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1 - INTRODUÇÃO
Podemos entender, através da análise histórica porque a parte afetiva tem sido deixada
de lado em processos de constituição humana. Temos como herança, a concepção do
pensamento dominante do homem, que a razão é mais importante que a emoção, os quais
deveriam predominar na família e na escola. Esta predominância de pensamento se deu até o
século XX.
Portanto as representações desta concepção dentro das instituições escolares estiveram
presentes nos currículos e programas educacionais, sendo consideradas somente as dimensões
racionais (cognitivas) no trabalho pedagógico, sendo ignorada a influência dos aspectos
afetivos:
As nossas escolas sempre priorizaram ensinar habilidades de leitura e escrita sem se
preocupar em saber se o aluno gosta de ler e se já teve acesso à leitura e escrita no seu meio
social.
Entrevista com uma professora de Inclusão Escolar Infantil, 33 anos de experiência em
sala de aula no Infantil, Mestre em Educação, Neuropsicopedagogia Clínica, Saùde Mental,
Educação Especial, Especialista em Educação Especial, Especialista em Dislexia, Pedagoga,
Orientadora Educacional e Vocacional, Especialista em Supervisão Escolar.
A Inclusão é a capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilegio
de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A Educação Inclusiva acolhe todas
as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm
comprometimento mental, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é
discriminada por qualquer outro motivo. A escola tem que ser o reflexo da vida do lado de
fora.
“Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças”
Maria Teresa Eglér Mantoan
1.1 - JUSTIFICATIVA
Temos que contextualizar a Educação Especial desde seus primórdios até a atualidade,
pois elas são as principais responsáveis pelos avanços da inclusão das pessoas com deficiência
ligadas às questões culturais. No Brasil, (2010, ROGALSKIL), até a década de 1950,
praticamente não se falava em Educação Especial. Foi a partir de 1970, que a educação
2
especial passou a serem discutida, tornando-se preocupação dos governos com a criação de
instituições públicas e privadas, órgãos normativos federais e estaduais e de classes especiais.
Historicamente, a educação especial tem sido considerada como educação de pessoas
com deficiência, seja ela mental, auditiva, visual, motora, física múltipla ou decorrente de
distúrbios evasivos do desenvolvimento, superdotadas, necessitando “tratamento especial” tal
como contido nos textos da lei 4024/61 e da 5692/71, hoje substituída pela nova lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei 9394/96 atual (LDBEN), o Parecer nº 848/72 do
CFE, a Constituição Federal (1988), Lei nº 7853/89, Declaração Mundial de Educação para
Todos (1990), Declaração de Salamanca (julho de 1994), Convenção Interamericana para a
Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência
(Convenção da Guatemala, 2001), Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
(2006), Decreto nº 6.571/2008, Decreto nº 6.949, 25 de agosto de 2009. Com os avanços dos
Direitos Humanos consideráveis progressos na conquista da igualdade e do exercício de
direitos a busca da inclusão destas pessoas historicamente marcadas pela segregação, pelo
preconceito e pela rejeição. No início no século XX determinaram a direção pedagógica do
atendimento educacional das pessoas com deficiência foram à vertente médico-pedagógica,
embora a prioridade fosse o atendimento médico, mas a questão pedagógica foi significativa.
De acordo com Mazzota (1996), a educação especial no Brasil é marcada por dois
períodos: de 1854 a 1956, com iniciativas oficiais, particulares e isoladas, e de 1957 a 1993,
com iniciativas oficiais e de âmbito nacional. Na década de 70 criam-se então as classes
especiais e constata-se a necessidade de integração social dos indivíduos que apresentam
deficiência, começando um movimento cujo objetivo era integrá-los em ambientes escolares,
registrando nesta época muitos avanços na conquista da igualdade e do exercício de direito
aumentando aos poucos a pressão, de toda uma comunidade envolvida, para que o Estado
reconhecesse cada vez mais a Educação Especial como responsabilidade e dever. Surgem
programas de reabilitação global, incluindo a inserção profissional de pessoas com
deficiência. A trajetória de luta em busca da educação, principalmente da luta pelos seus
direitos como cidadãos, teve determinante papel exercido pelas instituições particulares e de
caráter filantrópico, que organizaram grandes movimentos pelos direitos das pessoas com
deficiência e trouxeram para o eixo das discussões os direitos tão sonegados ao longo do
tempo. A inclusão tem sido motivo de discussões no âmbito educacional tanto na forma de
legislação quanto na teoria e prática esta relação entre sujeito e objeto é também de natureza
afetiva, de acordo com a qualidade da história de vivência do sujeito em relação ao objeto no
seu meio cultural durante sua história de vida.
3
Desde muitos séculos atrás, nas tendências e concepções sobre educação não havia
preocupação com o desenvolvimento afetivo e emocional do aluno. Hoje se acredita que o
professor tem um papel muito importante neste processo, pois as relações entre professor e
aluno buscam a formação do cidadão para a vida, sociedade e mudança de um processo do
ensino-aprendizagem mais eficiente. É através do diálogo, carinho, dedicação e amor do
professor, que o aluno com dificuldades de aprendizagem irá construir sua autoestima para
conseguir o seu desenvolvimento cognitivo.
1.2 - OBJETIVOS
O objetivo geral se centra em refletir qual a importância do relacionamento professor-
aluno na inclusão para a aprendizagem.
O objetivo específico busca pesquisar e relatar até que ponto a interação entre
professor-aluno é importante para o processo ensino-aprendizagem e descobrir quais fatores
dificultam o relacionamento entre professor-aluno dentro da inclusão.
1.3 - METODOLOGIA
O método do estudo será realizado através de um levantamento bibliográfico a
respeito do tema, entrevista com Educadora Profissional do Ensino Infantil que trabalha tanto
dentro de uma sala de aula com Inclusão como fora fazendo Avaliação Neuropsicopedagogia.
A educação básica se justifica pela incipiência de estudos neste segmento, pois, de acordo
com Drago (2011), ao observarmos as publicações a respeito da inclusão nos últimos anos
dentro do contexto educativo perceberemos poucos centralizados na Educação Infantil.
4
2 - REFERENCIA TEÓRICA
2.1 - O PAPEL DO EDUCADOR NA SALA DE AULA - INCLUSÃO
O papel do professor na sala de aula, bem como o relacionamento com seus alunos se
dá pela relação que ele tem com a sociedade e com a cultura. O modo de agir do professor, e
sua personalidade colaboram para a aprendizagem correta dos seus alunos, que finalmente
reflete valores e padrões da sociedade.
Segundo GADOTTI (1999, p.2) o “educador para pôr em prática o diálogo não deve
colocar-se na posição de detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição de quem não
sabe tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do conhecimento mais
importante: o da vida”.
O aluno desperta o interesse por aprender quando se sente competente pelas atitudes e
motivação que tem em sala de aula. O aprender não tem que ser uma obrigação, uma tarefa
para o aluno, cabe ao professor despertar o interesse, a curiosidade, acompanhando-os de
perto nas atividades em sala de aula.
Segundo ABREU e et al (1990, p.115), afirmam que:
(...) é o modo de agir do professor em sala de aula, mais do que suas características
de personalidade que colabora para uma adequada aprendizagem dos alunos;
fundamenta-se numa determinada concepção do papel do professor, que por sua vez
reflete valores e padrões da sociedade.
O professor é um facilitador de aprendizagem, apto às novas experiências, tentando
compreender sentimentos e problemas de seus alunos. Ele tem que estabelecer uma boa
relação com seus alunos, tem que ter a capacidade de ouvir, refletir, e discutir problemas de
seus alunos. Enfim trabalhar o lado positivo dos alunos para formar um cidadão cumpridor de
seus deveres e responsabilidades sociais.
FREIRE (1996, P.96) enfatiza que as características do professor que envolve
afetivamente seus alunos afirmando que: “o bom professor é o que consegue, enquanto fala
trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento”. O bom relacionamento
entre professor e aluno vai muito além da afetividade, pois os alunos devem se sentir livre
para errar e aprender com seus próprios erros, sentindo assim que o professor se interessa por
eles. Aprender com seus erros é essencial para o crescimento pessoal, emocional, social e
cognitivo dos alunos.
Sobre a influência do professor na vida pessoal do aluno o mesmo autor afirma:
5
[...] professor autoritário, o professor licencioso, o professor incompetente,
irresponsável, o professor amoroso da vida e das gentes, o professor mal-amado,
sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio, burocrático, racionalista, nenhum
deles passa pelos alunos sem deixar sua marca. (FREIRE, 1996. P.96).
O professor é uma figura indispensável no planejamento, implantação e implementação
dos programas de atendimento especializado e na inclusão das crianças na Educação Infantil.
Este profissional deve valorizar as reações afetivas de seus alunos e estar atento ao seu
comportamento global, para solicitar recursos mais sofisticados como a revisão médica,
psicológica, e até mesmo o encaminhamento para uma avaliação com assistentes sociais,
neurologistas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, enfim, com profissionais
especializados para se chegar à hipótese diagnostica através do estudo de caso.
Atualmente o professor tem a seu lado a Neuropedagogia que com base nas
Neurociências busca através do estudo do cérebro e de como ele aprende, possibilitar
intervenções nas competências cognitivas, orgânicas, emocionais e sócio-interativas da
pessoa, buscando uma atuação que dê significado à aprendizagem.
Segundo RIESGO (2006) a Neuropedagogia é a interface entre saúde e educação, na
qual o assunto é o aprendizado normal e seus principais problemas. Na educação agem os
educadores, orientadores educacionais, psicopedagogos e os pedagogos. Na saúde há mais
profissionais, os pediatras, neurologistas, psicólogos, musicoterapeutas, neuropediatras,
psiquiatras, entre outros. Cabe ainda ao professor buscar formas da criança manifestar o que
pode aprender e não se preocupar com as rotulações, organizar práticas educativas que
valorize a cooperação, utilizar as experiências de vida do próprio aluno como fator motivador
de aprendizagem, ser flexível nos métodos de avaliação e, sobretudo contribuir para a
construção de uma escola infantil de qualidade para todos.
O respeito mútuo fundamenta as relações entre professor e alunos, em consequência
disso as crianças deficiente se sentem a vontade, pois estão seguros de que não correm riscos
de serem taxadas de ignorantes, incapazes e ingênuas.
“A inclusão é uma visão, uma estrada a ser viajada, mas uma estrada sem fim, com todos os
tipos de barreiras e obstáculos, alguns dos quais estão em nossas mentes e em nossos
corações.” (PETER MITTLER, 2003, p.34)
2.2 - EDUCAÇÃO INFANTIL
A educação infantil (PARIS, 2014) é a primeira etapa da educação básica, vinculada a
uma idade própria: atende crianças de zero a três anos na creche e de quatro e cinco anos na
6
pré-escola, com a finalidade do desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. Desde
1996 com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96), a educação
infantil passou a integrar a Educação Básica, juntamente com o ensino fundamental e o ensino
médio. Porém ela não era obrigatória e a implantação de Centros de Educação Infantil era
facultativa, e de responsabilidade dos municípios.
Em abril de 2013 foi sancionada a Lei nº 12.796, que alterou a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, de 1996. Entre as principais mudanças estão que pais ou
responsáveis passam a ser obrigados, já neste ano, a matricular as crianças na Escola mais
cedo, com 4 anos de idade, e nela garantir sua permanência até os 17anos.
A determinação antecipa a obrigação em dois anos, já que, até então, os pais deviam
matricular os pequenos a partir dos 6 anos, sendo que o Ensino fundamental era a única fase
Escolar obrigatória. E os Estados e municípios terão até 2016 para garantir a inclusão dessas
crianças na Escola pública. A regra é controle de frequência na Pré-Escola, antes restrito aos
Ensinos Fundamental e Médio. Agora, passa a ser exigida a presença de, pelo menos, 60% do
total de horas na Pré-Escola, enquanto que, para os maiores, a frequência mínima obrigatória
é de 75%. Avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças,
sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino fundamental, mas sem
reprovação nessa primeira etapa de Ensino, reforçando o compromisso da família com a
Educação já na Pré-Escola e a importância de valores como pontualidade e assiduidade, que
devem ser ensinados desde cedo. Porém, só controlar, sem nenhuma proposta educativa a
respeito do valor de se frequentar regularmente a Escola ou até mesmo uma medida punitiva,
em casos mais sérios, não faz sentido.
É essencial garantir o acesso cada vez mais cedo da criança ao ambiente Escolar,
porém, ao ser tão permissivo em relação às faltas, é como se disséssemos às famílias que
praticamente metade das aulas que damos é inútil. Isso porque, contando em dias, a lei
permite que o Aluno falte até 80 vezes em seus 200 dias letivos, o equivalente a se ausentar
duas vezes por semana durante 10 meses de aula.
A parte positiva da (Lei 9394/96) é que ela também fixa um prazo de seis anos para
que Professores da Educação básica com formação em nível médio na modalidade normal,
sem curso técnico, concluam seu curso de licenciatura de graduação plena, em nível superior.
Esse é um bom incentivo à capacitação dos Professores, visto que a principal forma de
qualificar a Educação é valorizar o Docente. Caberá ao governo continuar adotando
mecanismos que facilite o acesso e a permanência dos Docentes nos cursos superiores - por
7
meio da concessão de bolsas de iniciação à docência, por exemplo, garantir a formação
continuada dos profissionais já formados via cursos de Educação Profissional ou de Pós-
Graduação. Esse tratamento integral das várias dimensões do desenvolvimento infantil exige a
indissociabilidade do educar e do cuidar no atendimento às crianças.
2.3 - INCLUSÃO ESCOLAR
A Inclusão Escolar tem o objetivo de desenvolver as capacidades, como: ampliar
relações sociais na interação com outras crianças e adultos, conhecer seu próprio corpo,
brincar e se expressar das mais variadas formas, utilizar diferentes linguagens para se
comunicar, entre outros. A ênfase da educação infantil é ESTIMULAR as diferentes áreas de
desenvolvimento da criança, aguçar sua curiosidade, sendo que, para isso, é imprescindível
que a criança esteja feliz no espaço escolar, afirma DUTRA, 2007, MEC (Seesp).
A educação especial é para dar suporte à escola regular no recebimento destes alunos,
para analisar as condições que as escolas de educação apresentam no atendimento efetivo
dessa clientela. Uma instituição educacional que acredita no verdadeiro processo de inclusão
deve promover situações diárias onde os alunos da Educação Infantil, cultivem o respeito,
cidadania, o cuidar de si e do outro, aceitação, companheirismo e tantos outros valores
necessários a formação de um cidadão justo. Assim, este trabalho reflete sobre a importância
da educação inclusiva na educação infantil para a formação e desenvolvimento de crianças
deficientes e a influencia precoce em relação à aquisição da linguagem. E como a
aprendizagem é processo complexo acerca do qual existem infinitas definições e conceitos,
ressaltamos a importância da educação infantil para um melhor aprendizado.
Incluir não é encaminhar o sujeito para a escola e pronto. Há a necessidade de se fazer
o acompanhamento junto aos pais, professores e ao próprio indivíduo, por uma equipe
multidisciplinar. Esses profissionais precisarão de dedicação, planejamento e
responsabilidade, pois é difícil refazer caminhos que já estão habituados a serem trilhados
automaticamente, sem esforços e sem mudanças. Na educação infantil, a inclusão veio
revolucionar o sistema organizacional e as propostas curriculares vigentes. Inclusão implica
em mudanças de paradigma, de conceitos e posições, que fogem a regras educacionais
tradicionais. A meta da inclusão escolar no ensino infantil é transformar instituições, de modo
que se tornem espaços de formação e de ensino de qualidade para todos os alunos, mesmo
aqueles que:
8
(...) por apresentar necessidades próprias e diferentes dos demais alunos no domínio
das aprendizagens correspondentes a sua idade, requer recursos pedagógicos e
metodologias educacionais específicas. Genericamente chamados de portadores de
necessidades especiais classificam-se em portadores de deficiência (mental, visual,
auditiva, física e múltipla), portadores de condutas típicas (problemas de conduta) e
portadoras de altas habilidades (superdotados), (Brasil, MEC/SEESP, 1994, P.13)
São objetivos principais da educação especial, proporcionar ao portador de deficiência
a promoção de suas capacidades, envolvendo o desenvolvimento pleno de sua personalidade,
a participação ativa na vida social e no mundo do trabalho, assim como o desenvolvimento
biopsicossocial, proporcionando maior autonomia as crianças de 0 a 5 anos com deficiência,
afirma DUTRA, 2007/ MEC (Seesp).
