Segundo número do ano VII (ano letivo 2020/2021) do Boletim da Biblioteca Escolar.
Publicação editada por alunos e docentes da EB n.º6 de Setúbal - Monte Belo, do AE Luísa Todi em Setúbal.
EB1 n.º 6 de Setúbal - Monte Belo
Junho 2021
Ano VII, N.º 2
Boletim da Biblioteca Escolar
“A Baleia”, de Benji Davis 2
“Oliver Button é uma
menina”, de Tommi
dePaola
3
“O Estranho”, de Reiji Kjell 3
“A que sabe a lua?”, de
Michael Grejniec 4
Declam’Arte Online
- Concurso de declamação
do AELT
4
Encontro com a escritora
Luísa Ducla Soares 5
Stop - Vamos todos Ler+ 6
Inglês - “O Grufalão” 6
“Media… o que são?” 7
“Será Possível?” 7
“Conta-nos uma História”
Greta e os Gigantes, de
Zoë Tucker e Zoe Persico
8
“Para lá do Oceano”, de
Madalena Matos - inspirada
na obra de Taro Gomi
9
Iniciativa “Eu Conto”
PNL :“As Filhas de Faram” 10
Ciências Experimentais:
Proteção Contra UV ;
OZOBOT - Programação
e Rob
11
Literacia da Informação -
Cientista do Mês: Quem
sou eu? Descobrir Galileu
Galilei
12
Quem sou eu? Descobrir
… Marie Curie
…. Stephen Hawking
13
“Sado - O rio e a Cidade” 14
“ O Mar Começa Aqui 15
Entrevistas sobre Hortas
Bio 16
O Dia Mundial da Criança 16
Nesta edição:
bem. Alguns colegas ainda têm
algumas falhas de rede, às
vezes existem microfones que
não devem estar ligados e
muitas mãos digitais
levantadas ao mesmo tempo,
imaginem!... Parece uma
confusão, mas rapidamente se
resolve, porque nós portamo-
nos muito bem.
O Plano Semanal ajuda-
nos a organizar as
tarefas, pois sabemos que
materiais precisamos de ter ao
pé de nós para cada aula. O
que precisamos de melhor?
Temos de cumprir os horários
das aulas online.
A nossa promessa? Ficar
mais atentos e atentas fazer os
trabalhos todos e ser mais
organizados/as.
Clara Brites Nunes
MB4A
A primeira semana de E@D
foi diferente do que estávamos
habituados, mas muito melhor
que no primeiro confinamento.
Nessa altura, não estávamos à
espera de ter aulas
pelo computador, tablet ou
telemóvel. Agora, já temos e-
mails institucionais e já sabemos
trabalhar melhor com as
tecnologias e as plataformas
Classroom, Kami, Quizizz, Word,
Google Docs, Gmail, Google
Meet, Zoom …
Vou contar-vos algumas
coisas que os meus colegas da
turma do MB4A me
disseram. Adoram participar em
atividades como o Eco-escolas e
fazer trabalhos de projeto. No
geral, a turma gosta de
responder a Quizizz, são muito
divertidos, têm bónus,
pontuação, e aprendemos.
As aulas online têm corrido
Animação e Literacia da Leitura
Página 2
Certo dia, a nossa turma foi à biblioteca da escola
para ouvir uma história chamada “A Baleia”, escrita por
Benji Davis.
Quando chegámos, sentámo-nos aos pares e a
professora Clara começou a contar a história que falava
de uma baleia, que ficou encalhada na areia da praia e
de um menino que a encontrou. Levou-a para casa,
meteu-a na banheira com muita água, deu-lhe de comer
e leu-lhe histórias. O pai, que era pescador, ao chegar a
casa muito cansado, deixou-se dormir no sofá e só mais
tarde é que descobriu que a baleia estava na banheira.
Ficou muito espantado, mas não ralhou com o filho.
Ajudou-o a levar o animal para o mar.
Um dia, estavam eles no seu barco, viram ao longe
“A Baleia”, de Benji Davis
a baleia que tinham ajudado a voltar
para o mar.
