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Ciência, Tecnologia e Inovação
Estratégia para o Desenvolvimento do Brasil

              Luiz Antonio Elias
              Secretário Executivo

              Gramado, RS, 13.09.2012




                                              1
Sumário
•   P&D no cenário internacional
•   Prioridade à Inovação
•   Estratégia Nacional de C,T&I 2012-2015
•   Projetos Estruturantes
•   Orçamento 2013
•   Royalties do Petróleo
•   Plataforma Aquarius e Monitor de Políticas de C,T&I
•   Proposta de Código de C,T&I
•   Fórum Mundial de Ciência 2013
A igualdade requer

                 •   Diminuir as defasagens econômicas e
                     sociais, internas e externas
                 •   Difundir na estrutura econômica e
                     social
                     •   as capacidades produtivas e tecnológicas
                     •   as oportunidades de trabalho e
                     •   a proteção social universal
•   Fortalecer o papel do Estado como protagonista na
    garantia dos direitos e na implementação de políticas
    de desenvolvimento econômico e social sustentáveis
Continuidade e Ruptura
            Continuidade
               •   Democracia
               •   Inflação baixa e respeito aos equilíbrios
                   macroeconômicos
               •   Redução da pobreza
               •   Orientação dos gastos públicos para as
                   políticas sociais
Ruptura
 •   Mudança estrutural para o crescimento com o aumento
     da produtividade e geração de empregos de qualidade
 •   Passar de vantagens comparativas estáticas a vantagens
     dinâmicas
 •   Articular as políticas industriais, macroeconômicas,
     sociais e ambientais
Mesmo com a crise,
 a maioria dos países desenvolvidos aumentou o dispêndio em P&D

          Evolução dos dispêndios em P&D como razão do PIB: 2000-2009
    4.0
             % PIB
    3.5                                                                                          Japão


    3.0                                                                         Coreia do Sul


                                                                                       Estados Unidos
    2.5                                                                                                         2,3%
                                                                                                         2,0%
    2.0                                                                               União Europeia            2011
                                                                                                         2010
    1.5                                                                                         China


    1.0                                                                                         Brasil


    0.5
                                                                                                crise
    0.0
            2000      2001      2002      2003      2004         2005   2006   2007     2008      2009

Fonte: Science and Engineering Indicators 2012, NSF CGIN/MCTI.
Os dispêndios globais de P&D na última década têm
            crescido mais rapidamente do que o PIB global, uma
            indicação de amplos esforços para tornar as economias
            mais intensivas em conhecimento e tecnologia.
             Evolução do dispêndio mundial em P&D                           Evolução dos dispêndios em P&D
                           2000-2009                                                  2000-2009
  1,400                                                            500
               US$ bilhões                                                US$ bilhões
                                                                   450
  1,200                                                                                                           Estados Unidos
                                                                   400
  1,000                                                            350                                                      Ásia-10

                                                                   300
     800
                                                                   250                                              União Européia

     600                                                           200
                                                                   150
     400                                                                                                           Resto do Mundo
                                                                   100
     200                                                            50
                                                                                                                             Brasil
                                                                     0
        0                                                                2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
             2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
                                                                         Ásia-10                                                      =
                                                                         China, Índia, Indonésia, Japão, Malásia, Filipinas, Cingapura,
Fonte: Science and Engineering Indicators 2012, NSF , CGIN/MCTI.
                                                                         Coréia do Sul, Taiwan, Tailândia
Localização dos Gastos Globais em R&D: 1996 e 2009




Fonte: Science and Engineering Indicators 2012, NSF.
Grande incerteza em nível internacional:
estagnação das economias desenvolvidas e
desaceleração das emergentes
                                                  Projeções do crescimento do PIB
                                                         (em porcentagem)




                                     Abril 2011                             Setembro 2011          Janeiro 2012

                                          Mundo                   Economias desenvolvidas   Economias emergentes


Fonte: CEPAL, sobre a base de informação do FMI e informação oficial dos países
O presente confirma sua relevância

     A crise de 2008 não afetou o ritmo e a intensidade de geração de inovações

         Qual a prioridade dada à inovação na
             estratégia da sua empresa?                                  Empresas líderes mundiais
50                                                                                  (2010)
                               45                        2009     2009
45
40
35
                         39
                                                         2010     2010
                                                                          71% mantém inovação
30
        25   26                           26
                                                23
                                                                                  como prioridade
25
20                                                                                   estratégica.
15
                                                            10
10
5
                                                                  6
                                                                                61% pretendem
0                                                                             aumentar dispêndios
        Principal     Três principais   Dez principais     Não é uma
       prioridade      prioridades       prioridades       prioridade              com inovação.
      Fonte: BCG 2010 Senior Executive Innovation Survey

Inovação: arma para manter ou expandir mercados em um ambiente de
            acirrada concorrência entre empresas e países
Síntese da Formulação Estruturalista




         Superação das restrições históricas
Exportação de Alta-Tecnologia por Região/País
                                 1998–2010




                            Asia-8 = India, Indonesia, Malaysia, Philippines, Singapore, South Korea, Taiwan, Thailand; EU
                            external = European Union trade excluding intra-EU exports
                            NOTE: Industries defined by Organisation for Economic Co-operation and Development.
Fonte: Science and Engineering Indicators 2012, NSF.
Risco de reprimarização,
em particular na América do Sul
                                  América Latina e Caribe:
              evolução da estrutura das exportações para o mundo (1981-2009)
                             (em porcentagem do total regional)




Fonte: CEPAL, sobre a base de dados COMTRADE da ONU
Principais brechas por fechar