“Hoje, com a política de inclusão, a educação infantil é a porta de ingresso ao sistema
educacional para boa parte das crianças, devendo o atendimento educacional especializado
serem ofertado na própria creche ou pré-escola em que a criança está matriculada”.
2.4 - INTERVENÇÂO PEDAGÓGICA NA INCLUSÃO
O trabalho pedagógico deve respeitar o ritmo da criança e propiciar-lhe estimulação
adequada para o desenvolvimento de suas habilidades, levando em consideração suas
necessidades. Frequentar a escola de ensino infantil permitirá a criança especial adquirir,
progressivamente, conhecimentos cada vez mais complexos, que serão exigidos da sociedade
e cujas bases são indispensáveis para a formação de qualquer indivíduo.
O ensino das crianças especiais deve ocorrer de forma sistemática e organizada,
segundo passos previamente estabelecidos, o ensino não deve ser teórico e sim ocorrer de
forma agradável e que desperte interesse na criança. Sua avaliação deve ser formativa, para
manter todos informados sobre a aprendizagem adquirida, bem como identificar dificuldades
e auxiliar as crianças a superá-las. Normalmente o lúdico atrai muito a criança na primeira
infância, e é um recurso que permite o desenvolvimento global da criança através da
estimulação de diferentes áreas, DUK, 2005/p266.
Não se pode esquecer que é preciso respeitar o ritmo de aprendizagem, que será mais
lento. Inteligência, memória e capacidade de aprender podem ser desenvolvidas com
estímulos adequados.
“O fato de a criança não ter desenvolvido uma habilidade ou demonstrar conduta imatura em
determinada idade, comparativamente a outras com idêntica condição genética, não significa
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impedimento para adquiri-la mais tarde, pois é possível que madure lentamente”.
(SCHWARTZMAN, 1999/p.246)
Inicialmente a criança adquire uma gama de conhecimentos livres e estes lhe
proporcionarão condições de desenvolver conhecimentos mais complexos, como o caso das
regras. É importante antes de a criança adquirir qualquer conhecimento, descobrir seu corpo e
construir uma imagem corporal, uma representação mental perceptiva e sensorial de si
mesma. O resgate do corpo, o conceito de vida associado a movimento é a retomada da
criança como agente ativo na construção de sua própria história.
A criança tem que ser vista de forma global e educá-la não é apenas trabalhar a mente e
sim o todo, abrangendo todos os aspectos inclusive a necessidade de interagir com o meio
tendo contato direto com o universo de objetos e situações que o cercam, podendo assim,
efetivar suas construções sobre a realidade. Todas as atividades proporcionadas à criança
devem ter por objetivo a aprendizagem ativa que possibilite a criança desenvolver suas
habilidades.
2.5 - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - AEE
O atendimento educacional especializado (AEE) é um serviço da educação especial
que identifica, elabora, e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as
barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas",
(SEESP/MEC, 2008).
O ensino oferecido no atendimento educacional especializado é necessariamente
diferente do ensino escolar e não pode caracterizar-se como um espaço de reforço escolar ou
complementação das atividades escolares. São exemplos práticos de atendimento educacional
especializado: o ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e do código BRAILLE, a
introdução e formação do aluno na utilização de recursos de tecnologia assistiva, como a
comunicação alternativa e os recursos de acessibilidade ao computador, a orientação e
mobilidade, a preparação e disponibilização ao aluno de material pedagógico acessível, entre
outros.
Segundo o SEESP/MEC, 2008, O que faz o AEE?
• apóia o desenvolvimento do aluno com deficiência, transtornos gerais de
desenvolvimento e altas habilidades
10
• disponibiliza o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e
sinalização
• oferece tecnologia assistiva – TA
• adéqua e produz materiais didáticos e pedagógicos, tendo em vista as necessidades
• especificas dos alunos
• oportuniza ampliação e suplementação curricular (para alunos com altas habilidades)
O AEE deve se articular com a proposta da escola comum, embora suas atividades
se diferenciem das realizadas em salas de aula de ensino comum.
Segundo o SEESP/MEC, 2008, Para Quem?
O AEE se destina a alunos com deficiência, aqueles que têm impedimento de longo
prazo de natureza física, intelectual, sensorial (visual e pessoas com surdez parcial ou total)
Alunos com transtorno gerais de desenvolvimento e com altas habilidades (que constituem o
público alvo da educação especial), também podem ser atendidos por esse serviço.
Segundo o SEESP/MEC, 2008, Por Quem?
O AEE para pessoas com deficiência é realizado mediante atuação de professores com
conhecimentos específicos no ensino de:
• LIBRAS, Língua Portuguesa na modalidade escrita, como segunda língua para
pessoas com surdez
• Sistema Braille, sorobã, orientação e mobilidade, utilização de recursos ópticos e não
ópticos.
• Atividades de vida autônoma.
• Tecnologia assistiva.
• Desenvolvimento de processos mentais.
• Adequação e produção de materiais didáticos e pedagógicos e outros.
Para alunos com altas habilidades o AEE oferece programa de ampliação e
suplementação curricular, desenvolvimento de processos mentais superiores e outro.
11
3 - ANÁLISE E DISCUSSÕES DE RESULTADOS
3.1. ANÁLISE DA ENTREVISTA
Em primeiro lugar gostaríamos de agradecer a disponibilidade para participar nesta
entrevista. Queremos agradecer a gravação em áudio. Esta entrevista enquadra num Projeto
Integrador, nós escolhemos o título: A Relação Professor e Aluno na Inclusão Escolar
sobre a forma como os professores vêem a educação especial na sua prática pedagógica.
Nossa entrevistada é uma Professora da rede pública, leciona a 33 anos no Infantil,
Mestre em Educação e Neuropsicopedagogia Clínica, Saúde Mental, Educação Especial, e
Especialista em Educação Especial e Especialista em Dislexia, cursou Pedagogia é
Orientadora Educacional e Vocacional e Especialista em Supervisão Escolar.
Nas primeiras perguntas citadas pela Professora sobre as Leis Garantidas e as
mudanças nas escolas:
Leis Garantidas e as mudanças nas escolas, com materiais adequados, para alunos
que necessitam de todo um acolhimento e um olhar especial, exigindo do professor
uma intervenção diferente, uma afetividade maior, escolas especiais para ser
trabalhada a diversidade.
Na tabela abaixo foram citadas as principais Leis que “Garantiram as Mudanças nas
Escolas” tanto na estrutura física, quanto curricular, a postura e aperfeiçoamento na formação
acadêmica dos professores.
TABELA 1 - Linha do Tempo das Leis de Inclusão Pessoas com Deficiência
Inclusão Já - Em Defesa do Direito à Educação Inclusiva.
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Principais dispositivos, por ordem cronológica, toda a legislação e documentos que embasam
a Política de Educação Inclusiva no Brasil:
13
Fonte: https://inclusaoja.com.br/legislacao/
Em outro momento foi citado pela professora:
“(...) O professor quando ele forma, ele jura. Faz parte do juramento dele, que ele vai cuidar
deste aluno que veio para ele, um aluno com diferença, merece esse cuidado especial, todo
aluno merece um cuidado especial, um olhar diferente, que leva um professor a cuidar das
diferenças, em primeiro lugar é o comprometimento profissional, em segundo eu acredito
comprometimento com ele mesmo e em terceiro lugar seria o valor que ele dá a vida
enquanto ser humano, enquanto cidadão.”
Ano de 2015 passa a vigorar a Lei
13.146, Estatuto da Pessoa com
Deficiência Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência.
14
O Juramento do Curso de Pedagogia (UFMG/2008), trazendo em seu Convite de
formatura e o significado: Prometo, no exercício de minha profissão, enfrentar os desafios que
a educação me propõe, dentro e fora da escola, com criatividade, perseverança e
competência, buscando novos caminhos para o processo educacional. Prometo trabalhar por
uma educação para a responsabilidade social, ética e política, participando
profissionalmente da construção do homem íntegro, da humanidade e da pátria. O significado
do Juramento do Pedagogo é parte integrante e imprescindível da Colação de Grau. O
juramento deve ser proferido pelos formandos com respeito, atento aos seus mandamentos,
interiorizando suas regras de forma que entendam o verdadeiro propósito ético da profissão. O
juramento é o último ato antes da outorga de grau, é o momento em que é feito o derradeiro
voto em consonância aos preceitos profissionais e morais do grau de receberá. O juramento é
proferido por um dos formandos e repetido por todos. Os formandos escolherão, dentre eles
um aluno que pronunciará o juramento durante a solenidade de Colação de Grau. Não há
graduado sem ter feito o juramento. O juramento pode ser lido ou decorado para o
pronunciamento, o importante é sua representatividade para a vida profissional de cada
graduando desde então.
Foi perguntado para a Professora: Os sistemas de ensino para funcionar a Educação
Especial devem ser dotados de alguns recursos para essa Inclusiva. Em nosso município, após
todas essas mudanças das Leis funcionamento como tem que ser?
A professora preferiu não responder esta pergunta, e diz:
“Que acreditava que tem professores e tem professores e os professores estão procurando
por ele mesmo a fazer a diferença no meio educacional.”
Fomos procurar exemplos de professores que fazem a diferença e encontramos uma
matéria na Revista Veja uma matéria sendo o “Tema: Professores que fazem diferença”:
Esse registro visa despertar um debate sobre o tema mais essencial para melhorar a
educação: os professores fazem a diferença no desempenho dos alunos, as pesquisas
confirmam isso. Não existe computador ou outra tecnologia que os substitua. Porém, em
poucos anos de experiência em sala de aula, com base no desempenho dos alunos, somos
capazes de identificar e prever se o indivíduo será um professor que agrega conhecimentos
aos seus alunos. Tudo indica que a profissão requer habilidades que nem todos conseguem
adquirir e usar de maneira proficiente, entretanto, estas podem ser adquiridas nos primeiros
anos de exercício profissional. As pesquisas desenvolvidas até o momento também sugerem
uma interação entre professor e escola que afeta especialmente os professores com alta
15
capacidade de desempenho: este serão afetado pelas condições de trabalho na escola. Mesmo
o profissional de alto desempenho poderá não conseguir agregar muito valor aos seus alunos
se a escola não oferecer condições adequadas de trabalho – especialmente no que se refere à
disciplina. Com base nas evidências, traço alguns tópicos essenciais sobre professores que
fazem diferença e sobre suas práticas em sala de aula, (OLIVEIRA, João Batista/ 2016):
1. Bons professores, por definição, são aqueles cujos alunos aprendem mais.
2. Bons professores podem conseguir resultados de até 68% a mais com seus alunos. Isso
significa aproximadamente dois terços de um ano letivo. Ao longo de dez anos, em tese, isso
poderia representar quase sete anos a mais de aprendizagem.
3. Um bom professor não se mede por anos de formação, diplomas, capacitação,
remuneração e sexo. Embora seja certo que os salários não incidem sobre o desempenho dos
alunos, este ajuda a criar atratividade para a carreira, atraindo os melhores para a docência.
4. Bons professores dominam o conteúdo que desejam ensinar – e dispõem de
ferramentas pedagógicas para ensiná-lo.
5. Expectativas negativas em relação aos alunos terão efeito negativo. Se o professor não
acredita neles, dificilmente os alunos terão bom desempenho.
6. Bons professores utilizam determinadas estratégias de ensino que comprovadamente
facilitam a aprendizagem. Essas estratégias são comuns a diferentes níveis de ensino e
disciplinas e incluem: preparar bem a aula, não perder tempo na aula, criar boas expectativas
sobre alunos, criar um clima positivo, manejar a disciplina em sala de aula para criar um
clima propício à aprendizagem etc.
7. Bons professores procuram lecionar nas “melhores escolas”, ou seja, nas que
produzem melhores resultados. Como os resultados das escolas não dependem só dos
professores, é possível que eles tivessem mais impacto se lecionassem nas escolas com alunos
de pior desempenho.
8. Mesmo um bom professor tem grandes variações de desempenho de ano a ano –
embora, em geral, seus alunos tenham melhores notas. Grande parte dessa variação depende
do clima da escola e da composição da turma.
9. O trabalho dos diretores impacta na atuação do professor. O diretor que consegue
assegurar um bom clima de trabalho e motivar seus professores consegue que a escola seja
mais eficaz, (...).
16
Continuando nossa análise, depois que acabamos de ler essa matéria, fortalecendo o
que a professora tinha mencionado, “Todos Nós Queremos Fazer Parte Destes Professores
Que Fazem a Diferença”.
Na pergunta: Na prática pedagógica, como que o professor trabalha com os alunos que
tem as suas deficiências. Essas diferenças podem prejudicar os demais alunos?
“É uma pergunta muito difícil de responder. Tem professor e tem professor. Tem professor
que deixa o aluno com a estagiária, tem professor que encaminha para o especialista e têm
professores que procuram de passo a sua prática atendendo a necessidade daquele aluno, ele
vai buscar a dificuldade do aluno, ele vai fazer uma intervenção mais individualizada, ele vai
sentar com este aluno e trabalhar com ele, procurar sentir a dor deste aluno em não
aprender ele vai buscar estratégias diferentes para poder fazer este aluno aprender ele vai
trabalhar com o mesmo conteúdo de forma diferente com este aluno. É uma pergunta muito
ampla porque depende de professor para professor, de escola para escola, do tipo da escola,
do projeto político pedagógica da escola, do propósito da escola e desse professor dentro
dessa escola.”
Mediante essa resposta fomos procurar: Qual a função do estagiário na sala de aula,
encontramos em SINPRO ABC - Educação/ 2012:
O estagiário deve ser acompanhado por um professor responsável é um momento
importante na formação do professor, pois permite uma vivência inicial da prática pedagógica,
com o olhar crítico ainda fresco da academia. Nesse momento, o estudante de licenciatura
pode confrontar teoria e prática e perceber os limites que existem entre as duas. Estabelecido
pela LDB, tradicionalmente o estágio em sala de aula adquire duas formas principais: a
observação (é mais simples, geralmente, pré-requisito mínimo dos programas de estágio); e a
regência funciona como processo final do programa de estágio e é o momento em que o futuro
professor ministra uma ou mais aulas sob a supervisão do professor da turma, dentro dos
limites do projeto pedagógico da escola e de acordo com o planejamento curricular daquele
docente. Infelizmente nem sempre é possível ao estagiário realizar o estágio de regência
devido à falta de espaço nos calendários escolares ou de programação para tal, além de várias
outras questões; o que leva a maioria dos nossos mestres a “aprender na prática”, ou seja, a
experimentar a sala de aula no momento em que substituem colegas, ou mesmo quando
17
assumem aulas efetivas. É fácil encontrar entre os docentes, histórias sobre a “prova de fogo”
a que foram submetidos logo no início de sua vida profissional. A nova lei de estágio estipula
que essa atividade deve ser considerada “ato educativo escolar”, entretanto a maioria das
empresas, incluindo as de educação, encara esse momento como uma forma de utilizar mão de
obra barata. Logo, elas enchem o estagiário de encargos, muitas vezes repetitivos e
monótonos, e pouco se importam com o processo educativo do futuro profissional. Em
algumas escolas particulares isso ocorre quando o estagiário de licenciatura é colocado para
fazer serviços de secretaria, correções de provas ou atividades, aulas de reforço, plantões de
dúvida ou aulas de recuperação; neste último caso, os estagiários são muitas vezes coagidos a
reger aulas sem o acompanhamento presencial de um professor formado. Isto, além de
descaracterizar a validade do processo de recuperação, revela o descompromisso da instituição
com a própria educação, pois não é raro que a exposição do estagiário aos momentos menos
“agradáveis” da profissão docente, como os encargos burocráticos ou o trabalho com alunos
desinteressados, não raro leva à desistência da carreira. Além disso, o uso indiscriminado do
trabalho dos estagiários reduz a oferta de vagas para professores e profissionais de secretaria,
podendo levar, dependendo do caso, a demandas trabalhistas importantes. Não é exagero dizer,
portanto, que a forma como a instituição de ensino utiliza o estágio docente é o melhor
termômetro de seu real compromisso com a educação.
