A aprendizagem envolve a participação total do indivíduo em seus aspectos físicos, intelectuais, emocionais e sociais. Ela resulta em mudanças no comportamento daquele que aprende através de processos como percepção, formação de conceitos, memória e raciocínio. A aprendizagem ocorre de forma contínua ao longo da vida e se baseia nas experiências anteriores do indivíduo.
8. Comportamentos resultantes de uma história de
condicionamento, instalados através da interação com o
ambiente; (Reações Físicas).
9. Os comportamentos instintivos, são geneticamente
programados e geralmente pouco influenciados pela
aprendizagem;
Atos inatos cujo objetivo principal
é preservar a vida;
Comportamento complexo, que
parece desenvolver-se sem os
benefícios da aprendizagem;
10. O comportamento instintivo não depende em geral, de
qualquer receptor específico, envolve os efetores (são
órgãos que recebem estímulos do Sistema Nervoso e atuam
sobre um sistema muscular ou glandular) do corpo inteiro,
não se limita a só uma glândula ou a só um músculo;
O comportamento instintivo caracteriza-se como
complexo, previsível de acordo com a espécie, automático
e mecânico, revelando muito pouca variabilidade ou
possibilidade de aprendizagem, isto é, não requerendo
condições especiais de aprendizagem para seu
aparecimento
11. Conceito lançado pela primeira vez pelo Austríaco
Konrad Lorenz;
Fenômeno exibido por vários animais jovens,
principalmente pássaros, patos e pintinhos;
12. Quando saem dos seus ovos, eles
seguirão o primeiro objeto em movimento
que eles encontrarem no ambiente (o qual
pode ser a sua mãe pata ou galinha, mas
não necessariamente). Ocorre então uma
ligação social entre o filhote e este objeto
ou organismo;
Ligação social durável com membros da espécie com a
qual travaram o primeiro contato;
13. Em outros experimentos, Lorenz demonstrou que
patinhos poderiam receber o imprinting não somente de
seres humanos, mas também de objetos inanimados, tais
como um balão;
Podemos dizer que o imprinting é um tipo de
aprendizagem, ainda que contendo um elemento inato
muito forte;
14. Só se dá em um período crítico, sendo em geral nas
primeiras 12 ou 24 horas, dependendo da espécie;
Não requer esforço primário, como o alimento;
É um tipo de aprendizagem especial, também chamada
de primitiva;
15. Comportamento que faz do equipamento genético do
organismo, mas que jamais ocorreu anteriormente;
Estimulações sensoriais do
meio ambiente, necessárias para
a manutenção de algumas
estruturas neurais e para o
desenvolvimento normal do
organismo;
A falta das primeiras
experiências parece restringir a capacidade da
aprendizagem e limitar o desenvolvimento normal;
16. Desde os primeiros meses de vida, é possível estimular
sensorialmente as crianças através do toque, das
brincadeiras e da música ;
O toque, é fundamental para a
formação de vínculos afetivos e
incentivo à percepção corpórea do
bebê;
A música clássica, especialmente,
fortalece as conexões nervosas e estimula o
tato, a visão e a audição, crianças pequenas
adequadamente estimuladas têm maior
probabilidade de apresentarem melhor
desenvolvimento pelo resto da infância;
17. A aprendizagem é uma classe de comportamento que
consiste em uma modificação de conduta, advinda da
repetição de uma mesma situação;
Todos os comportamentos aprendidos e não aprendidos
são importantes no desenvolvimento dos organismos;
O comportamento adulto, depende, fundamentalmente,
da experiência na infância;
É importante que os órgãos dos sentidos estejam em
perfeitas condições;
Atualmente, não se cogita mais se determinado
comportamento advém da hereditariedade ou da
aprendizagem, mas de que forma ambas colaboram para
produzi-lo.
