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15º ENCONTRO DE EVANGELIZADORES
             24/06/12
  LOCAL: ASSOCIAÇÃO ESPÍRITA CHICO XAVIER
     TEMA: O PEDAGOGO DA HUMANIDADE
Livro: Educação Segundo o Espiritismo: Dora
  Incontri
“A Criança ainda é o sorriso do futuro na face do presente.
Evangelizá- la é , pois, espiritualizar ou provir, legando- lhe a
   lição clara e pura do ensinamento cristão, a fim de que,
   verdadeiramente, viva o Cristo nas gerações do amanhã.”
Francisco Spinelli
O PEDAGOGO DA HUMANIDADE

      Jesus   é o nosso modelo moral por
excelência. Destituído de todos os apetrechos
místicos com que os séculos o enfeitaram, êle
reaparece, à luz do Espiritismo, na sua grandeza
de Espírito Puro, que veio à Terra para nos
mostrar o caminho da evolução.
Surge aos nossos olhos não mais como Rei,
Salvador, segunda pessoa de uma trindade
irracional,mas como Nosso irmão mais
adiantado, Espírito perfeito, com o único
título que aceitou em vida: o de Mestre. E
Mestre é Jesus da humanidade. Ele é o
Pedagogo da nossa Educação espiritual.
Professor das almas matriculadas na escola da
Terra, Ele representa o “caminho, a verdade e
a vida” para o nosso progresso.
• Por isso, se quisermos elevar a nossa
  compreensão ao exemplo máximo de
  educador, temos de meditar na vida e na
  personalidade de Jesus de Nazaré. Os maiores
  educadores foram os que tentaram imita- lo e
  seguiram seus ensinamentos. Pestalozzi o
  amava ternamente, Comenius procurava
  servi-lo, Bach o louvava pela música,
  Eurípedes era seu discípulo tão fiel que
  recebeu sua visita espiritual, Gandhi se
  inspirava nele e Kardec nos deu a chave para
  melhor compreende-lo,libertando dos dogmas
  irracionais.
Por mais se rebelem aqueles que tem
dificuldades em aceitar o Cristianismo, que
por orgulho ou má fé gostariam de colocar
Jesus no mesmo nível da massa humana ou
apenas igualá-lo a outros proclamadores da
verdade- é indiscutível que o Cristo foi o
padrão mais perfeito de moralidade, de amor
e de sacrifício e que os Espíritos elevados que
o sucederam a ele se ligaram para
transcenderem a mediocridade terrena.
• Só quem se impregna do Espírito de Jesus e
  age em sintonia com o influxo de sua vontade
  está de fato trabalhando na vanguarda da
  evolução planetária. Ele é nosso líder
  espiritual e preside aos destinos do planeta,
  desde a sua formação.
  – Deus, em seu infinito poder e sabedoria, como
    Causa inteligente e Providência de todo o
    universo,é o princípio e o alvo de todas as
    coisas.Manifesta-se por suas Leis imutáveis, por
    seu hálito de amor, no qual tudo está
    mergulhado,pela vontade criadora que anima a
    evolução.
  –
• Acima de nossas definições e de nossa
  compreensão, sabemos que Ele é e que está
  na origem de nós mesmos e do todo universal.
• Os Espíritos puros que atingiram a perfeição
  moral e a sabedoria celeste, são os seus
  colaboradores na criação e na manutenção do
  universo. Jesus é um desses Espíritos,
  responsável pela Terra, guia da humanidade e
  ninguém de nós pode chegar ao Pai senão por
  ele!
– É justo, pois, examinarmos sua conduta
  pedagógica. Mestre dos mestres, ele pode nos dar
  o modelo de educador a que devemos aspirar,
  apesar de nossas limitações. Apesar da lentidão
  dos processos evolutivos, nosso destino é atingir a
  altura daquele que nos serve de pólo de atração
  para o Alto.
AS VIRTUDES DE JESUS
Relembrando as qualidades que considera-
mos indispensáveis aos educadores terrenos,
vamos encontrá-las em seu grau mais perfeito
na personalidade de Jesus.
