1. 07/11/13
MTiciano Sousa: CONHECIMENTO SENSÍVEL x CONHECIMENTO INTELIGÍVEL
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SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2012
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CONHECIMENTO SENSÍVEL x CONHECIMENTO INTELIGÍVEL
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Este artigo tem o objetivo de discutir mais especificamente a teoria platônica sobre o
conhecimento sensível e o inteligível. Neste, as Ideias e as Formas, naquele, as
sombras e as aparências. Essa teoria aparece de maneira evidente na analogia da linha
e na alegoria da caverna.[1]
A analogia da linha, final do livro VI de A República de Platão, coloca de um lado os graus
do Ser e de outro as operações da alma. Bem e filosofia estão no topo desta linha, no
inteligível. Nesta mesma esfera, um pouco abaixo, estão os entes matemáticos e a
razão. No sensível, os seres naturais e a crença; um pouco abaixo, imagens e
suposição.
A alegoria da caverna, apresentada logo no início do livro VII, é, de certa forma, uma
retomada da analogia da linha. Agora são homens algemados no interior da caverna a
apreciarem sombras na parede e a tê-las como a única realidade. Aqui, o homem
filósofo é o único a se soltar e a encontrar o mundo externo à caverna, ou seja, passa do
sensível para o inteligível, esfera das Formas e Ideias.
O livro VII também propicia uma longa exposição a respeito da educação e da
constituição da alma filosófica, além de enfatizar a utilidade da dialética e da formação
do cidadão por meio da música, ginástica, ciências matemáticas e astronomia. O ideal
de educação platônico, como na maioria dos pensadores gregos, é intrinsecamente
ligado à política e a política não é uma questão de opinião, mas sim uma questão de
saber. O saber em Platão constitui na saída do mundo sensível em direção mundo
inteligível, sendo a dialética a principal via para tal fato. Assim, o governante deve ser
aquele que atingiu todos esses graus da formação, tornando-se apto a governar o
Estado.
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ASCENSÃO - ANALOGIA DA LINHA
O livro VI de A República de Platão revela o que há de mais divino e supremo para
Sócrates, o que está no ponto mais alto, o único a estar além da justiça: o Bem, para
onde são direcionadas todas as almas, todos os homens. O Bem platônico é algo
inteligível. É aquilo que todos nós almejamos e buscamos alcançar. Possui caráter
unificador, é supremo e alcançado pelo filósofo. Mas, de acordo com Platão, o que pode
ser tão supremo?
Não resta ao Bem, senão, incorporar um caráter divino. Divindade, ordenadora e uma
espécie de Forma suprema. Por isso, ela é essencial para o homem e para deixar sua
mticianosousa.blogspot.com.br/2012/03/conhecimento-sensivel-x-conhecimento.html
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2. 07/11/13
MTiciano Sousa: CONHECIMENTO SENSÍVEL x CONHECIMENTO INTELIGÍVEL
alma em ordem. A fim de explicitar a tamanha importância do Bem na esfera inteligível,
Platão metaforiza-o com o Sol na esfera sensível.
Todas as coisas que estão no sensível nos aparecem na penumbra, quando irradiadas
por uma luz derivada. Mas essas mesmas coisas aparecem claramente quando
iluminadas pelo Sol; então, pode-se observar objetivamente o que são as coisas e todas
as suas características. Da mesma forma, é possível conhecer, sem margem de erros,
algo submetido à luz do Bem. Para Platão, o Sol está para a esfera sensível assim como
o Bem está para a esfera inteligível. [2]
Platão, por meio de Sócrates, evidencia com seus argumentos no livro VI que, enquanto
o Sol “reina” na esfera sensível, o Bem “reina” na esfera inteligível: cada um desses
possui o seu grau de importância onde ilumina. O paralelo entre as duas esferas,
sensível e inteligível, gera a comparação entre os seguintes elementos no esquema
abaixo:
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Sol → Ideia do Bem
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Sujeito que vê → Sujeito cognoscente
Órgão da visão (olhos) → Órgão do conhecimento
MINHA LISTA DE BLOGS
Blog da Dilma
Faculdade da visão → Faculdade da razão
Exercício da visão → Exercício da razão
Aptidão para ver → Aptidão para conhecer
A apresentação da analogia da linha é feita já nos últimos momentos do sexto livro. Não
poderia ser de outra forma, se houvesse sido proposta nos primeiros momentos desse
livro, não se entenderiam alguns dos elementos que ladeiam a linha dividida, ou não
seriam compreensíveis a importância e posição dos respectivos elementos.
