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IGREJA MATRIZ NOSSA SENHORA DO PILAR
PITANGUI MG
IGREJA MATRIZ NOSSA SENHORA DAS DORES
BOA ESPERANÇA MG
Charles Aquino
Fevereiro/ 2016
Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar / Pitangui
Igreja Matriz Nossa Senhora das Dores / Boa Esperança
IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DAS DORES1
“O Coronel Pessoa, constructor da obra, deu-lhe as dimensões e formas severas da antiquíssima
Matriz de Pitanguy, sua pátria natal. ”
O Templo da Matriz, obra ainda incompleta, na qual se tem despendido mais de 70 contos
de réis. Essa obra começada em 1812 pelo Capitão Mor José Alves de Figueiredo,
prosseguiu lentamente sob a direção d’uma comissão composta dos cidadãos Capitão José
Alves de Figueiredo Filho, Capitão João Bernardes Caminha, Tenente Coronel Joaquim
Ferreira da Silva Chaves, Padre Victoriano Innocêncio Vilella, Coronel Antônio Moraes
Pessoa, que em 1858, principiaram a erguer os grossos alicerces de taipa do corpo da
Matriz, em que se dispendeo somma superior a 20 contos de réis e somente em 1860 é
que se colocou o madeirame tão numeroso e altaneiro que mais se parece uma floresta de
grossos paus que columnas de arcadas; não se concluindo até hoje por deficiência de
recursos monetários.
O Coronel Pessoa, constructor da obra, deu-lhe as dimensões e formas severas da
antiquíssima Matriz de Pitanguy, sua pátria natal. Em 1881, o Cônego Bernardo Hygino
Dias Coelho, vigário desta cidade, nesta época obteve por subscripção entre o povo a
quantia de 3:500$000 três contos e quinhentos mil réis, a qual despendeo com o
douramento da elegante talha da Capella Mor, mandada construir pelo Capitão José Alves
Figueiredo Filho. Nesse mesmo anno o mesmo Cônego Bernardo mandou construir, n’um
dos consistórios da Matriz, a Capella do Sacramento, dotando o Tempo com dous
magníficos lustres, que importaram em 1:500$000 hum conto e quinhentos mil réis,
importância essa recolhida do cofre do Cruzeiro no anno em que foi erecto.
Em 1893 o Reverendo Vigário José Lourenço Leite, que actualmente dirige com muito
aproveitamento o rebanho dorense, tomou a deliberação de prosseguir nas obras da
Matriz, cujo frontispício e torres amaçavam ruinas. Embora o espírito religioso de seus
parochianos se sentisse enfraquecido, reluctando em dar impulso ás obras há annos
paralisadas, o corajoso Sacerdote, cheio de energia e perseverança, usando de sua valente
lógica, conseguiu convencer os seus parochianos mais abastados para se levar a execução
uma torre e um frontispício d’um povo, cuja religiosidade é proverbial.
O emérito Vigário superou mil dificuldades, pediu, instou e não desanimou. Conseguiu
obter uma belíssima planta, oferecida pelo engenheiro Dr. Guedes Nogueira, e pelo
orçamento feito preparou-se para obter o fundo necessário para as despesas da obra orçada
em 30 contos de réis. Sem hesitar contractou com o empreiteiro de obras da Oeste de
Minas, o cidadão Sartine Carlos, a obra de pedra e tijolos, e em 1893 principiaram a
assentar-se os alicerces. Conquanto o intemerato Vigário se achasse várias vezes em lucta
e com dificuldades de toda a sorte, no mêz de Maio de 1894, o empresário deu a última
demão nas pinturas a fresco da torre e frontispício da Matriz, cuja obra constitue um
primor de beleza, elegância e solidez.
1
1999 – 10 de Julho, o Soberano Pontífice, Papa João Paulo II, elevou a antiga e veneranda Igreja Matriz
de Nossa Senhora das Dores à dignidade de Basílica Menor, concedendo-lhe o título anexo.
