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CONHECERCONHECER Conhecer é um acto em que se cruzam o indivíduoConhecer é um acto em que se cruzam o indivíduo
e o objecto de conhecimento.e o objecto de conhecimento.
ACTO que exprime uma relaçãoACTO que exprime uma relação
dede CONHECIMENTOCONHECIMENTO que implicaque implica
Apreender qualquer coisa sobre umApreender qualquer coisa sobre um
objecto através do pensamento eobjecto através do pensamento e
incorporar no pensamento aquiloincorporar no pensamento aquilo
que se apreendeu.que se apreendeu.
Conhecimento: o saberConhecimento: o saber
acumulado pelo homem,acumulado pelo homem,
através das geraçõesatravés das gerações.
TEMA-PROBLEMA
8.2. Da multiplicidade dos saberes à Ciência como construção racional do real8.2. Da multiplicidade dos saberes à Ciência como construção racional do real
-- o sujeito do conhecimento (cognitivo)o sujeito do conhecimento (cognitivo)
- o objecto do conhecimento- o objecto do conhecimento
- o conhecimento (a imagem do objecto)- o conhecimento (a imagem do objecto)
MÍTICO-MÁGICO:MÍTICO-MÁGICO: conhecimento baseado em crenças mediadasconhecimento baseado em crenças mediadas
através de símbolos do bem e do mal (primeira forma deatravés de símbolos do bem e do mal (primeira forma de
relacionamento do homem com o mundo que o rodeia).relacionamento do homem com o mundo que o rodeia).
SENSO COMUM:SENSO COMUM: conhecimento queconhecimento que tem por base atem por base a
compreensão do mundo que resulta da vivência dos indivíduoscompreensão do mundo que resulta da vivência dos indivíduos
em sociedadeem sociedade.
FILOSÓFICOFILOSÓFICO:: conhecimento que procura, com rigor, a origemconhecimento que procura, com rigor, a origem
dos problemas, muitas vezes imperceptíveis aos sentidos,dos problemas, muitas vezes imperceptíveis aos sentidos,
articulando todos os aspectos da vida humana, numa abordagemarticulando todos os aspectos da vida humana, numa abordagem
integradora.integradora.
CIENTÍFICOCIENTÍFICO:: conhecimento que procura descobrir oconhecimento que procura descobrir o
funcionamento da natureza e da sociedade através,funcionamento da natureza e da sociedade através,
principalmente, das relações de causa e efeito.principalmente, das relações de causa e efeito.
TIPOS DE RELACIONAMENTO ENTRE O SUJEITO E UM OBJECTOTIPOS DE RELACIONAMENTO ENTRE O SUJEITO E UM OBJECTO
A CONSTRUÇÃO DA REALIDADE PELO SENSO COMUMA CONSTRUÇÃO DA REALIDADE PELO SENSO COMUM
SENSO COMUMSENSO COMUM
Conjuntos heterogéneos de saberes práticos e deConjuntos heterogéneos de saberes práticos e de
preferências que orientam a vida quotidiana dospreferências que orientam a vida quotidiana dos
indivíduos e dos grupos, nos seus comportamentosindivíduos e dos grupos, nos seus comportamentos
e opçõese opções.
CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS
Prático e pragmático:Prático e pragmático: constata e aceita os acontecimentos,constata e aceita os acontecimentos,
sugerindo, muitas vezes, formas de agir.sugerindo, muitas vezes, formas de agir.
Subjectivo:Subjectivo: expressa sentimentos e opiniões de indivíduos eexpressa sentimentos e opiniões de indivíduos e
de grupos, que variam consoante o meio social em que estesde grupos, que variam consoante o meio social em que estes
estão inseridos.estão inseridos.
Valorativo:Valorativo: resulta das experiências pessoais e apenas seresulta das experiências pessoais e apenas se
limita a consubstanciar uma opinião acrítica sobre o quelimita a consubstanciar uma opinião acrítica sobre o que
aconteceu.aconteceu.
Não sistematizado:Não sistematizado: não reflecte sobre os seus conteúdosnão reflecte sobre os seus conteúdos
de forma a estabelecer uma relação entre eles, organizando-de forma a estabelecer uma relação entre eles, organizando-
os como um conjunto organizado e coerente.os como um conjunto organizado e coerente.