Entendido o Bem como algo supremo e divino, segue Sócrates com a proposta de
analogia para explicar a relação existente entre as esferas sensível e inteligível, de como
se dá o conhecimento e a ascensão da alma. A analogia da linha constitui-se de uma
linha dividida em duas partes inicialmente separando a esfera sensível, abaixo, e a
esfera inteligível, acima. De um lado da linha, graus do Ser; do outro lado, operações da
alma no sentido de ascensão, indo de encontro ao conhecimento real.
Depois de separadas as duas esferas, as mesmas são divididas em duas partes
desiguais. Na esfera sensível: na parte mais baixa, as imagens, alcançadas através da
suposição ou ilusão; na parte superior, os seres naturais alcançados pela crença. Na
esfera inteligível: na parte mais baixa, os entes matemáticos acessados através do
entendimento ou razão; na parte mais elevada, as formas e ideias às quais se tem
acesso através da filosofia, ou seja, o que é supremo, o Bem. Vê quadro abaixo:
Noeta superiores
Noesis
(Formas, Idéias)
(Dialética ou Filosofia)
Inteligível
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faz delação premiada Preso na operação que
desbaratou um esquema
de fraudes estimadas em
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na prefeitura de São Paulo, Luis
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uma chuva um pouco mais forte caia.
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O ensinamento platônico sintetiza todo o discurso do livro VI na analogia da linha e não
deixa escapar nenhum elemento, mostrando a importância do Bem, sua posição e papel
mticianosousa.blogspot.com.br/2012/03/conhecimento-sensivel-x-conhecimento.html
Renato Simões: “não há como
preservar conquistas do lulismo sem
rupturas” - por Rodrigo Vianna Renato
Simões é candidato a presidente do
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3. 07/11/13
MTiciano Sousa: CONHECIMENTO SENSÍVEL x CONHECIMENTO INTELIGÍVEL
na vida do homem. Não só isso, explicita o quanto a filosofia, assim como o Bem, é
única e suprema, o que demonstra a importância do filósofo para a cidade, para que
essa se livre das calamidades e se torne perfeita.
Platão ainda ressalta, após a exposição da analogia da linha, a importância da esfera
inteligível, na qual está o Bem, objetivo maior para a dialética e filosofia. [3]
CONHECIMENTO - MITO DA CAVERNA
A alegoria da caverna faz os livros VI e VII se manterem em conexão direta. A analogia
da linha é uma etapa essencial para o que ocorre no livro seguinte; e nesse, Platão deixa
transparecer de forma muito mais clara a sua teoria acerca das Formas e das
aparências, da esfera inteligível e sensível.
Platão opõe dois mundos: o visível/sensível e o invisível/inteligível. No primeiro, o interior
da caverna é representado pelas sombras que os homens enxergam ao fundo,
projetadas na parede. O segundo, fora da caverna, é o mundo que os homens não
veem, onde há luz e os objetos têm formas. O mundo das sombras, o mundo visível é
habitado por cópias imperfeitas dos objetos reais, cuja sombra é projetada pela luz na
parede da caverna.
Enquanto submetidos à realidade da caverna, os homens acreditam que só esta
realidade existe, ou melhor, que o que veem projetado no fundo da caverna é a realidade.