A professora citou sobre Currículo Adaptativo fomos pesquisar, encontramos em
PAGANELLI/2017:
Na maioria das escolas, essa expressão diz respeito à redução do conteúdo para alguns
estudantes sob a alegação de que estes não têm condições de acessar o currículo comum como
os demais. Mas essa não é a lógica da integração? A perspectiva inclusiva indica o direito de
acessar o mesmo currículo, a inclusão implica em oferecer uma mesma proposta ao grupo
como um todo e, ao mesmo tempo, atender às necessidades de cada um, em especial daqueles
que correm risco de exclusão em termos de aprendizagem e participação. Ou seja, o que pode
(e deve) diferir são as estratégias pedagógicas e aspectos como complexidade, quantidade e
temporalidade para acessar um mesmo currículo.
Em outro trecho da entrevista a professora cita sobre os três tipos de aprendizagem:
Auditiva, Visual e a Cinestésica fomos encontrar na semana Pedagógica “O Estilo de
Aprendizagem”, (SALDANHA, ZAMPRONI, BATISTA/2016):
18
Na literatura, os estilos de aprendizagem são apresentados de diferentes formas e
classificações. Dentre estas formas destaca-se o método VAC (VISUAL, AUDITIVO e
CINESTÉSICO) que é baseado nos sentidos e responde com eficiência as expectativas e
exigências da escola. Esta teoria VAC, foi desenvolvida por Fernald e Keller e Orton-
Gilingham e pressupõe que a aprendizagem ocorre por meio dos sentidos visual, auditivo e
tátil, ou seja, a maioria dos estudantes possuiu um estilo preponderante ou predileto para
aprender os conteúdos das mais variadas disciplinas, podendo ainda haver alguns em que há a
mistura equilibrada dos três estilos: visual, auditivo e cinestésico.
Estilo visual: Neste grupo estão os estudantes que possuem habilidades de conhecer,
interpretar e diferenciar os estímulos recebidos visualmente. A partir da visualização das
imagens, é possível estabelecer relações entre ideias e abstrair conceitos.
Estilo Auditivo: Estudantes com estilo auditivo possuem habilidades de conhecer, interpretar
e diferenciar os estímulos recebidos pela palavra falada, sons e ruídos, organizando suas
ideias, conceitos e abstrações a partir da linguagem falada.
Estilo Cinestésico: Encontramos neste grupo estudantes que possuem habilidades de
conhecer, interpretar e diferenciar os estímulos recebidos pelo movimento corporal.
TABELA 2 - O quadro abaixo contém algumas das características observáveis em cada um dos
sistemas de representação dominante: SALDANHA, ZAMPRONI, BATISTA,
ARAPONGAS, 2016:
VISUAL AUDITIVO CINESTÉSICO
Estilo de
Aprendizagem
Aprende pela visão;
observa
demonstrações; gosta
de ler e
imaginar as cenas no
livro; tem
boa concentração;
rápido na
compreensão.
Aprende por
instruções verbais;
gosta de diálogos;
evita descrições
longas; não presta
atenção nas
ilustrações; move os
lábios quando lê;
subvaloriza.
Aprende fazendo,
por envolvimento
direto; prefere ir
logo para a ação;
não é bom leitor.
Memória
Lembra-se bem dos
rostos, mas se esquece
dos nomes; escreve e
anota através de
esquemas resumidos e
simbólicos; lembra
bem das imagens.
Lembra os nomes, mas
esquece os rostos;
decora as coisas por
repetição auditiva.
Lembra-se melhor
das coisas que fez e
não daquelas que
ouviu.
19
Para resolver
problemas
Delibera e planeja bem
antes; organiza os
pensamentos e tem boa
visão das soluções e
alternativas.
Fala sobre os
problemas; testa as
soluções verbalmente.
Ataca fisicamente o
problema; ação;
impulsividade;
geralmente escolhe
soluções que
envolvem muitas
atividades.
Aparência
geral
Limpo; meticuloso;
gosta de ordem e de
coisas bonitas.
Combinar roupas não é
tão importante; prefere
explicar as escolhas.
Limpo; mas logo se
desarruma por
causa das
atividades. Sem
muito senso
estético, conforto é
essencial.
Comunicação
Quieto; não fala muito
e se o faz fala muito
rápido; impacientam-se
quando tem que ouvir
explanações longas;
uso desajeitado das
palavras; descreve
coisas com detalhes;
usa predicados verbais
do tipo “veja bem..., é
claro..., brilhante” etc.
Gosta de ouvir, mas
não consegue esperar
para falar; descrições
são longas e
repetitivas; usa
predicados verbais do
tipo: “ouça, escute,
deixe eu explicar...”.
Gesticula quando
fala; não é bom
ouvinte; fica muito
perto quando fala
ou ouve; perde
rapidamente
interesse por
discursos; usa
predicados do tipo:
“sinto que, pegue
firme,
concreto,..”etc.
Na pergunta: Tem como o professor trabalhar com diversidade sem ter um apoio da
direção, da administração escolar? Parte da resposta foi:
(...) “Sem o apoio da equipe gestora é muito difícil”.
Fomos procurar sobre: ”O papel do diretor na inclusão de crianças com deficiência”
É um dos grandes desafios enfrentados pela gestão escolar: a inclusão, de acordo com
(SOUZA/2016):
O diretor ocupa uma posição de destaque na condução de sua unidade, e
suas atitudes perante essa questão serão determinantes para toda a equipe. Em
primeiro lugar, é fundamental ressaltar que devemos favorecer a inclusão e a
integração dos alunos com deficiência, diante de condições que nem sempre são as
mais adequadas. Negar a matrícula de um aluno é crime passível de denúncia e
punição. A inclusão é um desafio constante, para o qual não existe uma única
solução. Cada caso é um caso, cada aluno é um aluno. O desafio, então, é conseguir
adequar a escola para a inclusão de pessoas que podem apresentar diferentes
características, que pedem diferentes adaptações.
20
O Ministério da Educação - MEC aprova recursos financeiros para ações de
acessibilidade física, como rampas, sinalização tátil em paredes e no chão, corrimões, portas e
corredores largos, banheiros com vasos sanitários, pias e toalheiros adaptados e carteiras,
mesas e cadeiras adaptadas. É fato, porém, que há um grande descompasso entre a demanda e
a disponibilização dos recursos. Ainda SOUZA/2016:
Vale ressaltar as importantes conquistas obtidas por muitos municípios deste
país, como as salas de recursos, a contratação dos professores de apoio e de
intérpretes, as adaptações que viabilizam o acesso à escola e aos conteúdos e
programas de formação de docentes. Sabemos que promover a inclusão é uma luta
árdua e cheia de percalços, mas devemos tomar cuidado para que o discurso da
impossibilidade não inviabilize o direito ao conhecimento, à interação, à
experimentação como todos os outros sujeitos da escola.
Dentro deste assunto Inclusão foi citado pela Professora:
• PPP - Projeto Político Pedagógico
• MEC - Ministério da Educação
• Prodesp no estado de São Paulo
Projeto Político Pedagógico de acordo com o Grupo formado por Professores para
Divulgação de Trabalhos na área da Educação Especial/2015 é a expressão da cultura da
escola com sua (re) criação e desenvolvimento. Este projeto deve expressar à cultura escolar
a qual está impregnada de crenças, valores, significados, modos de pensar e agir das pessoas
que participaram da sua elaboração.
Este PPP deve contemplar o atendimento à diversidade, ou seja, atender e ensinar a
todos. Mas para a sua elaboração, é preciso primeiro conhecer a realidade na qual estamos
inseridos e, em seguida, refletir sobre ela para só depois planejar as ações para a construção
da realidade desejada.
Há escolas que, através do seu projeto político pedagógico, tentam atender a todas as
necessidades de seus alunos e da comunidade, mas aspectos burocráticos, financeiros e outros
acabam fazendo com que muitas propostas e mudanças fiquem apenas na teoria e,
dificilmente, cheguem à prática. Um PPP, voltado para construir e assegurar a gestão
democrática se caracteriza por sua elaboração coletiva e não se constitui em um agrupamento
de projetos individuais, construído dentro de normas técnicas, para ser apresentado às
autoridades superiores.
Na verdade, o projeto político pedagógico de qualidade é a expressão da cultura da
escola, suas crenças, valores, significados, modos de pensar e agir das pessoas que
21
participaram da sua elaboração. É preciso destacar que o projeto político pedagógico vai além
da dimensão pedagógica, englobando também a financeira e administrativa, ou seja, construir
o projeto político pedagógico significa enfrentar o desafio da transformação global da escola,
tanto na dimensão pedagógica, administrativa como na sua dimensão política.
Ministério da Educação (MEC) de acordo com o UNISOCIESC Educação e
Tecnologia de 2016 é um órgão do governo federal do Brasil fundado no decreto n.º 19.402,
em 14 de novembro de 1930, com o nome de Ministério dos Negócios da Educação e Saúde
Pública, pelo então presidente Getúlio Vargas e era encarregado pelo considerando que o
estudo e despacho de todos os assuntos relativos ao ensino, saúde pública e assistência
hospitalar.
O (MEC) é um órgão voltado para as políticas de ensino no Brasil. Atualmente, tem o
papel de atender, promover e desenvolver todas as esferas da educação no Brasil, seja a
educação infantil, abrangendo nesse caso o ensino fundamental e o ensino médio seja a
educação superior e também a educação de jovens e adultos, o ensino a distância e ensinos
profissionalizantes.
Para cumprir tal intento, o MEC é o responsável por manter, organizar e desenvolver
programas, tais como o PROUNI (Programa Universidade para todos), o ENEM (Exame
Nacional do Ensino Médio), o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil), o SISU (Sistema
de Seleção Unificada), entre outros. Além desses programas, o Ministério da Educação
também realiza campanhas institucionais fomentando o incentivo à leitura, artes nas escolas e
inúmeros outros projetos.
Atualmente, o MEC conta em sua estrutura com alguns órgãos, entre eles estão o CNE
(Conselho Nacional de Educação), o CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior), FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento e Educação) e o INEP
(Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).
PRODESP - http://www.prodesp.sp.gov.br/
É uma empresa do Governo do Estado de São Paulo responsável pelo seu processamento de
dados. O aluno é cadastrado:
Exemplos:
22
TABELA 3 - CIE - Coordenação do Sistema de Cadastro de Alunos
ROTINA ANUAL - COLETA DE CLASSES - TIPO DE ENSINO E SÉRIE
Educação Especial - Rede Estadual
CIE - Coordenação do Sistema de cadastro de Alunos
ROTINA ANUAL - COLETA DE CLASSES - TIPO DE ENSINO E SÉRIE
Educação Especial – Demais Redes
CIE – Coordenação do Sistema de cadastro de Aluno
Fonte: www.recursoshumanos.sp.gov.br
A professora termina essa entrevista, dizendo que o Professor não pode emitir um
diagnostico do seu aluno:
TIPO DE
ENSINO DEFICIÊNCIA
NÃO POSSUI
SERIAÇÃO
7 Educação Especial - Deficiente Auditivo (DA)
8 Educação Especial - Deficiente Físico (DF)
9 Educação Especial - Deficiente Mental (DM)
10 Educação Especial - Deficiente Visual (DV)
16
Educação Especial - Deficiente Múltiplo
(DMU)
TIPO DE
ENSINO NOME DESCRIÇÃO
32 AEE- ATENDIMENTO
EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO
AEE- Atendimento Educacional Especializado. Somente
admite o tipo de classe 15 - Classe Multifuncional.
Utilizado para representar o atendimento complementar
oferecido no contraturno aos alunos deficientes que estão
matriculados na educação básica comum. Nesse tipo de
ensino admite-se a inclusão, na mesma turma, de alunos
com deficiências diversas. Tipo de Ensino disponível para
redes municipais e rede privada.
33
EEE- EDUCAÇÃO
ESPECIAL
EXCLUSIVA
EEE- Educação Especial Exclusiva. Utilizado para
representar a matrícula dos alunos deficientes que estão
matriculados exclusivamente na educação especial. Nesse
tipo de ensino admite-se a inclusão, na mesma turma de
alunos com deficiências diversas. Tipo de ensino
disponível para redes municipais e redes privadas.
23
“(...) O Professor ele não dá e nem pode emitir um diagnóstico, pode comunicar o pai, que ele
esta preocupado, ele esta percebendo que a criança tem uma dificuldade ou no
comportamento, ou na atitude, que este intervindo na aprendizagem, mas ele não emite
pareceres, ele faz encaminhamentos para outros profissionais.”
Fomos pesquisar quem poderia fazer o diagnóstico, ressalta AZEVEDO/2014:
Psicóloga, psicopedagoga, neuropsicopedagogo e terapeuta familiar, Simone Maria de
Azevedo integrou, durante 12 anos, equipe especializada de apoio à aprendizagem na
Secretaria de Educação do Distrito Federal. Também trabalhou como professora em escolas
públicas e particulares, por 16 anos, com atuação na educação infantil e nas séries iniciais do
ensino fundamental. Em entrevista ao Jornal do Professor, ela disse que é preciso diferenciar
problemas e dificuldades de aprendizagem e afirma que os professores são muito importantes
no processo de intervenção, independentemente do problema. “Seu olhar, sua postura, sua
afetividade fazem toda a diferença”.
Cinco Passos importante para o diagnóstico de acordo com BRITES, Clay; Luciana Brites; na
Primeira Jornada, NeuroSaber - 2016:
– Avaliação multidisciplinar com o acompanhamento de profissionais especialistas, como
psicopedagogos, fonoaudiólogos, neurologistas infantis e psicólogos.
– Saber quais testes deve ser utilizado para avaliar a criança. Reunir a equipe multidisciplinar
a fim de chegar ao diagnóstico com precisão.
– Os professores da criança devem analisar o rendimento escolar e as dificuldades
encontradas. A partir disso, modificar a proposta didática e observar o quadro apresentado
pelo aluno. Logo após, enviar relatório que descreve a situação do pequeno à equipe
multidisciplinar.
– Conhecer profundamente os transtornos baseando-se em discussões com os profissionais
que entendem e tratam do assunto.
Encaminhamento para fechamento do diagnóstico. O quinto e último passo é fundamental
por servir de parâmetro aos procedimentos que estabelecerão os passos futuros do tratamento.
Lembrando sempre que o quadro global da criança deve ser comparado e associado aos
critérios do DSM-5 (manual de transtornos mentais e referência internacional a fim de alinhar
o padrão clínico na população com os parâmetros deste instrumento).
24
3.2 - PROPOSTAS DE INTERVENÇÂO
O grupo se reuniu e perante todo o material lido, a experiência que cada uma trouxe a
entrevista com a professora, chegamos as propostas de Intervenção para os alunos no Infantil
com foco na Inclusão.