CONHECIMENTOCONHECIMENTO
FILOSÓFICOFILOSÓFICO
Interrogação e reflexão sobre os problemas humanos,Interrogação e reflexão sobre os problemas humanos,
muitas vezes, imperceptíveis aos sentidos.muitas vezes, imperceptíveis aos sentidos.
Reflexões colocamReflexões colocam
PROBLEMASPROBLEMAS
A CONSTRUÇÃO FILOSÓFICA CLÁSSICA SOBRE OA CONSTRUÇÃO FILOSÓFICA CLÁSSICA SOBRE O
ACTO DE CONHECERACTO DE CONHECER
ORIGEM DO CONHECIMENTOORIGEM DO CONHECIMENTO
NATUREZA DO CONHECIMENTONATUREZA DO CONHECIMENTO
(1) EMPIRISMO:(1) EMPIRISMO: o conhecimento deriva da experiência, o aparelho sensorialo conhecimento deriva da experiência, o aparelho sensorial
é o responsável pelos conhecimentos que adquirimos, daíé o responsável pelos conhecimentos que adquirimos, daí
não existirem ideias inatas.não existirem ideias inatas.
DEFENSORES DO EMPIRISMODEFENSORES DO EMPIRISMO: LOCKE e HUME (: LOCKE e HUME (todotodo o conhecimentoo conhecimento
deriva da experiência).deriva da experiência).
DUAS RESPOSTAS, DUAS CORRENTES:DUAS RESPOSTAS, DUAS CORRENTES:
(2) RACIONALISMO(2) RACIONALISMO:: conhecimento também tem origem na razão, podendoconhecimento também tem origem na razão, podendo
constituir-se de forma puramente racional, pois é a razãoconstituir-se de forma puramente racional, pois é a razão
que estabelece os princípios a partir dos quais osque estabelece os princípios a partir dos quais os
conhecimentos têm origem.conhecimentos têm origem.
DESCARTESDESCARTES – rejeitava os sentidos como fontes do conhecimento e defendia que– rejeitava os sentidos como fontes do conhecimento e defendia que
Deus era a «verdadeira raiz da árvore do saber».Deus era a «verdadeira raiz da árvore do saber».
KANT - RACIONALISMO CRÍTICOKANT - RACIONALISMO CRÍTICO – conciliação entre empirismo e racionalismoconciliação entre empirismo e racionalismo ––––
todo o conhecimento começa na experiência (fornece a matéria), mas o sujeito quetodo o conhecimento começa na experiência (fornece a matéria), mas o sujeito que
conhece possui certas formasconhece possui certas formas a prioria priori, independentes da experiência (razão), que integram, independentes da experiência (razão), que integram
os elementos fornecidos pela experiência, ou seja, dão-lhe forma.os elementos fornecidos pela experiência, ou seja, dão-lhe forma.
ORIGEM DOS CONHECIMENTOSORIGEM DOS CONHECIMENTOS
A NATUREZA DO CONHECIMENTOA NATUREZA DO CONHECIMENTO
REALISMO:REALISMO: existe o mundo em que vivemos e que conhecemosexiste o mundo em que vivemos e que conhecemos
directamente as coisas como elas são.directamente as coisas como elas são.
RESPOSTASRESPOSTAS
IDEALISMOIDEALISMO:: nega a realidade das coisas-nega a realidade das coisas-
matéria convertendo-as em coisas-ideias –matéria convertendo-as em coisas-ideias –
aquilo de que nos apercebemos directamenteaquilo de que nos apercebemos directamente
são as ideias, logo as coisas são ideias.são as ideias, logo as coisas são ideias.
DIRECTODIRECTO:: apercebemo-nos das coisas mesmas.apercebemo-nos das coisas mesmas.
INDIRECTO:INDIRECTO: directamente só conhecemos as nossas representações.directamente só conhecemos as nossas representações.
INGÉNUO:INGÉNUO: as coisas são tal e qual como nos apercebemos.as coisas são tal e qual como nos apercebemos.