Ali veem sombras de objetos que são carregados por um caminho atrás deles. Avistam
sombras e ouvem vozes, que atribuem não aos homens que carregam os objetos, mas
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Esta é a primeira parte do texto. Em seguida, Platão, intermediado por Sócrates, nos
propõe uma hipótese. Na possibilidade de algum dentre os homens sair da caverna, o
que lhe sucederá? Primeiro, poderá ter a visão ofuscada pela claridade, pela luz que
vem da boca da caverna. É necessário, pois, que ele se acostume com a luz e passe
com certo vagar da sombra para a claridade. Na medida em que vai abandonando a
caverna, vai discernindo entre sombras e objetos, entre objetos terrestres e celestes, e,
por fim, poderá contemplar a própria luz, o próprio Sol, razão de ser de todas as coisas.
Petrobras - Fatos e Dados
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Sigaa - UFRN
A superação de barreiras e o acesso ao conhecimento é o que nos transmite a alegoria
da caverna. Para Platão, esse procedimento, a que se tem denominado dialética
ascendente, é uma das fases do conhecimento.
A alegoria da caverna é a imagem da educação platônica e tem correspondência direta
com a analogia da linha.[4]
Interior e exterior da caverna correspondem,
respectivamente, à esfera sensível e esfera inteligível. Estar no interior da caverna é
permanecer iludido com as aparências e não ter acesso ao conhecimento. Sair da
caverna é ascender ao conhecimento, atingir a esfera inteligível e acessar as Formas. O
que se vê no exterior da caverna é o que está fora da esfera sensível e poder contemplar
as Formas perfeitas é, por meio da filosofia, atingir o cume da linha representada
anteriormente por Platão.
O homem que sai da caverna alcança o saber real porque ele conhece o que existe no
mundo das Ideias. Platão revoluciona, assim, a concepção do saber; o conhecer passa
a ser a ida ao encontro do mundo das Ideias, reconhecer as Formas no seu lugar de
origem, é dizer, aquilo que produz as sombras na esfera sensível.
Na segunda parte, ocorre uma segunda hipótese, ou terceira parte: o retorno deste
homem que saiu da caverna e a ela volta. Do mesmo modo que ele teria seus olhos
ofuscados se saísse abruptamente da caverna em direção à luz, ficaria
momentaneamente cego se saísse da luz a caminho da caverna, para o seu interior.
Seria incapaz de ver, distinguir as sombras e tornar-se-ia presa do ridículo; o homem
que se libertou seria zombado pelos demais, os quais pensariam que ele havia
estragado a visão nesse percurso, denotando não valer à pena a ascensão. Assim, os
homens optam por continuarem algemados no interior da caverna, sem acesso ao
conhecimento pleno.
-
Sugestão de Leitura
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torna-se a primeira
mulher norte-americana e
vencer o Prémio Nobel da
literatura. Há Sempre um Amanhã...
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Boladasso, inacreditável!!
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verdadeiro, embora
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4. 07/11/13
MTiciano Sousa: CONHECIMENTO SENSÍVEL x CONHECIMENTO INTELIGÍVEL
Nesta alegoria, aparecem muitas metáforas, por assim dizer, relacionadas com o
processo de conhecimento. Em primeiro lugar, a dicotomia ou oposição entre sensível e
inteligível, sombra e luz. Nesse caso, o conhecimento aparece como tendo duas fases:
sensível e inteligível; na primeira, os homens conhecem as coisas através dos sentidos;
na segunda, pela razão. Por outro lado, opõe-se, também, aquele que sabe o mesmo
que os outros - o senso comum - àquele que sabe a essência das coisas - o
conhecimento filosófico. O conhecimento pelos sentidos está associado ao corpo e o
pela razão, à alma. O verdadeiro conhecimento, portanto, é dado pela passagem do
conhecimento sensível para o inteligível.
