1) O documento descreve o movimento artístico do Romantismo, situando-o historicamente entre os séculos XVIII e XIX.
2) A literatura romântica valorizava a emoção em detrimento da sutileza clássica para agradar o público leitor burguês.
3) Na pintura, artistas como Goya e Delacroix expressaram temas nacionais e políticos de forma dramática com cores vivas e pinceladas visíveis.
4. HISTÓRICO
Final do Séc XVIII na sua primeira fase ,mas
Historicamente situa-se entre 1820 e 1850. Séc XIX.
O Romantismo está ligado a dois
acontecimentos:
A Revolução Francesa e a Revolução
Industrial, responsáveis pela formação da
sociedade burguesa.
Depois da revolução francesa (1789), seguiu-se
uma época de rápidas e profundas mudanças
sociais, políticas e culturais.
5. Contexto histórico
Após a Revolução Francesa, o absolutismo entrou em
crise, cedendo lugar ao liberalismo (doutrina
fundamentada na crença da capacidade individual do
homem). O progresso político, econômico e social da
burguesia, preparou terreno para que surgisse um
fenômeno cultural baseado na liberdade de criação ,
expressão e na supremacia do indivíduo, que não mais
obedece a padrões pré-stabelecidos.
O individualismo tornou-se um valor básico da sociedade
da época.
Absolutismo é uma teoria política que defende que alguém
(em geral, um monarca) deve ter o poder absoluto, isto
é,independente de outro órgão.
6. Para entender o impacto do espírito romântico sobre a
arte é necessário compreender o cenário das ideias
fundadoras do movimento, dois livros foram
fundamentais:
Edmund Burke:
Uma investigação filosófico sobre
as origens de nossas ideias do
belo e o sublime.
O sublime é despertado pela ideia
de surpresa, de perda de chão da
imensidão e até de dor.
Goethe:
Os sofrimentos do jovem Werther.
O romance expõe um ideal
amoroso de um rapaz que acaba em
tragédia. Constituiu uma nova visão
do mundo que contemplava a
fragilidade do homem.
7. Literatura
O Romantismo surge na literatura quando os
escritores trocam o mecenato aristocrático pelo editor,
precisando assim cativar um público leitor. Esse
público estará entre os pequenos burgueses, que não
compreende os valores literários clássicos e apreciam
mais a emoção que a sutileza e o requinte.
Goethe, Schiller, Lord George Byron, Charles
Dickens, Jean Jacques Rousseau, Burke.
A HISTÓRIA DE TRISTÃO E ISOLDA E SUA
TRAIÇÃO AO REI MARCO, DA CORNUÁLIA
Nacionalismo, historicismo e medievalismo:
9. Arquitetura
Inspirou-se em diferentes estilos históricos,
o que motivou a sucessão dos revivalismos.
Numa primeira fase (ainda no séc. XVIII), os
arquitetos românticos inspiraram-se na
arquitetura medieval e, posteriormente,
recorreram a todos os estilos arquitetônicos
desde o renascentista ao neoclássico.
Expandiu-se um pouco por toda a Europa
até finais do século XIX.
10. O palácio de Westminster é a sede
do parlamento britânico em Londres.
Originalmente construído na Idade
Média, depois do último incêndio em
1834 que o destruiu .O arquiteto
Charles Barry juntamente com
August Pugin, reconstruíram o
palácio em estilo neogótico.
11. PROJETO DO ARQUITETO AUGUSTUS WELBY
NORTMORE PUGIN (1812-1852), MAIOR
EXPOENTE DO NEOGÓTICO.
12. Charles Garnier, Ópera de Paris (1862) mistura
características neoclássicas e neobarrocas, entre
outras.
13. Escultura
A escultura romântica não brilhou exatamente
pela sua originalidade, nem tão pouco pela
maestria de seus artistas. Do ponto de vista
funcional, a escultura romântica não se afastou
dos monumentos funerários, da estátua
equestre e da decoração arquitetônica, num
estilo indefinido a meio caminho entre o
classicismo e o barroco.
