SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 17
Seminário Internacional
Conselho Nacional de Secretários de Saúde do Brasil
Brasília, 24 e 25 de abril de 2018
O Futuro dos Sistemas Universais de Saúde – Portugal
Jorge Simões
1
Enquadramento político
 Existe consenso político: o sistema de saúde baseia-se no
SNS.
 As diferenças políticas não se centram no desenho geral do
sistema de saúde, mas na resolução dos principais
problemas.
 Os últimos anos foram dominados pelo cumprimento do
Memorando de Entendimento, que, na saúde, incluía 34
medidas.
 Apesar da mudança política em 2015, o governo atual tem
mantido medidas políticas para melhorar a eficiência do
SNS.
Resultados em saúde
 Em 2015, a esperança média de vida à nascença em Portugal era
de 81,3 anos, superior à média da UE (80,9 anos).
 As mulheres portuguesas esperam viver em média mais 6,4 anos
que os homens, enquanto a média da UE é de 5,5 anos.
 Os Portugueses estão a viver mais tempo, mas não de forma
saudável.
 As desigualdades em saúde, determinadas pela geografia, pelo
rendimento e pela literacia em saúde, representam um
problema.
4
1995 2000 2005 2010 2015 UE (2014)
Esperança de vida à
nascença, total
75,4 76,8 78,2 80,1 81,3 80,9
Esperança de vida à
nascença, homens
71,7 73,3 74,9 76,8 78,0 78,1
Esperança de vida à
nascença, mulheres
79,0 80,4 81,5 83,2 84,4 83,6
Esperança de vida
saudável aos 65 anos,
homens
8,3 8,4 6,5 7,1 7,0 8,6
Esperança de vida
saudável aos 65 anos,
mulheres
9,9 8,8 5,2 5,8 5,4 8,6
Indicadores de mortalidade e longevidade, 1995-2015
Fonte: Eurostat
Visão global do sistema de saúde português
O sistema de saúde português caracteriza-se pela coexistência de
três sistemas sobreponíveis:
 o Serviço Nacional de Saúde
 esquemas especiais de seguro para determinadas profissões
(subsistemas de saúde)
seguros voluntários de saúde privados
O sistema de saúde português é um sistema misto, com uma
combinação de prestadores públicos e privados e de
financiamento público e privado
Financiamento do sistema de saúde português
Fonte: INE (2015)
Despesa corrente em saúde, Portugal 2015
Milhões de euros Peso
Financiamento público 10 374 66,2%
- Serviço Nacional de Saúde 9 094 58,0%
- Subsistemas públicos 624 4,0%
- Outras unidades da administração pública 461 2,9%
- Fundos da segurança social 196 1,2%
Financiamento privado 5 308 33,8%
- Subsistemas privados 274 1,7%
- Seguros de saúde privados 572 3,6%
- Pagamentos directos pelas famílias 4 346 27,7%
- Instituições sem fins lucrativos e outros 116 0,7%
Total 15 682
1995 2000 2005 2010 2016 UE
(2014)
Despesa total em
saúde em % do PIB
7,5 9,3 10,4 10,4 8,9 9,4
Despesa pública em
saúde em % da desp.
total em saúde
62,6 66,6 68,0 68,7 66,2 76,2
Despesa pública em
saúde em % do PIB
4,7 6,2 7,0 7,2 6,2
(2014)
7,8
Pagamentos diretos
em % da despesa
total em saúde
23,9 24,3 23,9 23,3 27,3% 13,9
Despesa em saúde, 1995-2016
SNS
Cuidados
preventivos
Vendas a retalho
Farmácias
comunitárias
Outros bens
médicos/aparelhos
SIGIC
Medicamentos
hospitalares
Serviços
auxiliares
Cuidados
Continuados
Hospitais
Cuidados de
Ambulatório
Privados
Públicos
5.397.894
1.122.480
721.488
1.843.968
36.498
6.802
1.330.027
1.255.838 (4)
74.189
479.965
106.425 (3)
1.033.710
Públicos
Privados
4.843.651
554.243 (1)
Medicina
dentária
14.548
Transporte de
doentes
MCDT383.079 (2)
95.324
Diálise247.180
Mapa dos fluxos financeiros no SNS
Tendências e desafios nas Políticas de Saúde
1) Saúde em todas as políticas públicas
2) Redesenho da oferta
3) Europa
4) Demografia
5) Sustentabilidade financeira
6) Profissionais de saúde
7) Tecnologias de informação e comunicação
8) Regulação
1) Saúde em todas as políticas públicas
• Ordenamento do território
• Educação
• Ciência e investigação
• Economia
• Ambiente
2) Redesenho da oferta
• Integração e continuidade de cuidados
• Redes de referenciação
• Recursos humanos
• Epidemiologia
• Acessibilidades
3) Europa - Diretiva sobre cuidados de saúde
transfronteiriços
• Principio geral: assegura a mobilidade dos doentes dos Estados-
membros (EM) da União Europeia em relação a cuidados de
saúde programados.
• Exclusões
1. Cuidados de saúde continuados
2. Colheita e transplante de órgãos
3. Vacinação pública
1995 2000 2005 2010 2015
População total
(milhões)
10,0 10,3 10,5 10,6 10,3
População 0–14 anos
(% do total)
17,8 16,0 15,4 14,9 14,1
População 65 e mais
anos (% do total)
15,0 16,3 17,2 18,8 20,8
Crescimento pop. (tx
de cresc. anual)
0,3 0,7 0,2 0,0 -0,5
Taxa de fertilidade
(nascim. por mulher)
1,4 1,6 1,4 1,4 1,3
População urbana (%
do total)
51,1 54,4 57,5 60,6 63,5
4) Demografia
 Estão, aparentemente, esgotadas as medidas de diminuição
dos custos: diminuição do preço do trabalho dos profissionais,
dos medicamentos e dos preços dos prestadores privados com
financiamento público.
 A sustentabilidade financeira do SNS reside,
fundamentalmente, no crescimento do orçamento do SNS e
na melhoria da eficiência na organização e funcionamento do
setor público da saúde, em especial dos hospitais.
5) Sustentabilidade Financeira do SNS
RHS SNS Sistema Saúde
Português
Rácios
(prof/1.000hab)
Médicos 27.465 50.927 PT - 4.4
UE28 - 3.5
Enfermeiros 40.980 69.682 PT - 6.1
UE28 - 8.4
Rácio Enfermeiros/ Médico PT - 1.4
UE28 - 2.5
Fonte: OCDE Health Data 2016 (números de 2014).
6) Profissionais de saúde
7) Tecnologias de informação e comunicação
• Informação e orientação de doentes
• Eficácia e eficiência
• Articulação e qualidade de cuidados
• Espaço europeu
8) Regulação
Busca de eficiência e a privatização na prestação de cuidados de
saúde comporta riscos:
 Discriminação de utentes em função das suas características
 Redução da qualidade e segurança dos serviços prestados
 Redução global do acesso a cuidados
 Incentivo a recurso a fontes alternativas de prestação e de
financiamento (seguros e out-of-pocket)
Regulação fundamental para garantir o equilíbrio entre a
sustentabilidade, a eficiência e a os direitos e interesses dos utentes.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