A torre tem 36 metros d’altura e o frontispício 18 metros de largura. É simples sua
architectura, no ápice remata em um zimbório, que se fosse mais ablongo e de maiores
dimensões tornar-se-hia muito mais majestosa a sua perspectiva. Contêm um andar de
campanário, outro para o regulador público, e mais dous com janelas de estylo góthico.
Um grande arco saliente do frontispício sustenta a torre, descansando sobre um patamar
de pedra com escadaria. Em frente é cercado por gradil de ferro o adro, que pela sua
elevação maior altura dá ao Templo. Em 1894 o Exmo
Senhor Bispo de Camacho, hoje,
digníssimo Bispo de Marianna, lançou a benção e sagrou a obra. O incansável e zeloso
Vigário José Leite, ainda consegui obter de diversos cathólicos desse e outros lugares
diversas imagens de vulto natural, sendo duas estatuas de fino mármore branco
reprezentando os Apóstolos São Pedro e São Paulo, dous Anjos também da mesma
matéria, cujas estatuas ornam o frontispício.
Obteve dous contos, de dous devotos, para duas riquíssimas imagens de madeira,
encomendadas expressamente da Europa, dedicadas aos corações de Jesus e Maria, e mais
uma imagem de Nossa Senhora das Dores, oferecida por uma senhora desta cidade. Várias
quantias colhidas pelo geitoso Vigário foram aplicadas à acquisição de um sino regular,
e de alfaias ricas para o serviço da Matriz. Foi orçada a despesa do fabrico da torre e
frontispício em 40 contos, sendo necessário dispender-se outra egual quantia para o
complemento das obras internas do corpo da Matriz.
IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DO PILLAR
A terceira Igreja-Matriz em Pitangui
“Invernos seguidos e descargas elétricas aéreas motivaram a inconsistência das torres e a sua
necessária demolição, o que tanto, desfigurou a beleza arquitetônica do templo”
Diogo de Vasconcelos escreveu: “A igreja de Caeté foi o primeiro e mais completo
templo que se erigiu em Minas Gerais, sob a influência do estilo barroco italiano”. Pois,
a de Pitangui e a de Caeté foram ambas construídas quase na mesma época. Aquela teve
por mestre de obras do ermitão português Bracarena, conforme contrato estipulado por
Dom José, Rei de Portugal. Consoante plano de El-Rei, a Matriz de Caeté custou apenas
29:000$000 (vinte e nove contos de réis), naqueles bons tempos.
Enriqueciam-se, além do soberbo altar-mor, seis altares laterais e mais três suplementares.
O seu interior banhava-se em festiva alegria, decorrente da suavidade clara e diáfana, que
o inundava de toda parte.
Quem visita a igreja de Caeté admira sua altura majestosa, solidez maciça, riqueza de
arte, opulência de ouro e prata. Contudo, a extinta matriz de Pitangui não pedia meças à
de Caeté. Dominava, portentosa, esta urbe serrana, com suas torres apontando para o
infinito. Contavam alguns antigos que as duas torres existiam primeiro nos fundos da
igreja, voltadas para a nascente do sol. Foram, depois, na reconstrução do templo,
mudadas para frente, agora voltadas para o poente.
A esse respeito, nada de positivo encontramos escrito. Mais certo é que as duas torres
existiram sempre na frontaria da velha matriz, até que, abaladas pelo temporal, foram um
campanário de emergência para os quatro maravilhosos sinos: Santíssimo Sacramento,
fundido no ano de 1785; São Miguel e Almas, fundido em 1785; Bombó, sino grande
fundido em 1868, e oferecido pelo Major João Cardoso e demolidas. Invernos seguidos e
descargas elétricas aéreas motivaram a inconsistência das torres e a sua necessária
demolição, o que tanto, desfigurou a beleza arquitetônica do templo. Foi, então, de mister
erguer, ao lado da matriz, Domiciano Alves Garcia; “Bembém”, fundido por José Carlos
Onofre, no ano de 1868. Estes dois sinos do ano de 1868 foram fundidos e esculpidos em
Piumhi, Oeste de Minas. Cumpre agora lembrar: em seu tempo, ninguém soube melhor
tanger e conjugar os sinos do SS e das Almas, que o Joaquim de Siá Mestra Fulgêncio
(Joaquim Germano), ajudado por Cristino Lage, Cícero Couto, Vicente Soares e outros.