14. François Rude - "A
Marselhesa" (ou "Partida
dos Voluntários de
1792"). É uma obra cheia
de energia e imortalizou o
artista. Ela exibe uma
figura da pátria-mãe com
asas, pedindo para que os
voluntários lutem pela
nação.
15.
16.
17. Palacio de Westminster com
Estátua equestre
David D’angers, tumba do
general Jacques Gobert
19. Oposição ao Neoclassicismo: Que reviveu os princípios estéticos da
Antiguidade clássica.
Os românticos se caracterizam por estar em oposição à arte neoclássica.
Eles queriam se libertar das convenções acadêmicas , das regras e
valorizar o estilo do artista na obra, em favor da livre expressão.
Reação a uma visão por demais “iluminada e racional” do mundo, de
deus e do homem.
20. Características
1) Fantasia, subjetivismo;
2) Sentimento, sonho;
3) Paixão;
4) Imaginação ;
5) A natureza antes pano de fundo das cenas
aristocráticas ganha importância.
6) Inspiração pastoril.
7) Também nacionalismo e idealização da
mulher.
8) Dinamismo.
9) Livre expressão do artista.
23. Características gerais da
pintura:
- Aproximação das formas barrocas;
- Composição em diagonal sugerindo
instabilidade e dinamismo ao
observador;
- Valorização das cores e do claro-
escuro.
- Dramaticidade .
24. Pintura
Pintor espanhol e gravurista ,
nomeado "Primeiro Pintor da
Câmara do Rei", de Carlos IV;
Contraiu uma doença
desconhecida,, ficando
temporariamente paralítico,
parcialmente cego e totalmente
surdo;
A alegria desapareceu
lentamente de suas pinturas, as
cores se tornaram mais escuras .
GOYA
33. O ASNO E A MULTIDÃO
O GIGANTE REPRESENTA
NAPOLEÃO QUE DAVASTA
A ESPANHA OU O
MEDÍOCRE FERNANDO VII.
O ASNO QUE NÃO SE
CONTAGIA COM O MEDO
COLETIVO É O POVO,QUE
IGNORA A GRAVIDADE DA
SITUAÇÃO.
35. EM DOIS DE MAIO DE 1808, ENTRE DEZ HORAS E MEIO DIA, OS MADRILENHOS
LANÇARAM-SE CONTRA A OCUPAÇÃO NAPOLEÔNICA.
Dois de maio em Madri, 1814 óleo sobre tela
266 x 345 cm, museu do Prado.
36. TRÊS DE MAIO– 1808 (1814-1815)
EMBORA OS DOIS QUADROS TENHAM SIDO PINTADOS SEIS ANOS APÓS
OS EPISÓDIOS, GOYA OS PRESENCIOU.
37. Análise da obra:
1-SACERDOTE DIANTE DA
MORTE.
QUERIA DIZER QUE HAVIA
RELIGIOSOS NA REBELIÃO DO
POVO.
2- A IMPOTÊNCIA.
ROSTOS AGONIADOS
38. 3- OS QUE ESPERAM.
GOYA MOSTRA O GRUPO
A ESPERA DA MORTE. O
RESTANTE DAS PESSOAS
TIVERAM UM ASPECTO
SURREALISTA.
4- A BARBÁRIE.
O CADÁVER SOBRE O
SANGUE, COM UM BURACO
NA TESTA,A CABEÇA
MACHUCADA-É UMA
IMAGEM DE TENSÃO, COM
A QUAL GOYA PROTESTA
CONTRA A BÁRBARIE
DAQUELES TEMPOS.
39. 5- LUZ E COR.
A MAIOR ILUMINAÇÃO RECAI SOBRE A FIGURA QUE ERGUE
OS BRAÇOS, É O CENTRO DAS ATENÇÕES DA OBRA COM
CORES MAIS ATRAENTES.
40. O GUARDA SOL, 1777,
ÓLEO SOBRE TELA 104 x 152 cm,
MUSEU DO PADRO - Goya
41. Saturno devorando seu
filho, 1819.