sus - cf, princípios, leis orgânicas.
sus - cf, princípios, leis orgânicas.sus - cf, princípios, leis orgânicas.
sus - cf, princípios, leis orgânicas.Liz Cavalcante
 
Promocaosaude políticas
Promocaosaude políticasPromocaosaude políticas
Promocaosaude políticasMarcos Nery
 
POLÍTICAS PÚBLICAS: Princípios, Propósitos e Processos
POLÍTICAS PÚBLICAS: Princípios, Propósitos e ProcessosPOLÍTICAS PÚBLICAS: Princípios, Propósitos e Processos
POLÍTICAS PÚBLICAS: Princípios, Propósitos e Processosfcmatosbh
 
Resumão Lei 8080 para provas e concursos Odontostation@gmail.com
Resumão Lei 8080 para provas e concursos Odontostation@gmail.comResumão Lei 8080 para provas e concursos Odontostation@gmail.com
Resumão Lei 8080 para provas e concursos Odontostation@gmail.comFlavio Salomao-Miranda
 
Ditadura e-servico-social 1
Ditadura e-servico-social 1Ditadura e-servico-social 1
Ditadura e-servico-social 1Rosile
 
Parâmetros para a atuação de assistentes sociais na saúde
Parâmetros para a atuação de assistentes sociais na saúdeParâmetros para a atuação de assistentes sociais na saúde
Parâmetros para a atuação de assistentes sociais na saúdeRosane Domingues
 
Avaliação de educação fisica 9 ano
Avaliação de educação fisica 9 anoAvaliação de educação fisica 9 ano
Avaliação de educação fisica 9 anoEldi Cardoso
 
