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Vibração e Ruido


  Universidade Metodista de Angola
Faculdade de Engenharia Mecâtronica
  Prof. MSc. Davyd da Cruz Chivala

                                      1
Programa
   4-Sistemas com dois graus de Liberdade
      4.1-Introdução
      4.2- Equação do movimento
      4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais
      4.4- Transformação de coordenadas.
       Desacoplamento
      4.5-Resposta a uma solicitação inicial
      4.6-Sistemas Semi-definidos
      4.7-Resposta a solicitação harmonica
      4.8- Metodos de determinação das frequencias
       naturais
          4.8.1-Equação de Dunkerley
          Metodo de Rayleigh
                          Davyd da Cruz Chivala              2
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
                 4.1-Introdução

    Inumeros sistemas podem ser facilmente modelados
     com um grau de liberdade, ou seja existe nestes
     sistemas uma equação que relaciona todas as
     coordenadas que definem a dinamica do sistema.

    No caso de sistema com dois graus de liberdade, nestes
     sistemas não existe esta equação, e assim os elementos
     possuem dinamica distintas.

    Sistemas com dois graus de liberdade tem doid estados
     naturais de vibração e que são conehcidos por modos
     naturais de vibração.
                           Davyd da Cruz Chivala          3
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
          4.2-Equação do movimento

    Considere o sistema seguinte




                           Davyd da Cruz Chivala   4
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
             4.2-Equação do movimento

    Pelas equação de Newton temos:

m1 1 = f1 (t ) − c1 x1 − k1 x1 − k 2 ( x1 − x2 ) − c2 ( x1 − x2 )
   x                                                      
                                                                      (1)
m2 2 = f 2 (t ) − c3 x2 − k3 x2 − k 2 ( x2 − x1 ) − c2 ( x2 − x1 )
    x                                                       
    Que pode ser escrita da seguinte forma:

m1 1 + (c1 + c2 )x1 + (k1 + k 2 )x1 − c2 x2 − k 2 x2 = f1 (t )
   x                                      
                                                                 (2)
m2 2 + (c2 + c3 )x2 + (k 2 + k3 )x2 − c2 x1 − k 2 x1 = f 2 (t )
    x                                       
    As equações (1) e (2) não são independentes pois
     possuem termos de x1 e x2, e nestas condições o
     sistema diz-se acoplado.

                                  Davyd da Cruz Chivala                  5
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
            4.2-Equação do movimento

    A equação dois na pode ser escrita na forma matricial
     fazendo

     m1 0              c1 + c2        − c2 
      0 m  = [M ]  − c                        = [C ]
                                        c2 + c3 
            2              2

   k1 + k 2    − k2                                     (3)
     −k                 = [K ]
               k 2 + k3 
         2

    As matrizes apresentadas acima são as matrizes de
     massa, amortecimento e de rigidez.


                               Davyd da Cruz Chivala             6
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
             4.2-Equação do movimento

      x1 (t )              f1 (t )
              = {x(t )}             = { f (t )}    (3)
      x2 (t )              f 2 (t )

                  { ( )} { ( )}
     Os vectores x t ; f t     são os vectores de
     deslocamento e de força. Assim a equação (2) escreve-
     se:
    [ ]{ ( )} [ ]{ ( )} [ ]{ ( )} { ( )}
      M  t + C x t + K x t = f t
          x                                    (4)




                               Davyd da Cruz Chivala         7
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais

•   Na ausencia de amortecimento e de forças
    perturbadoras exteriores o sistema se reduz




                           Davyd da Cruz Chivala      8
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais

    E as equações reduzem-se
  m11 + (k1 + k 2 )x1 − k 2 x2 = 0
    x
  m2 2 − k 2 x1 + (k 2 + k3 )x2 = 0
                                                     (5)
     x
    Que representam duas equações diferencias
     homogenias e simultâneas.
    Se k1 + k 2 = k11 ; k 2 + k3 = k 22 e − k 2 = k12      = k 21   que
     são os elementos da matriz de rigidez e que

   m1 = m11 , m2 = m22   e   0 = m12 = m21 os
     elementos da matriz de massas e teremos:

