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RESUMO DE RACIOCÍNIO LÓGICO 
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ÍÍÍÍNNNNDDDDIIIICCCCEEEE 
ÍNDICE: 
I Objetivos pg 3 
II Decifrando os editais pg 4 
III Lógica proposicional pg 15 
IV Estruturas lógicas pg 31 
V Diagramas Lógicos pg 32 
VI Associação lógica pg 33 
VII Verdades e mentiras pg 36 
VIII Matrizes e determinantes pg 38 
IX Sistemas lineares pg 48 
X Análise combinatória pg 50 
XI Probabilidades pg 57 
XII Trigonometria pg 63 
XIII Sequências e criptografia pg 70 
XIV Lógica de situações pg 73 
XV Geometria pg 76 
XVI Progressões pg 83 
XVII Matemática Básica pg 88 
XVIII Problemas com figuras pg.89 
XIX Raciocínio crítico pg.105
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3 
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO DDDDOOOO TTTTRRRRAAAABBBBAAAALLLLHHHHOOOO 
Objetivamos com este resumo fazer uma abordagem básica dos diversos assuntos que são 
cobrados pelas bancas examinadoras de concursos públicos no que se refere à matéria 
“Raciocínio Lógico”. Abordaremos os seguintes assuntos: lógica (incluindo diagramas 
lógicos, associação lógica e estruturas lógicas), matrizes, determinantes e sistemas lineares, 
análise combinatória e probabilidades, progressão aritmética e geométrica, sequências e 
criptografia, trigonometria e geometria, matemática básica e raciocínio crítico. 
Abordaremos os “macetes” usados para agilizar a resolução dos exercícios, procurando dar 
uma visão geral dos diversos assuntos cobrados nesta matéria, bem como as diferentes 
formas de cobrança desta matéria pelas bancas examinadoras.. 
Didática pressupõe “saber explicar na medida certa”. Trabalhamos para expor os assuntos 
na medida certa, sem nos alongarmos em muitos exercícios, para que haja uma visão geral 
de forma otimizada. Esperamos ser bem didáticos nas explicações para que sejam 
desmistificados os segredos do assunto que as bancas chamam de “Raciocínio Lógico”. 
Aconselhamos, porém, que sejam feitos muitos exercícios desta matéria, pois somente 
com muitos exercícios o concursando terá condições de enfrentar as questões das provas. 
Organizando a teoria de forma objetiva esperamos contribuir para que o concursando 
tenha sucesso na fixação do conteúdo. A leitura deste resumo facilitará bastante o 
concursando a se interar do conteúdo cobrado pelas bancas examinadoras nos editais de 
concursos públicos no que se refere à matéria “raciocínio lógico”.
DDDDEEEECCCCIIIIFFFFRRRRAAAANNNNDDDDOOOO OOOOSSSS EEEEDDDDIIIITTTTAAAAIIIISSSS 
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4 
DECIFRANDO OS EDITAIS DE CONCURSOS PÚBLICOS: 
- O QUE É RACIOCÍNIO LÓGICO PARA AS 
BANCAS EXAMINADORAS?
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DDDDEEEECCCCIIIIFFFFRRRRAAAANNNNDDDDOOOO OOOOSSSS EEEEDDDDIIIITTTTAAAAIIIISSSS 
Verificando os diversos editais de concursos notamos que cada banca tem uma forma 
peculiar de cobrança desta matéria. Abaixo falaremos sobre estes diversos enfoques. 
Afinal: o que as bancas chamam de “raciocínio lógico”?. Há uma tendência de inovação de 
cobrança pelas bancas examinadoras?. Sim!, e iremos expor estas mudanças, de forma que 
o concursando também busque pelo aprendizado destas inovações. 
1) CESPE – com a forma tradicional de cobrança na forma “certo ou errado” o Cespe 
costuma apresentar textos introdutórios longos nas questões, mas que normalmente não 
são fundamentais para a resolução da questão já que a informação principal se encontra 
em poucas linhas em forma de assertivas e perguntas e não na introdução da questão 
A cobrança mais intensa nas provas é do assunto “lógica” (itens 1, 2, 3 e 4 abaixo) . 
Veja abaixo o texto de um de seus editais referente ao concurso do Ministério da Saúde):
Exemplo de questão do Cespe de raciocínio lógico. notem que a introdução até o fim da 
tabela não é fundamental para a resolução da questão: 
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DDDDEEEECCCCIIIIFFFFRRRRAAAANNNNDDDDOOOO OOOOSSSS EEEEDDDDIIIITTTTAAAAIIIISSSS
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DDDDEEEECCCCIIIIFFFFRRRRAAAANNNNDDDDOOOO OOOOSSSS EEEEDDDDIIIITTTTAAAAIIIISSSS 
2) FCC – Esta banca examinadora tem cobrado raciocínio lógico de forma diferenciada 
conforme o concurso público. Recentemente, verificamos a cobrança de questões que 
envolvem a relação arbitrária entre pessoas. lugares, objetos ou eventos fictícios 
-conforme podemos verificar no edital abaixo-, em provas de analista e técnico de 
tribunais: 
Edital do concurso para analista e técnico do TRT 16 - 2014 : 
www.concursosfcc.com.br/concursos/trt16113/edital_abertura_de_inscricoes_versao_final.pdf
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DDDDEEEECCCCIIIIFFFFRRRRAAAANNNNDDDDOOOO OOOOSSSS EEEEDDDDIIIITTTTAAAAIIIISSSS 
Exemplo de questão de raciocínio lógico cobrada atualmente pela FCC que envolve 
relações arbitrárias com circunstâncias, pessoas. Lugares, objetos ou eventos fictícios. 
Notem que em questões deste tipo são cobradas situações diferentes em cada problema, 
não há uma “receita de bolo” única.
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DDDDEEEECCCCIIIIFFFFRRRRAAAANNNNDDDDOOOO OOOOSSSS EEEEDDDDIIIITTTTAAAAIIIISSSS 
Nos concursos de nível superior em nível máximo de cobrança a FCC tem se utilizado de 
inovações, como a cobrança de raciocínio crítico, que nada mais é do que a avaliação de 
situações através da interpretação lógica de textos. 
Nas palavras do professor Weber Campos: 
“O programa de raciocínio crítico apresentado no edital do ICMS SP / 2013 é inédito na 
FCC, contudo esse raciocínio é composto por partes conhecidas para quem já fez algum 
curso de raciocínio lógico. pode-se afirmar que o raciocínio crítico é composto das 
seguintes partes: lógica proposicional, problemas lógicos, raciocínio aritmético e 
interpretação de textos”. 
Edital do ICMS SP – Conteúdo programático da matéria Raciocínio lógico:
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DDDDEEEECCCCIIIIFFFFRRRRAAAANNNNDDDDOOOO OOOOSSSS EEEEDDDDIIIITTTTAAAAIIIISSSS 
Exemplo de questão de raciocínio crítico (que envolve interpretação de textos):
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DDDDEEEECCCCIIIIFFFFRRRRAAAANNNNDDDDOOOO OOOOSSSS EEEEDDDDIIIITTTTAAAAIIIISSSS 
3) ESAF – Veja abaixo o conteúdo programático de raciocínio lógico do edital de AFRFB – 
2013. Notem o conteúdo “tradicional e aprofundado” de cobrança desta banca 
enfatizando bastante matemática em nível avançado: 
Note que o edital está envolvendo também outras matérias como estatística, matemática 
financeira e matemática simples. Abordaremos somente as questões relacionadas à 
raciocínio lógico.
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DDDDEEEECCCCIIIIFFFFRRRRAAAANNNNDDDDOOOO OOOOSSSS EEEEDDDDIIIITTTTAAAAIIIISSSS 
4) FGV - Apresentamos também o edital recente da FGV para o TJ-RJ. Vejam que o 
conteúdo do edital não difere muito dos demais. 
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO: Raciocínio Lógico Matemático - Lógica: proposições, 
valor-verdade, negação, conjunção, disjunção, implicação, equivalência, proposições 
compostas. Equivalências lógicas. Problemas de raciocínio: deduzir informações de 
relações arbitrárias entre objetos, lugares, pessoas e/ou eventos fictícios dados. Conjuntos 
e suas operações. Números naturais, inteiros, racionais, reais e suas operações. 
Representação na reta. Unidades de medida: distância, área, volume, massa e tempo. 
Álgebra básica: equações, sistemas e problemas do primeiro grau. Porcentagem, 
proporcionalidade direta e inversa, regras de três, juros simples e compostos. Sequências e 
reconhecimento de padrões. Princípios de contagem e noção de probabilidade. 
Tratamento da informação: noções básicas de estatística, tabelas e gráficos.
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ASSUNTOS AAASSSSSSUUUNNNTTTOOOSSS DDDDEEEESSSSTTTTAAAACCCCAAAADDDDOOOOSSSS NNNNOOOO SSSSUUUUPPPPEEEERRRRPPPPRRRROOOOVVVVAAAASSSS 
Abaixo demonstramos os diversos assuntos mais recorrentes em provas de concursos 
públicos na exigência do Raciocínio Lógico. É esta a divisão de assuntos que encontraremos 
no Superprovas:
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LLLLÓÓÓÓGGGGIIIICCCCAAAA PPPPRRRROOOOPPPPOOOOSSSSIIIICCCCIIIIOOOONNNNAAAALLLL 
LÓGICA PROPOSICIONAL- “A LÓGICA PURA/BOOLEANA”
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15 
SSSSIIIIMMMMBBBBOOOOLLLLOOOOGGGGIIIIAAAA 
Simbologia: 
Sendo as proposições: P = ocorreu um incêndio e Q = o prédio desabou. 
1) Negação : ~ P 
Lê-se : “não p” = não ocorreu um incêndio.. 
2) Conjunção: P ^ Q (ou P.Q) 
Lê-se: P e Q = ocorreu um incêndio e o prédio desabou. 
Mnemônico: lembre que o símbolo ^ acima se parece com “e” escrito à mão 
3) Disjunção : P v Q 
Lê-se: P ou Q = ocorreu um incêndio ou o prédio desabou.
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SSSSIIIIMMMMBBBBOOOOLLLLOOOOGGGGIIIIAAAA 
4) Condicional: P Q ( note que a simbologia é uma seta para a direita) 
Lê-se: se P então Q. Ou seja: se ocorreu um incêndio, então o prédio desabou. 
5) Bicondicional: P <=> Q (note que a simbologia é uma seta dupla para esquerda e 
direita) 
Lê-se : se e somente se P então Q. Ou seja: se e somente se ocorreu um incêndio o prédio 
desabou. 
6) Disjunção exclusiva: P V Q. (note que a simbologia é um V com um traço debaixo). 
Lê-se: ou P ou Q. Ou o prédio desabou ou ocorreu um incêndio.
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QQQQUUUUAAAANNNNTTTTIIIIFFFFIIIICCCCAAAADDDDOOOORRRREEEESSSS 
 Quantificador universal: é indicado pelo símbolo: que se lê “qualquer que seja” ou 
“para todo”. 
Quantificador existencial: indicado pelo símbolo que se lê: “existe pelo menos um” 
ou “para algum. 
Quantificador existencial de unicidade: que se lê: “existe um único”. 
Negação do quantificador universal: a negação do quantificador universal P(x) é 
representado pela expressão: 
Negação do quantificador existencial: a negação do quantificador existencial 
é representado pela expressão:
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DDDDEEEEFFFFIIIINNNNIIIIÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS BBBBÁÁÁÁSSSSIIIICCCCAAAASSSS 
Proposições são sentenças (declaradas por meio de palavras ou símbolos) cujo conteúdo 
pode ser declarado verdadeiro ou falso. 
Tabela da verdade: é a representação dos resultados verdadeiros e falsos das diversas 
proposições simples fundamentais da lógica (disjunção, conjunção, condição, bi-condicional, 
negação e ou - exclusivo). 
Conectivos: são os símbolos usados na lógica (^, v, v, ~,  e <->) 
Estruturas lógicas : alguns problemas de lógica podem ser resolvidos pela análise de suas 
tabelas de verdade. 
Argumento: é a afirmação de que um grupo de proposições iniciais redunda em outra 
proposição final, que será consequência das primeiras. Dito de outra forma, argumento é 
a relação que associa um conjunto de proposições p chamadas premissas do argumento a 
uma proposição c chamada de conclusão do argumento. 
Exemplo de Argumento: 
P1= Todas crianças gostam de doce (premissa) 
P2= José não é uma criança (premissa) 
Conclusão = Portanto, José não gosta de doce.
ARGUMENTO AAARRRGGGUUUMMMEEENNNTTTOOO VVVVÁÁÁÁLLLLIIIIDDDDOOOO XXXX IIIINNNNVVVVÁÁÁÁLLLLIIIIDDDDOOOO ((((SSSSOOOOFFFFIIIISSSSMMMMAAAA)))) 
Argumento Válido: as premissas são consideradas provas da verdade obtida na 
conclusão. 
Exemplo: Todos cães são vegetarianos. Dálmatas são cães. Logo, dálmatas são 
vegetarianos. 
Apesar da primeira premissa e da conclusão serem absurdas, o raciocínio é válido, pois 
tem uma forma na qual, caso todas as premissas fossem verdadeiras, a conclusão também 
seria verdadeira. Basta substituir todas as ocorrências de “são vegetarianos” por “comem 
carne”, que teremos um raciocínio com premissas verdadeiras e uma conclusão 
verdadeira: 
Todos cães comem carne. Dálmatas são cães. Logo, dálmatas comem carne. 
Engana-se quem pensa que todo raciocínio válido que contenha premissas falsas terá uma 
conclusão necessariamente falsa 
Argumento Inválido ou Sofisma: a veracidade das premissas não é suficiente para 
garantir a veracidade da conclusão (possui estrutura falaciosa ou sofismática). Quanto à 
invalidade, podemos facilmente determinar que um raciocínio é inválido se suas premissas 
são verdadeiras e a conclusão falsa. 
Exemplo: Todos cães comem carne. Nenhum cão é peixe. Logo, nenhum peixe come carne 
(falso). 
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Não P 
Neste caso basta negar a proposição. O resultado será o inverso da proposição.. 
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TTTTAAAABBBBEEEELLLLAAAASSSS DDDDAAAA VVVVEEEERRRRDDDDAAAADDDDEEEE 
1) Negação: 
2) Conjunção: 
A Não A 
V F 
F V 
P Q P . Q 
V V V 
V F F 
F V F 
F F F 
P “e” Q 
AMBAS V = V 
Na conjunção ambas as proposições devem ser verdadeiras para que o resultado 
P . Q seja verdadeiro.
P ou Q 
Na disjunção basta uma proposição ser verdadeira para o resultado ser verdadeiro. 
P Q P  Q 
V V V 
V F F 
F V V 
F F V 
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TTTTAAAABBBBEEEELLLLAAAASSSS DDDDAAAA VVVVEEEERRRRDDDDAAAADDDDEEEE 
3) Disjunção: 
4) Condicional: 
P Q P ou Q 
V V V 
V F V 
F V V 
F F F 
CONTRATO 
SE ... ENTÃO... 
Se V, F resultado 
Falso 
Na tabela condicional se a primeira proposição for verdadeira e a segunda for falsa o resultado 
será falso. É como se fosse um contrato P em que se a condição Q for cumprida o resultado 
será V. Se não cumprida teremos F. Se não for feito o contrato P então também o resultado 
será V.
Se e somente se 
P , Q iguais = V 
Na tabela da verdade bi-condicional para ser verdadeiro o resultado é necessário que ambas 
as proposições sejam verdadeiras ou ambas falsas. 
P Q P V Q 
V V F 
V F V 
F V V 
F F F 
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P , Q diferentes= V 
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TTTTAAAABBBBEEEELLLLAAAASSSS DDDDAAAA VVVVEEEERRRRDDDDAAAADDDDEEEE 
5) Bicondicional 
6) Ou exclusivo: 
P Q P  Q 
V V V 
V F F 
F V F 
F F V 
Ou... ou 
“Verdade 
exclusiva”. 
Na tabela da verdade “ou exclusiva” ambas as proposições devem ser diferentes (VF ou FV) 
para que o resultado seja verdadeiro. Ou então guarde que nesta tabela somente uma 
proposição poderá ser verdadeira de forma exclusiva para o resultado ser verdadeiro.
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NNNNEEEEGGGGAAAAÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO DDDDAAAASSSS PPPPRRRROOOOPPPPOOOOSSSSIIIIÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS 
Uma das maneiras de resolver questões de raciocínio lógico é simplificar as proposições 
compostas. Em algumas questões torna-se necessário negar “duas vezes”as proposições de 
forma a se obter uma equação equivalente: 
Propriedades da negação: 
Proposição Negação da 
proposição 
Observação 
A e B ~ A ou ~ B 
(1ª lei de Morgan) 
Troque o “e” por “ou” e negue ambas 
A ou B ~ A e ~ B 
(2ª lei de Morgan) 
Troque o “ou” por “e” e negue ambas 
A  B A e ~ B Troque a seta por “e” e negue a segunda 
A  B (A e ~B ) ou ( B e ~ A) Memorize a fórmula 
Todo A é B Algum A não é B Para negar “todo” basta algum não ser. A 
negação de todo não é nenhum. 
Nenhum A é B Algum A é B Basta algum A ser B. 
Algum A é B Nenhum A é B A negação de algum é nenhum. 
Algum A não é B Nenhum A não é B A negação de “algum não é” é “nenhum não 
é”.
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EEEEQQQQUUUUIIIIVVVVAAAALLLLÊÊÊÊNNNNCCCCIIIIAAAA DDDDAAAASSSS PPPPRRRROOOOPPPPOOOOSSSSIIIIÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS 
Relacionamos abaixo algumas equivalências de proposições. Na prova poderá ser dada 
uma proposição lógica e as respostas poderão estar em forma do equivalente lógico da 
proposição composta: 
Proposição EQUIVALENTE 
A  B B  A 
A  B (A  B e B  A) 
A  B ~ B  ~ A (basta inverter e negar os dois) = teoria do 
contra-recíproco 
A  B * ~ A ou B (na equivalência nega-se o primeiro e muda-se 
a seta por “ou”.) = “nega-nega” 
* Note que nesta equivalência aplicamos a dupla negação pois: ~ ~(A  B) = ~(A e ~B), e 
negando-se novamente temos: ~ A ou B. 
Melhor explicando: aplicamos a primeira negação em A  B. Neste caso como vimos no slide 
anterior basta substituir a seta por “e” e negar a segunda proposição (obtemos ~(A e ~B)), . 
Depois em uma nova negação aplicamos a regra de negação do “e” em que substituímos o “e” 
por “ou” e negamos ambas as proposições (obtemos ~A ou B).
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EEEEXXXXPPPPRRRREEEESSSSSSSSÕÕÕÕEEEESSSS EEEEQQQQUUUUIIIIVVVVAAAALLLLEEEENNNNTTTTEEEESSSS 
Algumas questões usam expressões lógicas variadas para apresentar questões de 
raciocínio lógico, principalmente as que envolvem expressões condicionais ou bi-condicionais. 
Apresentaremos a seguir algumas destas expressões: 
1)Expressões equivalentes ao “ se ... então” = condicional: 
•Se A então B equivale a dizer que A é condição suficiente para B (lembrar letras SN) pois 
se A  B então A é condição Suficiente para B e B é condição Necessária para A). 
•A  B (A é condição Suficiente para B e B é condição Necessária para A). 
•A implica B = Todo A é B 
•Quando A, B = A somente se B. 
2) Expressões equivalentes ao “se e somente se” = bicondicional: 
•Se A então B e se B então A 
•A somente se B e B somente se A 
•Todo A é B e todo B é A. 
•A é condição suficiente para B e B é condição suficiente para A 
•B é condição necessária para A e A é condição necessária para B.
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AAAALLLLGGGGUUUUMMMM XXXX TTTTOOOODDDDOOOO XXXX NNNNEEEENNNNHHHHUUUUMMMM 
 É equivalente dizer que: 
1) Nenhum x todo (tem que ter o não é para ser equivalente) 
•“Todo A não é B” é logicamente igual a “nenhum A é B” 
•“Nenhum A é não é B” é logicamente igual a “todo A é B”. 
Nota: veja as negações no próximo slide. 
2) Nenhum x nenhum e algum x algum (é só inverter): 
•“Nenhum A é B” é logicamente igual a “nenhum B é A” 
•“Algum A é B” é logicamente igual a “algum B é A”. 
3) Algum A não é B (basta inverter levando o “não”): 
•“Algum A não é B” é logicamente igual a “algum A é não B” e também a “algum não B é 
A”.
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AAAALLLLGGGGUUUUMMMM XXXX TTTTOOOODDDDOOOO XXXX NNNNEEEENNNNHHHHUUUUMMMM 
 Porém NÃO é equivalente dizer que: 
•“Algum A não é B” seja equivalente a “algum B não é A” 
•“Todo A é B” seja equivalente a “Todo B é A”. 
Negações ( Todo com “algum não é” e algum com nenhum): 
A negação de “todo A é B” é “algum A não é B” (e vice-versa)  e não nenhum!!. 
A negação de “algum A é B” é “nenhum A é B” (e vice-versa). 
Notem que a negação de “todo” não é “nenhum” e sim “algum não é” e a negação de 
algum é nenhum: 
Resumindo: 
Quando a equivalência envolver o “TODO A é B” não se pode inverter para se ter a 
equivalência dizendo que “TODO B é A” A equivalência possível é quando ocorrer Todo A 
NÂO é B que equivale a “nenhum A é B” Observe que há uma regra para equivalência e 
outra para negação com o “TODO”.
TAUTOLOGIA TTTAAAUUUTTTOOOLLLOOOGGGIIIAAA XXXX CCCCOOOONNNNTTTTRRRRAAAADDDDIIIIÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO XXXX CCCCOOOONNNNTTTTIIIINNNNGGGGÊÊÊÊNNNNCCCCIIIIAAAA 
1) Tautologia : uma proposição composta será considerada tautologia se ela sempre for 
verdadeira, independente dos valores lógicos das proposição P, Q, R, Z ... 
Exemplo: P(p) = ~(p ˄ ~p) 
2) Contradição: uma proposição composta será considerada contradição se ela sempre for 
falsa, independente dos valores lógicos das proposição P, Q, R, Z ... 
Exemplo: P(p) = p ˄ ~p 
3) Contingência: caso a proposição composta não for nem uma contradição e nem uma 
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tautologia será, neste caso, uma contingência.
PROPRIEDADES PPPRRROOOPPPRRRIIIEEEDDDAAADDDEEESSS DDDDAAAASSSS CCCCOOOONNNNJJJJUUUUNNNNÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS EEEE DDDDIIIISSSSJJJJUUUUNNNNÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS 
Propriedades das proposições conjuntivas e disjuntivas: 
Comutativa: p ^ q = q ^ p 
Nota: o mesmo ocorre com a disjunção, ou seja, as expressões são equivalentes 
se invertemos a ordem de q e p. 
Associativa: p ^ (q ^ r) = (p ^ q) ^ r = p ^ q ^ r 
Nota: o sinal ^ equivale ao sinal “.” de multiplicação, ou à expressão “e” , da 
mesma forma que na multiplicação estes conectivos lógicos obedecem à 
propriedade associativa. 