CRÍTICO:CRÍTICO: a nossa percepção do mundo não é uma cópia exacta do que asa nossa percepção do mundo não é uma cópia exacta do que as
coisas são em si mesmas, as qualidades secundárias sãocoisas são em si mesmas, as qualidades secundárias são
subjectivas.subjectivas.
O CONCEITO DE CIÊNCIA – ORIGEMO CONCEITO DE CIÊNCIA – ORIGEM
Ciência aparece ligada à filosofiaCiência aparece ligada à filosofiaCivilização greco-romanaCivilização greco-romana
Idade MédiaIdade Média Ciência herdada da tradição greco-romana ficaCiência herdada da tradição greco-romana fica
subordinada aos critérios religiosossubordinada aos critérios religiosos
As transformações sociais e culturais (século XVI) – Descobrimentos, desenvolvimentoAs transformações sociais e culturais (século XVI) – Descobrimentos, desenvolvimento
das actividades comerciais, ideias associadas ao Renascimento, etc.das actividades comerciais, ideias associadas ao Renascimento, etc.
Destruição da concepção do mundo e daDestruição da concepção do mundo e da
concepção de ciência dominantesconcepção de ciência dominantes
APARECIMENTO DAAPARECIMENTO DA
CIÊNCIA MODERNACIÊNCIA MODERNA
-Valorização da razão enquanto instrumento de conhecimento.Valorização da razão enquanto instrumento de conhecimento.
-Aceitação como verdades, apenas das que resultam da investigação medianteAceitação como verdades, apenas das que resultam da investigação mediante
uma demonstração – saber passa a ser adquirido pela experiência.uma demonstração – saber passa a ser adquirido pela experiência.
- Grande preocupação com o método, ponto de partida para a reflexão, o qual- Grande preocupação com o método, ponto de partida para a reflexão, o qual
deverá dispor de mecanismos de prova/demonstração/verificação quedeverá dispor de mecanismos de prova/demonstração/verificação que
permitirão não só obter resultados, como avaliar a sua veracidade.permitirão não só obter resultados, como avaliar a sua veracidade.
CIÊNCIASCIÊNCIAS
CIÊNCIAS NATURAIS/EXPERIMENTAIS: validade do conhecimentoCIÊNCIAS NATURAIS/EXPERIMENTAIS: validade do conhecimento
científico só seria possível mediante a experimentação seguida decientífico só seria possível mediante a experimentação seguida de
indução – método indutivo. Assim, todo o conhecimento seria oindução – método indutivo. Assim, todo o conhecimento seria o
resultado da observação, experimentação e medida dos fenómenosresultado da observação, experimentação e medida dos fenómenos
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CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS: sendo praticamenteCIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS: sendo praticamente
impossível a experimentação, utilização de um modelo deimpossível a experimentação, utilização de um modelo de
investigação mais teórico, partindo-se do geral (teoria) parainvestigação mais teórico, partindo-se do geral (teoria) para
o particular –o particular – método dedutivométodo dedutivo
CIÊNCIA MODERNACIÊNCIA MODERNA
CRISE DO MODELO EMPIRISTA-POSITIVISTA NO SÉCULO XXCRISE DO MODELO EMPIRISTA-POSITIVISTA NO SÉCULO XX
CRÍTICASCRÍTICAS Não é a observação que nos sugere a teoria, pois mesmoNão é a observação que nos sugere a teoria, pois mesmo
nas ciências naturais/ experimentais, ela não será umnas ciências naturais/ experimentais, ela não será um
ponto de partida se não colocar um PROBLEMA.ponto de partida se não colocar um PROBLEMA.
Do primado da observação passa-se para o primadoDo primado da observação passa-se para o primado
da teoria, ou seja, ao método indutivo opõe-se oda teoria, ou seja, ao método indutivo opõe-se o
método dedutivo.método dedutivo.
MÉTODOSMÉTODOS
INDUTIVOINDUTIVO
(particular para o geral)(particular para o geral)
DEDUTIVODEDUTIVO
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Observação/experimentaçãoObservação/experimentação
Formulação de hipótesesFormulação de hipóteses
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Teorias, enunciados, leis,Teorias, enunciados, leis,
universais, etc.universais, etc.
