1. O relatório descreve o estágio da autora no Hospital da Criança Santo Antônio, parte do Complexo Hospitalar Santa Casa.
2. É apresentado o histórico e estrutura do Complexo Hospitalar Santa Casa, composto por sete unidades, incluindo o Hospital da Criança Santo Antônio.
3. A autora relata sua observação inicial no Hospital da Criança Santo Antônio, notando a decoração infantil e as atividades de recreação e contação de histórias.
1. CURSO DE PEDAGOGIA 1
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
HOSPITAL DA CRIANÇA SANTO
ANTÔNIO
2. CURSO DE PEDAGOGIA 2
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA
CURSO DE PEDAGOGIA
CAROLINE DOS SANTOS COSTA
RELATORIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISONADO
EM ANOS INICIAIS
PORTO ALEGRE
2010
3. CURSO DE PEDAGOGIA 3
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
CAROLINE DOS SANTOS COSTA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISONADO
EM ANOS INICIAIS
Relatório de Estagio Curricular I apresentado a
disciplina de Estagio Curricular Supervisonado II do
curso de pedagogia e licenciatura do centro
universitário metodista do sul Ipa.
PROFESSORA SUPERVISORA: NARA RAQUEL NEHME BORGES
LOCAL DE ESTÁGIO: HOSPITAL DA CRIANÇA SANTO ANTÔNIO
PORTO ALEGRE
2010
4. CURSO DE PEDAGOGIA 4
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, aos
meus familiares, supervisores, amigos e colegas.
5. CURSO DE PEDAGOGIA 5
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
AGRADECIMENTOS
A minha orientadora, Nara Raquel Nehme Borges, por todo o suporte e apoio
na elaboração de meu relatório de estagio, com suas idéias e contribuições.
E as pessoas que humildemente me cederam espaço para que pudesse dar
continuidade aos dados aqui apresentados.
6. CURSO DE PEDAGOGIA 6
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
LISTA DE FIGURA
Figura 1- Complexo Hospitalar Santa Casa .........................................................8
Figura 2- Fundação Hospitalar santa Clara...........................................................9
Figura 3- Fundação Hospitalar São Francisco......................................................9
Figura 4- Fundação Hospitalar são José...............................................................10
Figura 5- Pavilhão Pereira Filho............................................................................10
Figura 6- Complexo Hospitalar Santa Rita............................................................11
Figura 7- Fundação Hospitalar Dom Vicente Scherer...........................................11
Figura 8- Hospital da Criança Santo Antônio........................................................12
7. CURSO DE PEDAGOGIA 7
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................7
2 HISTÓRICO E ESTRUTURA DO COMPLEXO HOSPITALAR SANTA CASA..........................8
2.1 FUNDAÇÃO HOSPITALAR SANTA CLARA.......................................................................9
2.2 FUNDAÇÃO HOSPITALAR SÃO FRANCISCO..................................................................9
2.3 FUNDAÇÃO HOSPITALAR SÃO JOSÉ..............................................................................10
2.4 PAVILHÃO PEREIRA FILHO..............................................................................................10
2.5 COMPLEXO HOSPITALAR SANTA RITA..........................................................................11
2.6 FUNDAÇÃO HOSPITALAR DOM VICENTE SCHERER....................................................11
2.7 HOSPITAL DA CRIANÇA SANTO ANTÔNIO.....................................................................12
3 O PRIMEIRO CONTATO COM O HOSPITAL SANTO ANTÔNIO.............................................13
4 COMO TRABALHAR COM A CRIANÇA HOSPITALIZADA ?..................................................17
5 O PROJETO................................................................................................................................18
5.1 CORREIO E BIBLIOTECA MÓVEL.....................................................................................19
6 COMO ALFABETIZAR E LETRAR ATRAVÉS DO LÚDICO.....................................................20
7 PLANEJAMENTO FLEXÍVEL.....................................................................................................22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS..............................................................................................23
ANEXO A.......................................................................................................................................24
ANEXO B.......................................................................................................................................35
ANEXO C
1. INTRODUÇÃO
8. CURSO DE PEDAGOGIA 8
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O Estágio Curricular Supervisionado, mais do que o cumprimento de um requisito
legal, constitui-se num espaço diferenciado, onde em contato com as realidades
diversas exercem a docência de processos educacionais, permitindo desenvolver
habilidades, competências e conhecimentos trabalhados ao longo do Curso de
Pedagogia.
Esta experiência proporcionará uma reflexão mais profunda sobre o que
aprendemos no curso, iniciando nossa trajetória profissional.
Outro elemento fundamental que soma para o exercício do Estágio refere-se à
interdisciplinaridade possível, especialmente entre as Práticas Pedagógicas, as
Didáticas, os Seminários de Estágio e os Fundamentos Metodológicos das disciplinas
que trabalham as diferentes áreas do conhecimento interdisciplinarmente, uma vez que,
são campos de articulação pedagógica.
A seguir passo apresentar o histórico e estrutura do Complexo Hospitalar Santa
Casa e os resultados obtidos na observação realizada no Hospital da Criança Santo
Antônio, a proposta do projeto elaborado para ser realizado nos leitos, e algumas
temáticas que foram realizadas com os educandos/as no projeto de trabalho.
2. Histórico e estrutura do Complexo Hospitalar Santa Casa
9. CURSO DE PEDAGOGIA 9
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O Estagio Curricular Obrigatório nos Anos Iniciais, teve como referência o
Complexo Hospitalar Santa Casa, fundada em 1803 e inaugurada somente em 1826.
