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Educação Física
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Voleibol
Educação Física
Agrupamento de Escolas de Lordelo 3
História do Voleibol
Os jogos com bola já remontam há longos anos. Na velha Gália, jogava-se ao Follis.
Os indivíduos que jogavam estes jogos estavam dispostos em círculo e tinham por
objectivo manter uma bola (vesícula animal cheia de ar) no ar, sem que ela tocasse no
chão, objectivo esse um pouco parecido com o Voleibol da
actualidade.
O desporto de hoje denominado de Voleibol teve a sua origem
nos Estados Unidos da América. A sua criação deve-se a William G.
Morgan, nascido em Lokport, New York, a 23 de Janeiro de 1870.
Diplomou-se em Educação Física no Springfield College. Posteriormente exerceu a
função de professor no colégio de Holyoke, no estado de Massachusetts, onde dirigia a
secção de Educação Física da Y.M.C.A. (Young Men Christian Association).
Inicialmente designado de Minonette, esta modalidade surge da necessidade de
criar uma actividade de carácter mais recreativo que não fosse tão fatigante e
competitivo como o Basquetebol ou que não colocasse tantos problemas quer ao nível
de material quer de ocupação de espaço como o ténis.
O jogo consistia em manter a bola em movimento por meio de toques com as
mãos, enviando-a de seguida para o campo adversário por cima de uma rede a 1,98m
do solo. O número de jogadores não era limitado, só que tinha que ser igual para ambas
as equipas e para que todos os jogadores pudessem servir, usava-se já o sistema de
rotação.
Como a bola de Basquetebol era muito pesada, começou-se a usar a sua câmara,
o que também se tornava um bocado leve. Por isso, a firma G. Spalding & Brothers
conseguiu satisfazer o professor Morgan, criando uma bola idêntica à dos tempos
actuais.
Em 1886, Morgan foi convidado a fazer uma demonstração no colégio onde se
diplomou. O seu nome actual Volleyball deve-se ao professor A. T. Halstead, devido ao
toque no ar que era efectuado.
A Federação Internacional de Voleibol (FIBV) foi criada em 1947 sendo também
redigidas as primeiras regras oficiais do jogo. Actualmente a FIBV é formada por mais de
210 federações nacionais.
Educação Física
Agrupamento de Escolas de Lordelo 4
Em Portugal, o Voleibol não tem a sua origem definida. Pensa-se que tenha sido
introduzido pelas tropas americanas que estacionaram nos Açores durante a 1ª. Guerra
Mundial.
A Federação Portuguesa de Voleibol (FPV) nasceu a 7 de Abril de 1947, em Lisboa.
Esta seria uma das fundadoras da Federação Internacional de Voleibol, conjuntamente
com mais 13 países.
A estreia da Selecção Nacional em competições internacionais deu-se no 1º.
Campeonato da Europa, em 1948, classificando-se em 4º. lugar. No ano seguinte
realizou-se o 1º. Campeonato do Mundo, disputado em Praga, somente na categoria
masculina.
No ano de 1957, o Voleibol foi aceite como desporto olímpico e em 1964 fez parte
do calendário olímpico, mais concretamente na XVIII Olimpíada, realizada em Tóquio,
em ambas as categorias.
Nos nossos dias o Voleibol ultrapassou limites e ocupa espaços abertos,
aparecendo, como alternativa, o Voleibol de Praia. Esta nova variante é um fenómeno
que tem vindo a expandir-se, tendo já alcançado o estatuto de modalidade olímpica.
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Agrupamento de Escolas de Lordelo 5
Regras de Voleibol
Área de jogo (regra 1)
O terreno de jogo é um retângulo cuja dimensão é 18m por 9m, delimitado por
duas linhas laterais e duas linhas de fundo.
Uma linha central divide o terreno de jogo em dois campos iguais, (9m por 9m).
Em cada campo, traça-se uma linha de ataque a 3m da linha central, que delimita
a zona de ataque.
Para além de cada linha de fundo, com 9m de largura, fica a zona de serviço.
A zona de substituição é delimitada pelo prolongamento das linhas de ataque
até à mesa de marcação; a zona de troca de Libero é a parte da zona livre junto
dos bancos de suplentes limitada pelo prolongamento da linha ataque e pela
linha de fundo.
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Agrupamento de Escolas de Lordelo 6
Rede e Postes (regra 2)
A rede, colocada ao centro do campo, tem na sua parte superior, e ao centro do
terreno de jogo, a altura de 2,43 m para competições masculinas e 2,24 m para
as femininas.
A rede mede 1 m de largura e entre 9,5 m a 10 m de comprimento.
Nos bordos exteriores de cada banda lateral, fixa-se uma vareta com 1,80 m de
comprimento e 10 mm de diâmetro; estas varetas servem para delimitar
lateralmente o espaço de passagem da bola.
Os postes suportam a rede, apresentam uma altura de 2,55 m e são coloca- dos
a uma distância de 0,5 m a 1 m fora de cada linha lateral.
Bolas (regra 3)
A bola é esférica, de couro flexível, natural ou sintético, com uma circunferência
de 65 cm a 67 cm e um peso de 260 g a 280 g.
Deve ter cor clara e uniforme ou apresentar uma combinação de cores.
Equipas (regra 4)
Uma equipa pode ser composta por um máximo de 12 jogadores – 6 jogadores
por equipa em jogo, mais 6 suplentes.
Para marcar um Ponto, ganhar um set e o jogo (regra 6)
Para marcar um ponto:
uma equipa marca ponto, se colocar a bola no solo do campo do adversá- rio ou
quando a equipa adversária comete uma falta;
uma jogada é uma sequência de ações de jogo desde o batimento do serviço
inicial até que a bola esteja fora de jogo;
se a equipa que serviu ganhar a jogada, marca um ponto e continua a servir; se
for a equipa que recebeu a ganhar a jogada, marca um ponto e deve servir de
seguida.