Sua autoridade moral é absoluta, porque já
atingiu a perfeição; pelo menos a perfeição
acessível ao nosso entendimento.
Com toda a sua grandeza espiritual, como
protetor da humanidade, encarna- se na
Terra, submetendo-se às restrições de um
corpo de carne, ao peso da atmosfera
espiritual dos seres terrenos. Sabe- se que
quanto mais elevado o Espírito, mais
desmaterializado ele é. Se para nós,
almas inferiores, ainda identificadas com
a matéria, a vida do corpo físico é uma
espécie de prisão, que se dirá do sacrifício
de Jesus, vindo habitar conosco ?
E veio, não em poder e glória terrenos, mas na
pobreza e na obscuridade. Podia revelar seu
poder espiritual, impondo- se às multidões,
vencer os adversários de sua obra, fulminar os
hipócritas- mas como pedagogo perfeito
exerceu apenas um poder: o poder do amor.
Um poder que não se impõe, mas convida; que
não violenta, mas converte e transforma os
Espíritos, acordando- os para a evolução.
• Um poder que não pune o mal, mas
  sacrifica-se pelo Bem, tomando sobre si
  todas as dores e serviços, para todos arrastar
  pelo exemplo.
• Era humilde, sem fraqueza ou servilismo.
  Enérgico com os hipócritas, firme com os
  falsos sábios que conduziam os simples
  segundo seus interesses, Jesus foi padrão de
  firmeza e dignidade. Sua serenidade diante
  dos algozes é também coragem e nobreza;
  seu perdão e sua doçura são manifestações
  de sua infinita superioridade.
• Indiscutivelmente, Ele trouxe até nós a
  concepção mais alta de religiosidade que
  podemos alcançar, pois nos apresentou Deus
  na forma de Pai amoroso e justo. Ninguém
  compreendeu e revelou Deus tão
  perfeitamente quanto Jesus. É que quanto
  mais realiza em si a angelitude a que todos
  estamos destinados, mais perto de Deus
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  instrumento de amor e bondade, em
  permanente sintonia com Ele.
• Por isso, pode- se dizer que Jesus, segundo a
  afirmação de Eurípedes Barsanulfo, foi o
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  todas as suas ovelhas. Assim, Jesus não é
  indiferente às lutas e aos atropelos da
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  empenhado em nossa ascensão, seu coração
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  Espírito puro, com a visão do passado e do
  futuro, sabe confiar em nossa regeneração.
A PEDAGOGIA DO AMOR
  Quando se pensa no amor de Jesus pela
humanidade, fundamento de sua Pedagogia
divina, pode-se imaginar que seja um amor
difuso, impessoal, em que os homens sejam
vistos como massa. Mas não é assim, pois o
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Jesus demonstram de sobejo que ele conhece
cada um de seus pupilos e está sempre
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• Quanto mais ascendermos e nos depurarmos,
  mais direto será o nosso contato com sua
  mente poderosa e com seu coração afetuoso.
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  cada ovelha tornada ao aprisco? Não relatou a
  consoladora parábola do filho pródigo, onde
  fala do acolhimento generoso do Pai ao
  Espírito que volta à trilha do Bem? Nada disso
  teria sentido se não fôssemos indivíduos
  perante Jesus, como somos indivíduos mesmo
  diante da grandeza de Deus.
• O universo não é frio e impessoal. A Lei não é
  apenas justiça, mas amor. E o amor se
  manifesta de ser para ser.
• Não só as palavras de Jesus demonstram essa
  verdade, mas sua ação pedagógica é assim
  desenvolvida. Ele visita alma de Madalena,
  devassando- lhe o passado impuro e
  elevando- a ao amor purificado; sabe das
  potencialidades e intenções de Zaqueu, antes
  que esse lhe respondesse do alto do
  sicômoro.