Com a supressão da torre, solidificou-se a matriz o mais primoroso edifício da cidade,
onde os pitanguienses visitavam os seus mortos queridos. Não havia cemitério. Até 106
anos atrás, os cadáveres eram sepultados, em Pitangui, dentro da igreja ou no seu arredor
murado.
Depois de 1854, arruinou-se o velho templo e foi necessária segunda reconstrução. Esta
foi promovida pelo Dr. José Xavier da Silva Capanema, fundador da “União
Pitanguiense”, no ano de 1861. A reconstrução da matriz incendiada custou ao povo
apenas 96:000$000 (noventa e seis contos de réis). Em 5 de setembro de 1866, veio benze-
la e sagrar-lhe o altar-mor o Bispo Diocesano de Mariana, Dom Antônio Ferreira Viçoso.
Está a origem da devoção do “beija-pedra”, todo o dia 7 de setembro, até o dia do
incêndio, afim de lucrar-se a indulgência anexa à pedra sagrada do altar-mor. Foi, em
todo o tempo, uma romaria concorrida, edificante e piedosa, pois todos vinham oscular,
com fervor, a ara sagrada do vetusto templo da Padroeira, Nossa Senhora do Pilara, em
mossa Cidade de Pitangui.
Em 18 de setembro de 1961
Monsenhor Vicente Soares
Referências e Arquivos:
- Revista do Archivo Público Mineiro: Direcção e Redacção de José Pedro Xavier da
Veiga. Ouro Preto – Imprensa Official de Minas Geraes - Anno III – 1898
- Monsenhor Vicente Soares: A história de Pitangui, Belo Horizonte, 1972, p.91-93.
- Fotografias:
- Adriano de Oliveira
- Arquivo Histórico Pitangui
- Antônio C Frascoli
- Paróquia Nossa Senhora das Dores / Boa Esperança MG
- Charles Aquino

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Pitangui/MG & Boa Esperança/MG

  • 1. IGREJA MATRIZ NOSSA SENHORA DO PILAR PITANGUI MG IGREJA MATRIZ NOSSA SENHORA DAS DORES BOA ESPERANÇA MG Charles Aquino Fevereiro/ 2016
  • 2. Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar / Pitangui Igreja Matriz Nossa Senhora das Dores / Boa Esperança
  • 3. IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DAS DORES1 “O Coronel Pessoa, constructor da obra, deu-lhe as dimensões e formas severas da antiquíssima Matriz de Pitanguy, sua pátria natal. ” O Templo da Matriz, obra ainda incompleta, na qual se tem despendido mais de 70 contos de réis. Essa obra começada em 1812 pelo Capitão Mor José Alves de Figueiredo, prosseguiu lentamente sob a direção d’uma comissão composta dos cidadãos Capitão José Alves de Figueiredo Filho, Capitão João Bernardes Caminha, Tenente Coronel Joaquim Ferreira da Silva Chaves, Padre Victoriano Innocêncio Vilella, Coronel Antônio Moraes Pessoa, que em 1858, principiaram a erguer os grossos alicerces de taipa do corpo da Matriz, em que se dispendeo somma superior a 20 contos de réis e somente em 1860 é que se colocou o madeirame tão numeroso e altaneiro que mais se parece uma floresta de grossos paus que columnas de arcadas; não se concluindo até hoje por deficiência de recursos monetários. O Coronel Pessoa, constructor da obra, deu-lhe as dimensões e formas severas da antiquíssima Matriz de Pitanguy, sua pátria natal. Em 1881, o Cônego Bernardo Hygino Dias Coelho, vigário desta cidade, nesta época obteve por subscripção entre o povo a quantia de 3:500$000 três contos e quinhentos mil réis, a qual despendeo com o douramento da elegante talha da Capella Mor, mandada construir pelo Capitão José Alves Figueiredo Filho. Nesse mesmo anno o mesmo Cônego Bernardo mandou construir, n’um dos consistórios da Matriz, a Capella do Sacramento, dotando o Tempo com dous magníficos lustres, que importaram em 1:500$000 hum conto e quinhentos mil réis, importância essa recolhida do cofre