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ENFRENTANDO A TEMPESTADE PERFEITA
Usinas a Fio d’Água, Renováveis e Mudanças Climáticas


                          Mario Veiga Rafael Kelman
                                  Tarcisio Castro
                                  psr@psr-inc.com




                        XIV CBE
                Rio, 23 de outubro de 2012

                                                        1
Brasil: histórico de energia renovável

Marmelos-MG (1889)

                                Parnaíba-SP (1901)
Fontes-RJ (1904)
    24 MW




                                                     2
Brasil: situação hidrelétrica atual
► Capacidade instalada: 120.000 MW

► Hidro: 75% da capacidade, 85% da produção de energia

       Usinas em diversas bacias e com grandes reservatórios
       Usinas em “cascata” com diferentes proprietários

                            Owner:




Source: ONS




                                                                3
Futuro: portfólio de energia renovável

 Um portfólio de hidrelétricas, eólicas e biomassa permite
      combinar economia de escala e flexibilidade



►Projetos de menor porte
   Diversifica os riscos de construção
    e outros
►Espectro de investidores
   Capital local
   Fundos de investimento estrangeiros
►Menor tempo de construção
   Contrabalança a incerteza no crescimento da demanda


                                                             4
Capacidade instalada de bioeletricidade
      5,500


      5,000


      4,500


      4,000


      3,500
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      2,000
                     2008   2009   2010   2011   2012   2013
       Source: PSR



                                                               5
Eólicas: a boa surpresa nos leilões
        350


        300
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              Proinfa   LER 2009   LER 2010   LFA 2010   LER 2011   A-3 2011

                                                                               6
Complementaridade regional

          Norte:             Nordeste:
          Hidreletricidade   Energia eólica




            Sul:             SE/CO:
            Energia eólica   Bioeletricidade


                                               7
Sinergia hidrelétrica, biomassa e eólica




                      Os reservatórios das hidrelétricas e a
                      Os reservatórios das hidrelétricas e a
                      rede de transmissão são usados para
                      rede de transmissão são usados para
                      modular a produção de energia da
                      modular a produção de energia da
                      biomassa e eólica (não é necessário
                      biomassa e eólica (não é necessário
                      backup como em outros países)
                      backup como em outros países)

                             A biomassa e eólica “devolvem
                             A biomassa e eólica “devolvem
                             o favor” gerando mais no
                             o favor” gerando mais no
                             período seco das hidrelétricas
                             período seco das hidrelétricas
                             (reservatório virtual)
                             (reservatório virtual)

                                                               8
Desafios

1. A questão dos reservatórios

2. Efeito das mudanças climáticas nas afluências

3. Usos múltiplos

4. Licenciamento ambiental

5. Percepções equivocadas




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Desafios

1. A questão dos reservatórios

2. Efeito das mudanças climáticas nas afluências

3. Usos múltiplos

4. Licenciamento ambiental

5. Percepções equivocadas




                                                   10
Por que as renováveis são competitivas no Brasil?

► No resto do mundo, as renováveis requerem subsídios
    120 bilhões de Euros na Alemanha

► Razão: flutuações da produção de energia
    Na Alemanha, é necessário ter 30.000 MW (!) de usinas térmicas de
     “backup” para compensar a variação do vento



                  Por que o Brasil é diferente?




                                                                         11
Resposta: reservatórios + transmissão

► Os reservatórios das hidrelétricas compensam as flutuações
  na produção das eólicas e a sazonalidade da biomassa
    Requer uma rede de transmissão robusta, que já foi construída para
     as hidrelétricas


         Os “armazéns de energia” das hidrelétricas
                        são essenciais para a
             viabilidade econômica das renováveis




                                                                          12
A proibição dos reservatórios
                                              0.60
Área Inundada/Potência Instalada (km2/MW)




                                                     0.51
                                              0.50

                                                                                A relação área/potência média das novas
                                                                                 A relação área/potência média das novas
                                              0.40                              usinas é 0,06 km2/MW, enquanto a média
                                                                                 usinas é 0,06 km2/MW, enquanto a média
                                                                                do Brasil em 2007 era 0,51 km2/MW
                                                                                 do Brasil em 2007 era 0,51 km2/MW
                                              0.30