Pacto pela saude
Pacto pela saudePacto pela saude
Pacto pela saudekarensuelen
 
Módulo 2 - Aula 3
Módulo 2 - Aula 3Módulo 2 - Aula 3
Módulo 2 - Aula 3agemais
 
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)Luis Dantas
 
As origens da reforma sanitária e do Sistema Único de Saúde
As origens da reforma sanitária e do Sistema Único de SaúdeAs origens da reforma sanitária e do Sistema Único de Saúde
As origens da reforma sanitária e do Sistema Único de SaúdeKarynne Alves do Nascimento
 
AULA- o que é saude coletiva.pdf
AULA- o que é saude coletiva.pdfAULA- o que é saude coletiva.pdf
AULA- o que é saude coletiva.pdfJOSILENEOLIVEIRA24
 

La actualidad más candente (20)

Financiamento do SUS 2010
Financiamento do SUS 2010Financiamento do SUS 2010
Financiamento do SUS 2010
 
Lei n° 8142
Lei n° 8142Lei n° 8142
Lei n° 8142
 
sus - cf, princípios, leis orgânicas.
sus - cf, princípios, leis orgânicas.sus - cf, princípios, leis orgânicas.
sus - cf, princípios, leis orgânicas.
 
PACTO PELA SAÚDE
PACTO PELA SAÚDEPACTO PELA SAÚDE
PACTO PELA SAÚDE
 
Desafios e perspectivas do SUS em tempo de crise
Desafios e perspectivas do SUS em tempo de criseDesafios e perspectivas do SUS em tempo de crise
Desafios e perspectivas do SUS em tempo de crise
 
Promocaosaude políticas
Promocaosaude políticasPromocaosaude políticas
Promocaosaude políticas
 
POLÍTICAS PÚBLICAS: Princípios, Propósitos e Processos
POLÍTICAS PÚBLICAS: Princípios, Propósitos e ProcessosPOLÍTICAS PÚBLICAS: Princípios, Propósitos e Processos
POLÍTICAS PÚBLICAS: Princípios, Propósitos e Processos
 
Aula sus
Aula susAula sus
Aula sus
 
Resumão Lei 8080 para provas e concursos Odontostation@gmail.com
Resumão Lei 8080 para provas e concursos Odontostation@gmail.comResumão Lei 8080 para provas e concursos Odontostation@gmail.com
Resumão Lei 8080 para provas e concursos Odontostation@gmail.com
 
Ditadura e-servico-social 1
Ditadura e-servico-social 1Ditadura e-servico-social 1
Ditadura e-servico-social 1
 
Desigualdades no acesso a saúde
Desigualdades no acesso a saúde Desigualdades no acesso a saúde
Desigualdades no acesso a saúde
 
Rede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas - Brasil
Rede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas - BrasilRede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas - Brasil
Rede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas - Brasil
 
Parâmetros para a atuação de assistentes sociais na saúde
Parâmetros para a atuação de assistentes sociais na saúdeParâmetros para a atuação de assistentes sociais na saúde
Parâmetros para a atuação de assistentes sociais na saúde
 
Avaliação de educação fisica 9 ano
Avaliação de educação fisica 9 anoAvaliação de educação fisica 9 ano
Avaliação de educação fisica 9 ano
 
Pacto pela saude
Pacto pela saudePacto pela saude
Pacto pela saude
 
Módulo 2 - Aula 3
Módulo 2 - Aula 3Módulo 2 - Aula 3
Módulo 2 - Aula 3
 
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
 
As origens da reforma sanitária e do Sistema Único de Saúde
As origens da reforma sanitária e do Sistema Único de SaúdeAs origens da reforma sanitária e do Sistema Único de Saúde
As origens da reforma sanitária e do Sistema Único de Saúde
 
AULA- o que é saude coletiva.pdf
AULA- o que é saude coletiva.pdfAULA- o que é saude coletiva.pdf
AULA- o que é saude coletiva.pdf
 
Exercicios lei 8080/90
Exercicios lei 8080/90Exercicios lei 8080/90
Exercicios lei 8080/90
 

Similar a Sistema de Saúde Português

Semana da APS de Portugal no Rio de Janeiro
Semana da APS de Portugal no Rio de JaneiroSemana da APS de Portugal no Rio de Janeiro
Semana da APS de Portugal no Rio de Janeirojonasbonfante
 