 Desigualdade          Tributação          Investimento           Produtividade            Inserção
   Pela primeira
                                                                                        Internacional
                          Sistemas         de 21,6% do PIB        Fechar a brecha
  vez na história        tributários        é insuficiente       externa (fronteira        Risco de
  recente houve        regressivos;             para o            tecnológica) e a      reprimarização
 avanços na luta                          desenvolvimento          interna (entre        da estrutura
                      pilar tributável                                                        das
     contra a                                                    setores e agentes)
   desigualdade             fraco                                                        exportações

• Para avançar rumo à convergência produtiva é essencial ir além do boom de preços: políticas
  econômicas com visão própria e de longo prazo no âmbito macroeconômico, produtivo e territorial
• Para aproveitar as oportunidades que contexto internacional cria, é fundamental injetar maior valor
  agregado e conhecimento nas exportações, apostando na diversificação produtiva, e na reavaliação de
  estratégias de alianças globais e regionais, fortalecendo o regionalismo aberto
• Consenso sobre as prioridades e o respectivo financiamento: um Pacto Fiscal com efeitos
  redistributivos – com acesso à inovação, à institucionalidade laboral e à segurança no trabalho
• Nova equação: Estado – mercado – sociedade
Porcentagem do gasto total em P&D realizado pelas
              empresas e pelo governo, em países selecionados
                     Coreia (2010)                                                                                        2.68
                                                                              1.00
                      Japão (2009)                                                                                 2.53
                                                             0.59
                  Alemanha (2009)                                                                     1.87
     OCDE




                                                                       0.84
             Estados Unidos (2009)                                                                  1.78
                                                                         0.91
                     França (2010)                                                   1.15
                                                                         0.90
                   Espanha (2009)                             0.60
                                                                0.65
                      Itália (2009)                         0.56
                                                           0.53


                    México (2007)         0.17
                                           0.19
      AL




                      Chile (2008)        0.17
                                        0.13
                  Argentina (2007)       0.15
                                                  0.34


                      China (2009)                                                     1.22
                                                    0.40
                      India (2008)                           0.59
                                             0.26
     BRICS




                      Brasil (2010)                        0.55
                                                             0.61                                            Empresas
               África do Sul (2008)              0.39
                                                   0.42
                     Russia (2010)            0.30                                                           Governo
                                                                       0.82


                                  0.0               0.5                  1.0                  1.5      2.0   2.5                 3.0

Fontes: www.mct.gov.br/indicadores
                                                                                                                             % PIB
ENCTI
        Estratégia Nacional 2012 – 2015
        Ciência, Tecnologia e Inovação                                               Marco Estratégico


                                                       Redução da
                                                       defasagem
                                                        científico-
                                                       tecnológica


                                                                                     Expansão e
                                                                                    consolidação
                            Melhoria da
                                                                                    da liderança
                              inserção
                                                                                    brasileira na
                           internacional
                              do Brasil               C,T&I                         economia do
                                                                                   conhecimento
                                                        como eixos                     natural
                                                     estruturantes do
                                                     desenvolvimento
                                                        sustentável



                                     Superação da                          Fomento à
                                       pobreza e                        sustentabilidade
                                      redução das                       ambiental e uma
                                     desigualdades                        economia de
                                         sociais                         baixo carbono
Articulação mais eficaz entre a
política científica e tecnológica e a política industrial


                                                           ENCTI
                       Plano de Ação 2007 – 2010            Estratégia Nacional 2012 – 2015
                       Ciência, Tecnologia e Inovação       Ciência, Tecnologia e Inovação




                                   Inovação

PITCE                       PDP                         PBM
Política Industrial,       Política de                  Plano Brasil Maior
Tecnológica e de           Desenvolvimento              2011-2014
Comércio Exterior          Industrial
2003-2007                  2008-2010
ENCTI
        Estratégia Nacional 2012 – 2015
        Ciência, Tecnologia e Inovação      Programas prioritários

 • TICs – Tecnologias da Informação e     • Fomento a economia verde
     Comunicação                                - Energias renováveis
                                                - Mudanças Climáticas
    Fármacos e Complexo Industrial da
                                                - Biodiversidade
     Saúde
                                                - Oceanos e zonas costeiras
    Petróleo e Gás
                                          • C,T&I para o Desenvolvimento
 • Complexo Industrial da Defesa             Social
    Aeroespacial                           - Popularização da C,T&I e Melhoria
 • Nuclear                                    do Ensino de Ciências
                                           - Inclusão Produtiva e Tecnologia
 • Fronteiras para a Inovação
                                              Social
       - Biotecnologia
                                           - Tecnologias para cidades
       - Nanotecnologia
                                              sustentáveis


    Setores - Plano Brasil Maior
Leis de Inovação estaduais



                                        AM         PA
                                                                  MA
                                                                                 CE

                                                                                 PE
                                                             TO                        AL
                                                                                      SE
                                             MT                             BA
   7 estados ainda sem                                       DF
   lei ou projeto de lei de inovação                    GO
                                                                  MG
                                              MS                            ES
                                                                             Lei municipal
                                                         SP            RJ
                                                    PR
17 estados com leis sancionadas:                        SC
AM, CE, PE, AL, SE, BA, GO,                       RS
MT, MS, TO, MG, ES (lei municipal),
RJ, SP, SC e RS
1 UF com projeto de lei em tramitação
3 estados elaboraram minuta de lei
Consolidação do SNCTI

         Agências                       Setor Governo                                Governos
        Reguladoras                                                                  Estaduais
        ANATEL, ANEEL,
            ANP                                                                       CONFAP,
                                                                                     CONSECTI

                                  Políticas de Estado
       MAPA                 MEC                 MDIC                    MS                   MD
      Plano de            Plano de        Política Industrial:   Política Nacional          Política
  Desenvolvimento     Desenvolvimento     Plano Brasil Maior         de Saúde             Nacional de
  da Agropecuária       da Educação               PBM              Mais Saúde               Defesa
                            PDE