Distributiva em relação à disjunção : p ^ (q v r) = (p ^ q) v (p ^ r) 
Nota: o mesmo ocorre com relação à uma proposição composta com símbolos de 
conjunção “^” e disjunção “v”. 
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EEEESSSSTTTTRRRRUUUUTTTTUUUURRRRAAAASSSS LLLLÓÓÓÓGGGGIIIICCCCAAAASSSS 
Questões de estruturas lógicas envolvem proposições lógicas ou simbologias lógicas. 
Abaixo um exemplo deste tipo de questão em que foram usadas proposições lógicas: 
(ESAF/CGU/2008) Maria foi informada por João que Ana é prima de Beatriz e Carina é 
prima de Denise. Como Maria sabe que João sempre mente, Maria tem certeza que a 
afirmação é falsa. Desse modo, e do ponto de vista lógico, Maria pode concluir que é 
verdade que: 
a)Ana é prima de Beatriz ou Carina não é prima de Denise. 
b)Ana não é prima de Beatriz e Carina não é prima de Denise. 
c)Ana não é prima de Beatriz ou Carina não é prima de Denise. 
d) Se Ana não é prima de Beatriz, então Carina é prima de Denise. 
e)Se Ana não é prima de Beatriz, então Carina não é prima de Denise. 
Vejam que esta questão pode ser resolvida transformando os textos em simbologia lógica: 
P = Ana é prima de Beatriz 
Q= Carina é prima de Denise 
Como João sempre mente: P ^ Q = Falso (lógica proposicional da questão). 
Negando a proposição acima temos: ~ (P ^ Q ). Usando a 1ª lei de Morgan (negação) 
temos que: ~(P ^ Q) = ~P v ~Q (Reposta letra C, pois a equação equivalente encontrada 
é traduzida pela frase: “Ana não é prima de Beatriz ou Carina não é prima de Denise”).
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DDDDIIIIAAAAGGGGRRRRAAAAMMMMAAAASSSS LLLLÓÓÓÓGGGGIIIICCCCOOOOSSSS 
Outro assunto bastante cobrado em raciocínio lógico é “diagrama lógico”, que consiste em identificar 
os conjuntos (diagramas lógicos) correspondentes ao texto da questão, verificando-a existência ou não 
de intersecções entre os conjuntos formados (geralmente existem as expressões “algum”, “nenhum” 
ou “todo” na questão). 
Exemplo: (ESAF - TCU / 2009) Se é verdade que “alguns escritores são poetas”, e que “nenhum 
músico é poeta”, então, também é necessariamente verdade que: 
a)Nenhum músico é escritor 
b)Algum escritor é músico 
c)Algum músico é escritor 
d)Algum escritor não é músico 
e)Nenhum escritor é músico. 
Ao fazer os diagramas (conjuntos) percebemos que não há intersecção entre os conjuntos dos músicos 
e poetas, porém nada é dito com relação à intersecção formada entre escritores e músicos, gerando a 
possibilidade de que algum escritor não seja músico (gabarito letra D) . Perceba que a alternativa 
“D” satisfaz as duas situações . A alternativa “B” não satisfaz a primeira situação pois o escritor poderá 
ou não ser músico, mas algum escritor sempre não será músico nas duas situações (alternativa D). 
Situação 1: Situação 2 
escritores Poetas 
músicos 
escritore 
s 
Poetas 
músicos
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AAAASSSSSSSSOOOOCCCCIIIIAAAAÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO LLLLÓÓÓÓGGGGIIIICCCCAAAA 
Questões de raciocínio lógico resolvidas por associação lógica são aquelas em que fazemos 
uma tabela de correspondência entre os dados da questão, cuja resolução depende da 
correlação entre as informações. 
Exemplo: (AFTM 96 – ESAF) Os carros de Arthur, Bernardo e César são, não 
necessariamente nesta ordem, uma Brasília, uma Parati e um Santana. Um dos carros é 
cinza, um outro é verde e o outro é azul. O carro de Arthur é cinza, o carro de César é o 
Santana, o carro de Bernardo não é verde e não é a Brasília. As cores da Brasília, do Parati e 
do Santa são, respectivamente: 
a)cinza, verde e azul d) cinza, azul e verde 
b)Azul, cinza e verde, e) verde, azul e cinza. 
c)Azul, verde e cinza 
Resolução: Vejam que as tabelas deverão cruzar as seguintes informações: Modelo 
de carro x proprietário e cor do carro x proprietário. Juntando estas informações teremos 
as seguintes tabelas: 
ARTHUR BERNARDO CÉSAR 
BRASÍLIA 
PARATI 
SANTANA 
ARTHUR BERNARDO CÉSAR 
CINZA 
VERDE 
AZUL
ARTHUR BERNARDO CÉSAR 
CINZA V F F 
VERDE F 
AZUL F 
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AAAASSSSSSSSOOOOCCCCIIIIAAAAÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO LLLLÓÓÓÓGGGGIIIICCCCAAAA 
Macete: ao resolver questões de associação lógica, se determinada afirmação for 
verdadeira, deve-se preencher na célula correspondente da tabela um “V” de verdadeiro e 
as demais afirmações da mesma linha e da mesma coluna com um “F” de falso, pois se a 
informação é verdadeira em determinada célula da tabela , nas demais celulas de mesma 
linha e coluna serão falsas. 
Exemplificando e continuando a resolução: 
1)1ª afirmação: o carro de Arthur é cinza. Note que anotamos V na tabela correspondente 
à 1ª afirmação e F nas demais células de mesma coluna e mesma linha: 
2)2ª afirmação: o carro de César é o Santana. Anotamos um “V” na linha e coluna 
correspondente ao proprietário Cesar e ao modelo de automóvel “Santana” e um “F “ nas 
demais alternativas de mesma linha e coluna. 
ARTHUR BERNARDO CÉSAR 
BRASÍLIA F 
PARATI F 
SANTANA F F V
ARTHUR BERNARDO CÉSAR 
CINZA V F F 
VERDE F F * V** 
AZUL F V*** F** 
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AAAASSSSSSSSOOOOCCCCIIIIAAAAÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO LLLLÓÓÓÓGGGGIIIICCCCAAAA 
3ª afirmação: “o carro de Bernardo não é verde e não é a Brasília”. Continuamos com as anotações 
Nas células da tabela. Desta vez usamos um segundo macete: anotamos “V” na célula vazia que sobrou 
Já que a frase desta 3ª afirmação é negativa e não irá sobrar outra alternativa na linha restante que 
Não seja ela ser verdadeira pois a linha só tem afirmativas falsas. 
1)*Anotamos o F* correspondente à 3ª afirmação, que por consequência tornou a célula ao lado 
verdadeira V ** já que na mesma linha só existem alternativas falsas. 
2) Na sequência anotamos F** pois ao se inserir V** temos que colocar F nas demais células de 
mesma linha e coluna de V**. 
3) Por último sobrou somente V*** já que não existem células verdadeiras na mesma linha e coluna. 
Como a 3ª alternativa diz também que o carro de Bernardo não é a Brasília e procedendo de forma 
análoga temos: 
ARTHUR BERNARDO CÉSAR 
BRASÍLIA V F F 
PARATI F V F 
SANTANA F F V 
Conclusão: 
1) Arthur tem uma Brasília cinza 
2) Bernardo tem uma Parati azul e 
3) César tem um Santana verde 
Gabarito letra D
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VVVVEEEERRRRDDDDAAAADDDDEEEESSSS EEEE MMMMEEEENNNNTTTTIIIIRRRRAAAASSSS 
Exemplo de questão sobre verdades e mentiras cobrada pela ESAF: notem que este tipo 
de questão é resolvida pela simples observação do seu enunciado: 
(AFC 2002 ESAF) 
Cinco aldeões foram trazidos à presença de um velho rei, acusados de haver roubado 
laranjas do pomar real. Abelim, o primeiro a falar, falou tão baixo que o rei que era um 
pouco surdo não ouviu o que ele disse. Os outros quatro acusados disseram: Bebelim: 
Cebelim é inocente, Cebelim: Dedelim é inocente, Dedelim: Ebelim é culpado, Ebelim: 
Abelim é culpado . 
O mago Merlim, que vira o roubo das laranjas e ouvira as declarações dos cinco acusados, 
disse então ao rei: Majestade, apenas um dos cinco acusados é culpado, e ele disse 
a verdade; os outros quatro são inocentes e todos os quatro mentiram. O velho rei, 
que embora um pouco surdo era muito sábio, logo concluiu corretamente que o culpado 
era: 
a) Abelim d) Dedelim b) Bebelim e) Ebelim c) Cebelim
Acusados Disseram.... Hipótese 1 Hipótese 2 
Bedelin (B) C é inocente Verdade Mentira 
Cebelin (C) D é inocente Mentira Verdade 
Dedelim (D) E é culpado Mentira Mentira 
Ebelin (E) A é culpado Mentira Mentira 
Macete: não pode haver dois inocentes que 
mentem pois só poderá haver um culpado!. 
Demais podem mentir que são culpados!. 
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VVVVEEEERRRRDDDDAAAADDDDEEEESSSS EEEE MMMMEEEENNNNTTTTIIIIRRRRAAAASSSS 
Resolução:. Siga o raciocínio: se quatro dos inocentes mentiram e somente um culpado disse a 
verdade temos no quadro abaixo duas informações conflitantes: as duas primeiras pois se ambas 
mentem não poderia haver dois culpados!!!. Então somente um dos dois que disseram que são 
inocentes está correto. Desta forma se acha o culpado!. Como consequência os outros últimos estão 
mentindo pois há 4 inocentes que mentem. Testemos quem é o culpado: 
D 
Hipótese 1: Supondo que quem diz a verdade é B e disse que Cebelin é inocente (e que pela questão 
todo inocente mente) conclui-se que Dedelin é culpado (Cebelin mente) . Na terceira linha vemos que 
Dedelim mente (veja a coluna da hipótese 1). Isto não pode acontecer (dizer que D é culpado e a 
tabela na hipótese dizer que mente). 
Hipótese 2: Bedelin mente e C é culpado (que diz a verdade sempre), desta forma pela segunda linha 
da tabela D é inocente. Se D é inocente e mente então E é inocente e se E é inocente e mete então A é 
inocente. Sendo assim, o culpado é C (Cebelin). 
Gabarito letra C.
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MATRIZES E DETERMINANTES
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MMMMAAAATTTTRRRRIIIIZZZZEEEESSSS EEEE DDDDEEEETTTTEEEERRRRMMMMIIIINNNNAAAANNNNTTTTEEEESSSS 
Uma matriz é um conjunto retangular de números, símbolos ou expressões, organizados em linhas e 
colunas. Cada um dos itens de uma matriz é chamado de elemento. 
Ordem de uma matriz: uma matriz é forma por linhas e colunas. A ordem de uma matriz A i, j é a 
representação do número de linhas e colunas, como por exemplo, uma matriz de ordem 3 possui três 
linhas e três colunas = ordem (3,3). 
Lei de formação: caso uma matriz A (i,j) tenha lei de formação dada por: A (i,j) = i+j a matriz 
resultante desta lei de formação terá os seguintes elementos A (1,1) = 2 ; A (1,2) = 3; A (2,1) =3 ; A 
(2,2) = 4, ou seja: a matriz abaixo: 
A (i,j) = 
1 2 
3 4
1 0 0 0 
0 5 0 0 
0 0 1 0 
0 0 0 5 
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MMMMAAAATTTTRRRRIIIIZZZZEEEESSSS EEEE DDDDEEEETTTTEEEERRRRMMMMIIIINNNNAAAANNNNTTTTEEEESSSS 
Tipos de matrizes: 
1)Matriz coluna: é a matriz formada por apenas uma coluna e várias linhas 
2)Matriz linha: é a matriz formada por apenas uma linha e várias colunas. 
3)Matriz quadrada: é a matriz que tem o número de linhas igual ao número de colunas. 
4)Matriz diagonal: é a matriz quadrada em que todos os elementos fora da diagonal 
principal são zero. 
diagonal principal 
5) Matriz triangular: é a matriz quadrada em que todos os elementos acima ou abaixo da 
diagonal principal são iguais a zero. 
6) Matriz identidade: é a matriz onde todos os elementos da diagonal principal são iguais 
a 1 (um) e os demais são iguais a zero. 
7) Matriz transposta: matriz transposta A’ de uma matriz A é uma nova matriz em que 
suas linhas são as colunas de A. 
8) Matriz simétrica: uma matriz é simétrica quando ela é igual à sua transposta (A= At)
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MMMMAAAATTTTRRRRIIIIZZZZEEEESSSS EEEE DDDDEEEETTTTEEEERRRRMMMMIIIINNNNAAAANNNNTTTTEEEESSSS 
Exemplo de matriz simétrica: 
1 2 3 4 
2 3 5 6 
3 5 4 4 
4 6 4 7 
Matriz inversa: a matriz inversa A-1 de uma matriz quadrada (A) é aquela que, multiplicada 
por esta, resulta na matriz identidade. Assim: A . A -1 = I 
Macete: 
Para achar a matriz inversa de uma matriz de ordem 2 é só: 
1)Trocar de lugar os elementos da diagonal principal; 
2)Multiplicar por -1 os elementos da diagonal secundária; 
3)Dividir os elementos pelo determinante de A: 
X Y 
A = A -1 = 
Z K 
K -Y 
-Z X 
1 / DET A .
1 2 
3 4 
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MMMMAAAATTTTRRRRIIIIZZZZEEEESSSS EEEE DDDDEEEETTTTEEEERRRRMMMMIIIINNNNAAAANNNNTTTTEEEESSSS 
Operações com matrizes: 
1)Soma ou subtração: a soma de duas matrizes é feita pela soma dos elementos, um a 
um, de mesma LINHA e mesma COLUNA das duas matrizes: 
+ = 
1 2 
3 4 
2) Multiplicação da matriz por um número real: basta multiplicar cada elemento da matriz 
por este número 
A = 5 A = 
2 4 
6 8 
X Y 
Z K 
5X 5 Y 
5Z 5K
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MMMMAAAATTTTRRRRIIIIZZZZEEEESSSS EEEE DDDDEEEETTTTEEEERRRRMMMMIIIINNNNAAAANNNNTTTTEEEESSSS 
Multiplicando matrizes: só possível quando o número de colunas da primeira matriz for igual ao 
número de linhas da segunda matriz. 
Cada elemento da matriz resultante da multiplicação de duas matrizes deve obtido pela soma da 
multiplicação dos elementos respectivos re cada linha de uma matriz pelos elementos da respectiva 
coluna da outra matriz . 
Exemplo: o elemento R (1,1) da matriz resultado deve ser obtido pela soma da multiplicação dos 
elementos da primeira linha da primeira matriz pelos elementos da primeira coluna da outra matriz. 
Já R (1,2) pela soma da multiplicação dos elementos respectivos da primeira linha da primeira matriz 
pelos elementos respectivos da coluna 2 da outra matriz. O mesmo ocorrerá com R(2,1) e R(2,2), neste 
caso os elementos serão obtidos pela soma da multiplicação dos elementos da segunda linha pelas 
respectivas colunas 1 e 2, da mesma forma Veja o exemplo abaixo (A.B= R): 
Note que R (1,1) = 8; R (1,2)=10; R (2,1)=10 e R (2,2) = 16.
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MMMMAAAATTTTRRRRIIIIZZZZEEEESSSS EEEE DDDDEEEETTTTEEEERRRRMMMMIIIINNNNAAAANNNNTTTTEEEESSSS 
Determinante: é uma função que associa um número a uma matriz. Somente matrizes 
quadradas podem ter determinantes. 
Determinante de uma matriz quadrada (2x2): é obtido pela diferença do produto da 
diagonal principal pela diagonal secundária. 
X Y 
Se A = então o det A = X.K – Y.Z 
Z K 
Determinante de uma matriz (3x3): repetimos à direita da matriz as duas primeiras 
colunas e multiplicamos os elementos das três diagonais principais em vermelho e 
obtemos o somatório1. Posteriormente obtemos o somatório 2 dos valores encontrados 
pela multiplicação dos elementos da diagonal segundária. A diferença entre o somatório 1 
e o somatório 2 será o determinante da Matriz: 
Det A = somatório 1 – somatório 2 = (-2-6-0) + (-5+0+0) = 8-5= 3
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MMMMAAAATTTTRRRRIIIIZZZZEEEESSSS EEEE DDDDEEEETTTTEEEERRRRMMMMIIIINNNNAAAANNNNTTTTEEEESSSS 
PROPRIEDADE DOS DETERMINANTES: 
1)Determinante de uma matriz triangular: será o produto de sua diagonal principal. Note: 
matriz triangular: é a matriz quadrada em que todos os elementos acima ou abaixo da 
diagonal principal são iguais a zero. 
2)Determinante de uma matriz com linhas ou colunas paralelas proporcionais: será igual a 
zero. 
3)Determinante de uma matriz com linhas ou colunas que sejam combinação linear de 
outras será igual a zero. 
4)Determinante de uma matriz onde houve troca de linhas ou colunas: uma nova matriz 
formada trocando de ordem as linhas e colunas terá seu determinante multiplicado por (- 
1) quantas vezes forem as trocas. 
5)Quando multiplicamos uma matriz por uma constante o seu determinante será 
multiplicado por esta constante. 
6)Determinante de um produto de matrizes: o determinante de um produto de matrizes é 
igual ao produto de seus determinantes. 
7)Determinante de uma transposta: o determinante de uma transposta é igual ao 
determinante da matriz original. 
8)Determinante da inversa: é igual ao inverso do determinante da matriz original.
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SSSSIIIISSSSTTTTEEEEMMMMAAAASSSS LLLLIIIINNNNEEEEAAAARRRREEEESSSS 
Pela regra de Cramer é possível resolver sistemas lineares com o uso de matrizes e 
determinantes (dado o sistema achamos as incógnitas x, y e z) 
Nota: só pode ser usado este teorema quando o número de equações e o número de 
incógnitas forem iguais: 
Dado o sistema linear: 
Os valores de X, Y e Z será obtido pela razão dos determinantes das matrizes 
incompletas e determinantes das matrizes x,y e z conforme a seguir: 
Matriz incompleta: 
É a matriz obtida pelos coeficientes das variáveis X, Y e Z (sem os valores de resultado 
das equações).
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SSSSIIIISSSSTTTTEEEEMMMMAAAASSSS LLLLIIIINNNNEEEEAAAARRRREEEESSSS 
Matrizes de X, Y e Z : substituindo os valores de resultado das equações do sistema na 
respectiva coluna dos coeficientes de X, Y ou Z na matriz incompleta anterior teremos as 
matrizes de X, Y e Z: 
O segundo passo é achar o determinante de cada matriz Ax, Ay, Az e A (matriz incompleta) 
Após o cálculo aplicamos o teorema de Cramer que diz o seguinte: que os valores de X, Y e 
Z que solucionam o sistema linear é obtido pela divisão dos determinantes de Ax, Ay e Az 
pelo determinante da matriz incompleta. Após calculados os determinantes de cada uma 
destas matrizes teremos as respostas para X, Y e Z:
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SSSSIIIISSSSTTTTEEEEMMMMAAAASSSS LLLLIIIINNNNEEEEAAAARRRREEEESSSS 
Exemplo de questão de matrizes e determinantes cobrada pela ESAF: 
(ATRF 2012) Dada a matriz o determinante de A5 é igual a 
a) 20. 
b) 28. 
c) 32. 
d) 30. 
e) 25. 
RESOLUÇÃO: 
Encontrando o determinante da matriz A e elevando-o à quinta potência: 
Det A = (2 ⋅1) − (0 ⋅1) = 2 − 0 = 2 . Logo: det A 5 =25 = 32. 
Gabarito: Letra C.
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SSSSIIIISSSSTTTTEEEEMMMMAAAASSSS LLLLIIIINNNNEEEEAAAARRRREEEESSSS 
Exemplo de questão de matrizes e determinantes em prova pela ESAF: 
(AOF-ESAF-2009) O determinante de uma matriz 3X3 é igual a x. Se multiplicarmos 
os três elementos da 1ª linha por 2 e os três elementos da 2ª coluna por -1, o 
determinante será: 
a) -x2 
b) -2x2 
c) -2x 
d) x2 
e) 4x2 
Solução: vejam a 5ª propriedade dos determinantes comentada anteriormente: 
Quando multiplicamos uma matriz por uma constante o seu determinante será 
multiplicado por esta constante. Sendo assim: Multiplicando os 3 elementos da 1ª linha por 
2 temos: 2X e se multiplicarmos os três elementos da 2ª coluna por -1 temos: 
-1 . 2X = -2x 
Resposta: C
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ANÁLISE COMBINATÓRIA.
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AAAANNNNÁÁÁÁLLLLIIIISSSSEEEE CCCCOOOOMMMMBBBBIIIINNNNAAAATTTTÓÓÓÓRRRRIIIIAAAA 
Análise combinatória em concursos públicos é basicamente o estudo das permutações, 
dos arranjos e das combinações ou seja, a enumeração das maneiras de formação de 
subconjuntos originários de um conjunto . Conforme os dados do problema daremos o 
tratamento como arranjo, combinação ou permutação. 
Princípio Fundamental de contagem (PFC): consiste em resolver questões de análise 
combinatória sem fórmulas, apenas multiplicando o número de ocorrência de 
possibilidades em diversas situações: 
Exemplo: Em uma urna existem bolas vermelhas, azuis e pretas. Uma bola é retirada, 
observada e devolvida à urna. Qual o número de resultados possíveis em 3 extrações 
sucessivas?: 
Resposta: notamos que há três possibilidades na primeira etapa, 3 possibilidades para a 
segunda etapa e 3 possibilidades para a terceira etapa. O princípio fundamental de 
contagem enuncia que para saber o número de resultados possíveis (números de 
subconjuntos formados) devemos multiplicar o número de possibilidades em cada etapa. 
Sendo assim: 
Número de possibilidades = 3 x 3 x 3 = 27 possibilidades no total (27 subconjuntos 
possíveis) ex: vermelha, azul, preta ; azul, preta, vermelha ; azul, azul, azul. etc
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AAAANNNNÁÁÁÁLLLLIIIISSSSEEEE CCCCOOOOMMMMBBBBIIIINNNNAAAATTTTÓÓÓÓRRRRIIIIAAAA 
Arranjo: importa a ordem. 
Exemplo: o mais clássico exemplo de arranjo é o pódio: em uma competição de 
20 jogadores, quantas são as possibilidades de se formar um pódio com os três primeiros 
lugares? Note que, neste problema, queremos dispor 20 jogadores em 3 lugares, onde a 
ordem importa, afinal o pódio formado por João, por Marcos e por Pedro não é o mesmo 
formado por Pedro, por Marcos e por João. Outro exemplo é o número de possibilidades 
de se formar uma foto com n pessoas. 
Fórmula: 
Macete: : nas questões de arranjos prefira usar o Princípio fundamental de 
contagem do que a fórmula acima. Agindo assim você poupará tempo na resolução das 
questões.
