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POESIA NA CORDA 2012
POESIA NA CORDA 2012
POESIA NA CORDA 2012
Primavera linda

Hoje acordei
com as andorinhas a
cantar.
Abro a janela
Para as admirar.

Sinto o cheiro no ar
a terra e flores.
Os campos estão verdes
Juntamente com outras
cores.

Saio a correr
para ir brincar
Com o rio à minha
espera
Para mergulhar.

       Bernardo Valente de Melo


   POESIA NA CORDA 2012
Temos de deixar de poluir


Temos de deixar de poluir       A terra está a ser destruída,
não deitar lixo para o chão     A Natureza está a morrer,
não deitar lixo no mar.         Sem ninguém para a proteger,
                                Alguma coisa temos de fazer.
Vamos preservar a Natureza,
Aprender a reciclar             Para o nosso mundo salvar,
Só assim veremos,               Vamos ter que nos juntar.
O mundo a melhorar.             Para o ambiente salvar,
                                Vamos ter de renovar.


                                              Maria João Chousa Santos




                      POESIA NA CORDA 2012
POESIA NA CORDA 2012
Amor




Quando perguntei à minha mãe             Eu logo perguntei à mamã
O que é que era o amor                   se o amor é… enfim
Ela respondeu com alguma                 aquilo que tinha no peito
hesitação                                quando ela sorria para mim?
Que é um sentimento que vem do
coração.                                 E ela ficou parada a olhar
                                         Até que disse a tremer: João,
Mas logo a seguir continuou              No teste sobre o amor
Que eu ainda era muito pequena           Passaste com distinção.
Para entender o sentimento
Mais leve do que uma pena.
                                                               Maria João Santos



                         POESIA NA CORDA 2012
Amar em família



Amar é:
Dar abraços muito apertadinhos
dar beijinhos barulhentos
dormir no braço do pai
ouvir histórias da mãe
e brincar com o mano…

Amar é ser feliz!


                     Pedro Miguel Caldas Lobo




       POESIA NA CORDA 2012
POESIA NA CORDA 2012
Ser poeta é…




Ser poeta
É olhar para um livro e sorrir         Ser poeta
Ter ideias na cabeça sempre a surgir   É escrever sem pensar
É de um livro não desistir             Com a caneta deslizar
                                       Num livro de brincar!
Ser poeta
É saber perceber                       Ser poeta
Perceber o que ele nos faz entender    É amarrar as palavras a um cordel
É descobrir o prazer de viver!         É pescá-las para o papel
                                       Que está pendurado no painel

                                                             Maria Luís




                            POESIA NA CORDA 2012
Poema do Arco-Íris

Vermelho é quente como lã
Laranja é fresca pela manhã
Amarelo lembra o sol de verão
Verde é a relva quando brinco no chão
Azul está no céu e no mar
Índigo faz-me imaginar
Violetas a dançar!



                Inês Silva Costa




        POESIA NA CORDA 2012
POESIA NA CORDA 2012
A minha cidade




Na minha cidade,
Existe uma fábrica chamada Viarco.
Gasta madeira,
Que dava para construir um barco!

Essa cidade chama-se,
São João da Madeira
E ela é perto,
De Santa Maria da Feira

                    Diana Raquel Brandão Moreira



           POESIA NA CORDA 2012
A minha cidade

A cidade de S. João
É a mais linda que eu conheço.
Tem lindos canteiros de flores
Que nos enchem de alegria.


Temos os museus e fábricas
Que nos dão empregos.
Para nos ajudarem a viver
Também temos parques de lazer.

Também temos rotundas
para o trânsito resolver.
Nelas algumas estátuas
que nos lembram que o passado não
devemos esquecer.