Contendo assim sete unidades assistenciais, disponibilizando aos pacientes em
torno de 1.076 leitos, sendo que 60% são utilizados para o sistema unicamente da
saúde, e o restante dos 40% para convênios e particulares, tendo ainda 52 salas de
cirurgias.
Atualmente na Santa Casa atuam 5.332 funcionários e 2.029 médicos
especializados e qualificados para oferecer o assistencialismo.
Durante nossa observação podemos perceber que as sete unidades
pertencentes dentro do complexo hospitalar oferecem atendimento diversificado ao
público.
Sendo divido nos Complexos Hospitalares Santa Rita, Fundação Hospitalar São
José, Fundação Hospitalar Santa Clara, Fundação Hospitalar São Francisco, Hospital
da criança Santo Antônio, Pavilhão Pereira Filho e Complexo Hospitalar Dom Vicente
Scherer.
Percebendo-se o grande número de unidades assistências dentro do complexo,
realizou-se uma pesquisa com o intuito de saber qual a finalidade de cada unidade,
coletando assim as seguintes informações.
2.1 FUNDAÇÃO HOSPITALAR SANTA CLARA
10. CURSO DE PEDAGOGIA 10
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
É uma dos maiores dentro do complexo da instituição, oferecendo atendimento
geral aos pacientes com 465 leitos, atuando na clinica médica, cirúrgica e na área
materno-infantil abrangendo assim 36 especialidades.
Contendo uma maternidade chama Mario Motta que foi inaugurada em 16 de
novembro de 1940, sendo que esta recebeu o título de hospital amigo da criança pela
UNICEF em 1955.
2.2 FUNDAÇÃO HOSPITALAR SÃO FRANCISCO
Fundado em 1930 é centro de referencias do sul do Brasil na área da cardiologia,
sendo um dos três hospitais do pais reconhecido nesta área de cirurgia pediátrica.
2.3 FUNDAÇÃO HOSPITALAR SÃO JOSÉ
11. CURSO DE PEDAGOGIA 11
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Iniciou-se em 1946 e foi especializando os seus conhecimentos na área da
neurocirurgia há cinqüenta anos, desenvolvendo atividades de pesquisa e estudo.
Contendo atendimento de exames, consultas, internações e intensivos.
2.4 PAVILHÃO PEREIRA FILHO
O pavilhão foi fundado em 1965 e desenvolvendo avaliações das funções
pulmonares e isofânea, pioneiro na América Latina na criação de um laboratório de
estudo da tosse.
Com programas permanentes a respeito de doenças pulmonares obstrutivas
crônicas, oferecida aos pacientes e familiares.
5.5 COMPLEXO HOSPITALAR SANTA RITA
12. CURSO DE PEDAGOGIA 12
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O hospital Santa Rita começou a ser construído no ano de 1955 porem só
incorporou-se ao complexo Santa Casa em 1898, sendo reinaugurado em 2000.
É um dos maiores parques do Brasil no radioterápico, tendo também a
quimioterapia que oferece 10 leitos e 11 acomodações para realização do tratamento.
5.6 FUNDAÇÃO HOSPITALAR DOM VICENTE SCHERER
Inaugurado em dezembro de 2001, o Hospital Dom Vicente Scherer contém,
além de um Centro Clínico, o primeiro Centro de Transplantes de todos os tipos de
órgãos e tecidos da América Latina.
5.7 HOSPITAL DA CRIANÇA SANTO ANTÔNIO
13. CURSO DE PEDAGOGIA 13
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O Santo Antonio é totalmente voltado para receber crianças, contendo
profissionais qualificados para realizarem este atendimento.
O espaço físico é adaptado e estruturado para o acolhimento das crianças em
suas mais variadas necessidades.
Contendo uma entrada com características infantis com visual agradável a elas,
com a finalidade de tornar aquele ambiente o mais natural possível, para que a criança
com associe aquele a doenças e tristezas.
3. O primeiro contato com o Hospital da Criança Santo Antônio
14. CURSO DE PEDAGOGIA 14
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Visando o estagio curricular obrigatório que realizamos dentro da instituição
Santa casa, nos foi proposto alguns dias de observação, para que pudéssemos
compreender o funcionamento da rotina de um hospital.
Nosso primeiro contado com este ambiente foi um pouco diferente, por se tratar
de um hospital esperávamos expressões tristes e até mesmo desmotivadas.
Porém ao passarmos pela porta de entrada do SUS, nos deparamos com outra
realidade, nesta entrada existia um enorme elefante colorido no teto, e uma decoração
bastante característica com os gostos infantis.
O ambiente hospitalar era algo diferente dos demais lugares conhecidos por nós,
ali existia uma preocupação com a criança internada enquanto paciente e criança.
Após conhecermos o primeiro andar, onde se localizava a entrada do SUS,
passamos para os andares seguintes com o intuito de visualizar como era constituída
aquela instituição.
Já no segundo andar conhecido também como M1 do Hospital Santo Antônio,
encontramos com a HCSA (sala pedagógica hospitalar), onde são realizados com as
pacientes atividades pedagógicas, para ajudar a dar continuidade no ensino inicializado
com este nas escolas ou espaços escolares.
Juntamente a este andar continha um centro de orientação e pesquisa utilizado
por médicos e estudantes como nós.
Passando para terceiro andar o M2, encontrando os setores administrativos do
hospital, contendo cabines para reuniões prestadas a santa casa.
Sendo assim os seguintes gabinetes:
Fisioterapia;
Psicologia;
Serviço social;
Voluntariado
Terapia Ocupacional
Através desta exploração do ambiente descobrimos que o trabalho social
realizado dentro do hospital é de extrema importância, pois é a assistente social que
15. CURSO DE PEDAGOGIA 15
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
organiza e estrutura tudo o que será realizado com as crianças lá dentro, pensando na
criança enquanto crianças
Nos demais andares mantinham-se alguns leitos, sendo o 6° pacientas da
oncologia e o 5° de doenças respiratórias.
