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Escola Secundária do Castêlo da Maia
                     Disciplina de Área de Projecto
               Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente




    Relatório de Grupo
        1º Período

A Quím ca dos dentes
       Fabrico de uma pasta de dentes

                            Professora,
                           Mónica Meireles




Grupo BAIP:

Ana Patrícia
Ana Luísa
Bruno Areal
Inês Maia
Escola Secundária do Castêlo da Maia
                     Disciplina de Área de Projecto
               Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente




    Relatório de Grupo
          1ºPeríodo
      A Química dos dentes
         Fabrico de uma pasta de dentes
                            Professora,
                           Mónica Meireles




Grupo BAIP:

Ana Patrícia
Ana Luísa
Bruno Areal
Inês Maia
                              2009/2010
Índice

1) Introdução ________________________________________________________        Pág.4
2) O Nosso Grupo ____________________________________________________         Pág.5
3) O Projecto:

       3.1) Contextualização do projecto
             3.1.1)Descrição do Projecto ________________________________     Pág.6
             3.1.2) Objectivos com a realização do Projecto _______________
                                                                              Pág.8
             3.1.3) Blogue__________________________________________          Pág.9

       3.2) Recursos Necessários _______________________________________      Pág.10

       3.3) Produto Final ______________________________________________      Pág.12

       3.4) Calendarização da Actividades _______________________________     Pág.14

       3.5) As Aulas de Área de Projecto _________________________________ Pág.15
       3.6) A ciência e o nosso trabalho _________________________________    Pág.19

4) Conclusão:
       4.1) Articulação de 1) com 3) __________________________________ Pág.21
       4.2) Reflexão Crítica _________________________________________        Pág22
             4.2.1) Ana Patrícia ____________________________________         Pág22
             4.2.2) Ana Luísa Louro _________________________________         Pág.25
             4.2.3) Bruno Areal ____________________________________          Pág.26
             4.2.4) Inês Maia ______________________________________
                                                                              Pág.29

Bibliografia: Referências Web___________________________________________      Pág.32

Anexos _______________________________________________________________ Pág.33
       I) Relatório experimental 1 ______________________________________     Pág.34
       II) Relatório experimental 2 ______________________________________ Pág.36
       III) E-mail dirigido à Fábrica Couto ________________________________ Pág.39
       IV) Planificação da Visita à Fábrica Couto __________________________ Pág.40
1)     Introdução
        No âmbito da disciplina da Área de Projecto, o nosso grupo propôs-se a
desenvolver um projecto enquadrado na área da química, cujo produto final será a
elaboração de uma pasta de dentes.
        Consideramos este projecto de elevado interesse social devido à importância
que as pastas de dentes representam no nosso dia-a-dia. Sendo necessário escovar os
dentes pelo menos duas vezes ao dia, uma pasta de dentes é algo que nunca deve
faltar em nossas casas.
        O facto de não possuirmos bases cognitivas que nos permitam realizar de
imediato um dentífrico viável, torna o nosso trabalho bastante ambicioso e obriga ao
estudo aprofundado de matérias de diferentes áreas do saber.
        A interdisciplinaridade que o projecto implica, torna-o abrangente e distingue-o
de qualquer projecto realizado até hoje. Sendo assim, consideramos um projecto
bastante inovador que pretende desvendar os segredos químicos das pastas
comerciais mais atractivas, bem como reproduzir as características mais apelativas
numa pasta criada por nós. A possível promoção do nosso produto será também um
desafio para nós, pois precisamos, para tal, de criar algo diferente e inovador.
        Tudo isto traz-nos a possibilidade de evoluirmos numa área de interesse
comum para todos – a ciência. Ficar a conhecer princípios mais complexos do trabalho
laboratorial e do ramo da produção de dentífricos será bastante enriquecedor para
nós, bem como nos trará a possibilidade de ir cada vez mais além nas nossas
aspirações futuras.
        A realização deste relatório tem assim como função principal apresentar uma
reflexão sobre o desempenho de cada elemento do grupo durante o primeiro período
lectivo, bem como a apresentação do anteprojecto devidamente reformulado e
reestruturado seguindo a linha das propostas da professora.
        Assim, para além do estado de desenvolvimento do nosso projecto, serão
acrescentadas reflexões individuais, onde consta a auto-avaliação sobre o trabalho
desenvolvido, bem como uma percepção pessoal sobre a acção dos restantes
elementos no decorrer do projecto. Pensamos ser esta, também uma forma de
contribuir para superar lacunas, dúvidas e obstáculos e ajudar o grupo a melhorar o
seu desempenho, atingindo um maior grau de eficácia bem como melhores resultados.
        Após quase três meses de trabalho, é necessário tomarmos consciência do que
realizamos, de como trabalhamos e quais as nossas capacidades futuras, no sentido de
podermos sem melhores nos aspectos que ainda não conseguimos dominar, sendo
assim, realizar esta introspecção pessoal acaba por nos dar uma força para
combatermos as nossas incapacidades e trabalharmos em conjuntos para uma solução
eficaz.




                                                                        4
2) O Nosso Grupo
Nome: BAIP
Data de Criação: 02/10/2009



Os Cientistas:




 Ana Patrícia      Ana Luísa     Bruno Areal   Inês Maia
   15/02/1992      30/03/1992     09/07/1992   12/05/1992
      12ºD            12ºC           12ºB         12ºD


Contactos

     E-mail: baip12ap@hotmail.com
     Blogue: aquimicadosdentes.blogspot.com




                                               5
3)      O Projecto

       3.1) Contextualização do Projecto

               3.1.1) Descrição do Projecto: Escolha do Tema; Dificuldades e
                       Estratégias; Motivações.

         A sugestão do tema do nosso trabalho, surgiu quando menos esperávamos, no
decorrer de uma conversa com a professora de Física e Química do ano anterior, que
após tocarmos no assunto acabou por nos dizer: “E se fizessem uma pasta de
dentes?”. Desde logo, esta ideia se revelou bastante interessante para todos nós, pois
aliava a química (interesse comum dos 4) às vertentes sociais da saúde e da higiene, e
mostrava-se como uma ideia extremamente original e única, diferente de tudo o que
já ouvíramos falar de Área de Projecto.
         À medida que íamos entrando na realidade do tema, um milhão de ideias iam
surgindo e a certa altura eram tantas, que já tínhamos dificuldade em organizá-las
todas de uma forma eficaz. Sendo assim, tivemos de parar e pensar no objectivo
principal do nosso trabalho.
         O nosso grupo propôs-se finalmente a produzir uma pasta de dentes, capaz de
responder a determinadas funções, a definir, e posteriormente, promover esta pasta a
nível escolar e, quem sabe até, ao nível comercial (tudo especulações).
         É de notar que sentimos logo desde o início imensas dificuldades, sendo
notório que a mais óbvia foi a dificuldade em organizar e controlar as inúmeras ideias
que surgiam. Mas fizemos logo determinadas previsões, que determinam pontos de
difícil acesso a alunos com o nosso nível nas áreas científicas e com os nossos meios,
tanto económicos como sociais.
         Entre as dificuldades encontradas, destacamos as a seguir apresentadas, dando
a conhecer também as estratégias de combate definidas pelo grupo:


  Previsão das dificuldades que poderão surgir ao longo da realização do
              trabalho e respectivas estratégias de combate
            Dificuldades                           Estratégias
   Interpretação dos constituintes das              Caso não consigamos perceber algum
    diferentes pastas de dentes, num              aspecto mais científico ao longo do nosso
contexto químico e medicinal da questão           projecto, teremos de pesquisar bastante
Relação dos constituintes da boca com os            sobre o tema e/ou recorrer à ajuda de
                                                 entidades capazes de nos esclarecer (Entre
   componentes das pastas de dentes
                                                 estas, estão possíveis parecerias - definidas
   Explicar a diferente proporção de cada       mais à frente - bem como as professoras que
constituinte da pasta de dentes, em relação à   conhecemos da disciplina de Física e Química
         função a que esta se destina            e a própria professora de Área de Projecto)



                                                                             6
As ajudas que vamos procurar serão de
                                             bastante importância para a conclusão do
  Obtenção de parecerias e patrocínios      nosso projecto, por isso, antes de fazermos
    para a concretização do projecto        qualquer contacto, iremos preparar bem as
                                             nossas propostas e argumentos, para que
                                             todas as respostas ao nosso pedido sejam
                                                             positivas.
                                            O primeiro passo será definir quais os
                                                reagentes e as quantidades que
                                             precisamos para efectuar as nossas
                                          experimentações. Depois de concluída a
                                              planificação, o próximo passo será
  Obtenção de reagentes necessários à    procurar entidades que comercializem os
   elaboração de uma pasta de dentes     produtos com a ajuda das parecerias que
                                         iremos estabelecer. Posteriormente, com
                                           os fundos monetários obtidos e com a
                                               colaboração dos nossos possíveis
                                             associados, conseguiremos obter os
                                                     reagentes necessários
                                            O facto de estarmos num ano escolar
Organização de todo o trabalho planeado,      bastante exigente dificulta a nossa
   devido aos restantes compromissos      entrega por completo ao projecto. Para
  escolares que todos os elementos do      combater esta realidade, iremos tentar
   grupo se vêem obrigados a cumprir.    criar estratégias de gestão do tempo para
                                            que consigamos realizar tudo aquilo a
                                                       que nos propomos
                                           Qualquer dúvida informática não deve
                                             permanecer durante muito tempo,
    Possíveis dificuldades técnicas no     devido à facilidade de informações que
     manuseamento do blogue, e de            nos são disponibilizadas acerca dos
 programas informáticos, como o Power       programas, e também à prontidão da
                   Point                         professora que desde logo se
                                          disponibilizou para nos ajudar nas áreas
                                                      que melhor domina.


       Note-se que este aparentemente extenso quadro, não serve para nos
desmoralizar na realização do trabalho, mas sim, pelo contrário, para nos facilitar a
resposta quando nos depararmos com alguma dificuldade. Assim, admitimos que este
não se encontra completo, e será alvo de diversas modificações, há medida que novas
realidades forem surgindo no nosso caminho.

       Reconhecer dificuldades foi um passo bastante importante para nós, pois o
facto de este projecto se mostrar tão complexo e ambicioso, fez com que o nosso
interesse por ele aumentasse ainda mais. Na verdade, existe uma lista imensa de
motivações que nos dão vontade de ir mais além neste projecto e as constantes
discussões de grupo acerca dos pontos determinantes do trabalho, mostram isso.



                                                                       7
Ao estudar as pastas de dentes estamos a conjugar diversas áreas do conhecimento e
do saber, começando pela química, passando pelas áreas da medicina e da biologia,
até à higiene pessoal de cada um.
        Esta interdisciplinaridade inerente ao nosso projecto permite que seja possível
uma dinamização bastante completa de todo o trabalho. Na verdade, para além destas
áreas, temos tentado enquadrar a nossa temática na área da física, sendo que até à
data ainda não definimos um estudo concreto (pensamos em estudar os movimentos
da escova de dentes na escovagem, também reflectimos no estudo pormenorizado das
embalagens dos dentífricos, entre outros).
        Para além de nos enriquecer, como amantes da ciência, este projecto tem a
possibilidade também de trazer à comunidade escolar, um conhecimento mais
alargado sobre o produto indispensável ao nosso dia-a-dia, que mantém os nossos
dentes saudáveis e protegidos, e mantém o nosso hálito fresco e agradável.

              3.1.2) Objectivos pessoais com a realização do Projecto

        Os quatro elementos do nosso grupo estão enquadrados nas áreas das ciências
(apesar de frequentarmos diferentes disciplinas: 3 de nós estão inseridos na Biologia,
estando também apenas um destes três na disciplina de Química, e o quarto elemento
frequenta a disciplina de Física), e sendo assim, todos nós pretendemos seguir uma
carreira em áreas científicas, apesar de distintas.
        Na verdade, todos nós partilhamos uma paixão pela Química e este trabalho
mostra-se bastante enriquecedor para nós, porque vem permitir que não percamos o
contacto com esta área de estudo, e dá-nos a possibilidade de saber mais e melhor
sobre as suas aplicações no nosso dia-a-dia, nomeadamente, na nossa saúde oral.
        Ao longo da realização do nosso projecto, esperamos ser capazes de dominar,
com rigor, as fórmulas químicas de cada constituinte da pasta de dentes, bem como
compreender as reacções que estes provocam na boca a fim de manterem a saúde
oral. Esperamos também ser capazes de interpretar estas reacções em contexto real,
sabendo como promovê-las, de modo a criar uma pasta de dentes viável e eficaz.
        Para além de conhecimentos teóricos, esperamos adquirir conhecimentos
práticos, que nos ajudem a evoluir como utilizadores do laboratório de química.
        No seguimento dos padrões sociais do nosso projecto, esperamos ser capazes
de transmitir à comunidade em geral tudo aquilo que aprendemos e tudo aquilo que
pode ser útil na melhoria das nossas atitudes em relação à higiene oral.
        Como é óbvio, apenas nos sentiremos concretizados quando formos capazes de
produzir diferentes tipos de pastas de dentes, com diferentes cores, sabores e funções.
        Por último, mas não menos importante, o nosso grupo pretende compreender
a verdade por trás do grande mistério das riscas coloridas nas pastas de dentes,
tentando, claro, produzir também estas riscas nas pastas a que nos propomos criar. No
seguimento disto, já realizámos experiências com vista a formular hipóteses



                                                                       8
explicativas deste fenómeno, as quais serão discriminadas numa fase mais adiantada
deste anteprojecto.
       Claro que, como estudantes conscientes que somos, sabemos a priori que não
sairemos deste projecto detentores de todos os conhecimentos da área da
comercialização de pastas de dentes, mas esperamos ser capazes de ficar a conhecer
um pouco mais esta indústria e este sector químico.

              3.1.3) Blogue: aquimicadosdentes.blogspot.com

        À medida que vamos avançando na realização do nosso projecto, todos os
aspectos mais significativos vão sendo descritos na nossa página pessoal no blogspot.
        Para além de apresentarmos todos os suportes realizados, informações
cientificas e curiosidades, é neste espaço também onde desabafamos e descrevemos o
nosso estado de espírito em relação ao projecto.
        Sendo assim, temos o blogue como um meio de comunicação com o público-
alvo, de forma a podermos transmitir regularmente, tanto o estado de evolução do
trabalho, como as aspirações futuras que obtemos com ele.
        Para além de entradas regulares, iremos também dinamizar o nosso blogue
com sondagens frequentes, que nos ajudarão a perceber certos aspectos referentes
aos acompanhantes do nosso projecto (alunos, professores, etc.), sendo que também
iremos apresentar algumas funções interactivas (vídeos alusivos ao projecto; conselhos
de higiene oral).
        aquimicadosdentes.blogspot.com é o nosso diário de bordo. Tal como um
adolescente precisa de desabafar nas páginas do seu diário, o nosso grupo precisa de
mostrar o seu interesse através das maravilhas informáticas do blogue!
        Visitem-nos!!




                                                                      9
3.2) Recursos Necessários
        Dada a interdisciplinaridade e complexidade do nosso projecto, surgiram-nos
diversas dúvidas e obstáculos relativamente à sua consecução, como já foi referido
anteriormente.
    Para tal, o nosso grupo idealizou algumas parcerias que poderiam ser bastante
úteis não só a nível de conhecimento científico, como também no que toca ao
fornecimento de alguns recursos necessários à execução da pasta de dentes que a
nossa escola não possui.
    Inicialmente, pensamos em estabelecer uma parceria com a Faculdade de Farmácia
da Universidade do Porto (FFUP), uma vez que esta possui laboratórios e materiais
específicos para a elaboração do nosso projecto. Para além disso, a FFUP tem várias
entidades que, com base nos seus conhecimentos científicos, poderão, com certeza,
nos ajudar a adquirir certos saberes essenciais para a criação de um dentífrico viável.
    Após algum trabalho de pesquisa sobre as diversas pastas de dentes e as suas
características, verificamos que Portugal apenas possui uma pasta de dentes
efectivamente sua (Pasta Medicinal Couto), sendo produzida em território nacional.
Para a nossa sorte, a fábrica da pasta de dentes Medicinal Couto fica no norte do país,
mais precisamente, em Vila Nova de Gaia, o que nos permite aceder facilmente ao seu
estabelecimento. Assim, de forma a aproveitarmos esta vantagem, o nosso grupo
projectou uma possível visita de estudo à fábrica Couto (ver anexo IV). A finalidade
desta visita de estudo é obter todo o tipo de ajuda que a fábrica Couto nos poderá
fornecer. Desta forma, planeamos uma série de questões pertinentes quanto à criação
e produção de uma pasta de dentes, incluindo os reagentes necessários à mesma.
Sendo a fábrica Couto uma empresa com tradição e experiência na área da produção
de dentífricos, para além das respostas às perguntas que iremos colocar, prevemos
também que nos possam dar algumas dicas para a produção da pasta. Contamos
ainda, com uma visita guiada à fábrica, de forma a ficarmos mais familiarizados com as
instalações da mesma e, quem sabe não nos surgirá alguma inspiração extraordinária
para criarmos um dentífrico viável, criativo e inovador. É de salientar que já entramos
em contacto com a fábrica Couto e mostramos um pouco as nossas ambições, neste
momento aguardamos o seu parecer.
    Por outro lado, para a realização da palestra que temos em mente, na qual
abordaremos alguns dos tópicos que fazem com que o nosso projecto seja dotado de
uma vasta capacidade interdisciplinar e interesse social, vamos precisar da cooperação
de algumas entidades. Assim, para além da exposição do nosso trabalho e
conhecimentos até à data adquiridos, nada melhor do que entidades especializadas
para nos auxiliarem a trazer a toda a comunidade escolar a relevância do nosso
projecto, mas também para tirar possíveis dúvidas que possam surgir e que nós não
possuímos bases cognitivas para esclarecer. Sendo assim, ao abordar a importância da
pasta de dentes para termos uma boa saúde oral, pensamos em pedir ajuda a um



                                                                       10
médico dentário ou a alguma entidade da Faculdade de Medicina Dentária do Porto
(FMDUP).
    Por fim, a criação de uma pasta de dentes e de uma embalagem para a mesma tem
custos. Dado que a nossa escola não dispõe de fundos monetários para financiar todos
os projectos que nela estão a ser desenvolvidos, teremos que ser nós a angariar
dinheiro para a realização do nosso projecto. Assim, consideramos em pedir ajuda a
empresas dos familiares de alguns elementos do grupo, nomeadamente à Metalizareal
e Vital Care.
    Relativamente à Metalizareal, pretendemos obter apenas uma ajuda económica,
por outro lado, a Vital Care poderá ajudar-nos a encontrar fornecedores de reagentes
necessários à produção da pasta de dentes, visto ser uma empresa ligada ao ramo da
distribuição de material dentário.
    Iremos também informar-nos melhor sobre como poderemos obter os reagentes,
visto que, em princípio, eles só devem ser vendidos em grandes quantidades. Claro
está, que nenhum destes patrocínios está garantido, pelo que se a ausência de fundos
monetários se tornar um obstáculo à realização do projecto, o nosso grupo irá tentar
angariar dinheiro das mais diversas formas.




