1. Casa da Rocha
Boletim da
Parceria
Método de alfabetização do IBRAEMA
Boletim
é um sucesso no projeto de educação informativo nº 4
Recife, 09/11/2011
integral de mulheres ex-moradoras de
rua
Vidas, com aconselha- Motivos de
mento, uma oração de oração
clamor a Deus quando Por todas as alu-
nos pedem, ouvir seus nas, para que per-
sonhos é algo gratifican- severem até o
término do projeto;
te. Agradeço a Deus pela
oportunidade de viver Pelas facilitadoras
momentos como estes.” e apoios, para que
Testemunhou Delza Ri- o Senhor aumente
Turma aprova uso do Painel do IBRAEMA a cada dia seu
beiro, que dá suporte à
amor por aquelas
facilitadora Fernanda vidas;
Após três meses do No inicio imaginei que Fonseca nas aulas aos
início do projeto de alfa- seria muito difícil. Par- sábados. Pelas ações para
betização e oportunida- timos do zero, mas geração de oportu-
Para o IBRAEMA, Institu- nidade solidária;
des solidárias para ge- hoje, passados esses
to Brasileiro de Educação
ração de renda de mu- três meses e vendo Por todos os nos-
e Meio Ambiente, com sos parceiros fi-
lheres ex-moradoras de nossas amadas alu-
base no trabalho de nanceiros.
rua, já podemos perce- nas lendo, escreven-
Frank Laubach, o ponto
ber as primeiras mudan- do, ainda que com
de partida para alfabeti-
ças. “A cada aula pode- dificuldade mas avan-
zação de adultos são as
mos ver o crescimento çando, é incrível, não
suas experiências, e a
das nossas alunas, sen- tem preço que pague Como ajudar
seleção de palavras-
timos o esforço em ca- a emoção de viver
chave que fazem parte Com suas orações;
da traço, em cada nú- isso. Poder também
do seu cotidiano, combi- Com doações men-
mero escrito, em cada ajudá-las em outros
nadas com imagens que sais no valor de R$
palavra formada e lida. seguimentos de suas
tornarão o seu entendi- 50,00 para paga-
mento mais fácil, através mento dos custos
da associação entre o fixos do projeto
(aluguel da sala,
desconhecido (palavras)
luz, água, lanches,
e o conhecido (imagens). entre outros).
Cada palavra chave em-
presta uma de suas sila- Como voluntários.
bas para a construção de
novas palavras, permitin-
Mais informações:
do que o aluno possa ler Denise Lima
no primeiro dia de aula.
81 9174-8843
É fantástico!
A facilitadora Fernanda Fonseca e as deniselima04@
alunas fazendo os exercícios hotmail.com
2. Página 2
Saiba um pouco mais Frank Laubach, criador do
método de alfabetização que utilizamos
“O analfabeto não deixa de comunidade que não possu-
ser uma pessoa instruída ía nenhum alfabeto em seu
pelo fato de não saber ler e dialeto. Na comunidade, ha-
escrever. Ele é uma pessoa via mais de 15 mil habitan-
isolada do conhecimento tes, mas apenas os sacerdo-
formal. Promover a alfabeti- tes sabiam ler, porém em
zação é mudar a consciência árabe.
desta pessoa, reintegrando-a
ao meio em que vive e colo-
Laubach criou um método as-
cando-a no mesmo plano de
sociando palavras conhecidas
conhecimento de direitos
humanos fundamentais”. à sua forma escrita e, durante
15 anos, aplicou e aperfeiçoou
Esse é o pensamento de sua metodologia, desenvolven-
Frank Charles Laubach, psi- do o método em 17 dialetos
cólogo e sociólogo nascido filipinos e alfabetizando mais
em 1884, na cidade de Ben- de 60% da população. O fato
ton, Pensilvânia, Estados Frank Laubach
tornou-o mundialmente conhe-
Unidos. Começou a elaborar cido e já foi traduzido para
sua proposta em 1915 nas
mais de 200 idiomas.
Filipinas para atender a uma
“Promover a alfabetização é mudar a consciência desta pessoa,
reintegrando-a ao meio em que vive e colocando-a no mesmo plano de
conhecimento de direitos humanos fundamentais”. Frank Laubach
IBRAEMA capacita novos facilitadores
Aconteceu no último dia 05/11 mente na proposta do IBRAE-
mais um treinamento do IBRA- MA, que trabalha também
“Temos como
EMA para capacitação de faci- questões de cidadania e opor-
litadores para alfabetização de tunidades para geração de objetivo não é
jovens e adultos (EJA), do qual renda.”, comentou Denise Li- apenas ensinar
participaram Denise Lima, Le- ma, que coordena o projeto.