Nestes dois andares havia fatores semelhantes, como uma recepção onde se
encontrava o grupo de enfermagem, sala de recreação e playground.
Ao entrarmos em contado com a sala de recreação, concluímos que ali naquele
espaço existia uma preocupação pedagógica enquanto a formação de um ser.
Sabemos que o brincar é à base da educação, pois, é através da brincadeira que
a criança se relaciona com o outro.
Através do brincar o educador pode identificar as necessidades individuais de
cada educando, como também pode solucionar alguns atritos existentes.
Percebe-se que durante a utilização da sala o brincar tem seu valor reconhecido
dentro das práticas das voluntarias, tendo uma preocupação em que tipos de atividades
realizarem com os/as educandos/as, para que possibilite o desenvolvimento das
capacidades e habilidades da criança por meio das significações.
Lembrando que em nosso primeiro contato com esta sala, estava sendo
realizada uma atividade de interação com as crianças, utilizando-se do recurso de
contação de histórias.
Silveira Queiroz(2009,65) nos fala sobre a importância do brincar na vida da
criança, pois é através do brincar e da interação, que o/a educando/a começa a se ver
como individuo que faz parte de um grupo, formando sua identidade aos poucos com a
ajuda do convívio e da troca de experiências com os demais.
Por isso, e por outros vários motivos da área afetiva, motora e cognitiva deve-se
sim ter o jogo como parte ativa do planejamento da educação, deve-se observar como
estas crianças interagem com o brincar, através das brincadeiras podemos observar
algumas necessidades ou dificuldades que o aluno esteja passando, pois a criança
expressa o que sente através das representações, do brincar e do simbolizar.
16. CURSO DE PEDAGOGIA 16
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
No Primeiro dia de nossa observação fomos entrando em alguns leitos, para que
pudéssemos conhecer as crianças que ali se encontravam, para que assim
posteriormente criássemos nosso projeto de trabalho.
A realidade e idade das crianças era bastante diversificada, sendo algumas
moradoras de outras regiões, contendo outro tipo de cultura e aprendizado.
Porém estes fatores nos provocaram a criar um projeto de trabalho que se
amplia-se a realidade e necessidades de todos.
Uma questão levantada neste ambiente foi a forma de acomodação dos
acompanhantes, sendo que estes tinham apenas uma cadeira para poderem ficar ali
em companhia do paciente.
As acomodações oferecidas eram totalmente desconfortáveis, notando-se ai um
ponto de contradição, pois segundo o link do hospital deveriam existir lugares
destinados para o descanso dos acompanhantes, porem nada foi encontrado durante a
observação, tendo estes que dividir um banheiro por leito destinado a sua higiene
pessoal.
Entretanto antes de visitarmos os quartos, fomos auxiliadas pela nossa
orientadora de estagio a observar algumas questões, nos introduzindo como era o
funcionamento daquelas instituições.
Foi de grande valia estas primeiras orientações, pois nos norteou dentro de
nossa observação, criando assim uma visão maior a respeito de como agir, levando em
considerações algumas maneiras de comportamento, como por exemplo:
Cuidar para não nos encostarmos na cama, pois era o lugar de descanso
do paciente, sendo que este tem que estar sempre bem higienizado;
Higienizarmos nossas mãos com álcool gel sempre que fossemos entrar
ou sair de um leito;
Higienizar nossos jalecos sempre que usássemos;
17. CURSO DE PEDAGOGIA 17
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Não forçar os pacientes a contarem sua historia de vida, deixá-lo livre para
quando sentir-se confortável.
Conquistar a confiança da mãe ou dos acompanhantes, entre outras
tantas recomendações;
Posso dizer que estas foram importantes para minha maneira de aplicar nosso
planejamento, de forma interessante e significativa, pensando no paciente como um
aluno, e não mais como um ser internado e enfermo, pensando nas crianças como um
ser ativo que necessita de afeto.
18. CURSO DE PEDAGOGIA 18
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
4. Como trabalhar com a criança hospitalizada?
Acredito que esta tenha sido uma das primeiras perguntas a realizar quando fui
comunicada de meu estagio no hospital.
Pensava ser está uma oportunidade única de poder vivenciar o processo da
educação em um ambiente diferenciada da escola.
Mas mesmo assim continha comigo muitas inquietações, duvidas e receios, que
ao longo de minha pratica foram sendo respondidas.
Compreendi que quando pensamos, de que maneira ensinar pessoas enfermas?
ou então, serão estas capazes de aprender?
Uma maneira de subestimar aquele com o qual trocaremos conhecimento, pois
todo o ser humano é capaz de aprender e ensinar, todos temos algo a mediar sobre
nossas vivências ou conhecimentos.
Tomado consciência disso, logo ficou claro que mesmo aquelas crianças sendo
acamadas, estas também continham conhecimentos prévios e experiências com elas.
Porém teriam algumas limitações, mas nada que pudesse interferir no seu
processo de aprendizagem.
Entretanto para que nos como educadoras pudéssemos fazer um ensino de
qualidade, era necessário que existi-se um vinculo com elas, porque toda a
aprendizagem fluísse de maneira proveitosa tanto para o educando/a como para o/a
educador/a.
19. CURSO DE PEDAGOGIA 19
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
5. O projeto
Com o auxilio destes aspectos analisados na observação foi possível,em equipe,
elaborar um projeto de trabalho que alcançasse as expectativas e necessidades do
publico alvo.