                              Davyd da Cruz Chivala                    9
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais


      m11 1 + k11 x1 − k12 x2 = 0
          x
                                             (6)
      m22 2 − k 21 x1 + k 22 x2 = 0
           x
     Assumindo que as massas m1 e m2 podem possuir
      frequencias e angulo de fase inicial iguais teremos:

    x1 (t ) = X 1 cos(ωt + φ )
                                              (7)
    x2 (t ) = X 2 cos(ωt + φ )

     Ande X1 e X2 representam as amplitudes
                                 Davyd da Cruz Chivala       10
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais

            Subistituindo (7) em (6) temos:
[{− m ω + (k + k )}X − k X ]cos(ωt + φ ) = 0
         1
                 2
                     1       2   1       2       2

[− k X + {− m ω + (k + k )}X ]cos(ωt + φ ) = 0
  
     2       2           2
                             2
                                     2       3       2
                                                                         (8)



            Uma vez em que os termos de cossenos não podem ser
             iguais a zero, então teremos:
{− m ω + (k + k )}X − k X = 0
         1
                 2
                     1       2   1       2       2

− k X + {− m ω + (k + k )}X = 0
                            2                                           (9)
     2       2           2           2       3       2




                                                 Davyd da Cruz Chivala         11
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
       4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais

               Verifica-se que a eq.(9) é uma equação algebrica
                simultanea, e que a solução trivial desta é X1=X2=0,
                neste caso não existe vibração. A solução não trivial
                calcula-se fazendo o determinante dos coeficientes de
                X1 e X2 igual a zero.

            {                   }
           − m1ω 2 + (k1 + k 2 )               − k2    
                                                        =0
                                    {                           }
      det 
                  − k2             − m2ω + (k 2 + k3 ) 
                                         2




               Ou                                                     (10)

(m1m2 )ω 4 − {(k1 + k2 )m2 + (k2 + k3 )m1}ω 2 + {(k1 + k2 )(k2 + k3 ) − k22 } = 0
                                        Davyd da Cruz Chivala                 12
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais

      Resolvendo (10) obtemos:

      1  (k1 + k 2 )m2 + (k 2 + k3 )m1 
ω ,ω = 
 2
 1
      2
      2                                 
      2              m1m2              
                                                                        2 12
 1  (k1 + k 2 )m2 + (k 2 + k3 )m1      (k1 + k 2 )(k 2 + k3 ) − k  
                                       2                           2
                                  − 4                             
                                                                   2
 2 
   
                  m1m2                              m1m2             
                                                                        

      Pode verificar que teremos: X 1(1) e X 21) correspondentes a
                                              (


   ω
   1 e   X 1(2 ) e X 22 ) correspondentes a ω2
                      (

                                  Davyd da Cruz Chivala                13
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais

    Atendendo ao facto de que (8) é homegenea somente

                    {
      os racios r1 = X 21) X 1(1)
                       (
                                    }    e             {
                                                r2 = X 22 ) X 1(2 )
                                                       (
                                                                      }   são
     calculaveis.

      X 21) − m1ω12 + (k1 + k 2 )
        (
                                           k2
  r1 = (1) =                      =                      (12)
      X1            k2              − m2ω1 + (k 2 + k3 )
                                         2



        X 22 ) m1ω2 + (k1 + k 2 )
          (       2
                                           k2
    r2 = (2 ) =                   =
        X1           k2             − m2ω2 + (k 2 + k3 ) (13)
                                         2




                               Davyd da Cruz Chivala                            14
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais

    Verifica-se que os resultados de (12) e (13) são
     identicos.
    Os modos normais de vibração correspondentes a        ω12 e
     a ω2 e são expressos por:
         2


     (1)  X 1(1)   X 1(1) 
    X =  (1)  =  (1) 
            X 2  r1 X 1 
     (2 )  X 1(2 )   X 1(2 ) 
    X =  (2 )  =          (2 ) 
                                  
            X 2  1r2 X 1  (2 )
                       () e X
    Os vectores X                  que denotam os modos
     normais de vibração são conhecidos por Vectores
     modais
                             Davyd da Cruz Chivala             15
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais

     A solução da vibração livre é dada por

  (1)     x1(1) (t )  X 1(1) cos(ω1t + φ1 ) 
 x (t ) =  (1)  =  (1)
                                                primeiro modo (14)
           x2 (t ) r1 X 1 cos(ω1t + φ1 )

 (2 )    x1(2 ) (t )  X 1(2 ) cos(ω2t + φ2 )  segundo modo (15)
x (t ) =  (2 )  = 
   
                                                 
          x2 (t ) r2 X 1 cos(ω2t + φ2 )
                              (2 )


  Nas equações (14) e (15) as constantes X 1(1) , X 1(2 ) , φ1 e φ2

  São determinados por condiçãoes iniciais
                                Davyd da Cruz Chivala             16
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais

x1 (t = 0 ) = X 1(1) = const.qualquer            e       x1 (t = 0 ) = 0
                                                         

x2 (t = 0 ) = r1 X 1(1)   e   x2 (t = 0 ) = 0
                              




                                 Davyd da Cruz Chivala                     17
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
    4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais

          A solução por sobreposição dos dois movimentos é dado
           por:
                  (1)     (2 )
         x (t ) = x (t ) + x (t )
          Rescrevendo teremos:

x1 (t ) x1(1) (t ) + x1(2 ) (t ) = X 1(1) cos(ω1t + φ1 ) + X 1(2 ) cos(ω2t + φ2 ) (11)
       =
x2 (t ) = x21) (t ) + x22 ) (t ) = r1 X 1(1) cos(ω1t + φ1 ) + r2 X 1(2 ) cos(ω2t + φ2 )
           (           (


          Se tivermos as condições iniciais
           x1 (t = 0 ) = x1 (0 ) x1 (t = 0 ) = x1 (0 )
                                              
     
           x2 (t = 0 ) = x2 (0 ) x2 (t = 0 ) = x2 (0 ) (12)
                                              
                                           Davyd da Cruz Chivala                      18
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais

     Subistituimos (12) em (11) para calcular as constantes

    (1)   (2 )
 X 1 , X 1 , φ1 , eφ2 :


 x1 (0 ) = X 1(1) cos φ1 + X 1(2 ) cos φ2
 x1 (0 ) = −ω1 X 1(1) sin φ1 − ω2 X 1(2 ) sin φ2
 
                                                             (13)
 x2 (0 ) = r1 X 1(1) cos φ1 + r2 X 1(2 ) cos φ2
 x2 (0 ) = −ω1r1 X 1(1) sin φ1 − ω2 r2 X 1(2 ) sin φ2
 


                                      Davyd da Cruz Chivala          19
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais

        Resorvendo (13) obtemos:

  (1)
         [{   (1)
                      } {
X 1 = X 1 cos φ1 + X 1 sin φ1
                       2        (1)
                                             }]2 12
                                                        =
                                       {r2 x1 (0) − x2 (0)} 
                                                                        12
      1 
                                                                2
                                                    
=            {r2 x1 (0 ) − x2 (0 )} +
                                    2
                                                            
  (r2 − r1 )                                   ω1 2
                                                            
  (2 )
         [{   (2 )
                       } {
X 1 = X 1 cos φ2 + X 1 sin φ2
                           2     (2 )
                                                }]2 12
                                                           =
                                         {r1 x1 (0) − x2 (0)} 
                                                                         12
      1 
                                                                    2
                                                      
=            {− r1 x1 (0 ) + x2 (0 )} +
                                      2
                                                              
  (r2 − r1 )                                     ω2 2
                                                              

                                        Davyd da Cruz Chivala                 20
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
  4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais

            X 1(1) sin φ1       −1  − r2 x1 (0 ) + x2 (0 ) 
                                                      
φ1 = tan  (1)
        −1
                            = tan                            
            X 1 cos φ1             ω1 [r2 x1 (0 ) + x2 (0 )]
            X 1(2 ) sin φ2       −1    r1 x1 (0 ) + x2 (0 ) 
                                                       
φ2 = tan  (2 )
        −1
                             = tan                              
            X 1 cos φ2              ω2 [− r1 x1 (0 ) + x2 (0 )]




                                     Davyd da Cruz Chivala            21
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais

   Exemplo: Para a figura abaixo, calcule as frequencias
    naturais e os modos de vibração.