vina Andrade e Ana Maria. nossas alunas a
Para saber mais sobre o
“Nosso intuito é apoiamos ain- ler e a escrever,
IBRAEMA, acesse
da mais o trabalho das atuais
facilitadoras, dando todo o su-
www.ibraema.org.br. mas ajudá-las
porte necessário para que o num processo
projeto seja um sucesso em
de
todas as etapas. Temos como
objetivo não é apenas ensinar conscientização
nossas alunas a ler e escrever,
de seu papel na
mas ajudá-las num processo
de conscientização de seu pa- sociedade.”
pel na sociedade e de como Denise Lima
podem ser agentes de trans-
formação de suas vidas. Logo,
nossa visão se encaixa total-
Denise, Levina e Ana com seus
manuais do Facilitador
3. Página 3 Boletim da Parceria
Conheça melhor uma de nossas alunas
Esta é Ana Lúcia, tem 33 anos negócio em frente à vila,
e mora na vila São Francisco, onde ela vende água, refri-
no Cordeiro, com dois de seus gerantes e lanches. Como
filhos, Wellington de 10 anos e não sabe ler nem escrever,
Sidney, 11. Ana também é Ana tem certa dificuldade
mãe de Jéssica, mas a menina em gerenciar seu negócio.
foi entregue à adoção, pois na Porém, com as aulas de
época Ana não tinha condi- alfabetização e de oportuni-
ções de cuidar da menina. dades solidárias, acredita-
Ana é uma pessoa bem humo- mos que Ana mudará esta
rada, apesar das dificuldades história e se tornará uma
que já passou enquanto viveu empreendedora de sucesso!
nas ruas. É uma mãe amorosa “Eu não sabia de nada e
e que cuida bem de seus dois hoje já estou conhecendo A aluna e empreendedora
filhos sempre tentando dar o algumas letras e, pra mim Ana Lúcia
melhor para eles, dentro das está sendo muito importante
suas possibilidades. Nossa para eu deixar de ser depen-
aluna sempre teve uma visão dente dos outros.” Relatou
empreendedora: já produziu nossa dedicada aluna.
bijuterias para vender em ca-
Continuem investindo na
sa, bordou almofadas e atual-
vida de Ana. Ela agradece Nosso agradecimento
mente montou um pequeno
com este sorriso!
À arquiteta Kelly Medeiros,
que fez o projeto de
Prestando contas reforma da sala. Nossa
pretensão é a criação de
sala para atendimento
Neste mês de outubro, arrecadamos R$ 1.478,48 para o proje-
psicológico e pastoral, bem
to! Obrigada a cada um de vocês que contribuiu. Graças a sua
ajuda, estamos reduzindo o valor que foi retirado do caixa do como uma copa. Kelly
AMMAR e da CASA DA ROCHA, para adiantamento de três também projetou uma área
meses de aluguel e reforma da sala. Nossa expectativa é pa- para inclusão digital.
garmos todo o empréstimo até o próximo mês. Contamos com Estejam orando por nossos
vocês para continuarmos a investir em vidas! projetos de ampliação.
Ao discipulado de Cau e
Carioca, que nos ajudaram
com a compra de um
bebedouro.
A todos os nossos
contribuintes mensais,
nosso muito obrigado!
Coisa mais bem
aventurada é dar, do
que receber.
Atos 20-35b
4. Organização
A associação CASA DA ROCHA, que foi recém-criada
com o objetivo de atuar na área de assistência social
visando o resgate da cidadania das pessoas em situa-
ção de rua e vulnerabilidade social, com base em prin-
cípios cristãos, já possui CNPJ! Mais uma vez, somos
gratos a Deus por mais esta vitória.
Ministério AMMAR
Igreja Episcopal Carismática A CASA surgiu para complementar as ações do minis-
www.ministerioammar.com.br tério AMMAR, que continua funcionando como depar-
tamento de ação social da Igreja Episcopal Carismáti-
ca, Catedral da Trindade.
Casa da Rocha
Endereço: Rua Dr. João Lacerda, O projeto de alfabetização e de oportunidades solidá-
número 230 A, Cordeiro, Recife—PE rias para geração de renda de mulheres ex-moradoras
de rua é a primeira parceria entre a CASA e o
AMMAR. O público alvo do projeto são as mulheres da
comunidade na qual o AMMAR já atua e maioria dos
Evangelho e voluntários do projeto também faz parte do ministério
AMMAR. A CASA está responsável pela captação de
justiça social recursos, administração da sala e coordenação do
projeto.
“Educação é o
exercício da
liberdade”.
Paulo Freire
As alunas Cremilda e Carmem, fazendo
suas atividades no livro do aluno
“A vivência do
aluno adulto é o
ponto de partida
para o processo
de alfabetização.”
Frank Laubach
Marinalva, Kátia e Ana: concentração.