• Busca pessoalmente os apóstolos na Galiléia e
  depois Saulo às portas de Damasco, vendo de
  antemão as suas possibilidades: dirige- se a
  cada um que dele se aproxima, sabendo quem
  é, seu passado espiritual e suas promessas
  futuras. Em sua lucidez, sabe que Judas vai
  traí- lo e que Pedro fraquejará, ainda assim
  acolhe- os em seu amor e não os desampara.
• Jesus não passa no mundo como um mestre
  distante dos alunos, mas conhecendo- os a
  todos, mesmo os fariseus empedernidos, usa
  com cada um a linguagem doce ou enérgica-
  mas sempre amorosa - de quem educa.
• E sua liderança espiritual na Terra não é
  devida apenas ao seu exemplo imortal. Sua
  aura de amor envolve a humanidade e basta
  querermos captá- la, na oração e na prática do
  Bem, para sentirmos seu influxo.
• Esse amor é o ponto de apoio de nossa
  evolução. Assim, dentro dos limites das
  imperfeições humanas, cada educador deve
  fazer de seu próprio afeto uma âncora de
  evolução para aquele a quem deseja educar.
• Não foi o amor de Jesus, seu sacrifício por nós,
  que levou os mártires a morrerem nos circos,
  os santos e apóstolos de todos os tempos a
  procurarem seguir seu exemplo?
• Não é porque nos sentimos amados e
  sustentados por ele, que adquirimos a força
  de nos sobrepormos às mesquinharias
  terrenas, vencendo dores e espinhos,
  avançando, embalados por sua luz?
• É certo, que em última instância, a fonte
  suprema desse amor é Deus. Mas, para nós,
  ainda deficitários na compreensão da
  Divindade, a figura mais próxima e mais
  acessível de Jesus nos reconforta e nos facilita
  inclusive o entendimento do amor de Deus.
E assim também, embora a humanidade
possua seu Mestre maior em Jesus, cada
indivíduo não dispensa seus mestres menores,
seus guias e seus exemplos mais próximos de
moralidade, inteligência e elevação. Por isso,
cada um de nós tem seu anjo da guarda, que,
muito acima da função de nos proteger, tem a
tarefa de nos educar. Na escala infinita dos
seres, quem está um passo à frente pode
sempre educar aquele que está um passo
atrás e qualquer um terá sempre um mestre
na sua vanguarda, para inspirá-lo.
A DIDÁTICA DO MESTRE
• Além de sua Pedagogia divina, em
  permanente exercício para conosco,
  detenhamo- nos na didática específica que
  usou em sua passagem pela Terra.
• Jesus não ensinou em cátedras, não fez parte
  de corporações científicas, não se revestiu de
  nenhum título terreno e não fundou escolas
  ou instituições, nem mesmo nelas ensinou. E
  foi o maior dos Mestres.
• Seu local de ação era a casa de Pedro, eram as
  praças, os montes, as margens dos lagos de
  Genesaré e sua mensagem atingia a todos
  indistintamente. Ensinava sem nenhum outro
  instrumento a não ser seus atos de amor, suas
  palavras simples e sua autoridade divina.
• Não que devamos por isso menosprezar o que
  o homem cria para sua instrução e
  aperfeiçoamento: a escola e a universidade, a
  ciência e a pesquisa, a Filosofia e todos os
  recursos de aprendizagem e progresso.
• Mas, observando o exemplo de Jesus,
  saberemos que tudo em educação pode ser
  acessório, menos o homem que educa e que
  também os meios mais simples – a palavra, o
  diálogo, o contato com a natureza e a
  naturalidade no relacionamento – são os mais
  eficazes para um Espírito atuar sobre o outro.
• Jesus curava, servindo o povo, aliviando- lhe
  as dores, conquistando- lhe o coração pelo
  seu devotamento, e ensinava por histórias.
• Em seus sermões e parábolas, usou o poder
  da síntese e a linguagem poética para atingir
  seus ouvintes. Pelas parábolas, adeguava-se
  aos costumes do povo, aproveitava as
  situações do cotidiano, e portanto, a
  experiência diária dos que o ouviam. Não dava
  aulas de metafísica abstrata, mas ensinava por
  histórias compreensíveis, princípios claros de
  moralidade. Eis uma capacidade didática
  imprescindível: a de saber se achegar ao
  educando, em seu nível de interesse e de
  compreensão.