Essas propostas acontecem quando os professores e a equipe escolar contemplam
alguns aspectos básicos da educação inclusiva, tais como a valorização das diferenças, as
potencialidades dos alunos, a cooperação entre os pares, a mudança na metodologia, a história
de cada aluno com deficiência ou não, as habilidades que cada um tem, planejar objetivos a
serem alcançados e propor novos desafios, este processo de mediação entre alunos e
professores na organização do trabalho pedagógico adequando-o a aprendizado para cada
aluno de forma diversificada e cultura inclusiva, realizando observações, apoio de materiais
distribuídos ao aluno com deficiência, de acordo com as leis garantidas e intervenções diretas
e indiretas como: 1- Interação com a equipe escolar. 2- Observação e mediação ao aluno. 3-
Adaptação Curricular para o aluno com deficiência. 4- Incentivar o papel do professor. 5-
Elaborar aulas diversificadas como: videoaula, filmagem, outros. 6- A equipe gestora deve
orientar e acompanhar a técnica pedagógica durante as aulas. 7- Expor trabalhos. 8- quanto
maior for a oportunidade de convivência, melhor os resultados, desde que a escola e o
ambiente for preparados adequadamente para a integração. 9- Salas de recursos organizados
para a educação especial. 10- Interação com o meio, à comunicação e à inter-relação por meio
da participação ativa nos grupos, na escola, na família e na comunidade.
Achamos muito legal e pegamos como exemplo a escola: EMEF Luiza Silvina Jardim
Rebuzzi, em Aracruz, a 79 quilômetros de Vitória, toda a equipe tem acesso a uma ficha
denominada Proposta Educativa do Aluno. "Todos fazem registros - professores, cuidadores e
profissionais do atendimento especializado. Isso é fundamental para checarmos, em nossas
reuniões semanais, quais ações estão dando certo, quais precisam ser revistas e o que
podemos desenvolver em seguida com cada aluno", conta a diretora Débora Amorim Gomes
Barbosa.
Os professores são orientados a não perder de vista que o plano de ensino é construído
para atender alguns casos específicos, mas tem alcance sobre toda a turma. Um exemplo disso
é que, ao lançar mão de atividades mais flexíveis e materiais diversificados, todos os alunos
saem ganhando, não apenas aqueles que têm alguma deficiência. Além disso, antes de
25
elaborar a proposta educativa, todos são incentivados a fazer leituras, como a do
livro Educação Especial na Escola Inclusiva, Rosângela Machado, 152 págs., Ed. Cortez.
4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
No Brasil, a política de inclusão escolar é reconhecida a partir do direito de todos os
alunos matricularem-se na rede regular de ensino, de qualquer estado ou município. Essa
política determina que as escolas devam estar aptas a trabalhar com as diferenças. A
recomendação para que pessoas com deficiência sejam educadas na rede regular de ensino
está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996. A inclusão cresce
realmente a cada ano e o desafio de garantir uma educação de qualidade para todos também
acompanha esse crescimento. O que se busca é uma escola em que os alunos aprendam a
conviver com a diferença e o professor conduzirá sua aula para que essa realidade aconteça,
com deficiência ou não recebendo um atendimento diferenciado já que todos nós temos
“nossas limitações”. Conclui-se, a partir das leituras realizadas, que a todos da escola devem
oferecer às crianças com deficiência uma série de estímulos úteis ao seu desenvolvimento e
que cada criança faça parte do contexto escolar e usufrua das mesmas obrigações e direitos
das outras crianças. Ao abordar a afetividade na relação professor-aluno, faz refletir sobre a
importância dos aspectos afetivos durante a construção do processo de ensino-aprendizagem e
também na formação do indivíduo, estabelecendo a existência de uma relação entre os
aspectos afetivos e cognitivos. O diagnóstico para ajudar as crianças com deficiências é feito
através de uma Avaliação multidisciplinar com o acompanhamento de profissionais
especialistas, como psicopedagogos, fonoaudiólogos, neurologistas infantis, psicólogos, a
família, os professores devem analisar o rendimento escolar e as dificuldades encontradas,
modificando a proposta didática e observando o quadro apresentado pelo aluno para chegar ao
diagnóstico com precisão.
26
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27
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REI - Revista de Educação do Ideal, Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto
Uruguai - IDEAU Vol. 5 – Nº 12 - Julho - Dezembro 2010 Semestral Artigo: HISTÓRICO
DO SURGIMENTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL Autora: Solange Menin Rogalski1 1
Pedagoga, coordenadora e professora da Escola Estadual de Ensino Médio Quatro Irmãos.
Rua Leão Kwitko, s/nº, Centro, CEP 99720-000, Quatro Irmãos – RS
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brincadeira começará a ser levada a sério? Francisca Paris é pedagoga, mestra em Educação e
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28
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SOUZA, Joelma; 11 de Maio 2016 da Gestão Escola / Nova Escola -
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http://atividadeparaeducacaoespecial.com/inclusao-as-escolas-e-o-projeto-politico-
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AZEVEDO, Simone Maria; Portal do Brasil, Publicado: 11/07/2014 Última
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dificuldade-de-aprendizagem-requer-avaliacao-especializada
BRITES, Clay; Luciana Brites; Primeira Jornada ,NeuroSaber - 2016 -
https://neurosaber.com.br/5-passos-para-o-diagnostico-dos-transtornos-de-aprendizagem/
29
6 - APENDICE
Perguntas para a Professora de Inclusão Escolar Infantil
- Professora há 33 anos no Infantil
- Mestre em Educação
- Neuropsicopedagogia Clínica, Saúde Mental, Educação Especial
- Especialista em Educação Especial
- Especialista em Dislexia
- Pedagoga
- Orientadora Educacional e Vocacional
- Especialista em Supervisão Escolar
1) Quem é o aluno com Necessidades Educacionais Especiais? Não é o aluno com
deficiência?
R: O aluno com Necessidades Especiais, necessariamente não é o aluno só com deficiência, o
aluno com deficiência hoje tem leis garantidas como, por exemplo, déficit de visão, déficit de
audição, tem leis garantidas, que com a mudança escolar, com materiais adequados, ele pode
se sair ter muito maior sucesso na escola. É obvio que esses alunos também necessitam de
todo um acolhimento e um olhar especial do professor. Mas o aluno com necessidades
especiais são todos aqueles que aprendem exigindo do professor um olhar diferente, exigindo
do professor uma intervenção diferente, uma afetividade maior, é todo aquele aluno que não
aprende com todos aprendem vamos dizer aquele aluno que é conhecido como “o aluno
normal” aprende fácil, esse aluno normal não precisa do professor, todos esses outros alunos
são considerados alunos especiais. Para mim todas as escolas deveriam ser escolas especiais
porque nós trabalhamos na diversidade, nós somos diversos, socialmente falando,
culturalmente falando e é obvio se nós temos uma diversidade de pensamento e uma
diversidade de cultura, uma diversidade religiosa é obvio, que nós aprendemos de maneira
diferente também, de acordo com as experiências que a gente vive. Então esses alunos com
necessidades especiais é esse aluno que precisa de um professor especial que vai olhar para
ele e para o processo de aprendizagem dele de uma maneira diferente.
2) O que leva um professor na prática pedagógica fazer a diferença, perante a Inclusão de
alunos que apresentam deficiências?
R: O professor quando ele forma, ele jura. Faz parte do juramento dele, que ele vai cuidar
deste aluno que veio para ele, um aluno com diferença, merece esse cuidado especial, todo
aluno merece um cuidado especial, um olhar diferente, que leva um professor a cuidar das
diferenças, em primeiro lugar é o comprometimento profissional, em segundo eu acredito
30
comprometimento com ele mesmo e em terceiro lugar seria o valor que ele dá a vida enquanto
ser humano, enquanto cidadão.
3) Os sistemas de ensino para funcionar a Educação Especial devem ser dotados de
alguns recursos para essa Inclusiva. Em nosso município, após todas essas mudanças
das Leis funcionamento como tem que ser?
R: Ela prefere não responder esta pergunta, e diz que acredito que tem professores, tem
professores e os professores estão procurando por ele mesmo a fazer a diferença no meio
educacional.
4) Qual a Lei que mais apoiou essa mudança da inclusão?
R: Todas as leis do Tratado de Tordesilhas, Lei 5692 que fala que a criança tem direito a
educação, do Estatuto da criança, todas essas leis que foram criadas, coloca que a criança tem
direito de aprender, tem direito da escola, cabe aos profissionais da educação procurar um
jeito de ensinar.
5) Como trabalha o professor na sua diversidade?
R: Depende. Tem professores e tem professores. Tem professores que trabalha de uma
maneira muito tradicional, tem professores que trazem para a sua prática maneiras diferente
de trabalho inclui jogos, inclui maneira de leitura diversificada, inclui trabalhos em grupo,
inclui atividade diversificada, enfim é quanto mais conhecimento o professor tem, quanto
mais força de vontade esse professor tem, maior riqueza de estratégias pedagógicas ele vai
trazer para a sala de aula, e é isto que as crianças precisam, de uma diversidade, na estratégia
pedagógica, porque, ela não aprende apenas com aula expositiva, ela vai ter outras
possibilidades de aprendizado, convívio, com maquetes, com jogos, com interação com o
próprio, enfim tem várias estratégicas pedagógicas que poderá trazer para a sala de aula.
6) Na prática pedagógica, como que o professor trabalha com os alunos que tem as suas
deficiências. Essas diferenças podem prejudicar os demais alunos?
R: É uma pergunta muito difícil de responder. Tem professor e tem professor. Tem professor
que deixa o aluno com a estagiária, tem professor que encaminha para o especialista e têm
professores que procuram de passo a sua prática atendendo a necessidade daquele aluno, ele
vai buscar a dificuldade do aluno, ele vai fazer uma intervenção mais individualizada, ele
vai sentar com este aluno e trabalhar com ele, procurar sentir a dor deste aluno em não
aprender ele vai buscar estratégias diferentes para poder fazer este aluno aprender ele vai
trabalhar com o mesmo conteúdo de forma diferente com este aluno. É uma pergunta muito
ampla porque depende de professor para professor, de escola para escola, do tipo da escola,
31
do projeto político pedagógica da escola, do propósito da escola e desse professor dentro
dessa escola.
7) Como que o professor faz enquanto tem dezenas de alunos que não apresenta essa
deficiência para dar conta na sala de aula?
R: Quando o professor quer e ele tem conhecimento, ele consegue, ele pode ter estratégicas
muito diferentes, ele pode trabalhar em duplas, trabalhar em trios, pode trabalhar com alunos
supervisionado o outro na interação, ele pode fazer um trabalho diversificado,
necessariamente ele não vai dar atenção para aquele aluno, o tempo todo as 4 horas seguidas,
mas ele vai proporcionar oportunidades que cada dia ele possa trabalhar com um aluno ou
com uma necessidade específica daquele aluno. É possível trabalhar sim, ele precisa se
organizar fazer um planejamento, currículo adaptativo, ver as necessidades daquele aluno e
promover situações de aprendizagem diferentes, o mesmo tema trabalhado de forma diferente,
ele tem que pensar que tem aluno que aprende ouvindo, tem alunos que aprendem vendo, tem
alunos que aprendem através da manipulação, no mínimo ele tem que considerar esses três
tipos de aprendizagem auditiva, visual,e a cinestésica. Ele atendendo ao menos esses três
tipos de aprendizagem ele vai garantir que um número maior de alunos possa apreender o
conteúdo trabalhado.
8) Tem como o professor trabalhar com diversidade sem ter um apoio da direção, da
administração escolar?
R: Sem o apoio da equipe gestora é muito difícil. É possível, mas é muito difícil. Quando se
tem um trabalho inclusivo, a gente esta falando de construção de valores, então quando se tem
apoio dos gestores, facilita o trabalho do professor. É possível, mas dificulta muito mais
porque ele vai necessitar que os alunos as vezes vão ficar um tempo lá fora, precisa sair mais
vezes, ele tem que ter esse apoio de saber porque que o aluno esta lá fora, ao invés de sair
uma vez só, ele esta saindo duas ou três vezes antes do recreio, por exemplo, porque e tem
determinado aluno precisa de uma ajuda, mais alguém, quando ele tem o apoio facilita o
trabalho dele, mais é possível.
9) Até onde vai a competência e a responsabilidade de um professor perante uma
inclusão?
R: A inclusão ela é um projeto social ela é de responsabilidade de todos da escola, o aluno é
de determinado professor naquele ano, mas ele vai ser de outro professor em outro ano, e ele é
enquanto aluno ele é da escola então enquanto a gente fala em inclusão, estamos falando de
projeto político pedagógico, portanto esse aluno é da escola, deveria sim todos estar
envolvido, isto é Lei, isto já existe no concreto como Lei, não existe ainda, dentro das escolas,
porque tem muitas escolas que fingem trabalhar com a inclusão, os professores finge e os
32
alunos finge, mas na verdade fica a desejar, só que tem escola que trabalham muito bem
enquanto equipe de gestores, de professores e de funcionários, que resolvem realmente
trabalhar a inclusão e fazem um trabalho diferenciado dentro do meio educacional. Na
verdade a responsabilidade não é só do professor é de todos na escola.
10) A Grade Curricular, as Avaliações, a Carga Horária são diferenciada para os alunos
que tem algum tipo de deficiência, e como que o aluno pode ser avaliado, quais as
ferramentas que o professor utiliza para avaliá-lo?
R: Se o aluno tem um Laudo que consta que ele tem alguma deficiência ele pode ser
registrado pela Prodesp no estado de São Paulo, tem toda uma documentação diferenciada,
alunos, por exemplo, cegos tem livros em braile que vem especificamente pra ele e um
material diferenciado do próprio MEC envia. Eles podem ter sim um currículo adaptativo para
essas crianças, mas é necessário que essas crianças tenham um laudo para que a escola possa
se unir de documentos legais para poder fazer o requerimento, junto a Prodesp de ajuda e
apoio a essas crianças de inclusão.
11) Como que o professor do Ensino Infantil, que recursos que ele tem para utilizar, para
diagnosticar uma criança se têm ou não algum tipo de Deficiência Intelectual?
R: Geralmente na Educação Infantil chamam-se os pais e pedem para que eles possam levar
em algum psicólogo ou neuropsicopedagogo para fazer uma avaliação. Os professores quando
percebem que esta criança tem alguma dificuldade fazem encaminhamento para psicólogo,
para neuropsicopedagogo ou diretamente ao neurologista vai de acordo com a dificuldade que
eles percebem das crianças. O Professor ele não dá e nem pode emitir um diagnóstico, pode
comunicar o pai, que ele esta preocupado, ele esta percebendo que a criança tem uma
dificuldade ou no comportamento, ou na atitude, que este intervindo na aprendizagem, mas
ele não emite pareceres, ele faz encaminhamentos para outros profissionais.