19. Um processo de associação entre uma situação
estimuladora e a resposta, (conexionista);
O ajustamento ou adaptação do indivíduo ao ambiente,
(funcionalista);
Um processo de reforço do comportamento;
Um condicionamento de reações, realizado de diversas
formas;
20. Aprendizagem: é o processo pelo qual uma atividade tem
origem ou é modificada pela reação a uma situação
encontrada, desde que as características da mudança de
atividade não possam ser explicadas por tendências inatas de
respostas, maturação ou estados temporários do organismo
(fadiga, drogas, etc.);
Segundo Hilgard, os problemas nas definições podem ser
resolvidos, definindo a aprendizagem como aquilo que está de
acordo usual, socialmente aceito e que constitui parte de
nossa herança comum;
21. A mais geral das definições, abrangendo o pensamento da
maioria dos autores, poderá resumir-se no seguinte:
Aprendizagem é uma modificação sistemática do
comportamento pelo exercício ou repetição, em função de
condições ambientais e condições orgânicas;
Modificação do
Comportamento
Condições Ambientais
e Orgânicas
Variável
Dependente
(Efeito)
Condições Ambientais
e Orgânicas
Variáveis
Independentes
(Causa)
Ocorrem com nosso
controle ou não.
22. Desempenho: mudanças observáveis, ocorridas no
comportamento do indivíduo que aprende;
O estudo do desempenho, possibilita a formulação das
hipóteses, das deduções que orientam os cientistas, como
também o planejamento das situações de ensino pelo
educador;
APRENDIZAGEM
≠ DESEMPENHO
Desempenho é o comportamento através do qual se infere
a ocorrência da aprendizagem.
23. Aprendizagem concebida erroneamente
apenas como adquirir habilidades em
leitura, escrita, conhecimentos de
geografia, história, etc.;
As pessoas aprendem os
valores culturais; aprendem a
desempenhar papéis de acordo
com o sexo; aprendem a amar,
odiar, a temer e a ter confiança
em si mesmas; aprendem a ter
desejos, interesses, etc.;
24. Toda aprendizagem resulta da
procura do reestabelecimento de um
equilíbrio vital (equilíbrio
homeostático). A quebra deste
equilíbrio geralmente ocorre frente a
uma situação nova, podendo causar
desajustamento. O único meio de
ajustar-se é agir ou reagir até que a
resposta convincente à nova situação
venha fazer parte de seu
comportamento adquirido, o que
constitui a aprendizagem.
25. A eficiência da
aprendizagem está condicionada à
existência de problemas, que
surgem na vida do educando, que
lhe deem a impressão de fracasso e
que o levem a sentir-se compelido
a resolvê-los. Na busca e obtenção
dessas soluções, o educando
aprende, de fato, e não apenas
memoriza fórmulas feitas, sem
nenhum efeito no ajustamento de
sua personalidade.
26. A aprendizagem envolve o uso e o
desenvolvimento de todos os poderes,
capacidades, potencialidades do
homem, tanto físicas, quanto mentais
e afetivas. Isto significa que a
aprendizagem não pode ser
considerada somente como processo
de memorização ou que emprega
apenas o conjunto das funções
mentais ou unicamente os elementos
físicos ou emocionais, pois todos esses
aspectos são necessários.
27. Atividade daquele que aprende;
Atividades externas físicas, assim como, atividades metais e
emocionais;
A aprendizagem é um processo que envolve a participação
total do indivíduo, em seus aspectos físicos, intelectuais,
emocional e social;
A aprendizagem escolar depende
não só do conteúdo dos livros, nem só
do que os professores ensinam, mas
muito mais da interação entre esses
fatores e o ambiente social da escola;
.
28. Presente desde o início da vida;
Na idade escolar, na
adolescência, na idade adulta e até
em idade mais avançada estará
sempre presente;
A família, a escola e todos os agentes educacionais precisam
selecionar os conteúdos e comportamentos a serem
exercitados, porque, sendo a aprendizagem um processo
contínuo, o indivíduo poderá aprender algo que venha
prejudicar seu ajustamento e o com desenvolvimento de sua
personalidade;
29. Inclui sempre aspectos motores, emocionais e mentais;
A aprendizagem envolvendo uma
mudança de comportamento, terá que
exigir a participação total e global do
indivíduo, para que todos os aspectos
constitutivos de sua personalidade
entrem em atividade no ato de
aprender, a fim de que seja
restabelecido o equilíbrio vital,
rompido pelo aparecimento de uma
situação problemática.
