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CORRENTES TERAPEUTICAS
Classificação quanto às frequências
 Baixa Freqüência: 1 a 1.000 Hz mas utilizada na prática clínica a
faixa de 1 a 200 Hz. Corrente Galvânica, Farádica, Diadinâmicas,
TENS (Estimulação Nervosa Elétrica Transcutânea) e FES
(Estimulação Elétrica Funcional) .
 Média Freqüência: 1.000 a 10.000 Hz, sendo utilizado na
eletroterapia de 2.000 a 4.000 Hz. Interferencial e Corrente Russa.
 Alta Freqüência: 10.000 Hz a 100.000 Hz. Ondas Curtas,
Microondas, Ultra-som (Ultra-som Terapêutico). Ultra Curtas e
Ondas Decimétricas
TIPOS DE CORRENTES
- TENS: baixa frequência com duração de pulso (T) variável de 50 µs a
500 µs (microssegundo) e frequência de repetição do pulso ( R ) variável de
0,5 Hz a 250 Hz. Pode ser programada nos modos normal, burst (trens de
pulso) e Variação de Frequencia e Intensidade (V.I.F).
- FES: baixa frequência com duração de pulso (T) variável de 50 µs a 500
µs, frequência de repetição do pulso (R) variável de 0,5 Hz a 250 Hz
modulados em rampas (rise, on, off e decay). Pode ser programada nos
modos sincronizado, sincronizado V.F.I, recíproco, recíproco V.I.F,
sequencial e sequencial V.I.F. AVE, AVC
- Russa: portadora (carrier) com média frequência de 2.500 Hz (Hertz)
modulada por baixa frequência variável de 1 Hz a 100 Hz. Pode ser
programada nos modos contínuo, sincronizado, recíproco e sequencial.
- Interferencial: portadora (carrier) com média frequência de 2.000 Hz,
4.000 Hz ou 8.000 Hz modulada em amplitude por baixa frequência
variável de 1 Hz a 100 Hz. Pode ser programada nos modos tetrapolar
normal e automático, e nos modos bipolares contínuo, sincronizado,
recíproco e sequencial. ANALGESIA
- Corrente AUSSIE (Australiana): uma nova geração de corrente elétrica
para estimulação, com portadora (carrier) de média frequência de 1.000 Hz
ou 4.000 Hz modulada em bursts de baixa frequência variável de 1 Hz a
120 Hz e duração de pulso de 2 ms (milissegundo) ou 4 ms. Pode ser
programada nos modos contínuo, sincronizado, recíproco e sequencial.
- Microcorrente: portadora (carrier) com média frequência de 15.000 Hz
modulada por baixa frequência variável de 1 Hz a 500 Hz. Pode ser
programada no modo contínuo. Tto de ulceras cutâneas crônicas,
olheiras e marcas do envelhecimento
Corrente Heteródina SMS: Despolarizada, assimétrica: Analgesia,
Relaxamento Muscular, Paralisias Faradizáveis.
CORRENTES POLARIZADAS: Baixa Frequência:
Corrente GALVÂNICA: Polarizada (contínua), direta. Edemas e
Iontoforese
Corrente FARÁDICA: Polarizada e Triangular. Ind: Edemas,
Aderencias e Fibroses, Hipertrofia,
DIADINÂMICAS: Polarizadas, baixa Frequencia;
MF: Espasmos
DF: Circulatória
CP e LP: Analgesia e Neuralgias
RS: Atrofias
Ultra Excitante (UE): Analgesia e Circulatória. (pulso quadrado)
CORRENTE AUSSIE / AUSTRALIANA (senoidal / media frequência)
É uma nova geração de corrente elétrica para estimulação com vantagens
sobre os tradicionais métodos de estimulação (Russa, Interferencial, TENS
e FES). Esta técnica é não invasiva, não causa dependência e não tem
efeitos colaterais indesejáveis. Produz-se um estímulo, cuja forma de onda
é muito mais confortável do que qualquer das formas tradicionais de
estimulação. Sendo assim, é mais provável de que esse estímulo seja muito
mais agradável à maioria dos pacientes.
