05.DPP_Insights-Timeline

António Alvarenga
António AlvarengaConsultant (ALVA Research and Consulting), Professor (Nova SBE) and Researcher (IST and IHC) en ALVA Research and Consulting
DPP In ights
Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais 1
Nº 3: Julho 2011
Autor: António Alvarenga (antonio@dpp.pt) e Catarina Rogado (catarina_rogado@yahoo.co.uk)
TIMELINE – A ECONOMIA PORTUGUESA NO CONTEXTO GLOBAL
CONTEXTO
A “Timeline – A Economia Portuguesa no
Contexto Global”
1
que apresentamos neste
DPP Insights foi elaborada no âmbito do
processo de construção de Cenários para
Portugal num horizonte de longo prazo,
realizado pelo DPP – Departamento de
Prospectiva e Planeamento e Relações
Internacionais – no contexto do projecto
“HybCO2: Abordagens híbridas para avaliar o
impacto económico, ambiental e tecnológico
de cenários de redução de carbono de longo
prazo - o caso de estudo Português”.
Com o propósito de oferecer contributos
relevantes para a construção de Cenários para
Portugal, o DPP fez uma selecção de estudos e
projectos de construção de Cenários, reflexões
e Planos Estratégicos a longo prazo, realizados
por um conjunto diversificado de instituições
nacionais ao longo das últimas duas décadas.
Foi efectuado um levantamento de cerca de 43
projectos de construção de Cenários e Planos
Estratégicos para Portugal (incluindo estudos
sectoriais e temáticos), dos quais 8 foram
trabalhados de forma detalhada, com especial
enfoque nas Forças de Mudança, nas Incertezas
e nos Cenários.
Este levantamento e a análise complementar
de outros estudos e publicações (ver
bibliografia) serviu de input de base para a
construção de uma timeline relativa a
acontecimentos de índole económica, social,
política e tecnológica que marcaram a
economia portuguesa.
1
Documento elaborado no âmbito do Projecto HybCO2
(PTDC/AAC-CLI/105164/2008), financiado por Fundos
Nacionais, através do DPP – Departamento de Prospectiva
e Planeamento e Relações Internacionais e da FCT –
Fundação para a Ciência e Tecnologia.
Uma primeira versão da Timeline foi
apresentada nos workshops “Cenários para
Portugal 2050”, que tiveram lugar nos dias 27
de Abril e 4 de Maio de 2011 na Casa do
Ambiente e do Cidadão. Estes workshops foram
etapas fundamentais do processo de
construção de Cenários para Portugal acima
referido. Os objectivos centrais destes
workshops consistiam na selecção de grandes
Incertezas Cruciais consideradas relevantes
para o futuro de Portugal e na construção de
Estruturas Base de Cenários.
A apresentação da Timeline serviu
fundamentalmente como estímulo à reflexão
dos participantes para a concretização e
enriquecimento dos objectivos propostos.
Propôs-se aos participantes os seguintes
desafios, sob a forma de dois momentos de
reflexão: “Questionar, Completar, Criticar [a
Timeline]” e “O que pode marcar o futuro? O
que permanecerá? Limitações Estruturais? O
que pode projectar Portugal [a partir dos
acontecimentos e dos processos identificados
na Timeline]?”. A “Timeline – A Economia
Portuguesa no Contexto Global” apresentada
neste DPP Insights já considera os contributos
dos participantes.
NOTAS INTRODUTÓRIAS
Apenas como enquadramento breve aos
acontecimentos identificados na Timeline,
propomos um olhar muito resumido por alguns
períodos de transformação da economia
portuguesa no último século.
Até aos anos 50, a economia portuguesa
caracterizava-se por um acentuado ruralismo e
pelo foco na auto-suficiência alimentar, a par
da protecção da produção nacional. No pós-2ª
DPP In ights
2 Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais
Guerra Mundial, e apesar da sua posição
privilegiada face à mesma, Portugal era um país
atrasado, em que a generalidade do seu
território não tinha electricidade, água potável
ou estradas alcatroadas. A agricultura
empregava cerca de 50% da população activa e
apresentava níveis bastante baixos de
produtividade associados a práticas antiquadas.
A indústria, que ocupava cerca de ¼ da
população activa, era essencialmente artesanal
e de muito baixa tecnologia.
Nos anos posteriores, de 1950 a 1973, Portugal
apresenta sinais de crescimento económico,
embora persistam níveis elevados de pobreza e
de desigualdades sociais. As tentativas de
industrialização são condicionadas e existem
fortes restrições ao investimento. A base das
tentativas de desenvolvimento industrial é a
substituição de importações e o
proteccionismo. O mercado interno é muito
limitado. A mão-de-obra é excedentária e
barata, sendo atraída quer pelo estrangeiro
(emigração), quer, internamente, pelas grandes
cidades. O objectivo da estabilidade social foi
perseguido, entre outras formas, pela fixação
em baixa dos preços de bens essenciais. O país
(e a sua população) “urbaniza-se” e
“industrializa-se”, com base num conjunto de
infra-estruturas económicas, nomeadamente
nos sectores da energia, dos transportes e da
comunicação.
A partir de 1960 verifica-se um aumento do
Investimento Directo Estrangeiro (IDE) no
sector exportador de bens e serviços,
incentivado pela adesão de Portugal à EFTA
(Associação Europeia de Livre Comércio) e o
acesso preferencial a mercados. A economia
portuguesa caracterizava-se por actividades
intensivas em recursos naturais e pela
abundância de trabalho desqualificado e
barato, bem como pelo início do
aproveitamento económico mais intensivo do
turismo (o Algarve). Para além do turismo,
destacam-se os sectores do têxtil e vestuário,
da electrónica e montagem de aparelhos de
rádio e televisão, da madeira e pasta de papel e
do agro-alimentar, entre outros. O PIB per
capita cresce para cerca de ½ do PIB per capita
dos países europeus mais desenvolvidos,
subsistindo, contudo, fenómenos muito
significativos de pobreza, sobretudo rural.