                           Davyd da Cruz Chivala            22
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
  4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais

           Equação do movimento
            m1 + 2kx1 − kx2 = 0
             x
            m2 − kx1 + 2kx2 = 0
             x
           Assumindo soluções harmonicas dada por:
      x1 (t ) = X 1 cos(ωt + φ )
      x2 (t ) = X 2 cos(ωt + φ )

           A equação das frequencias é dada por
(− mω   2
            + 2k   )       −k
                                               = 0 ou m 2ω 4 − 4kmω 2 + 3k 2 = 0
    
    −k                 (− mω   2
                                   + +2k   )   Davyd da Cruz Chivala         23
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
  4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais

        As frequencias serão dadas por:

               [                       ]
                                               12
       4mk − 16k m − 12k m
      
                    2   2     2      2 12    
                                                       k
 ω1 =                                               =
      
                 2m 2                       
                                                       m

               [                        ]
                                                 12
       4mk + 16k 2 m 2 − 12k 2 m
      
                                     2 12     
                                                       3k
 ω2 =                                               =
      
                  2m 2                       
                                                       m
       Os racios r1 e r2 serão:
       (1)
    X2     − mω12 + 2k       k
r1 = (1) =             =            =1
    X1         k         − mω1 + 2k
                             2


    X 22 ) − mω2 + 2k
      (        2
                            k
r2 = (2 ) =           =            = −1
    X1         k        − mω2 + 2k
                            2      Davyd da Cruz Chivala     24
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais

    os modos naturais são dados por:

                                       (1)       k        
                                       X 1 cos  m t + φ1 
                                                            
                              (1)                        
   Primeiro modo            x (t ) =                        
                                       X (1) cos k t + φ 
                                                           
                                         1       m      1
                                                              
                                                          
                                    (2 )       3k       
                                    X 1 cos             
                                                m t + φ2  
                       (2 )
                      x (t ) = 
                                                        
                                                              
                                   − X (2 ) cos 3k t + φ 
   Segundo modo
                                                           
                                       1        m       2
                                                              
                                                          
                            Davyd da Cruz Chivala                 25
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais

    graficamente teremos:




                             Davyd da Cruz Chivala    26
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais

       A equação que representa a dinamica do sisrema é:
                      k                   3k       
x1 (t ) = X 1
            (1)      
                  cos                (2 )
                         t + φ1  + X 1 cos
                                
                                                      
                                            m t + φ2 
                      m                            
                      k                   3k        
x2 (t ) = X 1
            (1)      
                  cos          
                                      (2 )
                         t + φ1  − X 1 cos
                                            m  t + φ2 
                                                       
                      m                             




                                   Davyd da Cruz Chivala    27
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais
              4.3.1-Sistemas torcionais
    Considere o sistema torcional abaixo




                           Davyd da Cruz Chivala      28
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais
              4.3.1-Sistemas torcionais
    os treis eixos the constantes de rigidez kt1 ; kt 2 ekt 3 os
    discos tem momentos de inercia J1eJ 2 e sofrem os
    torques de M t1eM t 2

   A equação diferencial do movimento é dada por
J1θ = −kt1θ1 + kt 2 (θ 2 − θ1 ) + M t1
  
    1

J θ = −k θ − k (θ − θ ) + M
   
  2 2       t3 2    t2   2    1           t2




                                  Davyd da Cruz Chivala             29
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais
              4.3.1-Sistemas torcionais
    rearranjando a equação teremos:
    J1θ + (kt1 + kt1 )θ1 − kt 2θ 2 = M t1
      
        1

    J θ − k θ + (k + k )θ = M
       
     2 2     t2 1      t2    t3   2            t2




                                  Davyd da Cruz Chivala   30
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais
              4.3.1-Sistemas torcionais
     Exemplo2: calcule a frequencia natural e os modos de
     vibração do sistema torcional abaixo, sabendo que