OPÇÕES E MODOS DE ESTIMULAÇÃO:
Corrente Aussie Estimulação Sensorial (máximo conforto)
Para a estimulação sensorial (máximo conforto), usa-se corrente de
freqüência de 4.000 Hz (4KHz) e modulação em Bursts com duração
de 4 ms. A estimulação sensorial (máximo conforto) produz um torque
menor do que a estimulação motora (máximo torque) e pode ser usada, por
exemplo, em casos de dores e desconfortos gerados por diversos tipos de
lesões teciduais.
Esta forma de estimulação é a melhor para o controle da dor via teoria das
comportas originalmente apresentada por Melzack e Wall (1965) bem
como em função da liberação de opióides endógenos. Neste caso, a
necessidade não é a produção de torque muscular e sim a ativação das
fibras nervosas ABeta (fibras nervosas de grande diâmetro) com mínima
ativação das fibras de pequeno diâmetro A Delta e C (dor).
Corrente Aussie Estimulação Motora (máximo torque)
Para a estimulação motora (máximo torque) é uma corrente senoidal de
freqüência de 1.000 Hz (1KHz) e modulação em Bursts com duração de 2
ms. A freqüência de 40-50 Hz é recomendada para contrações mais
vigorosas.
Freqüências superiores a 50 Hz produzem mais torque, porém algum grau
de fadiga pode ocorrer. A fadiga ocasionada por freqüências mais altas não
é devido às fibras do músculo cansadas, mas sim o resultado da atividade
elétrica que deixou de ser capaz de ativar o aparato contrátil das fibras
musculares. Quando a fadiga é um problema, frequências mais baixas (20-
40 Hz) devem ser utilizadas. Um menor torque será produzido, porém
obteremos um menor índice de fadiga.
Para algumas condições, por exemplo, prevenção da subluxação de
ombro pósacidente vascular cerebral, freqüências mais baixas ainda são
mais recomendadas. O tratamento tem que simular as freqüências
normalmente usadas fisiologicamente para ativar as fibras de contração
lenta ou fibras musculares resistentes à fadiga em níveis relativamente
baixos de atividade sustentada por períodos de tempo maiores, a fim de
prevenir e limitar atrofia e estiramento da cápsula articular. Freqüências
entre 10 Hz e 20 Hz são recomendadas.
A Corrente Aussie é um tipo de corrente senoidal com frequência
portadora de 1.000Hz ou 4.000Hz com duração de burst de 4ms ou
2ms, modulada em trens de pulso (bursts) de frequência variável de 1 a
120 Hz.
A estimulação pode ser feita nos seguintes modos:
 Modo Contínuo onde a sensação de estimulação é contínua e
constante.
 Modo Sincronizado (com rampas ON, OFF, Rise e Decay) onde os
quatro canais funcionam ao mesmo tempo, sincronizados. A
sensação de estimulação segue os tempos escolhidos nas rampas.
 Modo Recíproco (com rampas ON, OFF, Rise e Decay) onde os
canais 1 e 3 funcionam alternadamente com os canais 2 e 4. A
sensação de estimulação segue os tempos escolhidos nas rampas.
INDICAÇÕES
Fortalecimento muscular; Drenagem de edemas; Relaxamento muscular,
Controle e redução dos quadros inflamatórios; Controle de dor aguda e
crônica; Recuperação da função muscular; Pré e pós operatórios;
DÚVIDAS FREQUENTES
Quais as principais diferenças existentes entre a corrente Aussie e Russa?
As duas correntes são alternadas de média frequência, porém, a
corrente Aussie possui duas frequências portadoras 1KHz e duração de
pulso igual a 2ms e 4KHz com duração de pulso de 4ms.. A Russa
apresenta portadora de 2,5 KHz e 10ms de duração de pulso.
2-CORRENTE RUSSA (retangular ou senoidal / Média Frequencia)
É uma corrente excito motora de média freqüência (2500Hz), porém, os
trens de pulso são modulados em baixa freqüência (50Hz), suficientes
para estimular um motoneurônio.
A corrente russa possibilita um estímulo sensorial mais agradável e
conseqüentemente um estímulo motor mais vigoroso, por se tratar de uma
corrente de média freqüência.
Correntes de freqüência mais altas reduzem a resistência ao fluxo da
corrente, penetrando mais rapidamente sobre os tecidos, podendo o
paciente suportar maiores cargas de pulso. À medida que a intensidade
aumenta mais nervos motores são estimulados, aumentando a magnitude da
contração. Podem ser trabalhados vários grupos musculares, respeitando os
agonistas e antagonistas em contrações alternadas. Amplamente utilizado
no esporte e na estética.