Para ganhar um set e um jogo:
ganha um set a equipa que primeiro fizer 25 pontos, com uma diferença mínima
de 2 pontos. Em caso de igualdade a 24-24, o jogo continua até haver uma
diferença de 2 pontos (26-24, 27-25...);
em caso de igualdade de sets 2-2, o set decisivo (o quinto) é jogado até aos 15
pontos, com uma diferença mínima de 2 pontos;
um jogo é ganho pela equipa que vença 3 sets.
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Agrupamento de Escolas de Lordelo 7
Estrutura do jogo (regra 7)
Sorteio:
antes de começar o jogo, o árbitro efetua um sorteio para determinar quem vai
escolher servir primeiro e os campos para o primeiro set; no set decisivo (quinto)
faz-se um novo sorteio;
quem ganhar esse sorteio, escolhe o direito de servir ou de receber o serviço ou
o campo; quem perder o sorteio fica com a alternativa restante.
Formação inicial das equipas
Cada equipa tem de apresentar 6 jogadores em campo.
A posição dos jogadores tem a seguinte numeração:
- para os três jogadores junto à rede (avançados): posição 4
(jogador à esquerda), posição 3 (jogador ao centro) e posição 2
(jogador à direita);
- para os outros três jogadores (defesas): posição 5 (jogador à
esquerda), posição 6 (jogador ao centro), posição 1 (jogador à
direita).
Depois do batimento na bola, no serviço, os jogadores podem
deslocar-se e ocupar qualquer posição no seu próprio campo
ou na zona livre.
Faltas de posição:
uma equipa comete uma falta de posição, se qualquer dos seus jogadores não
está na posição correta, no momento do batimento da bola no serviço;
a equipa que faz falta de posição é penalizada com um ponto e o serviço para o
adversário.
Rotação:
quando uma equipa recebe o direito ao serviço, os seus jogadores efetuam uma
rotação, deslocando-se uma posição no sentido dos ponteiros do relógio;
a equipa que faz uma falta de rotação é penalizada com um ponto e o serviço
para o adversário.
Situações de jogo (regra 8)
Bola em jogo
A bola está em jogo a partir do batimento no serviço, após autorização do
primeiro árbitro.
Bola fora de jogo
A bola deixa de estar em jogo a partir do momento em que um dos árbitros
assinala uma falta, ou quando a jogada termina ao apito do árbitro.
Bola dentro
A bola é considerada “dentro” quando tocar o solo do terreno de jogo, incluindo
as linhas de delimitação.
Educação Física
Agrupamento de Escolas de Lordelo 8
Bola fora
Quando a superfície da bola que toca o solo está
completamente fora das linhas de delimitação, quando
tocar um objeto fora do terreno, o teto ou alguém estranho
ao jogo, quando tocar as varetas, cabos, postes e rede no
exterior das bandas laterais ou quando atravessar o espaço
inferior situado por baixo da rede, é considerada bola fora.
Jogar a Bola (regra 9)
Cada equipa tem direito a um máximo de três toques (mais o toque do bloco)
para reenviar a bola; se forem feitos mais do que três toques, a equipa comete
falta: “quatro toques”.
Um jogador não pode tocar duas vezes consecutivas na bola (o toque no bloco
não conta, nem toques simultâneos entre adversários acima da rede e a bola
ficar em jogo).
A bola pode ser tocada com qualquer parte do corpo e não pode ser agarrada ou
lançada.
A bola pode tocar várias partes do corpo, desde que esses contactos ocorram em
simultâneo.
Bola à rede (regra 10)
A bola, quando enviada para o campo do adversário, deve passar por cima da
rede pelo espaço de passagem, que é delimitado:
- em baixo, pela parte superior da rede;
- dos lados, pelas varetas e seu prolongamento imaginário;
- em cima, pelo teto.
A bola, ao passar a rede, pode tocar nela.
Uma bola enviada para a rede pode ser recuperada dentro do limite dos três
toques.
Jogar à rede (regra 11)
Passagem por cima da rede
Ao bloco é permitido tocar a bola no outro lado da rede, desde que o jogador
não interfira no jogo do adversário, antes ou durante o seu ataque.
Depois do ataque, o jogador pode passar a mão para o outro lado da rede, desde
que o contacto com a bola tenha tido lugar no seu próprio espaço de jogo.
Penetração por baixo da rede
É permitido entrar no espaço adversário por baixo da rede, desde que não
interfira no jogo adversário.
É permitido tocar o campo do adversário com os pés, desde que, pelo menos
uma parte dos pés estejam em contacto ou sobre a linha central; é permitido
tocar o campo contrário com qualquer outra parte de corpo acima do pé́, desde
que não interfira na jogada do adversário.
Educação Física
Agrupamento de Escolas de Lordelo 9
Toque na rede
O toque na rede ou vareta não é falta, desde que essa ação não interfira na
jogada.
Serviço (regra 12)
O serviço é o ato de pôr a bola em jogo pelo defesa direito, a partir da zona de
serviço.
O primeiro serviço do primeiro set e do set decisivo (quinto) é efetuado pela
equipa designada pelo sorteio.
Os outros sets começarão com o serviço da equipa que não efetuou o primeiro
serviço no set anterior.
Após o primeiro serviço do set, vai servir o jogador que efetuou o serviço anterior
(ou o seu substituto), se a sua equipa ganhou a jogada.
Se a equipa que recebe ganha a jogada e obtém o direito de servir, faz uma
rotação antes de executar o serviço – o jogador da posição de avançado direito,
passa para defesa direito e já pode servir.
O serviço tem de ser sempre autorizado pelo primeiro árbitro.
Execução do serviço
A bola é batida com uma mão ou qualquer outra parte do braço, após ter sido
lançada ao ar ou largada das mãos.
O servidor dispõe de 8 segundos para bater o serviço, após o apito do primeiro
árbitro.