                                   Estratégia Nacional
                                  de Ciência, Tecnologia
                                        e Inovação
                                           ENCTI         MEI
                         Academia
                    ABC, SBPC, ANDIFES,                            Mobilização
                       ABRUEM etc.        Trabalhadores          Empresarial pela
                                           CUT, CTB, UGT,           Inovação
                                            Força Sindical
 Setor Acadêmico                                                             Setor Empresarial
Ciberinfraestrutura – RNP Hoje
Ciberinfraestrutura – RNP até 2014
Inovação
Até 2002 os únicos instrumentos para apoiar a inovação nas empresas
eram: Crédito da FINEP com juros de TJLP + 5%; e os Incentivos fiscais da
Lei de Informática

                Principais instrumentos e programas atuais:

•   Crédito com juros baixos para inovação (FINEP e BNDES)
•   Participação em fundos de capital de risco (FINEP e BNDES)
•   Participação acionária em empresas inovadoras (BNDES)
•   Incentivos fiscais (Lei de Informática e Lei do Bem)
•   Subvenção econômica para inovação (Editais Nacionais; PAPPE; PRIME)
•   Programa nacional de incubadoras e parques tecnológicos
•   Compras governamentais (Lei 12.349/2010)
•   Apoio a P&D nas empresas por instituições de pesquisa, via SIBRATEC
    (Sistema Brasileiro de Tecnologia)

                                              Fonte: L. A. Elias, Secretário Executivo, MCTI, 2011
Necessidade de ampliação dos investimentos em P&D
      P&D empresarial em relação ao PIB - %

                                        Meta
                                      ENCTI/PBM

                              Situação
                                atual




                                                     Necessidade de investimento
                                                        para alcance da meta
                                              R$ bilhões

Uma ampliação dessa magnitude requer                 + R$ 20 bilhões
um novo padrão de financiamento à
Ciência e Tecnologia e, também, maior
eficiência das políticas de incentivo à
inovação e dos gastos públicos em C,T&I
Os recursos de crédito e para
equalização de juros (FINEP) cresceram

      1,000
              R$ milhões                                         933   Crédito
       900
                  Montante do crédito do FNDCT       795
       800
                  Valor da equalização (executado)
       700
                            619
       600

       500
                                         407
       400

       300
                225                            215
                                  174                      192         200   Equalização
       200
                      90
       100

         -
                 2008        2009        2010        2011        2012 (limite)
Edital Subvenção Econômica 2012

  3 modelos:
  • Subvenção Econômica (nacional):
          Áreas temáticas: TICs; Nanotecnologia e materiais; Biotecnologia; Saúde; Energia;
                            Defesa, Nuclear e Aeroespacial; Desenvolvimento Social
  • Subvenção Econômica + Crédito:
          Áreas temáticas: Petróleo e Gás (InovaPetro), Etanol (PAISS)
  • Subvenção Econômica descentralizada:
          Descentralização via agentes estaduais (FAPs ou entidades selecionadas)
          Contrapartida dos Estados: proporcionalidade definida na ‘Carta de Salvador’
          Áreas temáticas nacionais - Petróleo & Gás, Etanol, TICs – e áreas prioritárias estaduais




 Entidades envolvidas no processo de definição dos temas:
     •     Ministério da Saúde/MS, Ministério da Defesa/MD, CENPES/Petrobras, ANP;
     •     MCTI: CNEN, AEB, SEPED, SEPIN, SETEC, SECIS, FINEP
Mais de 2 mil empresas
diretamente apoiadas pelo FNDCT até 2012
                                          Nº. de empresas
                 Apoio                   mapeadas no estudo
                                           (2000 a 2008)
 Direto do FNDCT                               1.435
 Interação com pesquisadores
 apoiados pelo FNDCT                           1.652
 (transbordamento)
 Fonte: Pesquisa IPEA/CEDEPLAR de 2010

 O efeito de transbordamento da produção científica
         para o setor produtivo é ainda maior
Projetos Estruturantes
     2012 – 2014
Estratégia Nacional 2012 – 2015
ENCTI   Ciência, Tecnologia e Inovação


Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial
                                EMBRAPII (projeto piloto)



                Bionanotecnologia



                Energia e Saúde



                Automação e manufaturas
Estratégia Nacional 2012 – 2015
ENCTI         Ciência, Tecnologia e Inovação



TI Maior : Programa Estratégico de Software e Serviços de TI
Cinco pilares:
•   Desenvolvimento Econômico e Social
•   Posicionamento Internacional
•   Inovação e Empreendedorismo,
•   Produção Científica, Tecnológica e Inovação e
•   Competitividade.
         Ações:
           • Start-up Brasil
           • CERTICs (Certificação de Tecnologia
             Nacional de Software e Serviços)
           • Ecosistemas digitais
           • Brasil mais TI
           • Atração de centros globais de P&I
           • Inteligência de mercado
           • Fundos de investimentos integrados
           • Pólos internacionais
Estratégia Nacional 2012 – 2015
ENCTI   Ciência, Tecnologia e Inovação




            Reator Multipropósito Brasileiro
   • Atender integralmente a demanda nacional por
     radioisótopos para aplicação médica
   • Instalação de suporte para a formação de recursos
     humanos e realização de atividades de P&D nas áreas
     de geração de energia, propulsão nuclear e
     aplicações, entre outras
   • Em 2011:
        •    Concessão do terreno da Marinha
        •    Licença ambiental IBAMA
        •    Estudo de pré-viabilidade
        •    Cooperação com a Argentina

   • Recursos 2012-2018: R$ 800 milhões
Estratégia Nacional 2012 – 2015
ENCTI   Ciência, Tecnologia e Inovação