Essa caracterização da alma que executa todas as operações, que atinge o ponto mais
alto da linha ou aquela que escapa das amarras da caverna, o verdadeiro filósofo, ratifica
a importância de que o governo da cidade esteja sob os cuidados de um filósofo ou que
o governante se torne filósofo. O caráter nobre de quem conhece o inteligível e entende
tudo isso deve guiar a cidade na sua existência, pois é alguém que sabe, que conhece
como nenhum outro na cidade. Desta forma, a alegoria da caverna se revela uma
Paideia. [5]
A segunda metade do livro VII deixa transparecer ainda mais o sentido de Paideia da
alegoria da caverna, quando relata que tipo de ciência poderia levar a alma do que é
mutável para o que é seguro, de impedir que a alma do homem fique a transitar entre as
luzes e as trevas e que ela não permaneça dentro da caverna, como aqueles homens da
alegoria.
A importância da ginástica e música, educando as duas faces da alma, além da
matemática (aritmética e geometria plana e dos sólidos) e da astronomia, na vida do
homem é observada nas diversas classes, como na dos guardiões, que devem usar o
cálculo e a geometria para auxiliá-los na arte da guerra. Mas todas as ciências
mencionadas acima devem atuar, em conjunto, na formação de todos os cidadãos, ou
melhor, contribuir para a constituição do melhor cidadão para a cidade perfeita. Sócrates
realça o poder e importância da educação, afirmando que para tudo o que a alma não
sabe fazer ela pode ser treinada e se acostumar, exceto com o pensar. Não funciona
desta forma quando se trata de pensar, porque isso possui um caráter divino. Aponta
para o fato de que, dado esse ponto especial e divino, o pensar não pode ocorrer de
forma violenta e sob tortura. Para ele, quem não passou por uma boa educação e
formação não deve ser colocado na governança da cidade, pois será incapaz de bem
conduzi-la.
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A filosofia, por meio da dialética, é a nobre ciência que encaminha o sujeito para o Ser e
para a verdade. Por isso, também o homem filósofo, que é o único na cidade a
desprezar o poder e honrarias políticas, estará no governo da cidade e sobre sua tutela
estarão todos os demais cidadãos, a quem ele deverá guardar. Sendo ele aquele que
“saiu da caverna”, tem o saber verdadeiro e conhece as Formas, é o melhor para estar
na condução da cidade e dos seus cidadãos, aquele que livrará a cidade de todas as
suas calamidades, exercendo um governo consciente. A filosofia é vista como aquela
que conduz a alma para aquilo que não é mutável. Todas as outras ciências, embora
componham o processo educacional, trabalham com o que é mutável, ou elas mesmas
variam. Assim ocorre com a ginástica, que prepara só o corpo; com a música, que
trabalha só o ritmo, harmonia e regularidade; com a arte, que somente representa o que
lhe aparece.
A filosofia conduz o homem ao conhecimento do Bem, àquilo que há de mais supremo,
como visto na analogia da linha. O homem filosófico conhece o que realmente é e teve
acesso à Forma principal, àquela que é unificadora.
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com base aliada, diz Cardozo
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O ministro da Justiça, José Eduardo
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(Relações Institucionais), que o governo
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Contudo, ressalvando algumas preocupações para evitar que males e desordem
possam acontecer com o uso equivocado da dialética, Sócrates diz que é preciso ter
“agudeza de espírito”. As pessoas devem iniciá-la desde novas, para que aproveitem ao
máximo as suas capacidades.
Governo no cheque especial Situação
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Diário de Pernambuco (Assinatura)
Sem conseguir aumentar a arrecadação
e diante de gastos cada vez maiores da
máquina estatal, o governo passou a
recorrer como nunca a uma espécie de
cheque especial. A conta pode ser
medida pela piora da situação fiscal do
país. Durante os dois ...