Saturno, deus romano dos
camponeses,equivalente ao
Cronos grego,foi advertido pelo
oráculo de que um de seus filhos o
destronaria. Júpiter conseguiu
escapar.
49. A obra é uma visão romântica sobre a revolução francesa de
1830. Na altura, a França era governada pelo rei Carlos X, que
permaneceu no poder durante seis anos. Quando Carlos X
tentou abolir a liberdade de impressa e dissolver a recém eleita
assembleia, teve início a revolução. O rei é destronado, e Louis-
Philippe, um membro mais liberal da família real, assume o
poder. É o último rei francês, tendo abdicado em 1848.
Eugène Delacroix não participou da revolução. Para realizar “A
Liberdade Guiando o Povo”, é provável que se tenha inspirado
em gravuras do conflito, especialmente no trabalho de Nicolas
Charlet.
Delacroix pintou a obra rapidamente, em pouco mais de três
meses, e expôs a obra no Salão de 1831. O quadro perturbou
tanto os realistas quanto os revolucionários. Foi adquirida pelo
Estado por 3 mil francos, e devolvida ao artista, que a deixou na
casa de campo de uma tia sua. Durante muito tempo, evitou-se
expor “A Liberdade Guiando o Povo” publicamente. Foi apenas
em 1874 que o quadro foi adquirido pelo Louvre, e exposto com
honrarias.
50. Valoriza a mulher, o nacionalismo. Trata da Revolução de
1830, na França; que depôs o rei burguês.
• A liberdade: representada como uma deusa clássica, sinônimo de
virtude e eternidade. No entanto, seus traços robustos são comuns ao
povo francês. Empunha uma arma moderna – um mosquete.
• Os cadáveres: os mortos são membros da guarda de elite do rei. O
realismo dos cadáveres é inspirado em obras de Antoine-Jean Gros,
pintor que Delacroix admirava.
• O homem sem calças: outro fator que torna a obra complexa e
ambígua é a presença deste cadáver desnudado, um homem
desprovido de sua dignidade. Suas roupas foram furtadas, e
provavelmente pelos revoltosos. Outros personagens do quadro
apresentam-se com objetos roubados dos cadáveres. Assim, mesmo
entre aqueles que lutam pela liberdade, há atitudes censuráveis.
Delacroix não se esforça para “higienizar” o conflito ou torna-lo mais
nobre. A guerra, em si, parece-lhe indigna.
51. •
As cores: as cores vivas da bandeira
auxiliam o destaque para a mulher que
simboliza a liberdade. O vermelho da
bandeira está sobre o céu azul, o que o
salienta ainda mais. As cores se
repetem nas roupas do trabalhador aos
pés da liberdade. As vestes da
liberdade são pintadas em um tom mais
claro do que aqueles encontrados no
restante da pintura, facilitando o sentido
de leitura.
• A luz: Delacroix dominava a técnica
do chiaroscuro. Estes fortes contrastes
de luz e sombra conferem maior
dramaticidade à cena. Na paisagem, a
luz do entardecer se mistura a fumaça
dos canhões, dissolvendo-se em um
brilho marcante.
• A pincelada: as pinceladas de
Delacroix são visíveis na tela, o que
contraria as regras acadêmicas que
determinam que a pincelada deve ser
“invisível”.
52. • As bandeiras: duas bandeiras , uma empunhada pela
liberdade, e outra sobre a Catedral de Notre Dame. A
bandeira tricolor foi utilizada na Revolução Francesa de
1789 e nas guerras de Napoleão. Após a derrota deste em
Waterloo, a bandeira não foi mais utilizada. O regresso
deste símbolo é carregado de emoção, como se o povo
reconquistasse o seu orgulho.
• O campo de batalha: o centro da revolução de 1830 foi a
Ponte d ‘Arcole, e provavelmente este é o cenário da
pintura. Porém, nenhum posto de observação permite esta
vista de Notre Dame. Como outros pintores românticos,
Delacroix abdica de uma fidelidade literal aos fatos em prol
de um maior efeito dramático.