• Mas como o que é simples é atemporal, suas
  palavras e seus ensinos não tinham apenas o
  dom de tocar os homens de seu tempo, mas
  os homens de todas as épocas. Aliás, um
  ensino é tanto mais profundo e eficaz quanto
  expresso de forma mais simples, sintética e
  bela e que possa ter vários níveis de atuação
  sobre a consciência.
• Expliquemos por um exemplo: o amar a Deus
  sobre todas as coisas e ao próximo como a si
  mesmo – aí está uma máxima simples, bela e
  clara. Mas em cada estágio de evolução que
  vamos atingindo, ela vai de enraizando melhor
  em nosso espírito, mais abrangentemente
  podemos compreendê-la e praticá-la.
• Por isso ela pode atuar sobre uma alma
  ignorante e rude e daí a milênios continuar
  atuando sobre a mesma alma , melhorada e
  mais sábia e sendo sempre um clarão, uma
  porta, uma ideia fecunda, um ensino antigo e
  novo, nunca deixando de impulsionar para o
  alto.
• Pouca gente percebe o caráter genial e
  poético das pregações de Jesus. Ele não foi
  apenas um homem bom.
• Tinha uma bondade inteligentíssima, mas de
  uma inteligência superior e não essa
  inteligência que costumamos apreciar na
  Terra, cheia de sofismas e complexidades
  inúteis incapazes de sobreviver no tempo e de
  tocar as almas. O conhecimento da Lei Divina
  transbordava de seus lábios de forma
  equilibrada e pura – de tal modo que as suas
  palavras guardam ainda e guardarão sempre a
  firmeza da eternidade, o perfume da
  elevação,o sabor da poesia e a força da
  verdade.
JESUS E AS CRIANÇAS
• Se do alto da sua grandeza moral, Jesus não
  desdenhou vir habitar entre os homens, para
  lhes ensinar a verdade que os deve libertar,
  também não considerou sem importância
  relacionar- se com as crianças e abençoa-las
  com seus gestos de amor. Aliás, tomou- as
  mesmo como símbolo para indicar a pureza e
  a simplicidade, que devem animar os
  candidatos ao seu reino.
• Isso porque, como já foi explicado, no estado
  infantil o ser humano está mais flexível e
  aberto à aprendizagem do Bem. Embora traga
  marcas do passado, está temporariamente
  revestido de inocência e de sinceridade.
• Jesus acolhia as crianças em seu regaço,
  contava- lhes histórias e dizia que todos os
  homens deveriam lhes imitar a humildade e a
  confiança.
• Mais do que isso, suas parábolas e seus
  ensinos, dentro do espírito didático e poético
  em que foram concebidos, servem até hoje
  muito bem à educação infantil. Qual a criança
  que não entende e ouve com prazer a
  parábola do samaritano e do filho pródigo? E
  a vida de Jesus, suas curas e suas palavras, seu
  sofrimento e sua morte?
• Se tudo isso é uma fonte inextinguível de
  edificação para os adultos sofridos e
  desesperados – muito mais eficazes e
  tocantes são para a alma, quando ela está
  mergulhada nesse período de frescor e
  renovação espiritual.
• Se Jesus é o Pedagogo da humanidade, nosso
  dever é aproxima- lo desde cedo dos Espíritos
  que voltam ao mundo para continuar sua
  jornada evolutiva. Ao impregnarmos o
  coração da criança com a personalidade
  sublime do Mestre de Nazaré, estaremos lhe
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O Pedagogo da Humanidade

  • 1.
