2. PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
Passos na Aceitação de um Processo de Auditoria:
Avaliação da
Integridade da
Administração
Identificação de
circunstâncias especiais e
riscos incomuns
(empresas em
dificuldades financeiras
ou descontinuidade)
Avaliação de
competência para
realizar a auditoria
Avaliação de
Independência
Decisão de Aceitar ou
recusar o contrato
Preparação da carta
de contratação
3. PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
O planejamento, normalmente, é elaborado pelo
gerente responsável pelo trabalho e submetido à
aprovação do sócio responsável.
Quando a auditoria é realizada pela primeira vez, o
planejamento tem como base as informações que
foram levantadas pelo sócio e pelo gerente quando
da elaboração da proposta de auditoria.
No caso de clientes recorrentes, o planejamento tem
como base os trabalhos desenvolvidos em anos
anteriores.
4. PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
Um serviço de auditoria compreende:
1. a preparação de um plano de auditoria,
2. o desenvolvimento de um programa de
auditoria,
3. a compilação de uma revisão de horas de
trabalho,
4. a seleção dos auditores,
5. a distribuição dos serviços entre eles.
5. PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
• Qual trabalho deve ser feito?
• Qual a ordem que deverá ser observada na execução
do trabalho?
• Qual a necessidade de pessoal para cada fase do
trabalho?
• Qual o tempo estimado para a execução do trabalho?
6. PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
1. Elaboração do Cronograma de Trabalho
2. Elaboração do Orçamento de Horas
3. Elaboração do Orçamento de Moedas
4. Elaboração da Carta Proposta.
7. PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
OBJETIVOS
Os objetivos do planejamento de auditoria podem ser
atingidos de modo mais eficiente quando este
planejamento é feito por escrito e quando a emissão desses
objetivos resulta na elaboração de programas de
auditoria, ou seja, quando as idéias ou decisões relativas
ao que fazer, como e por que fazer são convertidas em
procedimentos de auditoria evidenciados por escrito na
forma de programas.
8. PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
RESPONSABILIDADE PELO PLANEJAMENTO
Geralmente, o planejamento é elaborado
pelo gerente do trabalho com a
participação e aprovação do sócio
encarregado.
As grandes firmas de auditoria dão grande
importância ao planejamento, definindo
roteiros, formulários e padrões para sua
9. PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
Considerações gerais sobre a empresa
auditada:
As seguintes questões devem ser estudadas:
Que tipo de modelo de gestão é adotado pela empresa?
Qual sua estrutura organizacional?
Que tipo de sistema de informações contábeis e gerenciais
é adotado?
Há um planejamento estratégico das operações?
Há um orçamento empresarial integrado?
Os sistemas operacionais, administrativos e de controle
interno estão documentados em manuais?
A que tipo de regulamentação a empresa está sujeita?
10. PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
Determinação do risco de auditoria
Na fase de planejamento, deve ser levado e,
consideração o risco de ser emitido um relatório
errado ou incompleto. Esse risco pode ser
classificado em :
Risco inerente:
É a percepção da possibilidade de ocorrência de erros ou
irregularidades relevantes mesmo antes de se conhecer e
avaliar a eficácia do sistema de controles da empresa. Por
exemplo, se uma empresa concentra suas operações com
entidades governamentais, o risco para sua atividade e
para a realização de seus ativos pode ser considerado
alto.
11. PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
Risco de controle:
É o risco de não haver um bom sistema de
controles internos que previna ou detecte em
tempo hábil erros ou irregularidades
relevantes.
Risco de detecção:
Como nosso exame é efetuado em base de
testes, é o risco de não serem descobertos
eventuais erros ou irregularidades relevantes.
12. PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
Atualização das informações básicas:
As seguintes informações devem ser obtidas e
analisadas:
Natureza das atividades e ambiente interno e externo à
empresa;
Sistemas contábeis e procedimentos de controle;
Mudanças nos sistemas operacionais e de controle;
Fatos relevantes relativos à operação;
Assuntos financeiros da empresa;
Estrutura organizacional.
13. PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
ELABORAÇÃO
Preparar um programa de auditoria exige, pelo menos, a
definição de quatro fases:
1. Que características ou circunstâncias devem ser
levadas em conta;
2. Como apreender essas características e
circunstâncias;
3. A ocasião; e
4. Por quem deve ser feita.
14. PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
ETAPAS PARA A EXECUÇÃO DO PROGRAMA
VISITA DE ÍNTERIM
É a primeira visita do auditor, com vista à aplicação de seu
programa de auditoria. Tem início após a conclusão de todas
as providências referentes ao encerramento do balanço do
exercício anterior.
Deve ocorrer entre os meses de maio e agosto.
15. PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
ETAPAS PARA A EXECUÇÃO DO PROGRAMA
VISITA DE ÍNTERIM
OBJETIVO:
testar e avaliar o sistema de controles internos, com base
para determinação da extensão, profundidade e oportunidade
dos procedimentos de auditoria subseqüentes.
Executam ações para:
Detectar problemas potenciais o mais cedo possível;
Evitar acúmulo de tarefas em outras visitas.
16. PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
ETAPAS PARA A EXECUÇÃO DO PROGRAMA
VISITA DE ÍNTERIM
Durante a visita de ínterim, o auditor executa os seguintes
procedimentos:
1. Teste e avaliação do sistema de controles internos;
2. Teste de transações – receitas, despesas, compras, custo de
vendas;
3. Teste da folha de pagamento;
4. Teste de adesão à legislação fiscal;
5. Teste das conciliações bancárias;
17. PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
ETAPAS PARA A EXECUÇÃO DO PROGRAMA
VISITA DE ÍNTERIM
6. Resumo das atas das assembléias de acionistas, de reuniões do
conselho de administração, da diretoria e do conselho fiscal,
contendo assuntos que possam afetar as demonstrações
contábeis; e
7. Atualização da pasta permanente.
18. PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
ETAPAS PARA A EXECUÇÃO DO PROGRAMA
VISITA PRELIMINAR
É a segunda visita de auditoria, também
conhecida como visita de pré-balanço, pois
se concretiza em data próxima ao
encerramento do exercício.
19. PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
ETAPAS PARA A EXECUÇÃO DO PROGRAMA
VISITA PRELIMINAR
OBJETIVO:
preparar os papéis de trabalho para o exame dos saldos finais
que deverão figurar nas demonstrações contábeis do exercício
e, permitir ao auditor discutir com o pessoal do cliente certos
aspectos polêmicos ou assuntos controversos envolvendo a
aplicação de princípios fundamentais de contabilidade, bem
como estabelecer o nível de cooperação com que o auditor
espera contar na realização de certas tarefas.
20. PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
ETAPAS PARA A EXECUÇÃO DO PROGRAMA
VISITA PRELIMINAR
Durante a visita preliminar o auditor executa:
• Preparação dos papéis de trabalho referente aos saldos finais de balanço;
• Circularização de contas ativas, passivas;
• Acompanhamento dos inventários, com vista no encerramento do
exercício;
• Teste de conciliações bancárias;
• Discussão, com o pessoal do cliente, sobre questões polêmicas ou
controversas que possam ter algum efeito sobre o parecer;
• Solicitação de análise de contas com vista nos testes substantivos.
21. PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
ETAPAS PARA A EXECUÇÃO DO PROGRAMA
VISITA FINAL
Essa é a derradeira visita de auditoria.
Tem início tão logo estejam concluídas as demonstrações
contábeis, e seu principal objetivo é concluir os trabalhos de
auditoria.
Recomenda-se que ela se inicie em data próxima ao
encerramento do balanço, a fim de minimizar o risco potencial
da ocorrência de eventos subseqüentes não detectados.
22. PLANEJAMENTO DA
AUDITORIA
ETAPAS PARA A EXECUÇÃO DO PROGRAMA
VISITA FINAL
Basicamente, o auditor realiza os seguintes procedimentos de
auditoria na VISITA FINAL:
1. Reconciliação bancária para o último mês do exercício;
2. Conciliação das respostas às circularizações;
3. Testes nos resultados dos inventários;
4. Testes substantivos dos saldos finais do balanço;
5. Discussão preliminar do Relatório de Auditoria e do Parecer a ser
emitido;
6. Emissão do Parecer de Auditoria.