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AAAANNNNÁÁÁÁLLLLIIIISSSSEEEE CCCCOOOOMMMMBBBBIIIINNNNAAAATTTTÓÓÓÓRRRRIIIIAAAA 
Combinação: NÃO importa a ordem e sim a natureza: 
Um exemplo clássico é quando queremos formar uma comissão de 3 pessoas 
escolhidas 
entre 10 pessoas. Diferentemente do pódio do exemplo anterior, uma comissão 
formada por João, por Pedro e por Maria é a mesma comissão formada por Maria, por Pedro 
e por João (não importa a ordem) 
Fórmula: 
Macete: ao invés de decorar a fórmula acima utilize o seguinte macete para resolver 
questões de combinações . Tomemos por exemplo a combinação C (6,3): 
1)Monte uma fração e coloque no denominador o fatorial! do menor número expandido: 
C (6,3) = ---------------- 
3.2.1 
2) Expandir o fatorial! do número mais alto no numerador até o total de vezes do número 
de fatores no denominador (no caso iremos expandir o fatorial de 6! até o 3º elemento=4 
pois há três elementos no denomidor). 
C (6,3) = 6. 5.4 = 120/6 = 20 
3.2.1
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AAAANNNNÁÁÁÁLLLLIIIISSSSEEEE CCCCOOOOMMMMBBBBIIIINNNNAAAATTTTÓÓÓÓRRRRIIIIAAAA 
Permutação simples : já no caso de permutação não estamos querendo um subconjunto e 
sim ver o número de vezes que é possível transmudar os elementos do conjunto. 
Exemplo1: O número de ANAGRAMAS da palavra LIVRO é uma permutação de 5 
elementos, calculada através de 5+ = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120, pois para a primeira posição você 
pode colocar 5 letras; para a segunda, restaram 4, para a terceira, 3 e assim por diante; 
Exemplo 2: O número de filas que podem ser formadas com 25 pessoas é 25!, pois para o 
primeiro lugar da fila temos 25 possibilidades, para o segundo 24 e assim por diante. 
Fórmula: P = n!, onde n é o número de elementos da permutação. 
Permutação com repetição: 
Exemplo: quantos ANAGRAMAS possui a palavra ARARAQUARA (n=10 letras)?: 
No caso de permutação com repetição basta dividir o fatorial de n! da permutação simples 
pelo fatorial dos casos em que há repetição. No caso da palavra ARARAQUARA temos a 
repetição do A cinco vezes e do R, três vezes: 
Fórmula:
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AAAANNNNÁÁÁÁLLLLIIIISSSSEEEE CCCCOOOOMMMMBBBBIIIINNNNAAAATTTTÓÓÓÓRRRRIIIIAAAA 
Permutação circular: se quisermos saber de quantos modos podemos colocar n objetos 
distintos em n lugares espaçados ao redor de um círculo estamos lidando com uma 
questão que envolve permutação circular. 
Fórmula: (Pc ) n = (n-1)! 
Exemplo: seja um conjunto com 10 cientistas. De quantos modos distintos estes cientistas 
podem sentar-se junto a uma mesa circular para realizar uma experiência sem que haja 
repetição das posições? 
Resposta: calculando a permutação circular: 
P(10) = (n-1)! = (10-1)! = 9! = 362880 vezes. 
Note: fatorial é o número obtido pela multiplicação do número pelos seus antecessores. 
Exemplo: 9! = 9.8.7.6.5.4.3.2.1.
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AAAANNNNÁÁÁÁLLLLIIIISSSSEEEE CCCCOOOOMMMMBBBBIIIINNNNAAAATTTTÓÓÓÓRRRRIIIIAAAA 
Exemplo de questão de análise combinatória cobrada pela FGV: 
(FGV-SEFAZ/RJ-2011) Quantas combinações existem para determinar o primeiro e o 
segundo lugares de um concurso com 10 pessoas? (O primeiro e o segundo lugares não 
podem ser a mesma pessoa). 
(A)18.000 (B) 90 (C) 19 (D) 680 (E) 18.000 
Resolução: A ordem importa, pois o resultado em que um candidato “A” fique em 
primeiro, e um candidato “B” fique em segundo, é diferente do resultado em que 
“B” fique em primeiro, e “A” em segundo. Aplicaremos a fórmula do arranjo, para 
contar o número de arranjos que podemos fazer com os dois primeiros lugares “p = 2”: 
An,p= A10,2= 10 ! / (10-2)! = 10!/8!= 90 possibilidades. 
Porém, seguindo o macete para arranjos utilizem o PFC (fundamental de 
contagem: 10 x 9 = 90 (multiplicamos o número de possibilidades do primeiro 
lugar (10) x número de possibilidades do segundo lugar (9) = 90. 
Resposta, letra B.
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PROBABILIDADE
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PPPPRRRROOOOBBBBAAAABBBBIIIILLLLIIIIDDDDAAAADDDDEEEE 
Espaço amostral: Para cada experimento – por exemplo, o lançamento de um dado – 
definiremos o espaço amostral como sendo o conjunto de todos os resultados possíveis do 
experimento. 
Evento: é todo o subconjunto do espaço amostral. 
Definição de probabilidade: probabilidade é o número de casos FAVORÁVEIS (evento) 
dividido pelo número de casos POSSÍVEIS (espaço amostral). 
Probabilidade = número de casos favoráveis 
número de casos possíveis 
Exemplo: no lançamento de. um dado qual a probabilidade de: (a) um número primo ficar 
aparecer no dado na face voltada para cima? ou (b) deste número ser um quadrado 
perfeito , ou (c) de sair o número 4 ?. 
Respostas: 
(a) como o conjunto de números primos é: 2, 3, 5 ... A probabilidade de sair um número 
primo na face superior no lançamento de dados é 3/6 = 1/2; 
(b) como o conjunto de quadrados perfeito é: 1,4, 9, 16 ... A probabilidade de sair um 
quadrado perfeito (1,4) no lançamento de dados é: 2/6 = 1/3; 
(c) Já de sair o número 4 (que aparece só uma vez no lançamento do dado) é 1/6.
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PPPPRRRROOOOBBBBAAAABBBBIIIILLLLIIIIDDDDAAAADDDDEEEE 
Probabilidade de evento união: caso a probabilidade pedida na questão for da 
probabilidade de ocorrência de ambas as situações (união) então neste caso teremos a 
fórmula: 
P (AUB) = P(A) + P(B) – P (A B), onde a probabilidade da união é a soma das 
probabilidades dos eventos A e B menos a probabilidade da sua intersecção. 
Notem no conjunto abaixo. Quando queremos a união das probabilidades de A e B temos 
que descontar a intersecção para que não haja contagem dupla dos elementos da 
intersecção e o resultado seja a soma dos dois conjuntos, obtendo-se a probabilidade da 
União. 
P (A) P(B) 
Caso A e B sejam eventos mutuamente excludentes então : P (AUB) = P(A) + P(B) e 
= 0
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PPPPRRRROOOOBBBBAAAABBBBIIIILLLLIIIIDDDDAAAADDDDEEEE 
Exemplo: No lançamento de um dado não viciado, qual a probabilidade de sair um número 
par ou maior que 2? 
Resposta: notem que há 3 números pares, 4 números maiores que dois e o número de 
elementos do conjunto intersecção destes dois conjuntos é 2 (somente os números 4 e 6). 
Como se trata de um dado, então o espaço amostral é 6. (número de casos possíveis). 
Traduzindo em termos de probabilidade temos:
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PPPPRRRROOOOBBBBAAAABBBBIIIILLLLIIIIDDDDAAAADDDDEEEE 
Probabilidade condicional: trata-se da probabilidade de ocorrência de determinado evento 
a posteriori, ou seja, após a ocorrência de outro evento. 
Fórmula: 
Lê-se: a probabilidade de ocorrência de B após ter ocorrido A é igual à probabilidade da 
intersecção de B com A dividido pela probabilidade de A. 
Note que: 
Exemplo: caso seja anunciado o sorteio para uma platéia de 100 pessoas de um carro zero 
quilômetros teremos a seguinte probabilidade: 1/100. Porém se posteriormente seja 
constatado que existem 20 mulheres nesta platéia e que a próxima sorteada será uma 
mulher teremos a PROBABILIDADE CONDICIONAL “a posteriori” de 1/20. Veja que o espaço 
amostral é menor, deixando de ser U (união dos conjuntos A e B) para ser somente A 
(subconjunto de mulheres). 
P (B/A) = 1/20 
20 mulheres 
80 homens 
O novo espaço amostral 
deixa de ser U (união de 
pessoas da platéia para 
ser A. 
A B
PROBABILIDADE PPPRRROOOBBBAAABBBIIILLLIIIDDDAAADDDEEE EEEE AAAANNNNÁÁÁÁLLLLIIIISSSSEEEE CCCCOOOOMMMMBBBBIIIINNNNAAAATTTTÓÓÓÓRRRRIIIIAAAA 
Algumas questões de concursos envolvem os dois temas: análise combinatória e 
probabilidade. 
Exemplo: (ESAF/SUSEP/2010) considere um grupo de 15 pessoas dos quais 5 são 
estrangeiros. Ao se escolher ao acaso 3 pessoas do grupo, sem reposição, qual a 
probabilidade de exatamente uma das pessoas escolhidas ser um estrangeiro? 
a)45/91 , b) 1/3, c) 4/9, d) 2/9, e) 42/81. 
1)Número de casos possíveis: escolher 3pessoas em um grupo de quinze. De quantas 
formas pode isto ser feito?. Como não importa a ordem temos um caso de combinação de 
15 tomada 3 a 3 !. 
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C(15,3) = 15.14.13 = 5.7.13 = 455 
3.2.1 
2) Caso favorável: escolher 1 entre 5 estrangeiros junto com 2 nacionais: 
C (5,1) . C (10,2) = 5 . 45 = 225 
3)Probabilidade: é a divisão entre os casos favoráveis e possíveis 
P = 225/455 = 45/91
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TRIGONOMETRIA
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TTTTRRRRIIIIGGGGOOOONNNNOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA 
Relações trigonométricas: apresentaremos as definições de seno, cosseno e tangente:
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TTTTRRRRIIIIGGGGOOOONNNNOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA 
Relações notáveis: construindo a tabela abaixo temos os valores de seno, cosseno e 
tangente dos ângulos mais conhecidos como os seguintes: 0, 30 , 45 e 60 graus. 
Definições de secante, cossecante e cotangente: 
sec A = 1 / cos A 
cossec A = 1 / sen A 
cotg A = 1/ tg A = cos A / sen A
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TTTTRRRRIIIIGGGGOOOONNNNOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA 
Identidades de Pitágoras: 
1) sin 2 A + cos 2 A = 1 
2) tg 2 A + 1 = sec 2 A 
3) 1 + cotg 2 A = cossec 2 A 
Identidades de sinal 
1) sin (-A) = -sin A 
2) cos (-A) = cos A 
3) tg (-A) = -tg A 
4) cossec (-A) = - cossec A 
5) sec (-A) = sec A 
6) cotg (-A) = -cotg A 
identidades complementares 
Identidades suplementares:
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TTTTRRRRIIIIGGGGOOOONNNNOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA 
Fórmulas de adição: 
1) sin (A + b) = sin A . cos B + cos A . sin B 
2) cos (A + b) = cos A . cos B - sin A . sin B 
3) tg (A + b) = (tg A + tg B) / (1 – tg A.tg B) 
4) sin (A – b) = sin A . cos B - cos A . sin B 
5) cos (A – b) = cos A . cos B + sin A . sin B 
6) tg (A – b) = (tg A - tg B) / (1 + tg A.tg B) 
Fórmulas de ângulo duplo: 
Fórmulas do ângulo metade: 
Transformação em produto: 
1) sin A + sin B = 2 sin (( A+B)/2). Cos ((A – B)/2) 
2) sin A - sin B = 2 sin (( A-B)/2). Cos ((A + B)/2) 
3) cos A + cos B = 2 cos ((A+B)/2). Cos ((A - B)/2) 
4) cos A - cos B = -2 sin ((A+B)/2). sin ((A - B)/2) 
5) tg A + tg b = sin (A+B) / (cos A cos B) 
6) tg A - tg b = sin (A-B) / (cos A cos B) 
Transformação do produto: 
1) sen A sen B = [cos(A-B)-cos(A+b)]/2 
2) cos A cos B = [cos(A-B)+cos(A+B)]/2 
3) sen A cos B = [sen(A-B)+sen(A+B)]/2 
4) cos A sen B = [sen(A+B)-sen(A-B)]/2 
Onde: 
sin = sen =seno 
cotg = cotangente 
cos= cosseno 
tg =tangente
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TTTTRRRRIIIIGGGGOOOONNNNOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA 
Leis dos senos e lei dos cossenos:
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TTTTRRRRIIIIGGGGOOOONNNNOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA 
Exemplo de questão de trigonometria cobrada pela ESAF: 
(AFC 2005 ESAF) O sistema dado pelas equações: 
x.sen a - y.cos a = -cos 2a 
x.cos a + y.sen a = sen 2ª 
possui duas raízes, x e y. Sabendo-se que “a” é uma constante, então a soma dos 
quadrados das raízes é igual a 
a) 1 
b) 2 
c) 4 
d) sen ? 
e) cos ? 
Resposta: 
x.sen a - y.cos a = -cos 2a 
x.cos a + y.sen a = sen 2ª 
“Quadrando” cada uma das equações e somando-as, teremos: 
x².sen² a - 2 x*y*sena*cosa + y².cos² a = cos² 2a 
x².cos² a + 2 x*y*sena*cosa + y².sen² a = sen² 2a 
--------------------------------------------------------- 
x² + y² = 1 (gabarito letra A)
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CRIPTOGRAFIA E SEQUÊNCIAS
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SSSSEEEEQQQQUUUUÊÊÊÊNNNNCCCCIIIIAAAASSSS EEEE CCCCRRRRIIIIPPPPTTTTOOOOGGGGRRRRAAAAFFFFIIIIAAAA 
Questões de sequências e criptografia são classicamente pedidas pela FCC. Normalmente 
as questões obedecem a uma lei de formação: 
Abaixo exemplificamos questões típicas destes assuntos: 
a)Sequências: 
(TRT MS 2006 – FCC) considere a seguinte sequência: (16,18, 9, 12, 4, 8, 2, X). Se os termos 
desta sequência obedecem a uma lei de formação, então o termo x deve ser igual a: 
(a)12, (b) 10, (C) 9, (d) 7, (e) 5 
Resolução: a lei de formação é soma –se 2 e divide-se por 2, posteriormente soma-se 3 e 
divide-se por 3, posteriormente soma-se 4 e divide-se por 4 e posteriormente soma-se 5. 
1)Soma e divisão por dois: 16 + 2 = 18 e 18/2=9 
2)Soma e divisão por três: 9+ 3 = 12 e 12/3 =4 
3)Soma e divisão por quatro: 4+4=8 e 8/4=2 
4)Soma por cinco ; achamos o número final: 2+5=7 (gabarito letra D)
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SSSSEEEEQQQQUUUUÊÊÊÊNNNNCCCCIIIIAAAASSSS EEEE CCCCRRRRIIIIPPPPTTTTOOOOGGGGRRRRAAAAFFFFIIIIAAAA 
b) Questões de criptografia criam novas formas de leitura de determinado código. Vejam 
o exemplo abaixo: 
(Prefeitura de Paraopeba) Eliminando-se, no sentido de leitura, as vogais e as consoantes 
que aparecem aos pares na sequência de letras a seguir obtém-se o nome de um(a ) 
U I C A T R E A P I M S V A T S B L R A T L 
(a) animal, (b) fruta, (c) meio de comunicação, (c) substância. (d) peça de roupa. 
Resposta: notem que se eliminarmos as vogais que aparecem juntas e as consoantes que 
aparecem juntas formamos a palavra: CAPIVARA. Vejam abaixo: 
U I C A T R E A P I M S V A T S B L R A T L 
Sendo assim, o gabarito é letra A.
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LÓGICA DE SITUAÇÕES
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LLLLÓÓÓÓGGGGIIIICCCCAAAA DDDDEEEE SSSSIIIITTTTUUUUAAAAÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS 
Questões de lógicas de situações estudam a estrutura lógica de relações arbitrárias entre 
pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios, deduzindo novas informações das relações 
fornecidas e avaliando as condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. 
Um exemplo clássico deste tipo de questão são as questões que exigem “raciocínio 
espacial”. Vejam abaixo:
C B 
A 
D E 
A questão cobra raciocínio espacial. 
Exige que o candidato faça o desenho em escala 
e imagine as distâncias solicitadas. 
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LLLLÓÓÓÓGGGGIIIICCCCAAAA DDDDEEEE SSSSIIIITTTTUUUUAAAAÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS 
Resolução da questão: 
Graficamente temos: 
Onde: 
A – B = W 
A – C = X 
A – D = Y 
A – E = Z 
Vejam que as distâncias das setas são as mesmas no problema. Porém... 
1) a distância de A a C e A a E são iguais (X=Z). Pois a inclinação de AB é de 45 graus e 
trata-se de um quadrado. 
2) Além disto X>Y pois a distância de A até C é maior que de A até D. Isto porque a reta AB 
vai um pouco além do centro do quadrado formado pelos vértices BCDE. 
Gabarito letra C : Y=Z<X<Z.
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GEOMETRIA
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GGGGEEEEOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA BBBBÁÁÁÁSSSSIIIICCCCAAAA 
Segue abaixo algumas informações interessantes sobre geometria básica, fundamentais 
para um conhecimento mínimo de geometria: 
1)Cálculo do número de diagonais e ângulos de um polígono (nota: lados iguais):
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GGGGEEEEOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA BBBBÁÁÁÁSSSSIIIICCCCAAAA 
Relações de um triângulo retângulo: 
Relações de um triângulo qualquer (lei dos senos e lei dos cossenos):
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78 
GGGGEEEEOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA BBBBÁÁÁÁSSSSIIIICCCCAAAA 
Área e perímetros de uma circunferência: 
Áreas do trapézio, do quadrado, do losango, do paralelogramo e do hexágono:
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GGGGEEEEOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA BBBBÁÁÁÁSSSSIIIICCCCAAAA 
Áreas e volumes de figuras 3D: 
1)Paralelepípedo (de lados a,b,c): 
Área = 2 (ab+bc+ac) 
Volume = área da base x altura = a.b.c 
2) Cubo : (de lado a) 
Área = 6.a 2 
Volume = área da base x altura = a3 
3) Cilindro reto 
Área = 2.π.r 2 + 2. π.r.h = 2. π.r.(r + h) 
Volume = área da base x altura = π.r 2 .h 
Área Lateral = 2. π.r.h 
Área da Base = π.r 2
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GGGGEEEEOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA BBBBÁÁÁÁSSSSIIIICCCCAAAA 
Áreas e volumes 3 D: 
4) Esfera: 
Área = 4.π.r 2 
Volume = 4/3π r2 
5) Prisma: 
Volume = 1/3 h π.r 2 
r= raio da base 
h= altura 
Área lateral = π.r (r2+h2) 1/2 
6)Prisma retangular: 
h2 
Área = (a + b + c).h + a.h2 
Área Lateral = (a + b + c).h 
Volume = 1/2. a.h. h2. 
h= altura do prisma triangular 
h2 = altura da base
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GGGGEEEEOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA BBBBÁÁÁÁSSSSIIIICCCCAAAA 
Questão de geometria da ESAF: 
(MTE - 2006/ESAF) Em um polígono de n lados, o número de diagonais determinadas a 
partir de um de seus vértices é igual ao número de diagonais de um hexágono. Desse 
modo, n é igual a: 
a)11 b) 12 c) 10 d) 15 e) 18 
Sendo x o número de diagonais do hexágono, temos que: 
Número de diagonais de um hexágono = ½.x. (x-3) = ½. 6 (6-3) = 9, ou seja, um hexágono 
possui 9 diagonais . 
Dado da questão: número de diagonais do hexágono (x) é igual ao número de lados do 
polígono (L) . O polígono terá, portanto 9 lados (mesmo número de diagonais do 
hexágono) . Pede-se, porém o número de diagonais deste polígono (n): 
n=número de diagonais de um polígono: 
Número de lados (L) = (n – 3) =nova fórmula. 
9 = n-3 
n= 12 (gabarito letra b).
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA E ARITMÉTICA 
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83 
PROGRESSÃO G PPPRRROOOGGGRRREEESSSSSSÃÃÃOOO GGGEEEEOOOOMMMMÉÉÉÉTTTTRRRRIIIICCCCAAAA EEEE AAAARRRRIIIITTTTMMMMÉÉÉÉTTTTIIIICCCCAAAA 
Progressão aritmética: 
Progressões aritméticas seguem a regra abaixo: 
a n = a 1 + (n – 1) . r ⇒ Termo Geral da PA 
n ⇒ termo de ordem n (n-ésimo termo) 
r ⇒ razão 
a 1 ⇒ primeiro termo 
Exemplos: 
a 2 = a 1 + 1.r 
a 3 = a 2 + r = (a 1 + r) + r = a 1 + 2r 
a 4 = a 3 + r = (a 1 + 2r) + r = a 1 + 3r 
(...) 
Propriedades: 
I.Cada termo (a partir do segundo) é a média aritmética dos termos vizinhos deste. 
PA : (m, n, r, s, t) ⇒ m + t = n + s = r + r = 2r 
II. A soma dos termos eqüidistantes dos extremos é constante. 
Exemplo: Soma dos n primeiros termos de uma PA 
Considere a seguinte PA = (a 1 , a 2 , a 3 , ..., a n-1 , a n ) 
S n = a 1 + a 2 + a 3 + ... + a n-1 + a n = (a1 + an)n /2
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PROGRESSÃO G PPPRRROOOGGGRRREEESSSSSSÃÃÃOOO GGGEEEEOOOOMMMMÉÉÉÉTTTTRRRRIIIICCCCAAAA EEEE AAAARRRRIIIITTTTMMMMÉÉÉÉTTTTIIIICCCCAAAA 
Exemplo de questão de progressão aritmética cobrada pela F CC: 
(MPU 2007 FCC) Considere todos os números inteiros e positivos dispostos, 
sucessivamente, em linhas e colunas, da forma como é mostrado 
abaixo. 
Se fosse possível completar essa tabela, então, na terceira coluna e na tricentésima 
quadragésima sexta linha apareceria o número 
a)2326 ; b) 2418 ; c) 2422 ; d) 3452 ; e) 3626 
Resposta: 
Os números da terceira coluna forma uma progressão aritmética em que o primeiro termo 
é igual a 3 e a razão é igual a 7. Assim, o termo de ordem 346 é dado por: 
a346 = a1+ 345 r = 3+ 345.7=2.418 
Gabarito letra B.
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PROGRESSÃO G PPPRRROOOGGGRRREEESSSSSSÃÃÃOOO GGGEEEEOOOOMMMMÉÉÉÉTTTTRRRRIIIICCCCAAAA EEEE AAAARRRRIIIITTTTMMMMÉÉÉÉTTTTIIIICCCCAAAA 
Progressão geométrica: 
Seja a PG (a 1 , a 2 , a 3 , ... , a n , ...) de razão r. 
a n = a 1 . q n-1 ⇒ Termo Geral da PG 
n ⇒ termo de ordem n (n-ésimo termo) 
q ⇒ razão 
a 1 ⇒ primeiro termo 
De acordo com a definição: 
a 2 = a 1 . q 
a 3 = a 2 . q = (a 1 . q) . q = a 1 . q 2 
a 4 = a 3 . q = (a 1 . q 2 ) . q = a 1 . q 3 
(...) 