                                                1. Logótipo das possíveis parcerias




                                                                           11
3.3) Produto Final
         Como já referido anteriormente, as parcerias são um factor muito importante
para se poder prosseguir com a realização do projecto, pois estas fornecem não só
informações valiosas para a parte experimental como também contribuem
financeiramente. Assim, tanto a delineação de estratégias como o estabelecimento de
parcerias são pequenos passos para algo maior. Todas estas etapas são indispensáveis
para que se consiga chegar ao produto final tornando-se por isso, estritamente
importantes.
         No âmbito do produto final, o nosso grupo não tem em mente apenas a
elaboração da pasta de dentes mas também trabalhar com tudo o que se relaciona
com esta. Isto é, o produto final não será apenas a pasta de dentes em si, mas também
incluirá a parte teórica, para que a informação que chegou até nós, chegue também a
todos (através de uma palestra a realizar, bem como com a actualização constante do
nosso blogue). Caso contrário, o nosso projecto ficaria perdido entre muitos outros
não se destacando e, consequentemente, a mensagem e a sua importância não seriam
transmitidas, como é o objectivo do trabalho deste grupo. Assim sendo, o
estabelecimento de uma boa comunicação entre este grupo de área de projecto e o
seu público-alvo é um factor a ter em conta e, para tal é necessário que o primeiro faça
uma pesquisa prévia, de modo a adquirir conhecimentos sobre o que engloba a
produção de uma pasta de dentes.
         Visto que as pastas de dentes se diferenciam umas das outras, o caminho para
chegar ao produto final inicia-se na recolha de informação acerca dos principais
constituintes destas. Esta recolha de informação tem assim como objectivo saber qual
a acção de cada um dos componentes na boca, já que cada um tem uma função
diferente do outro.
         Após a pesquisa, estão reunidas as condições necessárias para iniciarmos a
parte experimental. Aqui, pôr-se-á à prova tudo o que se aprendeu anteriormente,
tentando produzir uma pasta cujo uso seja viável e ainda estudar o fenómeno das
riscas. Este último fenómeno foi algo que intrigou o nosso grupo desde o início, sendo
por isso um dos pontos em que incidirá o nosso trabalho.
         O fascínio pelas riscas foi um dos primeiros sentimentos exprimidos aquando
do início deste projecto. Embora toda a pasta de dentes esteja misturada no interior
da embalagem, quando se pressiona esta, a pasta que vem para o exterior apresenta
sempre umas riscas perfeitas, não se verificando a junção de todas as cores. Este facto,
para além de criar uma enorme curiosidade em todos os elementos do grupo, foi uma
das razões para a realização de uma experiência, onde se abriu um tubo de pasta de
dentes para ver como as riscas se apresentavam dentro desta (ver anexo II). Feita a
experiência e tiradas todas as dúvidas sobre a disposição das riscas no interior da
embalagem, a produção de uma pasta com riscas coloridas tornou-se uma meta a
atingir.



                                                                        12
Na parte experimental serão produzidos vários tipos de pastas de dentes, tendo
em conta que cada uma será caracterizada por diferentes constituintes e funções. Há
pastas dentífricas que apresentam constituições diferentes consoante o problema de
saúde oral que se propõe colmatar. Assim, com a diferenciação das pastas de dentes,
pretende-se obter pastas para diversos fins, como por exemplo para pessoas com o
esmalte dos dentes fraco, ou simplesmente para quem tem gengivas sensíveis.
        À fase de produção segue-se a selecção de uma única pasta, que seguirá
parâmetros definidos por nós. Estes parâmetros irão dar continuidade a todo o enredo
do trabalho, sendo que o nosso grupo tentará seleccionar aquela pasta que
contemplar as características mais representativas do nosso projecto.
        O passo seguinte será, tendo em conta que o produto final deste projecto é
também alastrar o conceito de higiene oral, a promoção da pasta de dentes
seleccionada. Para tal, duas actividades serão promovidas: a produção de “mini-
pastas”, e a criação de uma embalagem. Quanto á primeira actividade (“mini-pastas”)
temos como objectivo, não só autopromover a pasta, mas também sensibilizar a
comunidade escolar para a importância do uso desta. De seguida, teremos a segunda
actividade (criação de uma embalagem exclusiva para o nosso projecto), sendo que
esta será muito importante para a associação do nosso projecto a uma imagem única,
e também uma maneira de chegar ao público de uma forma diferente, uma vez que
uma embalagem cativante apela para o seu uso.
        Deixando a parte prática do produto final, que se relaciona com a pasta de
dentes em si, e a sua produção, entramos na área da teoria. Quanto à teoria, o nosso
grupo propõe-se a levar até todos um pouco daquilo que está por detrás da pasta de
dentes, pois nem tudo se resume à sua produção. Para isso, temos em vista a
calendarização de uma palestra a realizar-se na Escola Secundária do Castelo da Maia,
de modo a esclarecer e tirar dúvidas que poderão ser importantes.
        Esta palestra tem como objectivo realçar a importância do uso constante de
pasta de dentes no quotidiano de cada um. Para tal, um dentista será a pessoa ideal
para se dirigir a um público interessado em melhorar a sua higiene oral e em conhecer
a influência desta na sua saúde. Sendo que uma má higiene oral leva a grandes
complicações de saúde, que podem ser evitadas.
        O nosso produto final não se limita a apenas um produto individual, sendo, na
verdade, constituído por várias partes, que partilham o mesmo objectivo. Objectivo
este, que é a transmissão de uma mensagem: uma boa saúde oral não passa apenas
pelo uso de pasta de dentes enquanto se lava os dentes, mas também pela escolha
adequada da pasta. Finalmente, para que haja uma correcta transmissão desta
mensagem, a produção da pasta de dentes, a realização de palestras e a colocação de
uma máquina dispensadora junto da cantina e do bufete são fundamentais.




                                                                      13
3.4) Calendarização das actividades

1º Período                            2º Período                             3º Período
Actividade experimental relativa                 Visita à FFUP               Palestra relativa à importância
à embalagem e riscas da pasta de                                                     da higiene oral
   dentes (relatório em anexo)
 Pesquisa aprofundada sobre os        Possível visita à fábrica da Ciência   Escolha e produção da pasta de
constituintes da pasta de dentes                Viva em Aveiro                      dentes definitiva
   e seus efeitos nos diferentes
      componentes da boca
        Apresentação Oral             Experiências de pastas de dentes            Criação e produção da
                                                  caseiras                        embalagem definitiva
  Realização e entrega do ante-        Preparação e organização das           Divulgação da pasta de dentes
            projecto                             palestras                               produzida
  Contacto com a fábrica Couto        Tentativa de criação de pasta de       Proposta ao concelho executivo
                                           dentes mais complexa                 da escola sobre a máquina
                                                                                       dispensadora
  Contacto com a Ciência Viva           Estabelecer mais parcerias e         Apresentação do produto final
                                                patrocínios
Realização e entrega do relatório         Analisar e interpretar os              Exposição do projecto
      individual e de grupo               resultados do inquérito             desenvolvido à comunidade
                                                                                        escolar
Iniciação de experiências relativas    Realização e entrega do Dossier          Realização e entrega de
à criação de uma pasta de dentes                  de grupo                       relatórios individuais
         caseira e simples
      Apresentação Oral final                 Apresentação Oral               Entrega do dossier de grupo
Realização de um inquérito sobre           Contacto com empresa              Actualização do blogue
  os hábitos de higiene oral da        publicitária para a produção da
       comunidade escolar                        embalagem
Criação e actualização do blogue        Angariação de fundos para o
            do grupo                    desenvolvimento do projecto
                                         Actualizações frequentes do
                                                    blogue
                                      (Os dados da tabela não se encontram por ordem cronológica)

   É de extrema importância referir que a qualquer momento este quadro organizador das
   actividades poderá sofrer um sem número de actualizações, devido aos desenvolvimentos
   constantes que se verificam ao longo da concretização do projecto.




                                                                                     14
3.5) As Aulas de Área de Projecto
        Até à data de entrega deste anteprojecto, tivemos oito aulas de Área de
Projecto, nas quais realizamos diferentes tarefas que preparávamos previamente nas
nossas reuniões de grupo semanais.
        Estas aulas são fundamentais, na medida em que, devido à sua duração de 180
minutos, permitem-nos realizar um grande número de tarefas e assim dar um avanço
significativo sem precisarmos de muito trabalho extra aula (não menosprezando a pré-
planificação destas que se verifica extremamente necessária).
        Durante este período não efectuamos quaisquer saídas de campo, ou seja,
todas as nossas aulas se deram no ambiente da sala de aula, pois não sentimos
necessidade de, ainda nesta fase pouco avançada do projecto, recorrer a meios
externos para realizar as tarefas a que nos propusemos.
        Iremos deixar registadas as datas de todas as aulas, e iremos discriminar por
tópicos as tarefas que realizamos em cada uma delas, dando ênfase, posteriormente,
aquelas que consideramos de maior importância no desenvolvimento do projecto.

Aula Nº         Data                                 Tarefa (s)
   1         25/09/2009                            Apresentação
   2         02/10/2009      Criação no nome de grupo, bem como o e-mail e o blog
                              Apresentação do logótipo; Reflexão sobre o tema do
   3         09/10/2009        projecto; Inicio da criação de um plano de trabalho
                                  através das ideias de cada elemento do grupo
   4         16/10/2009          Registo e Organização das ideias para o projecto
                              Planificação da apresentação oral; Discussão sobre a
   5         23/10/2009      embalagem das pastas de dentes (proporcionadora das
                                              experiências realizadas)
   6         30/10/2009                         Apresentação Oral
   7         06/11/2009                       Trabalho Experimental
                              Conclusão dos Relatórios experimentais; Iniciação da
   8         13/11/2009
                                   construção da introdução do anteprojecto.




                                                                     15
Aula Nº2 – A criação da Identidade
        Nesta segunda aula de Área de Projecto, o nosso grupo começou a criar a sua
identidade. Marcamo-la como essencial, porque foi aqui que tudo começou.
        Primeiro passo: a criação de um nome! Depois de muito pensarmos e depois de
várias sugestões, decidimos “brincar” com as iniciais dos nomes de cada elemento do
grupo. O produto final: BAIP (Bruno, Ana, Inês, Patrícia).
        Após a escolha do nome (a qual ocupou bastante tempo da nossa aula),
criamos imediatamente um e-mail do grupo, bem como o blogue que posteriormente
viríamos a personalizar e utilizar como Diário de Bordo.
        A criação do logótipo ficou agendada para o correr da semana seguinte, bem
como a definição do nome para o tema do grupo (mais tarde definido como “A
Química dos Dentes”).


       Aula Nº5 – Um Bom problema
        Começamos, nesta aula, a planear a nossa apresentação oral. Apesar do avanço
notório do nosso trabalho, necessitávamos de, a partir dali, estudar mais
profundamente os fundamentos científicos do tema a que nos propusemos.
        Para isso, iniciamos uma pesquisa pormenorizada, envolvendo as grandes
temáticas do trabalho: os dentes e a sua anatomia; os componentes da pasta de
dentes e a sua acção da saúde oral.
        No decorrer da aula, no seguimento de uma tentativa de ligação da temática da
à disciplina de Física, surgiu uma discussão acerca da embalagem de uma pasta de
dentes.
        A discussão baseava-se na forma como devemos calcular o volume de pasta de
dentes que uma embalagem está capacitada de alojar.
        Um elemento do grupo defendia que o volume poderia ser calculado através do
volume do cilindro original que deu origem à embalagem, enquanto que os restantes
refutavam esta associação (note-se que qualquer das teorias foram formuladas sem
qualquer fundamento científico acerca do assunto).
        Para comprovar qual teoria estaria certa, recorremos a ajuda de um tubo
encontrado no laboratório de Química da nossa escola, experimentação que se revelou
bastante inconclusiva devido ao baixo nível de rigor que apresentava.
        Mesmo assim, planificamos uma futura experiência, a realizar após a
apresentação oral, onde tentaríamos dar resposta ao problema: estudar uma
embalagem comercial, através do corte da extremidade achatada.




                                                                     16
Aula Nº6 – Apresentado com sucesso
       A sexta aula de Área de Projecto foi destinada à apresentação oral do projecto
por parte de cada grupo.
       Preparamos uma apresentação em Power Point, tal como nos foi indicado,
onde introduzimos os seguintes tópicos:
       - Apresentação do Tema: Motivações e Dificuldades
       - Processo de selecção do tema
       - Etapas de consecução do projecto
       - Parecerias a estabelecer
       - Estado de Arte do Projecto
       - Produto Final

      No final da apresentação estávamos satisfeitos com o nosso desempenho, pois
conseguimos com eficácia transmitir o que queremos com o projecto “A Química dos
Dentes”.
      Seguidamente encontram-se representados os diapositivos de Power Point de
que nos servimos para a nossa apresentação:




                                                                     17
2.Power Point utilizado pelo grupo BAIP a 30/10/2009




       Aula Nº7 – Mãos ao trabalho
       E eis que chega a aula onde pudemos ser “cientistas” por uns momentos. Foi
neste dia que tentamos tirar todas as dúvidas sobre o problema que surgira
anteriormente.
       A descrição desta actividade está bem patente nos relatórios experimentais
que apresentamos em este anteprojecto (Anexos I e II).
       Após a análise dos relatórios, pouco mais há a dizer em relação a este dia, que
se revelou de extrema importância para a evolução e o desenvolvimento do nosso
projecto, pois pela primeira vez, fomos capazes de formular teorias baseadas em
trabalho experimental.




                                3. Resultado do trabalho experimental de 7/11/2009 pelo grupo
                                BAIP




                                                                                 18
3.6) A ciência e o nosso projecto
       A boca é constituída por vários componentes, tais como a saliva, a língua e os dentes.
Destes componentes, aqueles cuja função se destaca e está relacionada com o âmbito do
nosso projecto são a saliva e os dentes.




                                 4. Google imagens - Constituição do dente

         O ser humano possui normalmente 32 dentes, que se podem dividir em 4 dentes
incisivos, 2 caninos, 4 pré-molares e 6 molares. Por sua vez, podemos distinguir no dente 6
partes: a coroa, o esmalte, a dentina, a linha gengival, a polpa e a raiz. A coroa é toda a parte
exterior do dente que é observável; o esmalte é o tecido mais resistente do corpo, sendo
composto essencialmente por minerais e a dentina é um tecido conjuntivo avascular, que
cobre a polpa, sendo esta a estrutura mais interna do dente, formada pelo tecido conjuntivo
frouxo ricamente vascularizado e inervado. Assim, quando sentimos dores fortes nos dentes é
porque a cárie já danificou o dente de tal forma que atingiu a polpa, sendo que as dores fortes
se devem ao facto de esta ser constituída por um tecido altamente inervado. Contudo,
normalmente, os problemas dentários encontram-se ao nível do esmalte, por falta de flúor ou
outros componentes, tornando-o frágil e susceptível ao aparecimento de cáries.




                                 5.Google imagens - Modelo de dentição humana


        Desta forma, é necessário realçar a importância e função protectora da saliva nos
dentes. A saliva é uma mistura homogénea de secreções produzidas principalmente pelas
glândulas salivares e pelas glândulas bucais menores, sendo também constituída por proteínas
e glicoproteínas. A principal função da saliva é proteger e manter a superfície do esmalte mais
resistente aos ataques ácidos da placa bacteriana. Para isso, diminui a acidez bucal,
prevenindo o aparecimento de cáries.
      No entanto, a saliva não é suficiente para prevenir todos os problemas dentários que
podem surgir, sendo assim criou-se a pasta de dentes, a qual se veio a desenvolver ao longo




                                                                                19
dos anos, com o intuito de haver diferentes tipos de pastas para os diferentes problemas de
saúde oral.
        Os dentífricos, em geral, têm na sua composição um composto com flúor, sendo este o
constituinte mais importante numa pasta de dentes, dado que combate as cáries impedindo a
destruição do esmalte, substâncias abrasivas que são responsáveis pela limpeza do dente visto
serem insolúveis, agentes emulsionantes e substâncias higroscópicas (absorvem a água), para
conferirem consistência à pasta e, claro, um ingrediente que lhe confira o sabor desejado.


Como já foi referido em cima, desenvolveram-se diferentes pastas para diferentes fins, tais
como:
      Sensitive- esta tem na sua composição citrato de potássio, que actua nos túbulos dos
       nervos dos dentes, que por vezes ficam sem a cobertura da gengiva, aliviando a dor.
      Branqueadora – a sílica hidratada presente na sua constituição, remove as manchas
       dos dentes e aclareia-os.
      Protecção cáries – é constituída, entre outros, por cálcio e flúor, este último actua nos
       dentes fixando o cálcio, o que torna os dentes mais fortes.
        Em suma, é necessário ter uma boa higiene oral tendo em atenção os diferentes
problemas dentários de cada um. Sendo assim, a escolha da pasta dentífrica adequada é
essencial para manter a nossa boca saudável.




                             6. Google imagens - Dentífrico
                                    exemplificativo




                                                                              20
4) Conclusão
          4.1)    Articulação da Introdução com o Desenvolvimento do
                  Relatório

        Concluir um projecto desta envergadura, cumprindo tudo aquilo a que nos
propomos realizar, não será tarefa fácil.
        É necessária uma consciencialização de que será preciso um esforço enorme e
uma dedicação completa a todas as fases do projecto, para que nada nos escape, e se
retire dele o maior aproveitamento possível, e o anteprojecto já reformulado permitiu,
nesta linha, o estabelecimento de objectivos concretos e o delineamento de
estratégias adequadas para resolver os problemas que surgiram (e podem vir a surgir),
embora houvesse bastante discussão quanto a algumas decisões.
        No trabalho que apresentamos, esperamos ter transmitido de forma concreta,
em que estado está o nosso trabalho, bem como todas as aspirações que temos com a
realização deste.
        Como é bem explícito, não podemos falar de um projecto fechado em si, com
um objectivo apenas, mas sim numa complexa rede de produtos finais capazes de
abranger diferentes áreas, tanto do saber como do conhecimento geral. Sendo assim,
com a elaboração da previsão das tarefas a realizar durante o ano lectivo, foi dado o
primeiro passo para a organização daquilo que será o nosso projecto, sendo que se
mostrou bastante importante uma articulação do que esperamos fazer com todos os
nossos compromissos extra-projecto (testes, trabalhos, actividades extra-curriculares).
Para tal, o nosso grupo consentiu logo numa fase inicial, não definir datas concretas,
na medida em que a qualquer momento novos desenvolvimentos podem surgir,
impossibilitando qualquer tipo de data pré-definida. Ao realizar o antes referido, foi-
nos também possível estabelecer metas concretas e procurar instituições capazes de
satisfazer as nossas necessidades, com as quais o nosso grupo entrará em contacto
brevemente (com a excepção da Fábrica Couto, cujo contacto já foi estabelecido – Ver
anexos III e IV).
        Também a descrição das aulas se mostrou de um elevado interesse para nós,
pois assim fomos capazes de mostrar o nível de empenho nestas e, de certa forma,
perceber o que de menos bom foi feito, sendo possível assim construir futuramente as
melhores estratégias de organização dos 180 minutos de aula semanais de que
dispomos.
        Esperamos assim que, tudo o que apresentamos possa ser útil de alguma
forma, não apenas aos elementos do nosso grupo, mas também a toda a comunidade
que se mostre interessada em acompanhar os avanços no seguimento da realização do
nosso projecto.
        De seguida e a título de conclusão do nosso relatório de grupo iremos
apresentar o balanço individual de cada elemento do grupo, no que toca ao seu



                                                                       21
desempenho pessoal e também ao desempenho de cada um dos seus parceiros do
grupo.