Depois da história vimos um
vídeo sobre as baleias e por fim,
com os tablets, jogámos a um jogo
chamado Kahoot. No quadro
apareciam perguntas e nós
escolhíamos as respostas no tablet.
Gostámos muito de jogar! Foi
tudo muito fixe e divertido!
Texto coletivo
Turma MB2A
Miguel Soares - MB2B
Página 3
esta sessão através do Google
Meet.
Depois, na sala de aula,
fizemos o guião de uma história
em que a personagem é agora
uma menina e o título da história
era “Olivía Button é …”. Então
imaginámos uma menina que
gosta de brincadeiras e
desportos de rapaz e fizemos
um e-book, na biblioteca
escolar, com um programa
chamado StoryJumper.
Texto Coletivo
MB2B
“Oliver Button é uma menina”, de Tommi dePaola
Na biblioteca escolar
ouvimos a história “Oliver Button
é uma menina”, do escritor
Tomie dePaola e também
conversámos sobre várias coisas
importantes nesta história. Com
o Oliver Button aprendemos que
cada um é diferente e pode
brincar como quiser e ter as
atividades que gostar, seja um
menino ou uma menina. Não
existem brincadeiras só para
meninos e para meninas.
Também devemos-mos respeitar
todos a não troçar com os
colegas, só porque gostar de
fazer coisas diferentes de nós.
O nosso colega Diogo que não
pode estar na escola, por causa
da Covid 19, também assistiu a
“O Estranho”, de Reiji Kjell
Um rei e o seu povo vivem em paz até ao dia em que a
chegada de um estranho deixa o país numa grande
agitação e os seus habitantes optam pelo caminho fácil da
suspeição. Por fim, descobrem que e ignorância sobre o
que é estranho gera o preconceito e o conflito.
Depois da exploração deste livro de Reiji Kjell, os
alunos da turma MB1B ainda desenharam a sua coleção
de coisas estranhas, que já encontraram.
Página 4
Este ano vários alunos da EB Monte Belo se
inscreveram no concurso de declamação do AELT:
o Declam’Arte 2021, contudo, nem todos
participaram. Para participarmos, tivemos de gravar
um vídeo com a declamação de um poema e
depois enviamos para a nossa professora, Depois a
professora Clara publicou na página do Facebook
das Bibliotecas Escolares. As pessoas podiam votar
com um “like” na declamação que mais gostavam.
Existem muitas declamações de alunos de outras
escolas.
Agora estamos à espera que termine o prazo
para as pessoas votarem, para podermos saber
quem venceu este ano o concurso. Enquanto
esperamos partilhamos as nossas declamações
que podem ver no Facebook e podem também
conhecer-nos melhor. Por isso vamos apresentar-
nos e ao poema que escolhemos.
Eu sou o Rodrigo Pinho, aluno da turma MB4A,
tenho 9 anos e escolhi o poema “Tudo ao
Contrário”, de Luísa Ducla Soares. Eu sou a
Madalena Matos, aluna da turma MB3B e declamei
o poema “Levava eu um jarrinho”, de Fernando
Pessoa. Eu sou o Pedro Guardão, da turma MB4B
e declamei o poema “A Sementeira”, de
Luísa Ducla Soares. Eu sou a Lara
Cordeiro, da turma MB3B e escolhi o
poema “O Gafanhoto”, de Violeta
Figueiredo.
Se quiserem podem assistir às
nossas declamações, e a outras, na
página do Facebook das Bibliotecas
Escolares do AELT.
Rodrigo Pinho - MB4A
Madalena Matos - MB3B
Lara Cordeiro - MB3A
Pedro Guardão - MB4B
Declam’Arte - Concurso de declamação do AELT
O Teatro na Escola
“O Beijo da Palavrinha” de Mia Couto, pelo Teatro de Animação de Setúbal
De 21 a 25 de junho, todas as turmas da
escola assistiram, na biblioteca escolar, à
produção do TAS - Teatro de Animação de
Setúbal, a partir da obra de Mia Couto “O Beijo
da Palavrinha”. Esta produção resultou da
parceria entre o TAS e a Câmara Municipal de
Setúbal, numa encenação de Miguel Assis e
realização de João Bordeira, sendo transmitida
através da plataforma digital Vimeo.