Os anos pós-crise petrolífera e pós-25 de Abril
foram, não surpreendentemente, marcados por
forte instabilidade e nova divergência face aos
países europeus mais desenvolvidos. Com
efeito, neste período, viveram-se duas crises
económicas particularmente fortes em
Portugal, as quais levaram a intervenções do
Fundo Monetário Internacional (FMI). A
primeira intervenção ocorreu em 1977, num
contexto de deterioração da balança de
pagamentos, aumento da dívida externa,
desemprego superior a 7%, inflação crescente e
conflitualidade política. A segunda teve lugar
em 1983 e os sintomas eram semelhantes:
elevado défice externo, pré-rotura cambial,
recessão com custos sociais elevados,
desemprego superior a 11 %, dívida externa
galopante devido à subida das taxas de juro
internacionais, etc. Com o FMI em Portugal a
política económica tornou-se muito restritiva,
com redução de salários reais, subida de
impostos, limitações ao crescimento do crédito,
entre outras medidas.
A partir de meados dos anos 80 entramos na
chamada “fase europeia”. Portugal tem uma
maior estabilidade política e uma postura
europeísta incondicional, bem como uma
política abrangente de privatizações. O
crescimento económico é fortemente apoiado
nos fundos comunitários. Consolida-se o poder
autárquico, associado a uma aposta em
projectos de investimento público e infra-
estruturas. Os salários reais e as pensões
aumentam e a economia portuguesa acelera o
seu processo de terciarização e de abertura.
Portugal evidencia uma retoma da dinâmica
exportadora com uma maior integração dos
mercados ibéricos e maior atractividade para o
IDE. O IDE espanhol em Portugal, em particular,
reproduziu o padrão de crescimento da
economia espanhola, concentrando-se em
sectores virados essencialmente para o
mercado interno. A mão-de-obra continuava a
apresentar, em regra, baixos níveis de
qualificação e baixos salários relativos, o que,
associado à disponibilidade de alguns recursos
naturais e a investimentos de modernização,
permitia ambicionar um novo fôlego das
indústrias têxtil, malhas e vestuário, calçado,
aglomerados de madeira, e pasta e papel. O
acesso a mercados e a mão-de-obra acessível
foram também factores importantes para a
DPP In ights
Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais 3
implantação de várias unidades de fabrico de
cablagens para a indústria automóvel. No
entanto, no mesmo período, Portugal também
foi capaz de atrair IDE em sectores
capital/escala intensivos e bastante mais
exigentes em termos de mão-de-obra (indústria
automóvel e seus fornecedores, indústria
electrónica e tecnologias da informação,
indústria mecânica e eléctrica).
No início dos anos 90, no contexto do colapso
do Sistema Monetário Europeu, a situação
económica em Portugal deteriorou-se
rapidamente e o país entrou em recessão,
interrompendo um conjunto de investimentos
em curso e vindo novamente ao de cima as
dificuldades estruturais da economia
portuguesa e a sua alta sensibilidade ao
contexto europeu. As exportações e o consumo
privado caíram, bem como o investimento.
Na segunda metade da década de 90 a
economia voltou, finalmente, a crescer e a
convergir face às economias europeias mais
ricas. O mercado interno desenvolveu-se muito
significativamente, com uma forte aposta dos
principais grupos económicos portugueses nos
serviços financeiros, serviços às empresas,
imobiliário e turismo, construção e obras
públicas, energia e comunicação, saúde, entre
outras actividades. Como actividades mais
viradas para o exterior destacam-se os
projectos emergentes nos sectores do
software, audiovisual/multimédia, automação
industrial e robótica, electrónica profissional,
comunicações, aeronáutica, bem como a
consolidação do cluster em torno do
automóvel. A partir de 1995 o sector do têxtil e
vestuário beneficiou do período de transição
para o acordo multifibras (revogado em 2004).
Dois movimentos estruturais marcam o
período: a consolidação de um pólo de
exportações industriais essencialmente
baseado no IDE; e um intenso investimento e
modernização dos sectores infra-estruturais
(telecomunicações, audiovisual, gás,
electricidade, auto-estradas, água e ambiente)
propiciado pela sua “abertura” e privatização.
Entretanto, o sector financeiro, a grande
distribuição e os sectores infra-estruturais dão
corpo a uma significativa dinâmica de
exportação de capitais portugueses,
essencialmente para a “proximidade”
(geográfica – Espanha e Marrocos - e linguística
– Brasil, Moçambique e Angola) e para algumas
economias em transição do Leste europeu, com
destaque para a Polónia. Aparecem ainda PME
inovadoras e alavancadas no desenvolvimento
da ciência e da engenharia e no fortalecimento
das capacidades de I&D do país (embora com
impacto diminuto na exportação). De facto,
particularmente a partir de 1998, verificou-se o
aparecimento e desenvolvimento (ainda
limitado) de PME baseadas em Investigação &
Desenvolvimento Tecnológico (I&DT) em
sectores sem tradição e viradas para o mercado
global (alguns exemplos: Critical Software,
YDreams, Biotecnol, Mobbit e Multiwave).