Os jogadores da equipa que serve não devem impedir os adversários de ver o
serviço ou a trajetória da bola, por meio de uma cortina individual ou coletiva
(cortina – jogadores a saltarem, a mexerem os braços ou a moverem-se
lateralmente para se agruparem e taparem a execução do serviço e dificultarem
a visão da trajetória da bola).
Faltas durante o serviço
Considera-se falta, e há́ mudança de serviço, sempre que:
jogador não respeitar a ordem de serviço;
o jogador não efetuar corretamente o serviço;
depois do batimento da bola, ela tocar num jogador da equipa que serve ou não
passar completamente o plano vertical da rede pelo espaço de passagem;
a bola cair fora do terreno de jogo.
Ataque (regra 13)
Ataque é a ação de envio da bola para o campo do adversário, com exceção do
serviço e do bloco.
Um jogador avançado pode efetuar qualquer ação de ataque, com a bola a
qualquer altura, desde que o contacto com a bola tenha ocorrido no seu próprio
espaço de jogo.
Educação Física
Agrupamento de Escolas de Lordelo 10
Um defesa pode:
efetuar qualquer ação de ataque, com a bola a qualquer altura, atrás da zona de
ataque, desde que no momento da chamada os seus pés não tenham tocado
nem ultrapassado a linha de ataque (depois de bater a bola pode cair na zona de
ataque);
efetuar uma ação de ataque, dentro da zona de ataque, se no momento de
contacto uma parte da bola estiver abaixo do bordo superior da rede.
Faltas do ataque
Considera-se falta sempre que um jogador atacar a bola no espaço de jogo da
equipa adversária, ou quando envia a bola para fora.
É falta quando um jogador defesa completa um ataque, dentro da sua zona de
ataque, estando a bola completamente acima do bordo superior da rede ou
quando a bola se encontra na zona de ataque e completamente acima do bordo
superior da rede, e ainda quando o jogador Líbero completa um ataque, se no
momento do batimento a bola está totalmente acima do bordo superior da rede.
É também falta quando um jogador completa uma ação de ataque estando a
bola acima do bordo superior da rede, sendo passada em toque de dedos pelo
Líbero, colocado na zona de ataque.
Bloco (regra 14)
O bloco é a ação dos jogadores colocados junto da rede para intercetar uma bola
procedente do campo adversário, ultrapassando nessa ação o bordo superior da
rede, independentemente da altura a que se dá o contacto com a bola.
Apenas os jogadores avançados podem fazer bloco efetivo.
No bloco, podem ser efetuados toques sucessivos (rápidos e contínuos) por um
ou mais blocadores, desde que durante a mesma ação.
Um jogador pode passar as mãos e os braços por cima da rede, para o outro lado,
desde que esta ação não interfira no jogo do adversário.
Não é permitido tocar a bola por cima da rede, no espaço contrário, sem que o
adversário tenha efetuado um ataque.
O contacto da bola no bloco, não conta como um toque da equipa.
O primeiro toque depois do bloco, pode ser efetuado por qualquer jogador,
inclusive pelo que tocou a bola no bloco.
Não é permitido blocar um serviço do adversário.
Tentar um bloco é a ação de blocar sem tocar a bola e bloco efetivo é quando a
bola é tocada por um blocador.
Faltas no bloco
Considera-se falta, sempre que:
• o blocador tocar a bola no espaço contrário antes ou durante a ação do
ataque do adversário;
• um defesa ou o Líbero participar num bloco efetivo;
• se blocar o serviço do adversário;
• a bola é enviada para fora pelo bloco;
Educação Física
Agrupamento de Escolas de Lordelo 11
• se blocar no espaço contrário pelo exterior das varetas;
• um Líbero tenta um bloco individual ou coletivo.
Tentativa de bloco – ação de blocar sem tocar a bola.
Bloco efetivo – sempre que a bola é tocada por um blocador.
Bloco coletivo – quando é realizado por um grupo de dois ou três jogadores,
próximos uns dos outros, sendo efetivo quando um deles toca a bola.
Interrupções de jogo regulamentares (regra 15)
Cada equipa tem direito a dois tempos mortos e seis substituições por set.
Os tempos mortos têm a duração de 30 s e, durante esse tempo, os jogadores
em jogo devem deslocar-se para a zona livre junto do seu banco.
As substituições devem ser efetuadas na zona de substituição.
Limitação de substituições:
• no máximo, são autorizadas 6 substituições por equipa e por set;
• um jogador da formação inicial pode sair do jogo uma vez por set e só́
pode reentrar para o lugar que ocupava anteriormente;
• um jogador suplente só́ pode entrar uma vez por set, para o lugar de um
jogador da formação inicial, e só́ pode ser substituído por esse jogador;
• só́ para casos excecionais (lesões...) pode haver recurso a substituições
excecionais.
Intervalos e troca de campos (regra 18)
Todos os intervalos entre os sets, têm uma duração de 3 min.
Depois de cada set as equipas mudam de campo, com exceção do set decisivo.
No set decisivo, quando uma equipa obtém 8 pontos procede-se à troca de
campo sem perda de tempo, mantendo-se as mesmas posições dos jogadores.
O jogador Líbero (regra 19)
Cada equipa tem direito a designar, de entre a lista de jogadores, até dois
jogadores especializados em defesa: Líberos.
O Líbero deve usar um equipamento diferente
dos restantes colegas de equipa, mas
numerado.
O Líbero pode trocar com qualquer jogador da
zona de defesa e está limitado a jogar como
jogador defesa, não lhe sendo permitido
completar qualquer ataque, efetuado seja de
onde for se, no momento do contacto, a bola
estiver completamente acima do bordo superior
da rede.
O Líbero não pode servir, blocar ou tentar blocar.
Educação Física
Agrupamento de Escolas de Lordelo 12
As trocas efetuadas com o Líbero não contam como substituições e são
ilimitadas, devendo haver uma jogada completada entre duas trocas de Libero.
O Líbero só́ pode ser trocado pelo jogador com que trocou anteriormente.