Foi uma excelente oportunidade para trazer o
teatro aos nossos alunos, numa altura em que
ainda não são possíveis saídas da escola, nem
contacto com pessoas exteriores ao
contexto escolar.
Clara Mata - Professora Bibliotecária
Encontro com a escritora Luísa Ducla Soares
No dia 22 de abril, nós, os alunos da turma MB4A,
encontrámo-nos com a escritora Luísa Ducla Soares, na
biblioteca da nossa escola. Contudo, antes, preparámos o
encontro.
No dia do Stop - Vamos todos Ler+, fomos à biblioteca
escolar procurar todos os livros que lá existiam sobre esta
autora. Eram muitos livros! As professoras Carla e Carmen
estiveram a falar connosco sobre alguns desses livros.
derrubou a ditadura em
Portugal e devolveu a liberdade
à população. A revolução
terminou com uma longa
ditadura e abriu caminho para o
fim da guerra colonial e para a
descolonização, acabando com
a censura e com a polícia
Página 5
Depois, a professora Carmen leu o livros “A Fada Palavrinha
e o Gigante da Biblioteca” e também explorámos essa
história.
No dia do encontro, ainda na sala de aula,
relembrámos, o dia da liberdade, pois era também sobre isso
que a escritora nos ia falar.
Pouco depois, na biblioteca, estivemos virtualmente
com a escritora e com alunos de outras turmas do concelho
política.
Depois, ainda tivemos
oportunidade de colocar
algumas perguntas à autora e
assim acabou esta sessão de
que gostámos muito e ficámos
a conhecer melhor Luísa Ducla
Soares!
Nicolas Silva
MB4A
de Setúbal. A Luísa Ducla Soares falou-nos sobre os direitos
das crianças e leu-nos um pouco do livro dela chamado
precisamente “Os Direitos das Crianças”. Neste encontro
falou-nos também sobre a sua vida e os seus livros e leu-nos
um livro da sua autoria chamado “O Livro das Datas”.
Uma dessas datas importantes , de que fala o livro, foi o
dia 25 de Abril de 1974, quando um grupo de militares
No dia 13 de abril, todas as turmas da
escola fizeram uma pausa nos seus trabalhos,
para os alunos lerem e ouvirem e ler livros,
pois era a Semana da Leitura e como é hábito,
fazemos sempre, num dos dias dessa semana,
o “Stop - Vamos todos Ler+”
As turmas escolheram vários espaços da
escola para estarem nessa pausa e a nossa
professora escolheu o pátio, onde fizemos uma
roda e ouvimos a história, que ela nos leu, de
um livro de Ana Faria chamado “Queridos
Stop - Vamos todos Ler+
Livros” e que trata da importância da leitura.
Nós gostámos da história e, como
sempre, gostamos muito destes momentos de
leitura fora da sala de aula. Achamos que
podemos continuar a ter momentos destes e
outros, pois assim ouvimos mais histórias e
conhecemos mais escritores.
Texto coletivo
MB3B
Página 6
No dia 1 de junho foi o Dia Mundial da Criança
e para comemorar esse dia, fizemos várias
atividades divertidas, na nossa escola.
Em primeiro lugar, vimos o vídeo “As Crianças
do Mundo” e conversámos sobre os direitos das
crianças e depois, pintámos um puzzle sobre este
tema. Depois, construímos um jogo
“Quantos queres”.
No pátio da escola, fizemos vários
jogos: o “saca rabos”, um jogo de contorno
de obstáculos com bola e um outro jogo
com arcos. Também ouvimos música e
dançámos.
Por fim, escolhemos dois desenhos
para colocar no painel coletivo da escola,
sobre o Dia Mundial da Crinça, que todos
assinámos.
Gostámos muito deste dia!
Texto coletivo
Turma MB2B
O Dia Mundial da Criança
“Media… o que são?”
Também descobrimos algumas tiras de em
banda desenhada, notícias que eram falsas.
Também falámos dos perigos da internet,
porque algumas pessoas podem aceder ao
nosso dispositivo e até podem aceder a nossa
localização e podem ficar com os nossos
dados. Aprendemos a nos proteger dos
perigos da internet por exemplo não aceder a
sites desconhecidos, noticias falsas, e emails
ou mensagens falsas.