              Mariana de Jesus Ferreira da Rocha

              POESIA NA CORDA 2012
POESIA NA CORDA 2012
POESIA NA CORDA 2012
Sempre fingi, tanto, ao ponto de por
Tu prometeste.
                                       instantes,
                                       Me esquecer e pensar que era, contigo,
Tu prometeste! Tu prometeste!
                                       sozinho, feliz.
Tu prometeste que não fugias,
                                       Tão distante no entanto.
Que me davas o que nunca deste
Quando te dei mais do que pude.
                                       Tão distante no entanto.
Nem sabes quantas vezes emudeci,
                                       Tão próximo da solidão.
Para não te magoar,
Quantas vezes me esqueci de mim,
                                       Ninguém pode amar por dois,
Só para me lembrar,
                                       Ninguém pode ser assim tão altruísta.
Já que não me pensavas.
                                       Devia ser egoísta, já que não sou nada.
Quantas vezes triste,
                                       Há quem acorde de comas,
Sem que uma interrogação de paixão
                                       Eu só tive de fechar os olhos.
existisse,
                                       Deixa as minhas chaves,
Quantas vezes tentei fazer e fiz,
                                       Sai! Deixa-me manchado,
De mim, nós.
                                       Fico no quarto fechado,
                                       Perdido para ser achado.


                              POESIA NA CORDA 2012           Fábio Miguel Santos Silva
Mentira

Cada vez que me recordo as palavras que dizias
As mentiras que deliciavam os meus ouvidos
Sinto que a verdade da vida é cruel
E que a verdade do meu corpo é apenas a pele
E a alma a mentira dos perdidos.

E analisando a mentira e a verdade
Daqueles que se encontram e se perdem
Prefiro andar perdida na verdade
Do que ser encontrada numa mentira
No entanto, se me disserem que a falsa verdade
Tem o sabor do beijo dessa tua boca
Não me importo de beijar a mentira
E dizer que te amo de verdade.

Cátia da Silva Freitas



                         POESIA NA CORDA 2012
POESIA NA CORDA 2012
Prazeroso amor pela escrita



Pego numa folha com certidão, objetividade e acima de tudo determinação.
Ah! É desta vez que vou nadar no mar…
Alcanço o mais fundo dos meus pensamentos até agora deixados de lado.
Rebolo na areia e apanho algumas conchinhas e búzios.
Começo com um peixe, apanho mais uma concha e começo a escrever.
Os meus pensamentos e ideias estão constante mudança.
Ordeno os peixinhos para que estes não sejam confundidos com tubarões.
Elimino cautelosamente os mais perigosos animais marinhos, para que estes não sejam o
centro das ideias.
Revejo algumas espécies em mim, como se elas, de alguma forma, me retratassem.
Olho para a folha.
Conjeturo que já estou num patamar altíssimo e tenho de finalizar.
Ir ao fundo do oceano é uma coisa que não devia ser deixada como segunda opção.
Apanho alguns corais. Volto acima. Respiro.
E dou um último mergulho.
Agora tenho uma maravilhosa paisagem. Deleito-me nela.
E com o meu mar azul, e tudo o que constitui o oceano: os peixes, as algas, a areia…
Posso finalmente nadar no meu oceano.
O meu legível oceano passado para o papel.

                                                                        Renato Matos Barbosa

                                   POESIA NA CORDA 2011
O sapo




         Pincha

Pula,
                          Saltita... salta e

                                       Cai!
Crazy Frog




                                               Marisa Santos




                  POESIA NA CORDA 2012
POESIA NA CORDA 2011
POESIA NA CORDA 2012
Sentir

Sente-me                        Nessa estrada
Possui-me                       Que é só tua
Invade-me                       Sente-me nua
Guarda-me                       Leva-me
Luta                            Guarda-me
Grita                           Fica secretamente
Chora                           Na chuva
Devora-me                       Cativa-me
Questiona-me                    Inspira-me
Leva-me                         Suplica-me
Guarda em mim                   Desnuda-me
O melhor de ti                  Mas fica em mim
Vem                             Não arrastes o vento
Parte                           Não combatas o tempo
Não fiques parado               Permanece
Liberta-me                      Sei que não será
Surpreende-me                   eternamente
Transforma-me                   Mas deixa o coração bater
Transporta-me                   E faz-me sentir MULHER!
Para além da lua
Guia-me             POESIA NA CORDA 2012         Dina Silvério
Poesia