Este foi construído através das trocas de idéias do grande grupo, considerando
que todo o trabalho a ser realizado com os/as alunos/as deve partir dos seus
conhecimentos prévios, oportunizando que a criança estabeleça relações, associações
e comparações do que já sabia com o que está sendo construído, favorecendo assim o
interesse e a aprendizagem, bem como a ampliação do conhecimento para outras
dimensões como a área da literatura, da alimentação, da comunicação, da musica, da
geografia, do gosto pela expressão corporal e também para a importância de
compartilhar momentos com o próximo.
Segundo Vygotsky, (1993, p.15) na relação ensino aprendizagem o/a mediador/a
deve desafiar as crianças, oportunizar que reflitam através de problematizações e da
relação interação social.
Através destas propostas pedagógicas inovadoras buscou-se que o aluno do
Hospital Santo Antônio fosse o principal agente transformador deste processo.
Compreendendo este desafio da busca de uma aprendizagem significativa,
elaboramos nosso projeto de trabalho envolvendo diversas atividades desafiadoras e
motivadoras, com a finalidade de trazer as crianças para dentro do processo.
Não podemos pensar como educadores que saber escrever é a única forma de
alfabetização importante, a criança precisa conhecer, identificar e escrever, eis ai um
grande equívoco quando as práticas educacionais não contemplam estas vivências.
Pois segundo Emilia Ferreiro (1999) a escrita começa a desenvolver-se na
educação infantil com as garatujas, e cabe a educadora ajudar as crianças em seu
longo processo que é a sua apropriação do código lingüístico de forma letrada.
20. CURSO DE PEDAGOGIA 20
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
5.1 Correio e a biblioteca móvel
Tanto o correio como a biblioteca surgiu inicialmente com a idéia de fazer com
que as crianças se comunicassem com o mundo que existia fora de seus leitos, a
finalidade era fazer com que o educando vivência-se outras realidades.
Claro que inicialmente houve receios a respeito de sua aceitação por parte das
crianças.Porem acabou por ser bem aceito, as crianças adoravam escrever ou ate
mesmo desenhar para amigos de outros leitos, e quando a biblioteca móvel chega à
alegria de cada um era algo inexplicável.Estabelecendo assim uma relação interpessoal
delas com as demais crianças ali internadas.
Nesse sentido e apoiada em muitos teóricos da educação, entre eles Paulo
Freire, é preciso que o educando relacione-se com o meio que esta inserido, para que
assim crie sua identidade pessoal, e possa relacionar aquilo que lhe foi mediado de
forma significativa para si próprio.
Alem de todos estes fatores mencionados aqui, o principal ainda não foi
relatado, sendo a questão de uma alfabetização letrada por meio de práticas sociais de
leitura e escrita.
Pois como sabemos a alfabetização e o letramento deve ser indissociáveis
dentro do processo de educação e aprendizado da aquisição do código lingüístico, com
a proposta de gerar pessoas letradas e capazes de entender aquilo que lêem.
21. CURSO DE PEDAGOGIA 21
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
6. Como alfabetizar e letrar através do lúdico ?
Esta temática bastante discutida pelos educadores, também foi alvo de debate
para nos acadêmicas do curso de pedagogia enquanto estagiarias do hospital santo
Antônio.
Pensando em uma aprendizagem significativa e prazerosa, logo pensou-se no
jogo como forma de auxilio para gerar este objetivo dentro das praticas.
Porem jogo pelo jogo não há sentido nenhum, surgindo assim a pergunta de
como alfabetizar as crianças através do jogo.
Como sabemos o jogo assim como as brincadeiras tem a oportunidade de
aguçar a imaginação e o simbolizar das crianças, oferecendo a elas a apropriação do
concreto e abstrato.
Visando este aspectos, foi de extrema importância a aplicação de jogos e
brincadeiras dentro de nossa processo, para que assim conseguíssemos trazer o
educando para dentro do ensino de forma agradável e legal.
Através do jogo tentávamos gerar no aluno as seguintes apropriações dentro da
alfabetização e letramento.
Educar para a
Trocas de
cidadania Conhec. prévios conhecimentos
Alfabetização vivências
E
experiências
letrameto
Formação continuada significado Individualismo do
alunos
22. CURSO DE PEDAGOGIA 22
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Trazendo assim os familiares e acompanhantes a participarem deste processo
também, pois de segundo Elizete Lucia Moreira Matos a pedagogia hospitalar deve
contar com o apoio dos familiares no decorrer do tempo, para que a recuperação e cura
do paciente seja mais eficiente no tratamento desenvolvido.
[...] a atenção pedagógica, por meio da comunicação e do diálogo, tão
essenciais no ato educativo, se propõe a ajudar o enfermo-criança-adulto para
que , imerso nessa situação negativa que atravessa, possa seguir
desenvolvendo-se em todas as suas dimensões pessoais, com a maior
normalidade possível.(Moreira Lucia Elizabete 2006)
23. CURSO DE PEDAGOGIA 23
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
7. Planejamento flexível
O planejamento foi o principal recurso pedagógico a ser utilizado neste estagio
curricular obrigatório, com a finalidade de proporcionar atividades que ampliassem os
conhecimentos dos educandos para as mais diversas áreas do saber.
Visando que este seria realizado em um espaço diferenciado, sabia-se que este
planejamento deveria ser pensado com cuidado, para que conseguíssemos alcançar as
diversidades encontradas no hospital Santo Antônio.
Em uma de minhas praticas me deparei com esta entre outras situações, pois o
planejamento do dia era contar uma historia “ minhoquices”.
Porem quando entramos no quarto encontrava-se uma criança de 12 anos,
sendo que para ela aquela historia parecia ingênua e sem significado.