Serviços de Saúde Pública na Europa: Organização
Serviços de Saúde Pública na Europa: OrganizaçãoServiços de Saúde Pública na Europa: Organização
Serviços de Saúde Pública na Europa: OrganizaçãoBruno Castro
 
Lei de responsabilidade fiscal e prioridades em políticas públicas - Jozélia ...
Lei de responsabilidade fiscal e prioridades em políticas públicas - Jozélia ...Lei de responsabilidade fiscal e prioridades em políticas públicas - Jozélia ...
Lei de responsabilidade fiscal e prioridades em políticas públicas - Jozélia ...Editora Fórum
 
Promoção da saúde na perspectiva da UNITA
Promoção da saúde na perspectiva da UNITAPromoção da saúde na perspectiva da UNITA
Promoção da saúde na perspectiva da UNITAMAURILIO LUIELE
 
748 quilici rfm-a_importancia_da_ciencia
748 quilici rfm-a_importancia_da_ciencia748 quilici rfm-a_importancia_da_ciencia
748 quilici rfm-a_importancia_da_cienciagilson
 
Mortalidade infantil em portugal
Mortalidade infantil em portugalMortalidade infantil em portugal
Mortalidade infantil em portugalSmithMendes
 
Cobertura oncológica - Raquel Lisbôa
Cobertura oncológica - Raquel LisbôaCobertura oncológica - Raquel Lisbôa
Cobertura oncológica - Raquel LisbôaOncoguia
 
2014 CMMFC - APS no mundo - Savassi
2014   CMMFC - APS no mundo - Savassi2014   CMMFC - APS no mundo - Savassi
2014 CMMFC - APS no mundo - SavassiLeonardo Savassi
 
NIT PORTAL SOCIAL -A SUSTENTABILIDADE NA SAÚDE COMEÇA ANTES DOS HOSPITAIS
NIT PORTAL SOCIAL -A SUSTENTABILIDADE NA SAÚDE COMEÇA ANTES DOS HOSPITAISNIT PORTAL SOCIAL -A SUSTENTABILIDADE NA SAÚDE COMEÇA ANTES DOS HOSPITAIS
NIT PORTAL SOCIAL -A SUSTENTABILIDADE NA SAÚDE COMEÇA ANTES DOS HOSPITAISNit Portal Social
 
DOC_PARTICIPANTE_EVT_6424_1574864439268_KComissaoPermanenteCAS20191127EXT055_...
DOC_PARTICIPANTE_EVT_6424_1574864439268_KComissaoPermanenteCAS20191127EXT055_...DOC_PARTICIPANTE_EVT_6424_1574864439268_KComissaoPermanenteCAS20191127EXT055_...
DOC_PARTICIPANTE_EVT_6424_1574864439268_KComissaoPermanenteCAS20191127EXT055_...VicthriaSdeMoraesSpi
 
Dados sobre diabetes vigitel 2011
Dados sobre diabetes vigitel 2011Dados sobre diabetes vigitel 2011
Dados sobre diabetes vigitel 2011adrianomedico
 
Apresentação Final - Apóstolos da Saúde
Apresentação Final - Apóstolos da SaúdeApresentação Final - Apóstolos da Saúde
Apresentação Final - Apóstolos da SaúdeYuri Kaminski
 

Similar a Sistema de Saúde Português (20)

Semana da APS de Portugal no Rio de Janeiro
Semana da APS de Portugal no Rio de JaneiroSemana da APS de Portugal no Rio de Janeiro
Semana da APS de Portugal no Rio de Janeiro
 
Serviços de Saúde Pública na Europa: Organização
Serviços de Saúde Pública na Europa: OrganizaçãoServiços de Saúde Pública na Europa: Organização
Serviços de Saúde Pública na Europa: Organização
 
Lei de responsabilidade fiscal e prioridades em políticas públicas - Jozélia ...
Lei de responsabilidade fiscal e prioridades em políticas públicas - Jozélia ...Lei de responsabilidade fiscal e prioridades em políticas públicas - Jozélia ...
Lei de responsabilidade fiscal e prioridades em políticas públicas - Jozélia ...
 
Financiamento do Setor Saúde no Brasil
Financiamento do Setor Saúde no BrasilFinanciamento do Setor Saúde no Brasil
Financiamento do Setor Saúde no Brasil
 
Assegurando condições mínimas às famílias para uma atenção adequada à primeir...
Assegurando condições mínimas às famílias para uma atenção adequada à primeir...Assegurando condições mínimas às famílias para uma atenção adequada à primeir...
Assegurando condições mínimas às famílias para uma atenção adequada à primeir...
 