Os cidadãos devem fazer uso das ciências, principalmente daquelas que auxiliam a
dialética, o quanto antes, sem constrangimentos, da mesma forma que se colocam a
descortinar as suas tendências. [6]
Governo decide manter térmicas ligadas
para evitar apagão no NE
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Em setembro, o governo informou que
esse conjunto de térmicas iria funcionar
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5. 07/11/13
MTiciano Sousa: CONHECIMENTO SENSÍVEL x CONHECIMENTO INTELIGÍVEL
CONCLUSÃO
Sem dúvida alguma, a alegoria da caverna, eternizou-se ao expor o mundo sob os
aspectos dos conhecimentos sensível e inteligível. Surgem a compreensão, o alcance
legitimado dos conceitos de sentido e a universalidade, elementos constitutivos da
racionalidade. O livro VII contribuiu e contribui para a história do pensamento como uma
grande referência, pois o que é fundamental na filosofia são as questões levantadas,
muito mais que suas respostas a estas questões.
O poder do filósofo fica mais evidente com a analogia da linha, ao colocar o Bem no
ponto mais alto da linha e só a alma, na sua máxima ascensão, pode alcançá-lo. O
filósofo é aquele que possui o saber real, conhece a Forma unificadora, o conhecimento
inteligível. Ele chega a este estágio não por um passe de mágica, mas porque a sua
alma passou por todas as etapas de crescimento e atingiu o cume dos graus do Ser na
linha dividida. O homem possuidor de alma filosófica não se contenta em visitar a esfera
inteligível, onde estão as ideias, as Formas. Ele deseja anunciar aos outros homens que
o que eles enxergam são apenas fenômenos, aparências e sombras de uma realidade
que não está naquela esfera sensível, mas na inteligível. Ao fazer isso, prevê Platão, por
meio de Sócrates, o filósofo é zombado e morto por duvidar daquilo que os olhos
constatam. Qualquer proximidade da sorte do homem filósofo em A República de Platão
com a vida de Sócrates e sua condenação em 399 a.C. não é mera coincidência.
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Neoconstitucionalismo
Nassif
Oposição
Partidos
políticos Privataria Tucana Veja governo Lula
imprensa seletiva mito da caverna A Ilha A
REFERÊNCIAS
República Acordo Ortográfico Administração Pública
Ana Júlia Carepa Anatel Aneel Antony Garotinho
Aplicação imediata Ataualpa Autonomia municipal
JAEGER, Werner. Paidéia: a formação do homem grego. Trad. Artur M. Pereira.
São Paulo/Brasília: Martins Fontes/Editora da UNB, 1989.
Ação declaratória de constitucionalidade Ação direta
de
inconstitucionalidade
inconstitucionalidade por
COELHO, Leandro Anésio. Artigo: Livros VI e VII da República: Formas e Fenômenos
em Platão. Publicado em 03/12/2004, Revista Urutágua - Revista Acadêmica
Multidisciplinar. Disponível em http://www.urutagua.uem.br/006/06coelho.htm. Acesso dia
20/10/2009.
Ação
direta
omissão BNDES
de
BRICS
Bacharelismo Belo Monte Bica Boa-fé Brasil Colônia
CIDH CPI da Privataria Caso Demóstenes Caso Veja
Categorias Celso Amorim China Cidadania Classe
social Claus Roxin Cláusula pétrea Coisa Julgada
Colisões Constitucional Constituição real Consumismo
Contratos de adesão Controle de constitucionalidade
PLATÃO. A República: Livros VI e VII. Trad. Enrico Corvisieri. São Paulo: Nova
Cultural Ltda., 1997, p. 190-256.
Cristóvão Buarque Critério
da
proporcionalidade
Código Penal Dantas Degradação Desordem criadora
Deveres fundamentais Direito Direito civil Direito do
Trabalho Direitos Direitos do consumidor Domínio do
VIDAL, Maria José C. S. Notas de aula. Natal: UFRN, 2009.
Fato Efeito horizontal Efeitos dos Recursos Energia
elétrica Energia eólica Erenice Guerra Estado Social
Eurásia Execução nos Juizados Especiais Cíveis
[1] PLATÃO. A República: Livros VI e VII. Trad. Enrico Corvisieri. São Paulo: Nova Cultural Ltda., 1997, pp. 190-256.