do Cruzeiro no anno em que foi erecto. Em 1893 o Reverendo Vigário José Lourenço Leite, que actualmente dirige com muito aproveitamento o rebanho dorense, tomou a deliberação de prosseguir nas obras da Matriz, cujo frontispício e torres amaçavam ruinas. Embora o espírito religioso de seus parochianos se sentisse enfraquecido, reluctando em dar impulso ás obras há annos paralisadas, o corajoso Sacerdote, cheio de energia e perseverança, usando de sua valente lógica, conseguiu convencer os seus parochianos mais abastados para se levar a execução uma torre e um frontispício d’um povo, cuja religiosidade é proverbial. O emérito Vigário superou mil dificuldades, pediu, instou e não desanimou. Conseguiu obter uma belíssima planta, oferecida pelo engenheiro Dr. Guedes Nogueira, e pelo orçamento feito preparou-se para obter o fundo necessário para as despesas da obra orçada em 30 contos de réis. Sem hesitar contractou com o empreiteiro de obras da Oeste de Minas, o cidadão Sartine Carlos, a obra de pedra e tijolos, e em 1893 principiaram a assentar-se os alicerces. Conquanto o intemerato Vigário se achasse várias vezes em lucta e com dificuldades de toda a sorte, no mêz de Maio de 1894, o empresário deu a última demão nas pinturas a fresco da torre e frontispício da Matriz, cuja obra constitue um primor de beleza, elegância e solidez. 1 1999 – 10 de Julho, o Soberano Pontífice, Papa João Paulo II, elevou a antiga e veneranda Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores à dignidade de Basílica Menor, concedendo-lhe o título anexo.
  • 4. A torre tem 36 metros d’altura e o frontispício 18 metros de largura. É simples sua architectura, no ápice remata em um zimbório, que se fosse mais ablongo e de maiores dimensões tornar-se-hia muito mais majestosa a sua perspectiva. Contêm um andar de campanário, outro para o regulador público, e mais dous com janelas de estylo góthico. Um grande arco saliente do frontispício sustenta a torre, descansando sobre um patamar de pedra com escadaria. Em frente é cercado por gradil de ferro o adro, que pela sua elevação maior altura dá ao Templo. Em 1894 o Exmo Senhor Bispo de Camacho, hoje, digníssimo Bispo de Marianna, lançou a benção e sagrou a obra. O incansável e zeloso Vigário José Leite, ainda consegui obter de diversos cathólicos desse e outros lugares diversas imagens de vulto natural, sendo duas estatuas de fino mármore branco reprezentando os Apóstolos São Pedro e São Paulo, dous Anjos também da mesma matéria, cujas estatuas ornam o frontispício. Obteve dous contos, de dous devotos, para duas riquíssimas imagens de madeira, encomendadas expressamente da Europa, dedicadas aos corações de Jesus e Maria, e mais uma imagem de Nossa Senhora das Dores, oferecida por uma senhora desta cidade. Várias quantias colhidas pelo geitoso Vigário foram aplicadas à acquisição de um sino regular, e de alfaias ricas para o serviço da Matriz. Foi orçada a despesa do fabrico da torre e frontispício em 40 contos, sendo necessário dispender-se outra egual quantia para o complemento das obras internas do corpo da Matriz.