A partir de 2001 a economia portuguesa tem
oscilado entre a “crise-recessão” e a
estagnação (ou “quase-estagnação”), situação
catalisada por um abrandamento internacional
após 2002 e pela permanência de problemas
internos estruturais. Paralelamente, há uma
pressão constante sobre a competitividade das
empresas no contexto do euro e da
globalização, o que, tendo em conta a oferta
competitiva limitada de bens e serviços
transaccionáveis por parte da economia
portuguesa, dificulta sobremaneira a retoma da
trajectória de convergência. A pressão sobre os
recursos energéticos (e sobre a factura
energética) tem-se acentuado quer por
questões de procura, quer por
condicionalismos ligados à oferta, associadas a
um reforço das considerações ambientais. É
neste contexto que surgem as apostas,
promovidas pelo Estado, no potencial das
“novas” renováveis e do carro eléctrico.
A partir de 2008 acentuou-se o contexto de
crise económica internacional, catalisado pela
“bolha imobiliária” nos EUA mas expandindo-se
para o sector financeiro e o resto da economia.
Algumas economias da zona Euro, em
particular, viram-se na necessidade de recorrer
a ajuda externa para se financiarem. Assim, em
2010/11 foram formalizados os pedidos de
resgate financeiro da Grécia, da Irlanda e de
Portugal. Portugal viu-se incluído neste grupo
não só por problemas ligados ao
endividamento do Estado mas, acima de tudo,
pela combinação desse endividamento com o
potencial percepcionado de crescimento
económico futuro.
1986: início dos fundos comunitários
1911
1914: início da 1ªGM; PT
integra as forças aliadas
1921 1931 1941 1981 1991 20011951 1961 1971 2011
1939: início
da 2ªGM; PT
não participa
1926: golpe militar
1928: Salazar Ministro das Finanças
1929: Campanha do Trigo
1931: Lei do Condicionamento Industrial
1933: Estado Novo: repressão, ausência de pressão social…
1917:
Fátima,
aparições
1917:
Revolução
Russa
1933: Constituição
1926: Ditadura Militar
1945: início dos “ 30 gloriosos”
1959: entrada
na EFTA,
apesar do
regime
político
1960: “ilhas”
(Porto) e “bairros
de lata” (Lisboa)
1961: início da Guerra Colonial
1968: início do
“Marcelismo”
1966: ponte
sobre o Tejo
1956:
nacionalização
do Suez; crise
1971: Complexo de Sines; inserção nos mercados internacionais e orientação
para a exportação; porto de águas profundas com terminal petrolífero, nova
refinaria (parceria com capitais franceses) e complexo petroquímico adjacente.
1973: 1º choque petrolífero; Yom Kipur; OPEP
1974: 25/4; revolução democrática; reformas e
alteração radical nas condições políticas, sociais e
económicas; instabilidade política e social com
impactos negativos na economia; novas leis do
trabalho; salário mínimo; nacionalizações;
independência das colónias africanas; retirada do
IDE na indústria electrónica (c/ excepção do
alemão) e, posteriormente, da maioria das
empresas de vestuário; regresso em massa de
portugueses residentes nas ex-colónias (mais de
meio milhão de pessoas).
1979: Revolução Iraniana
(crise petrolífera)
2011:
FMI com
UE em
PT
1986: PT e Espanha
na CEE; profunda
transformação
geoeconómica
1989: Queda do Muro
1985:
Acordo de
Schengen
1990: Guerra do
Golfo
1999: Pt na UEM » €
2001: China na OMC
2001:
11/9
2004: grande
Alargamento da UE
a Leste
1976 1986 1996 2006
2010:
início das
revoltas
populares
no Norte
de África /
Mundo
Árabe
1965: nova
legislação sobre a
entrada de capitais
estrangeiros;
substitui, em larga
medida, a "Lei de
Nacionalização dos
Capitais"
1941: Lei de
Nacionalização dos
Capitais
1958: início de fortes fluxos migratórios para a Europa;
remessas de emigrantes
1929-39: “Grande
Depressão”
1967: Guerra dos
Seis Dias
1967: encerramento do
Suez
…
1973: RU, Irlanda e Dinamarca na CEE
LEITURA DA TIMELINE
A “Timeline – A Economia Portuguesa no Contexto Global” abrange o período
1901 - 2011. A cada rectângulo corresponde um acontecimento ou processo,
sendo que o início de cada rectângulo corresponde ao ano em que ocorreu o
evento ou se iniciou o processo em causa. A dimensão do rectângulo não está
relacionada com a duração do processo que representa. O facto dos eventos se
situarem acima ou abaixo do eixo do tempo também não tem significado. A cor
mais clara são apresentados eventos “internos”, de cariz específico a Portugal.
A cor mais escura são apresentados factos de índole “externa” a Portugal, isto
é, não específicos da realidade portuguesa (o que de forma alguma significa
que tenham tido menos impacto nos desenvolvimentos da economia
portuguesa).
1989: revisão
constitucional -acordo
PSD/PS: regime
económico mais liberal;
eliminação do princípio
da irreversibilidade das
nacionalizações e os
conceitos de socialismo
e reforma agrária;
consagração do princípio
de mercado
1976: Constituição
2006: Ref. da Seg.
Social1975:
Reforma
Agrária
1934: “A Grande
Marcha” (Mao)
1933:
New
Deal
1944: Electrificação Nacional -
grandes barragens
1936:
início da
Guerra
Civil de
Espanha
1924: Televisão
1971:
Computador
pessoal (PC)
1969: ARPANET »
Internet
1960: adesão ao
FMI
2000: implosão da “bolha .com”
1997: Crise
Asiática
2011:
Fukushima
1986:
Chernobil
1938: fissão
nuclear
1945: Hiroshima
e Nagasaki
1975: início do Fundo EFTA para o Desenvolvimento Industrial em Portugal
1972: Acordo de Comércio Livre c/ a CEE (produtos industriais)
1980: Renault
1991: Via Verde
2010:
Siemens
Portugal –
7 centros
de
compe-
tências
2005: ATEC –
Academia de
Formação
(Autoeuropa,
Bosch, Siemens,
CCILA)
2007:
sub-
prime
2009:
Embraer
1956: FCG
1997:
Protocolo de
Quioto
1998: Expo
em Lisboa
2004:
Euro
(Futebol)
2002: Alqueva: inauguração
1957:
Tratado de
Roma
1992: o SME entra em
colapso, após ataque
de especuladores.