Conduta incorreta e suas sanções (regra 21)
A primeira conduta grosseira no jogo por qualquer elemento da equipa é
penalizada com a perda da jogada, a segunda pelo mesmo elemento da equipa
é sancionada com expulsão, e a terceira por esse mesmo elemento com
desqualificação.
A primeira conduta ofensiva por um elemento da equipa é sancionada com
expulsão, a segunda pelo mesmo elemento da equipa é sancionada com
desqualificação.
A primeira agressão é sancionada com desqualificação.
Um elemento sancionado com expulsão não jogará até ao fim desse set,
permanecendo sentado na área de penalização da sua equipa.
Um elemento sancionado com desqualificação deve deixar a área de controlo da
competição para o resto do jogo.
A penalização implica que seja exibido o cartão amarelo; a expulsão, o cartão
vermelho e a desqualificação, o cartão amarelo juntamente com o vermelho.
Educação Física
Agrupamento de Escolas de Lordelo 13
Acções Técnico-tácticas de Voleibol
Passe
de
dedos
ou
Passe
em
apoio
de
frente
Pré-
contacto
- Posição fundamental média;
- Tronco ligeiramente inclinado à
frente;
- Apoios um pouco mais afastados do
que os ombros e com o pé direito à
frente;
- MS e MI semifletidos;
- Cotovelos não muito afastados do
tronco e a apontarem para baixo;
- Mão à frente e à altura da testa,
ligeiramente afastadas uma da outra;
Dedos bem afastados e semifletidos;
Contacto
Na fase de contacto com a bola os MI, os MS e as mãos fazem uma ligeira flexão,
seguindo-se uma extensão simultânea dos mesmos, com o corpo em equilíbrio
durante todo o movimento.
Erros mais
frequentes
Mãos
Colocadas acima da cabeça;
O contacto com a bola faz-se ao nível da palma da mão.
Dedos
Dirigidos para cima incluindo os polegares;
Muito unidos e rígidos;
Só os polegares e indicadores tocam a bola.
Cotovelos Muito afastados ou muito juntos do tronco.
Outros
MS e MI não fazem extensão em simultâneo;
O corpo do jogador não se encontra atrás e por baixo da bola, o que
implica um movimento dos MS de trás para a frente e não de baixo
para cima e para a frente.
Palavras
Chave
- Junta os polegares.
- Afasta os dedos.
- Dedos fletidos.
- Mãos em concha
- Orienta os apoios.
- Braços fletidos.
- Flete e estende.
- Acompanha a saída da bola.
MS – Membros superiores; MI – Membros inferiores.
Educação Física
Agrupamento de Escolas de Lordelo 14
Manchete
Pré-
contacto
- Posição fundamental média;
- Os MS deverão estar numa
posição oblíqua para baixo em
relação ao tronco, afastados do
peito, estendidos com os ombros
avançados em relação ao tronco,
estando os cotovelos o mais junto
possível um do outro;
- O dorso de uma das mãos é
colocado sobre a palma da outra
mão de a que os polegares fiquem
paralelos entre si e a apontarem
para a frente;
- Os apoios encontram-se mais afastados do
que a largura dos ombros, com uma ligeira
rotação interna;
- MI semifletidos de forma a adotar uma
posição pré dinâmica que permita a entrada
em ação.
Contacto
A bola deverá contactar o terço inferior dos MS. Os MS deverão ter um
movimento de “acompanhar a bola”, estendidos, sendo a articulação escápulo-
umeral responsável pelo movimento, e simultaneamente acompanhado pela
extensão equilibrada dos MI.
Erros mais
frequentes
MS
A superfície de contacto encontra-se acima da linha dos ombros;
Fletidos pelos cotovelos;
Muito juntos do tronco;
As mãos contactam com a bola.
MI
Apoios no mesmo plano;
Pernas muito juntas ou muito afastadas;
MI estendidos durante o movimento.
Tronco Exageradamente inclinado atrás ou à frente.
Apoios Calcanhares contactam o solo durante todo o movimento.
Palavras
Chave
- Posição média.
- Orienta os apoios.
- Inclina o tronco à frente.
- Joga a bola entre os apoios.
- Avança os ombros.
- Analisa a trajetória.
- Desloca, pára e joga.
MS – Membros superiores; MI – Membros inferiores.
Educação Física
Agrupamento de Escolas de Lordelo 15
Serviço
por
baixo
Pré-
contacto
- Olhar dirigido para o local de envio da
bola, com os apoios à largura dos
ombros;
- O pé contrário ao braço de batimento
deve encontrar-se mais avançado e
orientado para o local de envio da bola,
rodando o pé mais recuado para o
exterior;
- Os MI devem estar semifletidos;
- Ombros dirigidos para o local de envio
da bola;
- O MS de batimento deverá encontrar-
se estendido e recuado;
- Ligeira inclinação do tronco à frente;
- A bola é colocada na mão contrária à
do batimento e é trazida até ao eixo de
batimento pela mesma.
Contacto
A mão contrária à do batimento deixa-a cair em direção ao solo. O MS de
batimento deverá executar um movimento de ligeira retropulsão seguindo-se
imediatamente de um movimento de rápida antepulsão. A mão responsável pelo
batimento deverá encontrar-se aberta.
Após o contacto com a bola o MI mais recuado executa um movimento em direção
ao campo de jogo. Todo o movimento deverá ser realizado de forma equilibrada,
sendo um movimento sincronizado entre a antepulsão do membro responsável
pelo batimento, a extensão dos MI e o avançar, do MI mais recuado, em direção
ao campo.
Erros mais
frequentes
MS
O movimento de repulsão do braço de batimento é exagerado;
O braço do batimento flete pelo cotovelo exageradamente.
Mãos
A mão de batimento não está orientada para o local de envio da bola;
Falta de tonicidade na mão de batimento;
A mão contrária à do batimento segura a bola durante todo o movimento
ou lança a bola para fora do eixo do batimento.
MI
Encontram-se em extensão durante todo o movimento;
A perna mais recuada não avança em direção ao campo após o
batimento.