Matilde Ferreira e Sara Salgueiro
MB4B
Na biblioteca escolar estivemos a ver um
vídeo que se chamava mesmo “Media, … o
que são?” e depois discutimos o que seriam
os media. Chegámos à conclusão que são
todos os meios que nos transmitem
informações.
A seguir, escolhemos, nos tablets, todos
os media que encontramos num dia normal,
com a ajuda da aplicação Mentimeter. Existia
uma lista e nós tínhamos de escolher três que
mais víamos, normalmente. Quando
acabámos, apareceu projetado um gráfico e
verificámos que a televisão, os videojogos e
os livros eram os media mais vistos.
Texto Coletivo - MB2B
Página 7
“Será Possível?”
No dia 6 de maio fomos à biblioteca escolar
fazer uma atividade e a professora Clara
perguntou-nos: “Se eu vos dissesse que tinha
visto um macaco a atravessar a rua,
acreditavam?” Nós fomos dando a nossa
opinião e uns disseram que sim e outros
disseram que não. Depois, mostrou-nos um
vídeo de uma notícia: “Macaco fugiu do zoo de
lisboa por um buraco na rede”, que tinha
passado na TVI. Claro que agora todos já
acreditámos que era verdade. Fizemos
algumas perguntas sobre o macaco a
atravessar a estrada porque era muito
estranho
A seguir, discutimos por que é que
mudámos de opinião e vimos que existem
várias pistas que sabemos de uma notícia é
verdadeira ou falsa: sítio onde está publicada é
conhecido e se é português, se a notícia
aparece noutro sítio ou jornal, se há muitos
erros na notícia, se é de um jornalista, se as
imagens parecem verdadeiras…
Entre 3 e 9 de maio de 2021, decorreu na
nossa escola a iniciativa 7 dias com os
media. Ao longo da semana foram
desenvolvidas várias atividades sobre os
media. Nós participámos na atividade
“Media… o que são?
Literacia dos Media
Concurso “ Conta-nos uma História”
Depois de ouvirmos a história Greta e os Gigantes, na
Biblioteca Escolar, fizemos um jogo do Kahoot, que foi muito
divertido!
Na sala de aula escrevemos um texto coletivo com o resumo
da história e dividimos em partes por alguns colegas.
Depois, esses colegas treinaram a leitura e fizeram uma
gravação áudio e enviaram para a professora.
A professora Clara juntou essas gravações e mais outras que
fizemos na Biblioteca Escolar. Ficou um podcast muito engraçado
com sons dos animais e da floresta onde vivia a Greta. Com esta
gravação, concorremos ao concurso “Conta-nos uma história”.
O livro foi escrito pelas autoras de Zoë Tucker e Zoe Persico e
é inspirado na história de Greta Thunberg,
nomeada para o Nobel da Paz, por inspirar outras
pessoas a agirem contra as ações climáticas.
Aqui deixamos o nosso resumo desta história.
Também podem ouvir o nosso podcast e ler o livro.
Era uma vez uma menina chamada Greta que
vivia no centro de uma floresta.
Numa bela manhã, greta foi ao jardim e
reparou que os animais estavam assustados. Um
lobo de pelo cinzento acastanhado pediu ajuda a
greta dizendo que os gigantes estavam a destruir
as suas casas.
Os gigantes chegaram à floresta e cortaram
árvores, construiram casas, fábricas, carros, lojas
e aviões. Quase já não havia floresta. Os gigantes
tinham-se esquecido como ela era maravilhosa.
Greta ao ver os animais tristes e cansados,
teve a ideia de esperar pelos gigantes no meio da
floresta com um cartaz que dizia: PAREM!
Página 8
Greta e os Gigantes, de Zoë Tucker e Zoe Persico
Ela esperou e esperou muito e nos primeiros
dias os gigantes não repararam na Greta, estavam
muito ocupados...
No quarto dia apareceu um menino que se
sentou junto dela com um cartaz a dizer: OIÇAM!
Depois mais outros meninos e animais se
juntaram com outros cartazes! Encheram a floresta
e invadiram a cidade e as suas ruas. Até que os
gigantes pararam e ouviram aquela multidão.