• A composição: é uma composição clássica, piramidal, em
que a liberdade ocupa o vértice da pirâmide. O mosquete
com baioneta que a liberdade empunha cria uma linha
paralela com a arma segurada pela criança.
53. Tomada de Constantinopla pelos cruzados, Delacroix
Museu do Louvre, Paris.Valorização da Idade Média
54. Mulheres de Argel, Delacroix
"...nem sempre a pintura precisa de um tema"
Delacroix
55. A barca de Dante, Delacroix
Valorização de temas da literatura/Idade Média
56. Turner
Joseph Mallord William
Turner
(Londres, 23 de Abril de 1775 –
Chelsea, 19 de Dezembro de 1851)
Auto retrato de Turner
57. William Turner – pintura de paisagem; criava
cenas fantásticas, cheias de luz, movimento e
efeitos dramáticos. Estilo gradualmente abstrato,
cor inspirando seus sentimentos. Técnica suave e
detalhada, tons de amarelo não diluído, para obter
maior luminosidade. Temas: paisagens bucólicas
(campestres), navios, incêndios e turbulentas
tempestades; pintava a natureza crua (para ele o
tema era a cor). Considerado maior colorista de
seu tempo.
62. Navio Zong, que fazia o trajeto da África para a Jamaica, em
1783. Uma doença espalhou-se pelos porões do navio, e
alguns escravos corriam risco de morte. O seguro cobria
mortes no mar, mas não escravos vitimados por doenças.
Temendo perder dinheiro, o capitão desce aos porões do
navio e seleciona todos os escravos com sintomas da
doença. Joga-os ao mar, acorrentados nos pulsos e nos pés,
para poder receber o dinheiro do seguro. São 132 escravos,
homens, mulheres e crianças. O mar do caribe está repleto
de tubarões, e muitos dos escravos são dilacerados. Os que
escapam dos tubarões morrem afogados.
Este caso, ao ser descoberto, escandalizou a sociedade
inglesa da época,
63. O pintor , passou por uma situação
delicada na 72ª mostra da
Royal Academy em 1840 ao
expor a obra Navio negreiro,
que foi duramente criticada e o
quadro que arrancou gracejos
da rainha Vitória na mostra
foi Tribunal do Juri, de Edwin
Landseer.
O pintor soube agradar a rainha,
que adorava cachorros, com a
tela que trazia um poodle como
personagem.
65. CONSTABLE - O carro de feno, National Gallery –
Londres.
66. Géricault - O derby de Epson, Mus. do Louvre – Paris.
67. A obra relata de maneira épica um acontecimento na história da
França, o desastre ocorrido nas costas do Senegal, em 1818, em
que sobreviveram apenas 15 tripulantes.
69. A palavra realismo designa
uma maneira de agir, de
interpretar a realidade. Esse
comportamento caracteriza-se
pela objetividade, por uma
atitude racional das coisas e
pode ocorrer em qualquer
tempo da história.
70. Entre 1850 e 1900 surge nas artes europeias,
sobretudo na pintura francesa, uma nova
tendência estética chamada Realismo, que se
desenvolveu ao lado da crescente industrialização
das sociedades.
O homem europeu, que tinha aprendido a utilizar
o conhecimento científico e a técnica para
interpretar e dominar a natureza, convenceu-se
de que precisava ser realista, inclusive em suas
criações artísticas, deixando de lado as visões
subjetivas e emotivas da realidade.
71. HISTÓRICO
Segunda metade do século XIX;
O Realismo é utilizado na História da Arte para
designar representações objetivas, sendo
utilizado como sinônimo de naturalismo.
Pretendia a observação mais livre da vida, sem
tantas idealizações.
Ainda que não tenha conseguido realizar
completamente o seu projeto, foi sem dúvida o
ponto de partida ás revoluções artísticas que
mudaram o curso da arte no século XX.
72. Características
Tratamento objetivo da realidade do ser
humano;
Observação empírica da natureza; ou
seja , de fatos vividos.