30. Ninguém pode aprender por outrem, pois a aprendizagem
é intransferível de um indivíduo para outro;
A maneira de aprender e o próprio ritmo da aprendizagem
variam de indivíduo para indivíduo, em razão do caráter
pessoal da aprendizagem;
31. Se dá através de operações crescentemente complexas;
A cada nova situação envolve maior número de elementos;
Cada nova aprendizagem acresce novos elementos à
experiência anterior, numa série gradativa e ascendente;
Este caráter gradativo repercutiu na organização dos
programas escolares, na organização dos cursos e na
seriação.
32. A experiência atual aproveita-se das experiências anteriores;
Relaciona-se a adaptação e ao ajustamento social;
Além da maturação, a aprendizagem resulta da experiência
individual;
Estas modificações de comportamento, resultantes da
experiência, podem levar a frustrações e perturbações
emocionais, quando não se dá a integração do comportamento,
ou seja, quando a aprendizagem não ocorre;
A acumulação de experiências leva a organização de novos
padrões de comportamento, que são incorporados pelo sujeito;
Daí afirma-se que quem aprende modifica o seu
comportamento;
34. Toda aprendizagem
resulta em alguma
mudança ocorrida no
comportamento daquele
que aprende. Observa-se
mudanças nas maneiras de
agir, de fazer coisas, de
pensar em relação às coisas
e às pessoas e de gostar, ou
não gostar, de sentir-se
atraído ou retraído
35. Os produtos da aprendizagem são agrupados em
automatismos (predominam os elementos motores), elementos
cognitivos (ideativos) e elementos afetivos (apreciativos);
O indivíduo que aprende pensa sobre o que faz, ao aprender;
forma uma noção geral do significado desse processo: se é
interessante, se constitui uma forma adequada de socialização.
Ao mesmo tempo, adquire alguns sentimentos acerca da
atividade: aprecia ou despreza, detesta ou valoriza, o atrai ou o
repele;
37. Predominam os elementos de
natureza intelectual (percepção,
memória, raciocínio, etc.);
Aprendizagem do tipo
ideativo, pois envolve a
utilização dos processos
intelectuais ou cognitivos;
39. A forma que um indivíduo interpreta os estímulos do meio;
Utiliza sua experiência, sua vivências anteriores e sua
necessidades presentes;
O funcionamento dos órgãos dos sentidos e a atividade
mental são necessários para a percepção;
A interpretação por quem percebe é
determinada por:
Sua experiência anterior;
Seu interesse nos estímulos no
momento (motivação);
Sensibilidade dos órgãos dos
sentidos;
40. Faz com que entre muitos estímulos do meio, o
indivíduo selecione e perceba somente alguns
aspectos ambientais;
Vários fatores, tanto no estímulo, quanto no indivíduo,
contribuem para essa focalização:
Intensidade do estímulo;
Subtaneidade da mudança;
Novidade;
Relevância para as necessidades individuais
41. Nenhuma situação problemática poderá ser
solucionada se o indivíduo não puder perceber
os elementos nela envolvidos, pois a mesma
nem será percebida como um problema;
Os fatores motivacionais, a experiência anterior e o estado
emocional do momento influenciam nos processos de
percepção e de pensamento;
42. Atividade mental que leva à aquisição de conhecimentos
organizados, os conceitos;
O resultado da percepção, refere-se a uma situação
individual, particular ou específica. O conceito é geral, ou
universal; aplicando-se a todos os indivíduos da mesma
espécie, embora apresentem diferenças individuais;
Etapas na formação de um conceito:
Percepção de um objeto;
Mais tarde, na ausência do objeto, sua imagem é
evocada. A perfeição dessa imagem mental depende de
uma completa e segura percepção original;
43. As imagens mentais levam à formação de um
significado geral ou conceito;
Os conceitos são expressos através de
símbolos (números) ou palavras, mas a
simples memorização de uma palavra, não
resultará na formação de um conceito;
A linguagem é o meio pelo qual o indivíduo expressa seus
conceitos, sendo essencial aprender os significados para cada
palavra usada na comunicação social.