  • 2. 15º ENCONTRO DE EVANGELIZADORES 24/06/12 LOCAL: ASSOCIAÇÃO ESPÍRITA CHICO XAVIER TEMA: O PEDAGOGO DA HUMANIDADE Livro: Educação Segundo o Espiritismo: Dora Incontri “A Criança ainda é o sorriso do futuro na face do presente. Evangelizá- la é , pois, espiritualizar ou provir, legando- lhe a lição clara e pura do ensinamento cristão, a fim de que, verdadeiramente, viva o Cristo nas gerações do amanhã.” Francisco Spinelli
  • 3. O PEDAGOGO DA HUMANIDADE Jesus é o nosso modelo moral por excelência. Destituído de todos os apetrechos místicos com que os séculos o enfeitaram, êle reaparece, à luz do Espiritismo, na sua grandeza de Espírito Puro, que veio à Terra para nos mostrar o caminho da evolução.
  • 4. Surge aos nossos olhos não mais como Rei, Salvador, segunda pessoa de uma trindade irracional,mas como Nosso irmão mais adiantado, Espírito perfeito, com o único título que aceitou em vida: o de Mestre. E Mestre é Jesus da humanidade. Ele é o Pedagogo da nossa Educação espiritual. Professor das almas matriculadas na escola da Terra, Ele representa o “caminho, a verdade e a vida” para o nosso progresso.
  • 5. • Por isso, se quisermos elevar a nossa compreensão ao exemplo máximo de educador, temos de meditar na vida e na personalidade de Jesus de Nazaré. Os maiores educadores foram os que tentaram imita- lo e seguiram seus ensinamentos. Pestalozzi o amava ternamente, Comenius procurava servi-lo, Bach o louvava pela música, Eurípedes era seu discípulo tão fiel que recebeu sua visita espiritual, Gandhi se inspirava nele e Kardec nos deu a chave para melhor compreende-lo,libertando dos dogmas irracionais.
  • 6. Por mais se rebelem aqueles que tem dificuldades em aceitar o Cristianismo, que por orgulho ou má fé gostariam de colocar Jesus no mesmo nível da massa humana ou apenas igualá-lo a outros proclamadores da verdade- é indiscutível que o Cristo foi o padrão mais perfeito de moralidade, de amor e de sacrifício e que os Espíritos elevados que o sucederam a ele se ligaram para transcenderem a mediocridade terrena.
  • 7. • Só quem se impregna do Espírito de Jesus e age em sintonia com o influxo de sua vontade está de fato trabalhando na vanguarda da evolução planetária. Ele é nosso líder espiritual e preside aos destinos do planeta, desde a sua formação. – Deus, em seu infinito poder e sabedoria, como Causa inteligente e Providência de todo o universo,é o princípio e o alvo de todas as coisas.Manifesta-se por suas Leis imutáveis, por seu hálito de amor, no qual tudo está mergulhado,pela vontade criadora que anima a evolução. –
  • 8. • Acima de nossas definições e de nossa compreensão, sabemos que Ele é e que está na origem de nós mesmos e do todo universal. • Os Espíritos puros que atingiram a perfeição moral e a sabedoria celeste, são os seus colaboradores na criação e na manutenção do universo. Jesus é um desses Espíritos, responsável pela Terra, guia da humanidade e ninguém de nós pode chegar ao Pai senão por ele!
  • 9. – É justo, pois, examinarmos sua conduta pedagógica. Mestre dos mestres, ele pode nos dar o modelo de educador a que devemos aspirar, apesar de nossas limitações. Apesar da lentidão dos processos evolutivos, nosso destino é atingir a altura daquele que nos serve de pólo de atração para o Alto.
  • 10. AS VIRTUDES DE JESUS Relembrando as qualidades que considera- mos indispensáveis aos educadores terrenos, vamos encontrá-las em seu grau mais perfeito na personalidade de Jesus. Sua autoridade moral é absoluta, porque já atingiu a perfeição; pelo menos a perfeição acessível ao nosso entendimento.
  • 11. Com toda a sua grandeza espiritual, como protetor da humanidade, encarna- se na Terra, submetendo-se às restrições de um corpo de carne, ao peso da atmosfera espiritual dos seres terrenos. Sabe- se que quanto mais elevado o Espírito, mais desmaterializado ele é. Se para nós, almas inferiores, ainda identificadas com a matéria, a vida do corpo físico é uma espécie de prisão, que se dirá do sacrifício de Jesus, vindo habitar conosco ?