Propriedades: 
I. Cada termo (a partir do segundo) é a média geométrica dos termos 
vizinhos deste. 
PG: (x, y, z) ⇒ 
II. O produto dos termos eqüidistantes dos extremos é constante. 
Exemplo: 
PG : (m, n, r, s, t) ⇒ m . t = n . s = r . r = r 2 
III . Soma dos termos de uma Progressão Geométrica finita 
A soma dos ݊ termos iniciais de uma progressão geométrica é:
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PPPPRRRROOOOGGGGRRRREEEESSSSSSSSÃÃÃÃOOOO GGGGEEEEOOOOMMMMÉÉÉÉTTTTRRRRIIIICCCCAAAA 
Exemplo de questão de progressão geométrica cobrada pela ESAF: 
(PECFAZ 2013/ESAF) Em uma progressão geométrica, tem-se a1 = 2 e a2=162. Então, a 
soma dos três primeiros termos dessa progressão geométrica é igual a: 
a) 26 
b) 22 
c) 30 
d) 28 
e) 20 
A fórmula é a seguinte: 
Em que a1 é o primeiro termo, q é a razão da progressão e an é o termo de ordem n (n-ésimo 
termo). No nosso caso, n=5. 
q=3 
Como a razão é igual a 3, os termos vão triplicando e obtemos: (2, 6, 18, 54, 162). 
A questão pede a soma dos três primeiros termos da P.G.: 2 + 6 + 18 = 26 (gabarito D).
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MATEMÁTICA BÁSICA
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88 
MMMMMMMMCCCC eeee MMMMDDDDCCCC 
Máximo divisor comum: Se a divisão de um número natural por outro (não nulo) é exata, 
dizemos que o primeiro é divisível pelo segundo, ou que o segundo número é divisor do 
primeiro. Para se calcular o máximo divisor comum de número basta se fazer a fatoração 
simultânea dos números. 
Exemplo: qual o máximo divisor comum dos números : 210 e 90. Fatorando obtemos: 23. 
32 
36,24 2 
18,12 2 
Os fatores comuns são: 2, 3, então o MDC. , é o produto 
9,6 3 
dos fatores comuns a eles, cada um elevado ao menor 
3,2 3 
expoente ou seja: 2.3 = 6 ( comuns de menor expoente). 
1,2 2 
Mínimo múltiplo comum: O MMC de dois ou mais números, quando fatorados, é o 
produto dos fatores comuns e não-comuns a eles, cada um elevado ao maior expoente. 
O mmc de 36 e 24 é: 23. 32=72 . 
Observem que o conjunto de múltiplos de 36 é: 36, 72, 108, etc. Já o conjunto de múltipos 
de 24 é: 24, 48, 72, 96 etc. Notem que o mínimo múltiplo comum deste conjunto é: 72. 
Notem: caso aparecesse um número não comum na fatoração acima mesmo assim ele 
seria multiplicado no cálculo do MMC já que se pede no MMC os números fatorados 
comuns e não comuns.
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MMMMMMMMCCCC eeee MMMMDDDDCCCC 
Exemplo de questão de MMC cobrada pela FCC: 
(Técnico Administrativo TRT 24ª Região 2011/FCC) Sabe-se que Vitor e Valentina 
trabalham como Auxiliares de Enfermagem em uma empresa e, sistematicamente, 
seus respectivos plantões ocorrem a cada 8 dias e a cada 6 dias. Assim sendo, se no 
último dia de Natal – 25/12/2010 – ambos estiveram de plantão, então, mantido o padrão 
de regularidade, uma nova coincidência. NÃO ocorrerá em 
(A) 18 de maio. 
(B) 24 de abril. 
(C) 31 de março. 
(D) 10 de fevereiro. 
(E) 18 de janeiro. 
Resolução: o intervalo das coincidências é calculado a partir do mmc dos períodos 6 e 8: 
mmc= 23. 3 = 24 dias, ou seja: os plantões coincidem a cada 24 dias. Verificando no 
calendário teremos a partir de 25 de dezembro a coincidência em janeiro no dia 18 e em 
fevereiro no dia 11. Note que devemos assinalar a assertiva D pois no dia 18 de janeiro 
haverá coincidência (não deverá ser assinalada). 
Resposta: 10 de fevereiro. Gabarito letra D.
Perceba que velocidade e tempo são grandezas inversamente proporcionais. 
TEMPO VELOCIDADE 
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90 
RRRREEEEGGGGRRRRAAAA DDDDEEEE TTTTRRRRÊÊÊÊSSSS 
Regra de três simples: para resolver problemas deste tipo devemos agrupar as grandezas 
de mesma espécie em colunas e verificar se são direta ou indiretamente proporcionais. 
Caso sejam diretamente proporcionais a proporção entre as grandezas da tabela sserá feita 
na ordem direta, se forem inversamente proporcionais deve-se inverter a fração, 
conforme abaixo. 
Montando a proporção: 
X = 1/30 
20 1/50 
Nota: se a grandeza for 
inversamente proporcional 
inverte-se a proporção!. 
Veja que os números estão 
invertidos na fração.
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RRRREEEEGGGGRRRRAAAA DDDDEEEE TTTTRRRRÊÊÊÊSSSS 
Regra de três composta: no caso da regra de três composta deve-se proceder da mesma 
maneira que a regra de três simples, com a diferença que a proporção será feita entre a 
fração que possui a incógnita e a fração obtida pela multiplicação entre as demais 
proporções. Também devemos observar que na análise entre as frações direta ou 
indiretamente proporcionais deve-se ter como referência inicial a fração que possui a 
incógnita para se dizer se é ou não direta ou indiretamente proporcional. 
Exemplo: (FCC/TCE-SP/2010) Diariamente, Cacá vai de sua casa ao trabalho em seu 
automóvel fazendo sempre o mesmo percurso. Ao optar por fazer um itinerário 20% mais 
longo, ele observou que poderia ganhar tempo, pois, por ser o tráfego melhor, poderia 
aumentar a velocidade média de seu carro em 26%. Assim sendo, a opção pelo itinerário 
mais longo diminuiria o tempo de viagem de Cacá em 
(A) 5%. 
Onde 
(B) 6%. 
it = itinerário 
(C) 7%. 
Vel= velocidade 
(D) 8%. 
T = tempo 
Nota: a velocidade é inversamente proporcional ao tempo final 
(E) 9%. 
(incógnita) 
T i= itI =1/vel inicial  Ti = itinerário x 1/Vi  Ti = 1,26 ou seja: 
Tf itf 1/ vel final Tf 1,20 itinerário 1/1,26 Vi Tf 1,20 
Tf = 1,20 Ti/ 1,26  Tf= 0,95 Ti, ou seja: Tf= -5 % menor que Ti (gabarito letra A).
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ÁÁÁÁLLLLGGGGEEEEBBBBRRRRAAAA 
Monômios: um monômio ou termo algébrico é um número ou um produto de números 
que são multiplicados por letras (incógnitas). A parte literal são as letras e os números 
que multiplicam as letras são os coeficientes. Ex: 2.X3 (coeficiente=2 e parte literal = X3 
Polínômios: é um monômio ou uma soma de monômios não semelhantes. 
Exemplo: 5 a 2 + 6 b 
Produtos notáveis: 
1)Quadrado da soma de dois termos: 
(a+b)2 = a2 + 2ab + b2 
2) Quadrado da diferença de dois termos 
(a-b)2 =a2 - 2ab +b2 
3) Produtos da soma pela diferença de dois termos: 
(a+b).(a-b) = a2 – b2 
4) Cubo da soma de dois termos: 
(a+b)3 = a3 + 3.a2.b+ 3.a.b2+b3 
5) Cubo da diferença de dois termos: 
(a-b)3 = a3 - 3.a2.b + 3.a.b2 - b3
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FFFFUUUUNNNNÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS 
Função pronomial de primeiro grau: f(x) =ax+b 
Função pronomial de segundo grau: f(x) = ax2+ bx+c 
onde: a fórmula de Báskara é: 
Função exponencial: f(x) = a x 
Função logarítima: f(x) = log b a 
Função com sentenças abertas: 
f(x) = 3, para x < 0 
f(x) = x + 6, para 0 ≤ x < 5 
f(x) = 15, para x ≥ 5 
Função modular: 
F(x) = lx-2l  qualquer função que tenha o símbolo de módulo.
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FFFFUUUUNNNNÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS 
Exemplo de cobrança do tema “funções” em concursos públicos: 
(ESAF - AFRFB 2014) Considere a função bijetora f, de R em R definida por f(x) = (x 2 -1), se 
x ≥ 0 e f (x) = (x - 1), se x < 0, em que R é o conjunto de números reais. Então os valores 
da função inversa de f, quando x= -8 e x = 8 são, respectivamente, iguais a: 
(A)-7 ; 3 , (B)-7 ; -3 , (C) 1/9; 1/63 , (D)-1/9; -1/63 ,(E)-63 ; 9 
Resolução: 
Para determinar as inversas, troca-se y por x 
a) Para x<0 
x = y – 1, cuja inversa é: y = x + 1 
Para x = -8 teremos y=– 7 
b) para x > ou igual a zero: 
x = y2 -1 
y = (x + 1) 1/2 
Raiz quadrada de (x + 1), então para x = 8 teremos raiz quadrada de 9 que será 3 
Gabarito letra A : (-7,3)
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CCCCOOOONNNNJJJJUUUUNNNNTTTTOOOOSSSS 
Função Injetora: ocorre quando elementos distintos do domínio estão associados a 
elementos distintos do contradomínio, ou seja, dois elementos no domínio não podem ter 
a mesma imagem no contradomínio. Não há correspondência biunívoca. 
Função Sobrejetora: ocorre quando o conjunto imagem for o contradomínio, ou seja, 
não podem sobrar elementos no contradomínio. Há correspondência biunívoca 
Função Bijetora: ocorre quando a função for, simultaneamente, injetora e sobrejetora. 
Simbologia: 
∩ = intersecção, ∪ = união, ⊂ = contido, ⊃ =contém, ∀=qualquer que seja (para todo), ∈= 
pertence, |: tal que 
Propriedades importantes: 
I)Elemento Neutro: A ∪ ∅ = A 
II) Comutativa: A ∪ B= B ∪ A 
IV) Associativa: (A ∪ B) ∪ R =A ∪ (B ∪ R)
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NNNNÚÚÚÚMMMMEEEERRRROOOOSSSS CCCCOOOOMMMMPPPPLLLLEEEEXXXXOOOOSSSS 
Números Complexos: 
Os números complexos podem ser representados por meio de uma expressão algébrica: 
Z=a+bi., sendo a e b números reais e i a unidade imaginária. 
a é a parte real do número complexo z e bi é a sua parte imaginária. 
Definimos o conjunto dos números complexos como: conjunto dos números reais ( R ) e 
o conjunto dos números imaginários ( i ) são subconjuntos do conjunto dos números 
complexos ( C ). Em função disto um número complexo pode ser imaginário, imaginário 
puro oureal. 
Exemplo de Números Imaginários Puros 
Para a = 0 e b ≠ 0 temos um número imaginário puro: 
Z= 0 + 5i  z= 5i 
Exemplo de números reais: 
Para a ≠ 0 e b = 0 temos um número real: 
Z=3 + 0t  z= 3 
Exemplos de Números Imaginários 
Para a ≠ 0 e b ≠ 0 temos um número imaginário: 
Z = 4 +5 i
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NNNNÚÚÚÚMMMMEEEERRRROOOOSSSS CCCCOOOOMMMMPPPPLLLLEEEEXXXXOOOOSSSS 
Números Complexos: 
No diagrama abaixo observamos que o conjunto dos números reais ( R ) é um subconjunto 
do conjunto dos números complexos ( C ). 
.
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98 
NNNNÚÚÚÚMMMMEEEERRRROOOOSSSS CCCCOOOOMMMMPPPPLLLLEEEEXXXXOOOOSSSS 
Segue uma questão de números complexos cobrada pela banca FCC: 
FCC-BA) O número complexo 1 – i é raiz da equação x2 + kx + t = 0 (k, t R ) se, e 
somente se: 
a) k = t = – 2 d) k = 2 e t = – 2 
b) k = t = 2 e) k + t = 1 
c) k = –2 e t = 2 
Resolução: 
Se (1 – i) é raiz, temos: 
(1 – i)2 + k(1 – i) + t = 0 
1 – 2i – 1 + k – ki + t = 0 
(k + t) + (–2 – k)i = 0 + 0i 
Logo: 
k+t=0 = t=2 
-2-k=0  k=-2 
Gabarito letra C.
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99 
RRRRAAAAZZZZÕÕÕÕEEEESSSS EEEE PPPPRRRROOOOPPPPOOOORRRRÇÇÇÇÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS 
Razão e proporção: embora seja um assunto simples tem sido bastante cobrado pelas 
bancas de concursos. 
Vejam abaixo a questão sobre este assunto cobrado no último AFRFB: 
(ESAF - AFRFB 2014) Duas estudantes de química, Sara e Renata, estão trabalhando 
com uma mistura de amônia e água. Renata está trabalhando com a mistura de amônia 
e água, na Proporção de 5:9, ou seja: 5 partes de amônia para 9 partes de água. 
Sabe-se que Sara está trabalhando com a mistura de amônia e água na proporção 
de 8:7, ou seja: 8 partes de amônia para 7 partes de água. Desse modo, para se 
obter uma mistura de amônia e água na proporção de 1:1, as misturas de Sara e 
Renata devem ser misturas, respectivamente, na proporção: 
(A) 8:15 , (B) 7:35 , (C) 30:7 , (D) 35:7a 
Proporção da mistura de Renata: 5/14 de amônia + 9/14 de água (de um total = 14 partes) 
Proporção da mistura de Sara : 8/15 de amônia e 7/15 de água. 
Se misturarmos X partes da mistura de Renata e Y partes da mistura de Sara teremos: 
5/14 X + 8/15Y = 9/14X+7/15Y (mistura de amônia = mistura de água). 
1/15 Y = 4/14 X 
Y/X=30/7 
Gabarito letra C.
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100 
PPPPOOOORRRRCCCCEEEENNNNTTTTAAAAGGGGEEEEMMMM 
Porcentagem: exemplo de questão de porcentagem cobrada pela FCC: 
(Técnico - MPU/2007) No refeitório de certa empresa, num dado momento, o número de 
mulheres correspondia a 45% do de homens. Logo depois, 20 homens e 3 mulheres 
retiraram-se do refeitório e, concomitantemente, lá adentraram 5 homens e 10 mulheres, 
ficando, então, o número de mulheres igual ao de homens. Nessas condições, o total d 
e pessoas que havia inicialmente nesse refeitório é: 
a)46, b) 48, c) 52, d) 58, e) 60 
M - número de mulheres 
H - número de homens 
M = 0,45 x H 
H - 20 + 5 = M - 3 + 10 
H + M = ? 
Reescrevendo a equação II: H - M = 22. 
Somando membro a membro à equação I, H = 0,45 x H + 22, H = 22/0,55 = 40. 
Substituindo H em qualquer das equações, M = 18 
Assim, H + M = 58. 
Alternativa D.
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101 
PROBLEMAS COM FIGURAS
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102 
PPPPRRRROOOOBBBBLLLLEEEEMMMMAAAASSSS CCCCOOOOMMMM FFFFIIIIGGGGUUUURRRRAAAASSSS 
Problemas com figuras avaliam o raciocínio espacial e a habilidade do candidato de 
identificar detalhes geométricos, sequências e códigos. Apresentaremos abaixo uma 
questão típica:. 
Questão 5 - (Técnico - BACEN - 2006 / FCC) Na sequência de quadriculados abaixo, as 
células pretas foram colocadas obedecendo a um determinado padrão. Mantendo esse 
padrão, o número de células brancas na Figura V será: 
a)101 
b) 99 
c) 97 
d) 83 
e) 81
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103 
PPPPRRRROOOOBBBBLLLLEEEEMMMMAAAASSSS CCCCOOOOMMMM FFFFIIIIGGGGUUUURRRRAAAASSSS 
Resolução: 
1)quadrados pretos: 
- da figura I para a figura II: aumentou de 4 para 8 quadrados pretos; 
- da figura II para a figura III aumentou de 8 para 12 quadrados pretos; 
- da figura III para a figura IV aumentou de 12 para 16 quadrados pretos. 
- Assim, da figura IV para a figura V aumentará de 16 para 20 quadrados pretos 
(esta é a lei de formação). 
O total de quadrados brancos em cada figura é igual ao total de quadrados 
menos o total de quadrados pretos. 
1) quadrados brancos: 
- Figura I total de quadrados = 9, total de quadrados brancos = 9 - 4 = 5. 
- Figura II total de quadrados = 25 total de quadrados brancos = 25 - 8 = 17. 
- Figura III, total de quadrados = 49 ; total de quadrados brancos = 49 - 12 = 37 . 
-Figura IV total de quadrados = 81, total de quadrados brancos = 81 - 16 = 65 . 
- Figura V , total de quadrados = 121, total de quadrados brancos = 121 - 20 = 101 . 
Gabarito letra "a“.
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104 
RACIOCÍNIO CRÍTICO
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105 
RRRRAAAACCCCIIIIOOOOCCCCÍÍÍÍNNNNIIIIOOOO CCCCRRRRÍÍÍÍTTTTIIIICCCCOOOO 
Questão de raciocínio crítico: apresentamos a seguir questões de raciocínio crítico que 
foram cobradas no último ICMS SP. 
1) (ICMS SP – 2013) Nos últimos cinco anos, em um determinado país, verificou-se uma 
queda significante nas vendas de cigarros. Essa queda coincidiu com a intensificação das 
campanhas públicas de conscientização acerca dos malefícios à saúde provocados pelo 
fumo. Portanto, a queda nas vendas de cigarro deve ter sido causada pelo receio das 
pessoas em relação aos graves prejuízos que o fumo traz para a saúde. Qual dos fatos a 
seguir, se for verdadeiro, enfraquecerá consideravelmente o argumento apresentado? 
(A) Nos últimos anos, a indústria tabagista tem oferecido mais opções de cigarros aos 
consumidores, como os com sabores especiais e teores reduzidos de nicotina. 
(B) O preço dos cigarros subiu consideravelmente nos últimos cinco anos, devido a uma 
praga que afetou as plantações de tabaco ao redor do mundo. 
(C) A procura por produtos ligados a tratamentos antifumo, como os chicletes e adesivos 
de nicotina, cresceu muito neste país nos últimos cinco anos. 
(D) O consumo de outros tipos de fumo, como o charuto e o cachimbo, caiu 30% nos 
últimos cinco anos. 
(E) De acordo com dados do Ministério da Saúde do país, o número de fumantes caiu 
40% nos últimos cinco anos.
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106 
RRRRAAAACCCCIIIIOOOOCCCCÍÍÍÍNNNNIIIIOOOO CCCCRRRRÍÍÍÍTTTTIIIICCCCOOOO 
RESOLUÇÃO: 
Devemos buscar a afirmação que enfraquece a ideia de que a redução nas vendas de 
cigarro foi devida ao aumento das campanhas de conscientização. 
(A) ERRADO. Esse aumento de opções (inclusive opções mais “saudáveis”, com menos 
nicotina) não explica a redução do consumo de cigarros, mas ajudaria a explicar um 
eventual aumento neste consumo. 
(B) CORRETO. Se houve uma forte alta no preço dos cigarros, talvez este fator tenha sido 
mais importante para a redução do consumo de cigarro que as campanhas de 
conscientização. Isto certamente enfraquece o argumento. 
(C) ERRADO. A maior busca por tratamento não garante que esses tratamentos estejam 
sendo eficazes, isto é, o consumo de cigarro por viciados esteja diminuindo. 
(D) ERRADO. A queda no consumo de outros tipos de fumo não fornece uma explicação 
alternativa para a queda no consumo de cigarro. Continuamos podendo acreditar que as 
responsáveis pela queda no consumo sejam as campanhas de conscientização. 
(E) ERRADO. A queda do número de fumantes pode ter ocorrido justamente devido à 
intensificação das campanhas de conscientização nos últimos 5 anos, e assim propiciado 
também a queda nas vendas de cigarro. Resposta: B
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107 
RRRRAAAACCCCIIIIOOOOCCCCÍÍÍÍNNNNIIIIOOOO CCCCRRRRÍÍÍÍTTTTIIIICCCCOOOO 
2)FCC-ICMS/SP/2013) Há 2 anos, a Universidade Delta implantou um processo em que os 
alunos da graduação realizam uma avaliação da qualidade didática de todos os seus 
professores ao final do semestre letivo. Os professores mal avaliados pelos alunos em três 
semestres consecutivos são demitidos da instituição. Desde então, as notas dos alunos têm 
aumentado: a média das notas atuais é 70% maior do que a média de 2 anos atrás. A causa 
mais provável para o aumento de 70% nas notas é: 
(A)a melhoria da qualidade dos alunos que entraram na Universidade Delta nos últimos 2 
anos, atraídos pelo processo de avaliação dos docentes. 
(B) a demissão dos professores mal avaliados, que são substituídos por professores mais 
jovens, com mais energia para motivar os alunos para o estudo. 
(C) o aumento da cola durante as avaliações, fenômeno que tem sido observado, nos 
últimos anos, nas principais instituições educacionais brasileiras. 
(D) uma diminuição no nível de dificuldade das avaliações elaboradas pelos professores, 
receosos de serem mal avaliados pelos alunos caso sejam exigentes. 
(E) a melhoria da qualidade das aulas em geral, o que garante que os alunos aprendam os 
conteúdos de maneira mais profunda, elevando a média das avaliações.
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108 
RRRRAAAACCCCIIIIOOOOCCCCÍÍÍÍNNNNIIIIOOOO CCCCRRRRÍÍÍÍTTTTIIIICCCCOOOO 
RESOLUÇÃO: antes de avaliar as alternativas, repare que um aumento de 70% significa 
que, se a nota média dos alunos anteriormente era 6 (em 10 pontos), após o aumento a 
nota média passou a ser 10 (nota máxima!). Isto é, estamos diante de um aumento muito 
expressivo das notas. 
(A) ERRADO. Pode até ser que alunos melhores tenham sido atraídos pelo processo mais 
rigoroso de avaliação dos docentes, mas é improvável que isto justifique um aumento tão 
grande nas notas. Seriam necessários alunos MUITO melhores. 
(B)ERRADO. Note que a medida foi implementada há apenas 4 semestres (2 anos), e são 
necessários pelo menos 3 semestres completos para que os professores mal avaliados 
começassem a ser demitidos. Isto é, é improvável acreditar que os efeitos da substituição 
de professores estivessem sendo sentidos de maneira tão intensa em tão pouco tempo. 
(C) ERRADO. Se de fato houve aumento da cola, é provável que isso tenha influenciado um 
aumento das notas, mas um aumento tão expressivo como o citado no item A (de 6 para 
10 pontos) exigiria um aumento massivo da cola. 
(D) CORRETO. É possível acreditar que uma redução na dificuldade das provas seja capaz 
de gerar um aumento expressivo nas notas dos alunos. Basta cobrar os tópicos mais 
básicos e/ou mais intuitivos de cada disciplina. Esta tese é mais crível que as demais. 
(E)ERRADO. Ainda que os professores, com medo da demissão, tenham melhorado a 
qualidade de suas aulas, é improvável que esta melhoria de qualidade seja responsável por 
uma variação tão expressiva nas notas. 
