5. 5
“A mente que se abre a uma nova ideia
jamais voltará ao seu tamanho original.”
Albert Einstein
“Insanidade é continuar fazendo sempre a
mesma coisa
e esperar resultados diferentes.”
6. 7
Então, é só fornecer a
MAIOR QUANTIDADE
de suplemento
(desembolso)
diariamente para ter
o MAIOR LUCRO?
8. Diferenciando suplementação:
10
Suplemento Proteico – 1 g/kg PV
0,140
g/dia
0,540
0,144
g/dia
0,744Com SP 1 g/kg PV =
Sampaio (2010), Roth (2011), Moretti et al. (em preparação)
Suplemento Energético – 3 g/kg PV
0,280
g/dia
0,300
g/dia
0,680 0,900Com SE 3 g/kg PV =
- Média de experimentos
conduzidos na época das águas.
9. Diferenciando época do ano:
11Santos et al. (2007) e Franco et al. (2005)
Suplementação na seca e nas águas: variação na amplitude de resposta
em relação ao ganho de peso diário
10. Diferenciando categoria animal:
12
Custo da @ produzida durante a SECA
Peso vivo Sal mineral Sal ureado
Suplemento
proteico 1 g/kg PV
(ou 0,1% PV)
Suplemento
energético 3 g/kg
PV (ou 0,3% PV)
200 kg R$ 298,20 R$ 160,80 R$ 77,72 R$ 75,24
300 kg R$ 237,00 R$ 153,02 R$ 92,89 R$ 97,75
400 kg R$ 206,40 R$ 147,84 R$ 105,53 R$ 117,76
500 kg R$ 190,68 R$ 144,14 R$ 116,23 R$ 135,66
?
11. Lucro
alimentar
(R$/per.)
R$ 11,80
R$ 86,17
R$ 99,40
R$ 76,86
Custo de “hospedagem”/animal
14
Tipo
suplemento
GPD
(kg/dia)
GP
adicional
Dias para
ganhar 1 @
Sal mineral 0,050 - 600
1 g/ kg PV 0,250 0,200 120
3 g/ kg PV 0,400 0,350 75
5 g/ kg PV 0,500 0,450 60
Média de resultados de campo: suplementação, na seca, por um período de
150 dias, para animais entrando com 200 kg de peso vivo (R$ 100,00/@)
Custo
alimentar
(R$/dia)
Custo
alimentar/
@ colocada
R$ 0,09 R$ 52,80
R$ 0,26 R$ 31,10
R$ 0,67 R$ 50,30
R$ 1,15 R$ 69,30
* Considerando R$ 100,00/@ (R$ 3,33/kg PV)
Peso vivo
Custo operacional
R$/dia R$/mês R$/ano
200 R$ 0,42 R$ 12,81 R$ 153,30
300 R$ 0,51 R$ 15,56 R$ 186,15
400 R$ 0,60 R$ 18,30 R$ 219,00
500 R$ 0,69 R$ 21,05 R$ 251,85
GPD de
equilíbrio*
0,126
0,153
0,180
0,207
12. 17
100
0
200
400
500
600
300
Pesovivo(kg)
Idade (meses)
Curva de crescimento “NORMAL”
Curva de crescimento “ACHATADA”
Introdução de quantidade
excessiva de energia
Tecido adiposo = 10% água
Músculo (média) = 78% água
Owens (1995)
Millen e Sarti (in Bittar et al., 2011)
Esquema comparativo entre a curva de crescimento considerada normal e
outra “achatada” devido à introdução antecipada de dietas de terminação.
13. Período
Consumo diário
(Kg MS/cab/dia) (Kg MN/cab/dia)
1 – 35 dias 0,077 0,086
36 – 70 dias 0,330 0,370
71 – 105 dias 0,830 0,920
106 – 140 dias 1,470 1,630
1 – 140 dias (média) 0,680 0,760
Creep feeding – alimentação privativa
18
Bezerros Canchim;
Dos 55 dias até 6,5 meses de idade (desmama)
Suplemento: milho moído, farelo de soja e farelo de algodão,
fornecido à vontade
Adaptado de Brito et al. (2002)
Valores médios dos três sistemas de recomendação avaliados.
1,000 – 0,800 (sem creep) = 0,200 kg adicional
R$ 3,33/kg x 0,200 kg = R$ 0,67/dia
PVI = 107 kg
PVF = 247 kg
90% MS
GPD (Kg/cab/dia)
1,000
1,100
1,000
0,930
1,000
Limitar consumo!
Pós desmama!!!
14. Exigência de mantença
19Roth et al. (2010)
0,684Ba
0,570 Bb
0,815Aa 0,810Aa
Sal mineral nas águas Prot. (1 g/kg PV) nas águas
Suplementações na seca afetando o desempenho em
diferentes suplementações nas águas.
Prot. (1 g/kg
PV) na seca
Prot. (1 g/kg
PV) na seca
SE (3 g/kg
PV) na seca
SE (3 g/kg
PV) na seca
15. Entendendo exigência de mantença:
caso extremo
20
Tecido/órgão Peso (% peso corporal) Gasto energético (%)
Músculo 41,0% 23,0%
Tecido adiposo 15,0% 8,0%
Fígado 1,6% 22,5%
Coração 0,6% 10,0%
Rins 0,3% 7,0%
TGI 6,5% 9,0%
Relação do gasto energético de diferentes órgãos.
9,0% 48,5%
Adaptado de Baldwin (1995)
16. consumo nutrientes, principalmente
energia e proteína (p. ex. suplementação):
do peso das vísceras (Ferrell et al., 1976)
do conteúdo do TGI (ARC, 1980; Owens,
1995)
21
19. O que é o boi?
24Resende (2013, artigo BeffPoint)
20. CONCLUSÕES...
Cuidado com interpretações
equivocadas de índices zootécnicos
(GPD, rendimento carcaça, conversão
alimentar) e econômicos (desembolso
vs. custo, custo/@, lucro/@)
Proteinado 1 g/kg PV: EVOLUÇÃO DO
SAL MINERAL!!!
32
21. ...CONCLUSÕES
33
Na seca: o que é CARO MESMO é o
animal não ganhar peso
Nas águas: quanto menor o ganho de
peso “base sal mineral”, maior o ganho
adicional com suplementação
22. ...CONCLUSÕES
Categorias “leves”: CUIDADO COM
EXCESSO DE ENERGIA (achatamento da
curva de crescimento)
Categorias “pesadas”: suplementações
“levianas” (exceto 1 g/kg PV) elevam o
custo/@ e diminuem o lucro/animal
(elevada exigência de mantença)
34