Formulação de um problemaFormulação de um problema
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Verificação da hipóteseVerificação da hipótese
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CONTEMPORÂNEASCONTEMPORÂNEAS
Progressos científicos (mesmo em relação às ciênciasProgressos científicos (mesmo em relação às ciências
naturais/experimentais) provaramnaturais/experimentais) provaram
- observação não é imparcial (valores do investigador podem intervir na prática- observação não é imparcial (valores do investigador podem intervir na prática
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Participantes compartilham umParticipantes compartilham um
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PRÁTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA – PROBLEMAS ÉTICOSPRÁTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA – PROBLEMAS ÉTICOS
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Não é neutro – o impacto das suas aplicaçõesNão é neutro – o impacto das suas aplicações
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PROBLEMAS ÉTICOSPROBLEMAS ÉTICOS
Possibilidades dePossibilidades de
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CONTROLO DOS CIDADÃOSCONTROLO DOS CIDADÃOS
ACESSO GLOBALIZADOACESSO GLOBALIZADO
AO PODERAO PODER
TECNOLÓGICOTECNOLÓGICOAlterações climáticasAlterações climáticas
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esgotamento deesgotamento de
alguns recursosalguns recursos
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Internet: conflito entre aInternet: conflito entre a
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dos cidadãos nodos cidadãos no
ciberespaço («ataques»,ciberespaço («ataques»,
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pessoais no caso depessoais no caso de
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oo poder tecnológicopoder tecnológico
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AI subtema 8.2

  • 1. CONHECERCONHECER Conhecer é um acto em que se cruzam o indivíduoConhecer é um acto em que se cruzam o indivíduo e o objecto de conhecimento.e o objecto de conhecimento. ACTO que exprime uma relaçãoACTO que exprime uma relação dede CONHECIMENTOCONHECIMENTO que implicaque implica Apreender qualquer coisa sobre umApreender qualquer coisa sobre um objecto através do pensamento eobjecto através do pensamento e incorporar no pensamento aquiloincorporar no pensamento aquilo que se apreendeu.que se apreendeu. Conhecimento: o saberConhecimento: o saber acumulado pelo homem,acumulado pelo homem, através das geraçõesatravés das gerações. TEMA-PROBLEMA 8.2. Da multiplicidade dos saberes à Ciência como construção racional do real8.2. Da multiplicidade dos saberes à Ciência como construção racional do real -- o sujeito do conhecimento (cognitivo)o sujeito do conhecimento (cognitivo) - o objecto do conhecimento- o objecto do conhecimento - o conhecimento (a imagem do objecto)- o conhecimento (a imagem do objecto)
  • 2. MÍTICO-MÁGICO:MÍTICO-MÁGICO: conhecimento baseado em crenças mediadasconhecimento baseado em crenças mediadas através de símbolos do bem e do mal (primeira forma deatravés de símbolos do bem e do mal (primeira forma de relacionamento do homem com o mundo que o rodeia).relacionamento do homem com o mundo que o rodeia). SENSO COMUM:SENSO COMUM: conhecimento queconhecimento que tem por base atem por base a compreensão do mundo que resulta da vivência dos indivíduoscompreensão do mundo que resulta da vivência dos indivíduos em sociedadeem sociedade. FILOSÓFICOFILOSÓFICO:: conhecimento que procura, com rigor, a origemconhecimento que procura, com rigor, a origem dos problemas, muitas vezes imperceptíveis aos sentidos,dos problemas, muitas vezes imperceptíveis aos sentidos, articulando todos os aspectos da vida humana, numa abordagemarticulando todos os aspectos da vida humana, numa abordagem integradora.integradora. CIENTÍFICOCIENTÍFICO:: conhecimento que procura descobrir oconhecimento que procura descobrir o funcionamento da natureza e da sociedade através,funcionamento da natureza e da sociedade através, principalmente, das relações de causa e efeito.principalmente, das relações de causa e efeito. TIPOS DE RELACIONAMENTO ENTRE O SUJEITO E UM OBJECTOTIPOS DE RELACIONAMENTO ENTRE O SUJEITO E UM OBJECTO