Percebendo o desinteresse do educando, mais do que rápido tinha que pensar
em alguma atividade interessante para ali desenvolver com ela.
Após conversar com a criança e desenvolver os primeiros vínculos, notei que
esta gostava muito de musicas tradicionalistas.
Propondo então ao educando que se elabora um pequeno texto falando a
respeito das coisas que gosta de fazer, descobrindo então que esta dançava em um
grupo de invernada em sua cidade natal.
Através desta vivência passei a compreender um pouco mais a importância de
um planejamento bem elabora e flexível, que proporcione ao educador a oportunidade
de desenvolver as habilidades e competências do educando em todas as suas
totalidades.
24. CURSO DE PEDAGOGIA 24
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
CHAVES, Otilia. A arte de contar histórias. 3 ed. 1963.
FERREIRO, Emília. TEBEROSKY; Ana. Psicogênese da língua escrita.Artes
medicas sul. 1999
FREITAS, Denisi S angoi; Giordani, Estela Maris; CORRÊA,Guilherme Carlos.
Ações educativas e estágios curriculares surprevisionados. Editora ufsm.2007
GROSSI,Esther Pilar. Vanguardas pedagógicas: lições de um processo: serie
didática pos-piagetiana . editora volume 6;
GERALDI, J. Wanderley. O texto na sala de aula: leitura e produção. Cascavel:
Assoeste,
Queiroz, Sávio Silveira de; Ronchi, Juliana Peterle; Tokumaru, Rosana Suemi.
Constituição das regras e o desenvolvimento moral na teoria de piaget:
uma reflexão Kantiana. 22(1): 69-75, ND. 2009
MATOS,Elizete Lucia Moreira. MUGIATTI,Margarida Maria Teixeira de Freitas.
Pedagogia Hospitalar: A humanização integrando educação e saude.
Editora vozes. Ano 2006
SCHOR, Ira. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro, Paz e
Terra, 1987 (5ª ed, 1995), 224p. (Educação e Comunicação)
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte:
Autentica, 1998.
WADSWORTH, Barry J. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget.
1ª Edição. São Paulo, Pioneira, 1992
25. CURSO DE PEDAGOGIA 25
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
ANEXO A
CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA
CURSO LICENCIATURA PEDAGOGIA-
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ANOS INICIAIS
PROJETO DE TRABALHO: “Lendo, Imaginando e Reinventando a Vida”
Estagiárias(o)HCSA
2010
26. CURSO DE PEDAGOGIA 26
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
APRESENTAÇÃO:
Este projeto será base de nosso trabalho de Estágio Curricular Supervisionado
no Ensino Fundamental a ser desenvolvido no ambiente hospitalar do Complexo Santa
Casa, no Hospital da Criança Santo Antônio, pelas alunas e aluno do 5° semestre do
curso de Pedagogia do IPA. O referido projeto terá duração de 80 horas de prática nos
leitos.
27. CURSO DE PEDAGOGIA 27
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
JUSTIFICATIVA:
O presente projeto Lendo, Imaginando e Reinventando a Vida foi elaborado
através da observação participante realizada no Complexo Hospitalar Santa Casa-
Hospital Santo Antônio da Criança, com intenção de propor ações didático-pedagógicas
adequadas às condições da criança hospitalizada.
No processo de construção do conhecimento as crianças hospitalizadas, através
das diferentes linguagens e das interações que estabelecem com as pessoas,
procuram entender e compreender as constantes mudanças as quais passam. As
crianças observadas são muito receptivas e na sua maioria mostram grande interesse
ao novo.
Muitas vezes a criança e o adolescente hospitalizados encontram-se numa
realidade de exclusão social, pois estão afastados da escola, do ambiente familiar e até
de sua cidade. Além disso, a criança pode sentir-se solitária e triste, por não poder se
relacionar com outras crianças da sua idade.
Segundo Vigotsky, “o professor é o mediador da aprendizagem do aluno [...] e a
aprendizagem se dá em colaboração entre as crianças”, e através da realidade que nos
foi exposta optamos por um projeto voltado a literatura, pois constitui-se em um
universo amplo de possibilidades de trabalho cognitivo com as crianças, que pode ser
baseado não apenas na ludicidade, mas também em trabalhos mais consistentes, de
acordo com as necessidades do educando.
A literatura permite a contemplação de todas as áreas do conhecimento, nas
diferentes faixas etárias. Sobre isso a autora Maria Suely Pereira fala em seu artigo “A
importância da literatura infantil nas séries iniciais” que:
“... nos anos iniciais da educação formal a criança está na fase dos sonhos e
adora ouvir histórias que envolvem um mundo imaginário. Os livros que trazem
a literatura devem estar sempre presentes na vida dessa criança. A boa
literatura facilita o desenvolvimento da inteligência, interação e é fonte de
divertimento e prazer. A literatura infantil pode para muitos parecer brincadeira,
mas na realidade é o marco inicial de uma cultura e, por isso, é fundamental
fazer parte da prática pedagógica do(a) professor(a) das séries iniciais.”
(PEREIRA, 2007).
28. CURSO DE PEDAGOGIA 28
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Os estudos sobre a literatura mostram que existem diversos motivos que
justificam o trabalho com projetos de literatura em ambientes hospitalares, conforme
mostra a autora Elizete Lúcia Moreira Matos, em seu livro “Pedagogia Hospitalar”:
“Dentre outros motivos, transparece a necessidade de superação do problema
da inatividade da criança/adolescente hospitalizado cativo ao leito, fato esse
que torna o tempo interminável, enfadonho e propiciador de expectativas
negativas em relação a sua enfermidade.” (MATOS, pg. 134).