                                              0.20

                                                                   0.10 0.10 0.10 0.09
                                                                                       0.09 0.08 0.08 0.08
                                              0.10                                                           0.06 0.05
                                                            0.06
                                                                                                                       0.04 0.04 0.04 0.04
                                                                                                                                             0.02 0.01 0.01
                                                                                                                                                            0.00
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                                                                 Sa osé
                                                                  on ão




                                                                    de a
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                                                                                 o
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                                                                  Sim es
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                                                                    rd s
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                                                              14 cad




                                                             M n el o
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                                                                    (m )




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                                                                             ar
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                                                             Ca on
                                                                             o




                                                                            Jir
                                                                             n




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                                                                           Pi
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                                                          s i n 200




                                                                          Cl
                                                                          Al
                                                                         S.J




                                                                           n
                                                                          to



                                                                         an



                                                                         Pi



                                                                        M
                                                                          J
                                                                       re




                                                                     sN
                                                                         a




                                                                     lt o
                                                                        a
                                                                      o
                                                                     Br
                                                                       j




                                                                   lo
                                                      s U em




                                                                 on
                                                                po
                                                               as




                                                                 o

                                                               as
                                                                o
                                                              M
                                                               (




                                                            pi
                                                           M
                                               No tes




                                                         Sa



                                                        Ca




                                                        Ca
                                                       Fo
                                                      en
                                                   va
                                                  ist
                                               Ex
                                            as
                       in
                    Us




                                                                                                                                                                   13
As mega usinas a fio d’água

► Os três maiores novos projetos hidrelétricos do país – Santo
  Antônio e Jirau, no Rio Madeira, e Belo Monte, no Xingu,
  totalizando 18 mil MW de capacidade, são usinas “a fio
  d’água”
► Isto não resultou de uma otimização econômica dos
  projetos, e sim de restrições socio-ambientais
► A variabilidade das afluências a estas usinas é muito maior do
  que a das usinas atuais




                                                                 14
Média da energia afluente mensal - Sudeste
      40000

      35000                           A energia afluente no mês mais “molhado”
                                       A energia afluente no mês mais “molhado”
                                      éé3,5 vezes maior do que aado mês mais
                                         3,5 vezes maior do que do mês mais
      30000                           “seco”
                                       “seco”

      25000
GWh




      20000

      15000

      10000

       5000

          0
              Jan   Fev   Mar   Abr   Mai   Jun   Jul   Ago    Set   Out   Nov    Dez

                                                                                        15
EAF média mensal – usinas do rio Madeira
      8000

      7000                                 A energia afluente no mês mais “molhado”
                                            A energia afluente no mês mais “molhado”
                                           éé7,5 vezes maior do que aado mês mais
                                              7,5 vezes maior do que do mês mais
      6000                                 “seco”
                                            “seco”

      5000
GWh




      4000

      3000

      2000

      1000

        0
             Jan   Fev   Mar   Abr   Mai     Jun    Jul   Ago   Set    Out   Nov       Dez

                                                                                             16
EAF média mensal – Belo Monte
      14000


      12000
                                            A energia afluente no mês mais “molhado”
                                             A energia afluente no mês mais “molhado”
      10000                                 éé25 vezes maior do que aado mês mais
                                               25 vezes maior do que do mês mais
                                            “seco” (!)
                                             “seco” (!)

       8000
GWh




       6000


       4000


       2000


          0
              Jan   Fev   Mar   Abr   Mai   Jun   Jul   Ago   Set   Out    Nov   Dez

                                                                                       17
Hidrelétricas e mudança climática

    100        Vazão média futura como % da atual         95
                                                     88
                                     80         83
     80        69         73
          68
     60

     40

     20

     0




                                                               18
Como gerenciar a volatilidade das afluências e das
renováveis sem reservatórios?

► Com mais geração termelétrica
    Compensa a falta de transferência de energia dos períodos úmidos
     para os secos

► Isto resulta em maiores níveis de emissão
    Nível de emissão em 2010: 22 tCO2/GWh de consumo