          4.2) Reflexão Crítica
        Reconhecer os erros e as capacidades que possuímos é um importante meio de
conseguirmos chegar mais longe, pois só assim seremos capazes de preencher
pequenos espaços vazios no nosso trabalho. Depois do nosso grupo não ter obtido a
nota que esperava no anteprojecto, interpretamos as criticas da professora de uma
forma enriquecedora, e acabamos por perceber quais os pontos essenciais onde
falhamos e quais os nossos aspectos mais positivos.
        Assim, agarramos esta oportunidade de reestruturar o trabalho anteriormente
realizado, na medida em que tentamos transmitir o nosso valor enquanto estudantes
empenhados e interessados em levar este projecto até ao fim.
        As seguintes reflexões pessoais de cada elemento do grupo surgem, felizmente,
como meio de defesa de uma nota que esperamos ter, e surge também como forma
de transmitir à professora toda a realidade envolvente na realização dos nossos
trabalhos da disciplina de Área de Projecto.
        Esperamos assim, como grupo, poder apresentar um trabalho mais organizado,
mais estruturado e mais elucidativo que transmita à professora as nossas capacidades
e as nossas aspirações futuras.
        Só assim será possível fechar correctamente o nosso relatório, avaliando aquilo
que realizamos e permitindo defender todo o trabalho que efectuamos, de uma forma
individual e em grupo.



4.2.1) Ana Patrícia – O Meu Contributo na Projecto

       Na minha opinião, tenho contribuído activamente no projecto que o grupo
BAIP tem vindo a desenvolver. Desde o início, no momento da escolha do projecto,
mostrei-me bastante interessada e empenhada em levar avante a ideia que nos tinha
sido proposta. Ao contrário dos outros grupos na turma de área projecto, o nosso
grupo teve logo no início uma ideia bastante clara do que pretendia fazer na disciplina
de área de projecto. Desta forma, tivemos uma maior facilidade e disponibilidade em
pensar devidamente num bom projecto e em ter ideias para este.
        Assim, o meu contributo foi positivo tanto na escolha do nome do grupo, como
também na escolha do logótipo, que se revelou um pouco difícil. Durante as discussões
do grupo acerca de algumas escolhas e tomada de decisões, a minha postura foi
sempre correcta uma vez que mostrei ao grupo a minha opinião sobre o assunto e
deixei os restantes elementos mostrarem a sua. Sendo que, para defender as minhas



                                                                       22
ideias usei sempre argumentos válidos que, para mim, faziam sentido e eram a melhor
maneira de resolver o assunto. Contudo, permiti sempre aos meus colegas explicarem
os seus pontos de vista, uma vez que assim poderíamos encontrar uma solução melhor
ou tomar uma decisão de uma forma mais razoável tendo em conta os interesses do
grupo. Dado o meu elevadíssimo espírito crítico, estas discussões foram e são
frequentes, o que é bastante saudável, pois o grupo acaba sempre por chegar a um
consenso.
        Por outro lado, o nosso grupo para se organizar melhor e garantir que o
projecto terá um pedacinho feito por cada um, delineou semanalmente o trabalho,
distribuindo as tarefas por todos os elementos do grupo. Na distribuição das tarefas o
grupo teve sempre em conta as qualidades e conhecimentos individuais dos alunos,
sendo que assim, foi-nos possível aproveitá-las da melhor maneira e o projecto do
grupo só beneficiou com isso. Desta forma, semanalmente realizei todas as tarefas que
me tinham sido propostas da melhor maneira e na reunião semanal do grupo fui
expondo todas as minhas dúvidas e dificuldades em realizar o meu trabalho.
        Quando o nosso grupo criou o blogue, surgiu-nos um enorme problema:
nenhum dos elementos do grupo sabe trabalhar com blogues. Porém, tenho vindo a
fazer um esforço para conhecer melhor o blogue com o fim de conseguir trabalhar
melhor nele e quem sabe, torná-lo em algo bastante interessante. Até à data, tenho
vindo a fazer entradas no blogue sobre o trabalho desenvolvido semanalmente ou
contar novidades que possam ter surgido no grupo. Inicialmente o grupo optou por
fazer as entradas no blogue todos juntos, mas mais recentemente, cada elemento do
grupo tem vindo a fazer a sua entrada no blogue.
        Durante as aulas, o meu comportamento é bom e tenho participado em todas
as tarefas que o grupo desenvolve nas mesmas, como por exemplo a actividade
experimental da pasta de dentes.
        Para a apresentação oral que tivemos de fazer, o grupo dividiu tarefas e cada
um fez e apresentou a sua parte do powerpoint. Na verdade, as apresentações orais
não são algo que eu domine muito, uma vez que não sou fã de falar para uma plateia.
Porém, tenho vindo a desenvolver as minhas capacidades e fazer uma apresentação
oral já não é tão angustiante. Sendo que, nesta apresentação eu trabalhei bastante
fazendo várias pesquisas relativas à parte científica e trabalhando toda a informação
de forma a reter o essencial para a apresentação. Penso que o resultado final foi
bastante positivo.
        De seguida, outro momento de avaliação que tivemos foi o ante-projecto. A
realização deste foi bastante complexa e trabalhosa, pelo que tivemos todos que nos
dedicar muito para conseguir concretizar tudo a tempo da data de entrega. Para tal,
mais uma vez, dividimos tarefas de acordo com o trabalho que os elementos do grupo
tinham vindo a desenvolver ao longo das aulas. É importante referir que a divisão de
tarefas para o ante-projecto também teve em conta a disponibilidade de cada um dos
elementos do grupo. Isto é, os elementos que na semana de entrega do ante-projecto



                                                                      23
tinham bastantes testes e trabalhos para entregar, tiveram um leque de tarefas um
pouco mais aliviado, sendo que os restantes elementos do grupo ajudaram,
disponibilizando-se para tratar de alguns pormenores menos importantes. Assim,
cumpri todo o trabalho que me tinha sido destinado e também estive presente na
reunião de grupo, dando o meu contributo nos acertos finais do ante-projecto. Tal
como já tinha referido anteriormente, a semana de entrega do ante-projecto foi
bastante cansativa devido à enorme quantidade de trabalhos que tinha para realizar,
mas com um esforço extra da minha parte, consegui gerir bem o meu tempo e assim,
acabar tudo a tempo. Infelizmente, o resultado obtido no ante-projecto, não foi de
todo o que eu estava à espera. No meu ponto de vista, o trabalho que eu e o meu
grupo temos vindo a desenvolver não reflecte em nada a nota obtida. Por isso, estou a
fazer um esforço ainda maior na correcção do ante-projecto e entrega do relatório,
pois penso que merecemos uma nota melhor e para tal, temos que mostrar no
relatório.
        Por fim, penso que o meu desempenho até agora tem sido bastante positivo,
visto que o empenho e interesse no projecto são notórios. Apesar de o 1º Período ser
sempre o mais aborrecido dado que é mais teórico em vez de prático, eu esforcei-me
por realizar todas as tarefas e atingir os objectivos delineados.

AUTO e HETERO-AVALIAÇÃO:

Patrícia Moreira (Eu):
        Na minha opinião, o meu desempenho foi bastante bom. Realizei todas as
tarefas propostas correctamente e a minha postura/contributo dentro do grupo é boa.
O meu comportamento na sala de aula é exemplar e respeito todos os meus colegas
bem como a professora. Sou bastante assídua e pontual. Por todas as razões acima
descritas, penso que na globalidade o meu trabalho foi bom.

Ana Luísa Louro:
       A Luísa tem um comportamento exemplar e realiza todas as tarefas que lhe são
propostas. Contribui activamente na realização do projecto e mostra interesse por
melhorar alguns aspectos do seu trabalho. Penso que na globalidade o seu
desempenho é bom.

Inês Maia:
        A Inês realizou todas as tarefas que lhe foram propostas e tem um papel
bastante activo e crítico dentro do grupo. O seu desempenho em todas as actividades
realizadas foi muito positivo. No geral o seu desempenho é bom.

Bruno Areal:




                                                                     24
O Bruno é um aluno com bastantes qualidades. É não só muito trabalhador,
como também exigente e perfeccionista em todo o seu trabalho. Na minha opinião, é
de todos os elementos do grupo, aquele que trabalhou mais para o ante-projecto e
também dos que se esforça mais por realizar todas as tarefas correctamente e
atempadamente. Para além disso, Bruno tem também um bom espírito crítico, pelo
que contribui imenso para o bom desempenho do grupo. Finalmente, acho que o
Bruno trabalhou muito bem.




4.2.2) Ana Luísa Louro – O Meu Contributo na Projecto

        Logo que surgiu a ideia deste projecto achei que o conseguiríamos finalizar com
sucesso, sendo claro para mim que a ideia deixaria de estar apenas presente na mente
do grupo mas passaria a ser algo real e concretizável.
        Após a confirmação da selecção do tema veio também, com o início dos
trabalhos, o entusiasmo em criar algo novo e inovador.
        Estou ciente que o meu contributo foi importante para o desenvolvimento do
projecto, tanto em contexto de sala de aula como fora desta, nos vários encontros que
o grupo efectuou, para investigar e discutir o andamento dos trabalhos. Mostrei-me
também sempre disponível, apesar de um dos obstáculos a um melhor
desenvolvimento ter sido o facto de nem sempre os elementos do grupo se poderem
encontrar no contexto extra aula.
        Ao longo deste período, participei activamente nas actividades experimentais
de aula, na elaboração do ante-projecto assim como na realização do relatório. A
minha participação no ante-projecto foi mais direccionada para o produto final e, no
relatório, para a reavaliação deste, assim como para a sua introdução. Por fim, dei
também o meu contributo para a actualização do blogue, que desempenha a função
de diário de bordo.
        Considero, perante o exposto, ter sido um elemento com uma participação
válida que contribuiu positivamente quer para o resultado final, quer para um bom
ambiente de grupo.
        Considero também todos os elementos fundamentais, embora tenha a
consciência que alguns contribuíram mais intensamente para o projecto. Assim sendo,
a meu ver, o Bruno foi quem mais se destacou, tendo sido o elemento que mais
trabalhou e se mostrou disponível para tal, independentemente das situações, tendo
também sido quem mais trabalho mostrou tanto no ante-projecto como no relatório.




                                                                       25
Concluo portanto que a sua atitude perante todas as dificuldades e desafios que
surgiram foi fundamental para o grupo.
       Para finalizar, quanto aos outros elementos, estes demonstraram um empenho
semelhante pois, dependendo do tempo que tinham disponível, todos se mostraram
empenhados e com vontade de fazer deste um grupo de sucesso. Estes compareceram
sempre que necessário aos encontros marcados e participaram na discussão de ideias,
que corresponde a um factor de extrema importância.




4.2.3) Bruno Areal – O Meu Contributo na Projecto

        Desde o momento em que a minha professora de química nos sugeriu a
realização da uma pasta de dentes, que a minha cabeça não pára de funcionar:
imagina, cria e organiza. A verdade é que me entreguei de corpo e alma a este
projecto, não só por se mostrar bastante interessante de um ponto de vista social, mas
também porque engloba uma das minhas áreas científicas preferidas: a Química.
        A junção do grupo foi uma acção bastante fácil, visto já estar previamente
pensado, e a aceitação do tema foi comum a todos nós, sendo que rapidamente
começamos a idealizar aquilo que seria o nosso produto final, e o trabalho de um
inteiro ano lectivo.
        As primeiras aulas de área de projecto basearam-se na criação de uma
identidade do grupo, ou seja, na criação de um nome, do logótipo, de um e-mail e da
nossa página pessoal no blogue, isto aconteceu tão cedo porque o nosso grupo vinha
já com uma imagem clara daquilo que iria fazer, ao contrário de alguns dos outros
grupos.
        O meu contributo na criação do grupo BAIP, foi bastante activo, visto que dei
tudo aquilo que podia dar, tentando ser criativo e bastante crítico, na medida em que
expus sempre a minha opinião a cerca do que estava a ser pensado e criado, tendo
sempre em conta, claro, a integridade de todas as minhas companheiras, respeitando
e ponderando a sua opinião.
        A criação de um blogue mostrou-se um verdadeiro desafio para nós, pois nunca
tínhamos lidado com as funções deste meio de divulgação, no entanto temos feito um
esforço conjunto para o seu melhoramento, e pessoalmente penso estar a contribuir
activamente para este feito, sendo que tenho tentando dinamizar a página, através de
imagens e vídeos, para além das frequentes entradas que realizo, tal como foi
delineado pelo grupo.
        Quando finalmente tínhamos o grupo criado, iniciamos o processamento das
ideias, passando tudo o que tínhamos em mente para o papel, e aqui julgo também ter



                                                                      26
conseguido ajudar o meu grupo a superar as dificuldades organizacionais, tendo
construído um plano organizador, que foi posteriormente, desenvolvido e fortemente
debatido, na medida em que o cunho pessoal de cada um ficou registado, de maneira
a que o produto final seja fruto de cada um de nós e de nós como um todo.
        Considero ter um carácter bastante crítico e perfeccionista, o que, em muito
tem ajudado na evolução do projecto. Esta particularidade, em confronto com outros
espíritos fortes do grupo, levantou e continua a levantar diversas discussões sobre
diferentes matérias, que acabam sempre por se encontrar num ponto comum, de
modo a ser criada uma razão que satisfaça ambas as partes e assim, temos conseguido
avançar de uma forma mais enriquecedora e completa. Convém reafirmar que todas
estas discussões revelam grande respeito mútuo entre nós, sendo que nunca faltei ao
respeito a nenhum dos elementos, nem à professora, procurando sempre ouvir,
respeitar e reflectir nas opiniões antagónicas à minha, e tendo sempre a expectativa
de provar a minha parte através de fundamentos correctos. Tenho sempre, no
entanto, a consciência de que não sou um ser dotado de saber absoluto, e apenas irei
aprender mais se souber articular as minhas ideias, com as ideias das minhas colegas
do grupo, e só assim conseguiremos ultrapassar a grande parte das barreiras que nos
serão impostas.
        Foi através de uma destas discussões que surgiu o mote para a realização da
nossa primeira actividade experimental, que apesar de muito simples e bastante
informal, se mostrou bastante enriquecedora e interessante. Nesta actividade
empenhei-me ao máximo, pois a ânsia de conhecer o grande mistério da embalagem e
das riscas deixou-me bastante motivado. No fim, chegamos a conclusão que a minha
teoria estava completamente errada, e foi com bastante satisfação pessoal que dei
razão a todos os outros elementos do grupo. Sinto que com esta actividade aprendi
que é realmente importante saber discutir e saber nunca desistir daquilo que
acreditamos, pois assim, procuramos e acabamos por saber muito mais do que o que
esperávamos.
        Um dos aspectos que é também importante referir prende-se com a
apresentação oral que realizamos, tarefa que penso ter concluído com bom
aproveitamento. Reconheço que tenho uma facilidade da arte de comunicar, sendo
que é do meu agrado realizar exposições orais, e que o faço com o maior dos orgulhos,
pois é através das apresentações que podemos mostrar o que sabemos, o que
aprendemos, o que fizemos e tudo aquilo que queremos vir a fazer. Note-se que tenho
bastante orgulho no meu grupo e no projecto que estamos a desenvolver, e isso faz
com que tenha ainda mais vontade de mostrar aos outros, aquilo de que somos
capazes.
        Estava tudo a correr bem, até que surgiu a problemática do anteprojecto. Como
é hábito do nosso grupo, e porque consideramos que assim realizamos um trabalho
muito mais rentável, dividimos tarefas pelos elementos, tendo em conta as




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capacidades mais evidentes de cada um, e também a disponibilidade horária que cada
um possuía nesse espaço de tempo.
        A realização do anteprojecto, para mim, foi uma das acções mais trabalhosas
que alguma vez realizei na minha vida de estudante, não só pela dimensão daquilo que
esperamos ser o nosso projecto, mas também devido à vontade que eu tinha de
mostrar aquilo de que somos capazes e aquilo que tanto pensamos e imaginamos. Foi
bastante cansativo, e penso que o meu contributo foi bastante acentuado aqui, pois
tentei sempre articular as áreas em que domino menos com os conhecimentos das
minhas colegas e também procurei ajudar nos aspectos em que apresento maior
facilidade.
        No final de todo o esforço, veio a desilusão. Penso que a nota que nos foi
atribuída no anteprojecto, não reflecte nem um pouco o trabalho árduo que
desenvolvemos, e a complexidade de informações que tivemos de estudar e organizar
de modo a enriquecer as nossas expectativas (não querendo com isto por em causa a
sua justiça). No entanto este pequeno percalço só me deu mais força e mais vontade
para no relatório mostrar de que “massa” somos feitos, e permitiu que reconhecesse
alguns aspectos menos positivos na forma como comunico em linguagem científica,
sendo que é aqui que surge a minha grande crítica pessoal.
        Sou um aluno com um extremo interesse nas ciências, as minhas aspirações
futuras regem-se neste campo, e reconheço ter alguma facilidade em algumas das suas
áreas. No entanto, tenho desenvolvido ao longo do tempo um gosto pela escrita e
pelas áreas das humanidades como a Filosofia, o que provocou em mim uma
incapacidade de produzir sínteses bem estruturadas, não sendo muitas vezes capaz de
separar o necessário do acessório. Mas desde que comecei a deparar-me com este
problema tenho trabalho na tentativa de o colmatar, e cada vez mais tenho evoluído
nesse sentido, esperando pessoalmente, muito mais de mim daqui para a frente e
contando sempre com a ajuda das minhas companheiras de grupo, que sabem impor
os meus limites e que me têm ajudado a perceber quando começo a divagar e não vou
directo ao assunto.
        Em suma, no geral penso ser um elemento bastante activo no grupo, com
espírito crítico e trabalhador, tendo participado activamente em todas as tarefas e
tendo realizado tudo aquilo a que me propus e que me foi proposto em grupo. Nas
aulas, revelo ser assíduo e pontual, bem comportado e respeitador de todas as regras.

AUTO e HETERO-AVALIAÇÃO

Bruno Areal (Eu):
       Tal como já referi, reconheço em mim algumas qualidades que poderão ajudar
o grupo a concluir o seu projecto, sendo assim, faço um balanço positivo da minha
prestação ao longo do período lectivo, na medida em que dei sempre o máximo de
mim para retirarmos o melhor aproveitamento possível de todas as situações.



                                                                     28
Patrícia Moreira:
        De entre todos os elementos, reconheço na Patrícia um enorme, mas excelente
espírito crítico, que em muito nos tem ajudado no estudo do nosso projecto. A sua
capacidade argumentativa é bastante eficaz, e as suas ideias opõem-se muitas vezes as
minhas, o que ajuda imenso o grupo a avançar. Penso que a Patrícia realizou um
óptimo trabalho ao longo do período, tendo participado activamente em todas as
actividades e tendo mostrado interesse em ir sempre mais além, o que é bastante
importante.