Saude
SaudeSaude
Saude
 
Promoção da saúde na perspectiva da UNITA
Promoção da saúde na perspectiva da UNITAPromoção da saúde na perspectiva da UNITA
Promoção da saúde na perspectiva da UNITA
 
Como ficam o país e o Nordeste caso a EC 95 não seja derrubada?
Como ficam o país e o Nordeste caso a EC 95 não seja derrubada?Como ficam o país e o Nordeste caso a EC 95 não seja derrubada?
Como ficam o país e o Nordeste caso a EC 95 não seja derrubada?
 
Exposicao seguridade e SUS
Exposicao seguridade e SUSExposicao seguridade e SUS
Exposicao seguridade e SUS
 
Origens da economia e gestão da saúde
Origens da economia e gestão da saúdeOrigens da economia e gestão da saúde
Origens da economia e gestão da saúde
 
748 quilici rfm-a_importancia_da_ciencia
748 quilici rfm-a_importancia_da_ciencia748 quilici rfm-a_importancia_da_ciencia
748 quilici rfm-a_importancia_da_ciencia
 
Mortalidade infantil em portugal
Mortalidade infantil em portugalMortalidade infantil em portugal
Mortalidade infantil em portugal
 
Cobertura oncológica - Raquel Lisbôa
Cobertura oncológica - Raquel LisbôaCobertura oncológica - Raquel Lisbôa
Cobertura oncológica - Raquel Lisbôa
 
2014 CMMFC - APS no mundo - Savassi
2014   CMMFC - APS no mundo - Savassi2014   CMMFC - APS no mundo - Savassi
2014 CMMFC - APS no mundo - Savassi
 
#susmaisforte
#susmaisforte#susmaisforte
#susmaisforte
 
NIT PORTAL SOCIAL -A SUSTENTABILIDADE NA SAÚDE COMEÇA ANTES DOS HOSPITAIS
NIT PORTAL SOCIAL -A SUSTENTABILIDADE NA SAÚDE COMEÇA ANTES DOS HOSPITAISNIT PORTAL SOCIAL -A SUSTENTABILIDADE NA SAÚDE COMEÇA ANTES DOS HOSPITAIS
NIT PORTAL SOCIAL -A SUSTENTABILIDADE NA SAÚDE COMEÇA ANTES DOS HOSPITAIS
 
O Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias - Andre Medici
O Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias - Andre MediciO Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias - Andre Medici
O Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias - Andre Medici
 
DOC_PARTICIPANTE_EVT_6424_1574864439268_KComissaoPermanenteCAS20191127EXT055_...
DOC_PARTICIPANTE_EVT_6424_1574864439268_KComissaoPermanenteCAS20191127EXT055_...DOC_PARTICIPANTE_EVT_6424_1574864439268_KComissaoPermanenteCAS20191127EXT055_...
DOC_PARTICIPANTE_EVT_6424_1574864439268_KComissaoPermanenteCAS20191127EXT055_...
 
Dados sobre diabetes vigitel 2011
Dados sobre diabetes vigitel 2011Dados sobre diabetes vigitel 2011
Dados sobre diabetes vigitel 2011
 
Apresentação Final - Apóstolos da Saúde
Apresentação Final - Apóstolos da SaúdeApresentação Final - Apóstolos da Saúde
Apresentação Final - Apóstolos da Saúde
 

Más de Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS

Más de Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS (20)

Modelo de Distanciamento Controlado - Rio Grande do Sul
Modelo de Distanciamento Controlado - Rio Grande do SulModelo de Distanciamento Controlado - Rio Grande do Sul
Modelo de Distanciamento Controlado - Rio Grande do Sul
 
O enfrentamento da Covid-19 pela Atenção Primária à Saúde em Uberlândia, Mina...
O enfrentamento da Covid-19 pela Atenção Primária à Saúde em Uberlândia, Mina...O enfrentamento da Covid-19 pela Atenção Primária à Saúde em Uberlândia, Mina...
O enfrentamento da Covid-19 pela Atenção Primária à Saúde em Uberlândia, Mina...
 
Banners – II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde
Banners – II Seminário da Planificação da Atenção à SaúdeBanners – II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde
Banners – II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde
 
A introdução de novas tecnologias para o manejo das condições crônicas na UBS...
A introdução de novas tecnologias para o manejo das condições crônicas na UBS...A introdução de novas tecnologias para o manejo das condições crônicas na UBS...
A introdução de novas tecnologias para o manejo das condições crônicas na UBS...
 