                                 Projeto Sirius

             Fonte de Luz Síncrotron de 3ª geração

  • Novos horizontes para as técnicas de caracterização de
    materiais sintéticos e biológicos

  • Atende mais de 2.000 pesquisadores do País e do
    exterior

  • Recursos necessários (2012-2016): R$ 447 milhões
SIRIUS: empresas potencialmente interessadas no seu
                    uso como plataforma de inovação

• catalisadores                                  • plásticos (poliolefinas e vinilicos)
• micro reologia do petróleo: asfaltenos e       • fibras sintéticas e naturais (IDEOM)
    agentes redutores de atrito                  • química verde (PE e PP de etanol)
• materiais avançados para uso na exploração
do pré-sal                                                      • cristais líquidos
• porosidade de rochas e percolação de óleo                     • micro emissões
                                                                • estrutura elementar da pele


• extração e processamento de minérios in situ                         • ciência do cabelo
• mudanças mineralógicas durante lixiviação                            • ciência da pele
ácida sob pressão em lateritas de Ni, Fe                       • estrutura alimentar
• dissolução de bauxitas em soluções cáusticas                 • estrutura da pele e sua
• mudanças de fases durante sinterização                          degradação por radiação UV
• siderurgia                                                   • surfactantes e suas interações
                                                               com tecidos sintéticos e
                                                               biológicos (pele e cabelo)
• catalisadores (automotivos)
• terras raras e óxidos mistos (eletrônica)
                                                            • catalisadores (gás de síntese e
• surfactantes                                              hidrogênio, biodiesel)
• plásticos de engenharia                                   • tensoativos (detergentes e
• fios têxteis                                                  auxiliares têxteis)
Principais projetos estruturantes
                                                   Estratégia Nacional 2012 – 2015
                                          ENCTI    Ciência, Tecnologia e Inovação
  • Ciência sem Fronteiras
  • TI Maior: software e serviços de TI
  • Biotecnologia
  • Farmacologia
  • RMB – Reator Multipropósito Brasileiro
  • SIRIUS – Laboratório de Luz Síncrotron (3ª geração)
  • Nanotecnologia
  • Terras raras
  • EMBRAPII – Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial
  • Mar, oceano e zonas costeiras
  • CEMADEN – Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de
    Desastres Naturais
  • Lançamento de satélites (Cyclone 4)
Orçamento MCTI 2013
Orçamento 2013

 A PLOA encaminhada ao Congresso Nacional propõe 1,16% de
 crescimento do Orçamento da União, como um todo, em 2013.


 O orçamento global proposto para o MCTI é de R$ 10,2 bilhões,
 um salto de 15,1% relativos aos R$ 8,8 bilhões de 2012.


 Quanto ao orçamento sem as despesas obrigatórias há um
 aumento de 11,2% em relação à 2012, passando de R$ 6,1 bilhões
 para R$ 6,7 bilhões.
Orçamento MCTI 2013
                   Recursos orçamentários de OCC (R$ bilhões)
        (outras despesas de capital e custeio = total – despesas obrigatórias)

  8.0
        R$ bilhões
  7.0                                       6.7 6.6         6.7
            6.1 6.1
  6.0                 5.7                                                LOA
                            5.1 5.1                   5.2
                                      4.8
                                                                         LOA + crédito
  5.0
                                                                         Limite de empenho
  4.0
                                                                         PLOA 2013
  3.0

  2.0

  1.0

  0.0
               2010            2011            2012               2013
                                                              PLOA
Royalties do Petróleo
Royalties do Petróleo para C,T&I
Plataforma Aquarius e
Monitor de Políticas de C,T&I
Transparência da informação




     Objetivo: Modernizar e dinamizar a gestão estratégica do
    MCTI, garantir maior transparência e melhores resultados aos
                   investimentos públicos em CT&I

Princípios de Gestão no MCTI
• Transparência para o Governo e a Sociedade na elaboração e execução de
  políticas, programas e ações estratégicas em Ciência, Tecnologia e Inovação –
  CT&I;
• Eficiência e eficácia na administração, alinhadas com as principais políticas de
  CT&I;
• Uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação – TIC para
  permitir maior controle social e facilitar modelos de gestão compartilhada.
Monitor de Políticas Públicas de C,T&I
Estrutura do site
                                                                      Monitor
   Estatísticas        Publicações          Indicadores            Internacional

    Orçamento               PPA              Nacionais            Políticas de C,T&I
                                                                      no mundo
                     PACTI 2007-2010                                 Estatísticas e
  Indicadores de                             Regionais               Indicadores
  Monitoramento
                                                                Estudos e Publicações
                     ENCTI 2012-2015

  Recursos FNDCT                                                  Links de interesse
                     Incentivos fiscais
                   Institutos de Pesquisa
                          do MCTI                                            Legenda
                          FNDCT                               Conteúdo pronto

                     Textos e estudos                          Em elaboração

                                                          Em elaboração prazo: 2013
                                                           (envolve participação dos
                                                                   Estados)
Proposta de Código de C,T&I
Proposta de Código C,T&I
Resumo da proposta
       Capítulo   I – Disposições Preliminares
       Capítulo   II – Estímulo à Construção de Ambientes Especializados e
                                Cooperativos de Inovação
       Capítulo III – Estímulo à Participação das ECTI Públicas no
                               Processo de Inovação
       Capítulo IV – Estímulo à Inovação nas Empresas
       Capítulo   V – Estímulo ao Inventor Independente
       Capítulo VI – Fundos de Investimento
       Capítulo VII – Formação de Recursos Humanos
       Capítulo VIII – Acesso à Biodiversidade
       Capítulo IX – Importações
       Capítulo   X – Aquisições e Contratações de Bens e Serviços em CT&I
       Capítulo XI – Disposições Finais
Fórum Mundial de Ciência 2013
Ciência para o Desenvolvimento Global
  (1) Educação em ciência;
  (2) Difusão e acesso ao conhecimento e interesse social;
  (3) Ética na ciência;
  (4) Ciência para o desenvolvimento sustentável e inclusivo.
Conclusões

 O fortalecimento do sistema nacional de inovação é um dos objetivos principais
      de uma política de competitividade sistêmica.