  • 3. A CONSTRUÇÃO DA REALIDADE PELO SENSO COMUMA CONSTRUÇÃO DA REALIDADE PELO SENSO COMUM SENSO COMUMSENSO COMUM Conjuntos heterogéneos de saberes práticos e deConjuntos heterogéneos de saberes práticos e de preferências que orientam a vida quotidiana dospreferências que orientam a vida quotidiana dos indivíduos e dos grupos, nos seus comportamentosindivíduos e dos grupos, nos seus comportamentos e opçõese opções. CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS Prático e pragmático:Prático e pragmático: constata e aceita os acontecimentos,constata e aceita os acontecimentos, sugerindo, muitas vezes, formas de agir.sugerindo, muitas vezes, formas de agir. Subjectivo:Subjectivo: expressa sentimentos e opiniões de indivíduos eexpressa sentimentos e opiniões de indivíduos e de grupos, que variam consoante o meio social em que estesde grupos, que variam consoante o meio social em que estes estão inseridos.estão inseridos. Valorativo:Valorativo: resulta das experiências pessoais e apenas seresulta das experiências pessoais e apenas se limita a consubstanciar uma opinião acrítica sobre o quelimita a consubstanciar uma opinião acrítica sobre o que aconteceu.aconteceu. Não sistematizado:Não sistematizado: não reflecte sobre os seus conteúdosnão reflecte sobre os seus conteúdos de forma a estabelecer uma relação entre eles, organizando-de forma a estabelecer uma relação entre eles, organizando- os como um conjunto organizado e coerente.os como um conjunto organizado e coerente.
  • 4. CONHECIMENTOCONHECIMENTO FILOSÓFICOFILOSÓFICO Interrogação e reflexão sobre os problemas humanos,Interrogação e reflexão sobre os problemas humanos, muitas vezes, imperceptíveis aos sentidos.muitas vezes, imperceptíveis aos sentidos. Reflexões colocamReflexões colocam PROBLEMASPROBLEMAS A CONSTRUÇÃO FILOSÓFICA CLÁSSICA SOBRE OA CONSTRUÇÃO FILOSÓFICA CLÁSSICA SOBRE O ACTO DE CONHECERACTO DE CONHECER ORIGEM DO CONHECIMENTOORIGEM DO CONHECIMENTO NATUREZA DO CONHECIMENTONATUREZA DO CONHECIMENTO
  • 5. (1) EMPIRISMO:(1) EMPIRISMO: o conhecimento deriva da experiência, o aparelho sensorialo conhecimento deriva da experiência, o aparelho sensorial é o responsável pelos conhecimentos que adquirimos, daíé o responsável pelos conhecimentos que adquirimos, daí não existirem ideias inatas.não existirem ideias inatas. DEFENSORES DO EMPIRISMODEFENSORES DO EMPIRISMO: LOCKE e HUME (: LOCKE e HUME (todotodo o conhecimentoo conhecimento deriva da experiência).deriva da experiência). DUAS RESPOSTAS, DUAS CORRENTES:DUAS RESPOSTAS, DUAS CORRENTES: (2) RACIONALISMO(2) RACIONALISMO:: conhecimento também tem origem na razão, podendoconhecimento também tem origem na razão, podendo constituir-se de forma puramente racional, pois é a razãoconstituir-se de forma puramente racional, pois é a razão que estabelece os princípios a partir dos quais osque estabelece os princípios a partir dos quais os conhecimentos têm origem.conhecimentos têm origem. DESCARTESDESCARTES – rejeitava os sentidos como fontes do conhecimento e defendia que– rejeitava os sentidos como fontes do conhecimento e defendia que Deus era a «verdadeira raiz da árvore do saber».Deus era a «verdadeira raiz da árvore do saber». KANT - RACIONALISMO CRÍTICOKANT - RACIONALISMO CRÍTICO – conciliação entre empirismo e racionalismoconciliação entre empirismo e racionalismo –––– todo o conhecimento começa na experiência (fornece a matéria), mas o sujeito quetodo o conhecimento começa na experiência (fornece a matéria), mas o sujeito que conhece possui certas formasconhece possui certas formas a prioria priori, independentes da experiência (razão), que integram, independentes da experiência (razão), que integram os elementos fornecidos pela experiência, ou seja, dão-lhe forma.os elementos fornecidos pela experiência, ou seja, dão-lhe forma. ORIGEM DOS CONHECIMENTOSORIGEM DOS CONHECIMENTOS