Com a caneta na mão                        Envolve-me o terno olhar
E um caderno vazio                         E o sorrir da minha neta
Falta-me inspiração                        Não preciso divagar
Para aceitar o desafio                     Por momentos sou poeta

Peço ajuda à minha lira                    Com fervor interiorizo
Para um poema singelo                      A sua pura alegria
Mas nem ela me inspira                     O seu olhar, o seu sorriso
Não escuta o meu apelo                     Isto sim, é poesia

Estando em devaneio                        Agarro toda a energia
Sem saber bem o que faço                   P’ra atalhar o meu dilema
A minha netinha veio                       Talvez na página vazia
Dar-me um beijo e um abraço                Escreva agora um poema

                                                                      Lizete Gomes


                              POESIA NA CORDA 2012
POESIA NA CORDA 2012
Árvore



A árvore fruto.
Alimento de todos. Da terra.
Insurge-se flor.
E de tudo o que a encerra.


A árvore flor.
Olho do solo. Do céu.
Insurge-se ave.
E ao corpo que a ela lhe deu.


A árvore ave.
Estrela da cor. Do dia.
Insurge-se vida.
E por lá, já amanhecia.

Helder Almeida

          POESIA NA CORDA 2012
Mendigo



Triste, sorumbático, cabisbaixo,                            Pobre mendigo, roga à caridade
Lá vais o velhinho estrada fora                        Vogando sem destino, sem ter sorte,
Mendigar o pão que mitigue a fome,                      Pedindo, algumas vezes ao Destino
Não perde tempo; é chegada a hora.                   Que o acompanhe e lhe indique o norte.

Debruçado sobre o seu meão cajado,               -Meu Deus, meu Senhor, já sinto o cansaço,
Cismando com os problemas da vida,                          De tanto, neste mundo, esmolar.
Percorre vilas, aldeias, cidades,                      Tu é que és nosso Pai e nosso amigo
Aqui esmola, além tem guarida.                         Dá-nos o pão, o amor p’ra nos saciar.

Manhã cedo, retomam a viagem                                -Vagueando vou até onde puder,
Divagando, triste, aqui e além,                        Crendo em Ti, sempre com esperança
Sempre na esperança de encontrar                          Que um dia chegará a casa, ao lar,
Quem, esmoler, possa dar-lhe um vintém.                   O amor, a paz, o pão e a bonança.

Vai o tempo passando, e a esperança                       No Céu vai surgindo a escuridão,
D’alguma coisa poder recolher                                A tarde vai morrer, vai acabar;
Para o sustento seu e da família;                     São horas, pensa o cansado mendigo,
Mas fará tudo aquilo que puder.                                É altura de poder regressar.


                                                                        Carlos Alberto Pereira Dias
                                     POESIA NA CORDA 2012

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Concurso poesia na corda 2012