 Tanto o setor público, como as empresas privadas, desempenham papel chave
     no fortalecimento do sistema de inovação .

 As empresas produtoras de bens e serviços devem necessariamente
     aprofundar seu compromisso com o desenvolvimento de novas
     tecnologias, financiando e realizando P&D posteriores à pesquisa básica e
     aplicada.

 O setor público deve assegurar níveis adequados de pesquisa básica. Os
      esforços do setor público devem ser vistos como complementares e como
      contribuição à geração de externalidades para as tarefas de pesquisa que,
      paralelamente, devem ser realizadas pelo setor privado.

                                                                         Fonte: CEPAL
Conclusões


 O Estado deve promover, orientar e articular as atividades inovadoras e os
     vínculos entre o aparato universitário de ciência e tecnologia, as agências
     de fomento, os laboratórios públicos e privados de P&D e setor produtivo.

 A política pública deve incluir medidas e programas, formulados em associação
      com o setor privado, para resolver as falhas de mercado no âmbito do
      financiamento de longo prazo de projetos inovadores, de acumulação de
      capacidade tecnológica, do acesso a conhecimentos tecnológicos e de
      gestão empresarial e de formação de recursos humanos qualificados.

 Assim mesmo, a política pública deve arbitrar os meios para induzir o
      desenvolvimento de instituições, sinergias e complementaridades
      estratégicas no seio do sistema produtivo.


                                                                          Fonte: CEPAL
A ENCTI está disponível em:
http://www.mct.gov.br/upd_blob/0218/218981.pdf




                  Obrigado
             Luiz Antonio Elias
              Secretário Executivo


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Ciência, Tecnologia e Inovação estratégia Brasil