PIMENTEIRAS DO OESTE - RO
PIMENTEIRAS DO OESTE - ROPIMENTEIRAS DO OESTE - RO
PIMENTEIRAS DO OESTE - RO
 
CHECKLIST DA IMUNIZAÇÃO: um instrumento de melhoria e monitoramento do proces...
CHECKLIST DA IMUNIZAÇÃO: um instrumento de melhoria e monitoramento do proces...CHECKLIST DA IMUNIZAÇÃO: um instrumento de melhoria e monitoramento do proces...
CHECKLIST DA IMUNIZAÇÃO: um instrumento de melhoria e monitoramento do proces...
 
Da adesão aos resultados esperados no PlanificaSUS: um olhar sobre a importân...
Da adesão aos resultados esperados no PlanificaSUS: um olhar sobre a importân...Da adesão aos resultados esperados no PlanificaSUS: um olhar sobre a importân...
Da adesão aos resultados esperados no PlanificaSUS: um olhar sobre a importân...
 
INCORPORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS NO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO...
INCORPORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS NO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO...INCORPORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS NO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO...
INCORPORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS NO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO...
 
Melhorias na Unidade Laboratório do município de Pimenta Bueno/RO após a plan...
Melhorias na Unidade Laboratório do município de Pimenta Bueno/RO após a plan...Melhorias na Unidade Laboratório do município de Pimenta Bueno/RO após a plan...
Melhorias na Unidade Laboratório do município de Pimenta Bueno/RO após a plan...
 
Guia do Pré-Natal na Atenção Básica: a Planificação da Atenção à Saúde como E...
Guia do Pré-Natal na Atenção Básica: a Planificação da Atenção à Saúde como E...Guia do Pré-Natal na Atenção Básica: a Planificação da Atenção à Saúde como E...
Guia do Pré-Natal na Atenção Básica: a Planificação da Atenção à Saúde como E...
 
Jornada Interdisciplinar em Diabetes, Obesidade e Hipertensão
Jornada Interdisciplinar em Diabetes, Obesidade e HipertensãoJornada Interdisciplinar em Diabetes, Obesidade e Hipertensão
Jornada Interdisciplinar em Diabetes, Obesidade e Hipertensão
 
A Segurança do Paciente na Construção Social da APS
A Segurança do Paciente na Construção Social da APSA Segurança do Paciente na Construção Social da APS
A Segurança do Paciente na Construção Social da APS
 
Estratégias de Melhoria no Processo de Planificação da Região Leste do DF
Estratégias de Melhoria no Processo de Planificação da Região Leste do DFEstratégias de Melhoria no Processo de Planificação da Região Leste do DF
Estratégias de Melhoria no Processo de Planificação da Região Leste do DF
 
Cuidados Paliativos no contexto do avanço das condições crônicas
Cuidados Paliativos no contexto do avanço das condições crônicasCuidados Paliativos no contexto do avanço das condições crônicas
Cuidados Paliativos no contexto do avanço das condições crônicas
 
Sala de Situação Regional de Saúde Sudoeste I
Sala de Situação  Regional de Saúde  Sudoeste I Sala de Situação  Regional de Saúde  Sudoeste I
Sala de Situação Regional de Saúde Sudoeste I
 
Por um cuidado certo - Sociedade Brasileira de Diabetes
Por um cuidado certo - Sociedade Brasileira de DiabetesPor um cuidado certo - Sociedade Brasileira de Diabetes
Por um cuidado certo - Sociedade Brasileira de Diabetes
 
O pediatra e sua presença na Assistência no Brasil
O pediatra e sua presença na Assistência no BrasilO pediatra e sua presença na Assistência no Brasil
O pediatra e sua presença na Assistência no Brasil
 
Notas Técnicas para Organização das Redes de Atenção à Saúde
Notas Técnicas para Organização das Redes de Atenção à SaúdeNotas Técnicas para Organização das Redes de Atenção à Saúde
Notas Técnicas para Organização das Redes de Atenção à Saúde
 
Ministério Público em Defesa da APS
Ministério Público em Defesa da APSMinistério Público em Defesa da APS
Ministério Público em Defesa da APS
 
II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde: “Desafios do SUS e a Planifi...
II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde: “Desafios do SUS e a Planifi...II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde: “Desafios do SUS e a Planifi...
II Seminário da Planificação da Atenção à Saúde: “Desafios do SUS e a Planifi...
 