44. Constitui um dos fatores que colabora para o exercício das
funções do raciocínio e da generalização;
Possibilita a memorização dos conceitos necessários para as
atividades mentais, faz com que aquilo que está sendo aprendido
seja assinalado, retido e depois lembrado pelo indivíduo, isto é,
evocado ou reconhecido quando aparece em seu campo de
consciência;
A aprendizagem, contudo, não pode não
basear-se apenas na memória, porque suas
funções: fixação, retenção, evocação e
reconhecimento; não envolvem os demais
processos necessários para a compreensão da
realidade;
45. É importante
ressaltar que a evocação
está, também, sujeita a
condições emocionais do
indivíduo. A falta de
evocação pode resultar de
uma atitude de defesa
contra a lembrança da
imagem ou de uma
percepção desagradável ao
sujeito.
47. A aprendizagem de ideias está
intimamente ligada à interpretação
da situação, dependente em
grande parte da percepção;
É a percepção de todas as relações
existentes em uma situação
problemática, integrando os elementos
em um todo, de forma que
subitamente, compreende a situação;
48. O discernimento súbito, significa
que a pesquisa mental, através da
concentração, da atenção, da
observação, da associação de ideias,
foi bem sucedida, levando a
compreensão da situação;
A aprendizagem por insight é
inteligente, interpretativa e
integrativa. Leva à organização de
princípios gerais, aplicáveis a
outras situações semelhantes e não
apenas à repetição.
49. Aprendizagem pela seleção de respostas
bem sucedidas;
Descoberta da resposta certa, pela
eliminação das respostas erradas, ou seja,
comprovação das diferentes hipóteses e
seleção da hipótese adequada;
É uma aprendizagem dirigida para algum objetivo, e cada
passo no processo, se bem sucedido ou não, é planejado;
Não deve ser identificada como mera atividade ao acaso;
Envolve sempre a observação, mesmo no tipo mais
elementar, até na aprendizagem animal;
51. Fatores necessários a uma situação de aprendizagem por
ensaio e erro:
Estímulo chave (problema encontrado);
Estímulo interior (motivo ou necessidade do
indivíduo);
Observação necessária para a percepção das relações
na situação problemática;
Descoberta da resposta certa pela eliminação das
erradas;
Integração da resposta certa na conduta do
indivíduo, modificando seu comportamento.
Esse processo é utilizado tanto no processo de
aprendizagem ideativa, quanto na motora.
53. Propicia ao aprendiz meios de adaptação às situações da
vida, sem exigir muito trabalho mental. A aquisição de
automatismos libera a atividade mental do indivíduo para a
solução de problemas mais complexos;
Os automatismos são padrões fixos de conduta que
permitem o indivíduo enfrentar situações constantes e
rotineiras da vida e da profissão, com agilidade, rapidez e
economia de tempo e esforço
54. Os automatismos podem ser tanto motores, quanto
mentais: Observação, a retenção mnemônica, a leitura
rápida, etc.
Os automatismos
podem ser também
sociais: a cortesia, o
cavalheirismo, a
cooperação, etc.
55. A eficiente realização
de atividades dessa natureza
depende de um bom
desenvolvimento dos hábitos e
das habilidades mentais e
motoras; através da
experiência e do treino o
homem torna-se capaz de
realizar esses atos com o
máximo de rendimento, em
tempo e em qualidade, sem
mesmo necessitar concentrar
sua atenção para executá-los.