    Nível de emissão em 2020: 72 tCO2/GWh de consumo

      A perda de 10 pontos percentuais na capacidade de
       A perda de 10 pontos percentuais na capacidade de
      regularização nos próximos dez anos levará a um aumento
       regularização nos próximos dez anos levará a um aumento
      de 230% na emissão unitária de CO2
       de 230% na emissão unitária de CO
                                       2




                                                                        19
A biomassa e eólica podem substituir as térmicas?

► Como visto, as usinas a biomassa e as eólicas da região
  Nordeste produzem mais energia nos períodos secos
► Portanto, elas compensam em parte a transferência de
  energia dos reservatórios
► No entanto, tanto a biomassa como as eólicas não são
  despacháveis
    Esta função era exercida pelos reservatórios, e com a redução dos
     mesmos, terá que ser exercida pelas termelétricas




                                                                         20
O dilema do planejamento

► Os estudos atuais de inventário eliminam a priori usinas com
  reservatórios
⇒ Não há qualquer análise de tradeoff energia x impacto
  ambiental
  É como se os custos ambientais fossem infinitos, isto é, nem podemos
  saber o que estamos ganhando ou perdendo

► Seria possível avaliar objetivamente estes tradeoffs?




                                                                         21
Avaliação dos tradeoffs energia x socioambientais

1. Pré-processamento

2. Otimização da divisão de quedas

3. Resultados




                                                    22
Pré-processamento
• Sistema de Informações Geográficas (GIS)

       Modelo 3D do terreno

       Inferência da rede de drenagem e identificação do rio

       Definição dos locais candidatos

       Curvas cota x área x volume para cada local

       Simulação da áreas inundadas para diferentes quedas

• Regionalização     das séries de vazões para os locais
  candidatos
• Aplicação do manual de inventário para dimensionamento

  das estruturas e cálculo automático de orçamentos
                                                                23
Modelos Digitais de Elevação (MDE)

► Representação 3D de uma superfície
       O modelo digital é representado internamente por uma matriz regular de células
       Cada célula contêm a altitude associado a uma determinada coordenada

► MDEs disponíveis publicamente
       ASTER GDEM – Global Digital Elevation Model
            • Fonte: NASA
            • Resolução espacial(*): 30 metros
       SRTM
            • Fonte: NASA
            • Resolução espacial: 30 metros




(*) Dimensão de cada célula da matriz do modelo.
MDE – Visão 3D




                 25
Inferência da rede de drenagem em resumo

► Funções de geoprocessamento aplicadas ao modelo digital de elevação para

   inferir a rede de drenagem




                                    Funções GEO




       Modelo Digital de Elevação                       Rede de drenagem




                                                                             26
Identificação do rio e definição dos locais candidatos
► Exemplo Rio Ivaí, Paraná.




                                                         27
Locais candidatos
► Seções transversais e definição das barragens em cada local:




                                                        Barragem




                                                                   28
Locais candidatos
► Alternativas de barragens em cada local:

                                             ► Local: 22

                                             ► Queda Bruta: 10 metros

                                             ► Reservatório:
                                                    Área : 20,4 km2
                                                    Volume: 75,4 Hm3




                                                                        29
Locais candidatos
► Alternativas de barragens em cada local:

                                             ► Local: 22

                                             ► Queda Bruta: 20 metros

                                             ► Reservatório:
                                                    Área : 58,8 km2
                                                    Volume: 447,9 Hm3




                                                                         30
Perfil longitudinal e curva cota × área do reservatório




                                                          31
Definição e orçamento dos candidatos

 1. Para cada local e altura de queda a simula-se a

    construção de usina com arranjo pré-definido.

 2. Análise da potência a ser instalada

 3. O Manual de Inventário é utilizado para dimensionar as

    estruturas

 4. Um orçamento é feito para este projeto (SISORH)

 O procedimento é repetido para cada local, alternativa de
    queda e arranjo de engenharia.