Apoios
O apoio mais avançado é do lado do batimento;
Os dois apoios encontram-se na mesma direção.
Palavras
Chave
- Olha para o campo adversário.
- Pernas semifletidas.
- Pé esquerdo à frente e braço direito
estendido; ou pé direito à frente e
braço esquerdo estendido .
- Recua o braço de batimento.
- Larga a bola e bate.
- Serve e avança em direção ao campo.
MS – Membros superiores; MI – Membros inferiores

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  • 1. Educação Física Agrupamento de Escolas de Lordelo 2 Voleibol
  • 2. Educação Física Agrupamento de Escolas de Lordelo 3 História do Voleibol Os jogos com bola já remontam há longos anos. Na velha Gália, jogava-se ao Follis. Os indivíduos que jogavam estes jogos estavam dispostos em círculo e tinham por objectivo manter uma bola (vesícula animal cheia de ar) no ar, sem que ela tocasse no chão, objectivo esse um pouco parecido com o Voleibol da actualidade. O desporto de hoje denominado de Voleibol teve a sua origem nos Estados Unidos da América. A sua criação deve-se a William G. Morgan, nascido em Lokport, New York, a 23 de Janeiro de 1870. Diplomou-se em Educação Física no Springfield College. Posteriormente exerceu a função de professor no colégio de Holyoke, no estado de Massachusetts, onde dirigia a secção de Educação Física da Y.M.C.A. (Young Men Christian Association). Inicialmente designado de Minonette, esta modalidade surge da necessidade de criar uma actividade de carácter mais recreativo que não fosse tão fatigante e competitivo como o Basquetebol ou que não colocasse tantos problemas quer ao nível de material quer de ocupação de espaço como o ténis. O jogo consistia em manter a bola em movimento por meio de toques com as mãos, enviando-a de seguida para o campo adversário por cima de uma rede a 1,98m do solo. O número de jogadores não era limitado, só que tinha que ser igual para ambas as equipas e para que todos os jogadores pudessem servir, usava-se já o sistema de rotação. Como a bola de Basquetebol era muito pesada, começou-se a usar a sua câmara, o que também se tornava um bocado leve. Por isso, a firma G. Spalding & Brothers conseguiu satisfazer o professor Morgan, criando uma bola idêntica à dos tempos actuais. Em 1886, Morgan foi convidado a fazer uma demonstração no colégio onde se diplomou. O seu nome actual Volleyball deve-se ao professor A. T. Halstead, devido ao toque no ar que era efectuado. A Federação Internacional de Voleibol (FIBV) foi criada em 1947 sendo também redigidas as primeiras regras oficiais do jogo. Actualmente a FIBV é formada por mais de 210 federações nacionais.
  • 3. Educação Física Agrupamento de Escolas de Lordelo 4 Em Portugal, o Voleibol não tem a sua origem definida. Pensa-se que tenha sido introduzido pelas tropas americanas que estacionaram nos Açores durante a 1ª. Guerra Mundial. A Federação Portuguesa de Voleibol (FPV) nasceu a 7 de Abril de 1947, em Lisboa. Esta seria uma das fundadoras da Federação Internacional de Voleibol, conjuntamente com mais 13 países. A estreia da Selecção Nacional em competições internacionais deu-se no 1º. Campeonato da Europa, em 1948, classificando-se em 4º. lugar. No ano seguinte realizou-se o 1º. Campeonato do Mundo, disputado em Praga, somente na categoria masculina. No ano de 1957, o Voleibol foi aceite como desporto olímpico e em 1964 fez parte do calendário olímpico, mais concretamente na XVIII Olimpíada, realizada em Tóquio, em ambas as categorias. Nos nossos dias o Voleibol ultrapassou limites e ocupa espaços abertos, aparecendo, como alternativa, o Voleibol de Praia. Esta nova variante é um fenómeno que tem vindo a expandir-se, tendo já alcançado o estatuto de modalidade olímpica.
  • 4. Educação Física Agrupamento de Escolas de Lordelo 5 Regras de Voleibol Área de jogo (regra 1) O terreno de jogo é um retângulo cuja dimensão é 18m por 9m, delimitado por duas linhas laterais e duas linhas de fundo. Uma linha central divide o terreno de jogo em dois campos iguais, (9m por 9m). Em cada campo, traça-se uma linha de ataque a 3m da linha central, que delimita a zona de ataque. Para além de cada linha de fundo, com 9m de largura, fica a zona de serviço. A zona de substituição é delimitada pelo prolongamento das linhas de ataque até à mesa de marcação; a zona de troca de Libero é a parte da zona livre junto dos bancos de suplentes limitada pelo prolongamento da linha ataque e pela linha de fundo.
  • 5. Educação Física Agrupamento de Escolas de Lordelo 6 Rede e Postes (regra 2) A rede, colocada ao centro do campo, tem na sua parte superior, e ao centro do terreno de jogo, a altura de 2,43 m para competições masculinas e 2,24 m para as femininas. A rede mede 1 m de largura e entre 9,5 m a 10 m de comprimento. Nos bordos exteriores de cada banda lateral, fixa-se uma vareta com 1,80 m de comprimento e 10 mm de diâmetro; estas varetas servem para delimitar lateralmente o espaço de passagem da bola. Os postes suportam a rede, apresentam uma altura de 2,55 m e são coloca- dos a uma distância de 0,5 m a 1 m fora de cada linha lateral. Bolas (regra 3) A bola é esférica, de couro flexível, natural ou sintético, com uma circunferência de 65 cm a 67 cm e um peso de 260 g a 280 g. Deve ter cor clara e uniforme ou apresentar uma combinação de cores. Equipas (regra 4) Uma equipa pode ser composta por um máximo de 12 jogadores – 6 jogadores por equipa em jogo, mais 6 suplentes. Para marcar um Ponto, ganhar um set e o jogo (regra 6) Para marcar um ponto: uma equipa marca ponto, se colocar a bola no solo do campo do adversá- rio ou quando a equipa adversária comete uma falta; uma jogada é uma sequência de ações de jogo desde o batimento do serviço inicial até que a bola esteja fora de jogo; se a equipa que serviu ganhar a jogada, marca um ponto e continua a servir; se for a equipa que recebeu a ganhar a jogada, marca um ponto e deve servir de seguida. Para ganhar um set e um jogo: ganha um set a equipa que primeiro fizer 25 pontos, com uma diferença mínima de 2 pontos. Em caso de igualdade a 24-24, o jogo continua até haver uma diferença de 2 pontos (26-24, 27-25...); em caso de igualdade de sets 2-2, o set decisivo (o quinto) é jogado até aos 15 pontos, com uma diferença mínima de 2 pontos; um jogo é ganho pela equipa que vença 3 sets.
