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cordel - histórico e características.pptx

  1. “Canto as fulô e os abróio Com todas coisa daqui: Pra toda parte que eu óio Vejo um verso se bulí”. Cante lá que canto cá - Patativa do Assaré Fonte: Galeria Cordel Beto Brito
  2. O que é Literatura de Cordel? Literatura de Cordel É poesia popular, É história contada em versos Em estrofes a rimar, Escrita em papel comum Feita pra ler ou cantar. [Francisco Diniz]
  3. O que é Literatura de Cordel? “Narração de temas e assuntos populares em forma de poesia rimada impressa em folhetos” (SANTOS, 2012, p. 10), o qual é produzido, em geral, por pessoas comuns e tem na oralidade uma de suas principais características.
  4. Cordel do cordel Se Cordel vem do Galego Este vem do Latim, Vou cantar ainda melhor Pra ninguém achar ruim. Porque Cordel é cordão, Barbante ou trancelim. (...) O Cordel veio da Europa Com a poesia e repente. Quando surgiu a imprensa, Foi escrito para a gente O que se falava e cantava Na inspiração corrente. [...] (Maxado, 1982)
  5. Histórico É incerto precisar data ou local de origem do cordel, mas, segundo a bibliografia consultada, é possível identificar relações com a literatura popular em verso de toda a península ibérica. (SANTOS, 2012)
  6. Histórico • Surge na Europa entre os séculos V e XVII (Idade Média); • É também conhecido em outros países como: folhas volantes, pliegos sueltos, litterature de colportages. • Assuntos abordados nos folhetos portugueses: fatos históricos, atos heroicos, transcrição de poesia erudita, etc.
  7. Literatura de cordel no Brasil • No Brasil: chega em decorrência da colonização das américas; • O que motivou a popularização no Nordeste foi o fato de Salvador ser a capital na época; • Se espalha entre os sertanejos de pouca ou nenhuma leitura;
  8. Introdutores • Leandro Gomes de Barros (As Proezas de João Grilo); • Francisco das Chagas Batista; • João Martins do Athayde; • Silvino Pirauá de Lima.
  9. Por que é popular? O que tornava os textos populares, não era o autor ou o público, mas sua “sua materialidade - sua aparência e seu preço” (ABREU, 1993, p. 48). • Linguagem; • Temas tratados;
  10. Por que é importante? • Por muitos anos ela foi o jornal do sertanejo; • Considerada uma importante fonte de memória popular; • Manutenção das identidades locais e tradições literárias regionais; • Difusão da cultura popular.
  11. Autonomia O encontro da literatura de cordel com o cangaço nordestino foi como o estabelecimento do caminho a ser seguido. (LUCIANO, 2007, p. 35 apud SANTOS, 2012, p.)
  12. O que é Literatura de Cordel? Literatura de Cordel É poesia popular, É história contada em versos Em estrofes a rimar, Escrita em papel comum Feita pra ler ou cantar. A capa é em xilogravura, Trabalho de artesão, Que esculpe em madeira Um desenho com ponção Preparando a matriz Pra fazer reprodução. Mas pode ser um desenho, Uma foto, uma pintura, Cujo título, bem à mostra, Resume a escritura. É uma bela tradição, Que exprime nossa cultura. . 7 sílabas poéticas, Cada verso deve ter Pra ficar certo, bonito E a métrica obedecer, Pra evitar o pé quebrado E a tradição manter. Os folhetos de cordel, Nas feiras eram vendidos, Pendurados num cordão Falando do acontecido, De amor, luta e mistério, De fé e do desassistido. A minha literatura De cordel é reflexão Sobre a questão social E orienta o cidadão A valorizar a cultura E também a educação
  13. Mas trata de outros temas: Da luta do bem contra o mal, Da crença do nosso povo, Do hilário, coisa e tal E você acha nas bancas Por apenas um real. O cordel é uma expressão Da autêntica poesia Do povo da minha terra Que luta pra que um dia Acabem a fome e miséria, Francisco Diniz
  14. A linguagem - A exploração dos recursos próprios da linguagem oral, registrando inclusive as formas populares. “Você teve inducação Aprendeu munta ciença Mas das coisa do sertão Não tem boa esperiença Nunca fez uma paioça Nunca trabaiou na roça Não pode conhecê bem Pois nesta penosa vida Só quem provou da comida Sabe o gosto que ela tem”
  15. A estrutura do cordel A literatura de cordel está dividida em três tipos: • Folhetos: 8 páginas; • Romances: 16 a 24 páginas; • Estórias: 32 a 48 páginas.
  16. O que é rima? Identidade de som na terminação de duas ou mais palavras. Palavra que rima com outra. Tipos Rica: entre palavras de que só existem poucas, ou raríssimas com a mesma terminação, como novembro e dezembro; túmido e úmido Pobre: entre palavras de que se encontra superabundância com a mesma terminação. Agonia e sombria
  17. Toante: Aquelas em que só há identidade de sons nas vogais, a começar das vogais tônicas até a última letra. Consoante: As que se conformam inteiramente no som desde a vogal tônica até a última letra ou fonema. Ex.: fecundo e mundo; amigo e contigo
  18. As rimas Rica/ rara: entre palavras de que só existem poucas, ou raríssimas com a mesma terminação, como novembro e dezembro; túmido e úmido Pobre: entre palavras de que se encontra facilmente com a mesma terminação. Agonia e sombria; amor e dor Toante: Aquelas em que só há identidade de sons nas vogais, a começar das vogais tônicas até a última letra. Boca e moça/pálida e lágrima/ Luto e escuro
  19. • Consoante: As que se conformam inteiramente no som desde a vogal tônica até a última letra ou fonema. Ex.: fecundo e mundo; amigo e contigo • Imperfeita • Quando os sons não são idênticos, como ocorre na combinação de uma vogal aberta com uma fechada. Céu e aprendeu / Muleta e predileta / aurora e sedutora
  20. Esquema de rimas EXTERNAS • Emparelhadas AABB; • Interpoladas ABBA; • Alternadas ABAB; • Misturadas; • Continuadas; Escolha um esquema e aplique-o regularmente
  21. Rimas internas • Ocorrem no interior de um único verso ou entre dois versos; • Coroadas: ocorre no interior de um mesmo verso. “Na messe, que enlourece, estremesse a quermesse”. • Aliterante: repetição expressiva de sons consonantais. [...]Vozes Veladas Vagam nos velhos vórtices velozes Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas
  22. Eu quis o perigo e até sangrei sozinho, entenda Assim pude trazer você de volta pra mim Quando descobri que é sempre só você Que me entende do início ao fim
  23. • Encadeada: as combinações ocorrem no final de um verso e no meio do verso seguinte. • As flores d'alma que se alteiam belas, puras, singelas, orvalhadas, vivas, têm mais aromas, e são mais formosas, que as pobres rosas num jardim cativas. • “Flores d’alma”, Tomás Ribeiro
  24. Noções de métrica Arte que ensina os elementos necessários à feitura de versos medidos. Sistema de versificação particular a um poeta: Lá do outro lado da vida 1 2 3 4 5 6 7 Lá do ou tro la do da vi da
  25. Importância e projeção Abertura da novela Cordel Encantado
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