                                                             32
Avaliação dos tradeoffs energia x socioambientais

1. Pré-processamento

2. Otimização da divisão de quedas

3. Resultados




                                                    33
Problema de otimização

► Maximização do PIB hidroelétrico da bacia hidrográfica

      Análise benefício x custo onde o benefício é a valoração da
       energia firme do conjunto de usinas por preço exógeno e custo
       inclui obras civis, equipamentos, custos sócio ambientais, etc.
      As variáveis de decisão incluem decisões de investimento
       (projetos a construir) e decisões operativas (volumes
       armazenados, vertimentos,. produção mensal, etc.)
      Restrições socioambientais, interferência entre projetos, etc.

 Abordagem: formulação como grande problema de

  otimização não linear inteira

                                                                         34
Estudo de caso: Rio Ivaí (Paraná)

► Solução:7 usinas (690 MW de potencia)


                  NA Max     NA Médio do                 Capacidade
                                              Queda
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Divisão de quedas (plano)




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Renováveis e Hidrelétricas: Uma Sinergia Competitiva

  • 1. ENFRENTANDO A TEMPESTADE PERFEITA Usinas a Fio d’Água, Renováveis e Mudanças Climáticas Mario Veiga Rafael Kelman Tarcisio Castro psr@psr-inc.com XIV CBE Rio, 23 de outubro de 2012 1
  • 2. Brasil: histórico de energia renovável Marmelos-MG (1889) Parnaíba-SP (1901) Fontes-RJ (1904)  24 MW 2
  • 3. Brasil: situação hidrelétrica atual ► Capacidade instalada: 120.000 MW ► Hidro: 75% da capacidade, 85% da produção de energia  Usinas em diversas bacias e com grandes reservatórios  Usinas em “cascata” com diferentes proprietários Owner: Source: ONS 3
  • 4. Futuro: portfólio de energia renovável Um portfólio de hidrelétricas, eólicas e biomassa permite combinar economia de escala e flexibilidade ►Projetos de menor porte  Diversifica os riscos de construção e outros ►Espectro de investidores  Capital local  Fundos de investimento estrangeiros ►Menor tempo de construção  Contrabalança a incerteza no crescimento da demanda 4
  • 5. Capacidade instalada de bioeletricidade 5,500 5,000 4,500 4,000 3,500 W M n d p C a c s t ) ( I l i 3,000 2,500 2,000 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Source: PSR 5
  • 6. Eólicas: a boa surpresa nos leilões 350 300 298 250 200 P e c r i 150 164 131 144 100 W M 100 100 R u h 1 0 2 $ e a g v s / t ) ( , l 50 0 Proinfa LER 2009 LER 2010 LFA 2010 LER 2011 A-3 2011 6
  • 7. Complementaridade regional Norte: Nordeste: Hidreletricidade Energia eólica Sul: SE/CO: Energia eólica Bioeletricidade 7
  • 8. Sinergia hidrelétrica, biomassa e eólica Os reservatórios das hidrelétricas e a Os reservatórios das hidrelétricas e a rede de transmissão são usados para rede de transmissão são usados para modular a produção de energia da modular a produção de energia da biomassa e eólica (não é necessário biomassa e eólica (não é necessário backup como em outros países) backup como em outros países) A biomassa e eólica “devolvem A biomassa e eólica “devolvem o favor” gerando mais no o favor” gerando mais no período seco das hidrelétricas período seco das hidrelétricas (reservatório virtual) (reservatório virtual) 8
  • 9. Desafios 1. A questão dos reservatórios 2. Efeito das mudanças climáticas nas afluências 3. Usos múltiplos 4. Licenciamento ambiental 5. Percepções equivocadas 9
  • 10. Desafios 1. A questão dos reservatórios 2. Efeito das mudanças climáticas nas afluências 3. Usos múltiplos 4. Licenciamento ambiental 5. Percepções equivocadas 10
