O que é epidemiologia?
Epí
=
em
cima
de,
sobre
Demós
=
povo
Logos
=
palavra,
discurso,
estudo
Ciência
do
que
(e
como)
acomete
a
população.
Epidemiologia:
Conhecimento
cien7fico
sobre
a
saúde
humana,
seus
determinantes
e
suas
conseqüências.
Conceito:
o
estudo
dos
fatores
que
determinam
a
freqüência
e
a
distribuição
dos
doenças
nas
cole?vidades
humanas.
(IEA
–
Associação
Internacional
de
Epidemiologia,
1973)
Epidemiologia
Conceito:
clínica
Estudo
da
distribuição
e
dos
determinantes
da
saúde
nas
populações
humanas
(SUSSER
1973)
Estudo
da
distribuição
e
dos
determinantes
de
estados
ou
eventos
relacionados
à
saúde
em
populações
específicas
e
sua
aplicação
no
controle
de
problemas
de
saúde.
(LAST,
1998)
Consenso:
ESTUDO
DO
COMPORTAMENTO
COLETIVO
DA
SAÚDE
E
DA
DOENÇA
Epidemiologia: aplicabilidade
1
–
Estudos
epidemiológicos
=
conhecimento
do
processo
saúde/doença.
2
–
Desenvolvimento
de
tecnologias
=
planejamento
e
a
organização
das
ações
de
saúde.
3
–
Aplicações
dos
Métodos
para
estudos
epidemiológicos
vs.
impacto
das
medidas
de
saúde
na
população.
Epidemiologia:
conceitos
importantes
-‐
AGENTES –
Modelo biomédico: Agentes Etiológicos ou Fatores
Etiológicos:
“Os que agem na origem das doenças”. Os agentes são os
causadores das doenças (ou patógenos).
7
Epidemiologia:
conceitos
importantes
-‐
AGENTES –
Modelo processual: “fatores que perturbam o ser
diretamente em suas funções vitais produzindo a doença”
8
Epidemiologia:
conceitos
importantes
-‐
AGENTES –
Modelo sistêmico = conceito extrapolado: fator etiológico
clássico:
Um agente pode ser não só um micro organismo, mas um
poluente químico, um gene, e outros que possam levar a
agravo à saúde.
9
Epidemiologia:
conceitos
importantes
-‐
FATORES DE RISCO – componentes que podem
levar à doença ou contribuir para o risco de
adoecimento e manutenção dos agravos de saúde
“Um só fator nunca é suficiente para o
aparecimento da doença, mas esta depende de
vários determinantes”.
11
Epidemiologia –
Atividade Prática:
A
informação
derivada
de
dados
de
doenças
(morbidade),
como
de
mortalidade,
apresentam
vantagens
e
limitações.
Epidemiologia – Questões importantes:
v
Como
surgem,
como
são
gerados
os
dados,
os
INDICADORES?
v
Qual
é
a
base
para
geração
destes
indicadores?
v
Para
que
servem,
onde
são
aplicados,
tais
indicadores?
Conclusões
Equivocadas
Limitações inerentes
Epidemiologia –
Atividade Prática:
Propor hipóteses de motivos para
surgimento de conclusões equivocadas
quanto a INDICADORES no âmbito do
medicamento/fármaco em um hospital
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Epidemiologia – Questões importantes:
v
Como
surgem,
como
são
gerados
os
dados,
os
INDICADORES?
v
Qual
é
a
base
para
geração
destes
indicadores?
v
Para
que
servem,
onde
são
aplicados,
tais
indicadores?
Conclusões
Equivocadas
Limitações inerentes
Epidemiologia - conceitos importantes:
v Como surgem, como são gerados os dados, que serão
importantes para evidenciar os INDICADORES?
Experiências - Realidade. Principal modo de geração = MORTALIDADE
HANSLUWKA,
1987
21
Epidemiologia - conceitos importantes:
v Qual é a base para geração destes
INDICADORES?
Qualidade e Cobertura dos dados
22
Epidemiologia - conceitos importantes:
v Para que servem, onde são aplicados, tais
INDICADORES ?
• Analisar a situação atual de saúde;
• Fazer comparações;
• Avaliar mudanças ao longo do tempo.
