com movimentos graciosos e linhas melodiosas que nos dão a impressão de algo terno e delicado. (E.H. Gombrich)
  • 7. Alta Renascença – século XVI É o mais famoso período da renascença e um dos maiores de todos os tempos. Época de Leonardo da Vinci, Michelângelo, Rafael, Ticiano e tantos outros. Irei destacar apenas Leonardo da Vinci. LEONARDO DA VINCI – A ÚLTIMA CEIA (próximo slide) Nada há nesse afresco que se assemelhe às representações anteriores de mesmo tema. Há nela drama, teatralidade e excitação. Cristo acabou de pronunciar que será traído e os que estão ao seu lado recuam ao ouvir a revelação. Alguns protestam, outros discutem quem seria e ainda outros só aguardam a explicação. Judas, o traidor, está isolado, não gesticula nem faz perguntas. Se esquecermos a beleza da composição, sentimo-nos diante de um fragmento da realidade fidedigna e impressionante. E mesmo essa realização extraordinária mal chega a tocar a verdadeira grandeza da obra. Devemos admirar a profunda intuição de Leonardo sobre a natureza intima do comportamento e das reações dos homens. (E.H.Gombrich)
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  • 9. LEONARDO DA VINCI – A MONALISA Trata –se de um retrato de uma dama florentina cujo nome era Lisa. O que de imediato nos impressiona é a medida surpreendente em que a mulher parece viva. Ela realmente parece olhar para nós e possuir um espírito próprio. Como um ser vivo parece mudar ante os nossos olhos e estar um pouco diferente de toda vez que voltamos a olhá-la. Leonardo, o grande observador da natureza sabia mais sobre o modo como usamos nossos olhos do que qualquer pessoa do seu tempo ou antes dele. Por isso inventou o sfumato – um lineamento esbatido e cores adoçadas que permitem a uma forma fundir-se com outras e deixar sempre algo para alimentar nossa imaginação. Ele aplicou essa técnica nos cantos da boca e dos olhos , por isso nunca sabemos ao certo se ela está feliz ou triste e nem para onde olha. (E.H.Gombrich)
  • 10. Maneirismo - SÉCULO XVI São muitas as discussões acerca desse período da história da arte. A etimologia da palavra indica “à maneira de”. Assim, críticos afirmam que após 1520, quando a Alta Renascença atinge seu ápice, muitos artista, meio perdidos, passam a imitar a maneira de Michelângelo pintar, último dos renascentistas a morrer. Porém nem todos os jovens pintores da época aceitavam a racionalidade típica do Renascimento. Aliás, muitos artistas recusavam a representação perfeita da natureza, como Tintoretto, por exemplo, que deixava suas obras inacabadas deliberadamente.
  • 11. O mais importante é saber que, de fato, quando o Renascimento “acabou” a arte mudou um pouco nesse período, apesar de ainda inspirar muitos. Criaram formas alternativas para a representação da natureza rompendo com o equilíbrio, a organização espacial, a simetria e as proporções tão defendidas no Renascimento. El Greco, por exemplo, apresenta muita deformidade e exagero em suas obras. Por isso alguns críticos até pontuam toda essa auto-expressão e liberdade de criação como preâmbulo à arte moderna. Prefiro pensar no Maneirismo como um período (longo) de transição entre o esplendor da razão Renascentista e a mais pura emoção da pintura Barroca, que é o próximo período que vamos estudar. E como toda transição, há sempre muita confusão.
  • 12. PRÓXIMA AULA – PERÍODO BARROCO http://arteeducacaodf.blogspot.com.br/