1935: abolição dos partidos
políticos e dos direitos à greve,
de manifestação e expressão, e
dos sindicatos livres (criação de
sindicatos nacionais
controlados pelo Estado)
2007:
Bulgária e
Roménia
na UE
2008: crise
económica
global
1972: Clube de Roma: “Os Limites do Crescimento”
1952: CERN
1964: ESRO »
ESA
1979: Telemóvel (NTT no Japão)
2005: Programas
internacionais de
coop. univ. (MIT,
UT Austin,
Harvard)
2001:
Porto
capital
europeia
da
cultura
1998:
Experimenta
Design
1995: Mimo da TMN
1990: fim
do
apartheid
1984: petróleo:
sobreprodução e queda
abrupta dos preços (<
10$/barril)
1992: início das guerras da
Bósnia e, subsequentemente,
do Kosovo
1991: início da “explosão económica” da China, com txs de crescimento económico anual
entre 7.1% e 14.2%
1993:
CCB
1986: Lei de
Bases do
Sistema
Educativo
1979: Ens. Superior Politécnico
1973: Reforma Veiga Simão, incl. a criação das
“universidades novas”
1949: NATO (PT
é membro
fundador)
1955: Pacto
de Varsóvia
1961:
Gagarin
1969:
homem na
lua
1999:
Timor-
Leste
1960: pílula
contraceptiva
1975: 25/11
1947: início da Guerra Fria
1940: Concordata entre o
Estado e a Santa Sé
1911:
Reforma do
Ensino
Primário;
Constituição
Universitária;
IST e ISC (»
ISEG)
1910: 5/10 (1ª
República)
1949: A. Egas
Moniz (Nobel
da Medicina)
1998: Saramago
(Nobel da
Literatura)
1991: Autoeuropa –
contribuição p/
exportações medium-
tech
2005: Plano Tecnológico
2007: Museu
Berardo
2011:
Souto
Moura
(Pritzker)
1992: T. Maastricht (novo fundo
Europeu – Fundo de Coesão e
reforço dos Fundos Estruturais –
Pacote Delors II)
2004: fim do
Acordo
Multifibras c/
integração do
têxtil e do
vestuário nas
regras do
GATT-OMC
1987: reforma
dos Fundos
Estruturais
(Pacote Delors)
1992: Siza Vieira
(Pritzker)
1928:
penicilina
1977: FMI em PT 1983: FMI em PT
1998: Google
2005: Youtube
2004: Facebook
2002:
€
Este trabalho é financiado por Fundos Nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia no âmbito do projecto PTDC/AAC-CLI/105164/2008.
1981: HIV
1996: Sector da
Construção Civil e Obras
Públicas – 52%
Formação Bruta de
Capital Fixo
2010:
primeiro
medica-
mento
desenvol-
vido em
Portugal
(Bial)
2008:
petróleo a
147 dólares
por barril
2010: Proposta
alargamento da
plataforma
continental
(ONU)
1996: Cofidis e
Credibom
1993: Cetelem
1993/94:
intensificação
processo de
internacionalização
empresas
portuguesas
(através PME e com
diversificação
geográfica dos
destinos de
investimento)
1998: 48% do
Investimento Directo
Português no
Estrangeiro no Brasil
1967: UCP
2008: taxa de
juro da dívida
pública
portuguesa
afasta-se da
alemã
1995: OMC /
Acordo TRIPS
1960: intensificação do afluxo de população rural
para os grandes centros urbanos/grandes áreas
metropolitanas
DPP In ights
Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais 4
BIBLIOGRAFIA
“Crescente Investimento em Energias
Renováveis” (DPP, 2010);
“Projecto Farol (Conclusões Preliminares) ” (D.
Proença de Carvalho; A. Pinho Cardão; Belmiro
de Azevedo; J. Marrão; J. Brandão de Brito; M.
Alves Monteiro, Projecto Farol/Deloitte, 2010);
“Portugal 2025 - Que Funções No Espaço
Europeu?” (DPP, 2009);
“Qualificações, Trabalho e Coesão Social”, (DPP,
2008);
“Ambiente e Desenvolvimento”, (DPP, 2008);
“Território(s)”, (DPP, 2008);
“Crescimento Sustentado e Carteira de
Actividades”, (DPP, 2008);
“Convergência”, (DPP, 2008);
“Enquadramento Externo e Desafios
Estratégicos”, (DPP, 2008);
“Cenários para a Economia Portuguesa no
Período Pós-Quioto” (DPP, 2008);
“Main Science and Technology Indicators 2008-
2” (OCDE, 2008);
“Portugal - Visão 2015 - Contributo para o
QREN” (DPP, 2006);
“Convergência Portugal/União Europeia” (M.
Lebre de Freitas, 2003);
“Situação Económica Mundial” (Abel M.
Mateus, 2002);
“Portugal 2015 - Internacionalização da
Economia” (DPP, 2002);
"Foreign Direct Investment in the European
Periphery: The competitiveness of Portugal" (F.