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Matemática p! v! equipe veteranos

  • 1. 1 1 - INTRODUÇÃO Podemos entender, através da análise histórica porque a parte afetiva tem sido deixada de lado em processos de constituição humana. Temos como herança, a concepção do pensamento dominante do homem, que a razão é mais importante que a emoção, os quais deveriam predominar na família e na escola. Esta predominância de pensamento se deu até o século XX. Portanto as representações desta concepção dentro das instituições escolares estiveram presentes nos currículos e programas educacionais, sendo consideradas somente as dimensões racionais (cognitivas) no trabalho pedagógico, sendo ignorada a influência dos aspectos afetivos: As nossas escolas sempre priorizaram ensinar habilidades de leitura e escrita sem se preocupar em saber se o aluno gosta de ler e se já teve acesso à leitura e escrita no seu meio social. Entrevista com uma professora de Inclusão Escolar Infantil, 33 anos de experiência em sala de aula no Infantil, Mestre em Educação, Neuropsicopedagogia Clínica, Saùde Mental, Educação Especial, Especialista em Educação Especial, Especialista em Dislexia, Pedagoga, Orientadora Educacional e Vocacional, Especialista em Supervisão Escolar. A Inclusão é a capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilegio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A Educação Inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo. A escola tem que ser o reflexo da vida do lado de fora. “Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças” Maria Teresa Eglér Mantoan 1.1 - JUSTIFICATIVA Temos que contextualizar a Educação Especial desde seus primórdios até a atualidade, pois elas são as principais responsáveis pelos avanços da inclusão das pessoas com deficiência ligadas às questões culturais. No Brasil, (2010, ROGALSKIL), até a década de 1950, praticamente não se falava em Educação Especial. Foi a partir de 1970, que a educação
  • 2. 2 especial passou a serem discutida, tornando-se preocupação dos governos com a criação de instituições públicas e privadas, órgãos normativos federais e estaduais e de classes especiais. Historicamente, a educação especial tem sido considerada como educação de pessoas com deficiência, seja ela mental, auditiva, visual, motora, física múltipla ou decorrente de distúrbios evasivos do desenvolvimento, superdotadas, necessitando “tratamento especial” tal como contido nos textos da lei 4024/61 e da 5692/71, hoje substituída pela nova lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei 9394/96 atual (LDBEN), o Parecer nº 848/72 do CFE, a Constituição Federal (1988), Lei nº 7853/89, Declaração Mundial de Educação para Todos (1990), Declaração de Salamanca (julho de 1994), Convenção Interamericana para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência (Convenção da Guatemala, 2001), Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006), Decreto nº 6.571/2008, Decreto nº 6.949, 25 de agosto de 2009. Com os avanços dos Direitos Humanos consideráveis progressos na conquista da igualdade e do exercício de direitos a busca da inclusão destas pessoas historicamente marcadas pela segregação, pelo preconceito e pela rejeição. No início no século XX determinaram a direção pedagógica do atendimento educacional das pessoas com deficiência foram à vertente médico-pedagógica, embora a prioridade fosse o atendimento médico, mas a questão pedagógica foi significativa. De acordo com Mazzota (1996), a educação especial no Brasil é marcada por dois períodos: de 1854 a 1956, com iniciativas oficiais, particulares e isoladas, e de 1957 a 1993, com iniciativas oficiais e de âmbito nacional. Na década de 70 criam-se então as classes especiais e constata-se a necessidade de integração social dos indivíduos que apresentam deficiência, começando um movimento cujo objetivo era integrá-los em ambientes escolares, registrando nesta época muitos avanços na conquista da igualdade e do exercício de direito aumentando aos poucos a pressão, de toda uma comunidade envolvida, para que o Estado reconhecesse cada vez mais a Educação Especial como responsabilidade e dever. Surgem programas de reabilitação global, incluindo a inserção profissional de pessoas com deficiência. A trajetória de luta em busca da educação, principalmente da luta pelos seus direitos como cidadãos, teve determinante papel exercido pelas instituições particulares e de caráter filantrópico, que organizaram grandes movimentos pelos direitos das pessoas com deficiência e trouxeram para o eixo das discussões os direitos tão sonegados ao longo do tempo. A inclusão tem sido motivo de discussões no âmbito educacional tanto na forma de legislação quanto na teoria e prática esta relação entre sujeito e objeto é também de natureza afetiva, de acordo com a qualidade da história de vivência do sujeito em relação ao objeto no seu meio cultural durante sua história de vida.
  • 3. 3 Desde muitos séculos atrás, nas tendências e concepções sobre educação não havia preocupação com o desenvolvimento afetivo e emocional do aluno. Hoje se acredita que o professor tem um papel muito importante neste processo, pois as relações entre professor e aluno buscam a formação do cidadão para a vida, sociedade e mudança de um processo do ensino-aprendizagem mais eficiente. É através do diálogo, carinho, dedicação e amor do professor, que o aluno com dificuldades de aprendizagem irá construir sua autoestima para conseguir o seu desenvolvimento cognitivo. 1.2 - OBJETIVOS O objetivo geral se centra em refletir qual a importância do relacionamento professor- aluno na inclusão para a aprendizagem. O objetivo específico busca pesquisar e relatar até que ponto a interação entre professor-aluno é importante para o processo ensino-aprendizagem e descobrir quais fatores dificultam o relacionamento entre professor-aluno dentro da inclusão. 1.3 - METODOLOGIA O método do estudo será realizado através de um levantamento bibliográfico a respeito do tema, entrevista com Educadora Profissional do Ensino Infantil que trabalha tanto dentro de uma sala de aula com Inclusão como fora fazendo Avaliação Neuropsicopedagogia. A educação básica se justifica pela incipiência de estudos neste segmento, pois, de acordo com Drago (2011), ao observarmos as publicações a respeito da inclusão nos últimos anos dentro do contexto educativo perceberemos poucos centralizados na Educação Infantil.
  • 4. 4 2 - REFERENCIA TEÓRICA 2.1 - O PAPEL DO EDUCADOR NA SALA DE AULA - INCLUSÃO O papel do professor na sala de aula, bem como o relacionamento com seus alunos se dá pela relação que ele tem com a sociedade e com a cultura. O modo de agir do professor, e sua personalidade colaboram para a aprendizagem correta dos seus alunos, que finalmente reflete valores e padrões da sociedade. Segundo GADOTTI (1999, p.2) o “educador para pôr em prática o diálogo não deve colocar-se na posição de detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição de quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do conhecimento mais importante: o da vida”. O aluno desperta o interesse por aprender quando se sente competente pelas atitudes e motivação que tem em sala de aula. O aprender não tem que ser uma obrigação, uma tarefa para o aluno, cabe ao professor despertar o interesse, a curiosidade, acompanhando-os de perto nas atividades em sala de aula. Segundo ABREU e et al (1990, p.115), afirmam que: (...) é o modo de agir do professor em sala de aula, mais do que suas características de personalidade que colabora para uma adequada aprendizagem dos alunos; fundamenta-se numa determinada concepção do papel do professor, que por sua vez reflete valores e padrões da sociedade. O professor é um facilitador de aprendizagem, apto às novas experiências, tentando compreender sentimentos e problemas de seus alunos. Ele tem que estabelecer uma boa relação com seus alunos, tem que ter a capacidade de ouvir, refletir, e discutir problemas de seus alunos. Enfim trabalhar o lado positivo dos alunos para formar um cidadão cumpridor de seus deveres e responsabilidades sociais. FREIRE (1996, P.96) enfatiza que as características do professor que envolve afetivamente seus alunos afirmando que: “o bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento”. O bom relacionamento entre professor e aluno vai muito além da afetividade, pois os alunos devem se sentir livre para errar e aprender com seus próprios erros, sentindo assim que o professor se interessa por eles. Aprender com seus erros é essencial para o crescimento pessoal, emocional, social e cognitivo dos alunos. Sobre a influência do professor na vida pessoal do aluno o mesmo autor afirma:
  • 5. 5 [...] professor autoritário, o professor licencioso, o professor incompetente, irresponsável, o professor amoroso da vida e das gentes, o professor mal-amado, sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio, burocrático, racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem deixar sua marca. (FREIRE, 1996. P.96). O professor é uma figura indispensável no planejamento, implantação e implementação dos programas de atendimento especializado e na inclusão das crianças na Educação Infantil. Este profissional deve valorizar as reações afetivas de seus alunos e estar atento ao seu comportamento global, para solicitar recursos mais sofisticados como a revisão médica, psicológica, e até mesmo o encaminhamento para uma avaliação com assistentes sociais, neurologistas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, enfim, com profissionais especializados para se chegar à hipótese diagnostica através do estudo de caso. Atualmente o professor tem a seu lado a Neuropedagogia que com base nas Neurociências busca através do estudo do cérebro e de como ele aprende, possibilitar intervenções nas competências cognitivas, orgânicas, emocionais e sócio-interativas da pessoa, buscando uma atuação que dê significado à aprendizagem. Segundo RIESGO (2006) a Neuropedagogia é a interface entre saúde e educação, na qual o assunto é o aprendizado normal e seus principais problemas. Na educação agem os educadores, orientadores educacionais, psicopedagogos e os pedagogos. Na saúde há mais profissionais, os pediatras, neurologistas, psicólogos, musicoterapeutas, neuropediatras, psiquiatras, entre outros. Cabe ainda ao professor buscar formas da criança manifestar o que pode aprender e não se preocupar com as rotulações, organizar práticas educativas que valorize a cooperação, utilizar as experiências de vida do próprio aluno como fator motivador de aprendizagem, ser flexível nos métodos de avaliação e, sobretudo contribuir para a construção de uma escola infantil de qualidade para todos. O respeito mútuo fundamenta as relações entre professor e alunos, em consequência disso as crianças deficiente se sentem a vontade, pois estão seguros de que não correm riscos de serem taxadas de ignorantes, incapazes e ingênuas. “A inclusão é uma visão, uma estrada a ser viajada, mas uma estrada sem fim, com todos os tipos de barreiras e obstáculos, alguns dos quais estão em nossas mentes e em nossos corações.” (PETER MITTLER, 2003, p.34) 2.2 - EDUCAÇÃO INFANTIL A educação infantil (PARIS, 2014) é a primeira etapa da educação básica, vinculada a uma idade própria: atende crianças de zero a três anos na creche e de quatro e cinco anos na
  • 6. 6 pré-escola, com a finalidade do desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. Desde 1996 com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96), a educação infantil passou a integrar a Educação Básica, juntamente com o ensino fundamental e o ensino médio. Porém ela não era obrigatória e a implantação de Centros de Educação Infantil era facultativa, e de responsabilidade dos municípios. Em abril de 2013 foi sancionada a Lei nº 12.796, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996. Entre as principais mudanças estão que pais ou responsáveis passam a ser obrigados, já neste ano, a matricular as crianças na Escola mais cedo, com 4 anos de idade, e nela garantir sua permanência até os 17anos. A determinação antecipa a obrigação em dois anos, já que, até então, os pais deviam matricular os pequenos a partir dos 6 anos, sendo que o Ensino fundamental era a única fase Escolar obrigatória. E os Estados e municípios terão até 2016 para garantir a inclusão dessas crianças na Escola pública. A regra é controle de frequência na Pré-Escola, antes restrito aos Ensinos Fundamental e Médio. Agora, passa a ser exigida a presença de, pelo menos, 60% do total de horas na Pré-Escola, enquanto que, para os maiores, a frequência mínima obrigatória é de 75%. Avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino fundamental, mas sem reprovação nessa primeira etapa de Ensino, reforçando o compromisso da família com a Educação já na Pré-Escola e a importância de valores como pontualidade e assiduidade, que devem ser ensinados desde cedo. Porém, só controlar, sem nenhuma proposta educativa a respeito do valor de se frequentar regularmente a Escola ou até mesmo uma medida punitiva, em casos mais sérios, não faz sentido. É essencial garantir o acesso cada vez mais cedo da criança ao ambiente Escolar, porém, ao ser tão permissivo em relação às faltas, é como se disséssemos às famílias que praticamente metade das aulas que damos é inútil. Isso porque, contando em dias, a lei permite que o Aluno falte até 80 vezes em seus 200 dias letivos, o equivalente a se ausentar duas vezes por semana durante 10 meses de aula. A parte positiva da (Lei 9394/96) é que ela também fixa um prazo de seis anos para que Professores da Educação básica com formação em nível médio na modalidade normal, sem curso técnico, concluam seu curso de licenciatura de graduação plena, em nível superior. Esse é um bom incentivo à capacitação dos Professores, visto que a principal forma de qualificar a Educação é valorizar o Docente. Caberá ao governo continuar adotando mecanismos que facilite o acesso e a permanência dos Docentes nos cursos superiores - por
  • 7. 7 meio da concessão de bolsas de iniciação à docência, por exemplo, garantir a formação continuada dos profissionais já formados via cursos de Educação Profissional ou de Pós- Graduação. Esse tratamento integral das várias dimensões do desenvolvimento infantil exige a indissociabilidade do educar e do cuidar no atendimento às crianças. 2.3 - INCLUSÃO ESCOLAR A Inclusão Escolar tem o objetivo de desenvolver as capacidades, como: ampliar relações sociais na interação com outras crianças e adultos, conhecer seu próprio corpo, brincar e se expressar das mais variadas formas, utilizar diferentes linguagens para se comunicar, entre outros. A ênfase da educação infantil é ESTIMULAR as diferentes áreas de desenvolvimento da criança, aguçar sua curiosidade, sendo que, para isso, é imprescindível que a criança esteja feliz no espaço escolar, afirma DUTRA, 2007, MEC (Seesp). A educação especial é para dar suporte à escola regular no recebimento destes alunos, para analisar as condições que as escolas de educação apresentam no atendimento efetivo dessa clientela. Uma instituição educacional que acredita no verdadeiro processo de inclusão deve promover situações diárias onde os alunos da Educação Infantil, cultivem o respeito, cidadania, o cuidar de si e do outro, aceitação, companheirismo e tantos outros valores necessários a formação de um cidadão justo. Assim, este trabalho reflete sobre a importância da educação inclusiva na educação infantil para a formação e desenvolvimento de crianças deficientes e a influencia precoce em relação à aquisição da linguagem. E como a aprendizagem é processo complexo acerca do qual existem infinitas definições e conceitos, ressaltamos a importância da educação infantil para um melhor aprendizado. Incluir não é encaminhar o sujeito para a escola e pronto. Há a necessidade de se fazer o acompanhamento junto aos pais, professores e ao próprio indivíduo, por uma equipe multidisciplinar. Esses profissionais precisarão de dedicação, planejamento e responsabilidade, pois é difícil refazer caminhos que já estão habituados a serem trilhados automaticamente, sem esforços e sem mudanças. Na educação infantil, a inclusão veio revolucionar o sistema organizacional e as propostas curriculares vigentes. Inclusão implica em mudanças de paradigma, de conceitos e posições, que fogem a regras educacionais tradicionais. A meta da inclusão escolar no ensino infantil é transformar instituições, de modo que se tornem espaços de formação e de ensino de qualidade para todos os alunos, mesmo aqueles que:
  • 8. 8 (...) por apresentar necessidades próprias e diferentes dos demais alunos no domínio das aprendizagens correspondentes a sua idade, requer recursos pedagógicos e metodologias educacionais específicas. Genericamente chamados de portadores de necessidades especiais classificam-se em portadores de deficiência (mental, visual, auditiva, física e múltipla), portadores de condutas típicas (problemas de conduta) e portadoras de altas habilidades (superdotados), (Brasil, MEC/SEESP, 1994, P.13) São objetivos principais da educação especial, proporcionar ao portador de deficiência a promoção de suas capacidades, envolvendo o desenvolvimento pleno de sua personalidade, a participação ativa na vida social e no mundo do trabalho, assim como o desenvolvimento biopsicossocial, proporcionando maior autonomia as crianças de 0 a 5 anos com deficiência, afirma DUTRA, 2007/ MEC (Seesp). “Hoje, com a política de inclusão, a educação infantil é a porta de ingresso ao sistema educacional para boa parte das crianças, devendo o atendimento educacional especializado serem ofertado na própria creche ou pré-escola em que a criança está matriculada”. 2.4 - INTERVENÇÂO PEDAGÓGICA NA INCLUSÃO O trabalho pedagógico deve respeitar o ritmo da criança e propiciar-lhe estimulação adequada para o desenvolvimento de suas habilidades, levando em consideração suas necessidades. Frequentar a escola de ensino infantil permitirá a criança especial adquirir, progressivamente, conhecimentos cada vez mais complexos, que serão exigidos da sociedade e cujas bases são indispensáveis para a formação de qualquer indivíduo. O ensino das crianças especiais deve ocorrer de forma sistemática e organizada, segundo passos previamente estabelecidos, o ensino não deve ser teórico e sim ocorrer de forma agradável e que desperte interesse na criança. Sua avaliação deve ser formativa, para manter todos informados sobre a aprendizagem adquirida, bem como identificar dificuldades e auxiliar as crianças a superá-las. Normalmente o lúdico atrai muito a criança na primeira infância, e é um recurso que permite o desenvolvimento global da criança através da estimulação de diferentes áreas, DUK, 2005/p266. Não se pode esquecer que é preciso respeitar o ritmo de aprendizagem, que será mais lento. Inteligência, memória e capacidade de aprender podem ser desenvolvidas com estímulos adequados. “O fato de a criança não ter desenvolvido uma habilidade ou demonstrar conduta imatura em determinada idade, comparativamente a outras com idêntica condição genética, não significa
  • 9. 9 impedimento para adquiri-la mais tarde, pois é possível que madure lentamente”. (SCHWARTZMAN, 1999/p.246) Inicialmente a criança adquire uma gama de conhecimentos livres e estes lhe proporcionarão condições de desenvolver conhecimentos mais complexos, como o caso das regras. É importante antes de a criança adquirir qualquer conhecimento, descobrir seu corpo e construir uma imagem corporal, uma representação mental perceptiva e sensorial de si mesma. O resgate do corpo, o conceito de vida associado a movimento é a retomada da criança como agente ativo na construção de sua própria história. A criança tem que ser vista de forma global e educá-la não é apenas trabalhar a mente e sim o todo, abrangendo todos os aspectos inclusive a necessidade de interagir com o meio tendo contato direto com o universo de objetos e situações que o cercam, podendo assim, efetivar suas construções sobre a realidade. Todas as atividades proporcionadas à criança devem ter por objetivo a aprendizagem ativa que possibilite a criança desenvolver suas habilidades. 2.5 - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - AEE O atendimento educacional especializado (AEE) é um serviço da educação especial que identifica, elabora, e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas", (SEESP/MEC, 2008). O ensino oferecido no atendimento educacional especializado é necessariamente diferente do ensino escolar e não pode caracterizar-se como um espaço de reforço escolar ou complementação das atividades escolares. São exemplos práticos de atendimento educacional especializado: o ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e do código BRAILLE, a introdução e formação do aluno na utilização de recursos de tecnologia assistiva, como a comunicação alternativa e os recursos de acessibilidade ao computador, a orientação e mobilidade, a preparação e disponibilização ao aluno de material pedagógico acessível, entre outros. Segundo o SEESP/MEC, 2008, O que faz o AEE? • apóia o desenvolvimento do aluno com deficiência, transtornos gerais de desenvolvimento e altas habilidades
  • 10. 10 • disponibiliza o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização • oferece tecnologia assistiva – TA • adéqua e produz materiais didáticos e pedagógicos, tendo em vista as necessidades • especificas dos alunos • oportuniza ampliação e suplementação curricular (para alunos com altas habilidades) O AEE deve se articular com a proposta da escola comum, embora suas atividades se diferenciem das realizadas em salas de aula de ensino comum. Segundo o SEESP/MEC, 2008, Para Quem? O AEE se destina a alunos com deficiência, aqueles que têm impedimento de longo prazo de natureza física, intelectual, sensorial (visual e pessoas com surdez parcial ou total) Alunos com transtorno gerais de desenvolvimento e com altas habilidades (que constituem o público alvo da educação especial), também podem ser atendidos por esse serviço. Segundo o SEESP/MEC, 2008, Por Quem? O AEE para pessoas com deficiência é realizado mediante atuação de professores com conhecimentos específicos no ensino de: • LIBRAS, Língua Portuguesa na modalidade escrita, como segunda língua para pessoas com surdez • Sistema Braille, sorobã, orientação e mobilidade, utilização de recursos ópticos e não ópticos. • Atividades de vida autônoma. • Tecnologia assistiva. • Desenvolvimento de processos mentais. • Adequação e produção de materiais didáticos e pedagógicos e outros. Para alunos com altas habilidades o AEE oferece programa de ampliação e suplementação curricular, desenvolvimento de processos mentais superiores e outro.