  • 6. A NATUREZA DO CONHECIMENTOA NATUREZA DO CONHECIMENTO REALISMO:REALISMO: existe o mundo em que vivemos e que conhecemosexiste o mundo em que vivemos e que conhecemos directamente as coisas como elas são.directamente as coisas como elas são. RESPOSTASRESPOSTAS IDEALISMOIDEALISMO:: nega a realidade das coisas-nega a realidade das coisas- matéria convertendo-as em coisas-ideias –matéria convertendo-as em coisas-ideias – aquilo de que nos apercebemos directamenteaquilo de que nos apercebemos directamente são as ideias, logo as coisas são ideias.são as ideias, logo as coisas são ideias. DIRECTODIRECTO:: apercebemo-nos das coisas mesmas.apercebemo-nos das coisas mesmas. INDIRECTO:INDIRECTO: directamente só conhecemos as nossas representações.directamente só conhecemos as nossas representações. INGÉNUO:INGÉNUO: as coisas são tal e qual como nos apercebemos.as coisas são tal e qual como nos apercebemos. CRÍTICO:CRÍTICO: a nossa percepção do mundo não é uma cópia exacta do que asa nossa percepção do mundo não é uma cópia exacta do que as coisas são em si mesmas, as qualidades secundárias sãocoisas são em si mesmas, as qualidades secundárias são subjectivas.subjectivas.
  • 7. O CONCEITO DE CIÊNCIA – ORIGEMO CONCEITO DE CIÊNCIA – ORIGEM Ciência aparece ligada à filosofiaCiência aparece ligada à filosofiaCivilização greco-romanaCivilização greco-romana Idade MédiaIdade Média Ciência herdada da tradição greco-romana ficaCiência herdada da tradição greco-romana fica subordinada aos critérios religiosossubordinada aos critérios religiosos As transformações sociais e culturais (século XVI) – Descobrimentos, desenvolvimentoAs transformações sociais e culturais (século XVI) – Descobrimentos, desenvolvimento das actividades comerciais, ideias associadas ao Renascimento, etc.das actividades comerciais, ideias associadas ao Renascimento, etc. Destruição da concepção do mundo e daDestruição da concepção do mundo e da concepção de ciência dominantesconcepção de ciência dominantes APARECIMENTO DAAPARECIMENTO DA CIÊNCIA MODERNACIÊNCIA MODERNA
  • 8. -Valorização da razão enquanto instrumento de conhecimento.Valorização da razão enquanto instrumento de conhecimento. -Aceitação como verdades, apenas das que resultam da investigação medianteAceitação como verdades, apenas das que resultam da investigação mediante uma demonstração – saber passa a ser adquirido pela experiência.uma demonstração – saber passa a ser adquirido pela experiência. - Grande preocupação com o método, ponto de partida para a reflexão, o qual- Grande preocupação com o método, ponto de partida para a reflexão, o qual deverá dispor de mecanismos de prova/demonstração/verificação quedeverá dispor de mecanismos de prova/demonstração/verificação que permitirão não só obter resultados, como avaliar a sua veracidade.permitirão não só obter resultados, como avaliar a sua veracidade. CIÊNCIASCIÊNCIAS CIÊNCIAS NATURAIS/EXPERIMENTAIS: validade do conhecimentoCIÊNCIAS NATURAIS/EXPERIMENTAIS: validade do conhecimento científico só seria possível mediante a experimentação seguida decientífico só seria possível mediante a experimentação seguida de indução – método indutivo. Assim, todo o conhecimento seria oindução – método indutivo. Assim, todo o conhecimento seria o resultado da observação, experimentação e medida dos fenómenosresultado da observação, experimentação e medida dos fenómenos –– modelo empirista-positivistamodelo empirista-positivista.. CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS: sendo praticamenteCIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS: sendo praticamente impossível a experimentação, utilização de um modelo deimpossível a experimentação, utilização de um modelo de investigação mais teórico, partindo-se do geral (teoria) parainvestigação mais teórico, partindo-se do geral (teoria) para o particular –o particular – método dedutivométodo dedutivo CIÊNCIA MODERNACIÊNCIA MODERNA
  • 9. CRISE DO MODELO EMPIRISTA-POSITIVISTA NO SÉCULO XXCRISE DO MODELO EMPIRISTA-POSITIVISTA NO SÉCULO XX CRÍTICASCRÍTICAS Não é a observação que nos sugere a teoria, pois mesmoNão é a observação que nos sugere a teoria, pois mesmo nas ciências naturais/ experimentais, ela não será umnas ciências naturais/ experimentais, ela não será um ponto de partida se não colocar um PROBLEMA.ponto de partida se não colocar um PROBLEMA. Do primado da observação passa-se para o primadoDo primado da observação passa-se para o primado da teoria, ou seja, ao método indutivo opõe-se oda teoria, ou seja, ao método indutivo opõe-se o método dedutivo.método dedutivo.