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DO PILLAR A terceira Igreja-Matriz em Pitangui “Invernos seguidos e descargas elétricas aéreas motivaram a inconsistência das torres e a sua necessária demolição, o que tanto, desfigurou a beleza arquitetônica do templo” Diogo de Vasconcelos escreveu: “A igreja de Caeté foi o primeiro e mais completo templo que se erigiu em Minas Gerais, sob a influência do estilo barroco italiano”. Pois, a de Pitangui e a de Caeté foram ambas construídas quase na mesma época. Aquela teve por mestre de obras do ermitão português Bracarena, conforme contrato estipulado por Dom José, Rei de Portugal. Consoante plano de El-Rei, a Matriz de Caeté custou apenas 29:000$000 (vinte e nove contos de réis), naqueles bons tempos. Enriqueciam-se, além do soberbo altar-mor, seis altares laterais e mais três suplementares. O seu interior banhava-se em festiva alegria, decorrente da suavidade clara e diáfana, que o inundava de toda parte. Quem visita a igreja de Caeté admira sua altura majestosa, solidez maciça, riqueza de arte, opulência de ouro e prata. Contudo, a extinta matriz de Pitangui não pedia meças à de Caeté. Dominava, portentosa, esta urbe serrana, com suas torres apontando para o infinito. Contavam alguns antigos que as duas torres existiam primeiro nos fundos da igreja, voltadas para a nascente do sol. Foram, depois, na reconstrução do templo, mudadas para frente, agora voltadas para o poente. A esse respeito, nada de positivo encontramos escrito. Mais certo é que as duas torres existiram sempre na frontaria da velha matriz, até que, abaladas pelo temporal, foram um campanário de emergência para os quatro maravilhosos sinos: Santíssimo Sacramento, fundido no ano de 1785; São Miguel e Almas, fundido em 1785; Bombó, sino grande fundido em 1868, e oferecido pelo Major João Cardoso e demolidas. Invernos seguidos e descargas elétricas aéreas motivaram a inconsistência das torres e a sua necessária demolição, o que tanto, desfigurou a beleza arquitetônica do templo. Foi, então, de mister erguer, ao lado da matriz, Domiciano Alves Garcia; “Bembém”, fundido por José Carlos Onofre, no ano de 1868. Estes dois sinos do ano de 1868 foram fundidos e esculpidos em Piumhi, Oeste de Minas. Cumpre agora lembrar: em seu tempo, ninguém soube melhor tanger e conjugar os sinos do SS e das Almas, que o Joaquim de Siá Mestra Fulgêncio (Joaquim Germano), ajudado por Cristino Lage, Cícero Couto, Vicente Soares e outros. Com a supressão da torre, solidificou-se a matriz o mais primoroso edifício da cidade, onde os pitanguienses visitavam os seus mortos queridos. Não havia cemitério. Até 106 anos atrás, os cadáveres eram sepultados, em Pitangui, dentro da igreja ou no seu arredor murado. Depois de 1854, arruinou-se o velho templo e foi necessária segunda reconstrução. Esta foi promovida pelo Dr. José Xavier da Silva Capanema, fundador da “União Pitanguiense”, no ano de 1861. A reconstrução da matriz incendiada custou ao povo
  • 9. apenas 96:000$000 (noventa e seis contos de réis). Em 5 de setembro de 1866, veio benze- la e sagrar-lhe o altar-mor o Bispo Diocesano de Mariana, Dom Antônio Ferreira Viçoso. Está a origem da devoção do “beija-pedra”, todo o dia 7 de setembro, até o dia do incêndio, afim de lucrar-se a indulgência anexa à pedra sagrada do altar-mor. Foi, em todo o tempo, uma romaria concorrida, edificante e piedosa, pois todos vinham oscular, com fervor, a ara sagrada do vetusto templo da Padroeira, Nossa Senhora do Pilara, em mossa Cidade de Pitangui. Em 18 de setembro de 1961 Monsenhor Vicente Soares
  • 10.
  • 11. Referências e Arquivos: - Revista do Archivo Público Mineiro: Direcção e Redacção de José Pedro Xavier da Veiga. Ouro Preto – Imprensa Official de Minas Geraes - Anno III – 1898 - Monsenhor Vicente Soares: A história de Pitangui, Belo Horizonte, 1972, p.91-93. - Fotografias: - Adriano de Oliveira - Arquivo Histórico Pitangui - Antônio C Frascoli - Paróquia Nossa Senhora das Dores / Boa Esperança MG - Charles Aquino