Barros Castro, 2000);
"A estruturação de um sector industrial – a
pasta de papel" (J. Fernandes Alves, 2000);
“Portugal XXI - Cenários de Desenvolvimento”
(A. Mateus; J. Brandão de Brito; V. Martins,
1995);
"A adesão de Portugal às Comunidades
Europeias e as relações comerciais com os
países terceiros" (L. P. Cunha, 1992);
"A estratégia política e económica do Estado
português num pólo de crescimento. O
projecto industrial de Sines” (M. T. Patrício,
1991);
"Crescimento económico e pobreza em
Portugal (1950-74)” (M. Silva, 1982).
DPP In ights
Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais 5
Os “DPP Insights” são apontamentos que resultam da observação e exploração de forças de mudança com potencial impacto na
economia e sociedade Portuguesas.
As ideias expressas nesta publicação são da exclusiva responsabilidade dos respectivos autores, não traduzindo qualquer posição
oficial do Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais.
DPP - Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais (MAMAOT)
www.dpp.pt

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  • 1. DPP In ights Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais 1 Nº 3: Julho 2011 Autor: António Alvarenga (antonio@dpp.pt) e Catarina Rogado (catarina_rogado@yahoo.co.uk) TIMELINE – A ECONOMIA PORTUGUESA NO CONTEXTO GLOBAL CONTEXTO A “Timeline – A Economia Portuguesa no Contexto Global” 1 que apresentamos neste DPP Insights foi elaborada no âmbito do processo de construção de Cenários para Portugal num horizonte de longo prazo, realizado pelo DPP – Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais – no contexto do projecto “HybCO2: Abordagens híbridas para avaliar o impacto económico, ambiental e tecnológico de cenários de redução de carbono de longo prazo - o caso de estudo Português”. Com o propósito de oferecer contributos relevantes para a construção de Cenários para Portugal, o DPP fez uma selecção de estudos e projectos de construção de Cenários, reflexões e Planos Estratégicos a longo prazo, realizados por um conjunto diversificado de instituições nacionais ao longo das últimas duas décadas. Foi efectuado um levantamento de cerca de 43 projectos de construção de Cenários e Planos Estratégicos para Portugal (incluindo estudos sectoriais e temáticos), dos quais 8 foram trabalhados de forma detalhada, com especial enfoque nas Forças de Mudança, nas Incertezas e nos Cenários. Este levantamento e a análise complementar de outros estudos e publicações (ver bibliografia) serviu de input de base para a construção de uma timeline relativa a acontecimentos de índole económica, social, política e tecnológica que marcaram a economia portuguesa. 1 Documento elaborado no âmbito do Projecto HybCO2 (PTDC/AAC-CLI/105164/2008), financiado por Fundos Nacionais, através do DPP – Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais e da FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia. Uma primeira versão da Timeline foi apresentada nos workshops “Cenários para Portugal 2050”, que tiveram lugar nos dias 27 de Abril e 4 de Maio de 2011 na Casa do Ambiente e do Cidadão. Estes workshops foram etapas fundamentais do processo de construção de Cenários para Portugal acima referido. Os objectivos centrais destes workshops consistiam na selecção de grandes Incertezas Cruciais consideradas relevantes para o futuro de Portugal e na construção de Estruturas Base de Cenários. A apresentação da Timeline serviu fundamentalmente como estímulo à reflexão dos participantes para a concretização e enriquecimento dos objectivos propostos. Propôs-se aos participantes os seguintes desafios, sob a forma de dois momentos de reflexão: “Questionar, Completar, Criticar [a Timeline]” e “O que pode marcar o futuro? O que permanecerá? Limitações Estruturais? O que pode projectar Portugal [a partir dos acontecimentos e dos processos identificados na Timeline]?”. A “Timeline – A Economia Portuguesa no Contexto Global” apresentada neste DPP Insights já considera os contributos dos participantes. NOTAS INTRODUTÓRIAS Apenas como enquadramento breve aos acontecimentos identificados na Timeline, propomos um olhar muito resumido por alguns períodos de transformação da economia portuguesa no último século. Até aos anos 50, a economia portuguesa caracterizava-se por um acentuado ruralismo e pelo foco na auto-suficiência alimentar, a par da protecção da produção nacional. No pós-2ª
  • 2. DPP In ights 2 Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais Guerra Mundial, e apesar da sua posição privilegiada face à mesma, Portugal era um país atrasado, em que a generalidade do seu território não tinha electricidade, água potável ou estradas alcatroadas. A agricultura empregava cerca de 50% da população activa e apresentava níveis bastante baixos de produtividade associados a práticas antiquadas. A indústria, que ocupava cerca de ¼ da população activa, era essencialmente artesanal e de muito baixa tecnologia. Nos anos posteriores, de 1950 a 1973, Portugal apresenta sinais de crescimento económico, embora persistam níveis elevados de pobreza e de desigualdades sociais. As tentativas de industrialização são condicionadas e existem fortes restrições ao investimento. A base das tentativas de desenvolvimento industrial é a substituição de importações e o proteccionismo. O mercado interno é muito limitado. A mão-de-obra é excedentária e barata, sendo atraída quer pelo estrangeiro (emigração), quer, internamente, pelas grandes cidades. O objectivo da estabilidade social foi perseguido, entre outras formas, pela fixação em baixa dos preços de bens essenciais. O país (e a sua população) “urbaniza-se” e “industrializa-se”, com base num conjunto de infra-estruturas económicas, nomeadamente nos sectores da energia, dos transportes e da comunicação. A partir de 1960 verifica-se um aumento do Investimento Directo Estrangeiro (IDE) no sector exportador de bens e serviços, incentivado pela adesão de Portugal à EFTA (Associação Europeia de Livre Comércio) e o acesso preferencial a mercados. A economia portuguesa caracterizava-se por actividades intensivas em recursos naturais e pela abundância de trabalho desqualificado e barato, bem como pelo início do aproveitamento económico mais intensivo do turismo (o Algarve). Para além do turismo, destacam-se os sectores do têxtil e vestuário, da electrónica e montagem de aparelhos de rádio e televisão, da madeira e pasta de papel e do agro-alimentar, entre outros. O PIB per capita cresce para cerca de ½ do PIB per capita dos países europeus mais desenvolvidos, subsistindo, contudo, fenómenos muito significativos