Os gigantes ficaram confusos, agitados,
envergonhados, tristes e sentiram-se culpados.
A partir desse dia, prometeram parar, deixaram
de trabalhar tanto e a viver na floresta, aprendendo
a fazer outras coisas...
Assim, a floresta ficou ainda mais bonita!
Turma MB2B
Texto Coletivo
Literacia dos Media
Concurso “ Conta-nos uma História”
Estará alguém a olhar para cá como eu olho agora
para lá?
Eu penso que à beirinha do oceano, bem longe
daqui,
Estará alguém a olhar para mim.
Será uma menina de olhos meigos e de coração
puro?
Ou um menino curioso de cabelo escuro?
Olho para o horizonte para lá do mar,
Penso e imagino o que para lá há de estar:
Escolas com todas as possíveis cores,
Meninos e meninas a brincar com os professores.
Sorrisos e alegrias é o que eu quero imaginar,
Tentar esquecer o bicho mau que nos veio
assombrar,
Trazer o milagre e a esperança para nós
Para estarmos em família e com os nossos avós.
Olho para o oceano e imagino o vírus a passar,
Para nos podermos abraçar e a máscara tirar.
A brincar com os amigos com alegria e muito amor
Toda a escola e a paisagem ficariam com mais cor.
Olho para o oceano e entre as ondas do mar
Imagino um lindo golfinho a nadar e a saltar.
Com ele, pássaros e tranquilidade no ar
Trazem-nos esperança que tudo isto melhor vai
ficar.
Será um sonho ou imaginação?
Não interessa tudo isto nos aquece o coração.
Como tudo na vida irá terminar
Esta história tão bonita que eu fiz a rimar.
Madalena Matos
MB3B
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“Para lá do Oceano”, de Madalena Matos - inspirada na obra de Taro Gomi
Página 10
Literacia dos Media
Iniciativa “Eu Conto” - Plano Nacional de Leitura
“As Filhas de Farem” é um conto tradicional
da Guiné-Bissau com várias versões escritas a
partir da tradição oral. Uma dessas versões é a
das escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel
Alçada, no livro «Rãs, Príncipes e Feiticeiros».
Nós, fizemos um podcast a partir deste
texto, para assinalar o dia Mundial da Língua
Portuguesa, que se comemora a e de maio. O
nosso professor escolheu um grupo de 8 alunos
da turma, para fazerem este trabalho proposto
pela nossa professora bibliotecária.
Começámos por escolher quem
representava as várias personagens que
entram na história e treinámos a leitura, para
podermos ler bem o texto. Depois, a professora
Clara fez a gravação das leituras, na biblioteca
escolar. Tivemos de repetir algumas, porque
por vezes enganávamo-nos. Então íamos
sempre ouvindo para ver se estava bem, ou
se tínhamos de repetir a leitura. No final,
ouvimos a gravações todas e pareceu-nos
que estava tudo bem.
Depois, a professora Clara fez a
montagem das gravações das leituras com
alguns sons e efeitos que apareciam na
história. Nós ouvimos e gostámos muito.
A história é um conto tradicional muito
engraçado. Conta a história de duas irmãs
muito amigas, que conseguem vencer um
feiticeiros muito mau.
Alice Parada, Flávio Neto, Mariana Santos,
Martinha Martins, Matilde Ferreira, Pedro
Guardão, Ruben Russo, Salvador Martins e
Mariana Lapa
MB4B
“As Filhas de Farem” - Conto Tradicional da Guiné-Bissau
Ilustração de Dorindo Carvalho
Para comemoração do Dia Mundial da Língua Portuguesa, a 5
de maio, o Plano Nacional de Leitura desafiou os falantes de
português dos países, ou descentes dos países de língua
oficial portuguesa residentes em Portugal a
criarem podcasts de lendas ou contos tradicionais de países
lusófonos.
Ciências Experimentais
No dia 9 de abril de 2021 vieram à nossa
escola dois monitores do Centro de Ciência
Viva, o Filipe e o Ricardo.