Efeitos
Promovem hipertrofia musculaR, aumento da atividade celular
Apresentam maior efeito sobre as fibras do tipo II (rápidas), por estas
fibras serem mais superficiais.
Características
Corrente despolarizada, Possui envoltório quadrático com intervalo de 10
ms (interpulso), Modulada em 50Hz
Tecla MODE : escolha da forma de aplicação
· R (recíproco): atua alternando a saída da corrente entre os canais 1-
2- 3- 4- com os canais 5- 6- 7- 8. Tempo ON = OFF
·S (sincronizado): co-contração. Todos os canais atuando ao mesmo
tempo. Tempo ON é igual ou diferente do OFF.
· Q (seqüencial): atuação seqüencial. Do menor para o maior ( 1 para
8 ). Tempo ON = OFF
· C (continuo): corrente estável e constante em todos os canais. Não
há ajuste de tempo.
Eletrodos
Tipos: Silicone-carbono e Auto-adesivos
Posicionamento:
Técnica coplanar ou contraplanar
Indicações
Atrofia muscular; Estética (flacidez e celulite); Reabilitação
muscular.
Contra-indicações
Usuários de marcapasso cardíaco; Cardiopatas; Utilização sobre
vasos sanguíneos trombóticos ou embolíticos; Vasos vulneráveis à
hemorragia; Área abdominal de gestantes; Sobre seios carotídeos;
Alterações de sensibilidade sem estratégias seguras; Indivíduos com
dermatite e sobre pele danificada; Tecidos neoplásicos; Estado febril;
Infecções em geral; Dor não-diagnosticada (a menos que seja
recomendada por profissional).
Osteosíntese no local, arritimias e Insuf. Cardíaca Severa:CI
RELATIVA
TENS
Efeitos Fisiológicos
Alívio da dor
A “Teoria das Comportas” é um modelo anatomofisiológico que concilia
os fenômenos excitatórios e inibitórios, que se manifestam da mesma
maneira nos níveis espinhais e supra-espinhais. A corrente do TENS é
modulada para estimular as fibras nervosas que transmitem sinais ao
cérebro e são interpretadas pelo tálamo como dor
Os eletrodos são colocados na superfície da pele, e os impulsos
transmitidos de forma cutânea estimulam as fibras A beta, mielinizadas,
que conduzem informações ascendentes. Assim, se a transmissão de
estímulos através das fibras A for predominante, e inibem pelas células T,
o sinal de dor conduzido pelas fibras C (também responsáveis pela
condução da sensibilidade dolorosa), e não ascende dos tratos
espinotalâmicos laterais para o tálamo.
Por outro lado, se os impulsos das fibras C superarem os estímulos
veiculados pelas fibras A, a dor irá prevalecer. Desse modo, a corrente,
enquanto aplicada, promove uma hiper-excitação das A, com a
finalidade de bloquear a transmissão das fibras C, o que explica o alívio
da dor.
Já o pós-efeito está relacionado com a liberação de opióides endógenos,
que são os fármacos mais importantes no tratamento da dor. São
conhecidos como hormônios neuropeptídeos que originarão agentes ativos
após segmentação enzimática. Pertencem a 3 famílias de opióides
neuropeptídeos:
As dinorfinas (liberadas na medula espinhal com freqüência de 100 a
1000 Hz),
As encefalinas e as endorfinas (as 2 liberadas no SNC com freqüências
de 5 a 10 Hz), sendo estas últimas importantes no mecanismo de alívio da
dor.
Indicações
Cinetoses, Náuseas (Baixa Frequencia no CS6), Dores pós-operatórias,
Dores cervicais e cervicobraquialgias, Dores lombares e Ciatalgia, Dores
de cabeça, face, dente e de ATM, Dores articulares, artrites, bursites,
luxações e entorses, Dores musculares, contusões, miosites, tendinites,
miofasciais, Dores de câncer, Dores viscerais abdominais, Dores nas costas
e torácicas, Dores no coto de amputação e em membros fantasmas,
Neuropatias e Neurites
Contra-indicações
Dor não diagnosticada - pode motivar uma atividade física mais vigorosa
antes que uma lesão esteja recuperada ou mascarar uma doença grave;
Marcapasso (ao menos que recomendado pelo cardiologista), Gestação -
evite a aplicação durante os três primeiros meses, principalmente em
regiões lombar e abdominal, Epilepsia, Sobre os olhos, Problemas
Cardíacos - podem apresentar reações adversas. AVC (não aplicar na face
ou no pescoço), Problemas Cognitivos
NÃO APLICAR!