de pobreza, sobretudo rural. Os anos pós-crise petrolífera e pós-25 de Abril foram, não surpreendentemente, marcados por forte instabilidade e nova divergência face aos países europeus mais desenvolvidos. Com efeito, neste período, viveram-se duas crises económicas particularmente fortes em Portugal, as quais levaram a intervenções do Fundo Monetário Internacional (FMI). A primeira intervenção ocorreu em 1977, num contexto de deterioração da balança de pagamentos, aumento da dívida externa, desemprego superior a 7%, inflação crescente e conflitualidade política. A segunda teve lugar em 1983 e os sintomas eram semelhantes: elevado défice externo, pré-rotura cambial, recessão com custos sociais elevados, desemprego superior a 11 %, dívida externa galopante devido à subida das taxas de juro internacionais, etc. Com o FMI em Portugal a política económica tornou-se muito restritiva, com redução de salários reais, subida de impostos, limitações ao crescimento do crédito, entre outras medidas. A partir de meados dos anos 80 entramos na chamada “fase europeia”. Portugal tem uma maior estabilidade política e uma postura europeísta incondicional, bem como uma política abrangente de privatizações. O crescimento económico é fortemente apoiado nos fundos comunitários. Consolida-se o poder autárquico, associado a uma aposta em projectos de investimento público e infra- estruturas. Os salários reais e as pensões aumentam e a economia portuguesa acelera o seu processo de terciarização e de abertura. Portugal evidencia uma retoma da dinâmica exportadora com uma maior integração dos mercados ibéricos e maior atractividade para o IDE. O IDE espanhol em Portugal, em particular, reproduziu o padrão de crescimento da economia espanhola, concentrando-se em sectores virados essencialmente para o mercado interno. A mão-de-obra continuava a apresentar, em regra, baixos níveis de qualificação e baixos salários relativos, o que, associado à disponibilidade de alguns recursos naturais e a investimentos de modernização, permitia ambicionar um novo fôlego das indústrias têxtil, malhas e vestuário, calçado, aglomerados de madeira, e pasta e papel. O acesso a mercados e a mão-de-obra acessível foram também factores importantes para a
  • 3. DPP In ights Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais 3 implantação de várias unidades de fabrico de cablagens para a indústria automóvel. No entanto, no mesmo período, Portugal também foi capaz de atrair IDE em sectores capital/escala intensivos e bastante mais exigentes em termos de mão-de-obra (indústria automóvel e seus fornecedores, indústria electrónica e tecnologias da informação, indústria mecânica e eléctrica). No início dos anos 90, no contexto do colapso do Sistema Monetário Europeu, a situação económica em Portugal deteriorou-se rapidamente e o país entrou em recessão, interrompendo um conjunto de investimentos em curso e vindo novamente ao de cima as dificuldades estruturais da economia portuguesa e a sua alta sensibilidade ao contexto europeu. As exportações e o consumo privado caíram, bem como o investimento. Na segunda metade da década de 90 a economia voltou, finalmente, a crescer e a convergir face às economias europeias mais ricas. O mercado interno desenvolveu-se muito significativamente, com uma forte aposta dos principais grupos económicos portugueses nos serviços financeiros, serviços às empresas, imobiliário e turismo, construção e obras públicas, energia e comunicação, saúde, entre outras actividades. Como actividades mais viradas para o exterior destacam-se os projectos emergentes nos sectores do software, audiovisual/multimédia, automação industrial e robótica, electrónica profissional, comunicações, aeronáutica, bem como a consolidação do cluster em torno do automóvel. A partir de 1995 o sector do têxtil e vestuário beneficiou do período de transição para o acordo multifibras (revogado em 2004). Dois movimentos estruturais marcam o período: a consolidação de um pólo de exportações industriais essencialmente baseado no IDE; e um intenso investimento e modernização dos sectores infra-estruturais (telecomunicações, audiovisual, gás, electricidade, auto-estradas, água e ambiente) propiciado pela sua “abertura” e privatização. Entretanto, o sector financeiro, a grande distribuição e os sectores infra-estruturais dão corpo a uma significativa dinâmica de exportação de capitais portugueses, essencialmente para a “proximidade” (geográfica – Espanha e Marrocos - e linguística – Brasil, Moçambique e Angola) e para algumas economias em transição do Leste europeu, com destaque para a Polónia. Aparecem ainda PME inovadoras e alavancadas no desenvolvimento da ciência e da engenharia e no fortalecimento das capacidades de I&D do país (embora com impacto diminuto na exportação). De facto, particularmente a partir de 1998, verificou-se o aparecimento e desenvolvimento (ainda limitado) de PME baseadas em Investigação & Desenvolvimento Tecnológico (I&DT) em sectores sem tradição e viradas para o mercado global (alguns exemplos: Critical Software, YDreams, Biotecnol, Mobbit e Multiwave). A partir de 2001 a economia portuguesa tem oscilado entre a “crise-recessão” e a estagnação (ou “quase-estagnação”), situação catalisada por um abrandamento internacional após 2002 e pela permanência de problemas internos estruturais. Paralelamente, há uma pressão constante sobre a competitividade das empresas no contexto do euro e da globalização, o que, tendo em conta a oferta competitiva limitada de bens e serviços transaccionáveis por parte da economia portuguesa, dificulta sobremaneira a retoma da trajectória de convergência. A pressão sobre os recursos energéticos (e sobre a factura energética) tem-se acentuado quer por questões de procura, quer por condicionalismos ligados à oferta, associadas a um reforço das considerações ambientais. É neste contexto que surgem as apostas, promovidas pelo Estado, no potencial das “novas” renováveis e do carro eléctrico. A partir de 2008 acentuou-se o contexto de crise económica internacional, catalisado pela “bolha imobiliária” nos EUA mas expandindo-se para o sector financeiro e o resto da economia. Algumas economias da zona Euro, em particular, viram-se na necessidade de recorrer a ajuda externa para se financiarem. Assim, em 2010/11 foram formalizados os pedidos de resgate financeiro da Grécia, da Irlanda e de Portugal. Portugal viu-se incluído neste grupo não só por problemas ligados ao endividamento do Estado mas, acima de tudo, pela combinação desse endividamento com o potencial percepcionado de crescimento económico futuro.