Primeiro, dividiram-nos em 5 grupos e
perguntaram-nos se sabíamos o que queria
Então colocamos um tecido preto por cima da
missanga e apontamos a luz, o resultado foi
exatamente o mesmo do que tinha sido sem
tecido, a seguir experimentamos com roupa
colorida e a roupa colorida retira a cor.
A seguir experimentamos com roupa branca
e a roupa branca não faz nada.
Depois de acabarem todos os grupos,
passamos aos protetores solares: +10, +30 e
Página 11
Proteção Contra UV
dizer UV (ultravioleta). Explicaram-nos que UV
eram os raios que o Sol emitia para a Terra.
Explicaram-nos também o que era IV
(infravermelhos).
Só aí se apresentaram e disseram que
íamos fazer algumas experiências com
missangas, e com luz ultravioleta para
testarmos a potência dos raios solares.
Primeiro, testámos normalmente
apontámos a luz para a missanga, que ficou
vermelha. Depois, explicaram-nos que a roupa
preta atrai mais calor do que a branca, por
isso quando formos à praia devemos usar
roupa branca.
+50. O +10 foi o que menos protegeu, o +30
protegeu mais ou menos e o +50 foi o que
mais protegeu. Isto significa que quando
vamos à praia/piscina, devemos colocar
protetor solar +50, mas não só devemos
colocar protetor quando vamos à praia ou à
piscina, devemos também colocar sempre que
sairmos de casa e esteja muito sol.
Nós gostámos bastante desta atividade,
aprendemos diversas coisas e divertimo-nos
muito. Espero que venham mais vezes com
outras atividades excelentes.
Rodrigo Pinho
MB4A
Os alunos da turma MB3A participaram com muita
satisfação na atividade Ozobot (programação e
robótica), dinamizada por monitores do Centro Ciência
Viva, também no âmbito do Programa Educação pela
Arte e pelas Ciências Experimentais da CMS.
Rosário Marrafa - Professora MB3A
OZOBOT - Programação e Robótica
Literacia da Informação - Cientista do Mês
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Quem sou? Descobrir… Galileu Galilei
No âmbito do programa Educação pela Arte e pelas
Ciências Experimentais, os alunos da turma MB4A tiveram
várias sessões dinamizadas por monitores do Centro Ciência
Viva, tendo participado nas várias atividades propostas.
Paralelamente a estas atividades científicas, desenvolveram
trabalhos de literacia da Informação, a partir de recursos
organizados pela biblioteca escolar, e produziram sobre
cientistas.
Em que consistiu o projeto?
Maria – Para sabermos sobre a vida e o que fizeram pela
ciência.
Qual a metodologia de trabalho que utilizamos?
David – Tínhamos que pesquisar as informações sobre o que
queríamos saber, para p trabalho sobre o cientista.
Quais foram as ferramentas que utilizamos?
Joana – Nós utilizamos o Padlet e o Powtoon para apresentar
Nós começamos este projeto presencialmente e
terminámos online.
Na biblioteca escolar, a professora Clara leu-nos um livro
sobre a vida de Galileu. A seguir, preenchemos o guião de
pesquisa onde registámos o que cada um ia pesquisar e quais
os documentos que íamos consultar.
Entretanto, fomos para confinamento, mas não deixámos
de continuar o projeto. À distância foi difícil, porque nem todos
tínhamos equipamentos com capacidade para comunicar
corretamente. Apesar disto, conseguimos fazer a
apresentação do trabalho online, porque todos os elementos
do grupo conheciam o trabalho de cada um. Fizemos um
Padlet que pode ser consultado em https://padlet.com/
claramata1/fiingqoozz2qeqm8
Ficámos surpreendidos por saber que Galileu foi preso por
dizer que a Terra não era o centro do Universo e que rodava à
volta do Sol.
Carolina Guerreiro, Catarina Soares, Gabriel Loução e
Rodrigo Pacheco
MB4A
o trabalho; Youtube, podcast e
bibliografia online e nos livros
para retirar informações sobre
o(a) cientista que estávamos a
trabalhar.
Como nos organizamos?
As professoras formaram
grupos de 4 pessoas para
realizar as diferentes
pesquisas.
Por causa da pandemia, nem
todos os alunos conseguiram
participar no projeto “cientista
do mês” (oito alunos).