  • 12. E veio, não em poder e glória terrenos, mas na pobreza e na obscuridade. Podia revelar seu poder espiritual, impondo- se às multidões, vencer os adversários de sua obra, fulminar os hipócritas- mas como pedagogo perfeito exerceu apenas um poder: o poder do amor. Um poder que não se impõe, mas convida; que não violenta, mas converte e transforma os Espíritos, acordando- os para a evolução.
  • 13. • Um poder que não pune o mal, mas sacrifica-se pelo Bem, tomando sobre si todas as dores e serviços, para todos arrastar pelo exemplo. • Era humilde, sem fraqueza ou servilismo. Enérgico com os hipócritas, firme com os falsos sábios que conduziam os simples segundo seus interesses, Jesus foi padrão de firmeza e dignidade. Sua serenidade diante dos algozes é também coragem e nobreza; seu perdão e sua doçura são manifestações de sua infinita superioridade.
  • 14. • Indiscutivelmente, Ele trouxe até nós a concepção mais alta de religiosidade que podemos alcançar, pois nos apresentou Deus na forma de Pai amoroso e justo. Ninguém compreendeu e revelou Deus tão perfeitamente quanto Jesus. É que quanto mais realiza em si a angelitude a que todos estamos destinados, mais perto de Deus chega o Espírito, tornando- se seu instrumento de amor e bondade, em permanente sintonia com Ele.
  • 15. • Por isso, pode- se dizer que Jesus, segundo a afirmação de Eurípedes Barsanulfo, foi o médium de Deus. • E afinal, como nosso Mestre,mantém há milênios a paciência que espera a nossa decisão de aderirmos ao seu convite de ascensão, dando- nos a liberdade de cair, de nos levantarmos e de aprendermos com nossos erros, mas empenhando- se sempre pela nossa melhoria.
  • 16. Jesus não semeou apenas em sua curta existência terrestre, mas permanece em trabalho ativo pela regeneração planetária: dirige as falanges do Bem, inspira seus colaboradores, envia missionários para se encarnarem na Terra e contribuírem no estabelecimento do seu Reino, desce pessoalmente às regiões das trevas para lançar apelos de amor aos Espíritos endurecidos e sofredores... e permanece como foco de irradiação, de paz e de luz.
  • 17. • Se a Ele nos ligarmos, mais facilmente atingiremos o porto da nossa felicidade. • Na sua paciência, demonstra o equilíbrio de quem ama sem desesperar, de quem semeia aguardando os frutos e de quem se entristece com o mal, pairando sempre acima. Essa divina tristeza, que muitos Espíritos, e mesmo artistas terrenos, captaram na expressão de Jesus, não será essa dor serena e sublime pela humanidade sofredora e reincidente no mal?
  • 18. • O pastor não pode alcançar a perfeita felicidade, enquanto não conduzir ao aprisco todas as suas ovelhas. Assim, Jesus não é indiferente às lutas e aos atropelos da evolução humana. Como Espírito amoroso, empenhado em nossa ascensão, seu coração é tocado por nossa rebeldia. Mas como Espírito puro, com a visão do passado e do futuro, sabe confiar em nossa regeneração.
  • 19. A PEDAGOGIA DO AMOR Quando se pensa no amor de Jesus pela humanidade, fundamento de sua Pedagogia divina, pode-se imaginar que seja um amor difuso, impessoal, em que os homens sejam vistos como massa. Mas não é assim, pois o amor é sempre uma relação de Espírito a Espírito. As próprias palavras e atitudes de Jesus demonstram de sobejo que ele conhece cada um de seus pupilos e está sempre disponível à nossa aproximação, ao nosso desejo de educação espiritual.
  • 20. • Quanto mais ascendermos e nos depurarmos, mais direto será o nosso contato com sua mente poderosa e com seu coração afetuoso. • Não disse ele que haveria alegria no céu por cada ovelha tornada ao aprisco? Não relatou a consoladora parábola do filho pródigo, onde fala do acolhimento generoso do Pai ao Espírito que volta à trilha do Bem? Nada disso teria sentido se não fôssemos indivíduos perante Jesus, como somos indivíduos mesmo diante da grandeza de Deus.