23
Epidemiologia
-‐
conceitos
importantes:
Evitando Conclusões Equivocadas
QUALIDADE E COBERTURA DOS DADOS
Disponibilidade de pessoal,
Os eventos estão
recursos para diagnósticos
entrando no sistema de
precisos e acesso adequado
informação?
aos serviços de saúde
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Epidemiologia
-‐
conceitos
importantes:
Evitando Conclusões Equivocadas
QUALIDADE E COBERTURA DOS DADOS
Bancos de Dados - Brasil
http://www.direitosdacrianca.org.br/temas-prioritarios/saude/aprenda-a-acessar-dados-atualizados-da-saude-publica-no-
pais
Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM);
Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC);
Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação (SINAN);
Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde (SIA/SUS)
Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde(SIH/SUS).
25
Estudos Epidemiológicos
Delineamentos na aplicação do método
epidemiológico:
• epidemiologia descritiva;
• epidemiologia analítica;
• epidemiologia experimental
26
Estudos Epidemiológicos
• Estudos descritivos (estado de
Observacionais saúde de um determinado grupo ou
o investigador mede população);
mas não intervêm
• Estudos analíticos (transversais,
de coorte e os estudos de casos e
controles).
• Ensaios clínicos randomizados;
Experimentais
intervenção intencional do
pesquisador sobre uma • Ensaios de campo;
variável e a
mensuração dos efeitos
• Ensaios comunitários. 27
Estudos Descritivos
Descrição do estado de saúde de um determinado grupo ou
população
Primeira etapa de uma investigação epidemiológica.
Objetivo: informar sobre a distribuição de um
evento, na população, em termos quantitativos
quanto a incidência ou prevalência, sem o
objetivo de estabelecer associações ou
inferências causais.
30
Estudos
DescriMvos
Gerar uma ou mais Questões Científicas:
“HIPÓTESES”,
Relacionar eventos:
uma suposta “causa” e um dado “efeito”,
ou
“exposição” e “doença”, respectivamente.
31
Estudos Descritivos
Descrição do estado de saúde de um determinado grupo ou
população
Exemplo mais comum: estatísticas de mortalidade, devido
à sua maior disponibilidade.
Considera-se: padrão de mortes por idade, sexo, ou grupo
étnico durante períodos de tempo específicos ou em
diversos países.
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Tipos de Estudos Descritivos
• Estudos ecológicos ou de correlação;
• Relatos de casos ou de série de casos;
• Estudos seccionais ou de corte transversal.
33
Estudos Descritivos
Vantagens: fácil execução; baixo
custo. Políticas de Saúde.
Desvantagens: apenas gera
hipóteses. Faz-se estudo de uma
amostra estimada da população
alvo.
34
Estudos Descritivos
• ESTUDOS ECOLÓGICOS OU DE
CORRELAÇÃO:
Analisar dados globais de populações inteiras, comparando
a freqüência de doença entre diferentes grupos
populacionais durante o mesmo período ou a mesma
população em diferentes momentos
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Estudos Descritivos
• RELATOS DE CASOS OU DE SÉRIE DE CASOS:
A análise rotineira de dados obtidos a partir de sistemas
de vigilância. Utiliza-se a descrição de uma série de
casos para caracterizar a emergência de uma nova
doença.
36
Estudos Descritivos
• ESTUDOS SECCIONAIS OU DE CORTE
TRANSVERSAL:
Avalia a situação de um indivíduo em relação a determinada
exposição e efeito são medidos em um único ponto no
tempo ou no decorrer de um curto intervalo de tempo.
pontual
PREVALÊNCIA período (lápsica)
37
Estudos
DescriMvos
• Transversais (estudos de prevalência)
" Limitação:
Nem sempre é possível garantir, durante a coleta de dados,
que a exposição tenha antecedido o efeito, o que dificulta a
interpretação das eventuais associações encontradas pelo
estudo.
38
Estudos
DescriMvos
• Transversais (estudos de prevalência)
Cinco subtipos de estudos transversais:
(Rouquayrol e Almeida Filho,1999)
1. os estudos de grupos de tratamento,
2. os inquéritos na atenção primária,
3. os estudos em populações especiais,
4. os inquéritos domiciliares com identificação direta de caso
5. os estudos multifásicos.
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Delineamentos de Estudos
Descritivos
• Estudos seccionais ou de corte transversal
PREVALÊNCIA
“acúmulo, estoque: indica a força com que subsiste a doença na
população”
Número total de casos de uma doença, existentes
num determinado local e período.
Coeficiente de Prevalência =
nº de casos existentes (novos+ant.) em dado local/momento/período x10n
População do mesmo local e período
40