Sobre o seio carotídeo: pode exacerbar reflexos vago-vagais
Pele danificada
Sobre a pele disestésica
Internamente (boca)
Covencional e Breve Intenso: Agudos
Burst e ACP: Cronico
Atualmente 6 modalidades: (Convenc agud e cron ) e modulado
FES (Baixa Frequência)
Mundialmente conhecida pela sigla FES (Functional Electrical
Stimulation), a estimulação elétrica funcional é uma forma de tratamento
que utiliza a corrente elétrica de baixa freqüência para provocar a contração
de músculos paralisados ou enfraquecidos decorrentes de lesão do
neurônio motor superior, como derrames, traumas raqui-medulares ou
crânios encefálicos, paralisia cerebral, dentre outros. Essa corrente elétrica
é específica de tal forma que possibilita a contração muscular funcional.
Indicações:
Fortalecimento Muscular
Manter ou Ganhar ADM
Facilitar o Controle Motor Voluntário
Redução Temporária da Espasticidade
Facilitar o Retorno Venoso e Linfático
Para Uso como Órtese
Contra-indicações
Marcapasso
Doença Vascular Periférica, especialmente quando há a possibilidade de
deslocamento de trombos, Hipertensão e hipotensão, já que a corrente pode
afetar as respostas autonômicas, Áreas com excesso de tecido adiposo, já
que pessoas obesas podem necessitar de níveis elevados de estímulo, o que
pode levar a alterações autonômicas, Tecido neoplásico, Áreas de infecção
ativa nos tecidos, Pele desvitalizada, por exemplo após radioterapia,
Pacientes incapazes de compreender a natureza da intervenção ou de dar
feedback sobre o tratamento
NÃO APLICAR!
Seio carotídeo
Região torácica: pode haver interferência na função cardíaca
Nervo frênico
Tronco, durante a gestação
Fatores que interferem com a estimulação:
Obesidade, Presença de neuropatias periféricas, Distúrbios sensoriais
importantes, A aceitação do paciente

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Eletroterapia Resumo

  • 1. CORRENTES TERAPEUTICAS Classificação quanto às frequências  Baixa Freqüência: 1 a 1.000 Hz mas utilizada na prática clínica a faixa de 1 a 200 Hz. Corrente Galvânica, Farádica, Diadinâmicas, TENS (Estimulação Nervosa Elétrica Transcutânea) e FES (Estimulação Elétrica Funcional) .  Média Freqüência: 1.000 a 10.000 Hz, sendo utilizado na eletroterapia de 2.000 a 4.000 Hz. Interferencial e Corrente Russa.  Alta Freqüência: 10.000 Hz a 100.000 Hz. Ondas Curtas, Microondas, Ultra-som (Ultra-som Terapêutico). Ultra Curtas e Ondas Decimétricas TIPOS DE CORRENTES - TENS: baixa frequência com duração de pulso (T) variável de 50 µs a 500 µs (microssegundo) e frequência de repetição do pulso ( R ) variável de 0,5 Hz a 250 Hz. Pode ser programada nos modos normal, burst (trens de pulso) e Variação de Frequencia e Intensidade (V.I.F). - FES: baixa frequência com duração de pulso (T) variável de 50 µs a 500 µs, frequência de repetição do pulso (R) variável de 0,5 Hz a 250 Hz modulados em rampas (rise, on, off e decay). Pode ser programada nos modos sincronizado, sincronizado V.F.I, recíproco, recíproco V.I.F, sequencial e sequencial V.I.F. AVE, AVC - Russa: portadora (carrier) com média frequência de 2.500 Hz (Hertz) modulada por baixa frequência variável de 1 Hz a 100 Hz. Pode ser programada nos modos contínuo, sincronizado, recíproco e sequencial. - Interferencial: portadora (carrier) com média frequência de 2.000 Hz, 4.000 Hz ou 8.000 Hz modulada em amplitude por baixa frequência variável de 1 Hz a 100 Hz. Pode ser programada nos modos tetrapolar normal e automático, e nos modos bipolares contínuo, sincronizado, recíproco e sequencial. ANALGESIA - Corrente AUSSIE (Australiana): uma nova geração de corrente elétrica para estimulação, com portadora (carrier) de média frequência de 1.000 Hz ou 4.000 Hz modulada em bursts de baixa frequência variável de 1 Hz a 120 Hz e duração de pulso de 2 ms (milissegundo) ou 4 ms. Pode ser programada nos modos contínuo, sincronizado, recíproco e sequencial.