  • 6. Educação Física Agrupamento de Escolas de Lordelo 7 Estrutura do jogo (regra 7) Sorteio: antes de começar o jogo, o árbitro efetua um sorteio para determinar quem vai escolher servir primeiro e os campos para o primeiro set; no set decisivo (quinto) faz-se um novo sorteio; quem ganhar esse sorteio, escolhe o direito de servir ou de receber o serviço ou o campo; quem perder o sorteio fica com a alternativa restante. Formação inicial das equipas Cada equipa tem de apresentar 6 jogadores em campo. A posição dos jogadores tem a seguinte numeração: - para os três jogadores junto à rede (avançados): posição 4 (jogador à esquerda), posição 3 (jogador ao centro) e posição 2 (jogador à direita); - para os outros três jogadores (defesas): posição 5 (jogador à esquerda), posição 6 (jogador ao centro), posição 1 (jogador à direita). Depois do batimento na bola, no serviço, os jogadores podem deslocar-se e ocupar qualquer posição no seu próprio campo ou na zona livre. Faltas de posição: uma equipa comete uma falta de posição, se qualquer dos seus jogadores não está na posição correta, no momento do batimento da bola no serviço; a equipa que faz falta de posição é penalizada com um ponto e o serviço para o adversário. Rotação: quando uma equipa recebe o direito ao serviço, os seus jogadores efetuam uma rotação, deslocando-se uma posição no sentido dos ponteiros do relógio; a equipa que faz uma falta de rotação é penalizada com um ponto e o serviço para o adversário. Situações de jogo (regra 8) Bola em jogo A bola está em jogo a partir do batimento no serviço, após autorização do primeiro árbitro. Bola fora de jogo A bola deixa de estar em jogo a partir do momento em que um dos árbitros assinala uma falta, ou quando a jogada termina ao apito do árbitro. Bola dentro A bola é considerada “dentro” quando tocar o solo do terreno de jogo, incluindo as linhas de delimitação.
  • 7. Educação Física Agrupamento de Escolas de Lordelo 8 Bola fora Quando a superfície da bola que toca o solo está completamente fora das linhas de delimitação, quando tocar um objeto fora do terreno, o teto ou alguém estranho ao jogo, quando tocar as varetas, cabos, postes e rede no exterior das bandas laterais ou quando atravessar o espaço inferior situado por baixo da rede, é considerada bola fora. Jogar a Bola (regra 9) Cada equipa tem direito a um máximo de três toques (mais o toque do bloco) para reenviar a bola; se forem feitos mais do que três toques, a equipa comete falta: “quatro toques”. Um jogador não pode tocar duas vezes consecutivas na bola (o toque no bloco não conta, nem toques simultâneos entre adversários acima da rede e a bola ficar em jogo). A bola pode ser tocada com qualquer parte do corpo e não pode ser agarrada ou lançada. A bola pode tocar várias partes do corpo, desde que esses contactos ocorram em simultâneo. Bola à rede (regra 10) A bola, quando enviada para o campo do adversário, deve passar por cima da rede pelo espaço de passagem, que é delimitado: - em baixo, pela parte superior da rede; - dos lados, pelas varetas e seu prolongamento imaginário; - em cima, pelo teto. A bola, ao passar a rede, pode tocar nela. Uma bola enviada para a rede pode ser recuperada dentro do limite dos três toques. Jogar à rede (regra 11) Passagem por cima da rede Ao bloco é permitido tocar a bola no outro lado da rede, desde que o jogador não interfira no jogo do adversário, antes ou durante o seu ataque. Depois do ataque, o jogador pode passar a mão para o outro lado da rede, desde que o contacto com a bola tenha tido lugar no seu próprio espaço de jogo. Penetração por baixo da rede É permitido entrar no espaço adversário por baixo da rede, desde que não interfira no jogo adversário. É permitido tocar o campo do adversário com os pés, desde que, pelo menos uma parte dos pés estejam em contacto ou sobre a linha central; é permitido tocar o campo contrário com qualquer outra parte de corpo acima do pé́, desde que não interfira na jogada do adversário.
  • 8. Educação Física Agrupamento de Escolas de Lordelo 9 Toque na rede O toque na rede ou vareta não é falta, desde que essa ação não interfira na jogada. Serviço (regra 12) O serviço é o ato de pôr a bola em jogo pelo defesa direito, a partir da zona de serviço. O primeiro serviço do primeiro set e do set decisivo (quinto) é efetuado pela equipa designada pelo sorteio. Os outros sets começarão com o serviço da equipa que não efetuou o primeiro serviço no set anterior. Após o primeiro serviço do set, vai servir o jogador que efetuou o serviço anterior (ou o seu substituto), se a sua equipa ganhou a jogada. Se a equipa que recebe ganha a jogada e obtém o direito de servir, faz uma rotação antes de executar o serviço – o jogador da posição de avançado direito, passa para defesa direito e já pode servir. O serviço tem de ser sempre autorizado pelo primeiro árbitro. Execução do serviço A bola é batida com uma mão ou qualquer outra parte do braço, após ter sido lançada ao ar ou largada das mãos. O servidor dispõe de 8 segundos para bater o serviço, após o apito do primeiro árbitro. Os jogadores da equipa que serve não devem impedir os adversários de ver o serviço ou a trajetória da bola, por meio de uma cortina individual ou coletiva (cortina – jogadores a saltarem, a mexerem os braços ou a moverem-se lateralmente para se agruparem e taparem a execução do serviço e dificultarem a visão da trajetória da bola). Faltas durante o serviço Considera-se falta, e há́ mudança de serviço, sempre que: jogador não respeitar a ordem de serviço; o jogador não efetuar corretamente o serviço; depois do batimento da bola, ela tocar num jogador da equipa que serve ou não passar completamente o plano vertical da rede pelo espaço de passagem; a bola cair fora do terreno de jogo. Ataque (regra 13) Ataque é a ação de envio da bola para o campo do adversário, com exceção do serviço e do bloco. Um jogador avançado pode efetuar qualquer ação de ataque, com a bola a qualquer altura, desde que o contacto com a bola tenha ocorrido no seu próprio espaço de jogo.