   J1 = J 0   , J 2 = 2J 0 e kt1 = kt 2 = kt




                                Davyd da Cruz Chivala        31
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais
              4.3.1-Sistemas torcionais
        Exemplo2: calcule a frequencia natural e os modos de
        vibração do sistema torcional abaixo, sabendo que
          J 0θ + 2ktθ1 − ktθ 2 = 0
             
               1

          2 J 2θ2 − ktθ1 + ktθ 2 = 0
                


     2ω 4 J 0 − 5ω 2 J 0 kt + kt = 0
               2                 2




        ω1 =
              kt
             4J0
                  (
                 5 − 17         )       ω2 =
                                              kt
                                             4J0
                                                 5 + 17        (     )
    r =
        θ( )
           2
             1
             = 2−
                  (5 −        17 )
                                                    r2   =
                                                           θ( )2
                                                                   2
                                                                = 2−
                                                                     (5 +       17   )
         θ  (1 )
                                                             θ1(2 )
    1
           1              4          Davyd da Cruz Chivala                  4        32
4-Sistemas com dois grau de Liberdade
4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais
              4.3.1-Sistemas torcionais
    Exemplo3: calcule a frequencia natural e os modos de
    vibração do sistema abaixo:




                           Davyd da Cruz Chivala            33

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Vibração e Ruido em Sistemas com Dois Graus de Liberdade