  • 10. MÉTODOSMÉTODOS INDUTIVOINDUTIVO (particular para o geral)(particular para o geral) DEDUTIVODEDUTIVO (geral para o particular)(geral para o particular) Observação/experimentaçãoObservação/experimentação Formulação de hipótesesFormulação de hipóteses explicativasexplicativas Teorias, enunciados, leis,Teorias, enunciados, leis, universais, etc.universais, etc. Formulação de um problemaFormulação de um problema Formulação de uma hipóteseFormulação de uma hipótese Verificação da hipóteseVerificação da hipótese (observação, experimentação…)(observação, experimentação…) Obtenção de resultados – teorias,Obtenção de resultados – teorias, enunciados, leis, etc.enunciados, leis, etc.
  • 11. CONHECIMENTO – CONTRIBUTOS DAS CIÊNCIASCONHECIMENTO – CONTRIBUTOS DAS CIÊNCIAS CONTEMPORÂNEASCONTEMPORÂNEAS Progressos científicos (mesmo em relação às ciênciasProgressos científicos (mesmo em relação às ciências naturais/experimentais) provaramnaturais/experimentais) provaram - observação não é imparcial (valores do investigador podem intervir na prática- observação não é imparcial (valores do investigador podem intervir na prática científica);científica); - leis não são universais (o conhecimento absoluto é impossível).- leis não são universais (o conhecimento absoluto é impossível). RELATIVIDADE DO CONHECIMENTO CIENTÍFICORELATIVIDADE DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO -A certeza relativamente ao conhecimento científico é substituída por umaA certeza relativamente ao conhecimento científico é substituída por uma atitude crítica.atitude crítica. - Toda a ciência passa a ser relativa e histórica - «as teorias científicas sãoToda a ciência passa a ser relativa e histórica - «as teorias científicas são mortais e são mortais por serem científicas» (E. Morin).mortais e são mortais por serem científicas» (E. Morin).
  • 12. AS TEORIAS CIENTÍFICAS COMO CONJECTURASAS TEORIAS CIENTÍFICAS COMO CONJECTURAS (K. POPPER)(K. POPPER) ProgressoProgresso científicocientífico Eliminação dos erros na procura da verdadeEliminação dos erros na procura da verdade Verificação das hipóteses não pode conduzir àVerificação das hipóteses não pode conduzir à confirmação de que são verdadeiras ou falsas,confirmação de que são verdadeiras ou falsas, apenas poderá conduzir, ou não, à sua REFUTAÇÃOapenas poderá conduzir, ou não, à sua REFUTAÇÃO. testadas de forma a permitir a sua refutação ou corroboração -testadas de forma a permitir a sua refutação ou corroboração - FALSIFICACIONISMOFALSIFICACIONISMO Ciência: sequência de conjecturasCiência: sequência de conjecturas (hipóteses) que vão sendo(hipóteses) que vão sendo substituídas por novas hipóteses quando são falsificadas.substituídas por novas hipóteses quando são falsificadas. TEORIATEORIA hipóteses/conjecturashipóteses/conjecturas
  • 13. A DESCONTINUIDADE DO PROGRESSO CIENTÍFICOA DESCONTINUIDADE DO PROGRESSO CIENTÍFICO (T. KUHN)(T. KUHN) Ciência progride de forma descontínua através de revoluções científicasCiência progride de forma descontínua através de revoluções científicas Actividade científicaActividade científica Participantes compartilham umParticipantes compartilham um paradigma comumparadigma comum Modelo de referência conceptualModelo de referência conceptual comum (teorias, instrumentos,comum (teorias, instrumentos, métodos, etc.)métodos, etc.) Qualquer disciplina científicaQualquer disciplina científica (normal) move-se dentro dos limites(normal) move-se dentro dos limites de um paradigmade um paradigma Quando anomalias persistentes questionam