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INDICADORES DESEMPENHO E SUA IMPORTÂNCIA PARA A GESTÃO 
Uma organização pode ser visualizada como um conjunto de funções interdependentes 
que através de atividades, rotinas e processos atendem as demandas de seus Clientes. 
Estas atividades inter-relacionadas consomem recursos, produzem bens e serviços e são 
denominadas PROCESSOS. A maioria destes processos é suportada através de um 
Sistema Informatizado implantando na empresa, conhecido como SISTEMA ERP. 
Os dados gerados pelos processos geram conjuntos de informações que devem suprir os 
Indicadores de Desempenho que serão implantados na Empresa. É possível que alguns 
indicadores devam ser compilados manualmente, pois os dados podem não estar 
disponíveis no ERP em uso. 
INSTRUMENTO DE GESTÃO – INDICADORES DE DESEMPENHO 
1. O que é 
Instrumento de Gestão – INDICADORES DE DESEMPENHO é composto de um ou mais 
Grupos de Indicadores que permite avaliar continuamente a posição e evolução de 
determinada atividade de uma empresa. 
2. Para que serve 
O Instrumento de Gestão - INDICADORES DE DESEMPENHO permite acompanhar, 
avaliar, sugerir, decidir, interferir ou mudar o rumo de um processo ou conjunto de 
atividades visando atingir determinado objetivo. No caso dos Indicadores de 
Desempenho, cada indicador deverá ter uma meta diretamente relacionada com o 
Planejamento Anual ou outro valor que represente uma expectativa ou desafio para o 
responsável ou sua equipe atingirem em determinado tempo. 
3. Como funciona 
Organizado inicialmente através de Planilha Eletrônica, cada Indicador terá uma Meta 
através de um índice ou Valor Absoluto a ser buscado e atingido ao longo de 
determinado período de tempo. Regra Geral se definem Metas Anuais que podem ter 
objetivos periódicos mensais, trimestrais ou semestrais, por exemplo. O ideal é estarem 
vinculados ao Planejamento Anual da Empresa (Orçamento Financeiro, Orçamento de 
Vendas, Produtividade, Lucratividade etc.) 
4. Conceitos e Frases Inerentes ao Conceito 
a) “ Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se 
define o que não se entende, não há sucesso no que não se gerencia” , Deming 
b) “O que não é medido não é gerenciado .... “, Robert Kaplan
c) “Se você não mede algo, você não pode entender o processo. Se você não 
entende o processo, você não consegue aperfeiçoá-lo”, Peter Drüker 
d) “Medir é imprescindível, pois não se melhora nem se controla o que não se 
mede”. Logo, precisamos sempre ter indicadores para entendermos onde 
estamos, onde desejamos chegar e o que precisamos fazer para chegar ao 
estágio desejado, especialmente para atingir Metas Setoriais e Objetivos de 
Longo Prazo. Sem o Instrumento Indicadores de Desempenho, podem ser 
comprometidos os esforços para se concretizar o Planejamento Anual - 
Domanski, JC. 
5. Expectativas e Entendimento Conceitual 
O Instrumento de Gestão é uma ferramenta de apoio à gestão. Deve apoiar tanto a 
Alta Direção, como as Gerências Executivas, Supervisores e suas equipes. Deve ser 
utilizado para compreensão mútua dos processos e dos resultados atingidos. A 
recíproca também é verdadeira. Serve para indicar que algo não vai bem, seja por 
desempenho pessoal, processos inadequados, rotinas truncadas ou excessivamente 
burocráticas e, especialmente, o processo decisório. 
É o Processo Decisório, associado a amplo e regulamentados critérios de delegação, 
com autonomia decisória, que influi diretamente nos resultados. Todos devem saber 
até onde podem ir, o que podem decidir, até que valor, para que possam fazer fluir 
rápida e continuamente suas atividades e processos internos. 
O excesso de centralização penaliza o andamento dos processos, retarda o processo 
decisório e traz implicações negativas para o dia-a-dia da empresa. Podem retardar um 
processo de compra, atrasar o envio de uma proposta, correndo o risco de perder a 
participação em processo Licitatório ou Decisão de Compra em processos Urgentes. 
Além dos desgastes naturais junto a Clientes que tem expectativas de qualidade, prazos 
e velocidade de atendimento. 