  • 9. Educação Física Agrupamento de Escolas de Lordelo 10 Um defesa pode: efetuar qualquer ação de ataque, com a bola a qualquer altura, atrás da zona de ataque, desde que no momento da chamada os seus pés não tenham tocado nem ultrapassado a linha de ataque (depois de bater a bola pode cair na zona de ataque); efetuar uma ação de ataque, dentro da zona de ataque, se no momento de contacto uma parte da bola estiver abaixo do bordo superior da rede. Faltas do ataque Considera-se falta sempre que um jogador atacar a bola no espaço de jogo da equipa adversária, ou quando envia a bola para fora. É falta quando um jogador defesa completa um ataque, dentro da sua zona de ataque, estando a bola completamente acima do bordo superior da rede ou quando a bola se encontra na zona de ataque e completamente acima do bordo superior da rede, e ainda quando o jogador Líbero completa um ataque, se no momento do batimento a bola está totalmente acima do bordo superior da rede. É também falta quando um jogador completa uma ação de ataque estando a bola acima do bordo superior da rede, sendo passada em toque de dedos pelo Líbero, colocado na zona de ataque. Bloco (regra 14) O bloco é a ação dos jogadores colocados junto da rede para intercetar uma bola procedente do campo adversário, ultrapassando nessa ação o bordo superior da rede, independentemente da altura a que se dá o contacto com a bola. Apenas os jogadores avançados podem fazer bloco efetivo. No bloco, podem ser efetuados toques sucessivos (rápidos e contínuos) por um ou mais blocadores, desde que durante a mesma ação. Um jogador pode passar as mãos e os braços por cima da rede, para o outro lado, desde que esta ação não interfira no jogo do adversário. Não é permitido tocar a bola por cima da rede, no espaço contrário, sem que o adversário tenha efetuado um ataque. O contacto da bola no bloco, não conta como um toque da equipa. O primeiro toque depois do bloco, pode ser efetuado por qualquer jogador, inclusive pelo que tocou a bola no bloco. Não é permitido blocar um serviço do adversário. Tentar um bloco é a ação de blocar sem tocar a bola e bloco efetivo é quando a bola é tocada por um blocador. Faltas no bloco Considera-se falta, sempre que: • o blocador tocar a bola no espaço contrário antes ou durante a ação do ataque do adversário; • um defesa ou o Líbero participar num bloco efetivo; • se blocar o serviço do adversário; • a bola é enviada para fora pelo bloco;
  • 10. Educação Física Agrupamento de Escolas de Lordelo 11 • se blocar no espaço contrário pelo exterior das varetas; • um Líbero tenta um bloco individual ou coletivo. Tentativa de bloco – ação de blocar sem tocar a bola. Bloco efetivo – sempre que a bola é tocada por um blocador. Bloco coletivo – quando é realizado por um grupo de dois ou três jogadores, próximos uns dos outros, sendo efetivo quando um deles toca a bola. Interrupções de jogo regulamentares (regra 15) Cada equipa tem direito a dois tempos mortos e seis substituições por set. Os tempos mortos têm a duração de 30 s e, durante esse tempo, os jogadores em jogo devem deslocar-se para a zona livre junto do seu banco. As substituições devem ser efetuadas na zona de substituição. Limitação de substituições: • no máximo, são autorizadas 6 substituições por equipa e por set; • um jogador da formação inicial pode sair do jogo uma vez por set e só́ pode reentrar para o lugar que ocupava anteriormente; • um jogador suplente só́ pode entrar uma vez por set, para o lugar de um jogador da formação inicial, e só́ pode ser substituído por esse jogador; • só́ para casos excecionais (lesões...) pode haver recurso a substituições excecionais. Intervalos e troca de campos (regra 18) Todos os intervalos entre os sets, têm uma duração de 3 min. Depois de cada set as equipas mudam de campo, com exceção do set decisivo. No set decisivo, quando uma equipa obtém 8 pontos procede-se à troca de campo sem perda de tempo, mantendo-se as mesmas posições dos jogadores. O jogador Líbero (regra 19) Cada equipa tem direito a designar, de entre a lista de jogadores, até dois jogadores especializados em defesa: Líberos. O Líbero deve usar um equipamento diferente dos restantes colegas de equipa, mas numerado. O Líbero pode trocar com qualquer jogador da zona de defesa e está limitado a jogar como jogador defesa, não lhe sendo permitido completar qualquer ataque, efetuado seja de onde for se, no momento do contacto, a bola estiver completamente acima do bordo superior da rede. O Líbero não pode servir, blocar ou tentar blocar.