Resposta: D
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109 
MMMMAAAATTTTEEEEMMMMÁÁÁÁTTTTIIIICCCCAAAA FFFFIIIINNNNAAAANNNNCCCCEEEEIIIIRRRRAAAA 
FIM DO RESUMO 
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Resumo Lógica Raciocínio

  • 1. RESUMO DE RACIOCÍNIO LÓGICO WWW.SUPERPROVAS.COM
  • 2. WWW.SUPERPROVAS.COM 2 ÍÍÍÍNNNNDDDDIIIICCCCEEEE ÍNDICE: I Objetivos pg 3 II Decifrando os editais pg 4 III Lógica proposicional pg 15 IV Estruturas lógicas pg 31 V Diagramas Lógicos pg 32 VI Associação lógica pg 33 VII Verdades e mentiras pg 36 VIII Matrizes e determinantes pg 38 IX Sistemas lineares pg 48 X Análise combinatória pg 50 XI Probabilidades pg 57 XII Trigonometria pg 63 XIII Sequências e criptografia pg 70 XIV Lógica de situações pg 73 XV Geometria pg 76 XVI Progressões pg 83 XVII Matemática Básica pg 88 XVIII Problemas com figuras pg.89 XIX Raciocínio crítico pg.105
  • 3. WWW.SUPERPROVAS.COM 3 OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO DDDDOOOO TTTTRRRRAAAABBBBAAAALLLLHHHHOOOO Objetivamos com este resumo fazer uma abordagem básica dos diversos assuntos que são cobrados pelas bancas examinadoras de concursos públicos no que se refere à matéria “Raciocínio Lógico”. Abordaremos os seguintes assuntos: lógica (incluindo diagramas lógicos, associação lógica e estruturas lógicas), matrizes, determinantes e sistemas lineares, análise combinatória e probabilidades, progressão aritmética e geométrica, sequências e criptografia, trigonometria e geometria, matemática básica e raciocínio crítico. Abordaremos os “macetes” usados para agilizar a resolução dos exercícios, procurando dar uma visão geral dos diversos assuntos cobrados nesta matéria, bem como as diferentes formas de cobrança desta matéria pelas bancas examinadoras.. Didática pressupõe “saber explicar na medida certa”. Trabalhamos para expor os assuntos na medida certa, sem nos alongarmos em muitos exercícios, para que haja uma visão geral de forma otimizada. Esperamos ser bem didáticos nas explicações para que sejam desmistificados os segredos do assunto que as bancas chamam de “Raciocínio Lógico”. Aconselhamos, porém, que sejam feitos muitos exercícios desta matéria, pois somente com muitos exercícios o concursando terá condições de enfrentar as questões das provas. Organizando a teoria de forma objetiva esperamos contribuir para que o concursando tenha sucesso na fixação do conteúdo. A leitura deste resumo facilitará bastante o concursando a se interar do conteúdo cobrado pelas bancas examinadoras nos editais de concursos públicos no que se refere à matéria “raciocínio lógico”.
  • 4. DDDDEEEECCCCIIIIFFFFRRRRAAAANNNNDDDDOOOO OOOOSSSS EEEEDDDDIIIITTTTAAAAIIIISSSS WWW.SUPERPROVAS.COM 4 DECIFRANDO OS EDITAIS DE CONCURSOS PÚBLICOS: - O QUE É RACIOCÍNIO LÓGICO PARA AS BANCAS EXAMINADORAS?
  • 5. WWW.SUPERPROVAS.COM 5 DDDDEEEECCCCIIIIFFFFRRRRAAAANNNNDDDDOOOO OOOOSSSS EEEEDDDDIIIITTTTAAAAIIIISSSS Verificando os diversos editais de concursos notamos que cada banca tem uma forma peculiar de cobrança desta matéria. Abaixo falaremos sobre estes diversos enfoques. Afinal: o que as bancas chamam de “raciocínio lógico”?. Há uma tendência de inovação de cobrança pelas bancas examinadoras?. Sim!, e iremos expor estas mudanças, de forma que o concursando também busque pelo aprendizado destas inovações. 1) CESPE – com a forma tradicional de cobrança na forma “certo ou errado” o Cespe costuma apresentar textos introdutórios longos nas questões, mas que normalmente não são fundamentais para a resolução da questão já que a informação principal se encontra em poucas linhas em forma de assertivas e perguntas e não na introdução da questão A cobrança mais intensa nas provas é do assunto “lógica” (itens 1, 2, 3 e 4 abaixo) . Veja abaixo o texto de um de seus editais referente ao concurso do Ministério da Saúde):
  • 6. Exemplo de questão do Cespe de raciocínio lógico. notem que a introdução até o fim da tabela não é fundamental para a resolução da questão: WWW.SUPERPROVAS.COM 6 DDDDEEEECCCCIIIIFFFFRRRRAAAANNNNDDDDOOOO OOOOSSSS EEEEDDDDIIIITTTTAAAAIIIISSSS
  • 7. WWW.SUPERPROVAS.COM 7 DDDDEEEECCCCIIIIFFFFRRRRAAAANNNNDDDDOOOO OOOOSSSS EEEEDDDDIIIITTTTAAAAIIIISSSS 2) FCC – Esta banca examinadora tem cobrado raciocínio lógico de forma diferenciada conforme o concurso público. Recentemente, verificamos a cobrança de questões que envolvem a relação arbitrária entre pessoas. lugares, objetos ou eventos fictícios -conforme podemos verificar no edital abaixo-, em provas de analista e técnico de tribunais: Edital do concurso para analista e técnico do TRT 16 - 2014 : www.concursosfcc.com.br/concursos/trt16113/edital_abertura_de_inscricoes_versao_final.pdf
  • 8. WWW.SUPERPROVAS.COM 8 DDDDEEEECCCCIIIIFFFFRRRRAAAANNNNDDDDOOOO OOOOSSSS EEEEDDDDIIIITTTTAAAAIIIISSSS Exemplo de questão de raciocínio lógico cobrada atualmente pela FCC que envolve relações arbitrárias com circunstâncias, pessoas. Lugares, objetos ou eventos fictícios. Notem que em questões deste tipo são cobradas situações diferentes em cada problema, não há uma “receita de bolo” única.
  • 9. WWW.SUPERPROVAS.COM 9 DDDDEEEECCCCIIIIFFFFRRRRAAAANNNNDDDDOOOO OOOOSSSS EEEEDDDDIIIITTTTAAAAIIIISSSS Nos concursos de nível superior em nível máximo de cobrança a FCC tem se utilizado de inovações, como a cobrança de raciocínio crítico, que nada mais é do que a avaliação de situações através da interpretação lógica de textos. Nas palavras do professor Weber Campos: “O programa de raciocínio crítico apresentado no edital do ICMS SP / 2013 é inédito na FCC, contudo esse raciocínio é composto por partes conhecidas para quem já fez algum curso de raciocínio lógico. pode-se afirmar que o raciocínio crítico é composto das seguintes partes: lógica proposicional, problemas lógicos, raciocínio aritmético e interpretação de textos”. Edital do ICMS SP – Conteúdo programático da matéria Raciocínio lógico:
  • 10. WWW.SUPERPROVAS.COM 10 DDDDEEEECCCCIIIIFFFFRRRRAAAANNNNDDDDOOOO OOOOSSSS EEEEDDDDIIIITTTTAAAAIIIISSSS Exemplo de questão de raciocínio crítico (que envolve interpretação de textos):
  • 11. WWW.SUPERPROVAS.COM 11 DDDDEEEECCCCIIIIFFFFRRRRAAAANNNNDDDDOOOO OOOOSSSS EEEEDDDDIIIITTTTAAAAIIIISSSS 3) ESAF – Veja abaixo o conteúdo programático de raciocínio lógico do edital de AFRFB – 2013. Notem o conteúdo “tradicional e aprofundado” de cobrança desta banca enfatizando bastante matemática em nível avançado: Note que o edital está envolvendo também outras matérias como estatística, matemática financeira e matemática simples. Abordaremos somente as questões relacionadas à raciocínio lógico.
  • 12. WWW.SUPERPROVAS.COM 12 DDDDEEEECCCCIIIIFFFFRRRRAAAANNNNDDDDOOOO OOOOSSSS EEEEDDDDIIIITTTTAAAAIIIISSSS 4) FGV - Apresentamos também o edital recente da FGV para o TJ-RJ. Vejam que o conteúdo do edital não difere muito dos demais. RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO: Raciocínio Lógico Matemático - Lógica: proposições, valor-verdade, negação, conjunção, disjunção, implicação, equivalência, proposições compostas. Equivalências lógicas. Problemas de raciocínio: deduzir informações de relações arbitrárias entre objetos, lugares, pessoas e/ou eventos fictícios dados. Conjuntos e suas operações. Números naturais, inteiros, racionais, reais e suas operações. Representação na reta. Unidades de medida: distância, área, volume, massa e tempo. Álgebra básica: equações, sistemas e problemas do primeiro grau. Porcentagem, proporcionalidade direta e inversa, regras de três, juros simples e compostos. Sequências e reconhecimento de padrões. Princípios de contagem e noção de probabilidade. Tratamento da informação: noções básicas de estatística, tabelas e gráficos.
  • 13. WWW.SUPERPROVAS.COM 13 ASSUNTOS AAASSSSSSUUUNNNTTTOOOSSS DDDDEEEESSSSTTTTAAAACCCCAAAADDDDOOOOSSSS NNNNOOOO SSSSUUUUPPPPEEEERRRRPPPPRRRROOOOVVVVAAAASSSS Abaixo demonstramos os diversos assuntos mais recorrentes em provas de concursos públicos na exigência do Raciocínio Lógico. É esta a divisão de assuntos que encontraremos no Superprovas:
  • 14. WWW.SUPERPROVAS.COM 14 LLLLÓÓÓÓGGGGIIIICCCCAAAA PPPPRRRROOOOPPPPOOOOSSSSIIIICCCCIIIIOOOONNNNAAAALLLL LÓGICA PROPOSICIONAL- “A LÓGICA PURA/BOOLEANA”
  • 15. WWW.SUPERPROVAS.COM 15 SSSSIIIIMMMMBBBBOOOOLLLLOOOOGGGGIIIIAAAA Simbologia: Sendo as proposições: P = ocorreu um incêndio e Q = o prédio desabou. 1) Negação : ~ P Lê-se : “não p” = não ocorreu um incêndio.. 2) Conjunção: P ^ Q (ou P.Q) Lê-se: P e Q = ocorreu um incêndio e o prédio desabou. Mnemônico: lembre que o símbolo ^ acima se parece com “e” escrito à mão 3) Disjunção : P v Q Lê-se: P ou Q = ocorreu um incêndio ou o prédio desabou.
  • 16. WWW.SUPERPROVAS.COM 16 SSSSIIIIMMMMBBBBOOOOLLLLOOOOGGGGIIIIAAAA 4) Condicional: P Q ( note que a simbologia é uma seta para a direita) Lê-se: se P então Q. Ou seja: se ocorreu um incêndio, então o prédio desabou. 5) Bicondicional: P <=> Q (note que a simbologia é uma seta dupla para esquerda e direita) Lê-se : se e somente se P então Q. Ou seja: se e somente se ocorreu um incêndio o prédio desabou. 6) Disjunção exclusiva: P V Q. (note que a simbologia é um V com um traço debaixo). Lê-se: ou P ou Q. Ou o prédio desabou ou ocorreu um incêndio.
  • 17. WWW.SUPERPROVAS.COM 17 QQQQUUUUAAAANNNNTTTTIIIIFFFFIIIICCCCAAAADDDDOOOORRRREEEESSSS  Quantificador universal: é indicado pelo símbolo: que se lê “qualquer que seja” ou “para todo”. Quantificador existencial: indicado pelo símbolo que se lê: “existe pelo menos um” ou “para algum. Quantificador existencial de unicidade: que se lê: “existe um único”. Negação do quantificador universal: a negação do quantificador universal P(x) é representado pela expressão: Negação do quantificador existencial: a negação do quantificador existencial é representado pela expressão:
  • 18. WWW.SUPERPROVAS.COM 18 DDDDEEEEFFFFIIIINNNNIIIIÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS BBBBÁÁÁÁSSSSIIIICCCCAAAASSSS Proposições são sentenças (declaradas por meio de palavras ou símbolos) cujo conteúdo pode ser declarado verdadeiro ou falso. Tabela da verdade: é a representação dos resultados verdadeiros e falsos das diversas proposições simples fundamentais da lógica (disjunção, conjunção, condição, bi-condicional, negação e ou - exclusivo). Conectivos: são os símbolos usados na lógica (^, v, v, ~,  e <->) Estruturas lógicas : alguns problemas de lógica podem ser resolvidos pela análise de suas tabelas de verdade. Argumento: é a afirmação de que um grupo de proposições iniciais redunda em outra proposição final, que será consequência das primeiras. Dito de outra forma, argumento é a relação que associa um conjunto de proposições p chamadas premissas do argumento a uma proposição c chamada de conclusão do argumento. Exemplo de Argumento: P1= Todas crianças gostam de doce (premissa) P2= José não é uma criança (premissa) Conclusão = Portanto, José não gosta de doce.
  • 19. ARGUMENTO AAARRRGGGUUUMMMEEENNNTTTOOO VVVVÁÁÁÁLLLLIIIIDDDDOOOO XXXX IIIINNNNVVVVÁÁÁÁLLLLIIIIDDDDOOOO ((((SSSSOOOOFFFFIIIISSSSMMMMAAAA)))) Argumento Válido: as premissas são consideradas provas da verdade obtida na conclusão. Exemplo: Todos cães são vegetarianos. Dálmatas são cães. Logo, dálmatas são vegetarianos. Apesar da primeira premissa e da conclusão serem absurdas, o raciocínio é válido, pois tem uma forma na qual, caso todas as premissas fossem verdadeiras, a conclusão também seria verdadeira. Basta substituir todas as ocorrências de “são vegetarianos” por “comem carne”, que teremos um raciocínio com premissas verdadeiras e uma conclusão verdadeira: Todos cães comem carne. Dálmatas são cães. Logo, dálmatas comem carne. Engana-se quem pensa que todo raciocínio válido que contenha premissas falsas terá uma conclusão necessariamente falsa Argumento Inválido ou Sofisma: a veracidade das premissas não é suficiente para garantir a veracidade da conclusão (possui estrutura falaciosa ou sofismática). Quanto à invalidade, podemos facilmente determinar que um raciocínio é inválido se suas premissas são verdadeiras e a conclusão falsa. Exemplo: Todos cães comem carne. Nenhum cão é peixe. Logo, nenhum peixe come carne (falso). WWW.SUPERPROVAS.COM 19
  • 20. Não P Neste caso basta negar a proposição. O resultado será o inverso da proposição.. WWW.SUPERPROVAS.COM 20 TTTTAAAABBBBEEEELLLLAAAASSSS DDDDAAAA VVVVEEEERRRRDDDDAAAADDDDEEEE 1) Negação: 2) Conjunção: A Não A V F F V P Q P . Q V V V V F F F V F F F F P “e” Q AMBAS V = V Na conjunção ambas as proposições devem ser verdadeiras para que o resultado P . Q seja verdadeiro.
  • 21. P ou Q Na disjunção basta uma proposição ser verdadeira para o resultado ser verdadeiro. P Q P  Q V V V V F F F V V F F V WWW.SUPERPROVAS.COM 21 TTTTAAAABBBBEEEELLLLAAAASSSS DDDDAAAA VVVVEEEERRRRDDDDAAAADDDDEEEE 3) Disjunção: 4) Condicional: P Q P ou Q V V V V F V F V V F F F CONTRATO SE ... ENTÃO... Se V, F resultado Falso Na tabela condicional se a primeira proposição for verdadeira e a segunda for falsa o resultado será falso. É como se fosse um contrato P em que se a condição Q for cumprida o resultado será V. Se não cumprida teremos F. Se não for feito o contrato P então também o resultado será V.
  • 22. Se e somente se P , Q iguais = V Na tabela da verdade bi-condicional para ser verdadeiro o resultado é necessário que ambas as proposições sejam verdadeiras ou ambas falsas. P Q P V Q V V F V F V F V V F F F WWW.SUPERPROVAS.COM P , Q diferentes= V 22 TTTTAAAABBBBEEEELLLLAAAASSSS DDDDAAAA VVVVEEEERRRRDDDDAAAADDDDEEEE 5) Bicondicional 6) Ou exclusivo: P Q P  Q V V V V F F F V F F F V Ou... ou “Verdade exclusiva”. Na tabela da verdade “ou exclusiva” ambas as proposições devem ser diferentes (VF ou FV) para que o resultado seja verdadeiro. Ou então guarde que nesta tabela somente uma proposição poderá ser verdadeira de forma exclusiva para o resultado ser verdadeiro.
  • 23. WWW.SUPERPROVAS.COM 23 NNNNEEEEGGGGAAAAÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO DDDDAAAASSSS PPPPRRRROOOOPPPPOOOOSSSSIIIIÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS Uma das maneiras de resolver questões de raciocínio lógico é simplificar as proposições compostas. Em algumas questões torna-se necessário negar “duas vezes”as proposições de forma a se obter uma equação equivalente: Propriedades da negação: Proposição Negação da proposição Observação A e B ~ A ou ~ B (1ª lei de Morgan) Troque o “e” por “ou” e negue ambas A ou B ~ A e ~ B (2ª lei de Morgan) Troque o “ou” por “e” e negue ambas A  B A e ~ B Troque a seta por “e” e negue a segunda A  B (A e ~B ) ou ( B e ~ A) Memorize a fórmula Todo A é B Algum A não é B Para negar “todo” basta algum não ser. A negação de todo não é nenhum. Nenhum A é B Algum A é B Basta algum A ser B. Algum A é B Nenhum A é B A negação de algum é nenhum. Algum A não é B Nenhum A não é B A negação de “algum não é” é “nenhum não é”.
  • 24. WWW.SUPERPROVAS.COM 24 EEEEQQQQUUUUIIIIVVVVAAAALLLLÊÊÊÊNNNNCCCCIIIIAAAA DDDDAAAASSSS PPPPRRRROOOOPPPPOOOOSSSSIIIIÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS Relacionamos abaixo algumas equivalências de proposições. Na prova poderá ser dada uma proposição lógica e as respostas poderão estar em forma do equivalente lógico da proposição composta: Proposição EQUIVALENTE A  B B  A A  B (A  B e B  A) A  B ~ B  ~ A (basta inverter e negar os dois) = teoria do contra-recíproco A  B * ~ A ou B (na equivalência nega-se o primeiro e muda-se a seta por “ou”.) = “nega-nega” * Note que nesta equivalência aplicamos a dupla negação pois: ~ ~(A  B) = ~(A e ~B), e negando-se novamente temos: ~ A ou B. Melhor explicando: aplicamos a primeira negação em A  B. Neste caso como vimos no slide anterior basta substituir a seta por “e” e negar a segunda proposição (obtemos ~(A e ~B)), . Depois em uma nova negação aplicamos a regra de negação do “e” em que substituímos o “e” por “ou” e negamos ambas as proposições (obtemos ~A ou B).
  • 25. WWW.SUPERPROVAS.COM 25 EEEEXXXXPPPPRRRREEEESSSSSSSSÕÕÕÕEEEESSSS EEEEQQQQUUUUIIIIVVVVAAAALLLLEEEENNNNTTTTEEEESSSS Algumas questões usam expressões lógicas variadas para apresentar questões de raciocínio lógico, principalmente as que envolvem expressões condicionais ou bi-condicionais. Apresentaremos a seguir algumas destas expressões: 1)Expressões equivalentes ao “ se ... então” = condicional: •Se A então B equivale a dizer que A é condição suficiente para B (lembrar letras SN) pois se A  B então A é condição Suficiente para B e B é condição Necessária para A). •A  B (A é condição Suficiente para B e B é condição Necessária para A). •A implica B = Todo A é B •Quando A, B = A somente se B. 2) Expressões equivalentes ao “se e somente se” = bicondicional: •Se A então B e se B então A •A somente se B e B somente se A •Todo A é B e todo B é A. •A é condição suficiente para B e B é condição suficiente para A •B é condição necessária para A e A é condição necessária para B.
  • 26. WWW.SUPERPROVAS.COM 26 AAAALLLLGGGGUUUUMMMM XXXX TTTTOOOODDDDOOOO XXXX NNNNEEEENNNNHHHHUUUUMMMM  É equivalente dizer que: 1) Nenhum x todo (tem que ter o não é para ser equivalente) •“Todo A não é B” é logicamente igual a “nenhum A é B” •“Nenhum A é não é B” é logicamente igual a “todo A é B”. Nota: veja as negações no próximo slide. 2) Nenhum x nenhum e algum x algum (é só inverter): •“Nenhum A é B” é logicamente igual a “nenhum B é A” •“Algum A é B” é logicamente igual a “algum B é A”. 3) Algum A não é B (basta inverter levando o “não”): •“Algum A não é B” é logicamente igual a “algum A é não B” e também a “algum não B é A”.
  • 27. WWW.SUPERPROVAS.COM 27 AAAALLLLGGGGUUUUMMMM XXXX TTTTOOOODDDDOOOO XXXX NNNNEEEENNNNHHHHUUUUMMMM  Porém NÃO é equivalente dizer que: •“Algum A não é B” seja equivalente a “algum B não é A” •“Todo A é B” seja equivalente a “Todo B é A”. Negações ( Todo com “algum não é” e algum com nenhum): A negação de “todo A é B” é “algum A não é B” (e vice-versa)  e não nenhum!!. A negação de “algum A é B” é “nenhum A é B” (e vice-versa). Notem que a negação de “todo” não é “nenhum” e sim “algum não é” e a negação de algum é nenhum: Resumindo: Quando a equivalência envolver o “TODO A é B” não se pode inverter para se ter a equivalência dizendo que “TODO B é A” A equivalência possível é quando ocorrer Todo A NÂO é B que equivale a “nenhum A é B” Observe que há uma regra para equivalência e outra para negação com o “TODO”.
  • 28. TAUTOLOGIA TTTAAAUUUTTTOOOLLLOOOGGGIIIAAA XXXX CCCCOOOONNNNTTTTRRRRAAAADDDDIIIIÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO XXXX CCCCOOOONNNNTTTTIIIINNNNGGGGÊÊÊÊNNNNCCCCIIIIAAAA 1) Tautologia : uma proposição composta será considerada tautologia se ela sempre for verdadeira, independente dos valores lógicos das proposição P, Q, R, Z ... Exemplo: P(p) = ~(p ˄ ~p) 2) Contradição: uma proposição composta será considerada contradição se ela sempre for falsa, independente dos valores lógicos das proposição P, Q, R, Z ... Exemplo: P(p) = p ˄ ~p 3) Contingência: caso a proposição composta não for nem uma contradição e nem uma WWW.SUPERPROVAS.COM 28 tautologia será, neste caso, uma contingência.
