1. Instituto Jesus Maria JoséDe Portugalpara o Brasil (Igarapava-sp)

2. Jesus Maria José recompensaram de um modo admirável a confiança de Madre Rita que conseguiu, em pouco tempo, colocação para as suas religiosas no Brasil. Madre Rita recorreu ao Cônego Manuel Damasceno (depois Bispo de Angra). Este, depressa, se encarregou de escrever a um seu colega que residia no Brasil. A Confiança na Sagrada Família

3. O Envio Ad Gentes em Terras Longínquas Tratou logo de prevenir e preparar as primeiras que vieram para o Brasil. O seu coração maternal não deixou de sentir, e muito, a despedida e separação de suas filhas que viriam para as longínquas terras brasileiras. “Agora, Senhor, Já podeis levar-me quando fordes servido”.

4. Partida do Primeiro Grupo de Irmãs para o BRASIL Na tarde do dia 31 de Outubro de 1912, seguiram para o cais, onde as esperava o vapor. “Com que prazer nos aproximamos dele!...”

5. A Escassez de Alimentos Receberam de um sacerdote (Pe.Colai) 20 latas de sardinha para a viagem. Economizaram ao máximo, de modo que algumas delas chegaram a Igarapava, ponto final da viagem.

6. Sob a Proteção de Maria Logo que entraram no navio, em Lisboa, começaram a cantar a Divina Pastora: Ó Senhora, sê Pastora, Dum rebanho que todo é teu...

7. Em Alto-Mar Os alimentos eram quase todos cozidos e, com a humidade do mar, quase todas se haviam inutilizado. Mas Deus não as desamparou. As que precisavam, tomavam leite condensando. Contavam com uma família que vendo a falta de recursos, repartia com as irmãs o que levava.

8. Em Terras Brasileiras E, assim, entre enjoos, ânsias... chegaram a Pernambuco.

9. Na Bahia de Todos os Santos Chegando à Bahia, encantaram-se com a cidade de Salvador.

10. Na Cidade Maravilhosa Mais um pouco de travessia e já estavam no Rio de Janeiro, onde desembarcaram 500 passageiros. “Ficamos encantadas com as belezas da Baía da Guanabara. O movimento dos passageiros, o encanto da cidade, os muitíssimos predicados de que Deus a enriqueceu, tudo para nós era atraente”.

11. Em Santos – A Identidade Estando perto de Santos, trataram de vestir o santo hábito. Quantos, admirados as contemplavam e respeitavam! Ao que disse uma argentina: “Bem me parecia que as senhoras eram Religiosas, porque vinham juntinhas”

12. A Gratuidade “As Irmãs não pagam a viagem, dirijam-se para aquela sala”. Para lá se dirigiu a Madre Superiora com algumas irmãs, sendo-lhe imediatamente concedido o passe para as seis irmãs até Jundiaí. SINAIS DA DIVINA PROVIDÊNCIA

13. Em Ribeirão Preto A Hospitalidade Fraterna Em Ribeirão Preto, foram recebidas pelas Religiosas de Nossa Senhora Auxiliadora com a maior fraternidade; pois, também, já estavam recomendadas pelo vigário de Igarapava.

14. A Acolhida do PastorD. Alberto José Gonçalves Depressa chegaram ao Palácio Episcopal, onde as esperavam o Sr. Bispo D. Alberto José Gonçalves, que com carinho paternal lhes disse: “Sede bem-vindas, minhas filhas!...”

15. O Recomeço na Humildade A entrevista foi curta por se aproximar a hora do trem, mas quantas lições salutares! Uma delas foi: “Ide, minhas filhas, Deus vos ajudará, mas lembrai-vos sempre, que a Igreja teve o seu princípio num presépio.”

16. Do Porto de Lisboa para oPorto das Canoas (Igarapava) Chegaram, enfim, a Igarapava. Esperavam-nas os Religiosos Dominicanos, algumas famílias e autoridades da cidade.

17. Primeiro Grupo (1912) -Madre Maria da Anunciação Costa -Irmã Rosalina da Silva -Irmã Bárbara Fortes Mateus -Irmã Ana Rodrigues -Irmã Ana das Neves Vaz -Irmã Maria José das Neves

18. Extraído de: Autobiografia e Testamento Espiritual de Rita Amada de Jesus PRODUÇÃO FAMÍLIA JESUS MARIA JOSÉ DE FRANCA-SP (Celsio Elias Carrocini)