Ana Luísa Louro:
       Reconheço na Ana Luísa, uma qualidade que aprecio bastante: o poder de
síntese. Funcionámos como pólos opostos que se completam, e assim ela á capaz de
me impor limites e eu sou capaz de completar algumas das suas ideias. O seu
contributo para o projecto foi também muito bom, sendo que sempre se mostrou
disponível para realizar qualquer tipo de tarefa e participou sempre activamente nas
discussões de grupo.

Inês Maia:
       A Inês é, de entre todos, aquela que mais conhecimentos de química apresenta,
e isso revela-se uma mais-valia para todos nós. O seu interesse pelo projecto é
bastante notório e a forma descontraída como ela encara as situações de pressão são
para nós essenciais. Este elemento do grupo realizou, tal como todos os outros, as suas
tarefas atempadamente e com eficácia, tendo também mostrado um elevado
interesse nas discussões do grupo.




4.2.4) Inês Maia – O Meu Contributo na Projecto

        O nosso projecto, desde o momento em que foi escolhido, sempre me
interessou bastante, pois vejo-o como interessante e apelativo, o que é essencial para
o meu empenho e envolvimento neste.
        Na primeira aula não sabíamos muito bem o que fazer; começar a desenvolver
o projecto foi difícil, não por não sabermos o que fazer, mas porque tínhamos
consciência de que havia uma variedade de ideias muito grande, e que estas tinham
que ser muito bem planeadas e calendarizadas. Após o primeiro impacto passar, tudo
ficou mais calmo, e conseguimo-nos organizar melhor.
        O nosso primeiro trabalho foi a criação do blogue, a qual fizemos em conjunto.
Apesar de criar um blogue ser uma tarefa relativamente fácil, pô-lo interessante e
inovador, já requer que tenhamos alguns conhecimentos de informática, por isso no
início este não ficou muito criativo. No entanto, depois de alguma pesquisa e



                                                                       29
dedicação, conseguimos por o nosso blogue mais engraçado e chamativo, contribuí
para isto fazendo entradas individuais (para além das de grupo) e tive a ideia de
colocar uma sondagem sobre os hábitos de higiene oral.
         Uma das nossas apresentações era, resumidamente, mostrar à turma e à
professora como surgiu a ideia do projecto, o que já tínhamos feito até aí e o que
planeávamos fazer no futuro. A divisão deste trabalho foi bem organizada, ficando eu
com a parte da selecção do tema e a parte científica da pasta de dentes, ou seja, os
seus diferentes componentes e quais os seus fins nos nossos dentes. Dada a boa
organização e interesse nesta apresentação, esta correu muito bem!
         Durante as aulas fomos discutindo e surgiram novos problemas, que nos
levaram a fazer mini experiências e a contactar entidades que nos possam ajudar na
elaboração do nosso projecto. Para as experiências precisávamos de uma pasta de
dentes com riscas, então eu e o Bruno comprámos uma e trouxemo-la para a aula
onde todo o grupo realizou e observou a actividade. Em relação aos contactos, ao ler a
resposta ao nosso e-mail da Fábrica Couto (ver anexo IV), eu e o Bruno fomos
imediatamente pesquisar sobre a Fábrica da Ciência Viva, onde encontramos uma
actividade que encaixava perfeitamente no nosso tema, que era a elaboração de uma
pasta de dentes. Aproveitando o interesse de outro grupo também com esta Fábrica,
ligámos para esta, conseguindo obter o e-mail de uma pessoa que nos irá com certeza
ajudar.
         Por fim, chegou a parte mais trabalhosa e difícil, a elaboração do ante-projecto,
e depois do relatório. Na semana em que tínhamos que entregar o ante-projecto
alguns elementos do grupo estavam mais atarefados que outros, sendo que desta vez
a distribuição das tarefas não foi a mais correcta. Apesar das dificuldades tentámos
organizar tudo, para que o trabalho não saísse prejudicado, logo a escolha do que cada
um ia fazer foi conforme as suas melhores capacidades e o seu tempo. Eu fiquei com a
planificação à Fábrica Couto e com a minha parte científica da apresentação, ajudando
depois na introdução, e na calendarização. Para o relatório, também houve uma
divisão de tarefas um pouco diferentes dadas a quantidade de trabalhos e testes de
alguns elementos do grupo. Neste, ajudei a corrigir algumas partes em conjunto,
corrigi sozinha a minha parte e a bibliografia e estou a realizar este relatório individual.

        Em suma, acho que contribuí positivamente para este projecto e que me
empenhei bastante para isso, sendo que por vezes não era nada fácil tentar abstrair
dos testes e de outros trabalhos escolares.
        Relativamente à minha avaliação e à dos meus colegas, a cima de tudo, penso
que somos um grupo muito empenhado e principalmente organizado, e para além
disso sabemos o que queremos o que é bastante importante para a realização de
tarefas, pois temos sempre algo para fazer. Mais em concreto, na minha opinião os
elementos que se destacam mais no grupo são o Bruno e a Ana Patrícia não só pelos
seus trabalhos mas também pela sua facilidade a escrever e a transmitir as suas ideias,



                                                                           30
pois isto facilita imenso em trabalhos do tipo de área de projecto. Com isto não quero
deixar de referir a Ana Luísa que sempre se mostrou disponível e interessada para
tudo. Resumindo, acho que o elemento que contribui mais para o trabalho elaborado
até agora foi o Bruno, quer pelo trabalho no blogue como pelas pesquisas feitas em
casa. Depois, as meninas penso que trabalharam de igual para igual, mostrando todas
interesse e empenho no projecto, também me estou a referir a mim, sendo que a Ana
Patrícia foi a que se destacou mais de nós as três pelas razões que já referi em cima.




                                                                      31
Bibliografia: Referências Web

    Fábrica Couto [online], http://www.couto.pt/pastamedcouto.html , disponível
    em 02-11-09
    Pesquisas de química, http://crispassinato.wordpress.com/, disponível em 02-
    11-09
    Química e sociedade, http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc13/v13a01.pdf,
    disponível em 02-12-09
    Colgate [online], http://www.colgate.pt, disponível em 02-12-09
    Vestibular, http://vestibular.uol.com.br/ultnot/resumos/ult2767u16.jhtm,
    disponível em 02-12-09
    Universidade de Évora – Departamento e Centro de Química,
    http://www.videos.uevora.pt/quimica_para_todos/qpt_fluorsaudeoral.pdf,
    disponível em 02-12-09
    Hálito puro – Produtos, http://www.halitopuroprodutos.com.br/produtos-
    detalhes.php?codigo_produto=10, disponível em 02-12-09
    Wikipédia, saliva, [on-line], http://pt.wikipedia.org/wiki/Saliva, disponível em
    02-12-09




                                                                     32
ANEXOS
  I) Relatório Experimental 1
  II) Relatório Experimental 2
  III) E-mail dirigido à Fábrica Couto
  VI) Planificação da Visita à Fábrica Couto




                                               33
I)       Relatório Experimental 1

     O Volume da Embalagem de uma Pasta de Dentes

 Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Área de Projecto, no segmento da evolução do trabalho
     de grupo “A Química dos Dentes”, na presença da professora da disciplina, Mónica Meireles.


Introdução
      Numa das aulas de Área de Projecto, o nosso grupo entrou em confronto
quanto à forma de cálculo do volume das embalagens de pasta de dentes. Um dos
elementos do grupo defendia a analogia deste volume com o volume de um cilindro,
enquanto os outros três descartavam qualquer semelhança entre ambos, admitindo a
uma impossibilidade de resposta ao problema através de cálculos matemáticos
conhecidos por nós.
      Assim, devido à divergência de opinião idealizamos um procedimento simples
de modo a descobrir qual das duas vertentes se encontrava efectivamente correcta.


Problema
        Poder-se-á calcular o volume de pasta de dentes, que uma embalagem criada
para o efeito pode albergar, através da analogia com o cálculo do volume de um
cilindro?


Materiais
   1. Pasta de Dentes Comercial
   2. Tesoura


Procedimento
                                                                7. Material utilizado na experiência

   1) Com o auxílio da tesoura, cortar a zona inferior da embalagem, de forma a
      mantê-la aberta e verificar dois aspectos:
            - A embalagem tem a forma de um cilindro?
            - A pasta preenche toda a embalagem ou existem espaços vazios?




                                                                             8. Primeiro corte da
                                                                             embalagem



                                                                                    34
Resultados

   1) – Após a abertura da embalagem, ao efectuar
      uma pressão nesta podemos observar que,
      efectivamente, esta adquire a forma de um
      cilindro.




      - Verificamos a existência de um enorme
      espaço vazio, que se revelou maior do que
      qualquer expectativa vinda de ambas as
      interpretações do problema.


                                                               9. Primeiras visualizações da pasta


Interpretação

   1) – O facto de a embalagem ter uma forma cilíndrica, levou o grupo a ponderar a
      hipótese da analogia entre os volumes desta e de um cilindro, hipótese que foi
      imediatamente posta de parte através da seguinte verificação.
      - O grande espaço vazio que observamos com o corte da embalagem, prova
      que não existe qualquer relação entre o cálculo do volume desta e o de um
      cilindro. Isto porque, a quantidade de pasta de dentes introduzida na
      embalagem é feita de modo a respeitar a compressão que é realizada na parte
      inferior desta (a qual o nosso grupo retirou).




Conclusões
        Com esta experiência concluímos que não nos é possível, com os
conhecimentos matemáticos que possuímos, calcular o volume de pasta de dentes
capaz de ser introduzido numa determinada embalagem.
       Segundo as nossas interpretações, pensamos que, no ramo comercial, o
doseamento é previamente definido, e as embalagens são enchidas mecanicamente,
de uma forma sistemática.
       Aquando da ajuda dos nossos possíveis colaboradores iremos perceber
efectivamente como é que este cálculo se faz comercialmente.

                                     Trabalho Realizado pelo Grupo BAIP em 07/11/2009




                                                                       35
II) Relatório Experimental 2

             O Mistério das Riscas da Pasta de Dentes
 Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Área de Projecto, no segmento da evolução do trabalho
     de grupo “A Química dos Dentes”, na presença da professora da disciplina, Mónica Meireles.


Introdução
       Um dos objectivos do nosso trabalho sempre foi dar resposta a um dos maiores
mistérios do mundo da saúde oral. Perceber como é possível manter diferentes cores
separadas dentro de uma embalagem sempre foi uma grande incógnita para nós.
       Sendo assim, aproveitando o trabalho efectuado na experiência do volume da
embalagem, decidimos criar uma teoria do grupo que desse uma resposta plausível ao
problema. No entanto reconhecemos que qualquer conclusão a que chegássemos iria
ser bastante vaga, devido à falta de conhecimentos científicos que possuímos,
continuando assim, à espera do contacto com profissionais da área para a obtenção de
respostas mais concretas.


Problema
        Como é possível criar uma pasta de dentes com riscas de cores diferenciadas e
mantê-las separadas na embalagem durante todo o processo de comercialização até à
sua utilização?


Materiais
   3. Pasta de Dentes Comercial
   4. Caixa de Petri
   5. X-acto (não representado
      na figura)


                                                        10. Material utilizado na experiência

Procedimento

   1) Aproveitando o corte da embalagem realizado na experiência “O Volume da
      Embalagem de uma Pasta de Dentes”, realizar uma primeira observação de
      modo a indagar da disposição das diferentes cores da pasta.
   2) Realizar um corte transversal na embalagem com o auxílio de um X-acto e
      observar o modo como as cores se dispõem nesta zona.
   3) Registar as diferenças entre as observações do ponto 1) e 2)




                                                                                     36
4) Retirar da embalagem e colocar na caixa de Petri uma pequena porção de pasta
     de dentes com a ajuda de uma colher.
  5) Tentar perceber alguma diferença entre as diferentes partes da pasta de dentes.
  6) Tentar provocar uma mistura de todas as partes da pasta.


Resultados

  1) Numa primeira observação, verificamos apenas que existiam 3 cores
     diferenciadas no interior da embalagem, que não apresentavam uma regra
     definida de disposição. As cores observadas foram o branco, o vermelho e o
     azul, sendo que era a cor branca que se encontrava em maior proporção em
     relação às restantes.
  2) Ao realizar o segundo corte, ficamos em contacto com uma área onde a pasta
     de dentes se encontrava mais compacta, o que nos poderia dar a conhecer a
     verdadeira disposição das cores dentro da embalagem.
     Assim, observamos uma estrutura bem definida em raios que separava as 4
     cores, dando a conhecer 4 raios para a cor branca e 2 raios para cada uma das
     outras cores.
  3)
                                   1ª Observação               2ª Observação
       Cores observadas       Branco; Azul; Vermelho.     Branco; Azul; Vermelho.
      Disposição das cores           Indefinida            Bem definida: Em raios
                                                         Branco (4 raios de grande
       Cor Predominante                Branco
                                                                 espessura)




                    1ª                                        2ª


  4) Ao provocar a junção das diferentes partes da pasta de dentes, verificamos que
     as cores que esta contém se misturam, criando uma pasta de cor lilás bastante
     claro. No entanto, a mistura apenas se mostrou uniforme depois de a
     efectuarmos com a ajuda de uma colher, demorando alguns minutos.




                              11. Distinção entre a mistura obtida e a
                           disposição inicial das riscas coloridas na pasta

                                                                              37
Interpretação

         O facto de o segundo corte transversal ter mostrado uma estrutura definida das
cores da pasta, deve-se à zona observada estar sobre uma maior pressão do que a
primeira, já que a última referida, surgiu da descompressão da zona inferior da
embalagem
         Assim, a verdadeira forma como as cores estão dispostas na embalagem,
apenas pode ser retirada do ponto 2) do procedimento deste relatório, ou seja, numa
embalagem de pasta de dentes, as riscas de diferentes cores que observamos quando
a utilizamos, estão dispostas em raios.
         Ao provocar a mistura das diferentes cores, podemos concluir que este
acontecimento apenas se dá quando provocado, ou seja, a mistura não ocorre
involuntariamente, o que nos leva a crer que existem componentes que tornam a
consistência das 3 fases coloridas, diferentes entre si.
         A título de curiosidade, colocamos na
mão de um elemento do nosso grupo uma
amostra de cada cor, tal como nos mostra a
figura, tendo verificado os seguintes
acontecimentos:
         - A cor Branca secou mais
rapidamente que as outras duas cores,
tornando-se áspera.                              12. Diferentes partes das pastas dispostas na mão
                                                 de um dos elementos do grupo BAIP
         -        As cores azul e vermelho,
demoraram mais tempo a secar, tendo mostrado uma propriedade mais viscosa e
brilhante.


Conclusões
       A criação de riscas na pasta de dentes continua a ser uma incógnita para nós,
através deste trabalho apenas nos foi possível prever uma predominância do
constituinte glicerina, nas fases de cor azul e vermelha, o que lhes confere uma
consistência diferente das zonas de cor branca.
       Assim, é a diferença de consistências entre as diferentes fases, que permite a
sua distinção e separação no interior da embalagem, sendo também responsável pelo
mantimento desta estrutura caso não haja intervenção mecânica.

                                            Trabalho Realizado pelo Grupo BAIP em 07/11/2009




                                                                                38
III)     E-mail de Pedido de Colaboração com o nosso projecto à fábrica
            Couto
Para: couto-sa@mail.telepac.pt

Exmo. (s) Sr. (s)

    Somos um grupo composto por quatro alunos - Ana Luísa, Ana Patrícia, Bruno Areal e Inês
 Maia - da Escola Secundária do Castêlo da Maia, e no âmbito da disciplina de Área de
 Projecto, associados à área "Ciência, tecnologia, sociedade e ambiente" e com a supervisão
 da professora Mónica Meireles, estamos a realizar um projecto que tem em vista a produção
 de um dentífrico.
    Estamos também conscientes das dificuldades que iremos encontrar ao longo da sua
 realização, tanto na parte experimental bem como nos conhecimentos teóricos que não
 possuímos.
    Salientamos a dificuldade na obtenção das matérias-primas necessárias à produção de
 uma pasta de dentes e também o desconhecimento de técnicas na sua produção que a
 tornam viável ao uso humano.
    Perante esta situação, e visto a vossa fábrica ser a única produtora de pastas de dentes
 Portuguesa, o nosso grupo idealizou uma visita de estudo às vossas instalações, na qual
 gostaríamos de ver esclarecidas as nossas dúvidas e, possivelmente, obter outro tipo de
 ajudas da vossa parte.
    A planificação da visita está condicionada pelo vosso parecer, pelo que pedimos que
 ponderem a nossa intenção com seriedade e prontifiquem uma resposta concisa, o mais
 brevemente possível. Para ter conhecimento da vossa decisão, entraremos em contacto
 convosco na próxima semana.
Planificação da visita à Fábrica Couto
    Queremos também salientar que estaremos prontos para vos dar a conhecer todos os
 objectivos, tanto da visita como do projecto em geral, de uma forma mais pormenorizada
 imediatamente após o vosso parecer.
         Em data a definir, pretendíamos realizar uma visita guiada às instalações da fábrica
Couto com o objectivo principal mais rapidamente que o esperado, gostaríamos que que não
    Caso aprontem uma decisão de obter conhecimentos científicos e experimentais
dominamos.em contacto resposta ao nossodo e-mail: baip12ap@gmail.com , ou esperada, uma
 entrassem Contudo, a connosco através pedido (e-mail em anexo) não foi a através de
vez que estamos seguintes contactos: realizar a visita guiada às instalações da fábrica por
 qualquer um dos impossibilitados de
    Bruno Areal - 914721961
motivos de saúde pública. No entanto, ficamos bastante satisfeitos com a receptividade
    Escola Secundária do Castêlo da Maia - 229820641
demonstrada pelo responsável, que se mostrou interessado em nos ajudar na resolução de
quaisquer dúvidas teóricas, disponibilizando também o contacto de uma outra entidade que
nos Agradecemos a vossa compreensão e pedimos uma resposta breve ao nosso pedido.
    pode esclarecer algumas das nossas dúvidas.
         Realçando mais uma vez a forma positiva como a fábrica nos retribuiu, damos a
    Cumprimentos
conhecer a sugestão que nos fizeram em compensação da sua indisponibilidade para
corresponder aoestima, pedido inicial. Assim, foi-nos proposto entrar em contacto com a
    Com a maior nosso
fábrica da Ciência Viva em Aveiro. Apresentamos em seguida a resposta que nos foi dada pela
fábrica Couto: Ana Luísa
    Grupo BAIP:
               Ana Patrícia
               Bruno Areal
               Inês Maia




                                                                            39
IV) Planificação da visita à Fábrica Couto
        Em data a definir, pretendíamos realizar uma visita guiada às instalações da fábrica
Couto com o objectivo principal de obter conhecimentos científicos e experimentais que não
dominamos. Contudo, a resposta ao nosso pedido (e-mail em anexo) não foi a esperada, uma
vez que estamos impossibilitados de realizar a visita guiada às instalações da fábrica por
motivos de saúde pública. No entanto, ficamos bastante satisfeitos com a receptividade
demonstrada pelo responsável, que se mostrou interessado em nos ajudar na resolução de
quaisquer dúvidas teóricas, disponibilizando também o contacto de uma outra entidade que
nos pode esclarecer algumas das nossas dúvidas.
        Realçando mais uma vez a forma positiva como a fábrica nos retribuiu, damos a
conhecer a sugestão que nos fizeram em compensação da sua indisponibilidade para
corresponder ao nosso pedido inicial. Assim, foi-nos proposto entrar em contacto com a
fábrica da Ciência Viva em Aveiro. Apresentamos em seguida a resposta que nos foi dada pela
fábrica Couto:
 Bom dia;

 Em resposta ao solicitado, informamos que por motivos de saúde pública, as visitas à nossa
 Firma estão canceladas.