  • 11. Educação Física Agrupamento de Escolas de Lordelo 12 As trocas efetuadas com o Líbero não contam como substituições e são ilimitadas, devendo haver uma jogada completada entre duas trocas de Libero. O Líbero só́ pode ser trocado pelo jogador com que trocou anteriormente. Conduta incorreta e suas sanções (regra 21) A primeira conduta grosseira no jogo por qualquer elemento da equipa é penalizada com a perda da jogada, a segunda pelo mesmo elemento da equipa é sancionada com expulsão, e a terceira por esse mesmo elemento com desqualificação. A primeira conduta ofensiva por um elemento da equipa é sancionada com expulsão, a segunda pelo mesmo elemento da equipa é sancionada com desqualificação. A primeira agressão é sancionada com desqualificação. Um elemento sancionado com expulsão não jogará até ao fim desse set, permanecendo sentado na área de penalização da sua equipa. Um elemento sancionado com desqualificação deve deixar a área de controlo da competição para o resto do jogo. A penalização implica que seja exibido o cartão amarelo; a expulsão, o cartão vermelho e a desqualificação, o cartão amarelo juntamente com o vermelho.
  • 12. Educação Física Agrupamento de Escolas de Lordelo 13 Acções Técnico-tácticas de Voleibol Passe de dedos ou Passe em apoio de frente Pré- contacto - Posição fundamental média; - Tronco ligeiramente inclinado à frente; - Apoios um pouco mais afastados do que os ombros e com o pé direito à frente; - MS e MI semifletidos; - Cotovelos não muito afastados do tronco e a apontarem para baixo; - Mão à frente e à altura da testa, ligeiramente afastadas uma da outra; Dedos bem afastados e semifletidos; Contacto Na fase de contacto com a bola os MI, os MS e as mãos fazem uma ligeira flexão, seguindo-se uma extensão simultânea dos mesmos, com o corpo em equilíbrio durante todo o movimento. Erros mais frequentes Mãos Colocadas acima da cabeça; O contacto com a bola faz-se ao nível da palma da mão. Dedos Dirigidos para cima incluindo os polegares; Muito unidos e rígidos; Só os polegares e indicadores tocam a bola. Cotovelos Muito afastados ou muito juntos do tronco. Outros MS e MI não fazem extensão em simultâneo; O corpo do jogador não se encontra atrás e por baixo da bola, o que implica um movimento dos MS de trás para a frente e não de baixo para cima e para a frente. Palavras Chave - Junta os polegares. - Afasta os dedos. - Dedos fletidos. - Mãos em concha - Orienta os apoios. - Braços fletidos. - Flete e estende. - Acompanha a saída da bola. MS – Membros superiores; MI – Membros inferiores.
  • 13. Educação Física Agrupamento de Escolas de Lordelo 14 Manchete Pré- contacto - Posição fundamental média; - Os MS deverão estar numa posição oblíqua para baixo em relação ao tronco, afastados do peito, estendidos com os ombros avançados em relação ao tronco, estando os cotovelos o mais junto possível um do outro; - O dorso de uma das mãos é colocado sobre a palma da outra mão de a que os polegares fiquem paralelos entre si e a apontarem para a frente; - Os apoios encontram-se mais afastados do que a largura dos ombros, com uma ligeira rotação interna; - MI semifletidos de forma a adotar uma posição pré dinâmica que permita a entrada em ação. Contacto A bola deverá contactar o terço inferior dos MS. Os MS deverão ter um movimento de “acompanhar a bola”, estendidos, sendo a articulação escápulo- umeral responsável pelo movimento, e simultaneamente acompanhado pela extensão equilibrada dos MI. Erros mais frequentes MS A superfície de contacto encontra-se acima da linha dos ombros; Fletidos pelos cotovelos; Muito juntos do tronco; As mãos contactam com a bola. MI Apoios no mesmo plano; Pernas muito juntas ou muito afastadas; MI estendidos durante o movimento. Tronco Exageradamente inclinado atrás ou à frente. Apoios Calcanhares contactam o solo durante todo o movimento. Palavras Chave - Posição média. - Orienta os apoios. - Inclina o tronco à frente. - Joga a bola entre os apoios. - Avança os ombros. - Analisa a trajetória. - Desloca, pára e joga. MS – Membros superiores; MI – Membros inferiores.
  • 14. Educação Física Agrupamento de Escolas de Lordelo 15 Serviço por baixo Pré- contacto - Olhar dirigido para o local de envio da bola, com os apoios à largura dos ombros; - O pé contrário ao braço de batimento deve encontrar-se mais avançado e orientado para o local de envio da bola, rodando o pé mais recuado para o exterior; - Os MI devem estar semifletidos; - Ombros dirigidos para o local de envio da bola; - O MS de batimento deverá encontrar- se estendido e recuado; - Ligeira inclinação do tronco à frente; - A bola é colocada na mão contrária à do batimento e é trazida até ao eixo de batimento pela mesma. Contacto A mão contrária à do batimento deixa-a cair em direção ao solo. O MS de batimento deverá executar um movimento de ligeira retropulsão seguindo-se imediatamente de um movimento de rápida antepulsão. A mão responsável pelo batimento deverá encontrar-se aberta. Após o contacto com a bola o MI mais recuado executa um movimento em direção ao campo de jogo. Todo o movimento deverá ser realizado de forma equilibrada, sendo um movimento sincronizado entre a antepulsão do membro responsável pelo batimento, a extensão dos MI e o avançar, do MI mais recuado, em direção ao campo. Erros mais frequentes MS O movimento de repulsão do braço de batimento é exagerado; O braço do batimento flete pelo cotovelo exageradamente. Mãos A mão de batimento não está orientada para o local de envio da bola; Falta de tonicidade na mão de batimento; A mão contrária à do batimento segura a bola durante todo o movimento ou lança a bola para fora do eixo do batimento. MI Encontram-se em extensão durante todo o movimento; A perna mais recuada não avança em direção ao campo após o batimento. Apoios O apoio mais avançado é do lado do batimento; Os dois apoios encontram-se na mesma direção. Palavras Chave - Olha para o campo adversário. - Pernas semifletidas. - Pé esquerdo à frente e braço direito estendido; ou pé direito à frente e braço esquerdo estendido . - Recua o braço de batimento. - Larga a bola e bate. - Serve e avança em direção ao campo. MS – Membros superiores; MI – Membros inferiores