  • 2. - Microcorrente: portadora (carrier) com média frequência de 15.000 Hz modulada por baixa frequência variável de 1 Hz a 500 Hz. Pode ser programada no modo contínuo. Tto de ulceras cutâneas crônicas, olheiras e marcas do envelhecimento Corrente Heteródina SMS: Despolarizada, assimétrica: Analgesia, Relaxamento Muscular, Paralisias Faradizáveis. CORRENTES POLARIZADAS: Baixa Frequência: Corrente GALVÂNICA: Polarizada (contínua), direta. Edemas e Iontoforese Corrente FARÁDICA: Polarizada e Triangular. Ind: Edemas, Aderencias e Fibroses, Hipertrofia, DIADINÂMICAS: Polarizadas, baixa Frequencia; MF: Espasmos DF: Circulatória CP e LP: Analgesia e Neuralgias RS: Atrofias Ultra Excitante (UE): Analgesia e Circulatória. (pulso quadrado)
  • 3. CORRENTE AUSSIE / AUSTRALIANA (senoidal / media frequência) É uma nova geração de corrente elétrica para estimulação com vantagens sobre os tradicionais métodos de estimulação (Russa, Interferencial, TENS e FES). Esta técnica é não invasiva, não causa dependência e não tem efeitos colaterais indesejáveis. Produz-se um estímulo, cuja forma de onda é muito mais confortável do que qualquer das formas tradicionais de estimulação. Sendo assim, é mais provável de que esse estímulo seja muito mais agradável à maioria dos pacientes. OPÇÕES E MODOS DE ESTIMULAÇÃO: Corrente Aussie Estimulação Sensorial (máximo conforto) Para a estimulação sensorial (máximo conforto), usa-se corrente de freqüência de 4.000 Hz (4KHz) e modulação em Bursts com duração de 4 ms. A estimulação sensorial (máximo conforto) produz um torque menor do que a estimulação motora (máximo torque) e pode ser usada, por exemplo, em casos de dores e desconfortos gerados por diversos tipos de lesões teciduais. Esta forma de estimulação é a melhor para o controle da dor via teoria das comportas originalmente apresentada por Melzack e Wall (1965) bem como em função da liberação de opióides endógenos. Neste caso, a necessidade não é a produção de torque muscular e sim a ativação das fibras nervosas ABeta (fibras nervosas de grande diâmetro) com mínima ativação das fibras de pequeno diâmetro A Delta e C (dor). Corrente Aussie Estimulação Motora (máximo torque) Para a estimulação motora (máximo torque) é uma corrente senoidal de freqüência de 1.000 Hz (1KHz) e modulação em Bursts com duração de 2 ms. A freqüência de 40-50 Hz é recomendada para contrações mais vigorosas. Freqüências superiores a 50 Hz produzem mais torque, porém algum grau de fadiga pode ocorrer. A fadiga ocasionada por freqüências mais altas não é devido às fibras do músculo cansadas, mas sim o resultado da atividade
  • 4. elétrica que deixou de ser capaz de ativar o aparato contrátil das fibras musculares. Quando a fadiga é um problema, frequências mais baixas (20- 40 Hz) devem ser utilizadas. Um menor torque será produzido, porém obteremos um menor índice de fadiga. Para algumas condições, por exemplo, prevenção da subluxação de ombro pósacidente vascular cerebral, freqüências mais baixas ainda são mais recomendadas. O tratamento tem que simular as freqüências normalmente usadas fisiologicamente para ativar as fibras de contração lenta ou fibras musculares resistentes à fadiga em níveis relativamente baixos de atividade sustentada por períodos de tempo maiores, a fim de prevenir e limitar atrofia e estiramento da cápsula articular. Freqüências entre 10 Hz e 20 Hz são recomendadas. A Corrente Aussie é um tipo de corrente senoidal com frequência portadora de 1.000Hz ou 4.000Hz com duração de burst de 4ms ou 2ms, modulada em trens de pulso (bursts) de frequência variável de 1 a 120 Hz. A estimulação pode ser feita nos seguintes modos:  Modo Contínuo onde a sensação de estimulação é contínua e constante.  Modo Sincronizado (com rampas ON, OFF, Rise e Decay) onde os quatro canais funcionam ao mesmo tempo, sincronizados. A sensação de estimulação segue os tempos escolhidos nas rampas.  Modo Recíproco (com rampas ON, OFF, Rise e Decay) onde os canais 1 e 3 funcionam alternadamente com os canais 2 e 4. A sensação de estimulação segue os tempos escolhidos nas rampas. INDICAÇÕES Fortalecimento muscular; Drenagem de edemas; Relaxamento muscular, Controle e redução dos quadros inflamatórios; Controle de dor aguda e crônica; Recuperação da função muscular; Pré e pós operatórios;