 Para experiências do género proposto, sugerimos uma visita à Fábrica Ciência Viva de
 Aveiro www.ua.pt/fabrica. Qualquer informação teórica podem fazê-la, via telefone 227
 169 766 ou por e-mail para directecnica.couto@mail.telepac.pt e a Drª.Nídia Noronha
 disponibiliza-se para, dentro do possível, responder às vossas perguntas.

 Com os nossos cumprimentos,

 Hernani Rocha

 COUTO,S.A.
 Lg. Utic,100 -H2
 4430-246 V.N.Gaia
 Tel. 227 169 760
 e-mail:couto-sa@mail.telepac.pt
 www.couto.pt



É importante referir que este tópico do nosso trabalho foi alterado numa fase próxima da
entrega do ante-projecto, devida à resposta tardia ao e-mail, o que nos impossibilitou a
realização de uma pesquisa sobre a proposta que nos foi apresentada, bem como o contacto
com a entidade em questão. A nova planificação será realizada brevemente.
        Em suma, apesar da resposta um pouco negativa da parte da fábrica Couto, ficamos
bastante satisfeitos com o facto de termos um novo alento que nos poderá abrir novas portas
no âmbito da realização do nosso projecto. Assim, mesmo impossibilitados de utilizar os
laboratórios da fábrica Couto, reconhecemos que a sua ajuda teórica nos poderá ser bastante
útil.