  • 29. PROPRIEDADES PPPRRROOOPPPRRRIIIEEEDDDAAADDDEEESSS DDDDAAAASSSS CCCCOOOONNNNJJJJUUUUNNNNÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS EEEE DDDDIIIISSSSJJJJUUUUNNNNÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS Propriedades das proposições conjuntivas e disjuntivas: Comutativa: p ^ q = q ^ p Nota: o mesmo ocorre com a disjunção, ou seja, as expressões são equivalentes se invertemos a ordem de q e p. Associativa: p ^ (q ^ r) = (p ^ q) ^ r = p ^ q ^ r Nota: o sinal ^ equivale ao sinal “.” de multiplicação, ou à expressão “e” , da mesma forma que na multiplicação estes conectivos lógicos obedecem à propriedade associativa. Distributiva em relação à disjunção : p ^ (q v r) = (p ^ q) v (p ^ r) Nota: o mesmo ocorre com relação à uma proposição composta com símbolos de conjunção “^” e disjunção “v”. WWW.SUPERPROVAS.COM 29
  • 30. WWW.SUPERPROVAS.COM 30 EEEESSSSTTTTRRRRUUUUTTTTUUUURRRRAAAASSSS LLLLÓÓÓÓGGGGIIIICCCCAAAASSSS Questões de estruturas lógicas envolvem proposições lógicas ou simbologias lógicas. Abaixo um exemplo deste tipo de questão em que foram usadas proposições lógicas: (ESAF/CGU/2008) Maria foi informada por João que Ana é prima de Beatriz e Carina é prima de Denise. Como Maria sabe que João sempre mente, Maria tem certeza que a afirmação é falsa. Desse modo, e do ponto de vista lógico, Maria pode concluir que é verdade que: a)Ana é prima de Beatriz ou Carina não é prima de Denise. b)Ana não é prima de Beatriz e Carina não é prima de Denise. c)Ana não é prima de Beatriz ou Carina não é prima de Denise. d) Se Ana não é prima de Beatriz, então Carina é prima de Denise. e)Se Ana não é prima de Beatriz, então Carina não é prima de Denise. Vejam que esta questão pode ser resolvida transformando os textos em simbologia lógica: P = Ana é prima de Beatriz Q= Carina é prima de Denise Como João sempre mente: P ^ Q = Falso (lógica proposicional da questão). Negando a proposição acima temos: ~ (P ^ Q ). Usando a 1ª lei de Morgan (negação) temos que: ~(P ^ Q) = ~P v ~Q (Reposta letra C, pois a equação equivalente encontrada é traduzida pela frase: “Ana não é prima de Beatriz ou Carina não é prima de Denise”).
  • 31. WWW.SUPERPROVAS.COM 31 DDDDIIIIAAAAGGGGRRRRAAAAMMMMAAAASSSS LLLLÓÓÓÓGGGGIIIICCCCOOOOSSSS Outro assunto bastante cobrado em raciocínio lógico é “diagrama lógico”, que consiste em identificar os conjuntos (diagramas lógicos) correspondentes ao texto da questão, verificando-a existência ou não de intersecções entre os conjuntos formados (geralmente existem as expressões “algum”, “nenhum” ou “todo” na questão). Exemplo: (ESAF - TCU / 2009) Se é verdade que “alguns escritores são poetas”, e que “nenhum músico é poeta”, então, também é necessariamente verdade que: a)Nenhum músico é escritor b)Algum escritor é músico c)Algum músico é escritor d)Algum escritor não é músico e)Nenhum escritor é músico. Ao fazer os diagramas (conjuntos) percebemos que não há intersecção entre os conjuntos dos músicos e poetas, porém nada é dito com relação à intersecção formada entre escritores e músicos, gerando a possibilidade de que algum escritor não seja músico (gabarito letra D) . Perceba que a alternativa “D” satisfaz as duas situações . A alternativa “B” não satisfaz a primeira situação pois o escritor poderá ou não ser músico, mas algum escritor sempre não será músico nas duas situações (alternativa D). Situação 1: Situação 2 escritores Poetas músicos escritore s Poetas músicos
  • 32. WWW.SUPERPROVAS.COM 32 AAAASSSSSSSSOOOOCCCCIIIIAAAAÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO LLLLÓÓÓÓGGGGIIIICCCCAAAA Questões de raciocínio lógico resolvidas por associação lógica são aquelas em que fazemos uma tabela de correspondência entre os dados da questão, cuja resolução depende da correlação entre as informações. Exemplo: (AFTM 96 – ESAF) Os carros de Arthur, Bernardo e César são, não necessariamente nesta ordem, uma Brasília, uma Parati e um Santana. Um dos carros é cinza, um outro é verde e o outro é azul. O carro de Arthur é cinza, o carro de César é o Santana, o carro de Bernardo não é verde e não é a Brasília. As cores da Brasília, do Parati e do Santa são, respectivamente: a)cinza, verde e azul d) cinza, azul e verde b)Azul, cinza e verde, e) verde, azul e cinza. c)Azul, verde e cinza Resolução: Vejam que as tabelas deverão cruzar as seguintes informações: Modelo de carro x proprietário e cor do carro x proprietário. Juntando estas informações teremos as seguintes tabelas: ARTHUR BERNARDO CÉSAR BRASÍLIA PARATI SANTANA ARTHUR BERNARDO CÉSAR CINZA VERDE AZUL
  • 33. ARTHUR BERNARDO CÉSAR CINZA V F F VERDE F AZUL F WWW.SUPERPROVAS.COM 33 AAAASSSSSSSSOOOOCCCCIIIIAAAAÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO LLLLÓÓÓÓGGGGIIIICCCCAAAA Macete: ao resolver questões de associação lógica, se determinada afirmação for verdadeira, deve-se preencher na célula correspondente da tabela um “V” de verdadeiro e as demais afirmações da mesma linha e da mesma coluna com um “F” de falso, pois se a informação é verdadeira em determinada célula da tabela , nas demais celulas de mesma linha e coluna serão falsas. Exemplificando e continuando a resolução: 1)1ª afirmação: o carro de Arthur é cinza. Note que anotamos V na tabela correspondente à 1ª afirmação e F nas demais células de mesma coluna e mesma linha: 2)2ª afirmação: o carro de César é o Santana. Anotamos um “V” na linha e coluna correspondente ao proprietário Cesar e ao modelo de automóvel “Santana” e um “F “ nas demais alternativas de mesma linha e coluna. ARTHUR BERNARDO CÉSAR BRASÍLIA F PARATI F SANTANA F F V
  • 34. ARTHUR BERNARDO CÉSAR CINZA V F F VERDE F F * V** AZUL F V*** F** WWW.SUPERPROVAS.COM 34 AAAASSSSSSSSOOOOCCCCIIIIAAAAÇÇÇÇÃÃÃÃOOOO LLLLÓÓÓÓGGGGIIIICCCCAAAA 3ª afirmação: “o carro de Bernardo não é verde e não é a Brasília”. Continuamos com as anotações Nas células da tabela. Desta vez usamos um segundo macete: anotamos “V” na célula vazia que sobrou Já que a frase desta 3ª afirmação é negativa e não irá sobrar outra alternativa na linha restante que Não seja ela ser verdadeira pois a linha só tem afirmativas falsas. 1)*Anotamos o F* correspondente à 3ª afirmação, que por consequência tornou a célula ao lado verdadeira V ** já que na mesma linha só existem alternativas falsas. 2) Na sequência anotamos F** pois ao se inserir V** temos que colocar F nas demais células de mesma linha e coluna de V**. 3) Por último sobrou somente V*** já que não existem células verdadeiras na mesma linha e coluna. Como a 3ª alternativa diz também que o carro de Bernardo não é a Brasília e procedendo de forma análoga temos: ARTHUR BERNARDO CÉSAR BRASÍLIA V F F PARATI F V F SANTANA F F V Conclusão: 1) Arthur tem uma Brasília cinza 2) Bernardo tem uma Parati azul e 3) César tem um Santana verde Gabarito letra D
  • 35. WWW.SUPERPROVAS.COM 35 VVVVEEEERRRRDDDDAAAADDDDEEEESSSS EEEE MMMMEEEENNNNTTTTIIIIRRRRAAAASSSS Exemplo de questão sobre verdades e mentiras cobrada pela ESAF: notem que este tipo de questão é resolvida pela simples observação do seu enunciado: (AFC 2002 ESAF) Cinco aldeões foram trazidos à presença de um velho rei, acusados de haver roubado laranjas do pomar real. Abelim, o primeiro a falar, falou tão baixo que o rei que era um pouco surdo não ouviu o que ele disse. Os outros quatro acusados disseram: Bebelim: Cebelim é inocente, Cebelim: Dedelim é inocente, Dedelim: Ebelim é culpado, Ebelim: Abelim é culpado . O mago Merlim, que vira o roubo das laranjas e ouvira as declarações dos cinco acusados, disse então ao rei: Majestade, apenas um dos cinco acusados é culpado, e ele disse a verdade; os outros quatro são inocentes e todos os quatro mentiram. O velho rei, que embora um pouco surdo era muito sábio, logo concluiu corretamente que o culpado era: a) Abelim d) Dedelim b) Bebelim e) Ebelim c) Cebelim
  • 36. Acusados Disseram.... Hipótese 1 Hipótese 2 Bedelin (B) C é inocente Verdade Mentira Cebelin (C) D é inocente Mentira Verdade Dedelim (D) E é culpado Mentira Mentira Ebelin (E) A é culpado Mentira Mentira Macete: não pode haver dois inocentes que mentem pois só poderá haver um culpado!. Demais podem mentir que são culpados!. WWW.SUPERPROVAS.COM 36 VVVVEEEERRRRDDDDAAAADDDDEEEESSSS EEEE MMMMEEEENNNNTTTTIIIIRRRRAAAASSSS Resolução:. Siga o raciocínio: se quatro dos inocentes mentiram e somente um culpado disse a verdade temos no quadro abaixo duas informações conflitantes: as duas primeiras pois se ambas mentem não poderia haver dois culpados!!!. Então somente um dos dois que disseram que são inocentes está correto. Desta forma se acha o culpado!. Como consequência os outros últimos estão mentindo pois há 4 inocentes que mentem. Testemos quem é o culpado: D Hipótese 1: Supondo que quem diz a verdade é B e disse que Cebelin é inocente (e que pela questão todo inocente mente) conclui-se que Dedelin é culpado (Cebelin mente) . Na terceira linha vemos que Dedelim mente (veja a coluna da hipótese 1). Isto não pode acontecer (dizer que D é culpado e a tabela na hipótese dizer que mente). Hipótese 2: Bedelin mente e C é culpado (que diz a verdade sempre), desta forma pela segunda linha da tabela D é inocente. Se D é inocente e mente então E é inocente e se E é inocente e mete então A é inocente. Sendo assim, o culpado é C (Cebelin). Gabarito letra C.
  • 38. WWW.SUPERPROVAS.COM 38 MMMMAAAATTTTRRRRIIIIZZZZEEEESSSS EEEE DDDDEEEETTTTEEEERRRRMMMMIIIINNNNAAAANNNNTTTTEEEESSSS Uma matriz é um conjunto retangular de números, símbolos ou expressões, organizados em linhas e colunas. Cada um dos itens de uma matriz é chamado de elemento. Ordem de uma matriz: uma matriz é forma por linhas e colunas. A ordem de uma matriz A i, j é a representação do número de linhas e colunas, como por exemplo, uma matriz de ordem 3 possui três linhas e três colunas = ordem (3,3). Lei de formação: caso uma matriz A (i,j) tenha lei de formação dada por: A (i,j) = i+j a matriz resultante desta lei de formação terá os seguintes elementos A (1,1) = 2 ; A (1,2) = 3; A (2,1) =3 ; A (2,2) = 4, ou seja: a matriz abaixo: A (i,j) = 1 2 3 4
  • 39. 1 0 0 0 0 5 0 0 0 0 1 0 0 0 0 5 WWW.SUPERPROVAS.COM 39 MMMMAAAATTTTRRRRIIIIZZZZEEEESSSS EEEE DDDDEEEETTTTEEEERRRRMMMMIIIINNNNAAAANNNNTTTTEEEESSSS Tipos de matrizes: 1)Matriz coluna: é a matriz formada por apenas uma coluna e várias linhas 2)Matriz linha: é a matriz formada por apenas uma linha e várias colunas. 3)Matriz quadrada: é a matriz que tem o número de linhas igual ao número de colunas. 4)Matriz diagonal: é a matriz quadrada em que todos os elementos fora da diagonal principal são zero. diagonal principal 5) Matriz triangular: é a matriz quadrada em que todos os elementos acima ou abaixo da diagonal principal são iguais a zero. 6) Matriz identidade: é a matriz onde todos os elementos da diagonal principal são iguais a 1 (um) e os demais são iguais a zero. 7) Matriz transposta: matriz transposta A’ de uma matriz A é uma nova matriz em que suas linhas são as colunas de A. 8) Matriz simétrica: uma matriz é simétrica quando ela é igual à sua transposta (A= At)
  • 40. WWW.SUPERPROVAS.COM 40 MMMMAAAATTTTRRRRIIIIZZZZEEEESSSS EEEE DDDDEEEETTTTEEEERRRRMMMMIIIINNNNAAAANNNNTTTTEEEESSSS Exemplo de matriz simétrica: 1 2 3 4 2 3 5 6 3 5 4 4 4 6 4 7 Matriz inversa: a matriz inversa A-1 de uma matriz quadrada (A) é aquela que, multiplicada por esta, resulta na matriz identidade. Assim: A . A -1 = I Macete: Para achar a matriz inversa de uma matriz de ordem 2 é só: 1)Trocar de lugar os elementos da diagonal principal; 2)Multiplicar por -1 os elementos da diagonal secundária; 3)Dividir os elementos pelo determinante de A: X Y A = A -1 = Z K K -Y -Z X 1 / DET A .
  • 41. 1 2 3 4 WWW.SUPERPROVAS.COM 41 MMMMAAAATTTTRRRRIIIIZZZZEEEESSSS EEEE DDDDEEEETTTTEEEERRRRMMMMIIIINNNNAAAANNNNTTTTEEEESSSS Operações com matrizes: 1)Soma ou subtração: a soma de duas matrizes é feita pela soma dos elementos, um a um, de mesma LINHA e mesma COLUNA das duas matrizes: + = 1 2 3 4 2) Multiplicação da matriz por um número real: basta multiplicar cada elemento da matriz por este número A = 5 A = 2 4 6 8 X Y Z K 5X 5 Y 5Z 5K
  • 42. WWW.SUPERPROVAS.COM 42 MMMMAAAATTTTRRRRIIIIZZZZEEEESSSS EEEE DDDDEEEETTTTEEEERRRRMMMMIIIINNNNAAAANNNNTTTTEEEESSSS Multiplicando matrizes: só possível quando o número de colunas da primeira matriz for igual ao número de linhas da segunda matriz. Cada elemento da matriz resultante da multiplicação de duas matrizes deve obtido pela soma da multiplicação dos elementos respectivos re cada linha de uma matriz pelos elementos da respectiva coluna da outra matriz . Exemplo: o elemento R (1,1) da matriz resultado deve ser obtido pela soma da multiplicação dos elementos da primeira linha da primeira matriz pelos elementos da primeira coluna da outra matriz. Já R (1,2) pela soma da multiplicação dos elementos respectivos da primeira linha da primeira matriz pelos elementos respectivos da coluna 2 da outra matriz. O mesmo ocorrerá com R(2,1) e R(2,2), neste caso os elementos serão obtidos pela soma da multiplicação dos elementos da segunda linha pelas respectivas colunas 1 e 2, da mesma forma Veja o exemplo abaixo (A.B= R): Note que R (1,1) = 8; R (1,2)=10; R (2,1)=10 e R (2,2) = 16.
  • 43. WWW.SUPERPROVAS.COM 43 MMMMAAAATTTTRRRRIIIIZZZZEEEESSSS EEEE DDDDEEEETTTTEEEERRRRMMMMIIIINNNNAAAANNNNTTTTEEEESSSS Determinante: é uma função que associa um número a uma matriz. Somente matrizes quadradas podem ter determinantes. Determinante de uma matriz quadrada (2x2): é obtido pela diferença do produto da diagonal principal pela diagonal secundária. X Y Se A = então o det A = X.K – Y.Z Z K Determinante de uma matriz (3x3): repetimos à direita da matriz as duas primeiras colunas e multiplicamos os elementos das três diagonais principais em vermelho e obtemos o somatório1. Posteriormente obtemos o somatório 2 dos valores encontrados pela multiplicação dos elementos da diagonal segundária. A diferença entre o somatório 1 e o somatório 2 será o determinante da Matriz: Det A = somatório 1 – somatório 2 = (-2-6-0) + (-5+0+0) = 8-5= 3
  • 44. WWW.SUPERPROVAS.COM 44 MMMMAAAATTTTRRRRIIIIZZZZEEEESSSS EEEE DDDDEEEETTTTEEEERRRRMMMMIIIINNNNAAAANNNNTTTTEEEESSSS PROPRIEDADE DOS DETERMINANTES: 1)Determinante de uma matriz triangular: será o produto de sua diagonal principal. Note: matriz triangular: é a matriz quadrada em que todos os elementos acima ou abaixo da diagonal principal são iguais a zero. 2)Determinante de uma matriz com linhas ou colunas paralelas proporcionais: será igual a zero. 3)Determinante de uma matriz com linhas ou colunas que sejam combinação linear de outras será igual a zero. 4)Determinante de uma matriz onde houve troca de linhas ou colunas: uma nova matriz formada trocando de ordem as linhas e colunas terá seu determinante multiplicado por (- 1) quantas vezes forem as trocas. 5)Quando multiplicamos uma matriz por uma constante o seu determinante será multiplicado por esta constante. 6)Determinante de um produto de matrizes: o determinante de um produto de matrizes é igual ao produto de seus determinantes. 7)Determinante de uma transposta: o determinante de uma transposta é igual ao determinante da matriz original. 8)Determinante da inversa: é igual ao inverso do determinante da matriz original.
  • 45. WWW.SUPERPROVAS.COM 45 SSSSIIIISSSSTTTTEEEEMMMMAAAASSSS LLLLIIIINNNNEEEEAAAARRRREEEESSSS Pela regra de Cramer é possível resolver sistemas lineares com o uso de matrizes e determinantes (dado o sistema achamos as incógnitas x, y e z) Nota: só pode ser usado este teorema quando o número de equações e o número de incógnitas forem iguais: Dado o sistema linear: Os valores de X, Y e Z será obtido pela razão dos determinantes das matrizes incompletas e determinantes das matrizes x,y e z conforme a seguir: Matriz incompleta: É a matriz obtida pelos coeficientes das variáveis X, Y e Z (sem os valores de resultado das equações).
  • 46. WWW.SUPERPROVAS.COM 46 SSSSIIIISSSSTTTTEEEEMMMMAAAASSSS LLLLIIIINNNNEEEEAAAARRRREEEESSSS Matrizes de X, Y e Z : substituindo os valores de resultado das equações do sistema na respectiva coluna dos coeficientes de X, Y ou Z na matriz incompleta anterior teremos as matrizes de X, Y e Z: O segundo passo é achar o determinante de cada matriz Ax, Ay, Az e A (matriz incompleta) Após o cálculo aplicamos o teorema de Cramer que diz o seguinte: que os valores de X, Y e Z que solucionam o sistema linear é obtido pela divisão dos determinantes de Ax, Ay e Az pelo determinante da matriz incompleta. Após calculados os determinantes de cada uma destas matrizes teremos as respostas para X, Y e Z:
  • 47. WWW.SUPERPROVAS.COM 47 SSSSIIIISSSSTTTTEEEEMMMMAAAASSSS LLLLIIIINNNNEEEEAAAARRRREEEESSSS Exemplo de questão de matrizes e determinantes cobrada pela ESAF: (ATRF 2012) Dada a matriz o determinante de A5 é igual a a) 20. b) 28. c) 32. d) 30. e) 25. RESOLUÇÃO: Encontrando o determinante da matriz A e elevando-o à quinta potência: Det A = (2 ⋅1) − (0 ⋅1) = 2 − 0 = 2 . Logo: det A 5 =25 = 32. Gabarito: Letra C.
  • 48. WWW.SUPERPROVAS.COM 48 SSSSIIIISSSSTTTTEEEEMMMMAAAASSSS LLLLIIIINNNNEEEEAAAARRRREEEESSSS Exemplo de questão de matrizes e determinantes em prova pela ESAF: (AOF-ESAF-2009) O determinante de uma matriz 3X3 é igual a x. Se multiplicarmos os três elementos da 1ª linha por 2 e os três elementos da 2ª coluna por -1, o determinante será: a) -x2 b) -2x2 c) -2x d) x2 e) 4x2 Solução: vejam a 5ª propriedade dos determinantes comentada anteriormente: Quando multiplicamos uma matriz por uma constante o seu determinante será multiplicado por esta constante. Sendo assim: Multiplicando os 3 elementos da 1ª linha por 2 temos: 2X e se multiplicarmos os três elementos da 2ª coluna por -1 temos: -1 . 2X = -2x Resposta: C
  • 50. WWW.SUPERPROVAS.COM 50 AAAANNNNÁÁÁÁLLLLIIIISSSSEEEE CCCCOOOOMMMMBBBBIIIINNNNAAAATTTTÓÓÓÓRRRRIIIIAAAA Análise combinatória em concursos públicos é basicamente o estudo das permutações, dos arranjos e das combinações ou seja, a enumeração das maneiras de formação de subconjuntos originários de um conjunto . Conforme os dados do problema daremos o tratamento como arranjo, combinação ou permutação. Princípio Fundamental de contagem (PFC): consiste em resolver questões de análise combinatória sem fórmulas, apenas multiplicando o número de ocorrência de possibilidades em diversas situações: Exemplo: Em uma urna existem bolas vermelhas, azuis e pretas. Uma bola é retirada, observada e devolvida à urna. Qual o número de resultados possíveis em 3 extrações sucessivas?: Resposta: notamos que há três possibilidades na primeira etapa, 3 possibilidades para a segunda etapa e 3 possibilidades para a terceira etapa. O princípio fundamental de contagem enuncia que para saber o número de resultados possíveis (números de subconjuntos formados) devemos multiplicar o número de possibilidades em cada etapa. Sendo assim: Número de possibilidades = 3 x 3 x 3 = 27 possibilidades no total (27 subconjuntos possíveis) ex: vermelha, azul, preta ; azul, preta, vermelha ; azul, azul, azul. etc
  • 51. WWW.SUPERPROVAS.COM 51 AAAANNNNÁÁÁÁLLLLIIIISSSSEEEE CCCCOOOOMMMMBBBBIIIINNNNAAAATTTTÓÓÓÓRRRRIIIIAAAA Arranjo: importa a ordem. Exemplo: o mais clássico exemplo de arranjo é o pódio: em uma competição de 20 jogadores, quantas são as possibilidades de se formar um pódio com os três primeiros lugares? Note que, neste problema, queremos dispor 20 jogadores em 3 lugares, onde a ordem importa, afinal o pódio formado por João, por Marcos e por Pedro não é o mesmo formado por Pedro, por Marcos e por João. Outro exemplo é o número de possibilidades de se formar uma foto com n pessoas. Fórmula: Macete: : nas questões de arranjos prefira usar o Princípio fundamental de contagem do que a fórmula acima. Agindo assim você poupará tempo na resolução das questões.