Último

SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIASAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIAArtthurPereira2
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para DownloadSlide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para DownloadJordanPrazeresFreita1
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdfGiza Carla Nitz
 
Primeiros socorros segurança do trabalho
Primeiros socorros segurança do trabalhoPrimeiros socorros segurança do trabalho
Primeiros socorros segurança do trabalhoDjalmadeAndrade2
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfGiza Carla Nitz
 
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptxAULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptxEnfaVivianeCampos
 
Guia alimentar para a população brasileira .pdf
Guia alimentar para a população brasileira  .pdfGuia alimentar para a população brasileira  .pdf
Guia alimentar para a população brasileira .pdfThiagoAlmeida458596
 
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdfControle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdfRodrigoSimonato2
 
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptxAula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptxAndersonMoreira538200
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfThiagoAlmeida458596
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdfAula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdfmarrudo64
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdfDengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdfEduardoSilva185439
 
GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdf
GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdfGlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdf
GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdfamaroalmeida74
 

Último (17)

SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIASAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
 
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para DownloadSlide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
 
Primeiros socorros segurança do trabalho
Primeiros socorros segurança do trabalhoPrimeiros socorros segurança do trabalho
Primeiros socorros segurança do trabalho
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
 
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptxAULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
 
Guia alimentar para a população brasileira .pdf
Guia alimentar para a população brasileira  .pdfGuia alimentar para a população brasileira  .pdf
Guia alimentar para a população brasileira .pdf
 
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdfControle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
 
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptxAula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
 
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdfAula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
 
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdfDengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
 
GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdf
GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdfGlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdf
GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdf
 