  • 1. Vibração e Ruido Universidade Metodista de Angola Faculdade de Engenharia Mecâtronica Prof. MSc. Davyd da Cruz Chivala 1
  • 2. Programa  4-Sistemas com dois graus de Liberdade  4.1-Introdução  4.2- Equação do movimento  4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais  4.4- Transformação de coordenadas. Desacoplamento  4.5-Resposta a uma solicitação inicial  4.6-Sistemas Semi-definidos  4.7-Resposta a solicitação harmonica  4.8- Metodos de determinação das frequencias naturais  4.8.1-Equação de Dunkerley  Metodo de Rayleigh Davyd da Cruz Chivala 2
  • 3. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.1-Introdução  Inumeros sistemas podem ser facilmente modelados com um grau de liberdade, ou seja existe nestes sistemas uma equação que relaciona todas as coordenadas que definem a dinamica do sistema.  No caso de sistema com dois graus de liberdade, nestes sistemas não existe esta equação, e assim os elementos possuem dinamica distintas.  Sistemas com dois graus de liberdade tem doid estados naturais de vibração e que são conehcidos por modos naturais de vibração. Davyd da Cruz Chivala 3
  • 4. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.2-Equação do movimento  Considere o sistema seguinte Davyd da Cruz Chivala 4
  • 5. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.2-Equação do movimento  Pelas equação de Newton temos: m1 1 = f1 (t ) − c1 x1 − k1 x1 − k 2 ( x1 − x2 ) − c2 ( x1 − x2 ) x     (1) m2 2 = f 2 (t ) − c3 x2 − k3 x2 − k 2 ( x2 − x1 ) − c2 ( x2 − x1 ) x     Que pode ser escrita da seguinte forma: m1 1 + (c1 + c2 )x1 + (k1 + k 2 )x1 − c2 x2 − k 2 x2 = f1 (t ) x    (2) m2 2 + (c2 + c3 )x2 + (k 2 + k3 )x2 − c2 x1 − k 2 x1 = f 2 (t ) x    As equações (1) e (2) não são independentes pois possuem termos de x1 e x2, e nestas condições o sistema diz-se acoplado. Davyd da Cruz Chivala 5
  • 6. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.2-Equação do movimento  A equação dois na pode ser escrita na forma matricial fazendo m1 0  c1 + c2 − c2   0 m  = [M ]  − c  = [C ] c2 + c3    2  2  k1 + k 2 − k2  (3)  −k  = [K ] k 2 + k3   2  As matrizes apresentadas acima são as matrizes de massa, amortecimento e de rigidez. Davyd da Cruz Chivala 6
  • 7. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.2-Equação do movimento  x1 (t )  f1 (t )   = {x(t )}   = { f (t )} (3)  x2 (t )  f 2 (t )  { ( )} { ( )} Os vectores x t ; f t são os vectores de deslocamento e de força. Assim a equação (2) escreve- se:  [ ]{ ( )} [ ]{ ( )} [ ]{ ( )} { ( )} M  t + C x t + K x t = f t x  (4) Davyd da Cruz Chivala 7
  • 8. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais • Na ausencia de amortecimento e de forças perturbadoras exteriores o sistema se reduz Davyd da Cruz Chivala 8
  • 9. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais  E as equações reduzem-se m11 + (k1 + k 2 )x1 − k 2 x2 = 0 x m2 2 − k 2 x1 + (k 2 + k3 )x2 = 0  (5) x  Que representam duas equações diferencias homogenias e simultâneas.  Se k1 + k 2 = k11 ; k 2 + k3 = k 22 e − k 2 = k12 = k 21 que são os elementos da matriz de rigidez e que  m1 = m11 , m2 = m22 e 0 = m12 = m21 os elementos da matriz de massas e teremos: Davyd da Cruz Chivala 9
  • 10. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais m11 1 + k11 x1 − k12 x2 = 0 x  (6) m22 2 − k 21 x1 + k 22 x2 = 0 x  Assumindo que as massas m1 e m2 podem possuir frequencias e angulo de fase inicial iguais teremos: x1 (t ) = X 1 cos(ωt + φ )  (7) x2 (t ) = X 2 cos(ωt + φ )  Ande X1 e X2 representam as amplitudes Davyd da Cruz Chivala 10
  • 11. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais  Subistituindo (7) em (6) temos: [{− m ω + (k + k )}X − k X ]cos(ωt + φ ) = 0 1 2 1 2 1 2 2 [− k X + {− m ω + (k + k )}X ]cos(ωt + φ ) = 0  2 2 2 2 2 3 2 (8)  Uma vez em que os termos de cossenos não podem ser iguais a zero, então teremos: {− m ω + (k + k )}X − k X = 0 1 2 1 2 1 2 2 − k X + {− m ω + (k + k )}X = 0  2 (9) 2 2 2 2 3 2 Davyd da Cruz Chivala 11