  • 52. WWW.SUPERPROVAS.COM 52 AAAANNNNÁÁÁÁLLLLIIIISSSSEEEE CCCCOOOOMMMMBBBBIIIINNNNAAAATTTTÓÓÓÓRRRRIIIIAAAA Combinação: NÃO importa a ordem e sim a natureza: Um exemplo clássico é quando queremos formar uma comissão de 3 pessoas escolhidas entre 10 pessoas. Diferentemente do pódio do exemplo anterior, uma comissão formada por João, por Pedro e por Maria é a mesma comissão formada por Maria, por Pedro e por João (não importa a ordem) Fórmula: Macete: ao invés de decorar a fórmula acima utilize o seguinte macete para resolver questões de combinações . Tomemos por exemplo a combinação C (6,3): 1)Monte uma fração e coloque no denominador o fatorial! do menor número expandido: C (6,3) = ---------------- 3.2.1 2) Expandir o fatorial! do número mais alto no numerador até o total de vezes do número de fatores no denominador (no caso iremos expandir o fatorial de 6! até o 3º elemento=4 pois há três elementos no denomidor). C (6,3) = 6. 5.4 = 120/6 = 20 3.2.1
  • 53. WWW.SUPERPROVAS.COM 53 AAAANNNNÁÁÁÁLLLLIIIISSSSEEEE CCCCOOOOMMMMBBBBIIIINNNNAAAATTTTÓÓÓÓRRRRIIIIAAAA Permutação simples : já no caso de permutação não estamos querendo um subconjunto e sim ver o número de vezes que é possível transmudar os elementos do conjunto. Exemplo1: O número de ANAGRAMAS da palavra LIVRO é uma permutação de 5 elementos, calculada através de 5+ = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120, pois para a primeira posição você pode colocar 5 letras; para a segunda, restaram 4, para a terceira, 3 e assim por diante; Exemplo 2: O número de filas que podem ser formadas com 25 pessoas é 25!, pois para o primeiro lugar da fila temos 25 possibilidades, para o segundo 24 e assim por diante. Fórmula: P = n!, onde n é o número de elementos da permutação. Permutação com repetição: Exemplo: quantos ANAGRAMAS possui a palavra ARARAQUARA (n=10 letras)?: No caso de permutação com repetição basta dividir o fatorial de n! da permutação simples pelo fatorial dos casos em que há repetição. No caso da palavra ARARAQUARA temos a repetição do A cinco vezes e do R, três vezes: Fórmula:
  • 54. WWW.SUPERPROVAS.COM 54 AAAANNNNÁÁÁÁLLLLIIIISSSSEEEE CCCCOOOOMMMMBBBBIIIINNNNAAAATTTTÓÓÓÓRRRRIIIIAAAA Permutação circular: se quisermos saber de quantos modos podemos colocar n objetos distintos em n lugares espaçados ao redor de um círculo estamos lidando com uma questão que envolve permutação circular. Fórmula: (Pc ) n = (n-1)! Exemplo: seja um conjunto com 10 cientistas. De quantos modos distintos estes cientistas podem sentar-se junto a uma mesa circular para realizar uma experiência sem que haja repetição das posições? Resposta: calculando a permutação circular: P(10) = (n-1)! = (10-1)! = 9! = 362880 vezes. Note: fatorial é o número obtido pela multiplicação do número pelos seus antecessores. Exemplo: 9! = 9.8.7.6.5.4.3.2.1.
  • 55. WWW.SUPERPROVAS.COM 55 AAAANNNNÁÁÁÁLLLLIIIISSSSEEEE CCCCOOOOMMMMBBBBIIIINNNNAAAATTTTÓÓÓÓRRRRIIIIAAAA Exemplo de questão de análise combinatória cobrada pela FGV: (FGV-SEFAZ/RJ-2011) Quantas combinações existem para determinar o primeiro e o segundo lugares de um concurso com 10 pessoas? (O primeiro e o segundo lugares não podem ser a mesma pessoa). (A)18.000 (B) 90 (C) 19 (D) 680 (E) 18.000 Resolução: A ordem importa, pois o resultado em que um candidato “A” fique em primeiro, e um candidato “B” fique em segundo, é diferente do resultado em que “B” fique em primeiro, e “A” em segundo. Aplicaremos a fórmula do arranjo, para contar o número de arranjos que podemos fazer com os dois primeiros lugares “p = 2”: An,p= A10,2= 10 ! / (10-2)! = 10!/8!= 90 possibilidades. Porém, seguindo o macete para arranjos utilizem o PFC (fundamental de contagem: 10 x 9 = 90 (multiplicamos o número de possibilidades do primeiro lugar (10) x número de possibilidades do segundo lugar (9) = 90. Resposta, letra B.
  • 57. WWW.SUPERPROVAS.COM 57 PPPPRRRROOOOBBBBAAAABBBBIIIILLLLIIIIDDDDAAAADDDDEEEE Espaço amostral: Para cada experimento – por exemplo, o lançamento de um dado – definiremos o espaço amostral como sendo o conjunto de todos os resultados possíveis do experimento. Evento: é todo o subconjunto do espaço amostral. Definição de probabilidade: probabilidade é o número de casos FAVORÁVEIS (evento) dividido pelo número de casos POSSÍVEIS (espaço amostral). Probabilidade = número de casos favoráveis número de casos possíveis Exemplo: no lançamento de. um dado qual a probabilidade de: (a) um número primo ficar aparecer no dado na face voltada para cima? ou (b) deste número ser um quadrado perfeito , ou (c) de sair o número 4 ?. Respostas: (a) como o conjunto de números primos é: 2, 3, 5 ... A probabilidade de sair um número primo na face superior no lançamento de dados é 3/6 = 1/2; (b) como o conjunto de quadrados perfeito é: 1,4, 9, 16 ... A probabilidade de sair um quadrado perfeito (1,4) no lançamento de dados é: 2/6 = 1/3; (c) Já de sair o número 4 (que aparece só uma vez no lançamento do dado) é 1/6.
  • 58. WWW.SUPERPROVAS.COM 58 PPPPRRRROOOOBBBBAAAABBBBIIIILLLLIIIIDDDDAAAADDDDEEEE Probabilidade de evento união: caso a probabilidade pedida na questão for da probabilidade de ocorrência de ambas as situações (união) então neste caso teremos a fórmula: P (AUB) = P(A) + P(B) – P (A B), onde a probabilidade da união é a soma das probabilidades dos eventos A e B menos a probabilidade da sua intersecção. Notem no conjunto abaixo. Quando queremos a união das probabilidades de A e B temos que descontar a intersecção para que não haja contagem dupla dos elementos da intersecção e o resultado seja a soma dos dois conjuntos, obtendo-se a probabilidade da União. P (A) P(B) Caso A e B sejam eventos mutuamente excludentes então : P (AUB) = P(A) + P(B) e = 0
  • 59. WWW.SUPERPROVAS.COM 59 PPPPRRRROOOOBBBBAAAABBBBIIIILLLLIIIIDDDDAAAADDDDEEEE Exemplo: No lançamento de um dado não viciado, qual a probabilidade de sair um número par ou maior que 2? Resposta: notem que há 3 números pares, 4 números maiores que dois e o número de elementos do conjunto intersecção destes dois conjuntos é 2 (somente os números 4 e 6). Como se trata de um dado, então o espaço amostral é 6. (número de casos possíveis). Traduzindo em termos de probabilidade temos:
  • 60. WWW.SUPERPROVAS.COM 60 PPPPRRRROOOOBBBBAAAABBBBIIIILLLLIIIIDDDDAAAADDDDEEEE Probabilidade condicional: trata-se da probabilidade de ocorrência de determinado evento a posteriori, ou seja, após a ocorrência de outro evento. Fórmula: Lê-se: a probabilidade de ocorrência de B após ter ocorrido A é igual à probabilidade da intersecção de B com A dividido pela probabilidade de A. Note que: Exemplo: caso seja anunciado o sorteio para uma platéia de 100 pessoas de um carro zero quilômetros teremos a seguinte probabilidade: 1/100. Porém se posteriormente seja constatado que existem 20 mulheres nesta platéia e que a próxima sorteada será uma mulher teremos a PROBABILIDADE CONDICIONAL “a posteriori” de 1/20. Veja que o espaço amostral é menor, deixando de ser U (união dos conjuntos A e B) para ser somente A (subconjunto de mulheres). P (B/A) = 1/20 20 mulheres 80 homens O novo espaço amostral deixa de ser U (união de pessoas da platéia para ser A. A B
  • 61. PROBABILIDADE PPPRRROOOBBBAAABBBIIILLLIIIDDDAAADDDEEE EEEE AAAANNNNÁÁÁÁLLLLIIIISSSSEEEE CCCCOOOOMMMMBBBBIIIINNNNAAAATTTTÓÓÓÓRRRRIIIIAAAA Algumas questões de concursos envolvem os dois temas: análise combinatória e probabilidade. Exemplo: (ESAF/SUSEP/2010) considere um grupo de 15 pessoas dos quais 5 são estrangeiros. Ao se escolher ao acaso 3 pessoas do grupo, sem reposição, qual a probabilidade de exatamente uma das pessoas escolhidas ser um estrangeiro? a)45/91 , b) 1/3, c) 4/9, d) 2/9, e) 42/81. 1)Número de casos possíveis: escolher 3pessoas em um grupo de quinze. De quantas formas pode isto ser feito?. Como não importa a ordem temos um caso de combinação de 15 tomada 3 a 3 !. WWW.SUPERPROVAS.COM 61 C(15,3) = 15.14.13 = 5.7.13 = 455 3.2.1 2) Caso favorável: escolher 1 entre 5 estrangeiros junto com 2 nacionais: C (5,1) . C (10,2) = 5 . 45 = 225 3)Probabilidade: é a divisão entre os casos favoráveis e possíveis P = 225/455 = 45/91
  • 63. WWW.SUPERPROVAS.COM 63 TTTTRRRRIIIIGGGGOOOONNNNOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA Relações trigonométricas: apresentaremos as definições de seno, cosseno e tangente:
  • 64. WWW.SUPERPROVAS.COM 64 TTTTRRRRIIIIGGGGOOOONNNNOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA Relações notáveis: construindo a tabela abaixo temos os valores de seno, cosseno e tangente dos ângulos mais conhecidos como os seguintes: 0, 30 , 45 e 60 graus. Definições de secante, cossecante e cotangente: sec A = 1 / cos A cossec A = 1 / sen A cotg A = 1/ tg A = cos A / sen A
  • 65. WWW.SUPERPROVAS.COM 65 TTTTRRRRIIIIGGGGOOOONNNNOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA Identidades de Pitágoras: 1) sin 2 A + cos 2 A = 1 2) tg 2 A + 1 = sec 2 A 3) 1 + cotg 2 A = cossec 2 A Identidades de sinal 1) sin (-A) = -sin A 2) cos (-A) = cos A 3) tg (-A) = -tg A 4) cossec (-A) = - cossec A 5) sec (-A) = sec A 6) cotg (-A) = -cotg A identidades complementares Identidades suplementares:
  • 66. WWW.SUPERPROVAS.COM 66 TTTTRRRRIIIIGGGGOOOONNNNOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA Fórmulas de adição: 1) sin (A + b) = sin A . cos B + cos A . sin B 2) cos (A + b) = cos A . cos B - sin A . sin B 3) tg (A + b) = (tg A + tg B) / (1 – tg A.tg B) 4) sin (A – b) = sin A . cos B - cos A . sin B 5) cos (A – b) = cos A . cos B + sin A . sin B 6) tg (A – b) = (tg A - tg B) / (1 + tg A.tg B) Fórmulas de ângulo duplo: Fórmulas do ângulo metade: Transformação em produto: 1) sin A + sin B = 2 sin (( A+B)/2). Cos ((A – B)/2) 2) sin A - sin B = 2 sin (( A-B)/2). Cos ((A + B)/2) 3) cos A + cos B = 2 cos ((A+B)/2). Cos ((A - B)/2) 4) cos A - cos B = -2 sin ((A+B)/2). sin ((A - B)/2) 5) tg A + tg b = sin (A+B) / (cos A cos B) 6) tg A - tg b = sin (A-B) / (cos A cos B) Transformação do produto: 1) sen A sen B = [cos(A-B)-cos(A+b)]/2 2) cos A cos B = [cos(A-B)+cos(A+B)]/2 3) sen A cos B = [sen(A-B)+sen(A+B)]/2 4) cos A sen B = [sen(A+B)-sen(A-B)]/2 Onde: sin = sen =seno cotg = cotangente cos= cosseno tg =tangente
  • 68. WWW.SUPERPROVAS.COM 68 TTTTRRRRIIIIGGGGOOOONNNNOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA Exemplo de questão de trigonometria cobrada pela ESAF: (AFC 2005 ESAF) O sistema dado pelas equações: x.sen a - y.cos a = -cos 2a x.cos a + y.sen a = sen 2ª possui duas raízes, x e y. Sabendo-se que “a” é uma constante, então a soma dos quadrados das raízes é igual a a) 1 b) 2 c) 4 d) sen ? e) cos ? Resposta: x.sen a - y.cos a = -cos 2a x.cos a + y.sen a = sen 2ª “Quadrando” cada uma das equações e somando-as, teremos: x².sen² a - 2 x*y*sena*cosa + y².cos² a = cos² 2a x².cos² a + 2 x*y*sena*cosa + y².sen² a = sen² 2a --------------------------------------------------------- x² + y² = 1 (gabarito letra A)
  • 70. WWW.SUPERPROVAS.COM 70 SSSSEEEEQQQQUUUUÊÊÊÊNNNNCCCCIIIIAAAASSSS EEEE CCCCRRRRIIIIPPPPTTTTOOOOGGGGRRRRAAAAFFFFIIIIAAAA Questões de sequências e criptografia são classicamente pedidas pela FCC. Normalmente as questões obedecem a uma lei de formação: Abaixo exemplificamos questões típicas destes assuntos: a)Sequências: (TRT MS 2006 – FCC) considere a seguinte sequência: (16,18, 9, 12, 4, 8, 2, X). Se os termos desta sequência obedecem a uma lei de formação, então o termo x deve ser igual a: (a)12, (b) 10, (C) 9, (d) 7, (e) 5 Resolução: a lei de formação é soma –se 2 e divide-se por 2, posteriormente soma-se 3 e divide-se por 3, posteriormente soma-se 4 e divide-se por 4 e posteriormente soma-se 5. 1)Soma e divisão por dois: 16 + 2 = 18 e 18/2=9 2)Soma e divisão por três: 9+ 3 = 12 e 12/3 =4 3)Soma e divisão por quatro: 4+4=8 e 8/4=2 4)Soma por cinco ; achamos o número final: 2+5=7 (gabarito letra D)
  • 71. WWW.SUPERPROVAS.COM 71 SSSSEEEEQQQQUUUUÊÊÊÊNNNNCCCCIIIIAAAASSSS EEEE CCCCRRRRIIIIPPPPTTTTOOOOGGGGRRRRAAAAFFFFIIIIAAAA b) Questões de criptografia criam novas formas de leitura de determinado código. Vejam o exemplo abaixo: (Prefeitura de Paraopeba) Eliminando-se, no sentido de leitura, as vogais e as consoantes que aparecem aos pares na sequência de letras a seguir obtém-se o nome de um(a ) U I C A T R E A P I M S V A T S B L R A T L (a) animal, (b) fruta, (c) meio de comunicação, (c) substância. (d) peça de roupa. Resposta: notem que se eliminarmos as vogais que aparecem juntas e as consoantes que aparecem juntas formamos a palavra: CAPIVARA. Vejam abaixo: U I C A T R E A P I M S V A T S B L R A T L Sendo assim, o gabarito é letra A.
  • 73. WWW.SUPERPROVAS.COM 73 LLLLÓÓÓÓGGGGIIIICCCCAAAA DDDDEEEE SSSSIIIITTTTUUUUAAAAÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS Questões de lógicas de situações estudam a estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios, deduzindo novas informações das relações fornecidas e avaliando as condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. Um exemplo clássico deste tipo de questão são as questões que exigem “raciocínio espacial”. Vejam abaixo:
  • 74. C B A D E A questão cobra raciocínio espacial. Exige que o candidato faça o desenho em escala e imagine as distâncias solicitadas. WWW.SUPERPROVAS.COM 74 LLLLÓÓÓÓGGGGIIIICCCCAAAA DDDDEEEE SSSSIIIITTTTUUUUAAAAÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS Resolução da questão: Graficamente temos: Onde: A – B = W A – C = X A – D = Y A – E = Z Vejam que as distâncias das setas são as mesmas no problema. Porém... 1) a distância de A a C e A a E são iguais (X=Z). Pois a inclinação de AB é de 45 graus e trata-se de um quadrado. 2) Além disto X>Y pois a distância de A até C é maior que de A até D. Isto porque a reta AB vai um pouco além do centro do quadrado formado pelos vértices BCDE. Gabarito letra C : Y=Z<X<Z.
  • 76. WWW.SUPERPROVAS.COM 76 GGGGEEEEOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA BBBBÁÁÁÁSSSSIIIICCCCAAAA Segue abaixo algumas informações interessantes sobre geometria básica, fundamentais para um conhecimento mínimo de geometria: 1)Cálculo do número de diagonais e ângulos de um polígono (nota: lados iguais):
  • 77. WWW.SUPERPROVAS.COM 77 GGGGEEEEOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA BBBBÁÁÁÁSSSSIIIICCCCAAAA Relações de um triângulo retângulo: Relações de um triângulo qualquer (lei dos senos e lei dos cossenos):
  • 78. WWW.SUPERPROVAS.COM 78 GGGGEEEEOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA BBBBÁÁÁÁSSSSIIIICCCCAAAA Área e perímetros de uma circunferência: Áreas do trapézio, do quadrado, do losango, do paralelogramo e do hexágono:
  • 79. WWW.SUPERPROVAS.COM 79 GGGGEEEEOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA BBBBÁÁÁÁSSSSIIIICCCCAAAA Áreas e volumes de figuras 3D: 1)Paralelepípedo (de lados a,b,c): Área = 2 (ab+bc+ac) Volume = área da base x altura = a.b.c 2) Cubo : (de lado a) Área = 6.a 2 Volume = área da base x altura = a3 3) Cilindro reto Área = 2.π.r 2 + 2. π.r.h = 2. π.r.(r + h) Volume = área da base x altura = π.r 2 .h Área Lateral = 2. π.r.h Área da Base = π.r 2
  • 80. WWW.SUPERPROVAS.COM 80 GGGGEEEEOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA BBBBÁÁÁÁSSSSIIIICCCCAAAA Áreas e volumes 3 D: 4) Esfera: Área = 4.π.r 2 Volume = 4/3π r2 5) Prisma: Volume = 1/3 h π.r 2 r= raio da base h= altura Área lateral = π.r (r2+h2) 1/2 6)Prisma retangular: h2 Área = (a + b + c).h + a.h2 Área Lateral = (a + b + c).h Volume = 1/2. a.h. h2. h= altura do prisma triangular h2 = altura da base
  • 81. WWW.SUPERPROVAS.COM 81 GGGGEEEEOOOOMMMMEEEETTTTRRRRIIIIAAAA BBBBÁÁÁÁSSSSIIIICCCCAAAA Questão de geometria da ESAF: (MTE - 2006/ESAF) Em um polígono de n lados, o número de diagonais determinadas a partir de um de seus vértices é igual ao número de diagonais de um hexágono. Desse modo, n é igual a: a)11 b) 12 c) 10 d) 15 e) 18 Sendo x o número de diagonais do hexágono, temos que: Número de diagonais de um hexágono = ½.x. (x-3) = ½. 6 (6-3) = 9, ou seja, um hexágono possui 9 diagonais . Dado da questão: número de diagonais do hexágono (x) é igual ao número de lados do polígono (L) . O polígono terá, portanto 9 lados (mesmo número de diagonais do hexágono) . Pede-se, porém o número de diagonais deste polígono (n): n=número de diagonais de um polígono: Número de lados (L) = (n – 3) =nova fórmula. 9 = n-3 n= 12 (gabarito letra b).
  • 82. PROGRESSÃO GEOMÉTRICA E ARITMÉTICA WWW.SUPERPROVAS.COM 82
  • 83. WWW.SUPERPROVAS.COM 83 PROGRESSÃO G PPPRRROOOGGGRRREEESSSSSSÃÃÃOOO GGGEEEEOOOOMMMMÉÉÉÉTTTTRRRRIIIICCCCAAAA EEEE AAAARRRRIIIITTTTMMMMÉÉÉÉTTTTIIIICCCCAAAA Progressão aritmética: Progressões aritméticas seguem a regra abaixo: a n = a 1 + (n – 1) . r ⇒ Termo Geral da PA n ⇒ termo de ordem n (n-ésimo termo) r ⇒ razão a 1 ⇒ primeiro termo Exemplos: a 2 = a 1 + 1.r a 3 = a 2 + r = (a 1 + r) + r = a 1 + 2r a 4 = a 3 + r = (a 1 + 2r) + r = a 1 + 3r (...) Propriedades: I.Cada termo (a partir do segundo) é a média aritmética dos termos vizinhos deste. PA : (m, n, r, s, t) ⇒ m + t = n + s = r + r = 2r II. A soma dos termos eqüidistantes dos extremos é constante. Exemplo: Soma dos n primeiros termos de uma PA Considere a seguinte PA = (a 1 , a 2 , a 3 , ..., a n-1 , a n ) S n = a 1 + a 2 + a 3 + ... + a n-1 + a n = (a1 + an)n /2
  • 84. WWW.SUPERPROVAS.COM 84 PROGRESSÃO G PPPRRROOOGGGRRREEESSSSSSÃÃÃOOO GGGEEEEOOOOMMMMÉÉÉÉTTTTRRRRIIIICCCCAAAA EEEE AAAARRRRIIIITTTTMMMMÉÉÉÉTTTTIIIICCCCAAAA Exemplo de questão de progressão aritmética cobrada pela F CC: (MPU 2007 FCC) Considere todos os números inteiros e positivos dispostos, sucessivamente, em linhas e colunas, da forma como é mostrado abaixo. Se fosse possível completar essa tabela, então, na terceira coluna e na tricentésima quadragésima sexta linha apareceria o número a)2326 ; b) 2418 ; c) 2422 ; d) 3452 ; e) 3626 Resposta: Os números da terceira coluna forma uma progressão aritmética em que o primeiro termo é igual a 3 e a razão é igual a 7. Assim, o termo de ordem 346 é dado por: a346 = a1+ 345 r = 3+ 345.7=2.418 Gabarito letra B.