O foco da pedagogia hospitalar é a comunicação que se dá através da
segurança. A criança precisa “esquecer” a sua dor, voltando-se para atividades
educativas que proporcionem afeto, conforto e solidariedade em meio a esse momento
de enfermidade.
O trabalho com a literatura no ambiente hospitalar permite que as crianças
interajam entre si, promovendo a aprendizagem e possibilitando momentos de
descontração.
Visando melhorar a auto-estima das crianças acamadas, pretendemos
esclarecer que todos podem aprender superando suas enfermidades e apropriando-se
do seu direito à educação, conforme o exposto na lei maior que rege o nosso país, a
Constituição Federal de 1988, mais precisamente no Título VIII – Da Ordem Social,
Capítulo III – Da Educação, da Cultura e do Desporto, Seção I, artigo 205:
“a educação é direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento
da pessoa, seu preparo para exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho”.
Considerando que a criança hospitalizada, encontra-se afastada do ambiente
escolar, cabe a nós educadores assumir a tarefa de intermediar a criança com a escola
durante a hospitalização, auxiliando no acompanhamento pedagógico durante esse
período. É através dessas idéias que foram traçados os objetivos desse projeto.
29. CURSO DE PEDAGOGIA 29
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar as crianças do HCSA um ambiente lúdico, interativo, humanizador
despertando a imaginação, a criatividade e a fantasia através da literatura.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Despertar o gosto pela leitura através do uso de diferentes literaturas;
Estimular a imaginação e a fantasia a fim de enriquecer o potencial criativo da
criança;
Proporcionar a crianças momentos de descontração e aprendizagem paralela a
rotina hospitalar;
Envolver os acompanhantes dos pacientes nas atividades, reforçando os
vínculos afetivos;
Explorar novos saberes através da literatura de forma interdisciplinar;
Interagir com os outros pacientes, desenvolvendo a socialização e o trabalho em
grupo.
Ampliar seu vocabulário
Recontar a história demonstrando a compreensão da mesma.
Representar pelo desenho a sua compreensão da mesma.
30. CURSO DE PEDAGOGIA 30
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS:
Conceituais:
Português
Leitura e escrita;
Produção textual;
Estudo de diferentes textos;
Ciências
Higiene
Alimentação
Corpo
Natureza
Matemática
Jogos lógicos matemáticos
Operações matemáticas
Resoluções de problemas
Artes:
Pintura
Recorte
Colagem
Modelagem
Dramatizações
Oficinas de sucatas
Musica:
Seções historiadas
Instrumentos musicais
Historia e geografia:
Identidade
Profissões
Espaço geográfico hospitalar
31. CURSO DE PEDAGOGIA 31
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Procedimentais:
Leitura
Escrita
Construção da biblioteca móvel
Construção do correio da amizade
Jogos Pedagógicos: bingo, cruzadinhas, dominó, memória, quebra-
cabeça, entre outros);
Resolução de histórias matemáticas
Construção de cartazes;
Confecção de fantoches;
Entrevistas;
Desenvolvimento da pintura, recorte e colagem.
Atitudinais:
Valorização da auto-estima;
Reconhecimento do eu e do outro;
Colaboração nas atividades propostas;
Relação estagiária (a) x aluno (a);
32. CURSO DE PEDAGOGIA 32
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METODOLOGIA:
No primeiro momento faremos a anamnese nos leitos com intuito de conhecer
melhor os pacientes com os quais realizaremos as práticas pedagógicas.
As atividades do projeto “Lendo, Imaginando e Reinventando a Vida”, terão
duração de 80 horas de prática nos leitos e contemplará interdiciplinarmente diversas
áreas do conhecimento.
Apresentaremos a caixa pedagógica composta com materiais diversos e
atividades interdisciplinares para as diferentes faixas etárias.
Organizaremos a biblioteca móvel com diversos livros infanto-juvenis, revistas,
jornais, entre outros recursos.
Faremos um correio da amizade: uma caixa de correio onde vai circular pelos
leitos com cartas e/ou mensagens trocadas entre os pacientes, acompanhantes e
funcionários do hospital.
Festa em comemoração ao dia das Mães onde faremos uma dramatização
utilizando o livro: “Se as coisas fossem mães” da autora Sylvia Orthof e entrega do
presente surpresa confeccionado pelos alunos, tendo como encerramento a música
“amor eterno”.
Realização da festa junina com brincadeiras típicas e a apresentação da
bandinha musical formada pelos alunos, utilizando instrumentos musicais criados pelos
mesmos.
33. CURSO DE PEDAGOGIA 33
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RECURSOS:
Lápis de cor
Canetinhas
Giz de cera
Revistas
Livros
Jornais
Sucatas
Cola
Tesoura
Cola plasticor
Tinta
Palito de picolé e fósforo
Folhas coloridas
Pincel
Papéis: crepom, dobradura, laminado, ofício.
EVA, TNT
Cd’s
Dvd’s
Livro: “Se as coisas fossem mães”
34. CURSO DE PEDAGOGIA 34
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AVALIAÇÃO:
A avaliação será processual e contínua e se dará pela observação do
desempenho, do interesse, dos níveis de conhecimento, da participação, da motivação,
da organização, da interação com o grupo, respeitadas as singularidades.
Visando e priorizando o interesse e o desenvolvimento dos alunos diante das
atividades propostas.
35. CURSO DE PEDAGOGIA 35
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REFERÊNCIAS:
• Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996. Disponível em: http://www.mec.gov.br
• MATOS, Elizete Lúcia Moreira. MUGIATTI, Margarida Maria Teixeira de.