56. Os padrões de desenvolvimento motor, que possibilitam a
formação de automatismos motores são classificados em:
Primários: Movimentos globais do corpo, como
andar, correr, saltar, atirar, nadar, etc.;
Secundários: Envolvem o controle dos músculos
menores, como escrever e usar instrumentos que
requerem a coordenação de pequenos músculos;
Uma situação problemática nova leva o homem a estudar
os movimentos mais adequados e rápidos e a orientar, com
seu raciocínio, todas as suas ações para a descoberta dos
movimentos que levam à melhor solução dos seus problemas;
57. Percepção e diferenciação de sinais e uma contínua
correção dos erros;
Os sinais podem ser definidos como estímulos internos ou
externos que ajudam a pessoa a reconhecer o momento
exato para agir;
Os sinais podem ser vistos, ouvidos ou sentidos;
A percepção de maior número de sinais aumenta, com a
experiência;
É necessário apresentar ao aprendiz as dificuldades de
forma gradativa, nos exercícios, para que possam ser
percebidos e automatizados por aquele que aprende.
58. Os automatismos não podem ser aprendidos sem a prática,
o exercício;
Um princípio, um conceito, uma ideia podem ser
adquiridos, apenas em uma experiência vivenciada, mas um
automatismo não pode;
Ninguém aprende a escrever, a falar uma língua
estrangeira, a digitar, a repetir os números, etc. sem a
repetição dos movimentos coordenados, exigidos para
aquisição da habilidade desejada.
59. É a execução do automatismo diante do aluno;
Na fase inicial o professor deve dar uma explicação geral
da habilidade a ser praticada;
Em uma segunda fase, deve realizar a demonstração de
cada etapa, enfatizando as partes mais difíceis da tarefa;
finalmente, o aluno deve ser levado à execução da
atividade e o professor deve supervisionar seus movimentos,
suas coordenações, corrigindo os erros;
Poderão ser apontados ao aprendiz também, os elementos
passíveis de transferência de aprendizagem para outra.
60. Não se reduz somente à repetição automática de um
ato, mas constitui um processo mais complexo através do
qual se realiza tanto a aprendizagem de automatismos
quanto a apreciativa;
A imitação é definida como a tendência para repetir as
ações observadas em outros;
A imitação pode se consciente ou inconsciente;
Na educação a imitação direta ou consciente se faz
das habilidades de rotina, como a escrita, postura,
linguagem;
61. Através da imitação
consciente ou inconsciente, os
comportamentos habituais, as
habilidades e os códigos morais
do meio social são integrados na
personalidade da criança. A
conduta dos pais, a personalidade
do professor, d líder escoteiro, da
literatura lida, dos filmes
constituem poderosos modelos
para imitação dos mais jovens.
62. É considerado fundamental, porque o aprendiz ainda não
tem uma percepção clara da habilidade a ser aprendida;
O primeiro passo no desenvolvimento da habilidade,
caracteriza-se por muitos movimentos desnecessários e pelo
gasto de uma grande quantidade de energia;
A segunda etapa é de gradativa eliminação das respostas
infrutíferas e a seleção das bem sucedidas. Onde cada
tentativa bem sucedida é um passo no caminho do progresso;
A terceira etapa será constituída pela repetição e prática
dos movimentos selecionados, que conduzirem ao êxito;
63. O ensaio-e-erro, para ser mais
econômico e eficiente, precisa ser
suplementado pela direção verbal do
professor. Por exemplo, a maneira de
segurar o lápis, de colocar o papel,
posição na carteira, etc. contribuem
para o sucesso do aluno em aprender
a escrever. O professor mostrará a
técnica ideal, que deve ser
demonstrada para o aluno imitar.
65. Atualmente, a
escola pretende
contribuir para a
equilibrada formação da
personalidade do aluno
e sua integração ao
ambiente sociocultural,
através do ajustamento
de seus sentimentos,
atitudes e ideais aos do
grupo a que o mesmo
pertence;
66. Diante de um novo
conhecimento ou habilidade a
atitude do aprendiz pode
variar, revelando-se positiva,
negativa ou mesmo indiferente.
A aprendizagem apreciativa,
emocional ou afetiva sempre
acompanha as demais, isto é, é
concomitante às outras
aprendizagens, ultrapassando o
currículo escolar e seguindo
pela vida a fora.
67. A aprendizagem apreciativa
compreende atitudes e valores
sociais, traduzidos por
gostos, preferências, simpatias, co
stumes, crenças, hábitos e ideais
de ação, que constituem os
princípios mais gerais de
conduta humana. Sem
emoções, sentimentos, valores e
ideais, a vida não teria sentido.