Esquece a subjetividade;
Materialista (não retratava sentimentos);
Representação da realidade com a
mesma objetividade com que um
cientista estuda um fenômeno da
natureza.
73. ARQUITETURA
Os arquitetos e engenheiros procuram responder
adequadamente às novas necessidades
urbanas, criadas pela industrialização. As
cidades não exigem mais ricos palácios e
templos. Elas precisam de fábricas, estações,
ferroviárias, armazéns, lojas, bibliotecas,
escolas, hospitais e moradias, tanto para os
operários quanto para a nova burguesia.
Em 1889, Gustavo Eiffel levanta, em Paris, a
Torre Eiffel, hoje logotipo da "Cidade Luz".
74.
75.
76. ESCULTURA: Auguste Rodin
O artista procurou recriar
os seres tais como eles
são. Além disso, os
escultores preferiam os
temas contemporâneos,
assumindo muitas vezes
uma intenção política em
suas obras.
Sua característica principal
é a fixação do momento
significativo de um gesto
humano.
Obras destacadas:
Balzac, Os Burgueses de
Calais, O Beijo e
O Pensador.
Rodin por Camille Claudel
83. Originalmente chamado de O Poeta, a peça era
parte de uma comissão do Museu de Arte
Decorativa em Paris ,para criar um portal
monumental baseada na Divina Comédia de
Dante Alighieri. Cada uma das estátuas na peça
representavam um dos personagens principais do
poema épico. O Pensador originalmente
procurava retratar Dante em frente dos Portões do
Inferno, ponderando seu grande poema. A
escultura está nua porque Rodin queria uma
figura heroica à la Michelangelo para representar
o pensamento assim como a poesia.
84. Na pintura
As obras retratavam cenas do
cotidiano das camadas mais pobres
da sociedade;
O sentimento de tristeza expressado
através do uso de cores fortes;
85. CARACTERÍSTICAS DA
PINTURA
• Representação da realidade com a
mesma objetividade com que um cientista
estuda um fenômeno da natureza, ou seja
o pintor buscava representar o mundo de
maneira documental;
• Ao artista não cabe "melhorar"
artisticamente a natureza, pois a beleza
está na realidade tal qual ela é.
• Revelação dos aspectos mais
característicos e expressivos da realidade.
86. TEMAS DA PINTURA
• Pintura social denunciando as injustiças
e as imensas desigualdades entre a
miséria dos trabalhadores e a opulência
da burguesia. As pessoas das classes
menos favorecidas - o povo, em resumo -
tornaram-se assunto frequente da pintura
realista. Os artistas incorporavam a
rudeza, a vulgaridade dos tipos que
pintavam, elevando esses tipos à
categoria de heróis. Heróis que nada têm
a ver com os idealizados heróis da pintura
romântica.
87. Gustave Courbet : Francês, foi considerado o criador do
realismo social na pintura, retratou temas da vida cotidiana,classes
populares.
Gustave Courbert retratado
por Nadar
Auto-retrato, Gustave Courbert
"Sou democrata, republicano, socialista, realista, amigo da
verdade e verdadeiro" (Courbet)
96. Reza a História que um diplomata turco, de nome
Khalil-Bey, de passagem por Paris encomendou a
Courbet para a sua coleção um quadro, que viria a
ser este. Khalil-Bey era um colecionador de arte
erótica e tinha já adquirido do artista uma pintura
denominada O Sono ou Adormecidas, Pouco
tempo depois viu-se obrigado a vender diversas
peças da sua coleção para pagar dívidas de jogo.
Escondida debaixo de uma outra tela de aspecto
mais pacífico, A Origem do Mundo foi então
comprada por um antiquário, passando de mão em
mão até ao seu último dono, o célebre psicanalista
francês Jacques Lacan. Após a sua morte, a família
doou-o ao Museu d'Orsay,
101. Rainha Maria Luisa:
Os olhos vivazes,boca apertada e
o queixo firme definem o
temperamento de quem de fato
detinha o poder.
O rosto do rei:
O olhar vazio e perdido,próprio
do caráter débil e errante que
custou tão caro a Espanha.