  • 11. 11 3 - ANÁLISE E DISCUSSÕES DE RESULTADOS 3.1. ANÁLISE DA ENTREVISTA Em primeiro lugar gostaríamos de agradecer a disponibilidade para participar nesta entrevista. Queremos agradecer a gravação em áudio. Esta entrevista enquadra num Projeto Integrador, nós escolhemos o título: A Relação Professor e Aluno na Inclusão Escolar sobre a forma como os professores vêem a educação especial na sua prática pedagógica. Nossa entrevistada é uma Professora da rede pública, leciona a 33 anos no Infantil, Mestre em Educação e Neuropsicopedagogia Clínica, Saúde Mental, Educação Especial, e Especialista em Educação Especial e Especialista em Dislexia, cursou Pedagogia é Orientadora Educacional e Vocacional e Especialista em Supervisão Escolar. Nas primeiras perguntas citadas pela Professora sobre as Leis Garantidas e as mudanças nas escolas: Leis Garantidas e as mudanças nas escolas, com materiais adequados, para alunos que necessitam de todo um acolhimento e um olhar especial, exigindo do professor uma intervenção diferente, uma afetividade maior, escolas especiais para ser trabalhada a diversidade. Na tabela abaixo foram citadas as principais Leis que “Garantiram as Mudanças nas Escolas” tanto na estrutura física, quanto curricular, a postura e aperfeiçoamento na formação acadêmica dos professores. TABELA 1 - Linha do Tempo das Leis de Inclusão Pessoas com Deficiência Inclusão Já - Em Defesa do Direito à Educação Inclusiva.
  • 12. 12 Principais dispositivos, por ordem cronológica, toda a legislação e documentos que embasam a Política de Educação Inclusiva no Brasil:
  • 13. 13 Fonte: https://inclusaoja.com.br/legislacao/ Em outro momento foi citado pela professora: “(...) O professor quando ele forma, ele jura. Faz parte do juramento dele, que ele vai cuidar deste aluno que veio para ele, um aluno com diferença, merece esse cuidado especial, todo aluno merece um cuidado especial, um olhar diferente, que leva um professor a cuidar das diferenças, em primeiro lugar é o comprometimento profissional, em segundo eu acredito comprometimento com ele mesmo e em terceiro lugar seria o valor que ele dá a vida enquanto ser humano, enquanto cidadão.” Ano de 2015 passa a vigorar a Lei 13.146, Estatuto da Pessoa com Deficiência Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
  • 14. 14 O Juramento do Curso de Pedagogia (UFMG/2008), trazendo em seu Convite de formatura e o significado: Prometo, no exercício de minha profissão, enfrentar os desafios que a educação me propõe, dentro e fora da escola, com criatividade, perseverança e competência, buscando novos caminhos para o processo educacional. Prometo trabalhar por uma educação para a responsabilidade social, ética e política, participando profissionalmente da construção do homem íntegro, da humanidade e da pátria. O significado do Juramento do Pedagogo é parte integrante e imprescindível da Colação de Grau. O juramento deve ser proferido pelos formandos com respeito, atento aos seus mandamentos, interiorizando suas regras de forma que entendam o verdadeiro propósito ético da profissão. O juramento é o último ato antes da outorga de grau, é o momento em que é feito o derradeiro voto em consonância aos preceitos profissionais e morais do grau de receberá. O juramento é proferido por um dos formandos e repetido por todos. Os formandos escolherão, dentre eles um aluno que pronunciará o juramento durante a solenidade de Colação de Grau. Não há graduado sem ter feito o juramento. O juramento pode ser lido ou decorado para o pronunciamento, o importante é sua representatividade para a vida profissional de cada graduando desde então. Foi perguntado para a Professora: Os sistemas de ensino para funcionar a Educação Especial devem ser dotados de alguns recursos para essa Inclusiva. Em nosso município, após todas essas mudanças das Leis funcionamento como tem que ser? A professora preferiu não responder esta pergunta, e diz: “Que acreditava que tem professores e tem professores e os professores estão procurando por ele mesmo a fazer a diferença no meio educacional.” Fomos procurar exemplos de professores que fazem a diferença e encontramos uma matéria na Revista Veja uma matéria sendo o “Tema: Professores que fazem diferença”: Esse registro visa despertar um debate sobre o tema mais essencial para melhorar a educação: os professores fazem a diferença no desempenho dos alunos, as pesquisas confirmam isso. Não existe computador ou outra tecnologia que os substitua. Porém, em poucos anos de experiência em sala de aula, com base no desempenho dos alunos, somos capazes de identificar e prever se o indivíduo será um professor que agrega conhecimentos aos seus alunos. Tudo indica que a profissão requer habilidades que nem todos conseguem adquirir e usar de maneira proficiente, entretanto, estas podem ser adquiridas nos primeiros anos de exercício profissional. As pesquisas desenvolvidas até o momento também sugerem uma interação entre professor e escola que afeta especialmente os professores com alta
  • 15. 15 capacidade de desempenho: este serão afetado pelas condições de trabalho na escola. Mesmo o profissional de alto desempenho poderá não conseguir agregar muito valor aos seus alunos se a escola não oferecer condições adequadas de trabalho – especialmente no que se refere à disciplina. Com base nas evidências, traço alguns tópicos essenciais sobre professores que fazem diferença e sobre suas práticas em sala de aula, (OLIVEIRA, João Batista/ 2016): 1. Bons professores, por definição, são aqueles cujos alunos aprendem mais. 2. Bons professores podem conseguir resultados de até 68% a mais com seus alunos. Isso significa aproximadamente dois terços de um ano letivo. Ao longo de dez anos, em tese, isso poderia representar quase sete anos a mais de aprendizagem. 3. Um bom professor não se mede por anos de formação, diplomas, capacitação, remuneração e sexo. Embora seja certo que os salários não incidem sobre o desempenho dos alunos, este ajuda a criar atratividade para a carreira, atraindo os melhores para a docência. 4. Bons professores dominam o conteúdo que desejam ensinar – e dispõem de ferramentas pedagógicas para ensiná-lo. 5. Expectativas negativas em relação aos alunos terão efeito negativo. Se o professor não acredita neles, dificilmente os alunos terão bom desempenho. 6. Bons professores utilizam determinadas estratégias de ensino que comprovadamente facilitam a aprendizagem. Essas estratégias são comuns a diferentes níveis de ensino e disciplinas e incluem: preparar bem a aula, não perder tempo na aula, criar boas expectativas sobre alunos, criar um clima positivo, manejar a disciplina em sala de aula para criar um clima propício à aprendizagem etc. 7. Bons professores procuram lecionar nas “melhores escolas”, ou seja, nas que produzem melhores resultados. Como os resultados das escolas não dependem só dos professores, é possível que eles tivessem mais impacto se lecionassem nas escolas com alunos de pior desempenho. 8. Mesmo um bom professor tem grandes variações de desempenho de ano a ano – embora, em geral, seus alunos tenham melhores notas. Grande parte dessa variação depende do clima da escola e da composição da turma. 9. O trabalho dos diretores impacta na atuação do professor. O diretor que consegue assegurar um bom clima de trabalho e motivar seus professores consegue que a escola seja mais eficaz, (...).
  • 16. 16 Continuando nossa análise, depois que acabamos de ler essa matéria, fortalecendo o que a professora tinha mencionado, “Todos Nós Queremos Fazer Parte Destes Professores Que Fazem a Diferença”. Na pergunta: Na prática pedagógica, como que o professor trabalha com os alunos que tem as suas deficiências. Essas diferenças podem prejudicar os demais alunos? “É uma pergunta muito difícil de responder. Tem professor e tem professor. Tem professor que deixa o aluno com a estagiária, tem professor que encaminha para o especialista e têm professores que procuram de passo a sua prática atendendo a necessidade daquele aluno, ele vai buscar a dificuldade do aluno, ele vai fazer uma intervenção mais individualizada, ele vai sentar com este aluno e trabalhar com ele, procurar sentir a dor deste aluno em não aprender ele vai buscar estratégias diferentes para poder fazer este aluno aprender ele vai trabalhar com o mesmo conteúdo de forma diferente com este aluno. É uma pergunta muito ampla porque depende de professor para professor, de escola para escola, do tipo da escola, do projeto político pedagógica da escola, do propósito da escola e desse professor dentro dessa escola.” Mediante essa resposta fomos procurar: Qual a função do estagiário na sala de aula, encontramos em SINPRO ABC - Educação/ 2012: O estagiário deve ser acompanhado por um professor responsável é um momento importante na formação do professor, pois permite uma vivência inicial da prática pedagógica, com o olhar crítico ainda fresco da academia. Nesse momento, o estudante de licenciatura pode confrontar teoria e prática e perceber os limites que existem entre as duas. Estabelecido pela LDB, tradicionalmente o estágio em sala de aula adquire duas formas principais: a observação (é mais simples, geralmente, pré-requisito mínimo dos programas de estágio); e a regência funciona como processo final do programa de estágio e é o momento em que o futuro professor ministra uma ou mais aulas sob a supervisão do professor da turma, dentro dos limites do projeto pedagógico da escola e de acordo com o planejamento curricular daquele docente. Infelizmente nem sempre é possível ao estagiário realizar o estágio de regência devido à falta de espaço nos calendários escolares ou de programação para tal, além de várias outras questões; o que leva a maioria dos nossos mestres a “aprender na prática”, ou seja, a experimentar a sala de aula no momento em que substituem colegas, ou mesmo quando
  • 17. 17 assumem aulas efetivas. É fácil encontrar entre os docentes, histórias sobre a “prova de fogo” a que foram submetidos logo no início de sua vida profissional. A nova lei de estágio estipula que essa atividade deve ser considerada “ato educativo escolar”, entretanto a maioria das empresas, incluindo as de educação, encara esse momento como uma forma de utilizar mão de obra barata. Logo, elas enchem o estagiário de encargos, muitas vezes repetitivos e monótonos, e pouco se importam com o processo educativo do futuro profissional. Em algumas escolas particulares isso ocorre quando o estagiário de licenciatura é colocado para fazer serviços de secretaria, correções de provas ou atividades, aulas de reforço, plantões de dúvida ou aulas de recuperação; neste último caso, os estagiários são muitas vezes coagidos a reger aulas sem o acompanhamento presencial de um professor formado. Isto, além de descaracterizar a validade do processo de recuperação, revela o descompromisso da instituição com a própria educação, pois não é raro que a exposição do estagiário aos momentos menos “agradáveis” da profissão docente, como os encargos burocráticos ou o trabalho com alunos desinteressados, não raro leva à desistência da carreira. Além disso, o uso indiscriminado do trabalho dos estagiários reduz a oferta de vagas para professores e profissionais de secretaria, podendo levar, dependendo do caso, a demandas trabalhistas importantes. Não é exagero dizer, portanto, que a forma como a instituição de ensino utiliza o estágio docente é o melhor termômetro de seu real compromisso com a educação. A professora citou sobre Currículo Adaptativo fomos pesquisar, encontramos em PAGANELLI/2017: Na maioria das escolas, essa expressão diz respeito à redução do conteúdo para alguns estudantes sob a alegação de que estes não têm condições de acessar o currículo comum como os demais. Mas essa não é a lógica da integração? A perspectiva inclusiva indica o direito de acessar o mesmo currículo, a inclusão implica em oferecer uma mesma proposta ao grupo como um todo e, ao mesmo tempo, atender às necessidades de cada um, em especial daqueles que correm risco de exclusão em termos de aprendizagem e participação. Ou seja, o que pode (e deve) diferir são as estratégias pedagógicas e aspectos como complexidade, quantidade e temporalidade para acessar um mesmo currículo. Em outro trecho da entrevista a professora cita sobre os três tipos de aprendizagem: Auditiva, Visual e a Cinestésica fomos encontrar na semana Pedagógica “O Estilo de Aprendizagem”, (SALDANHA, ZAMPRONI, BATISTA/2016):
  • 18. 18 Na literatura, os estilos de aprendizagem são apresentados de diferentes formas e classificações. Dentre estas formas destaca-se o método VAC (VISUAL, AUDITIVO e CINESTÉSICO) que é baseado nos sentidos e responde com eficiência as expectativas e exigências da escola. Esta teoria VAC, foi desenvolvida por Fernald e Keller e Orton- Gilingham e pressupõe que a aprendizagem ocorre por meio dos sentidos visual, auditivo e tátil, ou seja, a maioria dos estudantes possuiu um estilo preponderante ou predileto para aprender os conteúdos das mais variadas disciplinas, podendo ainda haver alguns em que há a mistura equilibrada dos três estilos: visual, auditivo e cinestésico. Estilo visual: Neste grupo estão os estudantes que possuem habilidades de conhecer, interpretar e diferenciar os estímulos recebidos visualmente. A partir da visualização das imagens, é possível estabelecer relações entre ideias e abstrair conceitos. Estilo Auditivo: Estudantes com estilo auditivo possuem habilidades de conhecer, interpretar e diferenciar os estímulos recebidos pela palavra falada, sons e ruídos, organizando suas ideias, conceitos e abstrações a partir da linguagem falada. Estilo Cinestésico: Encontramos neste grupo estudantes que possuem habilidades de conhecer, interpretar e diferenciar os estímulos recebidos pelo movimento corporal. TABELA 2 - O quadro abaixo contém algumas das características observáveis em cada um dos sistemas de representação dominante: SALDANHA, ZAMPRONI, BATISTA, ARAPONGAS, 2016: VISUAL AUDITIVO CINESTÉSICO Estilo de Aprendizagem Aprende pela visão; observa demonstrações; gosta de ler e imaginar as cenas no livro; tem boa concentração; rápido na compreensão. Aprende por instruções verbais; gosta de diálogos; evita descrições longas; não presta atenção nas ilustrações; move os lábios quando lê; subvaloriza. Aprende fazendo, por envolvimento direto; prefere ir logo para a ação; não é bom leitor. Memória Lembra-se bem dos rostos, mas se esquece dos nomes; escreve e anota através de esquemas resumidos e simbólicos; lembra bem das imagens. Lembra os nomes, mas esquece os rostos; decora as coisas por repetição auditiva. Lembra-se melhor das coisas que fez e não daquelas que ouviu.