a base comum de um paradigmaQuando anomalias persistentes questionam a base comum de um paradigma - tenta-se ajustar o quadro conceptualtenta-se ajustar o quadro conceptual - se as anomalias persistem podem ocorrer duas situações:se as anomalias persistem podem ocorrer duas situações: .. se não existir nenhum paradigma alternativo que tenhase não existir nenhum paradigma alternativo que tenha aceitação geral, debate-se, mas tudo continua idênticoaceitação geral, debate-se, mas tudo continua idêntico . se existir um paradigma alternativo, o antigo é substituído. se existir um paradigma alternativo, o antigo é substituído
  • 14. O VALOR DEMOCRÁTICO DA CIÊNCIAO VALOR DEMOCRÁTICO DA CIÊNCIA Divulgação dos conhecimentos científicos deveria ser incentivadaDivulgação dos conhecimentos científicos deveria ser incentivada - ajudar a população em geral a compreender a importância da- ajudar a população em geral a compreender a importância da ciência;ciência; - informar/formar a população, no sentido de lhes- informar/formar a população, no sentido de lhes proporcionar competências para participar nas decisões queproporcionar competências para participar nas decisões que são tomadas.são tomadas. Funcionamento da própria democracia irá depender daFuncionamento da própria democracia irá depender da capacidade que os indivíduos têm para intervir e paracapacidade que os indivíduos têm para intervir e para participar na discussão de temas e nos debatesparticipar na discussão de temas e nos debates monopolizados, muitas vezes, por técnicos emonopolizados, muitas vezes, por técnicos e especialistas.especialistas. Maior facilidade deMaior facilidade de acesso aoacesso ao conhecimentoconhecimento científico poderácientífico poderá gerar um maiorgerar um maior espírito crítico face àespírito crítico face à própria ciência e àsprópria ciência e às suas aplicações.suas aplicações.
  • 15. PRÁTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA – PROBLEMAS ÉTICOSPRÁTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA – PROBLEMAS ÉTICOS DesenvolvimentoDesenvolvimento científicocientífico Não é neutro – o impacto das suas aplicaçõesNão é neutro – o impacto das suas aplicações pode ser devastador para a sociedadepode ser devastador para a sociedade PROBLEMAS ÉTICOSPROBLEMAS ÉTICOS Possibilidades dePossibilidades de manipulação damanipulação da vida e dosvida e dos comportamentoscomportamentos dos seresdos seres humanos.humanos. BIOÉTICOSBIOÉTICOS AMBIENTAISAMBIENTAIS CIRCULAÇÃO DACIRCULAÇÃO DA INFORMAÇÃO EINFORMAÇÃO E CONTROLO DOS CIDADÃOSCONTROLO DOS CIDADÃOS ACESSO GLOBALIZADOACESSO GLOBALIZADO AO PODERAO PODER TECNOLÓGICOTECNOLÓGICOAlterações climáticasAlterações climáticas do planeta, poluição,do planeta, poluição, esgotamento deesgotamento de alguns recursosalguns recursos naturais, etc.naturais, etc. Internet: conflito entre aInternet: conflito entre a privacidade e a liberdadeprivacidade e a liberdade dos cidadãos nodos cidadãos no ciberespaço («ataques»,ciberespaço («ataques», acesso aos dadosacesso aos dados pessoais no caso depessoais no caso de pagamentos de compras,pagamentos de compras, etc.)etc.) oo poder tecnológicopoder tecnológico continua a estarcontinua a estar concentrado nos paísesconcentrado nos países mais desenvolvidos. Nosmais desenvolvidos. Nos países menospaíses menos desenvolvidos, maior partedesenvolvidos, maior parte da população não temda população não tem possibilidades de acessopossibilidades de acesso às novas tecnologias daàs novas tecnologias da informação.informação.