A empresa deve avaliar todos estes aspectos para que tornem os processos internos 
eficientes e rápidos, sem perder a qualidade ou fugir dos Objetivos Macro da 
Organização. 
Por outro lado, o Instrumento de Gestão – Indicadores de Desempenho não deve 
carregar o conceito negativo de que só serve para cobrança. Tanto os gestores quanto 
suas equipes devem evitar a todo custo associar a prática do uso dos Indicadores como 
meros “Instrumentos de Cobrança”. Utilizado de forma profissional, madura e 
consequente, serve acima de tudo para ajudar a corrigir o que está inadequado. Toda
organização é dinâmica, evolui, cresce e passa a exigir mais de seus integrantes. Daí a 
necessidade de avaliar prioritariamente se os processos, recursos e infraestrutura estão 
ajudando ou atrapalhando os executores na realização de suas tarefas. Antes de 
cobrar, um gestor deve avaliar cuidadosamente estes aspectos. 
Finalmente, todos devem se utilizar do Instrumento de Gestão para melhorar suas 
atividades de forma saudável, bem como apoiar mutuamente Gestores e Equipes a 
atingir os resultados preconizados pela empresa. Somente assim, a Empresa estará 
trilhando um caminho sólido com perspectivas continuada de crescimento. 
6. Quantidade de Indicadores 
A princípio deve-se limitar a quantidade de Indicadores por Núcleo Funcional. Deve-se 
ter em mente que cada Função ou Atividade Principal deve ser suportada por um 
Indicador. Entretanto, a base de referência está entre 7 e 10 Indicadores setoriais para 
evitar que estes se tornem tomadores de tempo e exijam dedicação excessiva de seus 
responsáveis. 
Cabe aqui um esclarecimento. Alguns Indicadores tem a função de simples referência, 
porque traduzem naturalmente o que está acontecendo com determinada atividade. 
Significa dizer que independentemente de atuação sobre a qualidade deste Indicador, 
ele estará fazendo o seu papel: Indicar como e para onde estamos indo. 
Autor – João Carlos DOMANSKI, Administrador e Consultor de Gestão, sócio fundador da 
SYNERGIA CONSULTING, dedicada a desenvolver soluções diferenciadas para empresas que 
buscam a melhoria contínua através da qualidade da gestão e superação de resultados. 
Contatos: synergia.consulting@hotmail.com - Curitiba - PR

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  • 1. INDICADORES DESEMPENHO E SUA IMPORTÂNCIA PARA A GESTÃO Uma organização pode ser visualizada como um conjunto de funções interdependentes que através de atividades, rotinas e processos atendem as demandas de seus Clientes. Estas atividades inter-relacionadas consomem recursos, produzem bens e serviços e são denominadas PROCESSOS. A maioria destes processos é suportada através de um Sistema Informatizado implantando na empresa, conhecido como SISTEMA ERP. Os dados gerados pelos processos geram conjuntos de informações que devem suprir os Indicadores de Desempenho que serão implantados na Empresa. É possível que alguns indicadores devam ser compilados manualmente, pois os dados podem não estar disponíveis no ERP em uso. INSTRUMENTO DE GESTÃO – INDICADORES DE DESEMPENHO 1. O que é Instrumento de Gestão – INDICADORES DE DESEMPENHO é composto de um ou mais Grupos de Indicadores que permite avaliar continuamente a posição e evolução de determinada atividade de uma empresa. 2. Para que serve O Instrumento de Gestão - INDICADORES DE DESEMPENHO permite acompanhar, avaliar, sugerir, decidir, interferir ou mudar o rumo de um processo ou conjunto de atividades visando atingir determinado objetivo. No caso dos Indicadores de Desempenho, cada indicador deverá ter uma meta diretamente relacionada com o Planejamento Anual ou outro valor que represente uma expectativa ou desafio para o responsável ou sua equipe atingirem em determinado tempo. 3. Como funciona Organizado inicialmente através de Planilha Eletrônica, cada Indicador terá uma Meta através de um índice ou Valor Absoluto a ser buscado e atingido ao longo de determinado período de tempo. Regra Geral se definem Metas Anuais que podem ter objetivos periódicos mensais, trimestrais ou semestrais, por exemplo. O ideal é estarem vinculados ao Planejamento Anual da Empresa (Orçamento Financeiro, Orçamento de Vendas, Produtividade, Lucratividade etc.) 4. Conceitos e Frases Inerentes ao Conceito a) “ Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, não há sucesso no que não se gerencia” , Deming b) “O que não é medido não é gerenciado .... “, Robert Kaplan