  • 19. 19 Para resolver problemas Delibera e planeja bem antes; organiza os pensamentos e tem boa visão das soluções e alternativas. Fala sobre os problemas; testa as soluções verbalmente. Ataca fisicamente o problema; ação; impulsividade; geralmente escolhe soluções que envolvem muitas atividades. Aparência geral Limpo; meticuloso; gosta de ordem e de coisas bonitas. Combinar roupas não é tão importante; prefere explicar as escolhas. Limpo; mas logo se desarruma por causa das atividades. Sem muito senso estético, conforto é essencial. Comunicação Quieto; não fala muito e se o faz fala muito rápido; impacientam-se quando tem que ouvir explanações longas; uso desajeitado das palavras; descreve coisas com detalhes; usa predicados verbais do tipo “veja bem..., é claro..., brilhante” etc. Gosta de ouvir, mas não consegue esperar para falar; descrições são longas e repetitivas; usa predicados verbais do tipo: “ouça, escute, deixe eu explicar...”. Gesticula quando fala; não é bom ouvinte; fica muito perto quando fala ou ouve; perde rapidamente interesse por discursos; usa predicados do tipo: “sinto que, pegue firme, concreto,..”etc. Na pergunta: Tem como o professor trabalhar com diversidade sem ter um apoio da direção, da administração escolar? Parte da resposta foi: (...) “Sem o apoio da equipe gestora é muito difícil”. Fomos procurar sobre: ”O papel do diretor na inclusão de crianças com deficiência” É um dos grandes desafios enfrentados pela gestão escolar: a inclusão, de acordo com (SOUZA/2016): O diretor ocupa uma posição de destaque na condução de sua unidade, e suas atitudes perante essa questão serão determinantes para toda a equipe. Em primeiro lugar, é fundamental ressaltar que devemos favorecer a inclusão e a integração dos alunos com deficiência, diante de condições que nem sempre são as mais adequadas. Negar a matrícula de um aluno é crime passível de denúncia e punição. A inclusão é um desafio constante, para o qual não existe uma única solução. Cada caso é um caso, cada aluno é um aluno. O desafio, então, é conseguir adequar a escola para a inclusão de pessoas que podem apresentar diferentes características, que pedem diferentes adaptações.
  • 20. 20 O Ministério da Educação - MEC aprova recursos financeiros para ações de acessibilidade física, como rampas, sinalização tátil em paredes e no chão, corrimões, portas e corredores largos, banheiros com vasos sanitários, pias e toalheiros adaptados e carteiras, mesas e cadeiras adaptadas. É fato, porém, que há um grande descompasso entre a demanda e a disponibilização dos recursos. Ainda SOUZA/2016: Vale ressaltar as importantes conquistas obtidas por muitos municípios deste país, como as salas de recursos, a contratação dos professores de apoio e de intérpretes, as adaptações que viabilizam o acesso à escola e aos conteúdos e programas de formação de docentes. Sabemos que promover a inclusão é uma luta árdua e cheia de percalços, mas devemos tomar cuidado para que o discurso da impossibilidade não inviabilize o direito ao conhecimento, à interação, à experimentação como todos os outros sujeitos da escola. Dentro deste assunto Inclusão foi citado pela Professora: • PPP - Projeto Político Pedagógico • MEC - Ministério da Educação • Prodesp no estado de São Paulo Projeto Político Pedagógico de acordo com o Grupo formado por Professores para Divulgação de Trabalhos na área da Educação Especial/2015 é a expressão da cultura da escola com sua (re) criação e desenvolvimento. Este projeto deve expressar à cultura escolar a qual está impregnada de crenças, valores, significados, modos de pensar e agir das pessoas que participaram da sua elaboração. Este PPP deve contemplar o atendimento à diversidade, ou seja, atender e ensinar a todos. Mas para a sua elaboração, é preciso primeiro conhecer a realidade na qual estamos inseridos e, em seguida, refletir sobre ela para só depois planejar as ações para a construção da realidade desejada. Há escolas que, através do seu projeto político pedagógico, tentam atender a todas as necessidades de seus alunos e da comunidade, mas aspectos burocráticos, financeiros e outros acabam fazendo com que muitas propostas e mudanças fiquem apenas na teoria e, dificilmente, cheguem à prática. Um PPP, voltado para construir e assegurar a gestão democrática se caracteriza por sua elaboração coletiva e não se constitui em um agrupamento de projetos individuais, construído dentro de normas técnicas, para ser apresentado às autoridades superiores. Na verdade, o projeto político pedagógico de qualidade é a expressão da cultura da escola, suas crenças, valores, significados, modos de pensar e agir das pessoas que
  • 21. 21 participaram da sua elaboração. É preciso destacar que o projeto político pedagógico vai além da dimensão pedagógica, englobando também a financeira e administrativa, ou seja, construir o projeto político pedagógico significa enfrentar o desafio da transformação global da escola, tanto na dimensão pedagógica, administrativa como na sua dimensão política. Ministério da Educação (MEC) de acordo com o UNISOCIESC Educação e Tecnologia de 2016 é um órgão do governo federal do Brasil fundado no decreto n.º 19.402, em 14 de novembro de 1930, com o nome de Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública, pelo então presidente Getúlio Vargas e era encarregado pelo considerando que o estudo e despacho de todos os assuntos relativos ao ensino, saúde pública e assistência hospitalar. O (MEC) é um órgão voltado para as políticas de ensino no Brasil. Atualmente, tem o papel de atender, promover e desenvolver todas as esferas da educação no Brasil, seja a educação infantil, abrangendo nesse caso o ensino fundamental e o ensino médio seja a educação superior e também a educação de jovens e adultos, o ensino a distância e ensinos profissionalizantes. Para cumprir tal intento, o MEC é o responsável por manter, organizar e desenvolver programas, tais como o PROUNI (Programa Universidade para todos), o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil), o SISU (Sistema de Seleção Unificada), entre outros. Além desses programas, o Ministério da Educação também realiza campanhas institucionais fomentando o incentivo à leitura, artes nas escolas e inúmeros outros projetos. Atualmente, o MEC conta em sua estrutura com alguns órgãos, entre eles estão o CNE (Conselho Nacional de Educação), o CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento e Educação) e o INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais). PRODESP - http://www.prodesp.sp.gov.br/ É uma empresa do Governo do Estado de São Paulo responsável pelo seu processamento de dados. O aluno é cadastrado: Exemplos:
  • 22. 22 TABELA 3 - CIE - Coordenação do Sistema de Cadastro de Alunos ROTINA ANUAL - COLETA DE CLASSES - TIPO DE ENSINO E SÉRIE Educação Especial - Rede Estadual CIE - Coordenação do Sistema de cadastro de Alunos ROTINA ANUAL - COLETA DE CLASSES - TIPO DE ENSINO E SÉRIE Educação Especial – Demais Redes CIE – Coordenação do Sistema de cadastro de Aluno Fonte: www.recursoshumanos.sp.gov.br A professora termina essa entrevista, dizendo que o Professor não pode emitir um diagnostico do seu aluno: TIPO DE ENSINO DEFICIÊNCIA NÃO POSSUI SERIAÇÃO 7 Educação Especial - Deficiente Auditivo (DA) 8 Educação Especial - Deficiente Físico (DF) 9 Educação Especial - Deficiente Mental (DM) 10 Educação Especial - Deficiente Visual (DV) 16 Educação Especial - Deficiente Múltiplo (DMU) TIPO DE ENSINO NOME DESCRIÇÃO 32 AEE- ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AEE- Atendimento Educacional Especializado. Somente admite o tipo de classe 15 - Classe Multifuncional. Utilizado para representar o atendimento complementar oferecido no contraturno aos alunos deficientes que estão matriculados na educação básica comum. Nesse tipo de ensino admite-se a inclusão, na mesma turma, de alunos com deficiências diversas. Tipo de Ensino disponível para redes municipais e rede privada. 33 EEE- EDUCAÇÃO ESPECIAL EXCLUSIVA EEE- Educação Especial Exclusiva. Utilizado para representar a matrícula dos alunos deficientes que estão matriculados exclusivamente na educação especial. Nesse tipo de ensino admite-se a inclusão, na mesma turma de alunos com deficiências diversas. Tipo de ensino disponível para redes municipais e redes privadas.
  • 23. 23 “(...) O Professor ele não dá e nem pode emitir um diagnóstico, pode comunicar o pai, que ele esta preocupado, ele esta percebendo que a criança tem uma dificuldade ou no comportamento, ou na atitude, que este intervindo na aprendizagem, mas ele não emite pareceres, ele faz encaminhamentos para outros profissionais.” Fomos pesquisar quem poderia fazer o diagnóstico, ressalta AZEVEDO/2014: Psicóloga, psicopedagoga, neuropsicopedagogo e terapeuta familiar, Simone Maria de Azevedo integrou, durante 12 anos, equipe especializada de apoio à aprendizagem na Secretaria de Educação do Distrito Federal. Também trabalhou como professora em escolas públicas e particulares, por 16 anos, com atuação na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental. Em entrevista ao Jornal do Professor, ela disse que é preciso diferenciar problemas e dificuldades de aprendizagem e afirma que os professores são muito importantes no processo de intervenção, independentemente do problema. “Seu olhar, sua postura, sua afetividade fazem toda a diferença”. Cinco Passos importante para o diagnóstico de acordo com BRITES, Clay; Luciana Brites; na Primeira Jornada, NeuroSaber - 2016: – Avaliação multidisciplinar com o acompanhamento de profissionais especialistas, como psicopedagogos, fonoaudiólogos, neurologistas infantis e psicólogos. – Saber quais testes deve ser utilizado para avaliar a criança. Reunir a equipe multidisciplinar a fim de chegar ao diagnóstico com precisão. – Os professores da criança devem analisar o rendimento escolar e as dificuldades encontradas. A partir disso, modificar a proposta didática e observar o quadro apresentado pelo aluno. Logo após, enviar relatório que descreve a situação do pequeno à equipe multidisciplinar. – Conhecer profundamente os transtornos baseando-se em discussões com os profissionais que entendem e tratam do assunto. Encaminhamento para fechamento do diagnóstico. O quinto e último passo é fundamental por servir de parâmetro aos procedimentos que estabelecerão os passos futuros do tratamento. Lembrando sempre que o quadro global da criança deve ser comparado e associado aos critérios do DSM-5 (manual de transtornos mentais e referência internacional a fim de alinhar o padrão clínico na população com os parâmetros deste instrumento).
  • 24. 24 3.2 - PROPOSTAS DE INTERVENÇÂO O grupo se reuniu e perante todo o material lido, a experiência que cada uma trouxe a entrevista com a professora, chegamos as propostas de Intervenção para os alunos no Infantil com foco na Inclusão. Essas propostas acontecem quando os professores e a equipe escolar contemplam alguns aspectos básicos da educação inclusiva, tais como a valorização das diferenças, as potencialidades dos alunos, a cooperação entre os pares, a mudança na metodologia, a história de cada aluno com deficiência ou não, as habilidades que cada um tem, planejar objetivos a serem alcançados e propor novos desafios, este processo de mediação entre alunos e professores na organização do trabalho pedagógico adequando-o a aprendizado para cada aluno de forma diversificada e cultura inclusiva, realizando observações, apoio de materiais distribuídos ao aluno com deficiência, de acordo com as leis garantidas e intervenções diretas e indiretas como: 1- Interação com a equipe escolar. 2- Observação e mediação ao aluno. 3- Adaptação Curricular para o aluno com deficiência. 4- Incentivar o papel do professor. 5- Elaborar aulas diversificadas como: videoaula, filmagem, outros. 6- A equipe gestora deve orientar e acompanhar a técnica pedagógica durante as aulas. 7- Expor trabalhos. 8- quanto maior for a oportunidade de convivência, melhor os resultados, desde que a escola e o ambiente for preparados adequadamente para a integração. 9- Salas de recursos organizados para a educação especial. 10- Interação com o meio, à comunicação e à inter-relação por meio da participação ativa nos grupos, na escola, na família e na comunidade. Achamos muito legal e pegamos como exemplo a escola: EMEF Luiza Silvina Jardim Rebuzzi, em Aracruz, a 79 quilômetros de Vitória, toda a equipe tem acesso a uma ficha denominada Proposta Educativa do Aluno. "Todos fazem registros - professores, cuidadores e profissionais do atendimento especializado. Isso é fundamental para checarmos, em nossas reuniões semanais, quais ações estão dando certo, quais precisam ser revistas e o que podemos desenvolver em seguida com cada aluno", conta a diretora Débora Amorim Gomes Barbosa. Os professores são orientados a não perder de vista que o plano de ensino é construído para atender alguns casos específicos, mas tem alcance sobre toda a turma. Um exemplo disso é que, ao lançar mão de atividades mais flexíveis e materiais diversificados, todos os alunos saem ganhando, não apenas aqueles que têm alguma deficiência. Além disso, antes de
  • 25. 25 elaborar a proposta educativa, todos são incentivados a fazer leituras, como a do livro Educação Especial na Escola Inclusiva, Rosângela Machado, 152 págs., Ed. Cortez. 4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS No Brasil, a política de inclusão escolar é reconhecida a partir do direito de todos os alunos matricularem-se na rede regular de ensino, de qualquer estado ou município. Essa política determina que as escolas devam estar aptas a trabalhar com as diferenças. A recomendação para que pessoas com deficiência sejam educadas na rede regular de ensino está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996. A inclusão cresce realmente a cada ano e o desafio de garantir uma educação de qualidade para todos também acompanha esse crescimento. O que se busca é uma escola em que os alunos aprendam a conviver com a diferença e o professor conduzirá sua aula para que essa realidade aconteça, com deficiência ou não recebendo um atendimento diferenciado já que todos nós temos “nossas limitações”. Conclui-se, a partir das leituras realizadas, que a todos da escola devem oferecer às crianças com deficiência uma série de estímulos úteis ao seu desenvolvimento e que cada criança faça parte do contexto escolar e usufrua das mesmas obrigações e direitos das outras crianças. Ao abordar a afetividade na relação professor-aluno, faz refletir sobre a importância dos aspectos afetivos durante a construção do processo de ensino-aprendizagem e também na formação do indivíduo, estabelecendo a existência de uma relação entre os aspectos afetivos e cognitivos. O diagnóstico para ajudar as crianças com deficiências é feito através de uma Avaliação multidisciplinar com o acompanhamento de profissionais especialistas, como psicopedagogos, fonoaudiólogos, neurologistas infantis, psicólogos, a família, os professores devem analisar o rendimento escolar e as dificuldades encontradas, modificando a proposta didática e observando o quadro apresentado pelo aluno para chegar ao diagnóstico com precisão.