Fatores reais de poder Federalismo regional Ficha
[2] “Pois é o Sol que eu chamo de filho do Bem, que o Bem engendrou à sua própria semelhança. Aquilo que o Bem é,
Limpa Força normativa Funções Férias do Judiciário
no campo da inteligência em relação ao pensamento e aos seus objetos, o Sol o é no campo da visível, em relação à
Férias parlamentares Garantias Hegemonia europeia
vista e aos seus objetos.” (PLATÃO, 1997, p. 219)
[3] “Percebes agora que entendo por segunda divisão do mundo cognoscível aquela que a razão alcança pelo poder da
dialética, considerando suas hipóteses não princípios, mas simples hipóteses, isto é, pontos de apoia e trampolins para se
elevar até o princípio universal que já não admite hipóteses. Atingido esse princípio, ela se apega a todas as
Hesse
Imprensa
tradicional
Internacionalização
Jared
Diamond
Impugnação
Jobim
José
GenuIno José Genuíno João Magalhães Justificação
de intervenção Lei Uniforme de Genebra Limites Luiz
Fux Língua portuguesa Mandado de injunção Marina
conseqüências que decorrem dele, até chegar à última conclusão, sem recorrer a nenhum dado sensível mas somente às
Silva Marshall Meio ambiente Membros do poder
idéias, pelas quais procede e às quais chega.” (PLATÃO, 1997, p. 223)
Micarla
[4] “A caverna corresponde ao mundo do visível e o Sol é o fogo cuja luz se projeta dentro dela. A ascensão para o alto e
Ministério da Defesa Miruna GenuIno Moral Mínimo
a contemplação do mundo superior é o símbolo do caminho da alma em direção ao mundo inteligível. (...) O
Ético Nelson Jobim Nova teoria contratual O triunfo da
conhecimento do verdadeiro Ser representa ainda a passagem do temporal ao eterno. A última coisa que na região do
Constitucionalização OEA PAC 2 PL 5500/2013 Palocci
conhecimento puro a alma aprende a ver, com esforço, é a idéia do Bem. Mas, uma vez que aprende a vê-la,
necessariamente tem de chegar à conclusão de que esta idéia é a causa de tudo quanto no mundo existe de belo e de
justo.” (JAEGER, 1989, p. 828-829)
[5] Platão define paideia da seguinte forma: “[...] a essência de toda verdadeira educação ou Paidéia é a que dá ao
Ministro
do
Supremo
Ministério
Público
Petrobras Platão Poder Constituinte Poder regional
Poluição Política Políticos cassados Ponderação Portal
Alegre Prerrogativas Pressupostos de Admissibilidade
Princípio Princípio da efetividade processual Princípios
Recursais Princípios
constitucionais
Promotor
de
Proteção
do
homem o desejo e a ânsia de se tornar um cidadão perfeito e o ensina a mandar e a obedecer, tendo a justiça como
Justiça
fundamento." (apud JAEGER, 1989, p. 147)
empregado Pré-sal Recepção Recursos ambientais
[6] “Assim, deverão ser ensinadas aos nossos alunos desde a infância a aritmética, a geometria e todas as ciências que hão
Reforma
de servir de preparação à dialética, mas este ensino deverá ser ministrado de maneira a não haver constrangimento. [...]
trabalhista Região Nordeste Regra Rejeição
Porque o homem livre não deve ser obrigado a aprender como se fosse escravo. Os exercícios físicos, quando praticados à
denúncia Relativização Repristinação Reserva do
força, não causam dano ao corpo, mas as lições que se fazem entrar à força na alma nela não permanecerão.” (PLATÃO,
possível Reservas Rito sumaríssimo Roberto Freire
1997, p. 251)
Postado por Marcos Ticiano Sousa às 13:21
Proteção
do
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Anônimo Há 8 mês
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Anônimo Há um ano
parabè`ns pela pos... me ajudou muithhhooo.
Anônimo Há um ano
parabéns pela postagem ela me ajudou muito a concluir meu trabalho de
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