Pedagogia Hospitalar: A Humanização Integrando Educação e Saúde.
Petrópolis: Editora Vozes, 2006.
• RCNEI, Ministério da Educação. Volume 1,2, e3. Brasília: 1998.
• OLIVEIRA, Marta Kohl. Vigotsky- Aprendizado e Desenvolvimento um
Processo Sócio-Histórico, São Paulo: Editora Scipione, 1993.
36. CURSO DE PEDAGOGIA 36
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ANEXO B
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CURSO LICENCIATURA PEDAGOGIA-
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Pedagogia Hospitalar
PLANOS DE AULA/ ESTÁGIO 2010-1
Título do Projeto: Imaginando e reinventando a vida.
Estagiária: Carla Alessandra da Silva Garcia e Caroline dos Santos
Supervisora de Estágio: Nara Raquel Nehme Borges
DATA: OBJETIVO SITUAÇÕES
ESPECIFICO: CONTEÚDO: DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA
Minhoquices,
Desenvolver Linguagem Contar a história Meias de Utilizaremos Léia Cassol
a imaginação, oral e “Minhoquice”, da nylon duas formas
a criatividade escrita Léia Cassol. Cola quente de avaliação: Um passarinho
ea Ritmo Tesoura chamado
coordenação Expressão Conversação Jornais observação Mário, Léia
motora musical sobre a história: Massa de da Cassol
Participar no Modelagem, interpretação oral modelar participação
grupo para Recorte e (Falar sobre seu Cola gliter dos alunos
socializar colagem personagem Cartolina nas
idéias e Produção favorito e se tem Cola atividades e
conceitos textual medo de algum colorida diálogos
construídos personagem). Cartolinas onde as
coletivamente Retalhos de crianças
. EVA e poderão
SABADO Ler oralmente Crie uma nova papéis expor seu
para história com os coloridos parecer
17/04/2010
desenvolver a personagens. Lápis de sobre a aula.
habilidade de (Texto coletivo se cor
expressão forem crianças Folha oficio
oral e escrita. menores de 9 Canetinhas
anos).
Vamos criar uma
das minhocas com
meias de nylon e
jornal utilizando
outros materiais
diversos.
Vamos cantar:
“Minhoca”
37. CURSO DE PEDAGOGIA 37
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Título do Projeto:Imaginando e reinventando a vida.
Estagiária: Carla Alessandra da Silva Garcia e Caroline dos Santos
Supervisora de Estágio: Nara Raquel Nehme Borges
DATA: OBJETIVO SITUAÇÕES
ESPECIFICO: CONTEÚDO: DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA
Estimular a Linguagem Contar a história Tesoura Utilizaremos Figuras
imaginação e oral e Dos três Massa de a mágicas Os
a fantasia a escrita porquinhos onde a modelar observação três porquinhos
fim de Produção criança ajudará a Cola gliter da da editota todo
enriquecer o textual montar a historia Cola participação livro
potencial da Pintura. com os adesivos colorida dos alunos
criança; que completam o coloridos nas
personagem da Lápis de atividades e
Recontar a editora todo livro, cor seu
história Folha oficio interesse na
SABADO
demonstrand Conversação Canetinhas relização.
01/05/2010 oa sobre a história:
compreensão interpretação oral
da mesma
Ler oralmente Crie um novo final
para para história (se
desenvolver a forem crianças
habilidade de que já souberem
expressão escrever)
oral e escrita.
Pintura dos
personagens da
historia
38. CURSO DE PEDAGOGIA 38
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Título do Projeto:Imaginando e reinventando a vida.
Estagiária: Carla Alessandra da Silva Garcia e Caroline dos Santos
Supervisora de Estágio: Nara Raquel Nehme Borges
DATA: OBJETIVO SITUAÇÕES
ESPECIFICO: CONTEÚDO: DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA
Interagir com Linguagem Jogo das Folha de Utilizaremos Esther Pillar
os pacientas, visual e oral quantidades em oficio a Grossi Numero
Desenvolven- dupla, Giz de cera observação e
do a Pintura. Lápis e da alfabetização:
socialização e Saber identificar borracha participação a matemática
o trabalho em quantas tampas Tinta dos alunos em novas
equipe. Jogos tem, quantas o Pincel nas bases . editora
Estimular a lógicos colega tirou e Dado com atividades e edelbra
imaginação e matemático quantas faltam quantidades sua maneira
a fantasia a s para ficar igual a Tampinhas de
SABADO
fim de do outro. de garafas organização,
08/05/2010 enriquecer o
potencial da Operações Classificar as
criança; matematica tampinha de
s acordo com a cor
Saber ou desenho
representar
suas idéias Relatório do jogo
através de através de
formas desenho
pictograficas
39. CURSO DE PEDAGOGIA 39
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Título do Projeto:Imaginando e reinventando a vida.