  • 4. 1986: início dos fundos comunitários 1911 1914: início da 1ªGM; PT integra as forças aliadas 1921 1931 1941 1981 1991 20011951 1961 1971 2011 1939: início da 2ªGM; PT não participa 1926: golpe militar 1928: Salazar Ministro das Finanças 1929: Campanha do Trigo 1931: Lei do Condicionamento Industrial 1933: Estado Novo: repressão, ausência de pressão social… 1917: Fátima, aparições 1917: Revolução Russa 1933: Constituição 1926: Ditadura Militar 1945: início dos “ 30 gloriosos” 1959: entrada na EFTA, apesar do regime político 1960: “ilhas” (Porto) e “bairros de lata” (Lisboa) 1961: início da Guerra Colonial 1968: início do “Marcelismo” 1966: ponte sobre o Tejo 1956: nacionalização do Suez; crise 1971: Complexo de Sines; inserção nos mercados internacionais e orientação para a exportação; porto de águas profundas com terminal petrolífero, nova refinaria (parceria com capitais franceses) e complexo petroquímico adjacente. 1973: 1º choque petrolífero; Yom Kipur; OPEP 1974: 25/4; revolução democrática; reformas e alteração radical nas condições políticas, sociais e económicas; instabilidade política e social com impactos negativos na economia; novas leis do trabalho; salário mínimo; nacionalizações; independência das colónias africanas; retirada do IDE na indústria electrónica (c/ excepção do alemão) e, posteriormente, da maioria das empresas de vestuário; regresso em massa de portugueses residentes nas ex-colónias (mais de meio milhão de pessoas). 1979: Revolução Iraniana (crise petrolífera) 2011: FMI com UE em PT 1986: PT e Espanha na CEE; profunda transformação geoeconómica 1989: Queda do Muro 1985: Acordo de Schengen 1990: Guerra do Golfo 1999: Pt na UEM » € 2001: China na OMC 2001: 11/9 2004: grande Alargamento da UE a Leste 1976 1986 1996 2006 2010: início das revoltas populares no Norte de África / Mundo Árabe 1965: nova legislação sobre a entrada de capitais estrangeiros; substitui, em larga medida, a "Lei de Nacionalização dos Capitais" 1941: Lei de Nacionalização dos Capitais 1958: início de fortes fluxos migratórios para a Europa; remessas de emigrantes 1929-39: “Grande Depressão” 1967: Guerra dos Seis Dias 1967: encerramento do Suez … 1973: RU, Irlanda e Dinamarca na CEE LEITURA DA TIMELINE A “Timeline – A Economia Portuguesa no Contexto Global” abrange o período 1901 - 2011. A cada rectângulo corresponde um acontecimento ou processo, sendo que o início de cada rectângulo corresponde ao ano em que ocorreu o evento ou se iniciou o processo em causa. A dimensão do rectângulo não está relacionada com a duração do processo que representa. O facto dos eventos se situarem acima ou abaixo do eixo do tempo também não tem significado. A cor mais clara são apresentados eventos “internos”, de cariz específico a Portugal. A cor mais escura são apresentados factos de índole “externa” a Portugal, isto é, não específicos da realidade portuguesa (o que de forma alguma significa que tenham tido menos impacto nos desenvolvimentos da economia portuguesa). 1989: revisão constitucional -acordo PSD/PS: regime económico mais liberal; eliminação do princípio da irreversibilidade das nacionalizações e os conceitos de socialismo e reforma agrária; consagração do princípio de mercado 1976: Constituição 2006: Ref. da Seg. Social1975: Reforma Agrária 1934: “A Grande Marcha” (Mao) 1933: New Deal 1944: Electrificação Nacional - grandes barragens 1936: início da Guerra Civil de Espanha 1924: Televisão 1971: Computador pessoal (PC) 1969: ARPANET » Internet 1960: adesão ao FMI 2000: implosão da “bolha .com” 1997: Crise Asiática 2011: Fukushima 1986: Chernobil 1938: fissão nuclear 1945: Hiroshima e Nagasaki 1975: início do Fundo EFTA para o Desenvolvimento Industrial em Portugal 1972: Acordo de Comércio Livre c/ a CEE (produtos industriais) 1980: Renault 1991: Via Verde 2010: Siemens Portugal – 7 centros de compe- tências 2005: ATEC – Academia de Formação (Autoeuropa, Bosch, Siemens, CCILA) 2007: sub- prime 2009: Embraer 1956: FCG 1997: Protocolo de Quioto 1998: Expo em Lisboa 2004: Euro (Futebol) 2002: Alqueva: inauguração 1957: Tratado de Roma 1992: o SME entra em colapso, após ataque de especuladores. 