  • 26. 26 5 - REFERÊNCIAS Rogalski, Solange Menin. Artigo: Histórico do Surgimento da Educação Especial. REI - Revista de Educação do Ideal, Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai - IDEAU Vol. 5 – Nº 12 - Julho - Dezembro 2010 Semestral. Autora: Solange Menin Rogalski Pedagoga, coordenadora e professora da Escola Estadual de Ensino Médio Quatro Irmãos. Rua Leão Kwitko, s/nº, Centro, CEP 99720-000, Quatro Irmãos – RS http://www.ideau.com.br/getulio/restrito/upload/revistasartigos/168_1.pdf DRAGO, Rogério. Inclusão na Educação Infantil. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2011 A Inclusão Escolar no Contexto da Educação Infantil - Linete Oliveira de Sousa http://revista.fundacaoaprender.org.br/?p=88 Paris. Francisca. NET Educação - 18/04/2014 | Ensino infantil Obrigatório a partir dos 4 anos. A brincadeira começará a ser levada a sério? Pedagoga, mestra em Educação e diretora de serviços educacionais do Ético Sistema de Ensino (www.sejaetico.com.br), da Editora Saraiva. http://neteducacao.com.br/noticias/home/ensino-infantil-obrigatorio-a-partir-dos-4- anos GADOTTI, M. Convite à leitura de Paulo Freire. São Paulo: Scipione, 1999. https://books.google.com.br/books FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. https://www.portaleducacao.com.br › Home › Artigos › Educação e Pedagogia. ROTTA, Newra T. OHLWEILER, Lygia. RIESGO, Rudimar dos Santos. Transtorno de Aprendizagem: Abordagem Neurobiológica e Multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2006. MITTLER, Peter. Educação inclusiva: contextos sociais. Trad.: Windyz Brazão Ferreira. Porto Alegre: Artmed, 2003. http://www.revista.ueg.br/index.php/revelli/article/viewFile/2861/1817 Duk, Cynthia. Educar na Diversidade: Material de Formação Docente / organização: Cynthia Duk. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2005. 266 p. 1. Educação inclusiva. 2. Educação para a diversidade. I. Duk, Cynthia. II. Brasil. Secretaria de Educação Especial. CDU: 37.017.7 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Centro de Informação e Biblioteca em Educação (CIBEC) http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/educar%20na%20diversidade.pdf Dutra. Cláudia Pereira. Revista Criança Nov/2007, pág. 21. Secretária de Educação Especial do MEC (Seesp) http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/revista44.pdf SCHWARTZAN, J. S. Síndrome de Down. São Paulo: Mackenzie, 1999
  • 27. 27 https://midia.unit.br/enfope/2013/GT6/DESENVOLVIMENTO_CRIANCA_SINDROME_D OWN_INCLUSAO_ESCOLAR.pdf Primeiro Simpósio Regional de Atendimento Educacional Especializado - AEE Universidade Federal de Viçosa - Viçosa, MG/08 de agosto de 2016, 08h-12h https://www.sympla.com.br/simposio-regional-de-atendimento-educacional-especializado--- aee__75342 REI - Revista de Educação do Ideal, Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai - IDEAU Vol. 5 – Nº 12 - Julho - Dezembro 2010 Semestral Artigo: HISTÓRICO DO SURGIMENTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL Autora: Solange Menin Rogalski1 1 Pedagoga, coordenadora e professora da Escola Estadual de Ensino Médio Quatro Irmãos. Rua Leão Kwitko, s/nº, Centro, CEP 99720-000, Quatro Irmãos – RS (NET Educação - 18/04/2014, Fonte: Ensino infantil obrigatório a partir dos 4 anos. A brincadeira começará a ser levada a sério? Francisca Paris é pedagoga, mestra em Educação e diretora de serviços educacionais do Ético Sistema de Ensino (www.sejaetico.com.br), da Editora Saraiva). DUTRA, Cláudia Pereira; Secretária de Educação Especial do MEC (Seesp) (Revista Criança Nov/2007, pág. 21) DUK, Cynthia. Fonte: Educar na diversidade: material de formação docente / organização: Cynthia Duk. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2005. 266 p. SEESP/MEC, 2008. A Revista Inclusão, Publicação Semestral da Secretaria de Educação Especial (SEESP) do Ministério da Educação, Esplanada dos Ministérios. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/revinclusao5.pdf Inclusão Já - Em Defesa do direito à educação Inclusiva, toda a legislação e documentos que embasam a Política de Educação Inclusiva no Brasil: Principais dispositivos, por ordem cronológica. https://inclusaoja.com.br/legislacao/ Convite de Formatura: Pedagogia UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais https://pedagogiaufmg.wordpress.com/juramento/ OLIVEIRA, João Batista, Educação em Evidência, (9 fev 2017, Publicado em 16 mar 2016) http://veja.abril.com.br/blog/educacao-em-evidencia/para-que-os-professores-realmente- facam-diferenca/ SINPRO ABC - Educação/ Ter, 13 de Março de 2012 http://www.sinpro-abc.org.br/index.php/component/content/article/49-educacao/133-qual-a- funcao-do-estagiario-na-sala-de-aula.html PAGANELLI, Raquel. Publicado em 07/04/2017 do Instituto Rodrigues Mendes, Diversa Educação Inclusiva na Prática. http://diversa.org.br/artigos/flexibilizacoes-adaptacoes- curriculares-como-incluir-alunos-deficiencia-intelectual/
  • 28. 28 SALDANHA, Cláudia Camargo; ZAMPRONI, Eliete C. Berti; BATISTA, Maria de Lourdes Arapongas; Segunda Semana Pedagógica Estilo de Aprendizagem - Anexo I, http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/sem_pedagogica/julho_2016/dee_an exo1.pdf SOUZA, Joelma; 11 de Maio 2016 da Gestão Escola / Nova Escola - https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1165/o-papel-do-diretor-na-inclusao-de-criancas-com- deficiencia Fonte: Grupo formado por professores para divulgação de trabalhos na área da educação especial. Inclusão: As Escolas e o Projeto Político Pedagógico, May 2, 2015 ativid614 Publicações relacionadas à educação especial. http://atividadeparaeducacaoespecial.com/inclusao-as-escolas-e-o-projeto-politico- pedagogico/ UNISOCIESC Educação e Tecnologia. http://sociesc.org.br/blogead/2016/02/26/funcao-do- mec-no-brasil/ AZEVEDO, Simone Maria; Portal do Brasil, Publicado: 11/07/2014 Última modificação: 14/07/2014. Os professores da educação básica têm condições de diagnosticar problemas de aprendizagem? http://www.brasil.gov.br/educacao/2014/07/ dificuldade-de-aprendizagem-requer-avaliacao-especializada BRITES, Clay; Luciana Brites; Primeira Jornada ,NeuroSaber - 2016 - https://neurosaber.com.br/5-passos-para-o-diagnostico-dos-transtornos-de-aprendizagem/
  • 29. 29 6 - APENDICE Perguntas para a Professora de Inclusão Escolar Infantil - Professora há 33 anos no Infantil - Mestre em Educação - Neuropsicopedagogia Clínica, Saúde Mental, Educação Especial - Especialista em Educação Especial - Especialista em Dislexia - Pedagoga - Orientadora Educacional e Vocacional - Especialista em Supervisão Escolar 1) Quem é o aluno com Necessidades Educacionais Especiais? Não é o aluno com deficiência? R: O aluno com Necessidades Especiais, necessariamente não é o aluno só com deficiência, o aluno com deficiência hoje tem leis garantidas como, por exemplo, déficit de visão, déficit de audição, tem leis garantidas, que com a mudança escolar, com materiais adequados, ele pode se sair ter muito maior sucesso na escola. É obvio que esses alunos também necessitam de todo um acolhimento e um olhar especial do professor. Mas o aluno com necessidades especiais são todos aqueles que aprendem exigindo do professor um olhar diferente, exigindo do professor uma intervenção diferente, uma afetividade maior, é todo aquele aluno que não aprende com todos aprendem vamos dizer aquele aluno que é conhecido como “o aluno normal” aprende fácil, esse aluno normal não precisa do professor, todos esses outros alunos são considerados alunos especiais. Para mim todas as escolas deveriam ser escolas especiais porque nós trabalhamos na diversidade, nós somos diversos, socialmente falando, culturalmente falando e é obvio se nós temos uma diversidade de pensamento e uma diversidade de cultura, uma diversidade religiosa é obvio, que nós aprendemos de maneira diferente também, de acordo com as experiências que a gente vive. Então esses alunos com necessidades especiais é esse aluno que precisa de um professor especial que vai olhar para ele e para o processo de aprendizagem dele de uma maneira diferente. 2) O que leva um professor na prática pedagógica fazer a diferença, perante a Inclusão de alunos que apresentam deficiências? R: O professor quando ele forma, ele jura. Faz parte do juramento dele, que ele vai cuidar deste aluno que veio para ele, um aluno com diferença, merece esse cuidado especial, todo aluno merece um cuidado especial, um olhar diferente, que leva um professor a cuidar das diferenças, em primeiro lugar é o comprometimento profissional, em segundo eu acredito
  • 30. 30 comprometimento com ele mesmo e em terceiro lugar seria o valor que ele dá a vida enquanto ser humano, enquanto cidadão. 3) Os sistemas de ensino para funcionar a Educação Especial devem ser dotados de alguns recursos para essa Inclusiva. Em nosso município, após todas essas mudanças das Leis funcionamento como tem que ser? R: Ela prefere não responder esta pergunta, e diz que acredito que tem professores, tem professores e os professores estão procurando por ele mesmo a fazer a diferença no meio educacional. 4) Qual a Lei que mais apoiou essa mudança da inclusão? R: Todas as leis do Tratado de Tordesilhas, Lei 5692 que fala que a criança tem direito a educação, do Estatuto da criança, todas essas leis que foram criadas, coloca que a criança tem direito de aprender, tem direito da escola, cabe aos profissionais da educação procurar um jeito de ensinar. 5) Como trabalha o professor na sua diversidade? R: Depende. Tem professores e tem professores. Tem professores que trabalha de uma maneira muito tradicional, tem professores que trazem para a sua prática maneiras diferente de trabalho inclui jogos, inclui maneira de leitura diversificada, inclui trabalhos em grupo, inclui atividade diversificada, enfim é quanto mais conhecimento o professor tem, quanto mais força de vontade esse professor tem, maior riqueza de estratégias pedagógicas ele vai trazer para a sala de aula, e é isto que as crianças precisam, de uma diversidade, na estratégia pedagógica, porque, ela não aprende apenas com aula expositiva, ela vai ter outras possibilidades de aprendizado, convívio, com maquetes, com jogos, com interação com o próprio, enfim tem várias estratégicas pedagógicas que poderá trazer para a sala de aula. 6) Na prática pedagógica, como que o professor trabalha com os alunos que tem as suas deficiências. Essas diferenças podem prejudicar os demais alunos? R: É uma pergunta muito difícil de responder. Tem professor e tem professor. Tem professor que deixa o aluno com a estagiária, tem professor que encaminha para o especialista e têm professores que procuram de passo a sua prática atendendo a necessidade daquele aluno, ele vai buscar a dificuldade do aluno, ele vai fazer uma intervenção mais individualizada, ele vai sentar com este aluno e trabalhar com ele, procurar sentir a dor deste aluno em não aprender ele vai buscar estratégias diferentes para poder fazer este aluno aprender ele vai trabalhar com o mesmo conteúdo de forma diferente com este aluno. É uma pergunta muito ampla porque depende de professor para professor, de escola para escola, do tipo da escola,
  • 31. 31 do projeto político pedagógica da escola, do propósito da escola e desse professor dentro dessa escola. 7) Como que o professor faz enquanto tem dezenas de alunos que não apresenta essa deficiência para dar conta na sala de aula? R: Quando o professor quer e ele tem conhecimento, ele consegue, ele pode ter estratégicas muito diferentes, ele pode trabalhar em duplas, trabalhar em trios, pode trabalhar com alunos supervisionado o outro na interação, ele pode fazer um trabalho diversificado, necessariamente ele não vai dar atenção para aquele aluno, o tempo todo as 4 horas seguidas, mas ele vai proporcionar oportunidades que cada dia ele possa trabalhar com um aluno ou com uma necessidade específica daquele aluno. É possível trabalhar sim, ele precisa se organizar fazer um planejamento, currículo adaptativo, ver as necessidades daquele aluno e promover situações de aprendizagem diferentes, o mesmo tema trabalhado de forma diferente, ele tem que pensar que tem aluno que aprende ouvindo, tem alunos que aprendem vendo, tem alunos que aprendem através da manipulação, no mínimo ele tem que considerar esses três tipos de aprendizagem auditiva, visual,e a cinestésica. Ele atendendo ao menos esses três tipos de aprendizagem ele vai garantir que um número maior de alunos possa apreender o conteúdo trabalhado. 8) Tem como o professor trabalhar com diversidade sem ter um apoio da direção, da administração escolar? R: Sem o apoio da equipe gestora é muito difícil. É possível, mas é muito difícil. Quando se tem um trabalho inclusivo, a gente esta falando de construção de valores, então quando se tem apoio dos gestores, facilita o trabalho do professor. É possível, mas dificulta muito mais porque ele vai necessitar que os alunos as vezes vão ficar um tempo lá fora, precisa sair mais vezes, ele tem que ter esse apoio de saber porque que o aluno esta lá fora, ao invés de sair uma vez só, ele esta saindo duas ou três vezes antes do recreio, por exemplo, porque e tem determinado aluno precisa de uma ajuda, mais alguém, quando ele tem o apoio facilita o trabalho dele, mais é possível. 9) Até onde vai a competência e a responsabilidade de um professor perante uma inclusão? R: A inclusão ela é um projeto social ela é de responsabilidade de todos da escola, o aluno é de determinado professor naquele ano, mas ele vai ser de outro professor em outro ano, e ele é enquanto aluno ele é da escola então enquanto a gente fala em inclusão, estamos falando de projeto político pedagógico, portanto esse aluno é da escola, deveria sim todos estar envolvido, isto é Lei, isto já existe no concreto como Lei, não existe ainda, dentro das escolas, porque tem muitas escolas que fingem trabalhar com a inclusão, os professores finge e os
  • 32. 32 alunos finge, mas na verdade fica a desejar, só que tem escola que trabalham muito bem enquanto equipe de gestores, de professores e de funcionários, que resolvem realmente trabalhar a inclusão e fazem um trabalho diferenciado dentro do meio educacional. Na verdade a responsabilidade não é só do professor é de todos na escola. 10) A Grade Curricular, as Avaliações, a Carga Horária são diferenciada para os alunos que tem algum tipo de deficiência, e como que o aluno pode ser avaliado, quais as ferramentas que o professor utiliza para avaliá-lo? R: Se o aluno tem um Laudo que consta que ele tem alguma deficiência ele pode ser registrado pela Prodesp no estado de São Paulo, tem toda uma documentação diferenciada, alunos, por exemplo, cegos tem livros em braile que vem especificamente pra ele e um material diferenciado do próprio MEC envia. Eles podem ter sim um currículo adaptativo para essas crianças, mas é necessário que essas crianças tenham um laudo para que a escola possa se unir de documentos legais para poder fazer o requerimento, junto a Prodesp de ajuda e apoio a essas crianças de inclusão. 11) Como que o professor do Ensino Infantil, que recursos que ele tem para utilizar, para diagnosticar uma criança se têm ou não algum tipo de Deficiência Intelectual? R: Geralmente na Educação Infantil chamam-se os pais e pedem para que eles possam levar em algum psicólogo ou neuropsicopedagogo para fazer uma avaliação. Os professores quando percebem que esta criança tem alguma dificuldade fazem encaminhamento para psicólogo, para neuropsicopedagogo ou diretamente ao neurologista vai de acordo com a dificuldade que eles percebem das crianças. O Professor ele não dá e nem pode emitir um diagnóstico, pode comunicar o pai, que ele esta preocupado, ele esta percebendo que a criança tem uma dificuldade ou no comportamento, ou na atitude, que este intervindo na aprendizagem, mas ele não emite pareceres, ele faz encaminhamentos para outros profissionais.