                                                                            40

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  • 1. Escola Secundária do Castêlo da Maia Disciplina de Área de Projecto Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente Relatório de Grupo 1º Período A Quím ca dos dentes Fabrico de uma pasta de dentes Professora, Mónica Meireles Grupo BAIP: Ana Patrícia Ana Luísa Bruno Areal Inês Maia
  • 2. Escola Secundária do Castêlo da Maia Disciplina de Área de Projecto Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente Relatório de Grupo 1ºPeríodo A Química dos dentes Fabrico de uma pasta de dentes Professora, Mónica Meireles Grupo BAIP: Ana Patrícia Ana Luísa Bruno Areal Inês Maia 2009/2010
  • 3. Índice 1) Introdução ________________________________________________________ Pág.4 2) O Nosso Grupo ____________________________________________________ Pág.5 3) O Projecto: 3.1) Contextualização do projecto 3.1.1)Descrição do Projecto ________________________________ Pág.6 3.1.2) Objectivos com a realização do Projecto _______________ Pág.8 3.1.3) Blogue__________________________________________ Pág.9 3.2) Recursos Necessários _______________________________________ Pág.10 3.3) Produto Final ______________________________________________ Pág.12 3.4) Calendarização da Actividades _______________________________ Pág.14 3.5) As Aulas de Área de Projecto _________________________________ Pág.15 3.6) A ciência e o nosso trabalho _________________________________ Pág.19 4) Conclusão: 4.1) Articulação de 1) com 3) __________________________________ Pág.21 4.2) Reflexão Crítica _________________________________________ Pág22 4.2.1) Ana Patrícia ____________________________________ Pág22 4.2.2) Ana Luísa Louro _________________________________ Pág.25 4.2.3) Bruno Areal ____________________________________ Pág.26 4.2.4) Inês Maia ______________________________________ Pág.29 Bibliografia: Referências Web___________________________________________ Pág.32 Anexos _______________________________________________________________ Pág.33 I) Relatório experimental 1 ______________________________________ Pág.34 II) Relatório experimental 2 ______________________________________ Pág.36 III) E-mail dirigido à Fábrica Couto ________________________________ Pág.39 IV) Planificação da Visita à Fábrica Couto __________________________ Pág.40
  • 4. 1) Introdução No âmbito da disciplina da Área de Projecto, o nosso grupo propôs-se a desenvolver um projecto enquadrado na área da química, cujo produto final será a elaboração de uma pasta de dentes. Consideramos este projecto de elevado interesse social devido à importância que as pastas de dentes representam no nosso dia-a-dia. Sendo necessário escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia, uma pasta de dentes é algo que nunca deve faltar em nossas casas. O facto de não possuirmos bases cognitivas que nos permitam realizar de imediato um dentífrico viável, torna o nosso trabalho bastante ambicioso e obriga ao estudo aprofundado de matérias de diferentes áreas do saber. A interdisciplinaridade que o projecto implica, torna-o abrangente e distingue-o de qualquer projecto realizado até hoje. Sendo assim, consideramos um projecto bastante inovador que pretende desvendar os segredos químicos das pastas comerciais mais atractivas, bem como reproduzir as características mais apelativas numa pasta criada por nós. A possível promoção do nosso produto será também um desafio para nós, pois precisamos, para tal, de criar algo diferente e inovador. Tudo isto traz-nos a possibilidade de evoluirmos numa área de interesse comum para todos – a ciência. Ficar a conhecer princípios mais complexos do trabalho laboratorial e do ramo da produção de dentífricos será bastante enriquecedor para nós, bem como nos trará a possibilidade de ir cada vez mais além nas nossas aspirações futuras. A realização deste relatório tem assim como função principal apresentar uma reflexão sobre o desempenho de cada elemento do grupo durante o primeiro período lectivo, bem como a apresentação do anteprojecto devidamente reformulado e reestruturado seguindo a linha das propostas da professora. Assim, para além do estado de desenvolvimento do nosso projecto, serão acrescentadas reflexões individuais, onde consta a auto-avaliação sobre o trabalho desenvolvido, bem como uma percepção pessoal sobre a acção dos restantes elementos no decorrer do projecto. Pensamos ser esta, também uma forma de contribuir para superar lacunas, dúvidas e obstáculos e ajudar o grupo a melhorar o seu desempenho, atingindo um maior grau de eficácia bem como melhores resultados. Após quase três meses de trabalho, é necessário tomarmos consciência do que realizamos, de como trabalhamos e quais as nossas capacidades futuras, no sentido de podermos sem melhores nos aspectos que ainda não conseguimos dominar, sendo assim, realizar esta introspecção pessoal acaba por nos dar uma força para combatermos as nossas incapacidades e trabalharmos em conjuntos para uma solução eficaz. 4
  • 5. 2) O Nosso Grupo Nome: BAIP Data de Criação: 02/10/2009 Os Cientistas: Ana Patrícia Ana Luísa Bruno Areal Inês Maia 15/02/1992 30/03/1992 09/07/1992 12/05/1992 12ºD 12ºC 12ºB 12ºD Contactos E-mail: baip12ap@hotmail.com Blogue: aquimicadosdentes.blogspot.com 5
  • 6. 3) O Projecto 3.1) Contextualização do Projecto 3.1.1) Descrição do Projecto: Escolha do Tema; Dificuldades e Estratégias; Motivações. A sugestão do tema do nosso trabalho, surgiu quando menos esperávamos, no decorrer de uma conversa com a professora de Física e Química do ano anterior, que após tocarmos no assunto acabou por nos dizer: “E se fizessem uma pasta de dentes?”. Desde logo, esta ideia se revelou bastante interessante para todos nós, pois aliava a química (interesse comum dos 4) às vertentes sociais da saúde e da higiene, e mostrava-se como uma ideia extremamente original e única, diferente de tudo o que já ouvíramos falar de Área de Projecto. À medida que íamos entrando na realidade do tema, um milhão de ideias iam surgindo e a certa altura eram tantas, que já tínhamos dificuldade em organizá-las todas de uma forma eficaz. Sendo assim, tivemos de parar e pensar no objectivo principal do nosso trabalho. O nosso grupo propôs-se finalmente a produzir uma pasta de dentes, capaz de responder a determinadas funções, a definir, e posteriormente, promover esta pasta a nível escolar e, quem sabe até, ao nível comercial (tudo especulações). É de notar que sentimos logo desde o início imensas dificuldades, sendo notório que a mais óbvia foi a dificuldade em organizar e controlar as inúmeras ideias que surgiam. Mas fizemos logo determinadas previsões, que determinam pontos de difícil acesso a alunos com o nosso nível nas áreas científicas e com os nossos meios, tanto económicos como sociais. Entre as dificuldades encontradas, destacamos as a seguir apresentadas, dando a conhecer também as estratégias de combate definidas pelo grupo: Previsão das dificuldades que poderão surgir ao longo da realização do trabalho e respectivas estratégias de combate Dificuldades Estratégias Interpretação dos constituintes das Caso não consigamos perceber algum diferentes pastas de dentes, num aspecto mais científico ao longo do nosso contexto químico e medicinal da questão projecto, teremos de pesquisar bastante Relação dos constituintes da boca com os sobre o tema e/ou recorrer à ajuda de entidades capazes de nos esclarecer (Entre componentes das pastas de dentes estas, estão possíveis parecerias - definidas Explicar a diferente proporção de cada mais à frente - bem como as professoras que constituinte da pasta de dentes, em relação à conhecemos da disciplina de Física e Química função a que esta se destina e a própria professora de Área de Projecto) 6
  • 7. As ajudas que vamos procurar serão de bastante importância para a conclusão do Obtenção de parecerias e patrocínios nosso projecto, por isso, antes de fazermos para a concretização do projecto qualquer contacto, iremos preparar bem as nossas propostas e argumentos, para que todas as respostas ao nosso pedido sejam positivas. O primeiro passo será definir quais os reagentes e as quantidades que precisamos para efectuar as nossas experimentações. Depois de concluída a planificação, o próximo passo será Obtenção de reagentes necessários à procurar entidades que comercializem os elaboração de uma pasta de dentes produtos com a ajuda das parecerias que iremos estabelecer. Posteriormente, com os fundos monetários obtidos e com a colaboração dos nossos possíveis associados, conseguiremos obter os reagentes necessários O facto de estarmos num ano escolar Organização de todo o trabalho planeado, bastante exigente dificulta a nossa devido aos restantes compromissos entrega por completo ao projecto. Para escolares que todos os elementos do combater esta realidade, iremos tentar grupo se vêem obrigados a cumprir. criar estratégias de gestão do tempo para que consigamos realizar tudo aquilo a que nos propomos Qualquer dúvida informática não deve permanecer durante muito tempo, Possíveis dificuldades técnicas no devido à facilidade de informações que manuseamento do blogue, e de nos são disponibilizadas acerca dos programas informáticos, como o Power programas, e também à prontidão da Point professora que desde logo se disponibilizou para nos ajudar nas áreas que melhor domina. Note-se que este aparentemente extenso quadro, não serve para nos desmoralizar na realização do trabalho, mas sim, pelo contrário, para nos facilitar a resposta quando nos depararmos com alguma dificuldade. Assim, admitimos que este não se encontra completo, e será alvo de diversas modificações, há medida que novas realidades forem surgindo no nosso caminho. Reconhecer dificuldades foi um passo bastante importante para nós, pois o facto de este projecto se mostrar tão complexo e ambicioso, fez com que o nosso interesse por ele aumentasse ainda mais. Na verdade, existe uma lista imensa de motivações que nos dão vontade de ir mais além neste projecto e as constantes discussões de grupo acerca dos pontos determinantes do trabalho, mostram isso. 7
  • 8. Ao estudar as pastas de dentes estamos a conjugar diversas áreas do conhecimento e do saber, começando pela química, passando pelas áreas da medicina e da biologia, até à higiene pessoal de cada um. Esta interdisciplinaridade inerente ao nosso projecto permite que seja possível uma dinamização bastante completa de todo o trabalho. Na verdade, para além destas áreas, temos tentado enquadrar a nossa temática na área da física, sendo que até à data ainda não definimos um estudo concreto (pensamos em estudar os movimentos da escova de dentes na escovagem, também reflectimos no estudo pormenorizado das embalagens dos dentífricos, entre outros). Para além de nos enriquecer, como amantes da ciência, este projecto tem a possibilidade também de trazer à comunidade escolar, um conhecimento mais alargado sobre o produto indispensável ao nosso dia-a-dia, que mantém os nossos dentes saudáveis e protegidos, e mantém o nosso hálito fresco e agradável. 3.1.2) Objectivos pessoais com a realização do Projecto Os quatro elementos do nosso grupo estão enquadrados nas áreas das ciências (apesar de frequentarmos diferentes disciplinas: 3 de nós estão inseridos na Biologia, estando também apenas um destes três na disciplina de Química, e o quarto elemento frequenta a disciplina de Física), e sendo assim, todos nós pretendemos seguir uma carreira em áreas científicas, apesar de distintas. Na verdade, todos nós partilhamos uma paixão pela Química e este trabalho mostra-se bastante enriquecedor para nós, porque vem permitir que não percamos o contacto com esta área de estudo, e dá-nos a possibilidade de saber mais e melhor sobre as suas aplicações no nosso dia-a-dia, nomeadamente, na nossa saúde oral. Ao longo da realização do nosso projecto, esperamos ser capazes de dominar, com rigor, as fórmulas químicas de cada constituinte da pasta de dentes, bem como compreender as reacções que estes provocam na boca a fim de manterem a saúde oral. Esperamos também ser capazes de interpretar estas reacções em contexto real, sabendo como promovê-las, de modo a criar uma pasta de dentes viável e eficaz. Para além de conhecimentos teóricos, esperamos adquirir conhecimentos práticos, que nos ajudem a evoluir como utilizadores do laboratório de química. No seguimento dos padrões sociais do nosso projecto, esperamos ser capazes de transmitir à comunidade em geral tudo aquilo que aprendemos e tudo aquilo que pode ser útil na melhoria das nossas atitudes em relação à higiene oral. Como é óbvio, apenas nos sentiremos concretizados quando formos capazes de produzir diferentes tipos de pastas de dentes, com diferentes cores, sabores e funções. Por último, mas não menos importante, o nosso grupo pretende compreender a verdade por trás do grande mistério das riscas coloridas nas pastas de dentes, tentando, claro, produzir também estas riscas nas pastas a que nos propomos criar. No seguimento disto, já realizámos experiências com vista a formular hipóteses 8
  • 9. explicativas deste fenómeno, as quais serão discriminadas numa fase mais adiantada deste anteprojecto. Claro que, como estudantes conscientes que somos, sabemos a priori que não sairemos deste projecto detentores de todos os conhecimentos da área da comercialização de pastas de dentes, mas esperamos ser capazes de ficar a conhecer um pouco mais esta indústria e este sector químico. 3.1.3) Blogue: aquimicadosdentes.blogspot.com À medida que vamos avançando na realização do nosso projecto, todos os aspectos mais significativos vão sendo descritos na nossa página pessoal no blogspot. Para além de apresentarmos todos os suportes realizados, informações cientificas e curiosidades, é neste espaço também onde desabafamos e descrevemos o nosso estado de espírito em relação ao projecto. Sendo assim, temos o blogue como um meio de comunicação com o público- alvo, de forma a podermos transmitir regularmente, tanto o estado de evolução do trabalho, como as aspirações futuras que obtemos com ele. Para além de entradas regulares, iremos também dinamizar o nosso blogue com sondagens frequentes, que nos ajudarão a perceber certos aspectos referentes aos acompanhantes do nosso projecto (alunos, professores, etc.), sendo que também iremos apresentar algumas funções interactivas (vídeos alusivos ao projecto; conselhos de higiene oral). aquimicadosdentes.blogspot.com é o nosso diário de bordo. Tal como um adolescente precisa de desabafar nas páginas do seu diário, o nosso grupo precisa de mostrar o seu interesse através das maravilhas informáticas do blogue! Visitem-nos!! 9
  • 10. 3.2) Recursos Necessários Dada a interdisciplinaridade e complexidade do nosso projecto, surgiram-nos diversas dúvidas e obstáculos relativamente à sua consecução, como já foi referido anteriormente. Para tal, o nosso grupo idealizou algumas parcerias que poderiam ser bastante úteis não só a nível de conhecimento científico, como também no que toca ao fornecimento de alguns recursos necessários à execução da pasta de dentes que a nossa escola não possui. Inicialmente, pensamos em estabelecer uma parceria com a Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP), uma vez que esta possui laboratórios e materiais específicos para a elaboração do nosso projecto. Para além disso, a FFUP tem várias entidades que, com base nos seus conhecimentos científicos, poderão, com certeza, nos ajudar a adquirir certos saberes essenciais para a criação de um dentífrico viável. Após algum trabalho de pesquisa sobre as diversas pastas de dentes e as suas características, verificamos que Portugal apenas possui uma pasta de dentes efectivamente sua (Pasta Medicinal Couto), sendo produzida em território nacional. Para a nossa sorte, a fábrica da pasta de dentes Medicinal Couto fica no norte do país, mais precisamente, em Vila Nova de Gaia, o que nos permite aceder facilmente ao seu estabelecimento. Assim, de forma a aproveitarmos esta vantagem, o nosso grupo projectou uma possível visita de estudo à fábrica Couto (ver anexo IV). A finalidade desta visita de estudo é obter todo o tipo de ajuda que a fábrica Couto nos poderá fornecer. Desta forma, planeamos uma série de questões pertinentes quanto à criação e produção de uma pasta de dentes, incluindo os reagentes necessários à mesma. Sendo a fábrica Couto uma empresa com tradição e experiência na área da produção de dentífricos, para além das respostas às perguntas que iremos colocar, prevemos também que nos possam dar algumas dicas para a produção da pasta. Contamos ainda, com uma visita guiada à fábrica, de forma a ficarmos mais familiarizados com as instalações da mesma e, quem sabe não nos surgirá alguma inspiração extraordinária para criarmos um dentífrico viável, criativo e inovador. É de salientar que já entramos em contacto com a fábrica Couto e mostramos um pouco as nossas ambições, neste momento aguardamos o seu parecer. Por outro lado, para a realização da palestra que temos em mente, na qual abordaremos alguns dos tópicos que fazem com que o nosso projecto seja dotado de uma vasta capacidade interdisciplinar e interesse social, vamos precisar da cooperação de algumas entidades. Assim, para além da exposição do nosso trabalho e conhecimentos até à data adquiridos, nada melhor do que entidades especializadas para nos auxiliarem a trazer a toda a comunidade escolar a relevância do nosso projecto, mas também para tirar possíveis dúvidas que possam surgir e que nós não possuímos bases cognitivas para esclarecer. Sendo assim, ao abordar a importância da pasta de dentes para termos uma boa saúde oral, pensamos em pedir ajuda a um 10
  • 11. médico dentário ou a alguma entidade da Faculdade de Medicina Dentária do Porto (FMDUP). Por fim, a criação de uma pasta de dentes e de uma embalagem para a mesma tem custos. Dado que a nossa escola não dispõe de fundos monetários para financiar todos os projectos que nela estão a ser desenvolvidos, teremos que ser nós a angariar dinheiro para a realização do nosso projecto. Assim, consideramos em pedir ajuda a empresas dos familiares de alguns elementos do grupo, nomeadamente à Metalizareal e Vital Care. Relativamente à Metalizareal, pretendemos obter apenas uma ajuda económica, por outro lado, a Vital Care poderá ajudar-nos a encontrar fornecedores de reagentes necessários à produção da pasta de dentes, visto ser uma empresa ligada ao ramo da distribuição de material dentário. Iremos também informar-nos melhor sobre como poderemos obter os reagentes, visto que, em princípio, eles só devem ser vendidos em grandes quantidades. Claro está, que nenhum destes patrocínios está garantido, pelo que se a ausência de fundos monetários se tornar um obstáculo à realização do projecto, o nosso grupo irá tentar angariar dinheiro das mais diversas formas. 1. Logótipo das possíveis parcerias 11
  • 12. 3.3) Produto Final Como já referido anteriormente, as parcerias são um factor muito importante para se poder prosseguir com a realização do projecto, pois estas fornecem não só informações valiosas para a parte experimental como também contribuem financeiramente. Assim, tanto a delineação de estratégias como o estabelecimento de parcerias são pequenos passos para algo maior. Todas estas etapas são indispensáveis para que se consiga chegar ao produto final tornando-se por isso, estritamente importantes. No âmbito do produto final, o nosso grupo não tem em mente apenas a elaboração da pasta de dentes mas também trabalhar com tudo o que se relaciona com esta. Isto é, o produto final não será apenas a pasta de dentes em si, mas também incluirá a parte teórica, para que a informação que chegou até nós, chegue também a todos (através de uma palestra a realizar, bem como com a actualização constante do nosso blogue). Caso contrário, o nosso projecto ficaria perdido entre muitos outros não se destacando e, consequentemente, a mensagem e a sua importância não seriam transmitidas, como é o objectivo do trabalho deste grupo. Assim sendo, o estabelecimento de uma boa comunicação entre este grupo de área de projecto e o seu público-alvo é um factor a ter em conta e, para tal é necessário que o primeiro faça uma pesquisa prévia, de modo a adquirir conhecimentos sobre o que engloba a produção de uma pasta de dentes. Visto que as pastas de dentes se diferenciam umas das outras, o caminho para chegar ao produto final inicia-se na recolha de informação acerca dos principais constituintes destas. Esta recolha de informação tem assim como objectivo saber qual a acção de cada um dos componentes na boca, já que cada um tem uma função diferente do outro. Após a pesquisa, estão reunidas as condições necessárias para iniciarmos a parte experimental. Aqui, pôr-se-á à prova tudo o que se aprendeu anteriormente, tentando produzir uma pasta cujo uso seja viável e ainda estudar o fenómeno das riscas. Este último fenómeno foi algo que intrigou o nosso grupo desde o início, sendo por isso um dos pontos em que incidirá o nosso trabalho. O fascínio pelas riscas foi um dos primeiros sentimentos exprimidos aquando do início deste projecto. Embora toda a pasta de dentes esteja misturada no interior da embalagem, quando se pressiona esta, a pasta que vem para o exterior apresenta sempre umas riscas perfeitas, não se verificando a junção de todas as cores. Este facto, para além de criar uma enorme curiosidade em todos os elementos do grupo, foi uma das razões para a realização de uma experiência, onde se abriu um tubo de pasta de dentes para ver como as riscas se apresentavam dentro desta (ver anexo II). Feita a experiência e tiradas todas as dúvidas sobre a disposição das riscas no interior da embalagem, a produção de uma pasta com riscas coloridas tornou-se uma meta a atingir. 12
  • 13. Na parte experimental serão produzidos vários tipos de pastas de dentes, tendo em conta que cada uma será caracterizada por diferentes constituintes e funções. Há pastas dentífricas que apresentam constituições diferentes consoante o problema de saúde oral que se propõe colmatar. Assim, com a diferenciação das pastas de dentes, pretende-se obter pastas para diversos fins, como por exemplo para pessoas com o esmalte dos dentes fraco, ou simplesmente para quem tem gengivas sensíveis. À fase de produção segue-se a selecção de uma única pasta, que seguirá parâmetros definidos por nós. Estes parâmetros irão dar continuidade a todo o enredo do trabalho, sendo que o nosso grupo tentará seleccionar aquela pasta que contemplar as características mais representativas do nosso projecto. O passo seguinte será, tendo em conta que o produto final deste projecto é também alastrar o conceito de higiene oral, a promoção da pasta de dentes seleccionada. Para tal, duas actividades serão promovidas: a produção de “mini- pastas”, e a criação de uma embalagem. Quanto á primeira actividade (“mini-pastas”) temos como objectivo, não só autopromover a pasta, mas também sensibilizar a comunidade escolar para a importância do uso desta. De seguida, teremos a segunda actividade (criação de uma embalagem exclusiva para o nosso projecto), sendo que esta será muito importante para a associação do nosso projecto a uma imagem única, e também uma maneira de chegar ao público de uma forma diferente, uma vez que uma embalagem cativante apela para o seu uso. Deixando a parte prática do produto final, que se relaciona com a pasta de dentes em si, e a sua produção, entramos na área da teoria. Quanto à teoria, o nosso grupo propõe-se a levar até todos um pouco daquilo que está por detrás da pasta de dentes, pois nem tudo se resume à sua produção. Para isso, temos em vista a calendarização de uma palestra a realizar-se na Escola Secundária do Castelo da Maia, de modo a esclarecer e tirar dúvidas que poderão ser importantes. Esta palestra tem como objectivo realçar a importância do uso constante de pasta de dentes no quotidiano de cada um. Para tal, um dentista será a pessoa ideal para se dirigir a um público interessado em melhorar a sua higiene oral e em conhecer a influência desta na sua saúde. Sendo que uma má higiene oral leva a grandes complicações de saúde, que podem ser evitadas. O nosso produto final não se limita a apenas um produto individual, sendo, na verdade, constituído por várias partes, que partilham o mesmo objectivo. Objectivo este, que é a transmissão de uma mensagem: uma boa saúde oral não passa apenas pelo uso de pasta de dentes enquanto se lava os dentes, mas também pela escolha adequada da pasta. Finalmente, para que haja uma correcta transmissão desta mensagem, a produção da pasta de dentes, a realização de palestras e a colocação de uma máquina dispensadora junto da cantina e do bufete são fundamentais. 13