  • 11. Por que as renováveis são competitivas no Brasil? ► No resto do mundo, as renováveis requerem subsídios  120 bilhões de Euros na Alemanha ► Razão: flutuações da produção de energia  Na Alemanha, é necessário ter 30.000 MW (!) de usinas térmicas de “backup” para compensar a variação do vento Por que o Brasil é diferente? 11
  • 12. Resposta: reservatórios + transmissão ► Os reservatórios das hidrelétricas compensam as flutuações na produção das eólicas e a sazonalidade da biomassa  Requer uma rede de transmissão robusta, que já foi construída para as hidrelétricas Os “armazéns de energia” das hidrelétricas são essenciais para a viabilidade econômica das renováveis 12
  • 13. A proibição dos reservatórios 0.60 Área Inundada/Potência Instalada (km2/MW) 0.51 0.50 A relação área/potência média das novas A relação área/potência média das novas 0.40 usinas é 0,06 km2/MW, enquanto a média usinas é 0,06 km2/MW, enquanto a média do Brasil em 2007 era 0,51 km2/MW do Brasil em 2007 era 0,51 km2/MW 0.30 0.20 0.10 0.10 0.10 0.09 0.09 0.08 0.08 0.08 0.10 0.06 0.05 0.06 0.04 0.04 0.04 0.04 0.02 0.01 0.01 0.00 0.00 au Sa osé on ão de a i io str te lão te s Ch o o m has Sim es Be ulho I An ó rd s c a io ar Ba ) 14 cad M n el o Da ovo (m ) co ar ia h nt pec m plíc 7 Ca on o Jir n v gu z d olin Pi éd S.J s i n 200 Cl Al S.J n to an Pi M J re sN a lt o a o Br j lo s U em on po as o as o M ( pi M No tes Sa Ca Ca Fo en va ist Ex as in Us 13
  • 14. As mega usinas a fio d’água ► Os três maiores novos projetos hidrelétricos do país – Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, e Belo Monte, no Xingu, totalizando 18 mil MW de capacidade, são usinas “a fio d’água” ► Isto não resultou de uma otimização econômica dos projetos, e sim de restrições socio-ambientais ► A variabilidade das afluências a estas usinas é muito maior do que a das usinas atuais 14
  • 15. Média da energia afluente mensal - Sudeste 40000 35000 A energia afluente no mês mais “molhado” A energia afluente no mês mais “molhado” éé3,5 vezes maior do que aado mês mais 3,5 vezes maior do que do mês mais 30000 “seco” “seco” 25000 GWh 20000 15000 10000 5000 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 15
  • 16. EAF média mensal – usinas do rio Madeira 8000 7000 A energia afluente no mês mais “molhado” A energia afluente no mês mais “molhado” éé7,5 vezes maior do que aado mês mais 7,5 vezes maior do que do mês mais 6000 “seco” “seco” 5000 GWh 4000 3000 2000 1000 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 16
  • 17. EAF média mensal – Belo Monte 14000 12000 A energia afluente no mês mais “molhado” A energia afluente no mês mais “molhado” 10000 éé25 vezes maior do que aado mês mais 25 vezes maior do que do mês mais “seco” (!) “seco” (!) 8000 GWh 6000 4000 2000 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 17
  • 18. Hidrelétricas e mudança climática 100 Vazão média futura como % da atual 95 88 80 83 80 69 73 68 60 40 20 0 18
  • 19. Como gerenciar a volatilidade das afluências e das renováveis sem reservatórios? ► Com mais geração termelétrica  Compensa a falta de transferência de energia dos períodos úmidos para os secos ► Isto resulta em maiores níveis de emissão  Nível de emissão em 2010: 22 tCO2/GWh de consumo  Nível de emissão em 2020: 72 tCO2/GWh de consumo A perda de 10 pontos percentuais na capacidade de A perda de 10 pontos percentuais na capacidade de regularização nos próximos dez anos levará a um aumento regularização nos próximos dez anos levará a um aumento de 230% na emissão unitária de CO2 de 230% na emissão unitária de CO 2 19
  • 20. A biomassa e eólica podem substituir as térmicas? ► Como visto, as usinas a biomassa e as eólicas da região Nordeste produzem mais energia nos períodos secos ► Portanto, elas compensam em parte a transferência de energia dos reservatórios ► No entanto, tanto a biomassa como as eólicas não são despacháveis  Esta função era exercida pelos reservatórios, e com a redução dos mesmos, terá que ser exercida pelas termelétricas 20