  • 12. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais  Verifica-se que a eq.(9) é uma equação algebrica simultanea, e que a solução trivial desta é X1=X2=0, neste caso não existe vibração. A solução não trivial calcula-se fazendo o determinante dos coeficientes de X1 e X2 igual a zero. { }  − m1ω 2 + (k1 + k 2 ) − k2  =0 { } det   − k2 − m2ω + (k 2 + k3 )  2  Ou (10) (m1m2 )ω 4 − {(k1 + k2 )m2 + (k2 + k3 )m1}ω 2 + {(k1 + k2 )(k2 + k3 ) − k22 } = 0 Davyd da Cruz Chivala 12
  • 13. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais  Resolvendo (10) obtemos: 1  (k1 + k 2 )m2 + (k 2 + k3 )m1  ω ,ω =  2 1 2 2  2 m1m2  2 12 1  (k1 + k 2 )m2 + (k 2 + k3 )m1   (k1 + k 2 )(k 2 + k3 ) − k   2 2    − 4   2 2   m1m2   m1m2     Pode verificar que teremos: X 1(1) e X 21) correspondentes a ( ω  1 e X 1(2 ) e X 22 ) correspondentes a ω2 ( Davyd da Cruz Chivala 13
  • 14. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais  Atendendo ao facto de que (8) é homegenea somente  { os racios r1 = X 21) X 1(1) ( } e { r2 = X 22 ) X 1(2 ) ( } são calculaveis. X 21) − m1ω12 + (k1 + k 2 ) ( k2 r1 = (1) = = (12) X1 k2 − m2ω1 + (k 2 + k3 ) 2 X 22 ) m1ω2 + (k1 + k 2 ) ( 2 k2 r2 = (2 ) = = X1 k2 − m2ω2 + (k 2 + k3 ) (13) 2 Davyd da Cruz Chivala 14
  • 15. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais  Verifica-se que os resultados de (12) e (13) são identicos.  Os modos normais de vibração correspondentes a ω12 e a ω2 e são expressos por: 2  (1)  X 1(1)   X 1(1)  X =  (1)  =  (1)   X 2  r1 X 1   (2 )  X 1(2 )   X 1(2 )  X =  (2 )  =  (2 )    X 2  1r2 X 1  (2 ) () e X  Os vectores X que denotam os modos normais de vibração são conhecidos por Vectores modais Davyd da Cruz Chivala 15
  • 16. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais  A solução da vibração livre é dada por  (1)  x1(1) (t )  X 1(1) cos(ω1t + φ1 )  x (t ) =  (1)  =  (1)   primeiro modo (14)  x2 (t ) r1 X 1 cos(ω1t + φ1 )  (2 )  x1(2 ) (t )  X 1(2 ) cos(ω2t + φ2 )  segundo modo (15) x (t ) =  (2 )  =     x2 (t ) r2 X 1 cos(ω2t + φ2 ) (2 ) Nas equações (14) e (15) as constantes X 1(1) , X 1(2 ) , φ1 e φ2 São determinados por condiçãoes iniciais Davyd da Cruz Chivala 16
  • 17. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais x1 (t = 0 ) = X 1(1) = const.qualquer e x1 (t = 0 ) = 0  x2 (t = 0 ) = r1 X 1(1) e x2 (t = 0 ) = 0  Davyd da Cruz Chivala 17
  • 18. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais  A solução por sobreposição dos dois movimentos é dado por:   (1)  (2 ) x (t ) = x (t ) + x (t )  Rescrevendo teremos: x1 (t ) x1(1) (t ) + x1(2 ) (t ) = X 1(1) cos(ω1t + φ1 ) + X 1(2 ) cos(ω2t + φ2 ) (11) = x2 (t ) = x21) (t ) + x22 ) (t ) = r1 X 1(1) cos(ω1t + φ1 ) + r2 X 1(2 ) cos(ω2t + φ2 ) ( (  Se tivermos as condições iniciais x1 (t = 0 ) = x1 (0 ) x1 (t = 0 ) = x1 (0 )    x2 (t = 0 ) = x2 (0 ) x2 (t = 0 ) = x2 (0 ) (12)   Davyd da Cruz Chivala 18
  • 19. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais  Subistituimos (12) em (11) para calcular as constantes (1) (2 )  X 1 , X 1 , φ1 , eφ2 : x1 (0 ) = X 1(1) cos φ1 + X 1(2 ) cos φ2 x1 (0 ) = −ω1 X 1(1) sin φ1 − ω2 X 1(2 ) sin φ2   (13) x2 (0 ) = r1 X 1(1) cos φ1 + r2 X 1(2 ) cos φ2 x2 (0 ) = −ω1r1 X 1(1) sin φ1 − ω2 r2 X 1(2 ) sin φ2  Davyd da Cruz Chivala 19
  • 20. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais  Resorvendo (13) obtemos: (1) [{ (1) } { X 1 = X 1 cos φ1 + X 1 sin φ1 2 (1) }]2 12 = {r2 x1 (0) − x2 (0)}  12 1  2   = {r2 x1 (0 ) − x2 (0 )} + 2  (r2 − r1 )  ω1 2  (2 ) [{ (2 ) } { X 1 = X 1 cos φ2 + X 1 sin φ2 2 (2 ) }]2 12 = {r1 x1 (0) − x2 (0)}  12 1  2   = {− r1 x1 (0 ) + x2 (0 )} + 2  (r2 − r1 )  ω2 2  Davyd da Cruz Chivala 20