  • 14. 3.4) Calendarização das actividades 1º Período 2º Período 3º Período Actividade experimental relativa Visita à FFUP Palestra relativa à importância à embalagem e riscas da pasta de da higiene oral dentes (relatório em anexo) Pesquisa aprofundada sobre os Possível visita à fábrica da Ciência Escolha e produção da pasta de constituintes da pasta de dentes Viva em Aveiro dentes definitiva e seus efeitos nos diferentes componentes da boca Apresentação Oral Experiências de pastas de dentes Criação e produção da caseiras embalagem definitiva Realização e entrega do ante- Preparação e organização das Divulgação da pasta de dentes projecto palestras produzida Contacto com a fábrica Couto Tentativa de criação de pasta de Proposta ao concelho executivo dentes mais complexa da escola sobre a máquina dispensadora Contacto com a Ciência Viva Estabelecer mais parcerias e Apresentação do produto final patrocínios Realização e entrega do relatório Analisar e interpretar os Exposição do projecto individual e de grupo resultados do inquérito desenvolvido à comunidade escolar Iniciação de experiências relativas Realização e entrega do Dossier Realização e entrega de à criação de uma pasta de dentes de grupo relatórios individuais caseira e simples Apresentação Oral final Apresentação Oral Entrega do dossier de grupo Realização de um inquérito sobre Contacto com empresa Actualização do blogue os hábitos de higiene oral da publicitária para a produção da comunidade escolar embalagem Criação e actualização do blogue Angariação de fundos para o do grupo desenvolvimento do projecto Actualizações frequentes do blogue (Os dados da tabela não se encontram por ordem cronológica) É de extrema importância referir que a qualquer momento este quadro organizador das actividades poderá sofrer um sem número de actualizações, devido aos desenvolvimentos constantes que se verificam ao longo da concretização do projecto. 14
  • 15. 3.5) As Aulas de Área de Projecto Até à data de entrega deste anteprojecto, tivemos oito aulas de Área de Projecto, nas quais realizamos diferentes tarefas que preparávamos previamente nas nossas reuniões de grupo semanais. Estas aulas são fundamentais, na medida em que, devido à sua duração de 180 minutos, permitem-nos realizar um grande número de tarefas e assim dar um avanço significativo sem precisarmos de muito trabalho extra aula (não menosprezando a pré- planificação destas que se verifica extremamente necessária). Durante este período não efectuamos quaisquer saídas de campo, ou seja, todas as nossas aulas se deram no ambiente da sala de aula, pois não sentimos necessidade de, ainda nesta fase pouco avançada do projecto, recorrer a meios externos para realizar as tarefas a que nos propusemos. Iremos deixar registadas as datas de todas as aulas, e iremos discriminar por tópicos as tarefas que realizamos em cada uma delas, dando ênfase, posteriormente, aquelas que consideramos de maior importância no desenvolvimento do projecto. Aula Nº Data Tarefa (s) 1 25/09/2009 Apresentação 2 02/10/2009 Criação no nome de grupo, bem como o e-mail e o blog Apresentação do logótipo; Reflexão sobre o tema do 3 09/10/2009 projecto; Inicio da criação de um plano de trabalho através das ideias de cada elemento do grupo 4 16/10/2009 Registo e Organização das ideias para o projecto Planificação da apresentação oral; Discussão sobre a 5 23/10/2009 embalagem das pastas de dentes (proporcionadora das experiências realizadas) 6 30/10/2009 Apresentação Oral 7 06/11/2009 Trabalho Experimental Conclusão dos Relatórios experimentais; Iniciação da 8 13/11/2009 construção da introdução do anteprojecto. 15
  • 16. Aula Nº2 – A criação da Identidade Nesta segunda aula de Área de Projecto, o nosso grupo começou a criar a sua identidade. Marcamo-la como essencial, porque foi aqui que tudo começou. Primeiro passo: a criação de um nome! Depois de muito pensarmos e depois de várias sugestões, decidimos “brincar” com as iniciais dos nomes de cada elemento do grupo. O produto final: BAIP (Bruno, Ana, Inês, Patrícia). Após a escolha do nome (a qual ocupou bastante tempo da nossa aula), criamos imediatamente um e-mail do grupo, bem como o blogue que posteriormente viríamos a personalizar e utilizar como Diário de Bordo. A criação do logótipo ficou agendada para o correr da semana seguinte, bem como a definição do nome para o tema do grupo (mais tarde definido como “A Química dos Dentes”). Aula Nº5 – Um Bom problema Começamos, nesta aula, a planear a nossa apresentação oral. Apesar do avanço notório do nosso trabalho, necessitávamos de, a partir dali, estudar mais profundamente os fundamentos científicos do tema a que nos propusemos. Para isso, iniciamos uma pesquisa pormenorizada, envolvendo as grandes temáticas do trabalho: os dentes e a sua anatomia; os componentes da pasta de dentes e a sua acção da saúde oral. No decorrer da aula, no seguimento de uma tentativa de ligação da temática da à disciplina de Física, surgiu uma discussão acerca da embalagem de uma pasta de dentes. A discussão baseava-se na forma como devemos calcular o volume de pasta de dentes que uma embalagem está capacitada de alojar. Um elemento do grupo defendia que o volume poderia ser calculado através do volume do cilindro original que deu origem à embalagem, enquanto que os restantes refutavam esta associação (note-se que qualquer das teorias foram formuladas sem qualquer fundamento científico acerca do assunto). Para comprovar qual teoria estaria certa, recorremos a ajuda de um tubo encontrado no laboratório de Química da nossa escola, experimentação que se revelou bastante inconclusiva devido ao baixo nível de rigor que apresentava. Mesmo assim, planificamos uma futura experiência, a realizar após a apresentação oral, onde tentaríamos dar resposta ao problema: estudar uma embalagem comercial, através do corte da extremidade achatada. 16
  • 17. Aula Nº6 – Apresentado com sucesso A sexta aula de Área de Projecto foi destinada à apresentação oral do projecto por parte de cada grupo. Preparamos uma apresentação em Power Point, tal como nos foi indicado, onde introduzimos os seguintes tópicos: - Apresentação do Tema: Motivações e Dificuldades - Processo de selecção do tema - Etapas de consecução do projecto - Parecerias a estabelecer - Estado de Arte do Projecto - Produto Final No final da apresentação estávamos satisfeitos com o nosso desempenho, pois conseguimos com eficácia transmitir o que queremos com o projecto “A Química dos Dentes”. Seguidamente encontram-se representados os diapositivos de Power Point de que nos servimos para a nossa apresentação: 17
  • 18. 2.Power Point utilizado pelo grupo BAIP a 30/10/2009 Aula Nº7 – Mãos ao trabalho E eis que chega a aula onde pudemos ser “cientistas” por uns momentos. Foi neste dia que tentamos tirar todas as dúvidas sobre o problema que surgira anteriormente. A descrição desta actividade está bem patente nos relatórios experimentais que apresentamos em este anteprojecto (Anexos I e II). Após a análise dos relatórios, pouco mais há a dizer em relação a este dia, que se revelou de extrema importância para a evolução e o desenvolvimento do nosso projecto, pois pela primeira vez, fomos capazes de formular teorias baseadas em trabalho experimental. 3. Resultado do trabalho experimental de 7/11/2009 pelo grupo BAIP 18
  • 19. 3.6) A ciência e o nosso projecto A boca é constituída por vários componentes, tais como a saliva, a língua e os dentes. Destes componentes, aqueles cuja função se destaca e está relacionada com o âmbito do nosso projecto são a saliva e os dentes. 4. Google imagens - Constituição do dente O ser humano possui normalmente 32 dentes, que se podem dividir em 4 dentes incisivos, 2 caninos, 4 pré-molares e 6 molares. Por sua vez, podemos distinguir no dente 6 partes: a coroa, o esmalte, a dentina, a linha gengival, a polpa e a raiz. A coroa é toda a parte exterior do dente que é observável; o esmalte é o tecido mais resistente do corpo, sendo composto essencialmente por minerais e a dentina é um tecido conjuntivo avascular, que cobre a polpa, sendo esta a estrutura mais interna do dente, formada pelo tecido conjuntivo frouxo ricamente vascularizado e inervado. Assim, quando sentimos dores fortes nos dentes é porque a cárie já danificou o dente de tal forma que atingiu a polpa, sendo que as dores fortes se devem ao facto de esta ser constituída por um tecido altamente inervado. Contudo, normalmente, os problemas dentários encontram-se ao nível do esmalte, por falta de flúor ou outros componentes, tornando-o frágil e susceptível ao aparecimento de cáries. 5.Google imagens - Modelo de dentição humana Desta forma, é necessário realçar a importância e função protectora da saliva nos dentes. A saliva é uma mistura homogénea de secreções produzidas principalmente pelas glândulas salivares e pelas glândulas bucais menores, sendo também constituída por proteínas e glicoproteínas. A principal função da saliva é proteger e manter a superfície do esmalte mais resistente aos ataques ácidos da placa bacteriana. Para isso, diminui a acidez bucal, prevenindo o aparecimento de cáries. No entanto, a saliva não é suficiente para prevenir todos os problemas dentários que podem surgir, sendo assim criou-se a pasta de dentes, a qual se veio a desenvolver ao longo 19
  • 20. dos anos, com o intuito de haver diferentes tipos de pastas para os diferentes problemas de saúde oral. Os dentífricos, em geral, têm na sua composição um composto com flúor, sendo este o constituinte mais importante numa pasta de dentes, dado que combate as cáries impedindo a destruição do esmalte, substâncias abrasivas que são responsáveis pela limpeza do dente visto serem insolúveis, agentes emulsionantes e substâncias higroscópicas (absorvem a água), para conferirem consistência à pasta e, claro, um ingrediente que lhe confira o sabor desejado. Como já foi referido em cima, desenvolveram-se diferentes pastas para diferentes fins, tais como:  Sensitive- esta tem na sua composição citrato de potássio, que actua nos túbulos dos nervos dos dentes, que por vezes ficam sem a cobertura da gengiva, aliviando a dor.  Branqueadora – a sílica hidratada presente na sua constituição, remove as manchas dos dentes e aclareia-os.  Protecção cáries – é constituída, entre outros, por cálcio e flúor, este último actua nos dentes fixando o cálcio, o que torna os dentes mais fortes. Em suma, é necessário ter uma boa higiene oral tendo em atenção os diferentes problemas dentários de cada um. Sendo assim, a escolha da pasta dentífrica adequada é essencial para manter a nossa boca saudável. 6. Google imagens - Dentífrico exemplificativo 20
  • 21. 4) Conclusão 4.1) Articulação da Introdução com o Desenvolvimento do Relatório Concluir um projecto desta envergadura, cumprindo tudo aquilo a que nos propomos realizar, não será tarefa fácil. É necessária uma consciencialização de que será preciso um esforço enorme e uma dedicação completa a todas as fases do projecto, para que nada nos escape, e se retire dele o maior aproveitamento possível, e o anteprojecto já reformulado permitiu, nesta linha, o estabelecimento de objectivos concretos e o delineamento de estratégias adequadas para resolver os problemas que surgiram (e podem vir a surgir), embora houvesse bastante discussão quanto a algumas decisões. No trabalho que apresentamos, esperamos ter transmitido de forma concreta, em que estado está o nosso trabalho, bem como todas as aspirações que temos com a realização deste. Como é bem explícito, não podemos falar de um projecto fechado em si, com um objectivo apenas, mas sim numa complexa rede de produtos finais capazes de abranger diferentes áreas, tanto do saber como do conhecimento geral. Sendo assim, com a elaboração da previsão das tarefas a realizar durante o ano lectivo, foi dado o primeiro passo para a organização daquilo que será o nosso projecto, sendo que se mostrou bastante importante uma articulação do que esperamos fazer com todos os nossos compromissos extra-projecto (testes, trabalhos, actividades extra-curriculares). Para tal, o nosso grupo consentiu logo numa fase inicial, não definir datas concretas, na medida em que a qualquer momento novos desenvolvimentos podem surgir, impossibilitando qualquer tipo de data pré-definida. Ao realizar o antes referido, foi- nos também possível estabelecer metas concretas e procurar instituições capazes de satisfazer as nossas necessidades, com as quais o nosso grupo entrará em contacto brevemente (com a excepção da Fábrica Couto, cujo contacto já foi estabelecido – Ver anexos III e IV). Também a descrição das aulas se mostrou de um elevado interesse para nós, pois assim fomos capazes de mostrar o nível de empenho nestas e, de certa forma, perceber o que de menos bom foi feito, sendo possível assim construir futuramente as melhores estratégias de organização dos 180 minutos de aula semanais de que dispomos. Esperamos assim que, tudo o que apresentamos possa ser útil de alguma forma, não apenas aos elementos do nosso grupo, mas também a toda a comunidade que se mostre interessada em acompanhar os avanços no seguimento da realização do nosso projecto. De seguida e a título de conclusão do nosso relatório de grupo iremos apresentar o balanço individual de cada elemento do grupo, no que toca ao seu 21
  • 22. desempenho pessoal e também ao desempenho de cada um dos seus parceiros do grupo. 4.2) Reflexão Crítica Reconhecer os erros e as capacidades que possuímos é um importante meio de conseguirmos chegar mais longe, pois só assim seremos capazes de preencher pequenos espaços vazios no nosso trabalho. Depois do nosso grupo não ter obtido a nota que esperava no anteprojecto, interpretamos as criticas da professora de uma forma enriquecedora, e acabamos por perceber quais os pontos essenciais onde falhamos e quais os nossos aspectos mais positivos. Assim, agarramos esta oportunidade de reestruturar o trabalho anteriormente realizado, na medida em que tentamos transmitir o nosso valor enquanto estudantes empenhados e interessados em levar este projecto até ao fim. As seguintes reflexões pessoais de cada elemento do grupo surgem, felizmente, como meio de defesa de uma nota que esperamos ter, e surge também como forma de transmitir à professora toda a realidade envolvente na realização dos nossos trabalhos da disciplina de Área de Projecto. Esperamos assim, como grupo, poder apresentar um trabalho mais organizado, mais estruturado e mais elucidativo que transmita à professora as nossas capacidades e as nossas aspirações futuras. Só assim será possível fechar correctamente o nosso relatório, avaliando aquilo que realizamos e permitindo defender todo o trabalho que efectuamos, de uma forma individual e em grupo. 4.2.1) Ana Patrícia – O Meu Contributo na Projecto Na minha opinião, tenho contribuído activamente no projecto que o grupo BAIP tem vindo a desenvolver. Desde o início, no momento da escolha do projecto, mostrei-me bastante interessada e empenhada em levar avante a ideia que nos tinha sido proposta. Ao contrário dos outros grupos na turma de área projecto, o nosso grupo teve logo no início uma ideia bastante clara do que pretendia fazer na disciplina de área de projecto. Desta forma, tivemos uma maior facilidade e disponibilidade em pensar devidamente num bom projecto e em ter ideias para este. Assim, o meu contributo foi positivo tanto na escolha do nome do grupo, como também na escolha do logótipo, que se revelou um pouco difícil. Durante as discussões do grupo acerca de algumas escolhas e tomada de decisões, a minha postura foi sempre correcta uma vez que mostrei ao grupo a minha opinião sobre o assunto e deixei os restantes elementos mostrarem a sua. Sendo que, para defender as minhas 22
  • 23. ideias usei sempre argumentos válidos que, para mim, faziam sentido e eram a melhor maneira de resolver o assunto. Contudo, permiti sempre aos meus colegas explicarem os seus pontos de vista, uma vez que assim poderíamos encontrar uma solução melhor ou tomar uma decisão de uma forma mais razoável tendo em conta os interesses do grupo. Dado o meu elevadíssimo espírito crítico, estas discussões foram e são frequentes, o que é bastante saudável, pois o grupo acaba sempre por chegar a um consenso. Por outro lado, o nosso grupo para se organizar melhor e garantir que o projecto terá um pedacinho feito por cada um, delineou semanalmente o trabalho, distribuindo as tarefas por todos os elementos do grupo. Na distribuição das tarefas o grupo teve sempre em conta as qualidades e conhecimentos individuais dos alunos, sendo que assim, foi-nos possível aproveitá-las da melhor maneira e o projecto do grupo só beneficiou com isso. Desta forma, semanalmente realizei todas as tarefas que me tinham sido propostas da melhor maneira e na reunião semanal do grupo fui expondo todas as minhas dúvidas e dificuldades em realizar o meu trabalho. Quando o nosso grupo criou o blogue, surgiu-nos um enorme problema: nenhum dos elementos do grupo sabe trabalhar com blogues. Porém, tenho vindo a fazer um esforço para conhecer melhor o blogue com o fim de conseguir trabalhar melhor nele e quem sabe, torná-lo em algo bastante interessante. Até à data, tenho vindo a fazer entradas no blogue sobre o trabalho desenvolvido semanalmente ou contar novidades que possam ter surgido no grupo. Inicialmente o grupo optou por fazer as entradas no blogue todos juntos, mas mais recentemente, cada elemento do grupo tem vindo a fazer a sua entrada no blogue. Durante as aulas, o meu comportamento é bom e tenho participado em todas as tarefas que o grupo desenvolve nas mesmas, como por exemplo a actividade experimental da pasta de dentes. Para a apresentação oral que tivemos de fazer, o grupo dividiu tarefas e cada um fez e apresentou a sua parte do powerpoint. Na verdade, as apresentações orais não são algo que eu domine muito, uma vez que não sou fã de falar para uma plateia. Porém, tenho vindo a desenvolver as minhas capacidades e fazer uma apresentação oral já não é tão angustiante. Sendo que, nesta apresentação eu trabalhei bastante fazendo várias pesquisas relativas à parte científica e trabalhando toda a informação de forma a reter o essencial para a apresentação. Penso que o resultado final foi bastante positivo. De seguida, outro momento de avaliação que tivemos foi o ante-projecto. A realização deste foi bastante complexa e trabalhosa, pelo que tivemos todos que nos dedicar muito para conseguir concretizar tudo a tempo da data de entrega. Para tal, mais uma vez, dividimos tarefas de acordo com o trabalho que os elementos do grupo tinham vindo a desenvolver ao longo das aulas. É importante referir que a divisão de tarefas para o ante-projecto também teve em conta a disponibilidade de cada um dos elementos do grupo. Isto é, os elementos que na semana de entrega do ante-projecto 23
  • 24. tinham bastantes testes e trabalhos para entregar, tiveram um leque de tarefas um pouco mais aliviado, sendo que os restantes elementos do grupo ajudaram, disponibilizando-se para tratar de alguns pormenores menos importantes. Assim, cumpri todo o trabalho que me tinha sido destinado e também estive presente na reunião de grupo, dando o meu contributo nos acertos finais do ante-projecto. Tal como já tinha referido anteriormente, a semana de entrega do ante-projecto foi bastante cansativa devido à enorme quantidade de trabalhos que tinha para realizar, mas com um esforço extra da minha parte, consegui gerir bem o meu tempo e assim, acabar tudo a tempo. Infelizmente, o resultado obtido no ante-projecto, não foi de todo o que eu estava à espera. No meu ponto de vista, o trabalho que eu e o meu grupo temos vindo a desenvolver não reflecte em nada a nota obtida. Por isso, estou a fazer um esforço ainda maior na correcção do ante-projecto e entrega do relatório, pois penso que merecemos uma nota melhor e para tal, temos que mostrar no relatório. Por fim, penso que o meu desempenho até agora tem sido bastante positivo, visto que o empenho e interesse no projecto são notórios. Apesar de o 1º Período ser sempre o mais aborrecido dado que é mais teórico em vez de prático, eu esforcei-me por realizar todas as tarefas e atingir os objectivos delineados. AUTO e HETERO-AVALIAÇÃO: Patrícia Moreira (Eu): Na minha opinião, o meu desempenho foi bastante bom. Realizei todas as tarefas propostas correctamente e a minha postura/contributo dentro do grupo é boa. O meu comportamento na sala de aula é exemplar e respeito todos os meus colegas bem como a professora. Sou bastante assídua e pontual. Por todas as razões acima descritas, penso que na globalidade o meu trabalho foi bom. Ana Luísa Louro: A Luísa tem um comportamento exemplar e realiza todas as tarefas que lhe são propostas. Contribui activamente na realização do projecto e mostra interesse por melhorar alguns aspectos do seu trabalho. Penso que na globalidade o seu desempenho é bom. Inês Maia: A Inês realizou todas as tarefas que lhe foram propostas e tem um papel bastante activo e crítico dentro do grupo. O seu desempenho em todas as actividades realizadas foi muito positivo. No geral o seu desempenho é bom. Bruno Areal: 24
  • 25. O Bruno é um aluno com bastantes qualidades. É não só muito trabalhador, como também exigente e perfeccionista em todo o seu trabalho. Na minha opinião, é de todos os elementos do grupo, aquele que trabalhou mais para o ante-projecto e também dos que se esforça mais por realizar todas as tarefas correctamente e atempadamente. Para além disso, Bruno tem também um bom espírito crítico, pelo que contribui imenso para o bom desempenho do grupo. Finalmente, acho que o Bruno trabalhou muito bem. 4.2.2) Ana Luísa Louro – O Meu Contributo na Projecto Logo que surgiu a ideia deste projecto achei que o conseguiríamos finalizar com sucesso, sendo claro para mim que a ideia deixaria de estar apenas presente na mente do grupo mas passaria a ser algo real e concretizável. Após a confirmação da selecção do tema veio também, com o início dos trabalhos, o entusiasmo em criar algo novo e inovador. Estou ciente que o meu contributo foi importante para o desenvolvimento do projecto, tanto em contexto de sala de aula como fora desta, nos vários encontros que o grupo efectuou, para investigar e discutir o andamento dos trabalhos. Mostrei-me também sempre disponível, apesar de um dos obstáculos a um melhor desenvolvimento ter sido o facto de nem sempre os elementos do grupo se poderem encontrar no contexto extra aula. Ao longo deste período, participei activamente nas actividades experimentais de aula, na elaboração do ante-projecto assim como na realização do relatório. A minha participação no ante-projecto foi mais direccionada para o produto final e, no relatório, para a reavaliação deste, assim como para a sua introdução. Por fim, dei também o meu contributo para a actualização do blogue, que desempenha a função de diário de bordo. Considero, perante o exposto, ter sido um elemento com uma participação válida que contribuiu positivamente quer para o resultado final, quer para um bom ambiente de grupo. Considero também todos os elementos fundamentais, embora tenha a consciência que alguns contribuíram mais intensamente para o projecto. Assim sendo, a meu ver, o Bruno foi quem mais se destacou, tendo sido o elemento que mais trabalhou e se mostrou disponível para tal, independentemente das situações, tendo também sido quem mais trabalho mostrou tanto no ante-projecto como no relatório. 25
  • 26. Concluo portanto que a sua atitude perante todas as dificuldades e desafios que surgiram foi fundamental para o grupo. Para finalizar, quanto aos outros elementos, estes demonstraram um empenho semelhante pois, dependendo do tempo que tinham disponível, todos se mostraram empenhados e com vontade de fazer deste um grupo de sucesso. Estes compareceram sempre que necessário aos encontros marcados e participaram na discussão de ideias, que corresponde a um factor de extrema importância. 4.2.3) Bruno Areal – O Meu Contributo na Projecto Desde o momento em que a minha professora de química nos sugeriu a realização da uma pasta de dentes, que a minha cabeça não pára de funcionar: imagina, cria e organiza. A verdade é que me entreguei de corpo e alma a este projecto, não só por se mostrar bastante interessante de um ponto de vista social, mas também porque engloba uma das minhas áreas científicas preferidas: a Química. A junção do grupo foi uma acção bastante fácil, visto já estar previamente pensado, e a aceitação do tema foi comum a todos nós, sendo que rapidamente começamos a idealizar aquilo que seria o nosso produto final, e o trabalho de um inteiro ano lectivo. As primeiras aulas de área de projecto basearam-se na criação de uma identidade do grupo, ou seja, na criação de um nome, do logótipo, de um e-mail e da nossa página pessoal no blogue, isto aconteceu tão cedo porque o nosso grupo vinha já com uma imagem clara daquilo que iria fazer, ao contrário de alguns dos outros grupos. O meu contributo na criação do grupo BAIP, foi bastante activo, visto que dei tudo aquilo que podia dar, tentando ser criativo e bastante crítico, na medida em que expus sempre a minha opinião a cerca do que estava a ser pensado e criado, tendo sempre em conta, claro, a integridade de todas as minhas companheiras, respeitando e ponderando a sua opinião. A criação de um blogue mostrou-se um verdadeiro desafio para nós, pois nunca tínhamos lidado com as funções deste meio de divulgação, no entanto temos feito um esforço conjunto para o seu melhoramento, e pessoalmente penso estar a contribuir activamente para este feito, sendo que tenho tentando dinamizar a página, através de imagens e vídeos, para além das frequentes entradas que realizo, tal como foi delineado pelo grupo. Quando finalmente tínhamos o grupo criado, iniciamos o processamento das ideias, passando tudo o que tínhamos em mente para o papel, e aqui julgo também ter 26