Neste trabalho, a pesquisa e tratamento da
informação foi realizada à distância e a revisão da
informação, construção do Padlet e apresentação do
projeto foi presencialmente.
Para fazer este projeto distribuímos os recursos
(podcast, bibliografia e vídeos) que tínhamos para
encontrar a informação e, individualmente, registámo-la
numa folha de recolha de informação. A seguir,
presencialmente, juntamo-nos e partilhamos a informação
recolhida por cada um e construímos o Padlet e
apresentamo-lo à turma e que, pode ser consultado em
https://padlet.com/claramata1/kqcxltol6x49gbcp
Gostámos muito de fazer este trabalho porque
conhecemos a primeira mulher a ganhar dois prémios
Nobel e por saber que as mulheres podem ser
independentes. Também gostamos de fazer a
apresentação presencialmente porque podemos ver as
pessoas.
Clara Nunes, Joana Calisto, Nicolas Silva e Rodrigo
Pinho
MB4A
Página 13
Quem sou?
Descobrir… Marie Curie
Quem sou?
Descobrir… Stephen Hawking
Este trabalho foi feito presencialmente, na biblioteca
escolar. A professora Clara começou por nos ler uma
história sobre a vida de Stephen Hawking. De seguida
dividimos os recursos e preenchemos a ficha de recolha de
informação.
Posteriormente construímos um texto, com as
informações que cada um recolheu para depois, com a
ajuda professora Clara, construirmos o Powtoon.
Consultámos os textos que tínhamos construído e
recolhemos fotos para introduzir no Powtoon.
Gostámos muito de fazer este projeto, porque gostamos
de fazer pesquisas e porque, para a apresentação fizemos
um vídeo.
Este trabalho pode ser consultado em ….
Adriana Farrombão, Carolina Viegas, Duarte Mateus e Margarida
Ramalho
Página 14
Literacia da Informação - “Sado - O rio e a Cidade”
Durante o período de
ensino à distância, estávamos a
trabalhar no computador,
quando surgiu, inserido no
projeto “Cruzar Olhares sobre
Setúbal”, o trabalho a que
chamámos “ SADO - O rio e a
cidade”.
Em grupos de três, os
alunos da turma, iniciaram as
suas pesquisas sobre o rio, o
estuário, as espécies animais
que o habitam e as atividades
económicas que nele se fazem.
Todos os grupos trabalharam
diferentes temas e fizeram
pesquisas para obter a
informação que iam escrever,
num guião, a partir de recursos
que estavam disponíveis no
Padlet que a professora Clara
nos apresentou numa sessão
síncrona.
Alguns meninos
escreveram logo diretamente
no Padlet, enquanto que
outros, escreveram no
caderno e depois, na
biblioteca da escola,
acabaram o seu trabalho
com a ajuda da professora
Carmen.
No início, alguns
meninos não tinham
percebido logo tudo muito
bem, mas depois foram
entendendo cada vez mais e
mais, à medida que iam
trabalhando no Padlet.
Por fim, um grupo de
alunos ia apresentar o
trabalho para todos os outros
colegas da turma e alguns
ficaram nervosos. Na
biblioteca escolar, cada um
apresentou uma parte
diferente do trabalho e
assim, todos ficaram a saber
mais sobre o rio e a nossa
cidade.
Foi muito bom e divertido
realizar este trabalho!
Gostámos bastante desta
atividade e aprendemos
muitas coisas sobre o rio
Sado! Alguns de nós
disseram ter adorado fazer
as pesquisas, pois gostam
de descobrir coisas novas,
outros gostaram muito de
escrever, outros disseram
que foi útil aprender sobre o
rio da nossa cidade e
aprender a usar o Padlet.
Na nossa opinião, se os
alunos das outras turmas
fizessem este trabalho,
também iriam gostar muito.
Texto coletivo
MB3A
Página 15
“ O Mar Começa Aqui”
Esta atividade começou com um cartaz
publicado no Facebook da escola. Este cartaz
explicava as regras do concurso. Quem
quisesse concorrer tinha de fazer um desenho
e enviar para a sua professora ou professor.