  • 5. DÚVIDAS FREQUENTES Quais as principais diferenças existentes entre a corrente Aussie e Russa? As duas correntes são alternadas de média frequência, porém, a corrente Aussie possui duas frequências portadoras 1KHz e duração de pulso igual a 2ms e 4KHz com duração de pulso de 4ms.. A Russa apresenta portadora de 2,5 KHz e 10ms de duração de pulso. 2-CORRENTE RUSSA (retangular ou senoidal / Média Frequencia) É uma corrente excito motora de média freqüência (2500Hz), porém, os trens de pulso são modulados em baixa freqüência (50Hz), suficientes para estimular um motoneurônio. A corrente russa possibilita um estímulo sensorial mais agradável e conseqüentemente um estímulo motor mais vigoroso, por se tratar de uma corrente de média freqüência. Correntes de freqüência mais altas reduzem a resistência ao fluxo da corrente, penetrando mais rapidamente sobre os tecidos, podendo o paciente suportar maiores cargas de pulso. À medida que a intensidade aumenta mais nervos motores são estimulados, aumentando a magnitude da contração. Podem ser trabalhados vários grupos musculares, respeitando os agonistas e antagonistas em contrações alternadas. Amplamente utilizado no esporte e na estética. Efeitos Promovem hipertrofia musculaR, aumento da atividade celular Apresentam maior efeito sobre as fibras do tipo II (rápidas), por estas fibras serem mais superficiais. Características Corrente despolarizada, Possui envoltório quadrático com intervalo de 10 ms (interpulso), Modulada em 50Hz Tecla MODE : escolha da forma de aplicação
  • 6. · R (recíproco): atua alternando a saída da corrente entre os canais 1- 2- 3- 4- com os canais 5- 6- 7- 8. Tempo ON = OFF ·S (sincronizado): co-contração. Todos os canais atuando ao mesmo tempo. Tempo ON é igual ou diferente do OFF. · Q (seqüencial): atuação seqüencial. Do menor para o maior ( 1 para 8 ). Tempo ON = OFF · C (continuo): corrente estável e constante em todos os canais. Não há ajuste de tempo. Eletrodos Tipos: Silicone-carbono e Auto-adesivos Posicionamento: Técnica coplanar ou contraplanar Indicações Atrofia muscular; Estética (flacidez e celulite); Reabilitação muscular. Contra-indicações Usuários de marcapasso cardíaco; Cardiopatas; Utilização sobre vasos sanguíneos trombóticos ou embolíticos; Vasos vulneráveis à hemorragia; Área abdominal de gestantes; Sobre seios carotídeos; Alterações de sensibilidade sem estratégias seguras; Indivíduos com dermatite e sobre pele danificada; Tecidos neoplásicos; Estado febril; Infecções em geral; Dor não-diagnosticada (a menos que seja recomendada por profissional). Osteosíntese no local, arritimias e Insuf. Cardíaca Severa:CI RELATIVA
  • 7. TENS Efeitos Fisiológicos Alívio da dor A “Teoria das Comportas” é um modelo anatomofisiológico que concilia os fenômenos excitatórios e inibitórios, que se manifestam da mesma maneira nos níveis espinhais e supra-espinhais. A corrente do TENS é modulada para estimular as fibras nervosas que transmitem sinais ao cérebro e são interpretadas pelo tálamo como dor Os eletrodos são colocados na superfície da pele, e os impulsos transmitidos de forma cutânea estimulam as fibras A beta, mielinizadas, que conduzem informações ascendentes. Assim, se a transmissão de estímulos