  • 21. • O universo não é frio e impessoal. A Lei não é apenas justiça, mas amor. E o amor se manifesta de ser para ser. • Não só as palavras de Jesus demonstram essa verdade, mas sua ação pedagógica é assim desenvolvida. Ele visita alma de Madalena, devassando- lhe o passado impuro e elevando- a ao amor purificado; sabe das potencialidades e intenções de Zaqueu, antes que esse lhe respondesse do alto do sicômoro.
  • 22. • Busca pessoalmente os apóstolos na Galiléia e depois Saulo às portas de Damasco, vendo de antemão as suas possibilidades: dirige- se a cada um que dele se aproxima, sabendo quem é, seu passado espiritual e suas promessas futuras. Em sua lucidez, sabe que Judas vai traí- lo e que Pedro fraquejará, ainda assim acolhe- os em seu amor e não os desampara.
  • 23. • Jesus não passa no mundo como um mestre distante dos alunos, mas conhecendo- os a todos, mesmo os fariseus empedernidos, usa com cada um a linguagem doce ou enérgica- mas sempre amorosa - de quem educa. • E sua liderança espiritual na Terra não é devida apenas ao seu exemplo imortal. Sua aura de amor envolve a humanidade e basta querermos captá- la, na oração e na prática do Bem, para sentirmos seu influxo.
  • 24. • Esse amor é o ponto de apoio de nossa evolução. Assim, dentro dos limites das imperfeições humanas, cada educador deve fazer de seu próprio afeto uma âncora de evolução para aquele a quem deseja educar. • Não foi o amor de Jesus, seu sacrifício por nós, que levou os mártires a morrerem nos circos, os santos e apóstolos de todos os tempos a procurarem seguir seu exemplo?
  • 25. • Não é porque nos sentimos amados e sustentados por ele, que adquirimos a força de nos sobrepormos às mesquinharias terrenas, vencendo dores e espinhos, avançando, embalados por sua luz? • É certo, que em última instância, a fonte suprema desse amor é Deus. Mas, para nós, ainda deficitários na compreensão da Divindade, a figura mais próxima e mais acessível de Jesus nos reconforta e nos facilita inclusive o entendimento do amor de Deus.
  • 26. E assim também, embora a humanidade possua seu Mestre maior em Jesus, cada indivíduo não dispensa seus mestres menores, seus guias e seus exemplos mais próximos de moralidade, inteligência e elevação. Por isso, cada um de nós tem seu anjo da guarda, que, muito acima da função de nos proteger, tem a tarefa de nos educar. Na escala infinita dos seres, quem está um passo à frente pode sempre educar aquele que está um passo atrás e qualquer um terá sempre um mestre na sua vanguarda, para inspirá-lo.
  • 27. A DIDÁTICA DO MESTRE • Além de sua Pedagogia divina, em permanente exercício para conosco, detenhamo- nos na didática específica que usou em sua passagem pela Terra. • Jesus não ensinou em cátedras, não fez parte de corporações científicas, não se revestiu de nenhum título terreno e não fundou escolas ou instituições, nem mesmo nelas ensinou. E foi o maior dos Mestres.
  • 28. • Seu local de ação era a casa de Pedro, eram as praças, os montes, as margens dos lagos de Genesaré e sua mensagem atingia a todos indistintamente. Ensinava sem nenhum outro instrumento a não ser seus atos de amor, suas palavras simples e sua autoridade divina. • Não que devamos por isso menosprezar o que o homem cria para sua instrução e aperfeiçoamento: a escola e a universidade, a ciência e a pesquisa, a Filosofia e todos os recursos de aprendizagem e progresso.