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DATA: OBJETIVO SITUAÇÕES
ESPECIFICO: CONTEÚDO: DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA
Despertar o Linguagem Historia do Folha de Utilizaremos Yogi, Chizuko.
gosto pela visual , oral Bonifácio oficio a Aprendendo e
leitura através e escrita Giz de cera observação brincando na
de diferentes Conversação das Lápis e da Creche com
literaturas, Produção idéias gerais da borracha participação musicas e
Proporcionar textual historia Tinta dos alunos jogos. Edição
a criança Pincel nas 4. Editora Fapi.
momentos de Apresentação do Massa de atividades e 203
descontração Jogos Bonifácio e sua modelar através de
e lógicos surpresa que será Eva sua opinião
QUARTA-
aprendizagem uma folha e vários Cola gliter a respeito
FEIRA na rotina materiais para a Tesoura das
Hospitalar, criança recontar a Cola atividades
12/05/2010
historia realizadas.,
Jogo das memória
dos animais, onde
terá também o
Bonifácio que é
uma baleia,
40. CURSO DE PEDAGOGIA 40
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DATA: OBJETIVO SITUAÇÕES
ESPECIFICO: CONTEÚDO: DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA
Proporcionar Valorização Atividades de Recursos Utilizaremos
a criança da auto- socialização entre para beleza a
momentos de estima os Matérias de observação
descontração Reconheci- acompanhantes e pintura e da
e mento do eu pacientes desenho participação
aprendizagem e do outro como: dos alunos
na rotina Lápis nas
Hospitalar Gis de cera atividades e
Envolver os Lápis de cor através de
acompanhant Etc.. sua opinião
SABADO
es dos a respeito
15/05/2010 pacientes nas das
atividades , atividades
reforçando realizadas.,
vínculos
afetivos
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DATA: OBJETIVO SITUAÇÕES
ESPECIFICO: CONTEÚDO: DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA
Envolver os Jogo da memória Moreira,
acompanhan- Reconheci- das profissões Material de Utilizaremos Angelica
tes dos mento do eu uso comum a Albana. O
pacientes nas e do outro Relatório do jogo como lápis observação ESPAÇO DO
atividades , Entrevistas folha de da DESENHO: a
reforçando Resolução Relacionar as oficio e participação educação da
vínculos de profissões do jogo borracha, dos alunos educador.
afetivos, problemas com as existentes Jogo nas Editora Loyola
Estimular a Linguagem no hospital, Giz de cera atividades e Sinopse. 1999
imaginação e visual,escrit Lápis de cor através de
a fantasia a a oral Elaborar sua opinião
QUARTA-
fim de perguntas para a respeito
FEIRA enriquecer o fazer para a das
potencial enfermeira, em atividades
19/05/2010
criativo da relação a sua realizadas.,
criança profissão
42. CURSO DE PEDAGOGIA 42
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DATA: OBJETIVO SITUAÇÕES
ESPECIFICO: CONTEÚDO: DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA
Ampliar o Esther Pillar
vocabulário Produção Jogo das palavras Material de Utilizaremos Grossi: Jogos
através de textual, uso comum a de alfabetiza-
atividades Identificação de como lápis observação ção. Editora
pedagógicas, Resolução letras iniciais e folha de da Edelbra
Envolver os de finais das palavras oficio e participação
Estimular a problemas borracha, dos alunos
imaginação e Tentar escrevê-las Jogo nas
a fantasia a Linguagem sem visualizar Giz de cera atividades e
fim de visual,escrit Lápis de cor através de
enriquecer o a oral Elaborar frases sua
SABADO
potencial com estas organização
22/05/2010 criativo da palavras e interesse
criança
43. CURSO DE PEDAGOGIA 43
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DATA: OBJETIVO SITUAÇÕES
ESPECIFICO: CONTEÚDO: DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA
Expressar o Esther Pillar
gosto pela Resolução O boto cor de rosa Jogo Utilizaremos Grossi: Jogos
leitura através de Garrafas a de alfabetiza-
de diferentes problemas Conversação Bola observação ção. Editora
literaturas, sobre a história, Livro da Edelbra
Explorar Linguagem participação
novos visual,escrit Jogo de boliche dos alunos
saberes a oral nas
através da atividades
literatura de propostas
forma
QUARTA-
interdisciplina
FEIRA r
26/05/2010
44. CURSO DE PEDAGOGIA 44
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DATA: OBJETIVO SITUAÇÕES
ESPECIFICO: CONTEÚDO: DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA
Expressar o CHAVES,
gosto pela Linguagem Teatro da historia folha de Utilizaremos Otilia. A arte
literatura visual,escrit da chapeuzinho oficio a de contar
infantil a oral vermelho lápis de cor observação histórias. 3 e.
através de giz de cera direta e 1963
atividades Realizar teatro dialogada
socializadoras arte representações fantoches
artísticas com o
Saber auxilio de folhas
explorar de oficio e lápis de
diversos cera
SABADO
materiais,
29/05/2010
45. CURSO DE PEDAGOGIA 45
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DATA: OBJETIVO SITUAÇÕES
ESPECIFICO: CONTEÚDO: DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA
Expressar a CHAVES,
coordenação Resolução Jogo de Jogo Utilizaremos Otilia. A arte
motora fina de classificação das Formas a de contar
através problemas formas geometricas observação histórias. 3
atividades geométricas. Massa de direta e e. 1963
lúdicas, Linguagem modelar dialogada
Saber visual,escrit Realizar jornal
explorar a oral representações
diversos artísticas com o
QUARTA- materiais, auxilio de massa
arte de modelar,
FEIRA
02/06/2010
46. CURSO DE PEDAGOGIA 46
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DATA: OBJETIVO SITUAÇÕES
ESPECIFICO: CONTEÚDO: DIDADTICAS: RECURSOS: AVALIAÇÃO BIBLIOGRAFIA
Expressar a CHAVES, Otilia.
coordenação História do Massa de Utilizaremos A arte de contar
motora fina Linguagem Rabanete, modelar a histórias. 3 e. 1963
através visual e oral Jornal observação
atividades livros direta e
lúdicas, dialogada
Saber arte Realizar
explorar representações
diversos artísticas com o
SABADO materiais, auxilio de massa
de modelar,
05/06/2010
47. CURSO DE PEDAGOGIA 47
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ANEXO C
PRATICAS DESENVOLVIDAS NO COMPLEXO HOSPITALAR SANTO ANTÔNIO