através das fibras A for predominante, e inibem pelas células T, o sinal de dor conduzido pelas fibras C (também responsáveis pela condução da sensibilidade dolorosa), e não ascende dos tratos espinotalâmicos laterais para o tálamo. Por outro lado, se os impulsos das fibras C superarem os estímulos veiculados pelas fibras A, a dor irá prevalecer. Desse modo, a corrente, enquanto aplicada, promove uma hiper-excitação das A, com a finalidade de bloquear a transmissão das fibras C, o que explica o alívio da dor. Já o pós-efeito está relacionado com a liberação de opióides endógenos, que são os fármacos mais importantes no tratamento da dor. São conhecidos como hormônios neuropeptídeos que originarão agentes ativos após segmentação enzimática. Pertencem a 3 famílias de opióides neuropeptídeos: As dinorfinas (liberadas na medula espinhal com freqüência de 100 a 1000 Hz), As encefalinas e as endorfinas (as 2 liberadas no SNC com freqüências de 5 a 10 Hz), sendo estas últimas importantes no mecanismo de alívio da dor. Indicações Cinetoses, Náuseas (Baixa Frequencia no CS6), Dores pós-operatórias, Dores cervicais e cervicobraquialgias, Dores lombares e Ciatalgia, Dores de cabeça, face, dente e de ATM, Dores articulares, artrites, bursites, luxações e entorses, Dores musculares, contusões, miosites, tendinites, miofasciais, Dores de câncer, Dores viscerais abdominais, Dores nas costas
  • 8. e torácicas, Dores no coto de amputação e em membros fantasmas, Neuropatias e Neurites Contra-indicações Dor não diagnosticada - pode motivar uma atividade física mais vigorosa antes que uma lesão esteja recuperada ou mascarar uma doença grave; Marcapasso (ao menos que recomendado pelo cardiologista), Gestação - evite a aplicação durante os três primeiros meses, principalmente em regiões lombar e abdominal, Epilepsia, Sobre os olhos, Problemas Cardíacos - podem apresentar reações adversas. AVC (não aplicar na face ou no pescoço), Problemas Cognitivos NÃO APLICAR! Sobre o seio carotídeo: pode exacerbar reflexos vago-vagais Pele danificada Sobre a pele disestésica Internamente (boca) Covencional e Breve Intenso: Agudos Burst e ACP: Cronico Atualmente 6 modalidades: (Convenc agud e cron ) e modulado
  • 9. FES (Baixa Frequência) Mundialmente conhecida pela sigla FES (Functional Electrical Stimulation), a estimulação elétrica funcional é uma forma de tratamento que utiliza a corrente elétrica de baixa freqüência para provocar a contração de músculos paralisados ou enfraquecidos decorrentes de lesão do neurônio motor superior, como derrames, traumas raqui-medulares ou crânios encefálicos, paralisia cerebral, dentre outros. Essa corrente elétrica é específica de tal forma que possibilita a contração muscular funcional. Indicações: Fortalecimento Muscular Manter ou Ganhar ADM Facilitar o Controle Motor Voluntário Redução Temporária da Espasticidade Facilitar o Retorno Venoso e Linfático Para Uso como Órtese Contra-indicações Marcapasso Doença Vascular Periférica, especialmente quando há a possibilidade de deslocamento de trombos, Hipertensão e hipotensão, já que a corrente pode afetar as respostas autonômicas, Áreas com excesso de tecido adiposo, já que pessoas obesas podem necessitar de níveis elevados de estímulo, o que pode levar a alterações autonômicas, Tecido neoplásico, Áreas de infecção ativa nos tecidos, Pele desvitalizada, por exemplo após radioterapia, Pacientes incapazes de compreender a natureza da intervenção ou de dar feedback sobre o tratamento NÃO APLICAR! Seio carotídeo Região torácica: pode haver interferência na função cardíaca Nervo frênico Tronco, durante a gestação Fatores que interferem com a estimulação: Obesidade, Presença de neuropatias periféricas, Distúrbios sensoriais importantes, A aceitação do paciente