Sistema de Saúde Português

  • 1. Seminário Internacional Conselho Nacional de Secretários de Saúde do Brasil Brasília, 24 e 25 de abril de 2018 O Futuro dos Sistemas Universais de Saúde – Portugal Jorge Simões 1
  • 2. Enquadramento político  Existe consenso político: o sistema de saúde baseia-se no SNS.  As diferenças políticas não se centram no desenho geral do sistema de saúde, mas na resolução dos principais problemas.  Os últimos anos foram dominados pelo cumprimento do Memorando de Entendimento, que, na saúde, incluía 34 medidas.  Apesar da mudança política em 2015, o governo atual tem mantido medidas políticas para melhorar a eficiência do SNS.
  • 3. Resultados em saúde  Em 2015, a esperança média de vida à nascença em Portugal era de 81,3 anos, superior à média da UE (80,9 anos).  As mulheres portuguesas esperam viver em média mais 6,4 anos que os homens, enquanto a média da UE é de 5,5 anos.  Os Portugueses estão a viver mais tempo, mas não de forma saudável.  As desigualdades em saúde, determinadas pela geografia, pelo rendimento e pela literacia em saúde, representam um problema.
  • 4. 4 1995 2000 2005 2010 2015 UE (2014) Esperança de vida à nascença, total 75,4 76,8 78,2 80,1 81,3 80,9 Esperança de vida à nascença, homens 71,7 73,3 74,9 76,8 78,0 78,1 Esperança de vida à nascença, mulheres 79,0 80,4 81,5 83,2 84,4 83,6 Esperança de vida saudável aos 65 anos, homens 8,3 8,4 6,5 7,1 7,0 8,6 Esperança de vida saudável aos 65 anos, mulheres 9,9 8,8 5,2 5,8 5,4 8,6 Indicadores de mortalidade e longevidade, 1995-2015 Fonte: Eurostat
  • 5. Visão global do sistema de saúde português O sistema de saúde português caracteriza-se pela coexistência de três sistemas sobreponíveis:  o Serviço Nacional de Saúde  esquemas especiais de seguro para determinadas profissões (subsistemas de saúde) seguros voluntários de saúde privados O sistema de saúde português é um sistema misto, com uma combinação de prestadores públicos e privados e de financiamento público e privado
  • 6. Financiamento do sistema de saúde português Fonte: INE (2015) Despesa corrente em saúde, Portugal 2015 Milhões de euros Peso Financiamento público 10 374 66,2% - Serviço Nacional de Saúde 9 094 58,0% - Subsistemas públicos 624 4,0% - Outras unidades da administração pública 461 2,9% - Fundos da segurança social 196 1,2% Financiamento privado 5 308 33,8% - Subsistemas privados 274 1,7% - Seguros de saúde privados 572 3,6% - Pagamentos directos pelas famílias 4 346 27,7% - Instituições sem fins lucrativos e outros 116 0,7% Total 15 682
  • 7. 1995 2000 2005 2010 2016 UE (2014) Despesa total em saúde em % do PIB 7,5 9,3 10,4 10,4 8,9 9,4 Despesa pública em saúde em % da desp. total em saúde 62,6 66,6 68,0 68,7 66,2 76,2 Despesa pública em saúde em % do PIB 4,7 6,2 7,0 7,2 6,2 (2014) 7,8 Pagamentos diretos em % da despesa total em saúde 23,9 24,3 23,9 23,3 27,3% 13,9 Despesa em saúde, 1995-2016
  • 8. SNS Cuidados preventivos Vendas a retalho Farmácias comunitárias Outros bens médicos/aparelhos SIGIC Medicamentos hospitalares Serviços auxiliares Cuidados Continuados Hospitais Cuidados de Ambulatório Privados Públicos 5.397.894 1.122.480 721.488 1.843.968 36.498 6.802 1.330.027 1.255.838 (4) 74.189 479.965 106.425 (3) 1.033.710 Públicos Privados 4.843.651 554.243 (1) Medicina dentária 14.548 Transporte de doentes MCDT383.079 (2) 95.324 Diálise247.180 Mapa dos fluxos financeiros no SNS
  • 9. Tendências e desafios nas Políticas de Saúde 1) Saúde em todas as políticas públicas 2) Redesenho da oferta 3) Europa 4) Demografia 5) Sustentabilidade financeira 6) Profissionais de saúde 7) Tecnologias de informação e comunicação 8) Regulação
  • 10. 1) Saúde em todas as políticas públicas • Ordenamento do território • Educação • Ciência e investigação • Economia • Ambiente
  • 11. 2) Redesenho da oferta • Integração e continuidade de cuidados • Redes de referenciação • Recursos humanos • Epidemiologia • Acessibilidades
  • 12. 3) Europa - Diretiva sobre cuidados de saúde transfronteiriços • Principio geral: assegura a mobilidade dos doentes dos Estados- membros (EM) da União Europeia em relação a cuidados de saúde programados. • Exclusões 1. Cuidados de saúde continuados 2. Colheita e transplante de órgãos 3. Vacinação pública
  • 13. 1995 2000 2005 2010 2015 População total (milhões) 10,0 10,3 10,5 10,6 10,3 População 0–14 anos (% do total) 17,8 16,0 15,4 14,9 14,1 População 65 e mais anos (% do total) 15,0 16,3 17,2 18,8 20,8 Crescimento pop. (tx de cresc. anual) 0,3 0,7 0,2 0,0 -0,5 Taxa de fertilidade (nascim. por mulher) 1,4 1,6 1,4 1,4 1,3 População urbana (% do total) 51,1 54,4 57,5 60,6 63,5 4) Demografia
  • 14.  Estão, aparentemente, esgotadas as medidas de diminuição dos custos: diminuição do preço do trabalho dos profissionais, dos medicamentos e dos preços dos prestadores privados com financiamento público.  A sustentabilidade financeira do SNS reside, fundamentalmente, no crescimento do orçamento do SNS e na melhoria da eficiência na organização e funcionamento do setor público da saúde, em especial dos hospitais. 5) Sustentabilidade Financeira do SNS
  • 15. RHS SNS Sistema Saúde Português Rácios (prof/1.000hab) Médicos 27.465 50.927 PT - 4.4 UE28 - 3.5 Enfermeiros 40.980 69.682 PT - 6.1 UE28 - 8.4 Rácio Enfermeiros/ Médico PT - 1.4 UE28 - 2.5 Fonte: OCDE Health Data 2016 (números de 2014). 6) Profissionais de saúde
  • 16. 7) Tecnologias de informação e comunicação • Informação e orientação de doentes • Eficácia e eficiência • Articulação e qualidade de cuidados • Espaço europeu
  • 17. 8) Regulação Busca de eficiência e a privatização na prestação de cuidados de saúde comporta riscos:  Discriminação de utentes em função das suas características  Redução da qualidade e segurança dos serviços prestados  Redução global do acesso a cuidados  Incentivo a recurso a fontes alternativas de prestação e de financiamento (seguros e out-of-pocket) Regulação fundamental para garantir o equilíbrio entre a sustentabilidade, a eficiência e a os direitos e interesses dos utentes.