  • 4. Primavera linda Hoje acordei com as andorinhas a cantar. Abro a janela Para as admirar. Sinto o cheiro no ar a terra e flores. Os campos estão verdes Juntamente com outras cores. Saio a correr para ir brincar Com o rio à minha espera Para mergulhar. Bernardo Valente de Melo POESIA NA CORDA 2012
  • 5. Temos de deixar de poluir Temos de deixar de poluir A terra está a ser destruída, não deitar lixo para o chão A Natureza está a morrer, não deitar lixo no mar. Sem ninguém para a proteger, Alguma coisa temos de fazer. Vamos preservar a Natureza, Aprender a reciclar Para o nosso mundo salvar, Só assim veremos, Vamos ter que nos juntar. O mundo a melhorar. Para o ambiente salvar, Vamos ter de renovar. Maria João Chousa Santos POESIA NA CORDA 2012
  • 7. Amor Quando perguntei à minha mãe Eu logo perguntei à mamã O que é que era o amor se o amor é… enfim Ela respondeu com alguma aquilo que tinha no peito hesitação quando ela sorria para mim? Que é um sentimento que vem do coração. E ela ficou parada a olhar Até que disse a tremer: João, Mas logo a seguir continuou No teste sobre o amor Que eu ainda era muito pequena Passaste com distinção. Para entender o sentimento Mais leve do que uma pena. Maria João Santos POESIA NA CORDA 2012
  • 8. Amar em família Amar é: Dar abraços muito apertadinhos dar beijinhos barulhentos dormir no braço do pai ouvir histórias da mãe e brincar com o mano… Amar é ser feliz! Pedro Miguel Caldas Lobo POESIA NA CORDA 2012
  • 10. Ser poeta é… Ser poeta É olhar para um livro e sorrir Ser poeta Ter ideias na cabeça sempre a surgir É escrever sem pensar É de um livro não desistir Com a caneta deslizar Num livro de brincar! Ser poeta É saber perceber Ser poeta Perceber o que ele nos faz entender É amarrar as palavras a um cordel É descobrir o prazer de viver! É pescá-las para o papel Que está pendurado no painel Maria Luís POESIA NA CORDA 2012
  • 11. Poema do Arco-Íris Vermelho é quente como lã Laranja é fresca pela manhã Amarelo lembra o sol de verão Verde é a relva quando brinco no chão Azul está no céu e no mar Índigo faz-me imaginar Violetas a dançar! Inês Silva Costa POESIA NA CORDA 2012
  • 13. A minha cidade Na minha cidade, Existe uma fábrica chamada Viarco. Gasta madeira, Que dava para construir um barco! Essa cidade chama-se, São João da Madeira E ela é perto, De Santa Maria da Feira Diana Raquel Brandão Moreira POESIA NA CORDA 2012
  • 14. A minha cidade A cidade de S. João É a mais linda que eu conheço. Tem lindos canteiros de flores Que nos enchem de alegria. Temos os museus e fábricas Que nos dão empregos. Para nos ajudarem a viver Também temos parques de lazer. Também temos rotundas para o trânsito resolver. Nelas algumas estátuas que nos lembram que o passado não devemos esquecer. Mariana de Jesus Ferreira da Rocha POESIA NA CORDA 2012
  • 17. Sempre fingi, tanto, ao ponto de por Tu prometeste. instantes, Me esquecer e pensar que era, contigo, Tu prometeste! Tu prometeste! sozinho, feliz. Tu prometeste que não fugias, Tão distante no entanto. Que me davas o que nunca deste Quando te dei mais do que pude. Tão distante no entanto. Nem sabes quantas vezes emudeci, Tão próximo da solidão. Para não te magoar, Quantas vezes me esqueci de mim, Ninguém pode amar por dois, Só para me lembrar, Ninguém pode ser assim tão altruísta. Já que não me pensavas. Devia ser egoísta, já que não sou nada. Quantas vezes triste, Há quem acorde de comas, Sem que uma interrogação de paixão Eu só tive de fechar os olhos. existisse, Deixa as minhas chaves, Quantas vezes tentei fazer e fiz, Sai! Deixa-me manchado, De mim, nós. Fico no quarto fechado, Perdido para ser achado. POESIA NA CORDA 2012 Fábio Miguel Santos Silva
  • 18. Mentira Cada vez que me recordo as palavras que dizias As mentiras que deliciavam os meus ouvidos Sinto que a verdade da vida é cruel E que a verdade do meu corpo é apenas a pele E a alma a mentira dos perdidos. E analisando a mentira e a verdade Daqueles que se encontram e se perdem Prefiro andar perdida na verdade Do que ser encontrada numa mentira No entanto, se me disserem que a falsa verdade Tem o sabor do beijo dessa tua boca Não me importo de beijar a mentira E dizer que te amo de verdade. Cátia da Silva Freitas POESIA NA CORDA 2012