Depois, os alunos de cada turma tinham
de votar para escolher um desenho. Esse
desenho escolhido foi publicado no Facebook
da escola, para todas as pessoas puderem ver
e votar com um “like”, no que gostassem
mais.
O desenho que venceu foi da nossa turma
e foi feito pelo Salvador Marques.
Nós, quando soubemos, ficámos muito
felizes!
Dinis Peixoto
Ismael Ulique
Matilde Rodrigues
Gustavo Fernandes
MB2B
Turma MB4C Turma MB3B
“O Mar Começa Aqui” é um projeto da
ABAE (Associação Bandeira Azul da Europa),
com o objetivo de educar para uma cidadania
ativa incitando as crianças a passar a
mensagem de que “Tudo o que cai no chão,
vai parar ao mar” a toda a comunidade
educativa. Simultaneamente, trabalham
competências de artes visuais, enquanto
compreendem a importância de preservar os
ecossistemas e a biodiversidade, para a
sustentabilidade de planeta.
A EB Monte Belo aderiu a este projeto,
através do programa Eco-Escolas e projeto
Escola Azul, sendo desenvolvido em
articulação com a Junta de Freguesia de São
Sebastião, que integra o conselho Eco-Escolas
e contribuirá com as tintas necessárias para a
reprodução do desenho vencedor na sarjeta
escolhida para o efeito.
O processo de escolha do desenho a
reproduzir numa sarjeta, foi desenvolvido em
colaboração com a comunidade educativa,
através do Facebook da escola e em
articulação com a biblioteca escolar.
Ana Lúcia Rala
Coordenadora do Eco-Escolas da EB Monte Belo
Desenho vencedor, de Salvador Marques - Turma MB2B
Turma MB4A
Eco-escolas - Entrevistas sobre Hortas Bio
Os alunos Angelina Mendes, Tomás Pato,
André Viegas, Rodrigo Salvado e Isaque Paniago, da
turma MB4C entrevistaram alguns docentes e alunos
sobre a criação das Hortas Bio na escola.
Como apareceu a ideia das Hortas Bio na escola?
Professora Ana Lúcia Rala - A ideia do projeto surgiu a
partir de uma proposta do programa Eco Escolas.
Quem é que participou nas Hortas Bio?
Professora Ana Lúcia Rala - Participaram nas Hortas
Bio os alunos das turmas MB1A, MB1B e MB4A.
O que é que plantaram e como fizeram?
Os alunos fizeram buracos nos
canteiros, retiraram os ciprestes dos
vasos, puseram nos buracos que
tinham feito, taparam com terra e
depois regaram.
Por que é importante haver Hortas
Bio na escola?
Rodrigo Pinho (MB4A) - Porque
podemos comer alimentos mais
saudáveis.
Adriana Farrombão (MB4A) - Porque
as outras hortas têm químicos e
pesticidas.
Professora Ana Lúcia Rala - Porque as
Hortas Bio têm alimentos mais
saudáveis, saborosos e sem produtos
químicos.
Professora Carla Martins - Porque é
importante os alunos terem contacto
com a natureza, nomeadamente com
todas as fases do crescimento das
plantas (legumes e frutos) sem o uso
de produtos químicos que fazem tão
mal à saúde.
Professora Lúcia Simplício - É
importante existir hortas biológicas
porque não têm venenos e logo não
são prejudiciais à nossa saúde.
Professora Ana Luísa - As Hortas Bio
são importantes porque preservam o
solo sem o desgastar demasiado e os
hortícolas não têm químicos, embora
sejam mais caros.
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Professora Carla Martins - Plantámos morangos,
alface, abóbora, cenoura, rabanetes e tomates.
Enchemos os vasos de terra e semeámos os legumes
e os frutos. Também construímos um mapa de
manutenção da horta.
Professora Lúcia Simplício - Plantámos batateira e
morangueiro. Semeámos a batata do seguinte modo:
colocámos uma talhada de batata debaixo da terra e
esta foi germinando. O morangueiro depois de
plantado foi-se desenvolvendo, criando flor e por fim o
deu-se o “nascimento” do fruto, o morango.
Professora Ana Luísa Gregório - Plantámos ciprestes.