  • 2. c) “Se você não mede algo, você não pode entender o processo. Se você não entende o processo, você não consegue aperfeiçoá-lo”, Peter Drüker d) “Medir é imprescindível, pois não se melhora nem se controla o que não se mede”. Logo, precisamos sempre ter indicadores para entendermos onde estamos, onde desejamos chegar e o que precisamos fazer para chegar ao estágio desejado, especialmente para atingir Metas Setoriais e Objetivos de Longo Prazo. Sem o Instrumento Indicadores de Desempenho, podem ser comprometidos os esforços para se concretizar o Planejamento Anual - Domanski, JC. 5. Expectativas e Entendimento Conceitual O Instrumento de Gestão é uma ferramenta de apoio à gestão. Deve apoiar tanto a Alta Direção, como as Gerências Executivas, Supervisores e suas equipes. Deve ser utilizado para compreensão mútua dos processos e dos resultados atingidos. A recíproca também é verdadeira. Serve para indicar que algo não vai bem, seja por desempenho pessoal, processos inadequados, rotinas truncadas ou excessivamente burocráticas e, especialmente, o processo decisório. É o Processo Decisório, associado a amplo e regulamentados critérios de delegação, com autonomia decisória, que influi diretamente nos resultados. Todos devem saber até onde podem ir, o que podem decidir, até que valor, para que possam fazer fluir rápida e continuamente suas atividades e processos internos. O excesso de centralização penaliza o andamento dos processos, retarda o processo decisório e traz implicações negativas para o dia-a-dia da empresa. Podem retardar um processo de compra, atrasar o envio de uma proposta, correndo o risco de perder a participação em processo Licitatório ou Decisão de Compra em processos Urgentes. Além dos desgastes naturais junto a Clientes que tem expectativas de qualidade, prazos e velocidade de atendimento. A empresa deve avaliar todos estes aspectos para que tornem os processos internos eficientes e rápidos, sem perder a qualidade ou fugir dos Objetivos Macro da Organização. Por outro lado, o Instrumento de Gestão – Indicadores de Desempenho não deve carregar o conceito negativo de que só serve para cobrança. Tanto os gestores quanto suas equipes devem evitar a todo custo associar a prática do uso dos Indicadores como meros “Instrumentos de Cobrança”. Utilizado de forma profissional, madura e consequente, serve acima de tudo para ajudar a corrigir o que está inadequado. Toda
  • 3. organização é dinâmica, evolui, cresce e passa a exigir mais de seus integrantes. Daí a necessidade de avaliar prioritariamente se os processos, recursos e infraestrutura estão ajudando ou atrapalhando os executores na realização de suas tarefas. Antes de cobrar, um gestor deve avaliar cuidadosamente estes aspectos. Finalmente, todos devem se utilizar do Instrumento de Gestão para melhorar suas atividades de forma saudável, bem como apoiar mutuamente Gestores e Equipes a atingir os resultados preconizados pela empresa. Somente assim, a Empresa estará trilhando um caminho sólido com perspectivas continuada de crescimento. 6. Quantidade de Indicadores A princípio deve-se limitar a quantidade de Indicadores por Núcleo Funcional. Deve-se ter em mente que cada Função ou Atividade Principal deve ser suportada por um Indicador. Entretanto, a base de referência está entre 7 e 10 Indicadores setoriais para evitar que estes se tornem tomadores de tempo e exijam dedicação excessiva de seus responsáveis. Cabe aqui um esclarecimento. Alguns Indicadores tem a função de simples referência, porque traduzem naturalmente o que está acontecendo com determinada atividade. Significa dizer que independentemente de atuação sobre a qualidade deste Indicador, ele estará fazendo o seu papel: Indicar como e para onde estamos indo. Autor – João Carlos DOMANSKI, Administrador e Consultor de Gestão, sócio fundador da SYNERGIA CONSULTING, dedicada a desenvolver soluções diferenciadas para empresas que buscam a melhoria contínua através da qualidade da gestão e superação de resultados. Contatos: synergia.consulting@hotmail.com - Curitiba - PR