Sem essas reações as palavras
felicidade e desgraça, prazer e
dor, amor e ódio seriem
68. A aprendizagem apreciativa
resulta em respostas afetivas que
poderão ser proveitosas ao
indivíduo e à sociedade. Muitos
dos estados afetivos no homem,
como o amor, o respeito, a
admiração, o sentimento de
justiça, são em grande
proporção, fruto da experiência
e da educação. A escola e a
família devem exercitar essas
respostas afetivas e outras, que
desempenham papel da maior
relevância social.
69. A aprendizagem apreciativa pode ser positiva se
cria uma reação individual favorável ou negativa, se
provoca reação de agressividade, inibição ou aversão.
Esse tipo de aprendizagem, possibilita a formação do
caráter do aprendiz, o que se expressa na sua maneira
constante de agir, diante das diferentes situações.
70. O melhor índice da educação e cultura de um
indivíduo não está na sua habilidade para fazer coisas,
nem na massa de informações e conhecimentos por ele
armazenados, mas na qualidade e intensidade de seus
ideais, suas atitudes e preferencias, em relação à vida, à
cultura e ao meio social e profissional em que vive.
72. Maturidade;
Integridade dos órgãos dos sentidos;
Capacidade de produzir reações múltiplas a uma
situação;
Capacidade de modificar seus padrões de
comportamento;
Plasticidade;
Capacidade de aproveitamento da experiência
anterior;
73. Influência de drogas (álcool, cafeína e tabaco),
doenças e condições de nutrição do organismo;
Condições ambientais (ventilação, iluminação,
temperatura);
Os padrões a serem aprendidos devem ser
estruturalmente possíveis;
Fadiga (muscular, mental);
Idade.
75. Idade;
Sexo;
Inteligência;
Experiência anterior;
Classe social;
Traços de personalidade;
Condições do lar, etc.
79. Necessidade de atividade;
Intenção para aprender;
Envolvimento do EU;
Processos de verificação (testes e provas);
Conhecimento dos resultados do trabalho;
Fracasso e censura versus sucesso e elogio;
Competição;
80. Necessidade de um padrão a ser alcançado
(expectativas, metas)
Interesse existente e atividade já iniciada;
Necessidade de realização (liderança, desejo de
sucesso);
Manipulação, curiosidade, jogo (prazer em
estimular a mente);
Necessidade de segurança ou aceitação social;
83. O significado do material a ser aprendido tem
grande importância no que se refere à rapidez da
aprendizagem e retenção. Quanto mais significativo for o
material a ser aprendido, mais rápida será a
aprendizagem e melhor a retenção.
84. Com os termos, objetos ou ideias específicas
envolvidas na aprendizagem;
Nenhum aprendiz deve ser levado a aprender algo
que não entende, ou algo que não seja capaz de
encontrar significação;
Uma criança deve conhecer bem o significado de
uma palavra, para depois aprender a escrevê-la;
Datas e nomes de pessoas não devem ser
memorizados como partes isoladas da informação.
86. Se as palavras da terceira lista puderem ser dispostas
numa frase, o sentido geral da frase forma uma
estrutura de significado, o sentido geral da frase forma
uma estrutura, onde as palavras se enquadram;
Um material bem organizado e com padrões nítidos é
muito mais facilmente aprendido e lembrado que uma
matéria não organizada ou não estruturada;
Basta que o aprendiz perceba a “forma” (disposição),
a estrutura do que deve ser aprendido;
87. A utilização de problemas e projetos no ensino torna
a aprendizagem mais significativa, em grande parte,
porque as informações, habilidades e técnicas são
aprendidas no contexto de seu uso;
Fatos e habilidades isolados são relativamente sem
significado, pois o significado e a importância são
adquiridos no contexto da vida;
88. O material a ser
aprendido deve relacionar-se,
particularmente, às
necessidades, desejos,
interesses, enfim, satisfazer às
motivações do aprendiz, para
que ele possa descobrir a
utilidade daquilo que
aprende.