1935: abolição dos partidos políticos e dos direitos à greve, de manifestação e expressão, e dos sindicatos livres (criação de sindicatos nacionais controlados pelo Estado) 2007: Bulgária e Roménia na UE 2008: crise económica global 1972: Clube de Roma: “Os Limites do Crescimento” 1952: CERN 1964: ESRO » ESA 1979: Telemóvel (NTT no Japão) 2005: Programas internacionais de coop. univ. (MIT, UT Austin, Harvard) 2001: Porto capital europeia da cultura 1998: Experimenta Design 1995: Mimo da TMN 1990: fim do apartheid 1984: petróleo: sobreprodução e queda abrupta dos preços (< 10$/barril) 1992: início das guerras da Bósnia e, subsequentemente, do Kosovo 1991: início da “explosão económica” da China, com txs de crescimento económico anual entre 7.1% e 14.2% 1993: CCB 1986: Lei de Bases do Sistema Educativo 1979: Ens. Superior Politécnico 1973: Reforma Veiga Simão, incl. a criação das “universidades novas” 1949: NATO (PT é membro fundador) 1955: Pacto de Varsóvia 1961: Gagarin 1969: homem na lua 1999: Timor- Leste 1960: pílula contraceptiva 1975: 25/11 1947: início da Guerra Fria 1940: Concordata entre o Estado e a Santa Sé 1911: Reforma do Ensino Primário; Constituição Universitária; IST e ISC (» ISEG) 1910: 5/10 (1ª República) 1949: A. Egas Moniz (Nobel da Medicina) 1998: Saramago (Nobel da Literatura) 1991: Autoeuropa – contribuição p/ exportações medium- tech 2005: Plano Tecnológico 2007: Museu Berardo 2011: Souto Moura (Pritzker) 1992: T. Maastricht (novo fundo Europeu – Fundo de Coesão e reforço dos Fundos Estruturais – Pacote Delors II) 2004: fim do Acordo Multifibras c/ integração do têxtil e do vestuário nas regras do GATT-OMC 1987: reforma dos Fundos Estruturais (Pacote Delors) 1992: Siza Vieira (Pritzker) 1928: penicilina 1977: FMI em PT 1983: FMI em PT 1998: Google 2005: Youtube 2004: Facebook 2002: € Este trabalho é financiado por Fundos Nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia no âmbito do projecto PTDC/AAC-CLI/105164/2008. 1981: HIV 1996: Sector da Construção Civil e Obras Públicas – 52% Formação Bruta de Capital Fixo 2010: primeiro medica- mento desenvol- vido em Portugal (Bial) 2008: petróleo a 147 dólares por barril 2010: Proposta alargamento da plataforma continental (ONU) 1996: Cofidis e Credibom 1993: Cetelem 1993/94: intensificação processo de internacionalização empresas portuguesas (através PME e com diversificação geográfica dos destinos de investimento) 1998: 48% do Investimento Directo Português no Estrangeiro no Brasil 1967: UCP 2008: taxa de juro da dívida pública portuguesa afasta-se da alemã 1995: OMC / Acordo TRIPS 1960: intensificação do afluxo de população rural para os grandes centros urbanos/grandes áreas metropolitanas
  • 5. DPP In ights Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais 4 BIBLIOGRAFIA “Crescente Investimento em Energias Renováveis” (DPP, 2010); “Projecto Farol (Conclusões Preliminares) ” (D. Proença de Carvalho; A. Pinho Cardão; Belmiro de Azevedo; J. Marrão; J. Brandão de Brito; M. Alves Monteiro, Projecto Farol/Deloitte, 2010); “Portugal 2025 - Que Funções No Espaço Europeu?” (DPP, 2009); “Qualificações, Trabalho e Coesão Social”, (DPP, 2008); “Ambiente e Desenvolvimento”, (DPP, 2008); “Território(s)”, (DPP, 2008); “Crescimento Sustentado e Carteira de Actividades”, (DPP, 2008); “Convergência”, (DPP, 2008); “Enquadramento Externo e Desafios Estratégicos”, (DPP, 2008); “Cenários para a Economia Portuguesa no Período Pós-Quioto” (DPP, 2008); “Main Science and Technology Indicators 2008- 2” (OCDE, 2008); “Portugal - Visão 2015 - Contributo para o QREN” (DPP, 2006); “Convergência Portugal/União Europeia” (M. Lebre de Freitas, 2003); “Situação Económica Mundial” (Abel M. Mateus, 2002); “Portugal 2015 - Internacionalização da Economia” (DPP, 2002); "Foreign Direct Investment in the European Periphery: The competitiveness of Portugal" (F. Barros Castro, 2000); "A estruturação de um sector industrial – a pasta de papel" (J. Fernandes Alves, 2000); “Portugal XXI - Cenários de Desenvolvimento” (A. Mateus; J. Brandão de Brito; V. Martins, 1995); "A adesão de Portugal às Comunidades Europeias e as relações comerciais com os países terceiros" (L. P. Cunha, 1992); "A estratégia política e económica do Estado português num pólo de crescimento. O projecto industrial de Sines” (M. T. Patrício, 1991); "Crescimento económico e pobreza em Portugal (1950-74)” (M. Silva, 1982).
  • 6. DPP In ights Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais 5 Os “DPP Insights” são apontamentos que resultam da observação e exploração de forças de mudança com potencial impacto na economia e sociedade Portuguesas. As ideias expressas nesta publicação são da exclusiva responsabilidade dos respectivos autores, não traduzindo qualquer posição oficial do Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais. DPP - Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais (MAMAOT) www.dpp.pt