  • 20. Prazeroso amor pela escrita Pego numa folha com certidão, objetividade e acima de tudo determinação. Ah! É desta vez que vou nadar no mar… Alcanço o mais fundo dos meus pensamentos até agora deixados de lado. Rebolo na areia e apanho algumas conchinhas e búzios. Começo com um peixe, apanho mais uma concha e começo a escrever. Os meus pensamentos e ideias estão constante mudança. Ordeno os peixinhos para que estes não sejam confundidos com tubarões. Elimino cautelosamente os mais perigosos animais marinhos, para que estes não sejam o centro das ideias. Revejo algumas espécies em mim, como se elas, de alguma forma, me retratassem. Olho para a folha. Conjeturo que já estou num patamar altíssimo e tenho de finalizar. Ir ao fundo do oceano é uma coisa que não devia ser deixada como segunda opção. Apanho alguns corais. Volto acima. Respiro. E dou um último mergulho. Agora tenho uma maravilhosa paisagem. Deleito-me nela. E com o meu mar azul, e tudo o que constitui o oceano: os peixes, as algas, a areia… Posso finalmente nadar no meu oceano. O meu legível oceano passado para o papel. Renato Matos Barbosa POESIA NA CORDA 2011
  • 21. O sapo Pincha Pula, Saltita... salta e Cai! Crazy Frog Marisa Santos POESIA NA CORDA 2012
  • 24. Sentir Sente-me Nessa estrada Possui-me Que é só tua Invade-me Sente-me nua Guarda-me Leva-me Luta Guarda-me Grita Fica secretamente Chora Na chuva Devora-me Cativa-me Questiona-me Inspira-me Leva-me Suplica-me Guarda em mim Desnuda-me O melhor de ti Mas fica em mim Vem Não arrastes o vento Parte Não combatas o tempo Não fiques parado Permanece Liberta-me Sei que não será Surpreende-me eternamente Transforma-me Mas deixa o coração bater Transporta-me E faz-me sentir MULHER! Para além da lua Guia-me POESIA NA CORDA 2012 Dina Silvério
  • 25. Poesia Com a caneta na mão Envolve-me o terno olhar E um caderno vazio E o sorrir da minha neta Falta-me inspiração Não preciso divagar Para aceitar o desafio Por momentos sou poeta Peço ajuda à minha lira Com fervor interiorizo Para um poema singelo A sua pura alegria Mas nem ela me inspira O seu olhar, o seu sorriso Não escuta o meu apelo Isto sim, é poesia Estando em devaneio Agarro toda a energia Sem saber bem o que faço P’ra atalhar o meu dilema A minha netinha veio Talvez na página vazia Dar-me um beijo e um abraço Escreva agora um poema Lizete Gomes POESIA NA CORDA 2012
  • 27. Árvore A árvore fruto. Alimento de todos. Da terra. Insurge-se flor. E de tudo o que a encerra. A árvore flor. Olho do solo. Do céu. Insurge-se ave. E ao corpo que a ela lhe deu. A árvore ave. Estrela da cor. Do dia. Insurge-se vida. E por lá, já amanhecia. Helder Almeida POESIA NA CORDA 2012
  • 28. Mendigo Triste, sorumbático, cabisbaixo, Pobre mendigo, roga à caridade Lá vais o velhinho estrada fora Vogando sem destino, sem ter sorte, Mendigar o pão que mitigue a fome, Pedindo, algumas vezes ao Destino Não perde tempo; é chegada a hora. Que o acompanhe e lhe indique o norte. Debruçado sobre o seu meão cajado, -Meu Deus, meu Senhor, já sinto o cansaço, Cismando com os problemas da vida, De tanto, neste mundo, esmolar. Percorre vilas, aldeias, cidades, Tu é que és nosso Pai e nosso amigo Aqui esmola, além tem guarida. Dá-nos o pão, o amor p’ra nos saciar. Manhã cedo, retomam a viagem -Vagueando vou até onde puder, Divagando, triste, aqui e além, Crendo em Ti, sempre com esperança Sempre na esperança de encontrar Que um dia chegará a casa, ao lar, Quem, esmoler, possa dar-lhe um vintém. O amor, a paz, o pão e a bonança. Vai o tempo passando, e a esperança No Céu vai surgindo a escuridão, D’alguma coisa poder recolher A tarde vai morrer, vai acabar; Para o sustento seu e da família; São horas, pensa o cansado mendigo, Mas fará tudo aquilo que puder. É altura de poder regressar. Carlos Alberto Pereira Dias POESIA NA CORDA 2012