  • 1. Ciência, Tecnologia e Inovação Estratégia para o Desenvolvimento do Brasil Luiz Antonio Elias Secretário Executivo Gramado, RS, 13.09.2012 1
  • 2. Sumário • P&D no cenário internacional • Prioridade à Inovação • Estratégia Nacional de C,T&I 2012-2015 • Projetos Estruturantes • Orçamento 2013 • Royalties do Petróleo • Plataforma Aquarius e Monitor de Políticas de C,T&I • Proposta de Código de C,T&I • Fórum Mundial de Ciência 2013
  • 3. A igualdade requer • Diminuir as defasagens econômicas e sociais, internas e externas • Difundir na estrutura econômica e social • as capacidades produtivas e tecnológicas • as oportunidades de trabalho e • a proteção social universal • Fortalecer o papel do Estado como protagonista na garantia dos direitos e na implementação de políticas de desenvolvimento econômico e social sustentáveis
  • 4. Continuidade e Ruptura Continuidade • Democracia • Inflação baixa e respeito aos equilíbrios macroeconômicos • Redução da pobreza • Orientação dos gastos públicos para as políticas sociais Ruptura • Mudança estrutural para o crescimento com o aumento da produtividade e geração de empregos de qualidade • Passar de vantagens comparativas estáticas a vantagens dinâmicas • Articular as políticas industriais, macroeconômicas, sociais e ambientais
  • 5. Mesmo com a crise, a maioria dos países desenvolvidos aumentou o dispêndio em P&D Evolução dos dispêndios em P&D como razão do PIB: 2000-2009 4.0 % PIB 3.5 Japão 3.0 Coreia do Sul Estados Unidos 2.5 2,3% 2,0% 2.0 União Europeia 2011 2010 1.5 China 1.0 Brasil 0.5 crise 0.0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fonte: Science and Engineering Indicators 2012, NSF CGIN/MCTI.
  • 6. Os dispêndios globais de P&D na última década têm crescido mais rapidamente do que o PIB global, uma indicação de amplos esforços para tornar as economias mais intensivas em conhecimento e tecnologia. Evolução do dispêndio mundial em P&D Evolução dos dispêndios em P&D 2000-2009 2000-2009 1,400 500 US$ bilhões US$ bilhões 450 1,200 Estados Unidos 400 1,000 350 Ásia-10 300 800 250 União Européia 600 200 150 400 Resto do Mundo 100 200 50 Brasil 0 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Ásia-10 = China, Índia, Indonésia, Japão, Malásia, Filipinas, Cingapura, Fonte: Science and Engineering Indicators 2012, NSF , CGIN/MCTI. Coréia do Sul, Taiwan, Tailândia
  • 7. Localização dos Gastos Globais em R&D: 1996 e 2009 Fonte: Science and Engineering Indicators 2012, NSF.
  • 8. Grande incerteza em nível internacional: estagnação das economias desenvolvidas e desaceleração das emergentes Projeções do crescimento do PIB (em porcentagem) Abril 2011 Setembro 2011 Janeiro 2012 Mundo Economias desenvolvidas Economias emergentes Fonte: CEPAL, sobre a base de informação do FMI e informação oficial dos países
  • 9. O presente confirma sua relevância A crise de 2008 não afetou o ritmo e a intensidade de geração de inovações Qual a prioridade dada à inovação na estratégia da sua empresa? Empresas líderes mundiais 50 (2010) 45 2009 2009 45 40 35 39 2010 2010 71% mantém inovação 30 25 26 26 23 como prioridade 25 20 estratégica. 15 10 10 5 6 61% pretendem 0 aumentar dispêndios Principal Três principais Dez principais Não é uma prioridade prioridades prioridades prioridade com inovação. Fonte: BCG 2010 Senior Executive Innovation Survey Inovação: arma para manter ou expandir mercados em um ambiente de acirrada concorrência entre empresas e países
  • 10. Síntese da Formulação Estruturalista Superação das restrições históricas
  • 11. Exportação de Alta-Tecnologia por Região/País 1998–2010 Asia-8 = India, Indonesia, Malaysia, Philippines, Singapore, South Korea, Taiwan, Thailand; EU external = European Union trade excluding intra-EU exports NOTE: Industries defined by Organisation for Economic Co-operation and Development. Fonte: Science and Engineering Indicators 2012, NSF.
  • 12. Risco de reprimarização, em particular na América do Sul América Latina e Caribe: evolução da estrutura das exportações para o mundo (1981-2009) (em porcentagem do total regional) Fonte: CEPAL, sobre a base de dados COMTRADE da ONU
  • 13. Principais brechas por fechar Desigualdade Tributação Investimento Produtividade Inserção Pela primeira Internacional Sistemas de 21,6% do PIB Fechar a brecha vez na história tributários é insuficiente externa (fronteira Risco de recente houve regressivos; para o tecnológica) e a reprimarização avanços na luta desenvolvimento interna (entre da estrutura pilar tributável das contra a setores e agentes) desigualdade fraco exportações • Para avançar rumo à convergência produtiva é essencial ir além do boom de preços: políticas econômicas com visão própria e de longo prazo no âmbito macroeconômico, produtivo e territorial • Para aproveitar as oportunidades que contexto internacional cria, é fundamental injetar maior valor agregado e conhecimento nas exportações, apostando na diversificação produtiva, e na reavaliação de estratégias de alianças globais e regionais, fortalecendo o regionalismo aberto • Consenso sobre as prioridades e o respectivo financiamento: um Pacto Fiscal com efeitos redistributivos – com acesso à inovação, à institucionalidade laboral e à segurança no trabalho • Nova equação: Estado – mercado – sociedade
  • 14. Porcentagem do gasto total em P&D realizado pelas empresas e pelo governo, em países selecionados Coreia (2010) 2.68 1.00 Japão (2009) 2.53 0.59 Alemanha (2009) 1.87 OCDE 0.84 Estados Unidos (2009) 1.78 0.91 França (2010) 1.15 0.90 Espanha (2009) 0.60 0.65 Itália (2009) 0.56 0.53 México (2007) 0.17 0.19 AL Chile (2008) 0.17 0.13 Argentina (2007) 0.15 0.34 China (2009) 1.22 0.40 India (2008) 0.59 0.26 BRICS Brasil (2010) 0.55 0.61 Empresas África do Sul (2008) 0.39 0.42 Russia (2010) 0.30 Governo 0.82 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 Fontes: www.mct.gov.br/indicadores % PIB
  • 15. ENCTI Estratégia Nacional 2012 – 2015 Ciência, Tecnologia e Inovação Marco Estratégico Redução da defasagem científico- tecnológica Expansão e consolidação Melhoria da da liderança inserção brasileira na internacional do Brasil C,T&I economia do conhecimento como eixos natural estruturantes do desenvolvimento sustentável Superação da Fomento à pobreza e sustentabilidade redução das ambiental e uma desigualdades economia de sociais baixo carbono