  • 29. • Mas, observando o exemplo de Jesus, saberemos que tudo em educação pode ser acessório, menos o homem que educa e que também os meios mais simples – a palavra, o diálogo, o contato com a natureza e a naturalidade no relacionamento – são os mais eficazes para um Espírito atuar sobre o outro. • Jesus curava, servindo o povo, aliviando- lhe as dores, conquistando- lhe o coração pelo seu devotamento, e ensinava por histórias.
  • 30. • Em seus sermões e parábolas, usou o poder da síntese e a linguagem poética para atingir seus ouvintes. Pelas parábolas, adeguava-se aos costumes do povo, aproveitava as situações do cotidiano, e portanto, a experiência diária dos que o ouviam. Não dava aulas de metafísica abstrata, mas ensinava por histórias compreensíveis, princípios claros de moralidade. Eis uma capacidade didática imprescindível: a de saber se achegar ao educando, em seu nível de interesse e de compreensão.
  • 31. • Mas como o que é simples é atemporal, suas palavras e seus ensinos não tinham apenas o dom de tocar os homens de seu tempo, mas os homens de todas as épocas. Aliás, um ensino é tanto mais profundo e eficaz quanto expresso de forma mais simples, sintética e bela e que possa ter vários níveis de atuação sobre a consciência.
  • 32. • Expliquemos por um exemplo: o amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo – aí está uma máxima simples, bela e clara. Mas em cada estágio de evolução que vamos atingindo, ela vai de enraizando melhor em nosso espírito, mais abrangentemente podemos compreendê-la e praticá-la.
  • 33. • Por isso ela pode atuar sobre uma alma ignorante e rude e daí a milênios continuar atuando sobre a mesma alma , melhorada e mais sábia e sendo sempre um clarão, uma porta, uma ideia fecunda, um ensino antigo e novo, nunca deixando de impulsionar para o alto. • Pouca gente percebe o caráter genial e poético das pregações de Jesus. Ele não foi apenas um homem bom.
  • 34. • Tinha uma bondade inteligentíssima, mas de uma inteligência superior e não essa inteligência que costumamos apreciar na Terra, cheia de sofismas e complexidades inúteis incapazes de sobreviver no tempo e de tocar as almas. O conhecimento da Lei Divina transbordava de seus lábios de forma equilibrada e pura – de tal modo que as suas palavras guardam ainda e guardarão sempre a firmeza da eternidade, o perfume da elevação,o sabor da poesia e a força da verdade.
  • 35. JESUS E AS CRIANÇAS • Se do alto da sua grandeza moral, Jesus não desdenhou vir habitar entre os homens, para lhes ensinar a verdade que os deve libertar, também não considerou sem importância relacionar- se com as crianças e abençoa-las com seus gestos de amor. Aliás, tomou- as mesmo como símbolo para indicar a pureza e a simplicidade, que devem animar os candidatos ao seu reino.
  • 36. • Isso porque, como já foi explicado, no estado infantil o ser humano está mais flexível e aberto à aprendizagem do Bem. Embora traga marcas do passado, está temporariamente revestido de inocência e de sinceridade. • Jesus acolhia as crianças em seu regaço, contava- lhes histórias e dizia que todos os homens deveriam lhes imitar a humildade e a confiança.
  • 37. • Mais do que isso, suas parábolas e seus ensinos, dentro do espírito didático e poético em que foram concebidos, servem até hoje muito bem à educação infantil. Qual a criança que não entende e ouve com prazer a parábola do samaritano e do filho pródigo? E a vida de Jesus, suas curas e suas palavras, seu sofrimento e sua morte?
  • 38. • Se tudo isso é uma fonte inextinguível de edificação para os adultos sofridos e desesperados – muito mais eficazes e tocantes são para a alma, quando ela está mergulhada nesse período de frescor e renovação espiritual.
  • 39. • Se Jesus é o Pedagogo da humanidade, nosso dever é aproxima- lo desde cedo dos Espíritos que voltam ao mundo para continuar sua jornada evolutiva. Ao impregnarmos o coração da criança com a personalidade sublime do Mestre de Nazaré, estaremos lhe entregando a maior chave de sintonia com o Alto, o caminho mais fácil e suave para o seu aperfeiçoamento.