  • 21. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais  X 1(1) sin φ1  −1  − r2 x1 (0 ) + x2 (0 )    φ1 = tan  (1) −1  = tan    X 1 cos φ1  ω1 [r2 x1 (0 ) + x2 (0 )]  X 1(2 ) sin φ2  −1  r1 x1 (0 ) + x2 (0 )    φ2 = tan  (2 ) −1  = tan    X 1 cos φ2  ω2 [− r1 x1 (0 ) + x2 (0 )] Davyd da Cruz Chivala 21
  • 22. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais  Exemplo: Para a figura abaixo, calcule as frequencias naturais e os modos de vibração. Davyd da Cruz Chivala 22
  • 23. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais  Equação do movimento m1 + 2kx1 − kx2 = 0 x m2 − kx1 + 2kx2 = 0 x  Assumindo soluções harmonicas dada por: x1 (t ) = X 1 cos(ωt + φ ) x2 (t ) = X 2 cos(ωt + φ )  A equação das frequencias é dada por (− mω 2 + 2k ) −k = 0 ou m 2ω 4 − 4kmω 2 + 3k 2 = 0  −k (− mω 2 + +2k ) Davyd da Cruz Chivala 23
  • 24. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais  As frequencias serão dadas por: [ ] 12  4mk − 16k m − 12k m  2 2 2 2 12   k ω1 =   =   2m 2   m [ ] 12  4mk + 16k 2 m 2 − 12k 2 m  2 12   3k ω2 =   =   2m 2   m  Os racios r1 e r2 serão: (1) X2 − mω12 + 2k k r1 = (1) = = =1 X1 k − mω1 + 2k 2 X 22 ) − mω2 + 2k ( 2 k r2 = (2 ) = = = −1 X1 k − mω2 + 2k 2 Davyd da Cruz Chivala 24
  • 25. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais  os modos naturais são dados por:  (1)  k   X 1 cos  m t + φ1    (1)     Primeiro modo x (t ) =    X (1) cos k t + φ     1  m 1      (2 )  3k   X 1 cos   m t + φ2    (2 ) x (t ) =      − X (2 ) cos 3k t + φ   Segundo modo    1  m 2     Davyd da Cruz Chivala 25
  • 26. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais  graficamente teremos: Davyd da Cruz Chivala 26
  • 27. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais  A equação que representa a dinamica do sisrema é:  k   3k  x1 (t ) = X 1 (1)  cos (2 ) t + φ1  + X 1 cos    m t + φ2   m     k   3k  x2 (t ) = X 1 (1)  cos  (2 ) t + φ1  − X 1 cos  m t + φ2    m    Davyd da Cruz Chivala 27
  • 28. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais 4.3.1-Sistemas torcionais  Considere o sistema torcional abaixo Davyd da Cruz Chivala 28
  • 29. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais 4.3.1-Sistemas torcionais  os treis eixos the constantes de rigidez kt1 ; kt 2 ekt 3 os discos tem momentos de inercia J1eJ 2 e sofrem os torques de M t1eM t 2  A equação diferencial do movimento é dada por J1θ = −kt1θ1 + kt 2 (θ 2 − θ1 ) + M t1  1 J θ = −k θ − k (θ − θ ) + M  2 2 t3 2 t2 2 1 t2 Davyd da Cruz Chivala 29
  • 30. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais 4.3.1-Sistemas torcionais  rearranjando a equação teremos: J1θ + (kt1 + kt1 )θ1 − kt 2θ 2 = M t1  1 J θ − k θ + (k + k )θ = M  2 2 t2 1 t2 t3 2 t2 Davyd da Cruz Chivala 30
  • 31. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais 4.3.1-Sistemas torcionais  Exemplo2: calcule a frequencia natural e os modos de vibração do sistema torcional abaixo, sabendo que  J1 = J 0 , J 2 = 2J 0 e kt1 = kt 2 = kt Davyd da Cruz Chivala 31
  • 32. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais 4.3.1-Sistemas torcionais  Exemplo2: calcule a frequencia natural e os modos de vibração do sistema torcional abaixo, sabendo que J 0θ + 2ktθ1 − ktθ 2 = 0  1 2 J 2θ2 − ktθ1 + ktθ 2 = 0  2ω 4 J 0 − 5ω 2 J 0 kt + kt = 0 2 2 ω1 = kt 4J0 ( 5 − 17 ) ω2 = kt 4J0 5 + 17 ( ) r = θ( ) 2 1 = 2− (5 − 17 ) r2 = θ( )2 2 = 2− (5 + 17 ) θ (1 ) θ1(2 ) 1 1 4 Davyd da Cruz Chivala 4 32
  • 33. 4-Sistemas com dois grau de Liberdade 4.3- Vibração Livre não amortecidas. Modos naturais 4.3.1-Sistemas torcionais  Exemplo3: calcule a frequencia natural e os modos de vibração do sistema abaixo: Davyd da Cruz Chivala 33