  • 85. WWW.SUPERPROVAS.COM 85 PROGRESSÃO G PPPRRROOOGGGRRREEESSSSSSÃÃÃOOO GGGEEEEOOOOMMMMÉÉÉÉTTTTRRRRIIIICCCCAAAA EEEE AAAARRRRIIIITTTTMMMMÉÉÉÉTTTTIIIICCCCAAAA Progressão geométrica: Seja a PG (a 1 , a 2 , a 3 , ... , a n , ...) de razão r. a n = a 1 . q n-1 ⇒ Termo Geral da PG n ⇒ termo de ordem n (n-ésimo termo) q ⇒ razão a 1 ⇒ primeiro termo De acordo com a definição: a 2 = a 1 . q a 3 = a 2 . q = (a 1 . q) . q = a 1 . q 2 a 4 = a 3 . q = (a 1 . q 2 ) . q = a 1 . q 3 (...) Propriedades: I. Cada termo (a partir do segundo) é a média geométrica dos termos vizinhos deste. PG: (x, y, z) ⇒ II. O produto dos termos eqüidistantes dos extremos é constante. Exemplo: PG : (m, n, r, s, t) ⇒ m . t = n . s = r . r = r 2 III . Soma dos termos de uma Progressão Geométrica finita A soma dos ݊ termos iniciais de uma progressão geométrica é:
  • 86. WWW.SUPERPROVAS.COM 86 PPPPRRRROOOOGGGGRRRREEEESSSSSSSSÃÃÃÃOOOO GGGGEEEEOOOOMMMMÉÉÉÉTTTTRRRRIIIICCCCAAAA Exemplo de questão de progressão geométrica cobrada pela ESAF: (PECFAZ 2013/ESAF) Em uma progressão geométrica, tem-se a1 = 2 e a2=162. Então, a soma dos três primeiros termos dessa progressão geométrica é igual a: a) 26 b) 22 c) 30 d) 28 e) 20 A fórmula é a seguinte: Em que a1 é o primeiro termo, q é a razão da progressão e an é o termo de ordem n (n-ésimo termo). No nosso caso, n=5. q=3 Como a razão é igual a 3, os termos vão triplicando e obtemos: (2, 6, 18, 54, 162). A questão pede a soma dos três primeiros termos da P.G.: 2 + 6 + 18 = 26 (gabarito D).
  • 88. WWW.SUPERPROVAS.COM 88 MMMMMMMMCCCC eeee MMMMDDDDCCCC Máximo divisor comum: Se a divisão de um número natural por outro (não nulo) é exata, dizemos que o primeiro é divisível pelo segundo, ou que o segundo número é divisor do primeiro. Para se calcular o máximo divisor comum de número basta se fazer a fatoração simultânea dos números. Exemplo: qual o máximo divisor comum dos números : 210 e 90. Fatorando obtemos: 23. 32 36,24 2 18,12 2 Os fatores comuns são: 2, 3, então o MDC. , é o produto 9,6 3 dos fatores comuns a eles, cada um elevado ao menor 3,2 3 expoente ou seja: 2.3 = 6 ( comuns de menor expoente). 1,2 2 Mínimo múltiplo comum: O MMC de dois ou mais números, quando fatorados, é o produto dos fatores comuns e não-comuns a eles, cada um elevado ao maior expoente. O mmc de 36 e 24 é: 23. 32=72 . Observem que o conjunto de múltiplos de 36 é: 36, 72, 108, etc. Já o conjunto de múltipos de 24 é: 24, 48, 72, 96 etc. Notem que o mínimo múltiplo comum deste conjunto é: 72. Notem: caso aparecesse um número não comum na fatoração acima mesmo assim ele seria multiplicado no cálculo do MMC já que se pede no MMC os números fatorados comuns e não comuns.
  • 89. WWW.SUPERPROVAS.COM 89 MMMMMMMMCCCC eeee MMMMDDDDCCCC Exemplo de questão de MMC cobrada pela FCC: (Técnico Administrativo TRT 24ª Região 2011/FCC) Sabe-se que Vitor e Valentina trabalham como Auxiliares de Enfermagem em uma empresa e, sistematicamente, seus respectivos plantões ocorrem a cada 8 dias e a cada 6 dias. Assim sendo, se no último dia de Natal – 25/12/2010 – ambos estiveram de plantão, então, mantido o padrão de regularidade, uma nova coincidência. NÃO ocorrerá em (A) 18 de maio. (B) 24 de abril. (C) 31 de março. (D) 10 de fevereiro. (E) 18 de janeiro. Resolução: o intervalo das coincidências é calculado a partir do mmc dos períodos 6 e 8: mmc= 23. 3 = 24 dias, ou seja: os plantões coincidem a cada 24 dias. Verificando no calendário teremos a partir de 25 de dezembro a coincidência em janeiro no dia 18 e em fevereiro no dia 11. Note que devemos assinalar a assertiva D pois no dia 18 de janeiro haverá coincidência (não deverá ser assinalada). Resposta: 10 de fevereiro. Gabarito letra D.
  • 90. Perceba que velocidade e tempo são grandezas inversamente proporcionais. TEMPO VELOCIDADE WWW.SUPERPROVAS.COM 90 RRRREEEEGGGGRRRRAAAA DDDDEEEE TTTTRRRRÊÊÊÊSSSS Regra de três simples: para resolver problemas deste tipo devemos agrupar as grandezas de mesma espécie em colunas e verificar se são direta ou indiretamente proporcionais. Caso sejam diretamente proporcionais a proporção entre as grandezas da tabela sserá feita na ordem direta, se forem inversamente proporcionais deve-se inverter a fração, conforme abaixo. Montando a proporção: X = 1/30 20 1/50 Nota: se a grandeza for inversamente proporcional inverte-se a proporção!. Veja que os números estão invertidos na fração.
  • 91. WWW.SUPERPROVAS.COM 91 RRRREEEEGGGGRRRRAAAA DDDDEEEE TTTTRRRRÊÊÊÊSSSS Regra de três composta: no caso da regra de três composta deve-se proceder da mesma maneira que a regra de três simples, com a diferença que a proporção será feita entre a fração que possui a incógnita e a fração obtida pela multiplicação entre as demais proporções. Também devemos observar que na análise entre as frações direta ou indiretamente proporcionais deve-se ter como referência inicial a fração que possui a incógnita para se dizer se é ou não direta ou indiretamente proporcional. Exemplo: (FCC/TCE-SP/2010) Diariamente, Cacá vai de sua casa ao trabalho em seu automóvel fazendo sempre o mesmo percurso. Ao optar por fazer um itinerário 20% mais longo, ele observou que poderia ganhar tempo, pois, por ser o tráfego melhor, poderia aumentar a velocidade média de seu carro em 26%. Assim sendo, a opção pelo itinerário mais longo diminuiria o tempo de viagem de Cacá em (A) 5%. Onde (B) 6%. it = itinerário (C) 7%. Vel= velocidade (D) 8%. T = tempo Nota: a velocidade é inversamente proporcional ao tempo final (E) 9%. (incógnita) T i= itI =1/vel inicial  Ti = itinerário x 1/Vi  Ti = 1,26 ou seja: Tf itf 1/ vel final Tf 1,20 itinerário 1/1,26 Vi Tf 1,20 Tf = 1,20 Ti/ 1,26  Tf= 0,95 Ti, ou seja: Tf= -5 % menor que Ti (gabarito letra A).
  • 92. WWW.SUPERPROVAS.COM 92 ÁÁÁÁLLLLGGGGEEEEBBBBRRRRAAAA Monômios: um monômio ou termo algébrico é um número ou um produto de números que são multiplicados por letras (incógnitas). A parte literal são as letras e os números que multiplicam as letras são os coeficientes. Ex: 2.X3 (coeficiente=2 e parte literal = X3 Polínômios: é um monômio ou uma soma de monômios não semelhantes. Exemplo: 5 a 2 + 6 b Produtos notáveis: 1)Quadrado da soma de dois termos: (a+b)2 = a2 + 2ab + b2 2) Quadrado da diferença de dois termos (a-b)2 =a2 - 2ab +b2 3) Produtos da soma pela diferença de dois termos: (a+b).(a-b) = a2 – b2 4) Cubo da soma de dois termos: (a+b)3 = a3 + 3.a2.b+ 3.a.b2+b3 5) Cubo da diferença de dois termos: (a-b)3 = a3 - 3.a2.b + 3.a.b2 - b3
  • 93. WWW.SUPERPROVAS.COM 93 FFFFUUUUNNNNÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS Função pronomial de primeiro grau: f(x) =ax+b Função pronomial de segundo grau: f(x) = ax2+ bx+c onde: a fórmula de Báskara é: Função exponencial: f(x) = a x Função logarítima: f(x) = log b a Função com sentenças abertas: f(x) = 3, para x < 0 f(x) = x + 6, para 0 ≤ x < 5 f(x) = 15, para x ≥ 5 Função modular: F(x) = lx-2l  qualquer função que tenha o símbolo de módulo.
  • 94. WWW.SUPERPROVAS.COM 94 FFFFUUUUNNNNÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS Exemplo de cobrança do tema “funções” em concursos públicos: (ESAF - AFRFB 2014) Considere a função bijetora f, de R em R definida por f(x) = (x 2 -1), se x ≥ 0 e f (x) = (x - 1), se x < 0, em que R é o conjunto de números reais. Então os valores da função inversa de f, quando x= -8 e x = 8 são, respectivamente, iguais a: (A)-7 ; 3 , (B)-7 ; -3 , (C) 1/9; 1/63 , (D)-1/9; -1/63 ,(E)-63 ; 9 Resolução: Para determinar as inversas, troca-se y por x a) Para x<0 x = y – 1, cuja inversa é: y = x + 1 Para x = -8 teremos y=– 7 b) para x > ou igual a zero: x = y2 -1 y = (x + 1) 1/2 Raiz quadrada de (x + 1), então para x = 8 teremos raiz quadrada de 9 que será 3 Gabarito letra A : (-7,3)
  • 95. WWW.SUPERPROVAS.COM 95 CCCCOOOONNNNJJJJUUUUNNNNTTTTOOOOSSSS Função Injetora: ocorre quando elementos distintos do domínio estão associados a elementos distintos do contradomínio, ou seja, dois elementos no domínio não podem ter a mesma imagem no contradomínio. Não há correspondência biunívoca. Função Sobrejetora: ocorre quando o conjunto imagem for o contradomínio, ou seja, não podem sobrar elementos no contradomínio. Há correspondência biunívoca Função Bijetora: ocorre quando a função for, simultaneamente, injetora e sobrejetora. Simbologia: ∩ = intersecção, ∪ = união, ⊂ = contido, ⊃ =contém, ∀=qualquer que seja (para todo), ∈= pertence, |: tal que Propriedades importantes: I)Elemento Neutro: A ∪ ∅ = A II) Comutativa: A ∪ B= B ∪ A IV) Associativa: (A ∪ B) ∪ R =A ∪ (B ∪ R)
  • 96. WWW.SUPERPROVAS.COM 96 NNNNÚÚÚÚMMMMEEEERRRROOOOSSSS CCCCOOOOMMMMPPPPLLLLEEEEXXXXOOOOSSSS Números Complexos: Os números complexos podem ser representados por meio de uma expressão algébrica: Z=a+bi., sendo a e b números reais e i a unidade imaginária. a é a parte real do número complexo z e bi é a sua parte imaginária. Definimos o conjunto dos números complexos como: conjunto dos números reais ( R ) e o conjunto dos números imaginários ( i ) são subconjuntos do conjunto dos números complexos ( C ). Em função disto um número complexo pode ser imaginário, imaginário puro oureal. Exemplo de Números Imaginários Puros Para a = 0 e b ≠ 0 temos um número imaginário puro: Z= 0 + 5i  z= 5i Exemplo de números reais: Para a ≠ 0 e b = 0 temos um número real: Z=3 + 0t  z= 3 Exemplos de Números Imaginários Para a ≠ 0 e b ≠ 0 temos um número imaginário: Z = 4 +5 i
  • 97. WWW.SUPERPROVAS.COM 97 NNNNÚÚÚÚMMMMEEEERRRROOOOSSSS CCCCOOOOMMMMPPPPLLLLEEEEXXXXOOOOSSSS Números Complexos: No diagrama abaixo observamos que o conjunto dos números reais ( R ) é um subconjunto do conjunto dos números complexos ( C ). .
  • 98. WWW.SUPERPROVAS.COM 98 NNNNÚÚÚÚMMMMEEEERRRROOOOSSSS CCCCOOOOMMMMPPPPLLLLEEEEXXXXOOOOSSSS Segue uma questão de números complexos cobrada pela banca FCC: FCC-BA) O número complexo 1 – i é raiz da equação x2 + kx + t = 0 (k, t R ) se, e somente se: a) k = t = – 2 d) k = 2 e t = – 2 b) k = t = 2 e) k + t = 1 c) k = –2 e t = 2 Resolução: Se (1 – i) é raiz, temos: (1 – i)2 + k(1 – i) + t = 0 1 – 2i – 1 + k – ki + t = 0 (k + t) + (–2 – k)i = 0 + 0i Logo: k+t=0 = t=2 -2-k=0  k=-2 Gabarito letra C.
  • 99. WWW.SUPERPROVAS.COM 99 RRRRAAAAZZZZÕÕÕÕEEEESSSS EEEE PPPPRRRROOOOPPPPOOOORRRRÇÇÇÇÇÇÇÇÕÕÕÕEEEESSSS Razão e proporção: embora seja um assunto simples tem sido bastante cobrado pelas bancas de concursos. Vejam abaixo a questão sobre este assunto cobrado no último AFRFB: (ESAF - AFRFB 2014) Duas estudantes de química, Sara e Renata, estão trabalhando com uma mistura de amônia e água. Renata está trabalhando com a mistura de amônia e água, na Proporção de 5:9, ou seja: 5 partes de amônia para 9 partes de água. Sabe-se que Sara está trabalhando com a mistura de amônia e água na proporção de 8:7, ou seja: 8 partes de amônia para 7 partes de água. Desse modo, para se obter uma mistura de amônia e água na proporção de 1:1, as misturas de Sara e Renata devem ser misturas, respectivamente, na proporção: (A) 8:15 , (B) 7:35 , (C) 30:7 , (D) 35:7a Proporção da mistura de Renata: 5/14 de amônia + 9/14 de água (de um total = 14 partes) Proporção da mistura de Sara : 8/15 de amônia e 7/15 de água. Se misturarmos X partes da mistura de Renata e Y partes da mistura de Sara teremos: 5/14 X + 8/15Y = 9/14X+7/15Y (mistura de amônia = mistura de água). 1/15 Y = 4/14 X Y/X=30/7 Gabarito letra C.
  • 100. WWW.SUPERPROVAS.COM 100 PPPPOOOORRRRCCCCEEEENNNNTTTTAAAAGGGGEEEEMMMM Porcentagem: exemplo de questão de porcentagem cobrada pela FCC: (Técnico - MPU/2007) No refeitório de certa empresa, num dado momento, o número de mulheres correspondia a 45% do de homens. Logo depois, 20 homens e 3 mulheres retiraram-se do refeitório e, concomitantemente, lá adentraram 5 homens e 10 mulheres, ficando, então, o número de mulheres igual ao de homens. Nessas condições, o total d e pessoas que havia inicialmente nesse refeitório é: a)46, b) 48, c) 52, d) 58, e) 60 M - número de mulheres H - número de homens M = 0,45 x H H - 20 + 5 = M - 3 + 10 H + M = ? Reescrevendo a equação II: H - M = 22. Somando membro a membro à equação I, H = 0,45 x H + 22, H = 22/0,55 = 40. Substituindo H em qualquer das equações, M = 18 Assim, H + M = 58. Alternativa D.
  • 102. WWW.SUPERPROVAS.COM 102 PPPPRRRROOOOBBBBLLLLEEEEMMMMAAAASSSS CCCCOOOOMMMM FFFFIIIIGGGGUUUURRRRAAAASSSS Problemas com figuras avaliam o raciocínio espacial e a habilidade do candidato de identificar detalhes geométricos, sequências e códigos. Apresentaremos abaixo uma questão típica:. Questão 5 - (Técnico - BACEN - 2006 / FCC) Na sequência de quadriculados abaixo, as células pretas foram colocadas obedecendo a um determinado padrão. Mantendo esse padrão, o número de células brancas na Figura V será: a)101 b) 99 c) 97 d) 83 e) 81
  • 103. WWW.SUPERPROVAS.COM 103 PPPPRRRROOOOBBBBLLLLEEEEMMMMAAAASSSS CCCCOOOOMMMM FFFFIIIIGGGGUUUURRRRAAAASSSS Resolução: 1)quadrados pretos: - da figura I para a figura II: aumentou de 4 para 8 quadrados pretos; - da figura II para a figura III aumentou de 8 para 12 quadrados pretos; - da figura III para a figura IV aumentou de 12 para 16 quadrados pretos. - Assim, da figura IV para a figura V aumentará de 16 para 20 quadrados pretos (esta é a lei de formação). O total de quadrados brancos em cada figura é igual ao total de quadrados menos o total de quadrados pretos. 1) quadrados brancos: - Figura I total de quadrados = 9, total de quadrados brancos = 9 - 4 = 5. - Figura II total de quadrados = 25 total de quadrados brancos = 25 - 8 = 17. - Figura III, total de quadrados = 49 ; total de quadrados brancos = 49 - 12 = 37 . -Figura IV total de quadrados = 81, total de quadrados brancos = 81 - 16 = 65 . - Figura V , total de quadrados = 121, total de quadrados brancos = 121 - 20 = 101 . Gabarito letra "a“.
  • 105. WWW.SUPERPROVAS.COM 105 RRRRAAAACCCCIIIIOOOOCCCCÍÍÍÍNNNNIIIIOOOO CCCCRRRRÍÍÍÍTTTTIIIICCCCOOOO Questão de raciocínio crítico: apresentamos a seguir questões de raciocínio crítico que foram cobradas no último ICMS SP. 1) (ICMS SP – 2013) Nos últimos cinco anos, em um determinado país, verificou-se uma queda significante nas vendas de cigarros. Essa queda coincidiu com a intensificação das campanhas públicas de conscientização acerca dos malefícios à saúde provocados pelo fumo. Portanto, a queda nas vendas de cigarro deve ter sido causada pelo receio das pessoas em relação aos graves prejuízos que o fumo traz para a saúde. Qual dos fatos a seguir, se for verdadeiro, enfraquecerá consideravelmente o argumento apresentado? (A) Nos últimos anos, a indústria tabagista tem oferecido mais opções de cigarros aos consumidores, como os com sabores especiais e teores reduzidos de nicotina. (B) O preço dos cigarros subiu consideravelmente nos últimos cinco anos, devido a uma praga que afetou as plantações de tabaco ao redor do mundo. (C) A procura por produtos ligados a tratamentos antifumo, como os chicletes e adesivos de nicotina, cresceu muito neste país nos últimos cinco anos. (D) O consumo de outros tipos de fumo, como o charuto e o cachimbo, caiu 30% nos últimos cinco anos. (E) De acordo com dados do Ministério da Saúde do país, o número de fumantes caiu 40% nos últimos cinco anos.
  • 106. WWW.SUPERPROVAS.COM 106 RRRRAAAACCCCIIIIOOOOCCCCÍÍÍÍNNNNIIIIOOOO CCCCRRRRÍÍÍÍTTTTIIIICCCCOOOO RESOLUÇÃO: Devemos buscar a afirmação que enfraquece a ideia de que a redução nas vendas de cigarro foi devida ao aumento das campanhas de conscientização. (A) ERRADO. Esse aumento de opções (inclusive opções mais “saudáveis”, com menos nicotina) não explica a redução do consumo de cigarros, mas ajudaria a explicar um eventual aumento neste consumo. (B) CORRETO. Se houve uma forte alta no preço dos cigarros, talvez este fator tenha sido mais importante para a redução do consumo de cigarro que as campanhas de conscientização. Isto certamente enfraquece o argumento. (C) ERRADO. A maior busca por tratamento não garante que esses tratamentos estejam sendo eficazes, isto é, o consumo de cigarro por viciados esteja diminuindo. (D) ERRADO. A queda no consumo de outros tipos de fumo não fornece uma explicação alternativa para a queda no consumo de cigarro. Continuamos podendo acreditar que as responsáveis pela queda no consumo sejam as campanhas de conscientização. (E) ERRADO. A queda do número de fumantes pode ter ocorrido justamente devido à intensificação das campanhas de conscientização nos últimos 5 anos, e assim propiciado também a queda nas vendas de cigarro. Resposta: B
  • 107. WWW.SUPERPROVAS.COM 107 RRRRAAAACCCCIIIIOOOOCCCCÍÍÍÍNNNNIIIIOOOO CCCCRRRRÍÍÍÍTTTTIIIICCCCOOOO 2)FCC-ICMS/SP/2013) Há 2 anos, a Universidade Delta implantou um processo em que os alunos da graduação realizam uma avaliação da qualidade didática de todos os seus professores ao final do semestre letivo. Os professores mal avaliados pelos alunos em três semestres consecutivos são demitidos da instituição. Desde então, as notas dos alunos têm aumentado: a média das notas atuais é 70% maior do que a média de 2 anos atrás. A causa mais provável para o aumento de 70% nas notas é: (A)a melhoria da qualidade dos alunos que entraram na Universidade Delta nos últimos 2 anos, atraídos pelo processo de avaliação dos docentes. (B) a demissão dos professores mal avaliados, que são substituídos por professores mais jovens, com mais energia para motivar os alunos para o estudo. (C) o aumento da cola durante as avaliações, fenômeno que tem sido observado, nos últimos anos, nas principais instituições educacionais brasileiras. (D) uma diminuição no nível de dificuldade das avaliações elaboradas pelos professores, receosos de serem mal avaliados pelos alunos caso sejam exigentes. (E) a melhoria da qualidade das aulas em geral, o que garante que os alunos aprendam os conteúdos de maneira mais profunda, elevando a média das avaliações.
  • 108. WWW.SUPERPROVAS.COM 108 RRRRAAAACCCCIIIIOOOOCCCCÍÍÍÍNNNNIIIIOOOO CCCCRRRRÍÍÍÍTTTTIIIICCCCOOOO RESOLUÇÃO: antes de avaliar as alternativas, repare que um aumento de 70% significa que, se a nota média dos alunos anteriormente era 6 (em 10 pontos), após o aumento a nota média passou a ser 10 (nota máxima!). Isto é, estamos diante de um aumento muito expressivo das notas. (A) ERRADO. Pode até ser que alunos melhores tenham sido atraídos pelo processo mais rigoroso de avaliação dos docentes, mas é improvável que isto justifique um aumento tão grande nas notas. Seriam necessários alunos MUITO melhores. (B)ERRADO. Note que a medida foi implementada há apenas 4 semestres (2 anos), e são necessários pelo menos 3 semestres completos para que os professores mal avaliados começassem a ser demitidos. Isto é, é improvável acreditar que os efeitos da substituição de professores estivessem sendo sentidos de maneira tão intensa em tão pouco tempo. (C) ERRADO. Se de fato houve aumento da cola, é provável que isso tenha influenciado um aumento das notas, mas um aumento tão expressivo como o citado no item A (de 6 para 10 pontos) exigiria um aumento massivo da cola. (D) CORRETO. É possível acreditar que uma redução na dificuldade das provas seja capaz de gerar um aumento expressivo nas notas dos alunos. Basta cobrar os tópicos mais básicos e/ou mais intuitivos de cada disciplina. Esta tese é mais crível que as demais. (E)ERRADO. Ainda que os professores, com medo da demissão, tenham melhorado a qualidade de suas aulas, é improvável que esta melhoria de qualidade seja responsável por uma variação tão expressiva nas notas. Resposta: D
  • 109. WWW.SUPERPROVAS.COM 109 MMMMAAAATTTTEEEEMMMMÁÁÁÁTTTTIIIICCCCAAAA FFFFIIIINNNNAAAANNNNCCCCEEEEIIIIRRRRAAAA FIM DO RESUMO WWW.SUPERPROVAS.COM