  • 16. Articulação mais eficaz entre a política científica e tecnológica e a política industrial ENCTI Plano de Ação 2007 – 2010 Estratégia Nacional 2012 – 2015 Ciência, Tecnologia e Inovação Ciência, Tecnologia e Inovação Inovação PITCE PDP PBM Política Industrial, Política de Plano Brasil Maior Tecnológica e de Desenvolvimento 2011-2014 Comércio Exterior Industrial 2003-2007 2008-2010
  • 17. ENCTI Estratégia Nacional 2012 – 2015 Ciência, Tecnologia e Inovação Programas prioritários • TICs – Tecnologias da Informação e • Fomento a economia verde Comunicação - Energias renováveis - Mudanças Climáticas Fármacos e Complexo Industrial da - Biodiversidade Saúde - Oceanos e zonas costeiras Petróleo e Gás • C,T&I para o Desenvolvimento • Complexo Industrial da Defesa Social Aeroespacial - Popularização da C,T&I e Melhoria • Nuclear do Ensino de Ciências - Inclusão Produtiva e Tecnologia • Fronteiras para a Inovação Social - Biotecnologia - Tecnologias para cidades - Nanotecnologia sustentáveis Setores - Plano Brasil Maior
  • 18. Leis de Inovação estaduais AM PA MA CE PE TO AL SE MT BA 7 estados ainda sem DF lei ou projeto de lei de inovação GO MG MS ES Lei municipal SP RJ PR 17 estados com leis sancionadas: SC AM, CE, PE, AL, SE, BA, GO, RS MT, MS, TO, MG, ES (lei municipal), RJ, SP, SC e RS 1 UF com projeto de lei em tramitação 3 estados elaboraram minuta de lei
  • 19. Consolidação do SNCTI Agências Setor Governo Governos Reguladoras Estaduais ANATEL, ANEEL, ANP CONFAP, CONSECTI Políticas de Estado MAPA MEC MDIC MS MD Plano de Plano de Política Industrial: Política Nacional Política Desenvolvimento Desenvolvimento Plano Brasil Maior de Saúde Nacional de da Agropecuária da Educação PBM Mais Saúde Defesa PDE Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação ENCTI MEI Academia ABC, SBPC, ANDIFES, Mobilização ABRUEM etc. Trabalhadores Empresarial pela CUT, CTB, UGT, Inovação Força Sindical Setor Acadêmico Setor Empresarial
  • 23. Até 2002 os únicos instrumentos para apoiar a inovação nas empresas eram: Crédito da FINEP com juros de TJLP + 5%; e os Incentivos fiscais da Lei de Informática Principais instrumentos e programas atuais: • Crédito com juros baixos para inovação (FINEP e BNDES) • Participação em fundos de capital de risco (FINEP e BNDES) • Participação acionária em empresas inovadoras (BNDES) • Incentivos fiscais (Lei de Informática e Lei do Bem) • Subvenção econômica para inovação (Editais Nacionais; PAPPE; PRIME) • Programa nacional de incubadoras e parques tecnológicos • Compras governamentais (Lei 12.349/2010) • Apoio a P&D nas empresas por instituições de pesquisa, via SIBRATEC (Sistema Brasileiro de Tecnologia) Fonte: L. A. Elias, Secretário Executivo, MCTI, 2011
  • 24. Necessidade de ampliação dos investimentos em P&D P&D empresarial em relação ao PIB - % Meta ENCTI/PBM Situação atual Necessidade de investimento para alcance da meta R$ bilhões Uma ampliação dessa magnitude requer + R$ 20 bilhões um novo padrão de financiamento à Ciência e Tecnologia e, também, maior eficiência das políticas de incentivo à inovação e dos gastos públicos em C,T&I
  • 25. Os recursos de crédito e para equalização de juros (FINEP) cresceram 1,000 R$ milhões 933 Crédito 900 Montante do crédito do FNDCT 795 800 Valor da equalização (executado) 700 619 600 500 407 400 300 225 215 174 192 200 Equalização 200 90 100 - 2008 2009 2010 2011 2012 (limite)
  • 26. Edital Subvenção Econômica 2012 3 modelos: • Subvenção Econômica (nacional):  Áreas temáticas: TICs; Nanotecnologia e materiais; Biotecnologia; Saúde; Energia; Defesa, Nuclear e Aeroespacial; Desenvolvimento Social • Subvenção Econômica + Crédito:  Áreas temáticas: Petróleo e Gás (InovaPetro), Etanol (PAISS) • Subvenção Econômica descentralizada:  Descentralização via agentes estaduais (FAPs ou entidades selecionadas)  Contrapartida dos Estados: proporcionalidade definida na ‘Carta de Salvador’  Áreas temáticas nacionais - Petróleo & Gás, Etanol, TICs – e áreas prioritárias estaduais Entidades envolvidas no processo de definição dos temas: • Ministério da Saúde/MS, Ministério da Defesa/MD, CENPES/Petrobras, ANP; • MCTI: CNEN, AEB, SEPED, SEPIN, SETEC, SECIS, FINEP
  • 27. Mais de 2 mil empresas diretamente apoiadas pelo FNDCT até 2012 Nº. de empresas Apoio mapeadas no estudo (2000 a 2008) Direto do FNDCT 1.435 Interação com pesquisadores apoiados pelo FNDCT 1.652 (transbordamento) Fonte: Pesquisa IPEA/CEDEPLAR de 2010 O efeito de transbordamento da produção científica para o setor produtivo é ainda maior
  • 28. Projetos Estruturantes 2012 – 2014
  • 29. Estratégia Nacional 2012 – 2015 ENCTI Ciência, Tecnologia e Inovação Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial EMBRAPII (projeto piloto) Bionanotecnologia Energia e Saúde Automação e manufaturas
  • 30. Estratégia Nacional 2012 – 2015 ENCTI Ciência, Tecnologia e Inovação TI Maior : Programa Estratégico de Software e Serviços de TI Cinco pilares: • Desenvolvimento Econômico e Social • Posicionamento Internacional • Inovação e Empreendedorismo, • Produção Científica, Tecnológica e Inovação e • Competitividade. Ações: • Start-up Brasil • CERTICs (Certificação de Tecnologia Nacional de Software e Serviços) • Ecosistemas digitais • Brasil mais TI • Atração de centros globais de P&I • Inteligência de mercado • Fundos de investimentos integrados • Pólos internacionais
  • 31. Estratégia Nacional 2012 – 2015 ENCTI Ciência, Tecnologia e Inovação Reator Multipropósito Brasileiro • Atender integralmente a demanda nacional por radioisótopos para aplicação médica • Instalação de suporte para a formação de recursos humanos e realização de atividades de P&D nas áreas de geração de energia, propulsão nuclear e aplicações, entre outras • Em 2011: • Concessão do terreno da Marinha • Licença ambiental IBAMA • Estudo de pré-viabilidade • Cooperação com a Argentina • Recursos 2012-2018: R$ 800 milhões
  • 32. Estratégia Nacional 2012 – 2015 ENCTI Ciência, Tecnologia e Inovação Projeto Sirius Fonte de Luz Síncrotron de 3ª geração • Novos horizontes para as técnicas de caracterização de materiais sintéticos e biológicos • Atende mais de 2.000 pesquisadores do País e do exterior • Recursos necessários (2012-2016): R$ 447 milhões