  • 27. conseguido ajudar o meu grupo a superar as dificuldades organizacionais, tendo construído um plano organizador, que foi posteriormente, desenvolvido e fortemente debatido, na medida em que o cunho pessoal de cada um ficou registado, de maneira a que o produto final seja fruto de cada um de nós e de nós como um todo. Considero ter um carácter bastante crítico e perfeccionista, o que, em muito tem ajudado na evolução do projecto. Esta particularidade, em confronto com outros espíritos fortes do grupo, levantou e continua a levantar diversas discussões sobre diferentes matérias, que acabam sempre por se encontrar num ponto comum, de modo a ser criada uma razão que satisfaça ambas as partes e assim, temos conseguido avançar de uma forma mais enriquecedora e completa. Convém reafirmar que todas estas discussões revelam grande respeito mútuo entre nós, sendo que nunca faltei ao respeito a nenhum dos elementos, nem à professora, procurando sempre ouvir, respeitar e reflectir nas opiniões antagónicas à minha, e tendo sempre a expectativa de provar a minha parte através de fundamentos correctos. Tenho sempre, no entanto, a consciência de que não sou um ser dotado de saber absoluto, e apenas irei aprender mais se souber articular as minhas ideias, com as ideias das minhas colegas do grupo, e só assim conseguiremos ultrapassar a grande parte das barreiras que nos serão impostas. Foi através de uma destas discussões que surgiu o mote para a realização da nossa primeira actividade experimental, que apesar de muito simples e bastante informal, se mostrou bastante enriquecedora e interessante. Nesta actividade empenhei-me ao máximo, pois a ânsia de conhecer o grande mistério da embalagem e das riscas deixou-me bastante motivado. No fim, chegamos a conclusão que a minha teoria estava completamente errada, e foi com bastante satisfação pessoal que dei razão a todos os outros elementos do grupo. Sinto que com esta actividade aprendi que é realmente importante saber discutir e saber nunca desistir daquilo que acreditamos, pois assim, procuramos e acabamos por saber muito mais do que o que esperávamos. Um dos aspectos que é também importante referir prende-se com a apresentação oral que realizamos, tarefa que penso ter concluído com bom aproveitamento. Reconheço que tenho uma facilidade da arte de comunicar, sendo que é do meu agrado realizar exposições orais, e que o faço com o maior dos orgulhos, pois é através das apresentações que podemos mostrar o que sabemos, o que aprendemos, o que fizemos e tudo aquilo que queremos vir a fazer. Note-se que tenho bastante orgulho no meu grupo e no projecto que estamos a desenvolver, e isso faz com que tenha ainda mais vontade de mostrar aos outros, aquilo de que somos capazes. Estava tudo a correr bem, até que surgiu a problemática do anteprojecto. Como é hábito do nosso grupo, e porque consideramos que assim realizamos um trabalho muito mais rentável, dividimos tarefas pelos elementos, tendo em conta as 27
  • 28. capacidades mais evidentes de cada um, e também a disponibilidade horária que cada um possuía nesse espaço de tempo. A realização do anteprojecto, para mim, foi uma das acções mais trabalhosas que alguma vez realizei na minha vida de estudante, não só pela dimensão daquilo que esperamos ser o nosso projecto, mas também devido à vontade que eu tinha de mostrar aquilo de que somos capazes e aquilo que tanto pensamos e imaginamos. Foi bastante cansativo, e penso que o meu contributo foi bastante acentuado aqui, pois tentei sempre articular as áreas em que domino menos com os conhecimentos das minhas colegas e também procurei ajudar nos aspectos em que apresento maior facilidade. No final de todo o esforço, veio a desilusão. Penso que a nota que nos foi atribuída no anteprojecto, não reflecte nem um pouco o trabalho árduo que desenvolvemos, e a complexidade de informações que tivemos de estudar e organizar de modo a enriquecer as nossas expectativas (não querendo com isto por em causa a sua justiça). No entanto este pequeno percalço só me deu mais força e mais vontade para no relatório mostrar de que “massa” somos feitos, e permitiu que reconhecesse alguns aspectos menos positivos na forma como comunico em linguagem científica, sendo que é aqui que surge a minha grande crítica pessoal. Sou um aluno com um extremo interesse nas ciências, as minhas aspirações futuras regem-se neste campo, e reconheço ter alguma facilidade em algumas das suas áreas. No entanto, tenho desenvolvido ao longo do tempo um gosto pela escrita e pelas áreas das humanidades como a Filosofia, o que provocou em mim uma incapacidade de produzir sínteses bem estruturadas, não sendo muitas vezes capaz de separar o necessário do acessório. Mas desde que comecei a deparar-me com este problema tenho trabalho na tentativa de o colmatar, e cada vez mais tenho evoluído nesse sentido, esperando pessoalmente, muito mais de mim daqui para a frente e contando sempre com a ajuda das minhas companheiras de grupo, que sabem impor os meus limites e que me têm ajudado a perceber quando começo a divagar e não vou directo ao assunto. Em suma, no geral penso ser um elemento bastante activo no grupo, com espírito crítico e trabalhador, tendo participado activamente em todas as tarefas e tendo realizado tudo aquilo a que me propus e que me foi proposto em grupo. Nas aulas, revelo ser assíduo e pontual, bem comportado e respeitador de todas as regras. AUTO e HETERO-AVALIAÇÃO Bruno Areal (Eu): Tal como já referi, reconheço em mim algumas qualidades que poderão ajudar o grupo a concluir o seu projecto, sendo assim, faço um balanço positivo da minha prestação ao longo do período lectivo, na medida em que dei sempre o máximo de mim para retirarmos o melhor aproveitamento possível de todas as situações. 28
  • 29. Patrícia Moreira: De entre todos os elementos, reconheço na Patrícia um enorme, mas excelente espírito crítico, que em muito nos tem ajudado no estudo do nosso projecto. A sua capacidade argumentativa é bastante eficaz, e as suas ideias opõem-se muitas vezes as minhas, o que ajuda imenso o grupo a avançar. Penso que a Patrícia realizou um óptimo trabalho ao longo do período, tendo participado activamente em todas as actividades e tendo mostrado interesse em ir sempre mais além, o que é bastante importante. Ana Luísa Louro: Reconheço na Ana Luísa, uma qualidade que aprecio bastante: o poder de síntese. Funcionámos como pólos opostos que se completam, e assim ela á capaz de me impor limites e eu sou capaz de completar algumas das suas ideias. O seu contributo para o projecto foi também muito bom, sendo que sempre se mostrou disponível para realizar qualquer tipo de tarefa e participou sempre activamente nas discussões de grupo. Inês Maia: A Inês é, de entre todos, aquela que mais conhecimentos de química apresenta, e isso revela-se uma mais-valia para todos nós. O seu interesse pelo projecto é bastante notório e a forma descontraída como ela encara as situações de pressão são para nós essenciais. Este elemento do grupo realizou, tal como todos os outros, as suas tarefas atempadamente e com eficácia, tendo também mostrado um elevado interesse nas discussões do grupo. 4.2.4) Inês Maia – O Meu Contributo na Projecto O nosso projecto, desde o momento em que foi escolhido, sempre me interessou bastante, pois vejo-o como interessante e apelativo, o que é essencial para o meu empenho e envolvimento neste. Na primeira aula não sabíamos muito bem o que fazer; começar a desenvolver o projecto foi difícil, não por não sabermos o que fazer, mas porque tínhamos consciência de que havia uma variedade de ideias muito grande, e que estas tinham que ser muito bem planeadas e calendarizadas. Após o primeiro impacto passar, tudo ficou mais calmo, e conseguimo-nos organizar melhor. O nosso primeiro trabalho foi a criação do blogue, a qual fizemos em conjunto. Apesar de criar um blogue ser uma tarefa relativamente fácil, pô-lo interessante e inovador, já requer que tenhamos alguns conhecimentos de informática, por isso no início este não ficou muito criativo. No entanto, depois de alguma pesquisa e 29
  • 30. dedicação, conseguimos por o nosso blogue mais engraçado e chamativo, contribuí para isto fazendo entradas individuais (para além das de grupo) e tive a ideia de colocar uma sondagem sobre os hábitos de higiene oral. Uma das nossas apresentações era, resumidamente, mostrar à turma e à professora como surgiu a ideia do projecto, o que já tínhamos feito até aí e o que planeávamos fazer no futuro. A divisão deste trabalho foi bem organizada, ficando eu com a parte da selecção do tema e a parte científica da pasta de dentes, ou seja, os seus diferentes componentes e quais os seus fins nos nossos dentes. Dada a boa organização e interesse nesta apresentação, esta correu muito bem! Durante as aulas fomos discutindo e surgiram novos problemas, que nos levaram a fazer mini experiências e a contactar entidades que nos possam ajudar na elaboração do nosso projecto. Para as experiências precisávamos de uma pasta de dentes com riscas, então eu e o Bruno comprámos uma e trouxemo-la para a aula onde todo o grupo realizou e observou a actividade. Em relação aos contactos, ao ler a resposta ao nosso e-mail da Fábrica Couto (ver anexo IV), eu e o Bruno fomos imediatamente pesquisar sobre a Fábrica da Ciência Viva, onde encontramos uma actividade que encaixava perfeitamente no nosso tema, que era a elaboração de uma pasta de dentes. Aproveitando o interesse de outro grupo também com esta Fábrica, ligámos para esta, conseguindo obter o e-mail de uma pessoa que nos irá com certeza ajudar. Por fim, chegou a parte mais trabalhosa e difícil, a elaboração do ante-projecto, e depois do relatório. Na semana em que tínhamos que entregar o ante-projecto alguns elementos do grupo estavam mais atarefados que outros, sendo que desta vez a distribuição das tarefas não foi a mais correcta. Apesar das dificuldades tentámos organizar tudo, para que o trabalho não saísse prejudicado, logo a escolha do que cada um ia fazer foi conforme as suas melhores capacidades e o seu tempo. Eu fiquei com a planificação à Fábrica Couto e com a minha parte científica da apresentação, ajudando depois na introdução, e na calendarização. Para o relatório, também houve uma divisão de tarefas um pouco diferentes dadas a quantidade de trabalhos e testes de alguns elementos do grupo. Neste, ajudei a corrigir algumas partes em conjunto, corrigi sozinha a minha parte e a bibliografia e estou a realizar este relatório individual. Em suma, acho que contribuí positivamente para este projecto e que me empenhei bastante para isso, sendo que por vezes não era nada fácil tentar abstrair dos testes e de outros trabalhos escolares. Relativamente à minha avaliação e à dos meus colegas, a cima de tudo, penso que somos um grupo muito empenhado e principalmente organizado, e para além disso sabemos o que queremos o que é bastante importante para a realização de tarefas, pois temos sempre algo para fazer. Mais em concreto, na minha opinião os elementos que se destacam mais no grupo são o Bruno e a Ana Patrícia não só pelos seus trabalhos mas também pela sua facilidade a escrever e a transmitir as suas ideias, 30
  • 31. pois isto facilita imenso em trabalhos do tipo de área de projecto. Com isto não quero deixar de referir a Ana Luísa que sempre se mostrou disponível e interessada para tudo. Resumindo, acho que o elemento que contribui mais para o trabalho elaborado até agora foi o Bruno, quer pelo trabalho no blogue como pelas pesquisas feitas em casa. Depois, as meninas penso que trabalharam de igual para igual, mostrando todas interesse e empenho no projecto, também me estou a referir a mim, sendo que a Ana Patrícia foi a que se destacou mais de nós as três pelas razões que já referi em cima. 31
  • 32. Bibliografia: Referências Web Fábrica Couto [online], http://www.couto.pt/pastamedcouto.html , disponível em 02-11-09 Pesquisas de química, http://crispassinato.wordpress.com/, disponível em 02- 11-09 Química e sociedade, http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc13/v13a01.pdf, disponível em 02-12-09 Colgate [online], http://www.colgate.pt, disponível em 02-12-09 Vestibular, http://vestibular.uol.com.br/ultnot/resumos/ult2767u16.jhtm, disponível em 02-12-09 Universidade de Évora – Departamento e Centro de Química, http://www.videos.uevora.pt/quimica_para_todos/qpt_fluorsaudeoral.pdf, disponível em 02-12-09 Hálito puro – Produtos, http://www.halitopuroprodutos.com.br/produtos- detalhes.php?codigo_produto=10, disponível em 02-12-09 Wikipédia, saliva, [on-line], http://pt.wikipedia.org/wiki/Saliva, disponível em 02-12-09 32
  • 33. ANEXOS I) Relatório Experimental 1 II) Relatório Experimental 2 III) E-mail dirigido à Fábrica Couto VI) Planificação da Visita à Fábrica Couto 33
  • 34. I) Relatório Experimental 1 O Volume da Embalagem de uma Pasta de Dentes Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Área de Projecto, no segmento da evolução do trabalho de grupo “A Química dos Dentes”, na presença da professora da disciplina, Mónica Meireles. Introdução Numa das aulas de Área de Projecto, o nosso grupo entrou em confronto quanto à forma de cálculo do volume das embalagens de pasta de dentes. Um dos elementos do grupo defendia a analogia deste volume com o volume de um cilindro, enquanto os outros três descartavam qualquer semelhança entre ambos, admitindo a uma impossibilidade de resposta ao problema através de cálculos matemáticos conhecidos por nós. Assim, devido à divergência de opinião idealizamos um procedimento simples de modo a descobrir qual das duas vertentes se encontrava efectivamente correcta. Problema Poder-se-á calcular o volume de pasta de dentes, que uma embalagem criada para o efeito pode albergar, através da analogia com o cálculo do volume de um cilindro? Materiais 1. Pasta de Dentes Comercial 2. Tesoura Procedimento 7. Material utilizado na experiência 1) Com o auxílio da tesoura, cortar a zona inferior da embalagem, de forma a mantê-la aberta e verificar dois aspectos: - A embalagem tem a forma de um cilindro? - A pasta preenche toda a embalagem ou existem espaços vazios? 8. Primeiro corte da embalagem 34
  • 35. Resultados 1) – Após a abertura da embalagem, ao efectuar uma pressão nesta podemos observar que, efectivamente, esta adquire a forma de um cilindro. - Verificamos a existência de um enorme espaço vazio, que se revelou maior do que qualquer expectativa vinda de ambas as interpretações do problema. 9. Primeiras visualizações da pasta Interpretação 1) – O facto de a embalagem ter uma forma cilíndrica, levou o grupo a ponderar a hipótese da analogia entre os volumes desta e de um cilindro, hipótese que foi imediatamente posta de parte através da seguinte verificação. - O grande espaço vazio que observamos com o corte da embalagem, prova que não existe qualquer relação entre o cálculo do volume desta e o de um cilindro. Isto porque, a quantidade de pasta de dentes introduzida na embalagem é feita de modo a respeitar a compressão que é realizada na parte inferior desta (a qual o nosso grupo retirou). Conclusões Com esta experiência concluímos que não nos é possível, com os conhecimentos matemáticos que possuímos, calcular o volume de pasta de dentes capaz de ser introduzido numa determinada embalagem. Segundo as nossas interpretações, pensamos que, no ramo comercial, o doseamento é previamente definido, e as embalagens são enchidas mecanicamente, de uma forma sistemática. Aquando da ajuda dos nossos possíveis colaboradores iremos perceber efectivamente como é que este cálculo se faz comercialmente. Trabalho Realizado pelo Grupo BAIP em 07/11/2009 35
  • 36. II) Relatório Experimental 2 O Mistério das Riscas da Pasta de Dentes Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Área de Projecto, no segmento da evolução do trabalho de grupo “A Química dos Dentes”, na presença da professora da disciplina, Mónica Meireles. Introdução Um dos objectivos do nosso trabalho sempre foi dar resposta a um dos maiores mistérios do mundo da saúde oral. Perceber como é possível manter diferentes cores separadas dentro de uma embalagem sempre foi uma grande incógnita para nós. Sendo assim, aproveitando o trabalho efectuado na experiência do volume da embalagem, decidimos criar uma teoria do grupo que desse uma resposta plausível ao problema. No entanto reconhecemos que qualquer conclusão a que chegássemos iria ser bastante vaga, devido à falta de conhecimentos científicos que possuímos, continuando assim, à espera do contacto com profissionais da área para a obtenção de respostas mais concretas. Problema Como é possível criar uma pasta de dentes com riscas de cores diferenciadas e mantê-las separadas na embalagem durante todo o processo de comercialização até à sua utilização? Materiais 3. Pasta de Dentes Comercial 4. Caixa de Petri 5. X-acto (não representado na figura) 10. Material utilizado na experiência Procedimento 1) Aproveitando o corte da embalagem realizado na experiência “O Volume da Embalagem de uma Pasta de Dentes”, realizar uma primeira observação de modo a indagar da disposição das diferentes cores da pasta. 2) Realizar um corte transversal na embalagem com o auxílio de um X-acto e observar o modo como as cores se dispõem nesta zona. 3) Registar as diferenças entre as observações do ponto 1) e 2) 36
  • 37. 4) Retirar da embalagem e colocar na caixa de Petri uma pequena porção de pasta de dentes com a ajuda de uma colher. 5) Tentar perceber alguma diferença entre as diferentes partes da pasta de dentes. 6) Tentar provocar uma mistura de todas as partes da pasta. Resultados 1) Numa primeira observação, verificamos apenas que existiam 3 cores diferenciadas no interior da embalagem, que não apresentavam uma regra definida de disposição. As cores observadas foram o branco, o vermelho e o azul, sendo que era a cor branca que se encontrava em maior proporção em relação às restantes. 2) Ao realizar o segundo corte, ficamos em contacto com uma área onde a pasta de dentes se encontrava mais compacta, o que nos poderia dar a conhecer a verdadeira disposição das cores dentro da embalagem. Assim, observamos uma estrutura bem definida em raios que separava as 4 cores, dando a conhecer 4 raios para a cor branca e 2 raios para cada uma das outras cores. 3) 1ª Observação 2ª Observação Cores observadas Branco; Azul; Vermelho. Branco; Azul; Vermelho. Disposição das cores Indefinida Bem definida: Em raios Branco (4 raios de grande Cor Predominante Branco espessura) 1ª 2ª 4) Ao provocar a junção das diferentes partes da pasta de dentes, verificamos que as cores que esta contém se misturam, criando uma pasta de cor lilás bastante claro. No entanto, a mistura apenas se mostrou uniforme depois de a efectuarmos com a ajuda de uma colher, demorando alguns minutos. 11. Distinção entre a mistura obtida e a disposição inicial das riscas coloridas na pasta 37
  • 38. Interpretação O facto de o segundo corte transversal ter mostrado uma estrutura definida das cores da pasta, deve-se à zona observada estar sobre uma maior pressão do que a primeira, já que a última referida, surgiu da descompressão da zona inferior da embalagem Assim, a verdadeira forma como as cores estão dispostas na embalagem, apenas pode ser retirada do ponto 2) do procedimento deste relatório, ou seja, numa embalagem de pasta de dentes, as riscas de diferentes cores que observamos quando a utilizamos, estão dispostas em raios. Ao provocar a mistura das diferentes cores, podemos concluir que este acontecimento apenas se dá quando provocado, ou seja, a mistura não ocorre involuntariamente, o que nos leva a crer que existem componentes que tornam a consistência das 3 fases coloridas, diferentes entre si. A título de curiosidade, colocamos na mão de um elemento do nosso grupo uma amostra de cada cor, tal como nos mostra a figura, tendo verificado os seguintes acontecimentos: - A cor Branca secou mais rapidamente que as outras duas cores, tornando-se áspera. 12. Diferentes partes das pastas dispostas na mão de um dos elementos do grupo BAIP - As cores azul e vermelho, demoraram mais tempo a secar, tendo mostrado uma propriedade mais viscosa e brilhante. Conclusões A criação de riscas na pasta de dentes continua a ser uma incógnita para nós, através deste trabalho apenas nos foi possível prever uma predominância do constituinte glicerina, nas fases de cor azul e vermelha, o que lhes confere uma consistência diferente das zonas de cor branca. Assim, é a diferença de consistências entre as diferentes fases, que permite a sua distinção e separação no interior da embalagem, sendo também responsável pelo mantimento desta estrutura caso não haja intervenção mecânica. Trabalho Realizado pelo Grupo BAIP em 07/11/2009 38
  • 39. III) E-mail de Pedido de Colaboração com o nosso projecto à fábrica Couto Para: couto-sa@mail.telepac.pt Exmo. (s) Sr. (s) Somos um grupo composto por quatro alunos - Ana Luísa, Ana Patrícia, Bruno Areal e Inês Maia - da Escola Secundária do Castêlo da Maia, e no âmbito da disciplina de Área de Projecto, associados à área "Ciência, tecnologia, sociedade e ambiente" e com a supervisão da professora Mónica Meireles, estamos a realizar um projecto que tem em vista a produção de um dentífrico. Estamos também conscientes das dificuldades que iremos encontrar ao longo da sua realização, tanto na parte experimental bem como nos conhecimentos teóricos que não possuímos. Salientamos a dificuldade na obtenção das matérias-primas necessárias à produção de uma pasta de dentes e também o desconhecimento de técnicas na sua produção que a tornam viável ao uso humano. Perante esta situação, e visto a vossa fábrica ser a única produtora de pastas de dentes Portuguesa, o nosso grupo idealizou uma visita de estudo às vossas instalações, na qual gostaríamos de ver esclarecidas as nossas dúvidas e, possivelmente, obter outro tipo de ajudas da vossa parte. A planificação da visita está condicionada pelo vosso parecer, pelo que pedimos que ponderem a nossa intenção com seriedade e prontifiquem uma resposta concisa, o mais brevemente possível. Para ter conhecimento da vossa decisão, entraremos em contacto convosco na próxima semana. Planificação da visita à Fábrica Couto Queremos também salientar que estaremos prontos para vos dar a conhecer todos os objectivos, tanto da visita como do projecto em geral, de uma forma mais pormenorizada imediatamente após o vosso parecer. Em data a definir, pretendíamos realizar uma visita guiada às instalações da fábrica Couto com o objectivo principal mais rapidamente que o esperado, gostaríamos que que não Caso aprontem uma decisão de obter conhecimentos científicos e experimentais dominamos.em contacto resposta ao nossodo e-mail: baip12ap@gmail.com , ou esperada, uma entrassem Contudo, a connosco através pedido (e-mail em anexo) não foi a através de vez que estamos seguintes contactos: realizar a visita guiada às instalações da fábrica por qualquer um dos impossibilitados de Bruno Areal - 914721961 motivos de saúde pública. No entanto, ficamos bastante satisfeitos com a receptividade Escola Secundária do Castêlo da Maia - 229820641 demonstrada pelo responsável, que se mostrou interessado em nos ajudar na resolução de quaisquer dúvidas teóricas, disponibilizando também o contacto de uma outra entidade que nos Agradecemos a vossa compreensão e pedimos uma resposta breve ao nosso pedido. pode esclarecer algumas das nossas dúvidas. Realçando mais uma vez a forma positiva como a fábrica nos retribuiu, damos a Cumprimentos conhecer a sugestão que nos fizeram em compensação da sua indisponibilidade para corresponder aoestima, pedido inicial. Assim, foi-nos proposto entrar em contacto com a Com a maior nosso fábrica da Ciência Viva em Aveiro. Apresentamos em seguida a resposta que nos foi dada pela fábrica Couto: Ana Luísa Grupo BAIP: Ana Patrícia Bruno Areal Inês Maia 39
  • 40. IV) Planificação da visita à Fábrica Couto Em data a definir, pretendíamos realizar uma visita guiada às instalações da fábrica Couto com o objectivo principal de obter conhecimentos científicos e experimentais que não dominamos. Contudo, a resposta ao nosso pedido (e-mail em anexo) não foi a esperada, uma vez que estamos impossibilitados de realizar a visita guiada às instalações da fábrica por motivos de saúde pública. No entanto, ficamos bastante satisfeitos com a receptividade demonstrada pelo responsável, que se mostrou interessado em nos ajudar na resolução de quaisquer dúvidas teóricas, disponibilizando também o contacto de uma outra entidade que nos pode esclarecer algumas das nossas dúvidas. Realçando mais uma vez a forma positiva como a fábrica nos retribuiu, damos a conhecer a sugestão que nos fizeram em compensação da sua indisponibilidade para corresponder ao nosso pedido inicial. Assim, foi-nos proposto entrar em contacto com a fábrica da Ciência Viva em Aveiro. Apresentamos em seguida a resposta que nos foi dada pela fábrica Couto: Bom dia; Em resposta ao solicitado, informamos que por motivos de saúde pública, as visitas à nossa Firma estão canceladas. Para experiências do género proposto, sugerimos uma visita à Fábrica Ciência Viva de Aveiro www.ua.pt/fabrica. Qualquer informação teórica podem fazê-la, via telefone 227 169 766 ou por e-mail para directecnica.couto@mail.telepac.pt e a Drª.Nídia Noronha disponibiliza-se para, dentro do possível, responder às vossas perguntas. Com os nossos cumprimentos, Hernani Rocha COUTO,S.A. Lg. Utic,100 -H2 4430-246 V.N.Gaia Tel. 227 169 760 e-mail:couto-sa@mail.telepac.pt www.couto.pt É importante referir que este tópico do nosso trabalho foi alterado numa fase próxima da entrega do ante-projecto, devida à resposta tardia ao e-mail, o que nos impossibilitou a realização de uma pesquisa sobre a proposta que nos foi apresentada, bem como o contacto com a entidade em questão. A nova planificação será realizada brevemente. Em suma, apesar da resposta um pouco negativa da parte da fábrica Couto, ficamos bastante satisfeitos com o facto de termos um novo alento que nos poderá abrir novas portas no âmbito da realização do nosso projecto. Assim, mesmo impossibilitados de utilizar os laboratórios da fábrica Couto, reconhecemos que a sua ajuda teórica nos poderá ser bastante útil. 40