  • 21. O dilema do planejamento ► Os estudos atuais de inventário eliminam a priori usinas com reservatórios ⇒ Não há qualquer análise de tradeoff energia x impacto ambiental É como se os custos ambientais fossem infinitos, isto é, nem podemos saber o que estamos ganhando ou perdendo ► Seria possível avaliar objetivamente estes tradeoffs? 21
  • 22. Avaliação dos tradeoffs energia x socioambientais 1. Pré-processamento 2. Otimização da divisão de quedas 3. Resultados 22
  • 23. Pré-processamento • Sistema de Informações Geográficas (GIS)  Modelo 3D do terreno  Inferência da rede de drenagem e identificação do rio  Definição dos locais candidatos  Curvas cota x área x volume para cada local  Simulação da áreas inundadas para diferentes quedas • Regionalização das séries de vazões para os locais candidatos • Aplicação do manual de inventário para dimensionamento das estruturas e cálculo automático de orçamentos 23
  • 24. Modelos Digitais de Elevação (MDE) ► Representação 3D de uma superfície  O modelo digital é representado internamente por uma matriz regular de células  Cada célula contêm a altitude associado a uma determinada coordenada ► MDEs disponíveis publicamente  ASTER GDEM – Global Digital Elevation Model • Fonte: NASA • Resolução espacial(*): 30 metros  SRTM • Fonte: NASA • Resolução espacial: 30 metros (*) Dimensão de cada célula da matriz do modelo.
  • 25. MDE – Visão 3D 25
  • 26. Inferência da rede de drenagem em resumo ► Funções de geoprocessamento aplicadas ao modelo digital de elevação para inferir a rede de drenagem Funções GEO Modelo Digital de Elevação Rede de drenagem 26
  • 27. Identificação do rio e definição dos locais candidatos ► Exemplo Rio Ivaí, Paraná. 27
  • 28. Locais candidatos ► Seções transversais e definição das barragens em cada local: Barragem 28
  • 29. Locais candidatos ► Alternativas de barragens em cada local: ► Local: 22 ► Queda Bruta: 10 metros ► Reservatório:  Área : 20,4 km2  Volume: 75,4 Hm3 29
  • 30. Locais candidatos ► Alternativas de barragens em cada local: ► Local: 22 ► Queda Bruta: 20 metros ► Reservatório:  Área : 58,8 km2  Volume: 447,9 Hm3 30
  • 31. Perfil longitudinal e curva cota × área do reservatório 31
  • 32. Definição e orçamento dos candidatos 1. Para cada local e altura de queda a simula-se a construção de usina com arranjo pré-definido. 2. Análise da potência a ser instalada 3. O Manual de Inventário é utilizado para dimensionar as estruturas 4. Um orçamento é feito para este projeto (SISORH) O procedimento é repetido para cada local, alternativa de queda e arranjo de engenharia. 32
  • 33. Avaliação dos tradeoffs energia x socioambientais 1. Pré-processamento 2. Otimização da divisão de quedas 3. Resultados 33
  • 34. Problema de otimização ► Maximização do PIB hidroelétrico da bacia hidrográfica  Análise benefício x custo onde o benefício é a valoração da energia firme do conjunto de usinas por preço exógeno e custo inclui obras civis, equipamentos, custos sócio ambientais, etc.  As variáveis de decisão incluem decisões de investimento (projetos a construir) e decisões operativas (volumes armazenados, vertimentos,. produção mensal, etc.)  Restrições socioambientais, interferência entre projetos, etc.  Abordagem: formulação como grande problema de otimização não linear inteira 34
  • 35. Estudo de caso: Rio Ivaí (Paraná) ► Solução:7 usinas (690 MW de potencia) NA Max NA Médio do Capacidade Queda Local (#) Operativo Canal de Fuga Instalada Bruta (m) (m) (m) (MW) 18 301 285 16 103 23 326 301 25 138 34 356 337 19 76 40 381 356 25 89 48 405 381 24 83 55 463 405 58 153 76 502 471 31 48 35
  • 36. Divisão de quedas (plano) 36