  • 33. SIRIUS: empresas potencialmente interessadas no seu uso como plataforma de inovação • catalisadores • plásticos (poliolefinas e vinilicos) • micro reologia do petróleo: asfaltenos e • fibras sintéticas e naturais (IDEOM) agentes redutores de atrito • química verde (PE e PP de etanol) • materiais avançados para uso na exploração do pré-sal • cristais líquidos • porosidade de rochas e percolação de óleo • micro emissões • estrutura elementar da pele • extração e processamento de minérios in situ • ciência do cabelo • mudanças mineralógicas durante lixiviação • ciência da pele ácida sob pressão em lateritas de Ni, Fe • estrutura alimentar • dissolução de bauxitas em soluções cáusticas • estrutura da pele e sua • mudanças de fases durante sinterização degradação por radiação UV • siderurgia • surfactantes e suas interações com tecidos sintéticos e biológicos (pele e cabelo) • catalisadores (automotivos) • terras raras e óxidos mistos (eletrônica) • catalisadores (gás de síntese e • surfactantes hidrogênio, biodiesel) • plásticos de engenharia • tensoativos (detergentes e • fios têxteis auxiliares têxteis)
  • 34. Principais projetos estruturantes Estratégia Nacional 2012 – 2015 ENCTI Ciência, Tecnologia e Inovação • Ciência sem Fronteiras • TI Maior: software e serviços de TI • Biotecnologia • Farmacologia • RMB – Reator Multipropósito Brasileiro • SIRIUS – Laboratório de Luz Síncrotron (3ª geração) • Nanotecnologia • Terras raras • EMBRAPII – Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial • Mar, oceano e zonas costeiras • CEMADEN – Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais • Lançamento de satélites (Cyclone 4)
  • 36. Orçamento 2013 A PLOA encaminhada ao Congresso Nacional propõe 1,16% de crescimento do Orçamento da União, como um todo, em 2013. O orçamento global proposto para o MCTI é de R$ 10,2 bilhões, um salto de 15,1% relativos aos R$ 8,8 bilhões de 2012. Quanto ao orçamento sem as despesas obrigatórias há um aumento de 11,2% em relação à 2012, passando de R$ 6,1 bilhões para R$ 6,7 bilhões.
  • 37. Orçamento MCTI 2013 Recursos orçamentários de OCC (R$ bilhões) (outras despesas de capital e custeio = total – despesas obrigatórias) 8.0 R$ bilhões 7.0 6.7 6.6 6.7 6.1 6.1 6.0 5.7 LOA 5.1 5.1 5.2 4.8 LOA + crédito 5.0 Limite de empenho 4.0 PLOA 2013 3.0 2.0 1.0 0.0 2010 2011 2012 2013 PLOA
  • 40. Plataforma Aquarius e Monitor de Políticas de C,T&I
  • 41. Transparência da informação Objetivo: Modernizar e dinamizar a gestão estratégica do MCTI, garantir maior transparência e melhores resultados aos investimentos públicos em CT&I Princípios de Gestão no MCTI • Transparência para o Governo e a Sociedade na elaboração e execução de políticas, programas e ações estratégicas em Ciência, Tecnologia e Inovação – CT&I; • Eficiência e eficácia na administração, alinhadas com as principais políticas de CT&I; • Uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação – TIC para permitir maior controle social e facilitar modelos de gestão compartilhada.
  • 42. Monitor de Políticas Públicas de C,T&I Estrutura do site Monitor Estatísticas Publicações Indicadores Internacional Orçamento PPA Nacionais Políticas de C,T&I no mundo PACTI 2007-2010 Estatísticas e Indicadores de Regionais Indicadores Monitoramento Estudos e Publicações ENCTI 2012-2015 Recursos FNDCT Links de interesse Incentivos fiscais Institutos de Pesquisa do MCTI Legenda FNDCT Conteúdo pronto Textos e estudos Em elaboração Em elaboração prazo: 2013 (envolve participação dos Estados)
  • 44. Proposta de Código C,T&I Resumo da proposta Capítulo I – Disposições Preliminares Capítulo II – Estímulo à Construção de Ambientes Especializados e Cooperativos de Inovação Capítulo III – Estímulo à Participação das ECTI Públicas no Processo de Inovação Capítulo IV – Estímulo à Inovação nas Empresas Capítulo V – Estímulo ao Inventor Independente Capítulo VI – Fundos de Investimento Capítulo VII – Formação de Recursos Humanos Capítulo VIII – Acesso à Biodiversidade Capítulo IX – Importações Capítulo X – Aquisições e Contratações de Bens e Serviços em CT&I Capítulo XI – Disposições Finais
  • 45. Fórum Mundial de Ciência 2013
  • 46. Ciência para o Desenvolvimento Global (1) Educação em ciência; (2) Difusão e acesso ao conhecimento e interesse social; (3) Ética na ciência; (4) Ciência para o desenvolvimento sustentável e inclusivo.
  • 47. Conclusões O fortalecimento do sistema nacional de inovação é um dos objetivos principais de uma política de competitividade sistêmica. Tanto o setor público, como as empresas privadas, desempenham papel chave no fortalecimento do sistema de inovação . As empresas produtoras de bens e serviços devem necessariamente aprofundar seu compromisso com o desenvolvimento de novas tecnologias, financiando e realizando P&D posteriores à pesquisa básica e aplicada. O setor público deve assegurar níveis adequados de pesquisa básica. Os esforços do setor público devem ser vistos como complementares e como contribuição à geração de externalidades para as tarefas de pesquisa que, paralelamente, devem ser realizadas pelo setor privado. Fonte: CEPAL
  • 48. Conclusões O Estado deve promover, orientar e articular as atividades inovadoras e os vínculos entre o aparato universitário de ciência e tecnologia, as agências de fomento, os laboratórios públicos e privados de P&D e setor produtivo. A política pública deve incluir medidas e programas, formulados em associação com o setor privado, para resolver as falhas de mercado no âmbito do financiamento de longo prazo de projetos inovadores, de acumulação de capacidade tecnológica, do acesso a conhecimentos tecnológicos e de gestão empresarial e de formação de recursos humanos qualificados. Assim mesmo, a política pública deve arbitrar os meios para induzir o desenvolvimento de instituições, sinergias e complementaridades estratégicas no seio do sistema produtivo. Fonte: CEPAL
  • 49. A ENCTI está disponível em: http://www.mct.gov.br/upd_blob/0218/218981.pdf Obrigado Luiz Antonio Elias Secretário Executivo 49